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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA<br />
REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES<br />
Gabinete do Presi<strong>de</strong>nte<br />
Porque não dispensam<strong>os</strong> <strong>os</strong> laç<strong>os</strong>, nem saldám<strong>os</strong> <strong>os</strong> rit<strong>os</strong> – hoje<br />
vam<strong>os</strong> comer sopas do Espírito Santo, e vamo-n<strong>os</strong> alimentar <strong>de</strong><br />
símbol<strong>os</strong>. Hoje é dia <strong>de</strong> festa. Hoje é o n<strong>os</strong>so Dia. Livremente<br />
escolhido pel<strong>os</strong> representantes eleit<strong>os</strong> do Povo d<strong>os</strong> Açores.<br />
Sabiamente escolhido, <strong>por</strong>que o Espírito Santo casa<br />
milagr<strong>os</strong>amente a n<strong>os</strong>sa imorredoira <strong>por</strong>tugalida<strong>de</strong> atlântica com a<br />
n<strong>os</strong>sa singularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estarm<strong>os</strong> aqui, <strong>de</strong> serm<strong>os</strong> aqui. Nas ilhas<br />
atlânticas d<strong>os</strong> Açores, mas também em qualquer parte do mundo,<br />
<strong>por</strong> on<strong>de</strong> n<strong>os</strong> espalhám<strong>os</strong> e sobrevivem<strong>os</strong>, vivendo a função do<br />
sucesso, dum modo <strong>de</strong> ser e duma i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>.<br />
Hoje é dia <strong>de</strong> cuidarm<strong>os</strong> do Espírito e da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>. De celebrar o<br />
n<strong>os</strong>so rito. De parar para pensar. De ouvir a filarmónica e repartir o<br />
pão e o vinho. Cá estam<strong>os</strong>. Som<strong>os</strong> um povo que vive o seu Dia.<br />
Que lembra <strong>os</strong> seus. Os que conn<strong>os</strong>co aqui estão. Mas também <strong>os</strong><br />
que tiveram necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> partir e reencontram-se hoje<br />
conn<strong>os</strong>co, ao men<strong>os</strong> em espírito, ao men<strong>os</strong> na memória, numa<br />
pungente sauda<strong>de</strong>.<br />
Persistente e teim<strong>os</strong>amente construím<strong>os</strong> aqui o Portugal das Ilhas.<br />
Universal mas singular. Arr<strong>os</strong>tando com dificulda<strong>de</strong>s, lavrando a<br />
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pen<strong>os</strong>a sobrevivência, repartindo o escasso pão. Apren<strong>de</strong>m<strong>os</strong><br />
assim a solidarieda<strong>de</strong>, o segredo <strong>de</strong> n<strong>os</strong> unirm<strong>os</strong>, as ilhas como<br />
espelho. Muitas vezes tivem<strong>os</strong> <strong>de</strong> abandonar o cais, carregando a<br />
ilha, e espalhando a açorianida<strong>de</strong>. Adaptámo-n<strong>os</strong> a novas<br />
realida<strong>de</strong>s, sempre que foi preciso, tivem<strong>os</strong> sucesso noutras<br />
paragens. Mas mantivem<strong>os</strong> <strong>os</strong> valores, o modo <strong>de</strong> ser atlântico e<br />
bravio, o doce gozo da partilha. Cá e lá – n<strong>os</strong> muit<strong>os</strong> lás <strong>por</strong> que<br />
n<strong>os</strong> espalhám<strong>os</strong> – vencem<strong>os</strong> e fortalecemo-n<strong>os</strong>. Som<strong>os</strong> muit<strong>os</strong> e<br />
estam<strong>os</strong> unid<strong>os</strong>, no mesmo mar, na mesma <strong>de</strong>terminação, nas<br />
mesmas crenças. Conquistám<strong>os</strong> a mesma forma esperanç<strong>os</strong>a <strong>de</strong><br />
vencer horizontes.<br />
Auto-organizámo-n<strong>os</strong> aqui: vim<strong>os</strong> reconhecida a n<strong>os</strong>sa i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />
e as n<strong>os</strong>sas históricas aspirações. Tomam<strong>os</strong> iniciativa <strong>de</strong> pro<strong>por</strong> a<br />
n<strong>os</strong>sa Carta Autonómica. Propom<strong>os</strong> as regras <strong>de</strong> eleição d<strong>os</strong><br />
n<strong>os</strong>s<strong>os</strong> representantes. Relacionamo-n<strong>os</strong> no Mundo,<br />
especialmente com as Comunida<strong>de</strong>s on<strong>de</strong> tant<strong>os</strong> açorian<strong>os</strong><br />
estabeleceram residência. E apren<strong>de</strong>m<strong>os</strong> que <strong>de</strong>scentralização e<br />
Autonomia são coisas que custam a apren<strong>de</strong>r. E que são<br />
facilmente esquecidas. Sob <strong>os</strong> mais variad<strong>os</strong> pretext<strong>os</strong> e as mais<br />
frias justificações.<br />
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Minhas Senhoras<br />
E meus Senhores,<br />
Açorian<strong>os</strong>,<br />
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Gabinete do Presi<strong>de</strong>nte<br />
A n<strong>os</strong>sa Autonomia rima com Democracia e com Europa.<br />
Efetivamente, só a Democracia reconheceu como just<strong>os</strong> e bons <strong>os</strong><br />
n<strong>os</strong>s<strong>os</strong> históric<strong>os</strong> ansei<strong>os</strong> autonomistas. E foi a Democracia, num<br />
Portugal re<strong>de</strong>senhado novamente europeu, que compatibilizou “a<br />
Europa conn<strong>os</strong>co”. Num <strong>de</strong>safio permanente <strong>de</strong> adaptação e<br />
evolução do velho conceito <strong>de</strong> Estado unitário, quer a Autonomia,<br />
quer a integração europeia são indisfarcáveis <strong>de</strong>safi<strong>os</strong> à n<strong>os</strong>sa<br />
organização política, à n<strong>os</strong>sa vivência coletiva e ao n<strong>os</strong>so<br />
<strong>de</strong>senvolvimento. É aí, <strong>de</strong>finitivamente, que as n<strong>os</strong>sas instituições<br />
<strong>de</strong>mocráticas se têm que arrumar, numa dialética <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong>,<br />
<strong>de</strong>scentralização, coor<strong>de</strong>nação e <strong>de</strong>senvolvimento. Mas é aí que<br />
está o n<strong>os</strong>so Destino e a n<strong>os</strong>sa vocação.<br />
A Europa continua a viver, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> n<strong>os</strong> ter garantido <strong>por</strong> mais <strong>de</strong><br />
cinquenta an<strong>os</strong>, temp<strong>os</strong> <strong>de</strong> paz e pr<strong>os</strong>perida<strong>de</strong>, temp<strong>os</strong> <strong>de</strong> impasse<br />
e <strong>de</strong> incerteza. Na encruzilhada, a Europa monetária resiste a<br />
avançar para um patamar superior <strong>de</strong> integração, mais Social e<br />
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mais Político. À chamada crise das dívidas soberanas, a Europa<br />
tem respondido com políticas restritivas que, em nome d<strong>os</strong><br />
equilíbri<strong>os</strong> orçamentais, tem gerado uma espiral <strong>de</strong> recessão e<br />
p<strong>os</strong>to em causa o velho Estado Social.<br />
Há que contribuir, como europeus <strong>de</strong> pleno direito, para uma<br />
inversão <strong>de</strong>ste rumo, que salvaguar<strong>de</strong> conquistas civilizacionais e<br />
coloque a tónica no emprego e no crescimento.<br />
Por outro lado, a crise europeia e nacional não po<strong>de</strong> servir <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>sculpa para atacar a Autonomia e <strong>os</strong> seus direit<strong>os</strong> arduamente<br />
conquistad<strong>os</strong>, que justamente vim<strong>os</strong> reconhecid<strong>os</strong>. A União<br />
Europeia é a Europa das Regiões, na sua pluralida<strong>de</strong> e no seu<br />
pluralismo. As n<strong>os</strong>sas especificida<strong>de</strong>s, bem como as<br />
discriminações p<strong>os</strong>itivas têm <strong>de</strong> ser mantidas, até <strong>por</strong>que a n<strong>os</strong>sa<br />
pequenez e pouco custo relativo n<strong>os</strong> centr<strong>os</strong> nacionais a isso<br />
<strong>de</strong>vem obrigar. Não po<strong>de</strong>m<strong>os</strong> servir <strong>de</strong> “exemplo” para um aplicar<br />
cego <strong>de</strong> medidas generalistas, que não cuidam da especificida<strong>de</strong><br />
do que é diferente.<br />
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A manutenção da Lei das Finanças das Regiões Autónomas, com<br />
<strong>os</strong> seus critéri<strong>os</strong> objetiv<strong>os</strong> e garantístic<strong>os</strong> <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong><br />
verbas para a n<strong>os</strong>sa Autonomia, bem como as respetivas<br />
discriminações p<strong>os</strong>itivas ao nível fiscal, não po<strong>de</strong> ser p<strong>os</strong>tergada,<br />
como vetor essencial <strong>de</strong> garantia da Autonomia, como marco<br />
fundamental da n<strong>os</strong>sa arquitetura constitucional.<br />
A crise não po<strong>de</strong> suspen<strong>de</strong>r a Constituição. O “Memorando” não<br />
po<strong>de</strong> revogar a Autonomia. Isto também se aplica, obviamente, no<br />
que concerne ao Mapa Autárquico vigente na n<strong>os</strong>sa Região<br />
Autónoma. As Autarquias Locais são parte essencial do Portugal<br />
Democrático e Descentralizado. Qualquer alteração <strong>de</strong>ssa<br />
realida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>signadamente ao nível das freguesias, tem <strong>de</strong> ser<br />
bem pon<strong>de</strong>rada e contar com larga participação, das instituições e<br />
das populações abrangidas. A<strong>de</strong>mais, também nesta matéria, não<br />
po<strong>de</strong>m ser esquecidas as competências que, quer a Constituição,<br />
quer o Estatuto, atribuem a<strong>os</strong> órgã<strong>os</strong> <strong>de</strong> Governo próprio da<br />
Região.<br />
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Mas não é só nesta matéria que as eventuais consequências ou<br />
futuras soluções para a crise que vivem<strong>os</strong> não po<strong>de</strong>m servir <strong>de</strong><br />
pretexto para beliscar a Autonomia.<br />
A Autonomia pressupõe e exige a assunção <strong>por</strong> parte do Estado <strong>de</strong><br />
um conjunto <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>s e competências em todo o<br />
território nacional. Seja ao nível da Segurança e Defesa, seja ao<br />
nível da Justiça e da Universida<strong>de</strong>, seja ainda ao nível do serviço<br />
público <strong>de</strong> rádio e televisão. O assumir <strong>de</strong>ssas responsabilida<strong>de</strong>s é<br />
uma missão constitucional e patriótica, <strong>de</strong> que aliás – não po<strong>de</strong> o<br />
Estado legitimamente excluir-se. São funções <strong>de</strong> soberania, que<br />
nenhuma crise po<strong>de</strong> isentar ou dispensar.<br />
Também aqui, com a <strong>de</strong>riva argumentativa dum pretenso “Estado-<br />
mínimo”, tem-se assistido a uma anunciada tentativa <strong>de</strong> liquidação<br />
prática do serviço público <strong>de</strong> rádio e televisão n<strong>os</strong> Açores e uma<br />
asfixia orçamental da Universida<strong>de</strong> d<strong>os</strong> Açores, cujas múltiplas<br />
consequências se anteveem já. É urgente, noutras matérias,<br />
chamar o Estado a cumprir integralmente as suas funções <strong>de</strong><br />
soberania, com a legitimida<strong>de</strong> <strong>de</strong>mocrática que têm <strong>os</strong> órgã<strong>os</strong> <strong>de</strong><br />
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Governo próprio, numa pedagogia <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> que tem<br />
que ser firme e exigente.<br />
Minhas Senhoras<br />
e meus Senhores,<br />
Açorian<strong>os</strong>,<br />
A Democracia não é apenas uma vestimenta formal, para n<strong>os</strong><br />
aperaltarm<strong>os</strong> n<strong>os</strong> areópag<strong>os</strong> internacionais. E se é certo que <strong>os</strong><br />
formalism<strong>os</strong>, pel<strong>os</strong> aspet<strong>os</strong> garantístic<strong>os</strong> que trazem ínsit<strong>os</strong> em si,<br />
são indispensáveis, a verda<strong>de</strong> é que há todo um substrato <strong>de</strong><br />
direit<strong>os</strong> e <strong>de</strong>veres, <strong>de</strong> conquistas civilizacionais que são o<br />
indispensável património e adquirido <strong>de</strong> qualquer Democracia.<br />
Os temp<strong>os</strong> difíceis que vivem<strong>os</strong> requerem novas soluções, quiçá<br />
novas arquiteturas em quadr<strong>os</strong> mais alargad<strong>os</strong> e globalizad<strong>os</strong>. Mas<br />
não po<strong>de</strong>rão implicar, com certeza, a perda ou o esvaziamento<br />
substancial daquilo que pen<strong>os</strong>amente sucessivas gerações<br />
conquistaram como modo <strong>de</strong> vida que querem legar a<strong>os</strong> seus<br />
filh<strong>os</strong>.<br />
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O direito ao trabalho e todas as suas <strong>de</strong>rivações foram marc<strong>os</strong><br />
in<strong>de</strong>léveis duma maior igualda<strong>de</strong> material e duma real Democracia<br />
substantiva.<br />
As prestações sociais, <strong>de</strong>signadamente ao nível da saú<strong>de</strong> e da<br />
educação configuram igualmente um patamar civilizacional <strong>de</strong><br />
igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> direit<strong>os</strong> que materializa, a<strong>os</strong> n<strong>os</strong>s<strong>os</strong> olh<strong>os</strong>, dando-lhe<br />
corpo e substância, o princípio da Dignida<strong>de</strong> da Pessoa Humana,<br />
inscrito no Art.º 1º da n<strong>os</strong>sa Constituição.<br />
Tudo isto são alguns d<strong>os</strong> <strong>de</strong>safi<strong>os</strong> que estes nov<strong>os</strong> temp<strong>os</strong> n<strong>os</strong><br />
colocam. Há pois que persistir, <strong>de</strong> espírito aberto, para encontrar<br />
as melhores soluções que n<strong>os</strong> garantam a vida com dignida<strong>de</strong>,<br />
num sentido ten<strong>de</strong>ncialmente universal. Há pois que garantir o<br />
sucesso e o futuro da n<strong>os</strong>sa Autonomia Democrática,<br />
<strong>de</strong>scentralizada, criativa, garante do milagre isabelino <strong>de</strong> pão e<br />
r<strong>os</strong>as para tod<strong>os</strong>. <strong>Para</strong> isso há que persistir n<strong>os</strong> n<strong>os</strong>s<strong>os</strong> princípi<strong>os</strong>,<br />
direit<strong>os</strong> e razão, fazendo sempre a pedagogia <strong>de</strong>mocrática da<br />
Autonomia, das suas virtu<strong>de</strong>s e da sua Justiça intrínsecas. Há que<br />
persistir nas práticas <strong>de</strong> cooperação e coor<strong>de</strong>nação, com o Estado<br />
e a União Europeia, no sentido <strong>de</strong> garantirm<strong>os</strong> <strong>os</strong> merecid<strong>os</strong><br />
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patamares <strong>de</strong> bem-estar e <strong>de</strong>senvolvimento. Há que pr<strong>os</strong>seguir o<br />
que tem<strong>os</strong> feito até aqui: lutar com <strong>de</strong>terminação e paciência<br />
açorianas pel<strong>os</strong> n<strong>os</strong>s<strong>os</strong> direit<strong>os</strong> e pela n<strong>os</strong>sa dignida<strong>de</strong>.<br />
Minhas Senhoras<br />
e meus Senhores,<br />
Açorian<strong>os</strong>,<br />
Hoje é o n<strong>os</strong>so Dia. Prezad<strong>os</strong>, vam<strong>os</strong> festeja-lo. N<strong>os</strong> Açores, na<br />
Europa, nas Américas, on<strong>de</strong> estiver um açoriano, com a ambição<br />
<strong>de</strong> vencer e a dignida<strong>de</strong> <strong>de</strong> permanecer fiel a si próprio.<br />
Orgulh<strong>os</strong><strong>os</strong> da caminhada, do que som<strong>os</strong> e do que conseguim<strong>os</strong>.<br />
Firmes na afirmação da n<strong>os</strong>sa i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>, esperanç<strong>os</strong><strong>os</strong> sempre<br />
num futuro melhor, <strong>de</strong> mais bem-estar e mais <strong>de</strong>senvolvimento,<br />
tentando ser dign<strong>os</strong> d<strong>os</strong> n<strong>os</strong>s<strong>os</strong> “maiores”.<br />
Querendo sempre seguir o exemplo d<strong>os</strong> n<strong>os</strong>s<strong>os</strong> “melhores”.<br />
Pessoas individuais e coletivas, ainda entre nós ou que,<br />
infelizmente, pela Lei da Vida, já só marcam presença na n<strong>os</strong>sa<br />
memória e n<strong>os</strong> n<strong>os</strong>s<strong>os</strong> corações.<br />
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São estes que hoje justamente homenageam<strong>os</strong>. Exempl<strong>os</strong> <strong>de</strong><br />
valor, mérito, humilda<strong>de</strong>, gener<strong>os</strong>ida<strong>de</strong>, persistência, competência<br />
e espírito cívico. Que <strong>honra</strong>m e orgulham a Comunida<strong>de</strong> a que<br />
pertencem. Que n<strong>os</strong> fazem maiores e melhores. Que se<br />
distinguiram, distinguindo-n<strong>os</strong>.<br />
E que <strong>por</strong> isso mesmo, <strong>os</strong> Representantes livremente eleit<strong>os</strong> do<br />
Povo Açoriano, assumindo as suas responsabilida<strong>de</strong>s, também<br />
livre e unanimemente propuseram e votaram, agra<strong>de</strong>cendo assim a<br />
sua obra e louvando o seu exemplo. Na certeza firme que o seu<br />
valor, a sua humilda<strong>de</strong> e o seu exemplo se hão-<strong>de</strong> perpetuar e<br />
frutificar.<br />
Disse.<br />
Vila da Povoação, 28 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2012<br />
O Presi<strong>de</strong>nte<br />
da Assembleia Legislativa da Região Autónoma d<strong>os</strong> Açores<br />
Francisco Manuel Coelho Lopes Cabral<br />
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