TORT RA CONTINUA '1ç1 - Nosso Tempo Digital
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NOSSO TEMPO - Página 12 Foz, de 25/02 a 04/03/81<br />
Moradores<br />
do Rincão querem<br />
Subdelegacia<br />
Motivados pelos seus problemas<br />
e incentivados pelo<br />
vereador Sérgio Spada (PMDB),<br />
Os moradores do Rincäo São<br />
Francisco, a exemplo de outros<br />
bairros, estão se organizando<br />
em Associacao Para discutirem<br />
seu Droblernas e encarnnnarern<br />
justas reivindicacOes as<br />
auloridades.<br />
Em recente reunião no Rincào<br />
Sao Francisco, a população<br />
daquele bairro problemá(ico de<br />
Foz do lguaçu decidiii atacar<br />
o proolema da talta de segurança,<br />
reconhecido como dos<br />
mais sérios entre todos os existentes.<br />
Como prirnera providéncia,<br />
decidirarn elaborar urn abaixoassinado<br />
reivindicando a instalacao<br />
no local de urn "Posto<br />
Avançado de Atendirnento Polk<br />
cial", a exigir a tomada de enérgicas<br />
e irnediatas providências<br />
no sentido de melhorar o atendimento<br />
no setor da segurança,<br />
que tao abandonado e abalado<br />
a<br />
se encontra" — de acordo corn<br />
0 prôprio documento enviado<br />
Secretaria da Seq uranca PUblica<br />
a do Estado, a Delegacia de Poicia<br />
de Foz do lguaçu, Pre-<br />
Jri?essando-se 'cada d<br />
mais temerosos e inseguros',<br />
residentes no Rincão São Francisco<br />
ainda não atingidos pela<br />
vioiencia,sentem a proxirnidade<br />
de sua vez de passarern pelo su<br />
plicio: "Estarnos conscientes c'<br />
que a próxima vitima poderã ser<br />
qualquer urn de nós, e é pci isso<br />
que sornos taxativos em nossas<br />
reivindicaçOes. Não podemos<br />
ser assaltados ou assassinados<br />
passivarnente, sO porque os responsáveis<br />
pbr nossa seguranca<br />
alegarn falta de recursos". E perguntam,<br />
como quem tern certeza<br />
da proxirnidade do rnomenlo<br />
da tragédia: "Quem sustentarã<br />
nossas familias se amanhã<br />
formos vitimas dos crirnnosos?"<br />
Mais adiante, no documento<br />
os moradores<br />
a<br />
revelam framente:<br />
"A noite não podemos<br />
nem sair rua Para cornprar remédios,<br />
não podemos mandar<br />
nossos filhos estudar, não podemos<br />
deixar janelas ou portas<br />
abertas mesma estando acordados:<br />
não podemos esquecer<br />
objetosfora de casa porque os<br />
rnarginais<br />
a<br />
que vérn de toda a cileitura<br />
Municipal e outras autoridade perambulam pelas ruas esdades.curas<br />
espera de oportunidades<br />
"Sornos uma comunidade Pa ra agir". E conciui patetica-<br />
corn mais<br />
a<br />
de 15 mu habitantes mente o abaixo-assinado<br />
que se encontra desprotegida e "Pedimos encarecidamente pro-<br />
exposta iivre ação dos marvidéncias as nossas soliciginais<br />
que geralmente andarn tacOes, pois nossa segurança e<br />
fortemente armados pelas nos- nossas vidas estão depositadas<br />
sas ruas" — queixam-se<br />
a<br />
no<br />
em vossas rnãos" - referindo-<br />
abaixo-assinado<br />
se as autoridades da seguranca<br />
A distància do bairro Ele-<br />
Düblica.<br />
legacia de Policia e a falta de co- 0 docurnento entregue as<br />
rnunicação corn a cidade au- autoridades foi acompanhado de<br />
mentam as dificuldades dos mo- mais de 700 assinaturas coradores<br />
verem-se livres da acao Ihidas entre a população corn<br />
crirninosa. "Sempre que o so- absoluta facilidade - sinai evicorro<br />
policial chega, os bandidos dente do grau de apreensáo e te-<br />
ja se evadiram do local do crimor que se apoderou de todos,e<br />
me" — constatam as atingidos que as providéncias solicitadas<br />
"0 bairro se encontra den- merecern, devem ser atendidas<br />
samente povoado ha mais de 3 urgent emente.<br />
anos e, por incrivel que pareça,<br />
ate<br />
e<br />
Mais que isso, a iniciativa<br />
hoje não temos urn Unico p0- dos rnoradores de mais este<br />
Ucial Para nos dar proteçào ( ... ), bairro cheio de probiemas, ao se<br />
e justarnente a auséncia de p0- unirem em associação Para exaliciais<br />
o fator que rnais conlribui minarern sua situação e bus-<br />
Para a aumento do indice de cr1carem soluçOes, é urn dado novo<br />
minalidade no nosso rneio" — de inestimAvel valor na luta do<br />
diz o documento.<br />
povo pelos seus direitos.<br />
Se<br />
114%<br />
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bL<br />
Membros do Conseiho Curador da FUN [Ft reunidos corn o Prc'teito para pleitearem<br />
a construção de urn anfiteatro.<br />
A idéia loi iançada pelo professor<br />
Narciso Valiatti, rnembro<br />
do Conselho Curador da FUNEFI<br />
- Fundação Educacional de<br />
Foz do Iguaçu —, ôrgao mantenedor<br />
da FACISA — Faculdade<br />
de Céncias Sociais Aplicadas<br />
Passada ao dr. André<br />
Luiz de Souza, a idéia foi transformada<br />
em ante-projeto, entregue<br />
ao Prefeito no Ultimo dia 17<br />
Para, possivelmente, ser afetivado.<br />
A idéia e o ante-projeto giram<br />
em torno da construção de<br />
urn anfiteatro em Foz do iguaçu<br />
corn final idade de abrigar encontros,<br />
reuniOes. seminârios e<br />
apresentacoes corn capacidade<br />
pu'u 'r-<br />
Para o exame da questão, 0<br />
preferto ClOvis Vianna recebeu<br />
em seu gabinete Os membros do<br />
Conselho Curador da FUNEFI,<br />
composto por Wilson de Souza<br />
Aguiar, representante da Itaipu<br />
Binacional, André Luiz de Souza,<br />
representante da UNICON; Sebastiana<br />
Aires de Aguirre Martinelli,<br />
da Secretaria Municipal<br />
de Educacão; lzolete M. Nieradka,<br />
inspetora da 440 IRE.;<br />
Hildegard Ortrud L. Ghisi, diretora<br />
da FACISA; Evandro S. Teixeira,<br />
vereador; Hello David Bardin,<br />
presidente cia FUNEFI, e<br />
Narciso Valiatti, vice-presidenle<br />
da FUNEFI.<br />
A FACISA, Clue conta corn<br />
mais de 400 alunos em seus dois<br />
cursos (Administraçao de<br />
Empresas e Ciéncias Contábeis),<br />
se ressente da falta de urn local<br />
que Ihe seja disponivel Para reunir<br />
todos Os seus alunos ou outras<br />
categorias da comunidade<br />
para seminários de estudo ou<br />
a rerecer pa- -'uras a ice<br />
nümero de pessoas simultaneamente.<br />
Ate aqu, quase sempre<br />
houve necessidade de alugar 0cars<br />
particulares Para tais promoçOes,<br />
0 que normalmente<br />
acarreta elevados custos, dificultando<br />
assim uma maior tiequência<br />
na realização de<br />
reuniOes de grande vulto.<br />
Acrescentando-se a isso a<br />
'-il'3 crónica de inca i s adequaa<br />
apesentacao de espetaas<br />
artisticos (Leatro, mus'ca,<br />
crnpreende-se a procecjé'u<br />
revndcaçãc<br />
Em princIpio, a obra deverá<br />
ser simples, barata, de baixo<br />
custo operacional e funcionat,<br />
mas perfeitamente adequada<br />
30a fins a cue se o'cooe<br />
0 Prefeito recebeu 0 anteprojeto<br />
corn entusiasmo e agradeceu<br />
o empenho da FUNEFI,<br />
destacando a importancia do<br />
empreendimento e colocando<br />
seus 'ec.n 'cos a cisposcào co<br />
projeto Para uma avaliacáo de<br />
custos, local da construçao e<br />
viabitidade econômrca.<br />
No mesmo encontro, o Prefeito<br />
lançou a sugestáo de construr<br />
o anfiteatro através de urn<br />
iU aer onde a cOrrLiilJCtiio<br />
Funefi quer ant iteatro<br />
parlicipe corn recursos rnateriais<br />
e hurnanos' - Disse que "onde a<br />
comunidade participa chega-se<br />
rnuito depressa ao objelivo comum".<br />
Em principlo, o local pleiteado<br />
pela FUNEFI seria na area<br />
par onde oassa o rio Mo' j oio. as<br />
margins da 30 pista da avenida<br />
Juscetino Kubitscheck, local de<br />
propriedade da Prefeitura sobre<br />
0 qual ha urn projeto antigo de<br />
construção de vasta area de<br />
lazer.<br />
0 projeto do anfiteatro vem<br />
somar-se a diversos sonhos antigos<br />
da cidade em busca de locals<br />
Para grandesencontros culturais.<br />
Urn desses<br />
a<br />
sonhos é a<br />
construção da casa da cultura,<br />
déia martelada exaustão, levada<br />
reiteradamente ao papel<br />
através de projetos arquitetOnicos<br />
e tudo o mais, sem que nunca<br />
tenha provocado decisOes<br />
práticas Várias vezes a casa cia<br />
cultura esteve nas prornessas da<br />
Prefeitura em combinação corn<br />
a agora organizante Associaçao<br />
Cultural dos Artistas Plásticos do<br />
lguaçu (ACAPI) — entidade que<br />
anualmente promove o Salão de<br />
Arles Plasticas e que em outros<br />
anos se notabilizou par mültiplas<br />
promocOe s artisticas de vários<br />
qëne ros<br />
A casa da cultura reclamaria<br />
muito mais recursos Clue a<br />
simples construção de urn an -<br />
fiteatro, mas aterdera a ama<br />
amplitude maior de atividades<br />
culturais e artisticas, sem<br />
dr:ivida. A idéia cia casa da cultura<br />
deveria ser retomada e incluida<br />
no orojeto do antteairo 0<br />
desejâvel patece ser a construcáo<br />
do projeto ora proposto, mas<br />
dentro de uma estrutura que permita<br />
futuramente a anexaçäo<br />
das demais dependéncias de<br />
uma casa da cultura sern a ocorréncia<br />
de mascaras arquitetOnicas.<br />
Outro aspecto a considerar<br />
pode ligar-se ao projeto do Cent<br />
ro de Convençoes, Clue poderia<br />
perfeitamente trazer soiuçOes<br />
Para o problema aqul enfocado<br />
pela FUNEFI. Sabe-se que a<br />
soma de esforços viabiliza mais<br />
facilmente os empreendimentos,<br />
do rnesmo modo Clue economiza<br />
recursos e evita que se caia<br />
na sobreposição de projetos que<br />
quando nâo são puramente<br />
abandonados antes de sua realizaçao.<br />
se tprnarn ociosos depois<br />
de construidos.<br />
De todo mdo, entre as várias<br />
opçOes levantadas, parece<br />
indispensavel que ao menos urn<br />
dos projetos seja realizado<br />
LOTEADO<strong>RA</strong><br />
DOTTO LTDA<br />
o MELHOR<br />
IMOVEL DA CIDADE<br />
Av. Juscelirio Kubitschek, 1295