O Mito do Livre-arbítrio O mito da liberdade circunstancial Ninguém ...
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O <strong>Mito</strong> <strong>do</strong> <strong>Livre</strong>-<strong>arbítrio</strong><br />
Walter Chantry<br />
(Pastor <strong>da</strong> Igreja Batista <strong>da</strong> Graça, Carlisle, Pensilvânia)<br />
Extraí<strong>do</strong> e a<strong>da</strong>pta<strong>do</strong> de “Os Puritanos.”<br />
A maioria <strong>da</strong>s pessoas dizem que acreditam no livre-<strong>arbítrio</strong>. Você tem alguma idéia <strong>do</strong> que<br />
isso significa? Creio que existe uma boa <strong>do</strong>se de superstição sobre esse assunto. A vontade é<br />
exalta<strong>da</strong> como a grandiosa capaci<strong>da</strong>de <strong>da</strong> alma humana que é completamente livre para<br />
dirigir nossas vi<strong>da</strong>s. Mas, <strong>do</strong> que ela é livre? E de que é ela capaz?<br />
O <strong>mito</strong> <strong>da</strong> liber<strong>da</strong>de <strong>circunstancial</strong><br />
<strong>Ninguém</strong> pode negar que o homem tem<br />
vontade -- que é a facul<strong>da</strong>de de escolher o<br />
que deseja dizer, fazer e pensar. Mas, já<br />
refletiu sobre a lastimável fraqueza <strong>da</strong> sua<br />
vontade? Embora tenha a capaci<strong>da</strong>de de<br />
tomar uma decisão, você não tem o poder<br />
de realizar o seu propósito. A vontade<br />
pode projetar um curso de ação, mas não<br />
tem em si mesma a capaci<strong>da</strong>de de realizar<br />
o que intenta.<br />
Os irmãos de José o odiavam e venderamno<br />
como escravo. Mas Deus utilizou o<br />
que eles fizeram para torná-lo um<br />
governante sobre eles mesmos. Eles<br />
escolheram, como seu curso de ação,<br />
prejudicar a José, mas Deus, em Seu<br />
poder, dirigiu os acontecimentos para o<br />
bem de José, que disse: Vós bem<br />
intentastes mal contra mim, porém Deus<br />
o tornou em bem. (Gn 50.2).<br />
Quantas <strong>da</strong>s suas decisões são<br />
miseravelmente frustra<strong>da</strong>s? Você pode<br />
desejar ser um milionário, mas é possível<br />
que a providência de Deus impeça isto.<br />
Você pode desejar ser um erudito, mas<br />
uma saúde comprometi<strong>da</strong>, um lar<br />
instável, ou insuficiência financeira pode<br />
frustrar a sua vontade. Você pode querer<br />
sair de férias, mas um acidente de<br />
automóvel pode mandá-lo para o hospital.<br />
Ao dizer que a vontade é livre, certamente<br />
não queremos dizer que ela determina o<br />
curso <strong>da</strong> sua vi<strong>da</strong>. Você não escolheu a<br />
<strong>do</strong>ença, a <strong>do</strong>r, a guerra, e a pobreza que<br />
espoliaram a sua felici<strong>da</strong>de. Você não<br />
optou por ter inimigos. Se a vontade <strong>do</strong><br />
homem é tão potente, por que não desejar<br />
continuar viven<strong>do</strong> sempre e sempre? Mas<br />
você certamente vai morrer. Os principais<br />
fatores que mol<strong>da</strong>m sua vi<strong>da</strong> não se<br />
devem à sua vontade. Você não escolheu<br />
a sua condição social, cor inteligência,<br />
etc.<br />
Uma sóbria reflexão sobre sua própria<br />
experiência levará à conclusão que o<br />
coração <strong>do</strong> homem propõe o seu<br />
caminho, mas o SENHOR lhe dirige os<br />
passos (Pv 16.9). Em vez de exaltarmos a<br />
vontade humana, deveríamos<br />
humildemente louvar ao Senhor cujos<br />
propósitos formam as nossas vi<strong>da</strong>s.<br />
Assim como confessou Jeremias: Eu sei,<br />
ó SENHOR, que não cabe ao homem<br />
determinar o seu caminho, nem ao que<br />
caminha o dirigir os seus passos (Jr<br />
10.23).<br />
Sim, você pode escolher e planejar o que<br />
tiver vontade. Mas a sua vontade não é<br />
livre para realizar na<strong>da</strong> contrário à<br />
vontade de Deus. Nem tem você a<br />
capaci<strong>da</strong>de de alcançar qualquer meta que
não seja aquela que Deus permitiu. Da<br />
próxima vez que estiver tão fascina<strong>do</strong><br />
com a sua vontade, lembre-se <strong>da</strong> parábola<br />
de Jesus sobre o homem rico que disse:<br />
farei isto: derribarei os meus celeiros, e<br />
edificarei outros maiores, e ali recolherei<br />
to<strong>da</strong>s as minhas novi<strong>da</strong>des e os meus<br />
bens; e direi à minha alma: alma, tens em<br />
depósito muitos bens para muitos anos;<br />
descansa, come, bebe, e folga; mas Deus<br />
lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a<br />
tua alma; e o que tens prepara<strong>do</strong> para<br />
quem será? (Lc 12.18-21). Ele era livre<br />
para planejar, mas não para realizar; desse<br />
mesmo mo<strong>do</strong> é você.<br />
Atendei, agora, vós que dizeis: Hoje ou<br />
amanhã, iremos para a ci<strong>da</strong>de tal, e lá<br />
passaremos um ano, e negociaremos, e<br />
teremos lucros. Vós não sabeis o que<br />
sucederá amanhã. Que é a vossa vi<strong>da</strong>?<br />
Sois, apenas, como neblina que aparece<br />
por instante e logo se dissipa. Em vez<br />
disso, devíeis dizer: SE O SENHOR<br />
QUISER, não só viveremos, como<br />
também faremos isto ou aquilo. Agora,<br />
entretanto, vos jactais <strong>da</strong>s vossas<br />
arrogantes pretensões. To<strong>da</strong> jactância<br />
semelhante a essa é maligna. Tg 4.13-16<br />
O <strong>mito</strong> <strong>da</strong> liber<strong>da</strong>de ética<br />
O livre <strong>arbítrio</strong> é cita<strong>do</strong> como um<br />
importante fator na toma<strong>da</strong> de decisões<br />
morais. Diz-se que a vontade <strong>do</strong> homem<br />
é livre para escolher entre o bem e o mal.<br />
Mas devemos perguntar novamente: Ela é<br />
livre <strong>do</strong> que? É livre para escolher o que?<br />
A vontade <strong>do</strong> homem é a sua capaci<strong>da</strong>de<br />
de escolher entre alternativas. A sua<br />
vontade, de fato, decide qual a sua ação<br />
entre um certo número de opções. Você<br />
tem a facul<strong>da</strong>de de dirigir seus próprios<br />
pensamentos, palavras e feitos. Suas<br />
decisões não são forma<strong>da</strong>s por uma força<br />
externa, mas internas, em você mesmo.<br />
Nenhum homem é compeli<strong>do</strong> a agir<br />
contrário à sua vontade, nem força<strong>do</strong> a<br />
dizer aquilo que não quer. Sua vontade<br />
guia suas ações.<br />
Isto, entretanto, não significa que sua<br />
capaci<strong>da</strong>de de decidir está livre de<br />
qualquer influência. Você escolhe com<br />
base no seu entendimento, sentimentos,<br />
gostos e desgostos, e seus anseios. Em<br />
outras palavras: sua vontade não é livre<br />
de você mesmo! Suas escolhas são<br />
determina<strong>da</strong>s pelo seu próprio caráter<br />
básico. Sua vontade não é independente<br />
<strong>da</strong> sua natureza, mas escrava dela. Suas<br />
escolhas não formam o seu caráter, mas o<br />
seu caráter guiam a sua escolha. A<br />
vontade é inclina<strong>da</strong> àquilo que você<br />
conhece, sente, ama e deseja. Você<br />
sempre escolhe com base em sua<br />
disposição, de acor<strong>do</strong> com a condição <strong>do</strong><br />
seu coração.<br />
É apenas por esta razão que sua vontade<br />
não é livre para fazer o bem. Sua vontade<br />
é escrava <strong>do</strong> seu coração, e o seu coração<br />
é mau. “Viu o Senhor que a mal<strong>da</strong>de <strong>do</strong><br />
homem se havia multiplica<strong>do</strong> na terra, e<br />
que era continuamente mal to<strong>do</strong><br />
desígnio <strong>do</strong> seu coração” (Gn 6.5). Não<br />
há quem faça o bem, não há nenhum<br />
sequer” (Rm 3.12). Não há força que<br />
obrigue o homem a pecar contra a sua<br />
vontade, entretanto os descendentes de<br />
Adão são tão maus que sempre escolhem<br />
o mal.<br />
As suas decisões são mol<strong>da</strong><strong>da</strong>s pelo seu<br />
entendimento, e a Bíblia diz que to<strong>do</strong>s os<br />
homens se tornaram nulos em seus<br />
próprios raciocínios, obscurecen<strong>do</strong>-selhes<br />
o coração insensato (Rm 1.21). O<br />
homem só pode ser justo quan<strong>do</strong> deseja
comunhão com Deus, mas não há quem<br />
busque a Deus (Rm 3.11). Suas<br />
concupiscências desejam ardentemente o<br />
peca<strong>do</strong>; portanto, você não pode escolher<br />
a Deus. Escolher a Deus é contrário à<br />
natureza humana. Se você decidisse<br />
obedecer a Deus, seria o resulta<strong>do</strong> de uma<br />
compulsão externa. Mas você é livre para<br />
escolher, e por isso sua escolha está<br />
escraviza<strong>da</strong> à sua própria má natureza.<br />
Se carne fresca e sala<strong>da</strong> fossem coloca<strong>da</strong>s<br />
diante de um leão faminto, ele escolheria<br />
a carne. É a sua natureza que dita qual a<br />
sua escolha. É desse mesmo mo<strong>do</strong> com o<br />
homem. A vontade <strong>do</strong> homem é livre <strong>da</strong><br />
força exterior, mas não é livre <strong>do</strong>s<br />
pen<strong>do</strong>res <strong>da</strong> natureza humana. E este<br />
pen<strong>do</strong>r é contra Deus. A capaci<strong>da</strong>de de<br />
escolhas <strong>do</strong> coração <strong>do</strong> homem é livre<br />
para escolher qualquer coisa que o<br />
coração <strong>do</strong> homem ditar; assim, não<br />
existe a possibili<strong>da</strong>de de um homem<br />
escolher agra<strong>da</strong>r a Deus sem que haja a<br />
prévia operação <strong>da</strong> Sua graça Divina.<br />
Aquilo que a maioria <strong>da</strong>s pessoas entende<br />
por livre-<strong>arbítrio</strong> é a idéia de que o<br />
homem é neutro e, portanto, capaz de<br />
escolher tanto o bem como o mal. Isto<br />
simplesmente não é ver<strong>da</strong>de. O <strong>arbítrio</strong><br />
humano, assim como to<strong>da</strong> a natureza<br />
humana, é inclina<strong>do</strong> só e continuamente<br />
para o mal. Jeremias in<strong>da</strong>gou: pode o<br />
etíope mu<strong>da</strong>r a sua pele, ou o leopar<strong>do</strong> as<br />
suas manchas? Nesse caso também vós<br />
poderíeis fazer o bem, estan<strong>do</strong><br />
acostuma<strong>do</strong>s a fazer o mal. É impossível.<br />
É contrário à natureza. Por isso que os<br />
homens precisam desespera<strong>da</strong>mente <strong>da</strong><br />
transformação sobrenatural de suas<br />
naturezas, de outro mo<strong>do</strong> seus desejos<br />
estão escraviza<strong>do</strong>s na escolha <strong>do</strong> mal.<br />
A despeito <strong>da</strong> grande exaltação que é<br />
<strong>da</strong><strong>da</strong> ao “livre-<strong>arbítrio</strong>”, temos visto que a<br />
vontade <strong>do</strong> homem não é livre para<br />
escolher um curso contrário aos<br />
propósitos de Deus, nem livre para agir de<br />
forma contrária à sua própria natureza<br />
moral. Sua vontade não determina nem os<br />
acontecimentos nem as circunstâncias <strong>da</strong><br />
sua vi<strong>da</strong>. Escolhas éticas não são toma<strong>da</strong>s<br />
por uma mente neutra, mas são dita<strong>da</strong>s<br />
sempre pelas características de sua<br />
personali<strong>da</strong>de.<br />
O <strong>mito</strong> <strong>da</strong> liber<strong>da</strong>de espiritual<br />
Entretanto muitos asseveram que a<br />
vontade humana faz a escolha final entre<br />
a vi<strong>da</strong> e a morte espiritual. Aqui a<br />
vontade é totalmente livre para escolher<br />
ou rejeitar a vi<strong>da</strong> eterna ofereci<strong>da</strong> por<br />
Jesus Cristo. Dizem que Deus concederá<br />
um novo coração a to<strong>do</strong>s que, pelo poder<br />
de seu próprio livre <strong>arbítrio</strong>, desejarem<br />
aceitar a Jesus Cristo.<br />
Não pode haver dúvi<strong>da</strong> que aceitar a<br />
Jesus Cristo é um ato <strong>da</strong> vontade humana.<br />
Isto é freqüentemente denomina<strong>do</strong> de fé.<br />
Mas como podem os homens vir de boa<br />
vontade para receber ao Senhor? é<br />
comumente respondi<strong>do</strong>: “pela disposição<br />
de seu próprio livre-<strong>arbítrio</strong>”. Mas como<br />
pode ser isso? Jesus é o Profeta, e<br />
recebê-lo significa acreditar em tu<strong>do</strong> o<br />
que Ele diz. Em João 8.41-45 Jesus deixa<br />
claro que você é nasci<strong>do</strong> de Satanás. Este<br />
pai maligno odeia a ver<strong>da</strong>de e transmitiu<br />
esta mesma inclinação ao seu coração.<br />
Por isso disse Jesus: “Porque vos digo a<br />
ver<strong>da</strong>de não me credes” (Jo 8.45. Como<br />
pode a vontade humana brotar <strong>do</strong> homem<br />
e escolher decidir naquilo que a mente<br />
humana odeia e nega?
Aceitar a Jesus significa, adicionalmente<br />
acolhê-lo como Sacer<strong>do</strong>te - isto é:<br />
recorrer a Ele e dEle depender para obter<br />
a pez com Deus pelo Seu sacrifício e<br />
intercessão. Paulo nos diz que a mente<br />
com a qual nascemos é hostil a Deus (Rm<br />
8.7). Como pode a vontade escapar <strong>da</strong><br />
influência <strong>da</strong> natureza humana que nasceu<br />
com uma violenta inimizade contra Deus?<br />
Não seria insano para a vontade escolher<br />
a paz, quan<strong>do</strong> ca<strong>da</strong> osso e gota de sangue<br />
clama por rebelião?<br />
Então, receber a Cristo significa também<br />
aclamá-lo como Rei. Significa obedecer a<br />
to<strong>do</strong>s os Seus man<strong>da</strong>mentos, confessar<br />
Seu direito de governar e a<strong>do</strong>rar diante de<br />
Seu trono. Mas a mente, as emoções e os<br />
desejos humanos, clamam to<strong>do</strong>s: Não<br />
queremos que este reine sobre nós!” (Lc<br />
19.14). Se to<strong>do</strong> o meu ser odeia Sua<br />
ver<strong>da</strong>de, odeia Seu governo e odeia a paz<br />
com Deus, como pode a minha vontade<br />
ser responsável por receber a Jesus?<br />
Como pode tal peca<strong>do</strong>r ter fé?<br />
Não é a vontade humana, mas a graça de<br />
Deus que deve ser exalta<strong>da</strong> por conceder<br />
ao peca<strong>do</strong>r um novo coração. A menos<br />
que Deus mude o coração e crie um novo<br />
espírito de paz, em ver<strong>da</strong>de e submissão,<br />
o homem não pode decidir-se por Jesus<br />
Cristo e pela vi<strong>da</strong> eterna nEle. É preciso<br />
ter um novo coração antes que o homem<br />
possa crer, ou de outro mo<strong>do</strong> a vontade<br />
<strong>do</strong> homem está desespera<strong>da</strong>mente<br />
escraviza<strong>da</strong> à maligna natureza humana --<br />
mesmo quanto à conversão Jesus disse:<br />
“Não te maravilhes de ter dito:<br />
Necessário vos é nascer de novo. (Jo 3.7).<br />
Se você não o for, jamais verá o Seu<br />
reino.<br />
Leia João 1.12 e 13. Lá é dito que aqueles<br />
que crêem em Jesus nasceram não “<strong>da</strong><br />
vontade <strong>do</strong> homem, mas de Deus”. Do<br />
mesmo mo<strong>do</strong> que a sua vontade não é a<br />
responsável por você ter vin<strong>do</strong> ao mun<strong>do</strong>,<br />
ela não é a responsável pelo seu novo<br />
nascimento. É ao seu Cria<strong>do</strong>r que deve<br />
ser agradeci<strong>do</strong> por sua vi<strong>da</strong>, e “se alguém<br />
está em Cristo é nova criatura” (2 Co<br />
5.17). Quem jamais escolheu ter si<strong>do</strong><br />
cria<strong>do</strong>? Quan<strong>do</strong> Lázaro ressuscitou <strong>da</strong><br />
morte ele decidiu responder à chama<strong>da</strong> de<br />
Cristo, mas não pôde decidir ter vi<strong>da</strong>.<br />
Assim disse Paulo em Ef. 2.4-5: Estan<strong>do</strong><br />
nós ain<strong>da</strong> mortos em nossas ofensas, nos<br />
vivificou juntamente com Cristo (Pela<br />
graça sois salvos). A fé é o primeiro ato<br />
de uma vontade torna<strong>da</strong> nova pelo Santo<br />
Espírito. Receber a Cristo é um ato tão<br />
humano quanto a respiração, mas é<br />
necessário primeiro que Deus tenha<br />
concedi<strong>do</strong> vi<strong>da</strong>.<br />
Não é de admirar que Martinho Lutero<br />
tenha escrito um livro intitula<strong>do</strong> Nasci<strong>do</strong><br />
Escravo, que ele considerou um de seus<br />
mais importantes trata<strong>do</strong>s. A vontade está<br />
presa às cadeias <strong>da</strong> maligna natureza<br />
humana. Você, que exalta o livre-<strong>arbítrio</strong><br />
como um grande poder, está apega<strong>do</strong> a<br />
uma raiz de soberba. O homem, como um<br />
peca<strong>do</strong>r perdi<strong>do</strong>, está definitivamente sem<br />
socorro e esperança. A vontade <strong>do</strong><br />
homem não oferece esperança. Foi a<br />
vontade de escolher o fruto proibi<strong>do</strong> que<br />
nos atirou na miséria. Somente o poder <strong>da</strong><br />
graça de Deus pode oferecer o livramento.<br />
Lance-se à misericórdia de Deus para<br />
Salvação. Rogue ao Espírito de Graça<br />
para que Ele crie um novo espírito dentro<br />
de você.