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NOSSO TEMPO - Páqlna 16 Foz, de 25/02 a 04/03/81 S arr43t43s dos genera S A opinião semanal de Juvêncio Mazzarollo. A medida em que se aproxima o 17' aniversário do fatidico golpe militar do 1964 varnos as merecidas hornenagens áquele evento e aos que insislern em fazer sua apologia. As reéentes bravadas dos ministros militares, condimentadas dias depois pelo presidente da RepCiblica. foram da major gravidade. A movimentaçao das vitirnas da sanguinária, moral repressão oolitica dos t:iltimos anos da década de 60 e Os puieiros da de 70 para revelar a verdadeira historia do periodo,os trés ministros militares responderarn corn coices desaforentos. A imprensa, que se lambusava corn as dentncias feitas pelasvitimas das atrocidades governarnentais. rnudou de assunto e erncampou avidamente a posicao do qoverno - em parte poique é do seu feitlo e em pane que ela foi alvo de urn dos grossos petardos despejados do Planalto e dos gabinetes dos ministros das Forças Armadas. 0 terna foi larto, mas persistern aspectos ainda näo percebidos pela rnprensa. Aluizio Ferreira Palmar, dos tantos que viveram na próptia came Os eleitos do terror smo dos golpistas, escreveu esta coluna na sernana passada rebatendo Os generais falastrOes, detxando margem para outras consideracôes essencias. Na hora em que os inimigos do povo e do Pais mostrarn novarnente seusdentes de vampiro, é lambém hora de devolver-Ihe a banana. Invocando a anistia, osmilitares elevaram a categonia dos assuntos proibidos as revelacOes sobre torturas e toda a desonestidade em que se pautou a repressão na época da caca aos adversarios do regime espt:nio instatado em 1964. A anistia é in vocada no sentido de que eta representou o perdäo mütuo entre vencedores e vencidos. e isso parece r azoável. Mas rttnguém parece se dat conta de que us crimes cornet dos pelos repressores nunca foram apunados na Justiça e que nenhum dos assassinos e carrascos foi penalizado antes ou depots da anistia, enquanto a outra parte curnpniu penas que foram da rnorte ao desaparecimento. do exIlio ao banirnento, do cArcere a tortura honripilante, e por al afora. Estranho procedimento esse em que os agressores se autoperdoam pelos seus crimes! Sim, porque a violéncia partiu e foi muito mais ampla e grave da parte dos ôrgãos ditos de segurança do que da parte dos acusados de atentanem contra eta. Tome-se so o exenplo dos sequestros des. teridos na época por adversãrios do regime. Eles sequestraram (e näo tonturaram nem mataram nenhum dos seus refens) corn a elevada, nobre finalidade de livrar do sofrimento e da morte milhares de presos culpados por algum erro, mas na maionia absotutamente inocentes. Alérn do mats, todos Os reféns em poder dos opositores foram devotvidos ilesos, enquanto a ditadura sequestrou infinitarnente mais e fez desaparecer centenas de detidos ou sequestrados. cujo urn é igniorado ate hoje Crimes conexos'. Que at ronta! A anistia foi dada mais pana inocentar Os covardes repressores do que para devolver a liberdade aos injustamente condenados pela (in)justiça militar. Os assim chamados crimes conexos da le; da anistia estão errados desde sua denominacäo. Crime conexo é o que se agrega a outro, que é cometido em funcao ou paralelamente a out no crime, como seria 0 caso quo alguern r o LI . 0 urn cairo para assaltar urn banco. Ele nào deve Sen penatizado apenas peto assalto ao banco, mas tambérn pelo noubo do canro. No entanto, a ditadura denomtnou de conexos os crimes cometidos pelos Orgàos de nepressào no combate aos subversrvos. como se estes tossem culpados ate pela tortura que sofrerarn. Desse modo, o govenno dectdiu perdoar (anistian) os nocentes para no mesmo barco redtmir Os verdademos culpados dos horrores daqueles aho g sangrentos Podem esbravejar quarito quiserem os generais, mas a verdadeira histOria do Brasil deve sen contada, mesmo quando em suas págtnas tenha que set posta fanta vergonha como a pat rocinada pelo Exército. Maninha e Aenonãutica no fascista, macabro processo de massacre aos aventureiros que empreenderam a luta herOica de nesistir a devastaçào do Pais e do povo brasileiro para consolidar a nefasta quartelada de 64 Os militares no poden se fizenam passar pot herOicas santidades redentonas do Brasil durante rnuito tempo, aviltando intetramente a verdade Mas não é possivel diexar mentiras para 0 registro histOnico. Nern ISSO Os prepotentes miltianes estao dispostos a deixar fazen agora: Coniar a verdadeira histónia do Brasil nos artos 60- e 70. E compreensivel: Toda a verdade agora os envergonha. Quem sabia. por exemplo, que os militares dedicados a repressão politica mantivenam masmonras clandestinas como as que estavam sendo derrunciadas por Ines Etienne Romeu antes dos nocentes arnotos dos ministros das Forças Armadas? Quern sabia do procedirnento diabOiico dos orgãos de segunanca nos tempos da repressãO? Depots da pseudo-libenalizaçao do regime, abnirarn-se possibilidades de levar ao püblico a verdade, mas Os homens fardados esperneiam e näo estào dispostos a permit hr que isso continue Muito menos aceitam que se pugne pana responsabilizan Os criminosos protegidos sob as tandas dos homens que ainda infelicitam a pàtnia estando teimosamente no trono. Qualificam ludo de revanchismo e, como a revanche nâo è pnopniarnente o piano do povo novamente abrem as maihas da rede pana enliarem a opiniäo pübtica e Iançá-la contra a elucidaçâo de fatos surnamente graves que em hipbtese alguma podern passar a histôria na versào falseada pnetendtda pelo governo. Os generals vomitam palavrOes (vetculados na integra corn deleites orgásmicos pela grande imprensa) denunciando "malévolas tnsinuaçOes' orquestradas para - 'denegnir a imagem da instituicão militan" por 'contumazes sublevadores. Mais ou menos ao estilo da Argentina do sangumnário Rafael Videla. QUO para não pnestar contas a nacao sobne 30 mil desapanecidos declarou-0S meras vii 'mas naturais de uma guerra, nossos chefOes tambem sao de opiniào de que guerra é guerna e nela quem pode mais chora menos. Vale tudo. Se aqueles Tabs ligados a sangrenta bataiha entre militares e subversivos fol elevada a condiçao de guerra, isso se deve a truculëncia e ao desempenho vioterito do prOprio governo e näo pan torça da agnessividade dos subversivos, como querem fazer cren. Mas vamos admitir quo houve uma guerra Nela o derrotado fol a povo - todos sabem. Acontece. porém, que foi a guerra mais sula possivel As forcu'-. Cram extremdmente desiguais e o resultado não podia set outro. E neste caso a vergonha aumenta para o lado do mais forte. Eram sempre legiOes d'e soldados corn armamentos de todos Os calibres contra grupinhos insignificantes de mimigos Mesmo assim, a soldadesca sot reu derrotas h urn i Ihantes Mais que isso Nessa histOnia de que guerra é guenna, hA uma avaliaCão idispensável: As pessoas tonturadas. que rnorreram ou licanam mutiladas. näo podem sen consideradas metos cornbatentes caidos no campo do bataiha. Quem tomba nurn iiroteto, corn urna arma na mAo näo tern moral para se queixar, pots ai sim, guerra è guenra. Agora quando a adversArio estA aigemado na cadeia, pendurado no pau-de-arara, sofrendo espancamentos. choques elétricos, sevicias e violéncias sexuais. nesse caso estA sendo vitima da mais vongonhosa covardia e nao de uma querra em que a vtlOnia ou a der rota fazern patio da lôgiCa. E nisso que reside o segredo - nunca percebido pelos jornalOes e revistOes dedicados a funcao de trombetas dos palAcios e gabinetes oficiais. E nesse segredo guardado 'elos militares sob setecentas e setenta e sete chaves, que reside o angumento definitivo contra os impropérios lancados pelos ministros cOntra os revisores das versOes sobne aqueles tempos. Se, portanto, pedirem quo esqueçamos as vitimas caidas em combate. ninguém pendenA a vergonha se aceitar a esquecirnento. Mas quando nos pedem a esquecimento e a impunidade dos covardes torturadores (soidados, sargentos, tenentes, coronéis, generais e agonies de diversas mahas tardadas) estAo exigindo uma inaceitável nendiçAo a covardia e A infidelidade para corn a honradez, a decAricia. Portanlo, podern butar Os hornens cujas yestes parecem galAxias estreladas. rnas a resposta que merecem para suas talas fedonentas e insultosas é a necrudescimento da luta popular pela punicAo do° responsáveis pe ics momentos mars vergcnfo,o uu "L' i histuria E V,4U0404 Reportagens fotográficas e materiais fotográficos em AV. BRASIL, 706 - FONES: 73-1012 E 73.1646 FOZ DO IGU/\CU. geral.
CA A Secretaria de Segu- to ran 9a PUb//ca //berou 0 o carna val de 7,981 somente para recinros fechados e desde que a dire- (or/a do clube assuma a responsabi/idade. Urn poJco reprimido, 0 topless surgiu no Brasil no carnaval co ano passaclo, mas pouca gente ousou sair nas ruas ou ent rat nos salOes de ba//es corn as tetinhas de fora. Me/hor: a major/a dos clubes não permit/u que houvesse essas apresentaçOes. Este ano nao muda mu/ta coisa. Pelo menos aqui em Foz nenhum c/ube social permit/ti esta nova prát/ca alegando que a soc/edade a/nda näo evoluiu o suf/c/ente para dar esse passo. Quern quiser vet as gatinhas de topless (era que ir a Discoteca Sa/vatti ou, talvez no Whiscadâo, já que a direcao daquele estabe/ecimento ainda está estudando se permite ou não. Os adeptos do Ian ca-per fume que se cuidem. Os homens da lei liberaram sO o topless. 0 lança-perfume continua pro/b/do e quem for surpreend/do portando ou chetrando o tubinho serd preso em flagrante. Bebedeira tern um cast/go chato, mas bern leve: tomar urn chá de cadeira na Delegacia de Pot/c/a Nâo se sabe se será ao som de - * 0 Carnaval este ano na Turiscap promete ser de auomba. Serão 4 noites de folia, samba e mu/ta Cachaça. * 0 Carnaval no Gresfi corneça sexta-feira. 0 cinico cube que (era 5 nodes de cainaval 0 conjunto e o Jet Dancer ', ama bauda carria vafeca da pesada. 0 preco das mesa , para as 5 nodes e be 4 mil cruzeiws, e o convute sera de CrS 1 200. 00. Não-sOc/os pagaräo 5 rn/I cruzeiros a mesa e 2 rn/I o /ngresso. Matinee e domingo e (erça. 0 pres/dente do Gresfi. Rafael Theodoriwicz, informa que haverá prémios para a me/hor fantasia infant/I, me/hot bloco de adultos e memor foluáo. Sobre o topless a di reu'oria ainda esta pensando se permite ou nio Em tempo: o Gresfi /nforma que brevemenle es/wa r''pi do you o presicienie do Oesie a. Omar Tos/, inforrna p . esie ano o c/abe pioner, da cudade terá o melhor Ci' naval. A to/ia começa sábaco J-; 11 horas e SO termuna ma madrugada de terça-feira. Deslaque para a dec iaçáo do Oeste Parana Cube . Equipe especialment ' ,ua pata fa:er a meuno' uecoraçao ei/urninaçao • 0 preço baa mesas ë be 4 mil cruzeiros para as nodes e CrS 1.500 por urn no/te. Domingo e terça-feira havera o matinee para a garotada. Entrada franca • Omar Tosi Iembrou dos inumeros turistas que quemom curtir o.carnava/ em nossa c/dade e. para isso, distri- ::uirá con vutes especlais. Não-socio poderá entrar acompa nhado be assoc/ado * Grupo Espindola animarä o carnavat no Oeste Pa aria C/abe. Uma orques Ira e tanto * 0 topless não sera permitudo no Oeste Parariá C/u be. "Ainda nao estamos preparados para isso' informa o presidente. *Lembre(e pa r sea:''i;o,v es t r :i pror a a on nina a ('),ie Parana C/LIOn STI * 0 Foz do /guaçu Country C/uo entra corn (ado rieste carnaval. Bras//ian Tropical Band, corn 14 componentes an/mará as 4 noites e os do/s matinees para a garo- (ada. * As mesas custam CrS 4500 para as 4 noites e o /ni do está marcado para as 23 * Não-assoc/ado não poderá entrar, a menos que esteja acompanhado de urn sOc/o. * A exemplo de todos os clubes o Country sO perm/tira a entrada para ma/ores de 16 anos. De dia entra todo mundo. • 0 topless não sera permit/do no Country Club. Seu presidente, Narciso Val/att/, informa o por qué: topless e para as discotecas e nos grandes centros. A nossa sociedade a/nda não está preparada para /sso. • Urna nov/dade na decoração do Country: guarda sO/s color/dos, e p/ásticos em forma de favos de mel cobrem todo o feto do sa/ão 0 expert no assunto Mur/lo Momy Beriatto projetou a decoraçao 'E corn urn custo baixis -s/mo', dze/e Säbado, as 23horas. o Floresta Clube começa o sea camnavai de 81. Orquestra da Noite Ilustrada, uma das me/hores do Brasil, an mama o carnaval do F/oresta * Val ter muitos prèmio.s no Floresta: meihor folião, me/nor to//a, me/hot bloco me/nor fantasia Os mesmos .omparaapetizaca. Os pie cos para sOcios do C/ube F/oresta são bern acessiveis: mesa para 4 ncites a 3 mil cruze/ros: mesa para uma node, mit cruzeiros; convite para 4 no/tes, 400 cruzeiros: e convite para 1 node. CrS 150,00. Não-soc/os (que so podem entrar acorn panhados de sOcio) é que vao pagar caro. mesa para 4 nodes a 8 rn/I cruze/ros; mesa para urna noite. CrS 2 :100: con vite para as 4 no/tes, 2 mll cruzeiros: e mesa pa:a ;J': 1 nc.e CrS 800,00 o Toppless tambem não serã perm/lido. Inclusive "ar r/c comunica cáo social, ale os abusos Se- Brasil Som e a orquestra que vat an/mar o carnaval na discoleca Whiscadão Como nos c/uhes. 0 Wtnvcadão tera 4 ncites do arroalpa e dois matinees. 0 rou'ess. por enquanto. a/nda nun toi decidido sosre Sua ()m ç5 ma-:; e QuaSe cci C vu; tO! 'rn/ito DCitir?ho Discoteca Salvatti an :C sera normal. "Pu/a carn cC' c; em qciisr uaen-,Oo quser curte outra ", duz Ade. mir Salvatti. e . a-c- f.:! rr';tii o topless? Claro! Ja que 'oo' 'an.a en Seguranmna 'oerou, varnns nessa. Deixem 0 nEssoa/ curt/i a vontade. De minha par/c, so fosse permii,do poderiam pu/ar ale pe/ados - - Não esqueçam: todos os sábados feijoada no Chopp Center. Tern pero nota dez. em ai uma nova opção no ramo de construçäes CONSTRUTORA GRAMADO Rua Edm undo de Barros n° 200. Sobre lola NOSSO TEMPO - PagIna 17 destrutadas • Depois em de Aguas curtas brancas férias do descascada mar, aqui estou que de camarão volta, mais "bafo". Sot curio, muita chuva, no mas ritas garanto estavam prá ótimas vocés, e 0 as "CObilirio"rotas natural e garotôes, era bra compteto. Os coroas, Ga- tormavam 'doce-vida" 0 cenário aihela perfeito, aos pro- da blemas do mundo atual do maravilhoso, • Realmente, e do é urn contração. Lb vale tudo, total Jogadesso, a pé, bebe-se, curte-se anda-se uma patlnaçâo, de moto, urn minhas sorvetinho, para adultos, bra os progra- qua a colsa pega logo mesmo. e al é quo mais • Urn agitou desses mesmo,o programas, rota Caiobã". No "Fragata", 'Ga- estrelas globais Maria Claudia as Mita Moreira faziam a festa. E Ri- e junto chard, corn do Beka, toda sua de São equipe, Paulo, zeram as cabeças das muiheres Ii- de ona sciusive a minha Silas • (Mariza) Là estavam Fabriclo Os amigos lo, (Regional Bamerindus), de Mel- Joãozinho Carlos (Islaid) Cornelsem, Klinklostrein, Delarriva (Consórclo Araucá- Pedro docimona), Jayme (Beka (Ellete) Socipar). Prosrirrense • Na as "Barra' tamlias tiloral de AntOnio cura- Vauério das térias d urn Mario ponto Spirra, de descanço faziam total, praias longe movimeniadas. da badataçao Alias. e do Cristiarre telectual, Spirra, cursando aquariana, duas in- companheira taculdades juntas, do longos for minha sabre Teologia Cam'' caçäo papos vidraca Humana, a,'-Sma assn.- dos patrocinadores • 0 "Bamerindus" da foi festa urn dades em Caiobá, corn lindas e saudava faixas as todas bel- enfeitadas Urna beleza! corn palmeiras. 'jorn • mesmo, Muto born, o trabatho mas dos muito va-vidas Era s6 mar dar aauevi sal- encrespada, oar'rdeiras de là "Periqo' vinham eles avisani,: corn ago nv banhistas Parabéns do'-; acncy an "São • Pedro", So nio que gostei resolveu foi "Ia- de var" acho o quo céu ele em lavou pleno ate verão, o pur- e gátOrio. Pil5, S que Entrarnos segundo no a 'signo mitolo- de gia. maravilhoso era urn Deus palácio, que vrvia nas rrurn undezas do mar. Era o deus protuno. Peixes é a sigrio do poela Ne- sotredor Portanto, piscianos. e pois :onstruam logo, seus logo castelos haverã água agora '.'ocês nerãc as donos a a':' .l-zas no launçu Guarapuava, • De volta, e pude passer constatar por ço corn de tnisteza café do o Hotel péssimo San servitin, que além da falta de Marcadeza dos garcons, ainda deli- a
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