TORT RA CONTINUA '1ç1 - Nosso Tempo Digital

Foz, do 25/02 a 04/03/81 NOSSO TEMPO - Pâglna 9
Projeto
pioneiro
na area de
ensino
R Peeuri de Foz do godçu
espera economizar cerca de
50 mithOes de cruzeiros, que Seriam
gastos em educaçào nas
escolas de 1 ° Grau do Municipio
no exerciclo de 1981. Tal economia
resulta de uma lei assinada
em fins de dezembro de
980 pelo prefeito Clôvis. C.
Viarina autorizando a transferéncia
das escolas muriicipais a
administraçao e manutençäo da
Associaçao de Desenvolvimento
Educacional de Foz do lguacu
(ADEFI). (Cf. matéria publicada
na edição n 0 5 do Nosso Tempo).
A ADEFI, entidade frianijOpica
criada em tins de 1978, esta
habilitada a receber diretarnerite
das empresas industriais e comelciais
a importància de 2,5%
sobre o total cia folha de pagamento,
quantia que representa
o salário-educação no
montante recoihido ao INPS e
destinado ao Ministèrio da Educacao
e Cultura
Ha dois anos esse sistema
mantém a Escola Parigot de Souza
mediante a concessào de
bolsas de estudo para Os estudantes
(cerca de mil alunos) A
experiéncia mostrou ser válida e
a Preleitura parte para o piano
pioneiro de passar todas as escolas
municipais ao dominie da
ADEFI. As escolas de 10 Grau
mantidas pela Prefeitura atendem
mais de 8 mil alunos anualmente,
havendo urn contingente
nào bern conhecido. mas cerlamente
considerável, de crianças
em idade escolar privadas
de ensino - quostâo que preocupa
as autoridades.
Na possibilidade de passar
de irnediato todas as escolas a
ADEFI, prevé-se para o presente
exercicio letivo no
minimo 4.500 bolsas de estudo
através do salârio-educaçâo.
Urna pesquisa realizada nas empresas
de Foz do lguaçu con-
Cluiu que ha possibilidade de o
comércio e a indUstria guaçuenses
lornecerem 10 mil bolsas de
estudo. Para utilizar todos esses
recursos, porérn. a ADEFI ainda
não apresenta estrulura adequada,
devendo 0 sisterna ser
implant ado paulatinamente.
A vantagem principal da formula
- nédita no Brasil - é a
economia que representara para
a Preteitura, due assim poderà
aplicar em outros setores culturais
grandes importàncias que
ora- são forçosamente destinadas
as escolas. Além disso. a taxa
corresponderite ao salãrioeducaçao
(2. 5% sobre a folha
de pagarnento de todas as empresas).
ad invés de sad do Municipio,
perrnanecera circulando
aqui E um alivio econOmico para
a municipalidade e uma retencan
de vultosos recwsos dentro
da comiinrdade
Area
vendida
por urn
cavalo hoje
está em
conflito
Os proprietarios e moradores
do bairro denominado CR-
1, a exemplo de outros. estão se
organizando e reivindicando junto
a Prefeitura de Foz do Iguacu
urgentes providéncias para solucionar
Os problemas corn a titulação
das propriedades e demais
situaçOes dificeis decorrentes
desse estado de coisas.
0 trabalho é coordenado
pelo vereador Sérgio Spada e representa
importante movimentação
no sentido de atender as
graves dificuldades por que passam
as grandes concentraçOes
populacionais dos ba cs oentêricos.
0 bar ­, CR-i estã ocalizado
entre as avenidas Paraná e
Costa e Silva, a partir do Semáforo
instalado no cruzamento
entre as avenidas Paranã e Repüblica
Argentina, Seus moradores
dirigiram nestes dias um
abaixo-assinado ao coronel CIavis
C. Vianna, prefeito interventor
de Foz do lguacu, expondo os
problernas do bairro e solicitando
providéncias urgentes para
solucionâ-los.
Existem controvércias
quanto a origem do direito de
propriedade sobre aquela area.
Segundo a Prefeitura, Os quatro
alquerres e meio que compôem
o loteamento pertencem ao patrimOnio
da União, tato ligado a
sempre presente questao da antiga
Colãnia Militar, que tantos
transtornos deixou em Foz do
lguacu no tocante a regularizaçao
fundiária de areas rurais e
urbanas. Se assim for, a regu-
Iarizaçào do CR-i depende de
gestoes a serem desenvolvidas
pela Prefeitura junto ao Governo
Federal para conseguir a cessão
da area e uma posterior titulacão
a ser oferecida pela Prefeitura
aos ocupantes dos lotes, de
acordo corn o que taculta a Lei
Municipal n° 633 Ejustamenteo
que pedem os moradores do
bairro, a exemplo dos da Vila Paraguaia
e out ros lugres.
Mas, ao que parece. a histOria
do CR-i é outra. Sem nunca
ter pertencido a União, a area tena
sido vendida ha cerca de 60
anos em troca de um cavalo por
urn certo senhor lembrado hole
apenas pelo sobrenome Palmas.
Severino Neves deu o cavalo a
Palmas e ha uns 20 anos comecou
a lotear e vender os terrenos.
Os compradores foram
construindo suas casas e sempre
ficaram intrutiferamente as
voltas corn tentativas de receber
escritura pUbhca de oroprndade.
Ees ia ?,zorarr tentativas
através de advogados para conseguirern
a regularização invocando
o direito de usucapião,
sem resultado positivo. Tentaram
também interceder junto a
politicos que em épocas de campanha
eleitoral renteraram promessas
de resolver o problema.
mas que nunca o lizeram.
Existern aproxirnadamente
50 familias na area, tendo seus
lotes devidamente cadastrados
na Prefeitura Os moradores pagam
regularmente Os imposlos
municipais desde 1976, porém
Os serviços prestados pea Fmfeitura
são esporádicos e extremamente
precários.
Inexistem obras de infraes-
Irulura no local. Nâo ha luminacão
püblica, calçamenlo, rede
de água e esgoto, apesar da
area estar situada murto prôxrma
ao centro da cidade. A questão
da água é parlicularmente grave.
Todos se servem de agua Inrada
de poços de pouca protondidade
entremeados por fossas
sanitara5 gue contamnarn a
Muitor; toram seriamerite
prejudicados por ocasião da
consruçào cia Avenida Paraná
em funcão cia indentzação irr
nsOria oue receberam pela desapropdacao
de terrenos. juStamente
Oor não terem tilulo de
propriodade Quer dizer. a propria
Prefeitura especulou em cima
dos problemas dos morado
r es No dccunenfo envdidm r -
&
taniam de particrpar de pianos
Comunitãrios incentivados pela
Prefeitura, porém se sentern temerosos
em invest ii no local porque
não possuem escritura de
seus terrenos".
Acusarn-se ainda 'vitimas
de especulaçOes imobiliãrnas"
devido a essa situação irregular,
e queixam-se de que a calamidade
'se arrasta ha dezenas de
nos" e one assim não pode
E:'JIcIa
des e a proo r a r.icp;s:cfade
Lamentando que runiguem
tenha se interessado pelo caso
antes, eles afirmam que a ünica
autoridade que pode solucionar
O problema é o Prefeito.
0 documento foi assinado
por 30 moradores do CR-i e entregue
ao Prefeito sob a promessa
de permanecerern vigilantes
e riào darem tréguas enaunnIa
nao obtiverern o que re-
OMELHOR NEGOCIO PARA TODOS
Compare os investimentos gue você pode fazer
e esco/ha aquele que Ihe dá o lucro em dobro.
CADERNETA DE POUPANA Nesse ü/timo ano
a poupança rendeu 51 % e a nossa inf/ação
fol de 106 %, Q dinheiro poupado fol
desva/orizado em 55%.
çOEs: investir em açdes continua sendo
como atirar no escuro.
/MOVE/S. E comprovadamente o On/co
investimento cuja va/orizaçao acompanha a
inf/acão. A va/orização imobi/iária no Ultimo ano
foi exatamente a mesma da inf/acao: 106 %.
Representante exciusivo: Edson Ce/ante
e Corretores Associados - Fone: 74-1107-
Creci 1875.
ção do
Jardim
ladodo
?Fozdo
a porta,
, etc