Baixar - Brasiliana USP
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FUTURO DAS MOÇAS<br />
IToltias soltas<br />
(A Liu "TRISTE")<br />
La nuit est lá comme Toublí.}.<br />
Vamos ! a noite extingue-se de<br />
leve como um sonho de amor na alfombrafópalescente<br />
do luar. Silencio...<br />
a madrugada não tarda a surgir fresca<br />
e macia como as pétalas de um lyrio,<br />
humedecidas, pelo rocio das nuvens<br />
alvacentas, graças que, tremulas, esvoaçam<br />
doidamente pelo azul Infinita...<br />
Va^áos ! Ferve na taça de ouro o<br />
licor azul do Esquecimento... ouve,<br />
tú, ó tenebrosa sphynge, a alma dos<br />
violinos que chora perdidamente, sob<br />
o espasmo rythmico dos arcos, e cala<br />
te, e. deixa-me sonhar ainda uma vez<br />
o sonho áureo da minha Esperança<br />
morta, abatida sobre os flacidos coxins<br />
de velludo...<br />
Quero desvendar o segredo dos<br />
corações, descrentes, n'este accorde<br />
de Beétnpven que fluctúa como um<br />
espectro "do Passado!<br />
...Olha a tristeza infinita d'aquella<br />
rosa branca, muito branca qua expira<br />
á borda do vaso negro, suavemente,—<br />
um beijo de amor na lapide de um<br />
túmulo.., não crês que na sua láctea<br />
brancufa palpite o luar afagando-a de<br />
manso, como o meu pensamento cançado<br />
te de acariciar a alma... ?,<br />
... Ouço o doloroso adeus das horas<br />
que sucçedem-se lentas e esquecidas<br />
no vasiÓ d'esta noite sem fim; a noite<br />
do esquecimento, do sonho e da saudade<br />
pungente do que existe; noite,<br />
cuja transparência lembra os véos brancos<br />
de noivas mortas que se foram á<br />
perigrinação do Além, ao lacrimejar<br />
de um sorriso...<br />
Os violinos vão adormecer... silencio<br />
!<br />
O vento deixou de agitar a folhagem<br />
verde, e a lua, na sua alcova<br />
azul, desmaiou de todo... As rosas<br />
cahiram dos vasos negros, e as pétalas<br />
dissiminadas ainda rodamoinliam<br />
loucamente pela alcatifa da saia...<br />
são movediços reflexos de uin luar era<br />
deliquio.<br />
Ouve ainda uma vez esse accor<br />
de lamentoso de Beethoven e lembrate<br />
do passado; deixa-me levar aos lábios<br />
resequidos a ultima taça .de 01vidio,<br />
para resuscitar no Sonho a tua<br />
Sombria sphyngetica, e sonhar com-v<br />
tigo na consagração suprema da minha<br />
derradeira lagrima.,, adeus ! !-<br />
ALICE DE ALMEIDA.<br />
Rua General Severiano<br />
Das senhoritas desta rua a mais bonita é<br />
Devanaguy L. da Silva; a mais graciosa, Laurita<br />
Pereira; a mais querida, .lulinha Pereira; a mais<br />
caseira, Tharcilla M. Ribeiro; a mais alegre, Ara<br />
Pederneiras; a mais moça, Zoraide Pederneiras;<br />
a mais simples, Ignez Domingues; e amais indiscreta<br />
é sua leitora<br />
Excavações<br />
ClIAVEI.I.MIO VEKMELIIO.<br />
• •»<br />
NA liOÇA<br />
S;'ro quatro da madrugada.<br />
Canta o gallo no poleiro;<br />
Desperta lesto o tropeiro<br />
E vae soltar a boiada.<br />
Tudo em pé; a pelizada<br />
Pinto a mania no terreiro;<br />
l T m brinca no galliuheiro<br />
De pintos como uma ninhada.<br />
A' mesa cale tomando,<br />
A falta de alguém notando,<br />
Diz a mãe : — falta um, quem é?<br />
Corre a lilhinha ligeira<br />
E diz da porta á seleira:<br />
— Papae, vem toma fèfi I<br />
LOl-Es Pl.MKMA.<br />
Sè prevenida em tempo.<br />
V. S. sente dòr nas costas '.'<br />
Está cansada e gasta 1 Sente-se<br />
tonta, nervosa e aba- (^\'•! V/jÉí$tida?São<br />
as secrecçòes dos «w-"'»**//íjwiifi'rins<br />
irregulares? E' de cor „ S^«,V '• íflr*<br />
forte? Contcem cedimento? iijr A«u//Tí\à<br />
Provavelmente seus rins<br />
eslàn defeituosos. Ilins fracos<br />
dào signal de afllicçào. \"<br />
Ouve o aviso. NA» demore. '"**•'-*^l<br />
use um experimentado remédio para os rins.<br />
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Cai\a lOfâ. Ilio.