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O Mito do Livre-arbítrio O mito da liberdade circunstancial Ninguém ...

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não seja aquela que Deus permitiu. Da<br />

próxima vez que estiver tão fascina<strong>do</strong><br />

com a sua vontade, lembre-se <strong>da</strong> parábola<br />

de Jesus sobre o homem rico que disse:<br />

farei isto: derribarei os meus celeiros, e<br />

edificarei outros maiores, e ali recolherei<br />

to<strong>da</strong>s as minhas novi<strong>da</strong>des e os meus<br />

bens; e direi à minha alma: alma, tens em<br />

depósito muitos bens para muitos anos;<br />

descansa, come, bebe, e folga; mas Deus<br />

lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a<br />

tua alma; e o que tens prepara<strong>do</strong> para<br />

quem será? (Lc 12.18-21). Ele era livre<br />

para planejar, mas não para realizar; desse<br />

mesmo mo<strong>do</strong> é você.<br />

Atendei, agora, vós que dizeis: Hoje ou<br />

amanhã, iremos para a ci<strong>da</strong>de tal, e lá<br />

passaremos um ano, e negociaremos, e<br />

teremos lucros. Vós não sabeis o que<br />

sucederá amanhã. Que é a vossa vi<strong>da</strong>?<br />

Sois, apenas, como neblina que aparece<br />

por instante e logo se dissipa. Em vez<br />

disso, devíeis dizer: SE O SENHOR<br />

QUISER, não só viveremos, como<br />

também faremos isto ou aquilo. Agora,<br />

entretanto, vos jactais <strong>da</strong>s vossas<br />

arrogantes pretensões. To<strong>da</strong> jactância<br />

semelhante a essa é maligna. Tg 4.13-16<br />

O <strong>mito</strong> <strong>da</strong> liber<strong>da</strong>de ética<br />

O livre <strong>arbítrio</strong> é cita<strong>do</strong> como um<br />

importante fator na toma<strong>da</strong> de decisões<br />

morais. Diz-se que a vontade <strong>do</strong> homem<br />

é livre para escolher entre o bem e o mal.<br />

Mas devemos perguntar novamente: Ela é<br />

livre <strong>do</strong> que? É livre para escolher o que?<br />

A vontade <strong>do</strong> homem é a sua capaci<strong>da</strong>de<br />

de escolher entre alternativas. A sua<br />

vontade, de fato, decide qual a sua ação<br />

entre um certo número de opções. Você<br />

tem a facul<strong>da</strong>de de dirigir seus próprios<br />

pensamentos, palavras e feitos. Suas<br />

decisões não são forma<strong>da</strong>s por uma força<br />

externa, mas internas, em você mesmo.<br />

Nenhum homem é compeli<strong>do</strong> a agir<br />

contrário à sua vontade, nem força<strong>do</strong> a<br />

dizer aquilo que não quer. Sua vontade<br />

guia suas ações.<br />

Isto, entretanto, não significa que sua<br />

capaci<strong>da</strong>de de decidir está livre de<br />

qualquer influência. Você escolhe com<br />

base no seu entendimento, sentimentos,<br />

gostos e desgostos, e seus anseios. Em<br />

outras palavras: sua vontade não é livre<br />

de você mesmo! Suas escolhas são<br />

determina<strong>da</strong>s pelo seu próprio caráter<br />

básico. Sua vontade não é independente<br />

<strong>da</strong> sua natureza, mas escrava dela. Suas<br />

escolhas não formam o seu caráter, mas o<br />

seu caráter guiam a sua escolha. A<br />

vontade é inclina<strong>da</strong> àquilo que você<br />

conhece, sente, ama e deseja. Você<br />

sempre escolhe com base em sua<br />

disposição, de acor<strong>do</strong> com a condição <strong>do</strong><br />

seu coração.<br />

É apenas por esta razão que sua vontade<br />

não é livre para fazer o bem. Sua vontade<br />

é escrava <strong>do</strong> seu coração, e o seu coração<br />

é mau. “Viu o Senhor que a mal<strong>da</strong>de <strong>do</strong><br />

homem se havia multiplica<strong>do</strong> na terra, e<br />

que era continuamente mal to<strong>do</strong><br />

desígnio <strong>do</strong> seu coração” (Gn 6.5). Não<br />

há quem faça o bem, não há nenhum<br />

sequer” (Rm 3.12). Não há força que<br />

obrigue o homem a pecar contra a sua<br />

vontade, entretanto os descendentes de<br />

Adão são tão maus que sempre escolhem<br />

o mal.<br />

As suas decisões são mol<strong>da</strong><strong>da</strong>s pelo seu<br />

entendimento, e a Bíblia diz que to<strong>do</strong>s os<br />

homens se tornaram nulos em seus<br />

próprios raciocínios, obscurecen<strong>do</strong>-selhes<br />

o coração insensato (Rm 1.21). O<br />

homem só pode ser justo quan<strong>do</strong> deseja

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