Conceitos fundamentais e análise em políticas públicas de educação

Universidade Federal de Minas Gerais
Faculdade de Educação
Programa de pós graduação em educação: conhecimento e inclusão social
Linha de pesquisa: Políticas públicas em educação
DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM EDUCAÇÃO II - (DIP FAE936)
Ementa: estudo de conceitos básicos de sociologia política e sua apropriação no campo educacional. Analise das
formas de apropriação de conceitos teóricos que orientam a produção no campo de estudos de políticas públicas
em educação.
Profª Responsável: Marisa Ribeiro Teixeira Duarte
Co-regência: Profª Maria Rosimary Soares dos Santos e Profª Rosimar de Fátima Oliveira.
A disciplina constará de 12 seminários, abordando os seguintes temas:
Em 12/08 – Encontro inicial para apresentação da proposta de trabalho, procedimentos e critérios de avaliação
UNIDADE 1
1. As noções de Poder e Política: seus efeitos sobre as concepções de políticas educacionais – em 19/08
1.1. Bobbio, Noberto. Política e moral. In: Teoria geral da política: a filosofia política e a noção dos clássicos,
Rio de Janeiro: Campus. 2000, p. 159-177
1.2. Bobbio, Noberto. Política e direito. In: Teoria geral da política: a filosofia política e a noção dos clássicos,
Rio de Janeiro: Campus. 2000, p.216-252
1.3. Chauí, Marilena. Fundamentalismo religioso: a questão do poder teológico-político. In: Boron, Atílio
(org.) Filosofia política contemporânea. Buenos Aires: Clacso; São Paulo, USP, 2006. p.125 a 144
1.4. Perissinotto, Renato M. Poder: imposição ou consenso ilusório. In. Nobre, Renato Freire (org) Belo
Horizonte, Editora UFMG, p. 29 a 58, 2008.
1.5. Wolf, Francis. A invenção da política. In: Novaes, Adauto (org.) A crise do Estado-nação. Rio de Janeiro:
Civilização brasileira, 2003. p.25-54
2. Políticas públicas em educação: os conceitos de ação pública, sistema social e educacional – em 26/08
2.1. Azevedo, F. Os sistemas escolares. In: PEREIRA, L. & FORACCI, M. M. Educação e sociedade: leituras de
sociologia da educação. 13. ed., São Paulo: Nacional, 1987. p. 138-149.
2.2. Domingues, José Maurício. Ensaios de sociologia: teoria e pesquisa. Belo Horizonte: Editora UFMG,2004.
p.39-64 e 85-110.
2.3. GIDDENS, A. Estrutura, sistema social, reprodução social. In: ____, A constituição da sociedade. São
Paulo: Martins Fontes, 1998.p. 133-184
2.4. CHAUÍ, Marilena. A noção de estrutura e alguns de seus problemas. Biblioteca Tempo Universitário.Rio
de Janeiro: Editora Tempo Brasileiro. n° 06. s/d
2.5. SAVIANI, Demerval. Educação brasileira: estrutura e sistema. 4a. ed. São Paulo: Saraiva, 1981.
2.6. Bihr, Alain & Pfefferkorn, Roland. Le système des inégalités. Paris, Édition La découverte. 2008
2.7. Blau, Peter M Componentes burocráticos dos sistemas escolares. In: Pereira, L & Foracchi, MM. Educação
e sociedade: leituras de sociologia da educação. São Paulo: Cia Editora Nacional. 1967
3. Subjetividades coletivas e sistemas de legitimidade: educação e identidades em 02/09
3.1. Dubar, Claude. A socialização: construção das identidades sociais e profissionais. São Paulo: Martins
Fontes, 2005
3.2. Petitat, A. Produção da escola, produção da sociedade. Análise sócio-histórica de alguns momentos
decisivos da evolução escolar no ocidente. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. (Cap. 5)
3.3. Domingues, José Maurício. Desencaixes, abstrações e identidades. In. Avritzer, L.; Domingues, J.M.Teoria
social e modernidade no Brasil. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2000, p.38-60
3.4. Fonseca, Márcio Alves. O indivíduo moderno. In: Fonseca, MA. Michael Foucault e a
constituição do sujeito. São Paulo: EDUC. 2003
3.5. Kehl, Maria Rita. Discutindo as conclusões. In: Kehl, Maria Rita. Deslocamentos do feminino. 2ª
edição. Rio de Janeiro: Imago. 2008
3.6. Bauman, Zygmunt. Identidade: entrevista a Benedetto Vecchi. Rio de Janeiro: Zahar, 2005
4. Modos de regulação de sistemas educacionais, em 09/09
4.1. Ball, Stephen. Sociologia das políticas educacionais e pesquisa critico social: uma revisão
pessoal das políticas educacionais e da pesquisa em política educacional. Currículo sem
Fronteiras, v.6, n.2, pp.10-32, Jul/Dez 2006

Universidade Federal de Minas Gerais
Faculdade de Educação
Programa de pós graduação em educação: conhecimento e inclusão social
Linha de pesquisa: Políticas públicas em educação
4.2. Barroso, J., (2005). O Estado, a educação e a regulação das políticas públicas. Educ. Soc. [online]. 2005,
vol. 26, no. 92, pp. 725-751. Disponível em:

Universidade Federal de Minas Gerais
Faculdade de Educação
Programa de pós graduação em educação: conhecimento e inclusão social
Linha de pesquisa: Políticas públicas em educação
e) BEZERRA, M. O. Em nome das “bases”: política, favor e dependência pessoal. Rio de Janeiro: Relume-
Dumará, 1999.
f) BOURDIEU, P. A representação política: elementos para uma teoria do campo político. In: O poder
simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.
g) BOURDIEU, P. Le Champ Politique. In: Propos sur le champ politique. Lyon: Press Univeristaires de Lyon,
2000.
h) CINTRA, A.O.; AVELAR, L. O sistema político brasileiro: uma introdução. Rio de Janeiro: Konrad-Adenauer,
São Paulo: UNESP, 2004.
i) CODATO, A. A formação do campo político profissional no Brasil. Revista de Sociologia e Política. Curitiba:
UFPR, v.16, n. 30, p. 89-105, jun. 2008.
j) DOMINGUES, J.M. Patrimonialismo e neopatrimonialismo. In: AVRITZER, Leonardo et al. (org.) Corrupção:
ensaios e críticas. Belo Horizonte: UFMG, 2008, p. 187-192.
k) FAORO, R. Os donos do poder. Rio de Janeiro: Editora Globo, 2001.
l) HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympo, 1936.
m) NUNES, E. A gramática política do Brasil: clientelismo e insulamento burocrático. Rio de Janeiro: Zahar,
2003.
n) SANTOS, A. M. Nas fronteiras do campo político no Brasil: raposas e outsiders no Congresso Nacional.
Revista Brasileira de Ciências Sociais. São Paulo: ANPOCS, v. 33, p. 87-101, 1997.
o) SCHWARTZMAN, S. A atualidade de Raimundo Faoro. Dados – Revista de Ciências Sociais. Rio de Janeiro:
IUPERJ, vol. 46, n.2, p. 207-213, 2003.
p) SCHWARTZMAN, S. Bases do autoritarismo brasileiro. Rio de Janeiro: Publit, 2007.
q) SOUZA, C. Federalismo, desenho constitucional e instituições federativas no Brasil pós-1988. Revista de
Sociologia e Política. Curitiba, n. 24, p. 105-121, jun. 2005.
Em 04/11, encontro final para avaliação das atividades realizadas. Definição do prazo limite para entrega dos
trabalhos.
Processo de avaliação:
Apresentação de estudo relacionado com sua área específica de investigação contendo análise da apropriação
efetuada de um dos temas selecionados. Este estudo deverá conter no máximo 20 páginas, incluindo as referencias
bibliográficas.
A avaliação deverá observar os seguintes critérios:
a) Coesão/coerência/heterogeneidade da argumentação;
b) Distinção entre as analíticas e/ou debates sobre o tema;
c) Abrangência da descrição da literatura específica.
Será atribuído um total de 40 pontos ao trabalho, 40 de participação (freqüência e intervenção) nos seminários e
20 ptos pela pesquisa bibliográfica efetuada.