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QUE MATAI 'TAMBÉM CURA - Nosso Tempo Digital

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Às pedradas que os árabes palestinos<br />

lançam contra as tropas de<br />

ocupação israelense há quase um<br />

ano, somou-se, há poucos dias, um<br />

lance de caracter(sticas teatrais, mas<br />

com fundo nitidamente desfavorável<br />

aos judeus. Reunido em Argel,<br />

capital da Argélia, de 12 a 15 deste<br />

mês, o Conselho Nacional Palestino<br />

(CNP) - espécie de parlamento que<br />

simboliza o poder de um governo -<br />

proclamou a "Independência do<br />

Estado da Palestina" e se declarou<br />

a si próprio, com total apoio do<br />

Mundo Árabe, o "Parlamento<br />

Palestino no Exílio- e "Orgão<br />

máximo do Povo Palestino".<br />

;<br />

Arábes vão às ruas<br />

em Foz do Iguaçu<br />

'fJkLj'<br />

A ousadia do Conselho Nacional<br />

Palestino já contabiliza o reconhecimento<br />

de nada menos que 35<br />

pai'ses do mundo, solidários com as<br />

pretensões dos palestinos. O governo<br />

brasileiro, que defende essa<br />

posição e, inclusive, reconhece oficialmente<br />

a OLP como legitima<br />

representante dos interesses dos palestinos,<br />

ainda não se manifestou a<br />

respeito da proclamação do CNP,<br />

mas, até por uma questão de<br />

coerencia, deve fazê-lo. E o que esperam<br />

os árabes, inclusive os migrantes<br />

cie residem em Foz do<br />

Iguaçu, que já se dirigiram, através<br />

de suas entidades, ao governo da<br />

República pedindo que apoie e reconheca<br />

a decisão do CNP, e promoveram,<br />

na tarde de quinta-feira<br />

desta semana, uma manifestação de<br />

rua para festejar a proclamação da<br />

Independência da Palestina e a<br />

formação de uni governo palestino,<br />

ainda que no exílio e com sabor<br />

algo romântico.<br />

Em Foz do lcivacu existem<br />

cerca de 25 famílias de imigrantes<br />

palestinos, mais umas mil famílias<br />

de libaneses e sírios - todos solidá<br />

rios na questão. A manifestaçao<br />

pública de quinta-feira reuniu cerca<br />

de 700 pessoas, que percorreram as<br />

ruas da cidade com faixas e cartazes,<br />

discursos e músicas marciais de<br />

exaltação às definições do CNP reunido<br />

em Argel. "A passeata foi<br />

uma manifestação de alegria pela<br />

conquista", dizia Ali Osman, um<br />

dos lideres do movimento em Foz<br />

do Iguaçu. "Agora, a luta prossegue<br />

junto aos governos dos paises<br />

do mundo e à ONU para que as<br />

proclamações de Argel sejam reconhecidas<br />

oficialmente", acrescentava<br />

Wafa Abdel, uma palestina<br />

que migrou para Foz do Iguaçu<br />

aos 6 anos de idade. "Nós, palestinos<br />

e. árabes de todos os Estados,<br />

queremos fazer valer as resoluções<br />

da ONU que reconheceram tanto a<br />

Israel como à Palestina o direito de<br />

se consituírem em Estado soberano<br />

e independente", dizia Waf a. "Não<br />

se trata de uma reivindicação nova,<br />

mas que se arrasta há 40 anos, desde<br />

que foi formado o Estado de<br />

Israel. O que queremos é a devolu<br />

ção dos territórios árabes ocupado<br />

s pelos judeus na Guerra dos<br />

Seis Dias e, acima de tudo, queremos<br />

a paz na região, pois estamos<br />

cansados de guerra".<br />

O objetivo final da OLP, do<br />

CNP e dos palestinos é de que o<br />

"Governo no Exílio" deixe o exilio<br />

para se instalar, definitivamente, em<br />

Jerusalém, capital do pais, e os judeus<br />

fiquem no seu lugar - o Estado<br />

de Israel, que, segundo convenções<br />

internacionais, não inclui a<br />

Palestina.<br />

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—<br />

1I<br />

A INDEPENDENCIA NACIONAL<br />

PALESTINA<br />

--<br />

-1<br />

4<br />

1.•..<br />

-. -4 —<br />

Foi proclamado o Estado Palestino Independente, durante a reunião do Conselho<br />

Nacional Palestino. ou Parlamento Palestino no Exilio, órgão decisório nuxi-mo<br />

do povo palestino.<br />

É um passo histórico do heróico levante popular palestino nos territórios<br />

ocupados, ou Inti.fada. O governo israelense não pode mais dominar e subjugar<br />

todo um povo que. mil e uma vezes, nas ruas, nos campos e até nas cadeias, tem<br />

demonstrado que não aceita a ocupação e está disposto a lutar<br />

Israel prende, bate, tortura, mas não domina mais o povo palestina.<br />

Nestes quarenta anos de ocupação, sem pátria, sem direitos, o povo palestino<br />

não parou jamais de lutar e nunca abriu mão de seus direitos nacionais, também<br />

nunca parou de reivindicar sua pátria. Não serà,portanto, pela força que o povo<br />

palestino será silenciado.<br />

Todas as resoluções e decisões até hoje tomadas a respeito da questão palestina<br />

ficaram no papel, porque jamais cont.ram com a participação da TxinciDal<br />

viirna e do principal interessados: O povo palestino e a O.LP., Iegima e única<br />

representante do povo palestino e que tem que ser necessariamente incluida em<br />

toda discussão ou acordo sobre a questão.<br />

Esta mais do que na hora de o povo palestino tomar nas suas mãos o próprio<br />

destino e proclamar a independência nacional de sua terra, ocupada pela força<br />

das armas israelenses.<br />

O caminho empreendido pelo povo palestino não tem retorno. Ele exige<br />

respeito a seus direitos, e o mundo inteiro reconhece, hoje, a legitimidade desses<br />

direitos. Trata-se apenas de permitir que esse povo que trabalha e luta pela sua<br />

liberdade, há quase meio século, viva como todos os outros povos, na terra que<br />

lhe pertence, com direitos e dignidade, em paz com os demais povos do mundo.<br />

PAZ, JUSTIÇA E LIBERDADE PARA TODOS OS POVOS<br />

VIVA O "ESTADO ÁRABE PALESTINO"<br />

Panfleto d,tr,bui'do pelos árabes em Foz do I(;uacu na manifestac5o públ ica de quarta-feira<br />

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