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Aula sobre mandioca - Agroecologia

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Nome científico: Manihot esculenta Crantz<br />

Família: Euphorbiaceae<br />

Nomes populares: Mandioca, macaxeira, aipim<br />

Nome em inglês: Cassava<br />

Origem: Brasil<br />

Profa. Dra. Vanessa Cristina de de A. A. Theodoro<br />

Departamento de Agronomia//FITOTECNIA Agronomia FITOTECNIA II – UNEMAT


Contam os índios TUXAUA que, há muito tempo<br />

atrás, a filha de um poderoso chefe foi expulsa de sua<br />

tribo porque havia ficado grávida misteriosamente.<br />

Ninguém (nem ela!) sabia quem era o pai da criança.<br />

Por isso, a índia foi morar em uma velha cabana, bem<br />

longe da aldeia. Alguns parentes levavam comida para<br />

ela todos os dias. E assim se passaram muitos meses.<br />

Um dia, a índia deu à luz uma menina muito branca e<br />

muito bonita, a quem ela chamou de Mani. Todos<br />

ficaram sabendo da notícia, e de como era branca e<br />

linda a neta do chefe! Cheio de curiosidade, o velho<br />

índio viajou até a cabana para ver Mani. A criança era<br />

mesmo muito especial. E o avô logo esqueceu as<br />

mágoas que tinha contra a filha! A criança cresceu<br />

amada por todos. Mas, assim que completou três<br />

anos de idade, morreu de repente. Não ficou doente,<br />

nem fraquinha, nem nada. Apenas, morreu. A mãe ficou<br />

desesperada, mas nada pode fazer. Assim, enterrou a<br />

filha perto da cabana e, ali, chorou, chorou e chorou,<br />

durante muitas horas.<br />

Suas lágrimas corriam pelo seu rosto e iam pingar<br />

no lugar onde Mani fora enterrada. De repente, a pobre<br />

mãe viu uma brotar, num instante, da terra molhada,<br />

uma planta! Parecia um verdadeiro milagre, toda a tribo<br />

veio ver! As raízes da plantinha eram brancas, como<br />

Mani, e em forma de chifre. Todos quiseram provar<br />

daquela raiz miraculosa. E foi assim que a <strong>mandioca</strong><br />

("Mani", a criança morta, e "aca", chifre) se tornou o<br />

principal alimento dos índios da Amazônia


• Plantas amiláceas com bulbos, raízes e tubérculos<br />

•Fontes de amido no mundo: milho, <strong>mandioca</strong>, batata, trigo e arroz<br />

• ÁFRICA: subsistência; ÁSIA (Tailândia e China): exportação; Brasil (subsistência,<br />

industrial, geradora de emprego na Região Nordeste)<br />

BATATA<br />

DOCE<br />

MANDIOCA INHAME CARA CARA


Percentagem de crescimento anual de cultivos amiláceos


• Cultivada em mais de 80 países, 7º lugar em área cultivada no<br />

mundo, 4º nos trópicos<br />

• Símbolo da agricultura nacional<br />

• Brasil: 2º maior produtor mundial (12,7 a 15,0%)<br />

• Pode ser usada tanto na alimentação animal como na humana<br />

•Muito Muito presente na alimentação do Norte e Nordeste brasileiro<br />

(70% na forma de farinha de mesa), consumo médio 55<br />

kg/pessoa/ano pela população rural e 31,9 kg/pessoa na cidade<br />

• Grande fonte de CHO’s (600 milhões pessoas/mundo), há<br />

possibilidade de extração e modificação do amido e estudos do<br />

aproveitamento do valor protéico da folha


EM FUNÇÃO DO TIPO DE RAIZ, A MANDIOCA PODE SER CLASSIFICADA EM:<br />

• De “mesa” - é comercializada na forma in natura;<br />

• Para a indústria - transformada principalmente em farinha, que tem uso<br />

essencialmente alimentar e fécula<br />

Amido é o produto extraído das partes aéreas comestíveis<br />

dos vegetais, e fécula, o produto amiláceo das partes<br />

subterrâneas comestíveis: tubérculos, raízes e rizomas. É<br />

uma diferença tecnológica, não de composição. Por isso,<br />

são considerados sinônimos. O amido, ou fécula de<br />

<strong>mandioca</strong>, é um pó fino, branco, inodoro e insípido,<br />

características que permitem sua adição à farinha de trigo<br />

para fabricação de massas em geral.<br />

geral


RAIZ > INDÚSTRIA > AMIDO


• Estima-se que, no Brasil durante as fases de produção<br />

primária e processamento de farinha e fécula, são<br />

gerados um milhão de empregos diretos<br />

• A atividade proporciona receita bruta anual equivalente<br />

a 2,5 bilhões de dólares e uma contribuição tributária de<br />

150 milhões de dólares;<br />

•A produção de farinha gera US$ 600 milhões e a<br />

produção de fécula US$ 150 milhões de dólares.<br />

http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mandioca/<strong>mandioca</strong>_cerrados/importancia.htm


30 graus<br />

latitude<br />

Norte e<br />

Sul<br />

Desenvolve-se bem em todos os climas tropicais e subtropicais.<br />

Temperatura ideal entre 18oC e 35oC (média de 20oC), altitudes desde o<br />

nível do mar até cerca de 2.000m, precipitações entre 1.000mm e<br />

1.500mm/ano em 6 a 8 meses bem distribuídos


Área colhida, produção e rendimento da <strong>mandioca</strong> no mundo,<br />

por continente, em 2000.<br />

Continentes<br />

África<br />

Ásia<br />

Américas<br />

Oceania<br />

Mundo<br />

Área Colhida (ha)<br />

10.804.484 (53,32%)<br />

3.351.119 (28,08%)<br />

2.596.719 (18,49%)<br />

15.848 (0,11%)<br />

16.768.170<br />

Variáveis<br />

Produção (t)<br />

91.451.289<br />

48.163.007<br />

31.719.755<br />

183.292<br />

171.517.343<br />

Rendimento (t/ha)<br />

8,46<br />

14,37<br />

12,22<br />

11,57<br />

10,23<br />

Fonte: FAO, 2001<br />

• A produtividade potencial de raízes de <strong>mandioca</strong> pode<br />

chegar a 90 t/ha/ano (Cock, 1979) e até 120 t/ha/ano<br />

segundo Fukai e Hammer (1987)<br />

PRODUTIVIDADE<br />

•UTILIZAÇÃO DE MATERIAL DE PROPAGAÇÃO DE BOA QUALIDADE,<br />

PLANTIO DE CULTIVARES COM ELEVADO TEOR DE MATÉRIA SECA E<br />

RESISTENTE ÀS DOENÇAS E MANEJO ADEQUADO DO SOLO


•ÁFRICA ÁFRICA<br />

NIGÉRIA E CONGO<br />

(50% DA PRODUÇÃO) +<br />

37 PAÍSES. A<br />

<strong>mandioca</strong> garante<br />

abastecimento alimentar no<br />

caso de queda na produção<br />

de arroz, bem como preços<br />

abusivos. O maior consumo<br />

da <strong>mandioca</strong> na África é sob<br />

a forma de farinha<br />

fermentada. Ocorre também<br />

a demanda de outras formas,<br />

como raízes frescas, farinha<br />

de raspas, fécula e folhas.<br />

•ÁSIA<br />

ÁSIA<br />

TAILÂNDIA (><br />

exportador de derivados de<br />

<strong>mandioca</strong> do mundo)<br />

INDONÉSIA


PRINCIPAIS PAÍSES PRODUTORES DE MANDIOCA EM 2000.<br />

Fonte: FAO, 2001<br />

O CONSUMO PER CAPITA MUNDIAL DE MANDIOCA E DERIVADOS:<br />

O CONSUMO PER CAPITA MUNDIAL DE MANDIOCA E DERIVADOS:<br />

• Mundo: 17,4 kg/hab./ano<br />

• Brasil: 50,6 kg/hab/ano<br />

• República Democrática do Congo: 333,2 kg/hab./ano<br />

• Gana: 247,2 kg/hab./ano.


•Nordeste = 34,7% da produção nacional (10,6 t/ha)<br />

61,03%<br />

• No Sul (18,8 t/ha) e Sudeste (17,1 t/ha) a maior parte da produção é para a<br />

indústria, principalmente no PR, SP e MG<br />

•DESTAQUE: MS apresentou crescimento de área plantada de 50% nos anos de<br />

2000 a 2001


PRODUÇÃO BRASILEIRA (1990 a 2000): VARIOU DE 17,7 e 25,4 MILHÕES DE TONELADAS<br />

PARÁ<br />

BAHIA<br />

PARANÁ<br />

CEARÁ<br />

AMAZONAS<br />

PIAUÍ<br />

Maiores<br />

Produtores<br />

MARANHÃO<br />

RIO GRANDE DO SUL<br />

SÃO PAULO<br />

MINAS GERAIS<br />

Valor Safra<br />

(em mi R$)<br />

830,3<br />

710,4<br />

599,4<br />

284,1<br />

217,6<br />

177,6<br />

159,8<br />

151,0<br />

124,3<br />

115,4<br />

Belém, Santarém, Itaituba, Marabá, Paragominas,<br />

Castanhal<br />

Salvador, Vitória da Conquista, Feira de Santana,<br />

Barreiras, Itabuna, Juazeiro<br />

Paranavaí, Cascavel, Foz do Iguaçu, Maringá,<br />

Guarapuava<br />

São Luís, Codó, Santa Inês<br />

Santa Rosa, Porto Alegre, Sta. Cruz, Sta. Maria, Passo<br />

Fundo<br />

Bauru, Pres. Prudente, Campinas, São Carlos, S.José<br />

R.Preto<br />

Fortaleza<br />

Montes Claros, Uberlândia, Varginha, Ituiutaba,<br />

Araxá, B. Horizonte, Gov.Valadares<br />

Manaus, Itacoatiara, Parintins<br />

Teresina<br />

Cidades produtoras


CADEIA PRODUTIVA DA MANDIOCA/PROJETO DE LEI: LEI:<br />

a farinha de trigo e seus<br />

produtos transformados vendidos aos governos terão no mínimo 3% de<br />

derivados de <strong>mandioca</strong> no primeiro ano de vigência da lei. A partir do segundo<br />

ano, a farinha deverá receber no mínimo 6%, percentual que subirá para 10%<br />

depois do terceiro ano. ano<br />

• BRASIL: Importação de cerca de 75% da farinha de<br />

trigo que consome<br />

• Estimativas apontam que a mistura pode resultar<br />

em economia anual de US$ 104 milhões.


Desempenho da <strong>mandioca</strong> nos principais países produtores no período de<br />

1970-2000.<br />

Nigéria<br />

Brasil<br />

Tailândia<br />

República Democrática do Congo<br />

Indonésia<br />

Gana<br />

Tanzânia<br />

Mundo<br />

CAUSAS<br />

BAIXA<br />

PRODUTI-<br />

VIDADE/<br />

BRASIL<br />

Países<br />

Processo de produção bastante empírico;<br />

Produção (%)<br />

5,13<br />

-0,99<br />

4,85<br />

2,11<br />

1,39<br />

6,40<br />

2,14<br />

1,95<br />

Bacteriose, doença que ocorre no Centro-Sul do Brasil<br />

Apodrecimento de raízes nas regiões quentes e úmidas<br />

Fonte: FAO, 2001.<br />

Ocorrência de pragas como mandarová, ácaros, cochonilhas, etc.;<br />

http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mandioca/<strong>mandioca</strong>_centrosul/importancia.htm


PONTOS POSITIVOS DA CULTURA DA MANDIOCA<br />

• Capacidade de usar eficientemente o recurso água e grande adaptação a solos de<br />

baixa fertilidade<br />

• Grande facilidade de intercruzamento entre espécies<br />

• Maior independência do produtor rural em relação a obtenção do material<br />

vegetativo para plantio<br />

• Conversão eficiente de energia solar em carboidrato<br />

• Permite relativa versatilidade de colheita (estação seca de julho a setembro)<br />

• Baixa utilização de agrotóxicos (nas Regiões Sul e Centro-Oeste o uso de herbicida<br />

tem se intensificado)<br />

• Alimento alternativo para animais: consumo in natura da parte aérea = folhas com<br />

boa [ ] de proteína (28 a 32%), nas hastes e nos talos (11%), consumo sob a forma<br />

de silagem, feno ou peletizada, pura ou misturada com outros alimentos<br />

• O milho pode ser substituído por raspa de <strong>mandioca</strong> seca ao sol nas rações


• EUPHORBIACEAE: Entre suas características botânicas temos o<br />

desenvolvimento dos vasos lactíferos (Seringueira e Mamona)<br />

Cerca de 98 espécies do gênero Manihot (Rogers & Appan, 1973) e somente<br />

Manihot esculenta é explorada comercialmente.<br />

Centro de origem: América do sul (primário) região Nordeste (Abraham,<br />

1970; Martin (1974), Gulick et al. (1983) e Allem (1994) e região entre<br />

Guatemala e México (secundário) (Leon, 1977)<br />

Evidências arqueológicas encontradas na Colômbia e Venezuela indicam<br />

que o cultivo de <strong>mandioca</strong> era praticado nessas regiões há cerca de 3000 a<br />

7000 anos (Reichell-Domatoff, 1957)<br />

• Propagação vegetativa (manivas), sementes (alta segregação)<br />

•Espécie Espécie preferencialmente alógama (para fins de melhoramento é facilmente<br />

manejável permitindo desde 100% autofecundação até 100% de cruzamentos)<br />

(Valle, 1990)


Tipo cápsula com 3 sementes<br />

• Espécie monóica (flores masculinas<br />

e femininas dispostas na<br />

inflorescência)<br />

• Protoginia da antese floral = flores<br />

femininas abrem uma semana antes<br />

das flores masculinas, mas pode<br />

ocorrer abertura simultânea (70%<br />

alogamia, 30% autofecundação)<br />

• Existem ~8500 acessos de<br />

<strong>mandioca</strong> em bancos de<br />

germoplasma (mundo), dos quais<br />

7500 na América do Sul, no Brasil<br />

4132 acessos em bancos de<br />

germoplasma<br />

FLOR<br />

MASCULINA<br />

FLOR FEMININA


• CERRADO: Bioma com > diversidade<br />

1. CNPMF (Centro Nacional de Pesquisa de Mandioca e Fruticultura) em<br />

Cruz das Almas, na Bahia com 2.931 acessos incluindo variedades<br />

tradicionais, variedades melhoradas e espécies silvestres<br />

2. CENARGEN (Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia) = 800<br />

variedades<br />

3. Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina),<br />

em Itajaí (SC), com 1.099 variedades tradicionais;<br />

4. IAC = 330 variedades ESALQ/USP com 500 variedades tradicionais<br />

coletadas exclusivamente junto a populações humanas tradicionais<br />

5. Departamento de Genética da Universidade de Brasília (Unb), que<br />

mantém 15 espécies silvestres<br />

6. A > coleção de variedades de <strong>mandioca</strong> encontra-se no CIAT (Centro<br />

Internacional de Agricultura Tropical), em Cali, na Colômbia. Coleção de<br />

5.541 variedades, sendo deste total 1.290 do Brasil e 2.527 da própria<br />

Colômbia.


•A A <strong>mandioca</strong> é um arbusto considerado perene e compreende cultivares<br />

com caule ereto e ramificado, de 1,0 a 3,0m de altura. No início do<br />

desenvolvimento é esverdeado e posteriormente torna-se suberificado e<br />

assume coloração cinza ou marrom.<br />

•O O pecíolo é longo (de<br />

9,0 a 20,0 cm) pode ser<br />

verde, vermelho,<br />

verde-amarelado e<br />

vermelho-esverdeado<br />

•Formato Formato variado das<br />

folhas lobadas (de 3 a<br />

9 lóbulos por folha)<br />

•Aos Aos 4 meses as<br />

lâminas foliares<br />

representam 26% do<br />

total da parte aérea,<br />

queda ocorre pelo<br />

abaixamento de<br />

temperatura


•Superficial Superficial com pequeno número de raízes,<br />

pseudofasciculado com raízes laterais<br />

FELODERMA<br />

(LÁTEX)<br />

PELÍCULA,,<br />

PERIDERME<br />

•A A raiz tuberosa é constituída de película<br />

externa suberificada de coloração<br />

esbranquiçada, marrom clara ou escura<br />

(Periderme); de uma casca normalmente<br />

branca e espessa rica em látex (Feloderma/<br />

Floema) e um cilindro central volumoso, de<br />

cor branca, amarelada ou rósea onde se<br />

acumula amido<br />

• O floema contém látex rico do glicosídeo<br />

cianogênico “LINAMARINA” que libera<br />

ácido cianídrico (HCN) por hidrólise


ALTERAÇÕES NA RAIZ APÓS DOMESTICAÇÃO<br />

ALTERAÇÕES NA RAIZ APÓS DOMESTICAÇÃO – Teoria de Hershey &<br />

Amaya (1982) - a <strong>mandioca</strong> não se encontra sob a forma silvestre e evoluiu por<br />

seleção natural feita pelo homem


Dias após o<br />

plantio<br />

10 a 12 dias<br />

70 dias<br />

A <strong>mandioca</strong> se defende da falta de água através da diminuição da<br />

superfície foliar, se mantendo graças ao sistema radicular fibroso<br />

60 a 100 dias<br />

6 semanas<br />

engrossamento<br />

das raízes


• Suprimento adequado de água nos primeiros 30 dias<br />

•Na Na terceira semana inicia-se o crescimento das raízes fibrosas<br />

• A tuberização se inicia ao redor dos 30 dias após o plantio, desde que a<br />

planta já possua parte aérea<br />

• O número de raízes que se transformarão em tuberosas é determinado<br />

nos dois a três meses após a brotação (70 dias)<br />

• Após 90 dias da brotação das plantas, inicia-se o período mais<br />

acentuado da tuberização<br />

• O desenvolvimento das raízes tuberosas tem sido maior em<br />

fotoperíodos menores (planta de dia curto: 10 a 12 horas de luz/dia)<br />

•Fase Fase de repouso (regiões com baixas temperaturas ou períodos de<br />

estiagem), a planta perde as folhas, com isso completa-se um ciclo de 9 a<br />

12 meses<br />

• A partir do 16º mês inicia-se nova formação de folhas<br />

• Do 17º ao 22º mês haverá novamente formação de amido e aos 23<br />

meses ela já perdeu todas as folhas


• Plantas entre 8 e 14 meses<br />

• Eliminar as partes basal e apical das hastes,<br />

selecionando-se o terço médio das mesmas<br />

• Tamanho: 3 a 5 cm de diâmetro e 20 cm de<br />

comprimento<br />

•Armazenamento: Armazenamento: colocar manivas em feixes na<br />

posição vertical até 30 dias!<br />

• 1,0 ha de <strong>mandioca</strong> produz manivas para plantio de<br />

4,0 a 5,0 ha ( 1 planta adulta = 10 a 20 manivas)<br />

• Para plantar 1,0 ha são necessários 4 a 5 m3 m de<br />

manivas sendo que 1m3 1m pesa 120 a 150kg


Rendimento: 6.000 toletes<br />

em 8,0 hs<br />

Formol (10%) p/<br />

desinfetar o facão<br />

• Manivas em bom estado sanitário aumentam<br />

a produção em 30%<br />

•Alternativa: cultura de tecidos (investimento<br />

alto) ou o processo de multiplicação rápida<br />

quando há necessidade de introdução de<br />

novas variedades ou fornecer mudas em caso<br />

de falta de manivas<br />

Quando as 1as 1as<br />

raízes alcançam 8,0 cm de comprimento no solo aparece a 1ª brotação,<br />

Aos 10-12 dias brotam as primeiras folhas.<br />

Temperatura mínima p/ brotação: 12 a 17oC 17 C (Ótima = 28,5 a 30oC) 30 C)<br />

Solução de Maneb (2,2 g/l<br />

água) imersão de 15 min =<br />

áreas c/ fungos de solo


Camada de brita<br />

de de 10,0 cm de<br />

espessura<br />

Colocar estrutura<br />

em forma de<br />

cavalete 50 cm<br />

altura de madeira<br />

coberta c/<br />

plástico<br />

transparente<br />

transparente<br />

CÂMARA DE PROPAGAÇÃO<br />

Plantadas<br />

na<br />

horizontal<br />

a 1,0 cm<br />

do<br />

substrato<br />

2 a 3 semanas (Brotos com 8,0 a 10 cm de<br />

altura)<br />

Cortar o talo dos brotos abaixo de uma gema<br />

Colocar a estaca em um recipiente com água<br />

fria, previamente fervida, para deter a<br />

emissão de látex (10 minutos) e patógenos<br />

Tranferir os brotos para outro recipiente de<br />

500 ml contendo 200 ml água previamente<br />

fervida (até 80 brotos/recipiente)


• O recipiente com os brotos é colocado na câmara de enraizamento,<br />

onde a água deve ser periodicamente trocada até que ocorra o<br />

enraizamento.<br />

• Aos 12 dias ocorre o crescimento radicular<br />

• Depois de um período de 20 dias as mudas podem ser transplantadas<br />

• Plantio das mudas no campo: após 14 a 16 dias


• MANDIOCA MANSA = < que 100 mg.kg-1 de HCN na polpa crua das raízes<br />

• INTERMEDIÁRIAS = 100 a 200 mg.kg-1 de HCN<br />

• MANDIOCA BRAVA = > que 200 mg.kg-1 de HCN<br />

DO PONTO DE VISTA PRÁTICO: PRÁTICO<br />

• Prova da mordedura = utiliza-se a polpa da raiz crua. Raiz amarga ou<br />

muito amarga é <strong>mandioca</strong> brava e sobor adoçicado é mansa<br />

• Prova do descascamento = + difícil = brava; + fácil = mansa<br />

• Prova do cozimento = + difícil = brava; + fácil = mansa<br />

•IMPORTANTE<br />

IMPORTANTE: O conteúdo de acido cianídrico aumenta com o cultivo em<br />

solos ricos em K, com o aumento do frio e do teor de matéria orgânica do<br />

solo


FATORES PARA ESCOLHA DE VARIEDADES<br />

1. Finalidade da exploração (uso industrial, alimentação animal e consumo<br />

fresco)<br />

2. Duração do ciclo da variedade (precoces e tardias)<br />

3. Características edafo-climáticas do local de plantio (tipo do solo, teor de<br />

matéria orgânica)<br />

USO INDUSTRIAL<br />

USO INDUSTRIAL: raízes são transformadas em farinha de mesa e amido<br />

CARACTERÍSTICAS VARIETAIS:<br />

a) Elevados teores de matéria seca de amido desde o primeiro até o<br />

segundo ciclo<br />

b) Raízes com polpa branca<br />

c) Película da raiz fina, de cor clara e de destaque fácil


FATORES PARA ESCOLHA DE VARIEDADES<br />

CONSUMO FRESCO E ALIMENTAÇÃO ANIMAL: ANIMAL Qualidade da raiz e da<br />

parte aérea<br />

a) Baixo teor de HCN na raiz<br />

b) Cozimento rápido<br />

c) Boa palatabilidade<br />

d) Considerável resistência à deterioração pós-colheita<br />

e) Fácil descascamento<br />

f) Menor teor de fibra<br />

g) Alta produção de raízes e ramas<br />

h) Alto teor de matéria seca<br />

i) Ramas com boa retenção das folhas, alto teor de proteína e baixa [ ] de<br />

HCN


FATORES PARA ESCOLHA DE VARIEDADES<br />

As cultivares de <strong>mandioca</strong> são classificadas em:<br />

• DOCES OU DE "MESA", "MESA também conhecidas como aipim, macaxeira<br />

ou <strong>mandioca</strong> mansa e normalmente utilizadas para consumo fresco<br />

humano e animal;<br />

2) AMARGAS OU MANDIOCAS BRAVAS, BRAVAS geralmente usadas nas<br />

indústrias.<br />

Cultivares de <strong>mandioca</strong> para mesa em geral devem apresentar um ciclo<br />

mais curto (8 a 12 meses) para manter a qualidade do produto final.<br />

Cultivares tardias são cultivadas por dois ciclos vegetativos (de 18 a 24<br />

meses) podendo chegar até 36 meses e apresentam maior quantidade de<br />

amido/hectare.<br />

A colheita será sempre na estação seca do ano<br />

Mandiocais que sofreram poda devem aguardar de 4 a 6 meses para que<br />

sejam colhidos.


vvvvv<br />

8º<br />

mês<br />

1ª colheita 12º<br />

18º<br />

2ª colheita<br />

mês<br />

mês<br />

Dias após o plantio<br />

10 a 12 dias<br />

70 dias<br />

60 a 100 dias<br />

24º<br />

mês<br />

6 semanas<br />

engrossamento das<br />

raízes


Cultivar<br />

Branca de<br />

Santa Catarina<br />

Roxinha,<br />

Micoou<br />

Chuamba<br />

Fibra<br />

IAC 12<br />

IAC 13<br />

Cultivo da <strong>mandioca</strong> na região centro sul do Brasil<br />

Características<br />

Broto roxo esverdeado, película branca, polpa branca. Teor de<br />

ácido cianídrico acima de 200ppm na polpa crua das raízes (alta<br />

toxicidade). Raiz de bom aspecto com teor médio a baixo de<br />

matéria seca (30%). Colheita fácil<br />

Resistente à bacteriose, película da raiz marrom e aderente, o<br />

que contra indica para o fabrico de farinha, polpa branca. Teor<br />

de ácido cianídrico entre 100 e 150 ppm na polpa crua das<br />

raízes. Baixo teor de matéria seca (25 a 30%). Tendência de<br />

chochamento no segundo ciclo da cultura. Fácil colheita<br />

Indicada especialmente para produção de farinha. Película<br />

branca. Ramas linheiras, sem ramificação. Medianamente<br />

resistente à bacteriose. Polpa branca. Teor de ácido cianídrico<br />

entre 100 e 150 ppm na polpa crua das raízes. Teor médio de<br />

matéria seca (30-35%).<br />

Resistente à bacteriose. Indicada para a produção de fécula pelo<br />

alto teor de matéria seca (35-40%). Recomendada para colheita<br />

com dois ciclos. Cor da película da raiz marrom, porém, não<br />

aderente. Polpa branca. Teor de ácido cianídrico entre 100 e 150<br />

ppm na polpa crua das raízes. Facilidade regular de colheita<br />

Apresenta grande adaptabilidade para produção de raízes em<br />

solos pobres. Rica em amido. Pele clara. Medianamente<br />

resistente à bacteriose e altamente susceptível ao<br />

superalongamento. Polpa branca. Alto teor de matéria seca.<br />

Fácil colheita.<br />

Indicação<br />

SP; MS.<br />

SP<br />

SP, PR e MS<br />

SP e MS<br />

SP, PR e MS<br />

http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mandioca/<strong>mandioca</strong>_centrosul/cultivares.htm


Cultivar<br />

IAC 14<br />

IAC 15<br />

Fécula Branca<br />

Espeto<br />

Cultivo da <strong>mandioca</strong> na região centro sul do Brasil<br />

Características<br />

Alta resistência à bacteriose. Arquitetura da parte aérea<br />

favorável aos tratos culturais. Alto teor de matéria seca.<br />

Indicado para solos pobres. Em solos com alta fertilidade<br />

apresentam altura de planta elevada. Película de raiz de cor<br />

marrom, o que impõe algumas restrições quando a destinação<br />

do produto é a produção de farinha. Alto teor de ácido<br />

cianídrico. Facilidade regular de colheita<br />

Resistente à bacteriose, muito produtivo. Apresenta médio a<br />

baixo teor de matéria seca. Arquitetura intermediária, favorável<br />

ao cultivo e realização de tratos culturais. Película clara. Polpa<br />

branca. Fácil colheita.<br />

É o material que tem apresentado maior expansão de área<br />

plantada em MS. Película da raiz clara. Hábito de crescimento<br />

ereto, favorável aos tratos culturais. Altamente produtiva.<br />

Exigente em fertilidade. Medianamente resistente à bacteriose.<br />

Polpa branca. Alto teor de matéria seca. Fácil colheita.<br />

Porte ereto, com pouca ramificação, o que facilita os tratos<br />

culturais. Em contra partida não protege bem o solo contra<br />

erosão e ervas daninhas. Película da raiz clara. Polpa branca.<br />

Médio teor de matéria seca. Fácil colheita<br />

Indicação<br />

SP, PR e MS<br />

SP, PR e MS<br />

SP, PR e MS<br />

SP, PR e MS<br />

http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mandioca/<strong>mandioca</strong>_centrosul/cultivares.htm<br />

http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mandioca/<strong>mandioca</strong>_centrosul/cultivares.htm


FÉCULA BRANCA<br />

•Apresenta Apresenta maior dificuldade de arrancamento<br />

das raízes;<br />

•Ramas Ramas de cor creme,<br />

•Não Não tolera armazenagem por períodos muito<br />

prolongados nas regiões mais quentes,<br />

•Tolerante Tolerante à bacteriose mas susceptível à<br />

antracnose,<br />

•Melhores Melhores resultados com esta cultivar podem<br />

ser obtidos se a colheita for efetuada com dois<br />

ciclos<br />

•Produções Produções acima de 50 t/ha em dois ciclos<br />

• 15.000 a 17.000 pls/ha (90 cm entrelinhas x 65 a<br />

70 cm entre plantas)<br />

•Para Para solos mais férteis: 12.000 a 14.000 pls/ha<br />

(90 cm entrelinhas x 80 a 90 cm entre plantas)


NA REGIÃO DOS CERRADOS PREDOMINA O CLIMA QUENTE E ÚMIDO<br />

COM SEIS MESES DE INVERNO SECO. NESSAS CONDIÇÕES OS<br />

PRINCIPAIS PROBLEMAS QUE AFETAM A CULTURA DA MANDIOCA SÃO<br />

A BACTERIOSE, OS ÁCAROS E O PERCEVEJO-DE-RENDA<br />

Os agricultores da região cultivam outras<br />

variedades com bons resultados:<br />

A) Vassourinha, Gostosa, Amarelinha, Engana Ladrão, Sergipe,<br />

Manteiga, Mandioca Pão e Cacau (Minas Gerais);<br />

B) Fitinha, Amarelinha, Olho Junto, Espeto e Fécula Branca<br />

(Mato Grosso e Mato Grosso do Sul);<br />

C) Cacau, Vassourinha, Pão da China, Amarelinha, IAC 576-70,<br />

Canela de Urubu, Buritis, Americana, Japonezinha e Pioneira<br />

(Goiás e Distrito Federal).


Cultivares de <strong>mandioca</strong> para mesa indicadas para plantio na região Centro<br />

Sul do Brasil.<br />

Cultivar<br />

Mantiqueira<br />

(IAC 24-2)<br />

Verdinha<br />

(IAC 14-18)<br />

Jaçanã<br />

(IACX– 352-7)<br />

Preta(IAC 59-210)<br />

Características<br />

Primeira variedade melhorada por cruzamento. Resistente à<br />

bacteriose, produtiva e ampla adaptação à diferentes<br />

ecossistemas. Altura de primeira ramificação média para alta.<br />

Película suberosa da raiz semi-rugosa e marrom. Feloderma<br />

róseo e polpa branca.<br />

Resistente à bacteriose, produtiva, alto teor de matéria seca,<br />

gerando uma massa cozida mais farinácea. Exigente quanto à<br />

fertilidade do solo. Película suberosa da raiz semi-rugosa e<br />

marrom. Feloderma e polpa brancas.<br />

Chegou a ocupar áreas expressivas de cultivo. Produtiva.<br />

Resistente à bacteriose, fácil cozimento, todavia com massa<br />

cozida um tanto aguada. Seu maior defeito é a ausência de<br />

pedúnculo na raiz deixando exposto a base da raiz, facilitando<br />

a deterioração. Película suberosa da raiz semi-rugosa e<br />

marrom. Feloderma e polpa brancas.<br />

Resistente à bacteriose. Produtiva raízes com tamanho e<br />

forma de bom aspecto. Qualidade culinária irregular. Película<br />

suberosa da raiz semi-rugosa e marrom. Feloderma e polpa<br />

branca<br />

Indicação<br />

SP<br />

SP<br />

SP<br />

SP


Cultivares de <strong>mandioca</strong> para mesa indicadas para plantio na região Centro<br />

Sul do Brasil.<br />

Cultivar<br />

IAC 576<br />

Pioneira<br />

Paraná<br />

Gema de Ovo<br />

Características<br />

É atualmente, a variedade de <strong>mandioca</strong> de mesa mais plantada<br />

em São Paulo, ocupando em torno de 90% da área. Apresenta<br />

alta produtividade e excelentes qualidades culinárias.<br />

Medianamente resistente à bacteriose. Arquitetura favorável<br />

aos tratos culturais. Película marrom. A polpa apresenta cor<br />

creme quando crua e amarela quando cozida.<br />

Lançado pelo IAPAR, apresenta ótimo padrão culinário,<br />

principalmente quanto ao aspecto de cozimento, o que levou a<br />

ser conhecido como a “<strong>mandioca</strong> que frita sem cozinhar”.<br />

Medianamente resistente à bacteriose. Apresenta película<br />

marrom, semi-rugosa, polpa creme quando crua e amarela<br />

quando cozida.<br />

Variedade mais cultivada em Mato Grosso do Sul, em<br />

particular, em Campo Grande, apresenta ótimo padrão<br />

culinário, com rápido cozimento e boa qualidade de massa<br />

cozida. Susceptível à bacteriose. Película marrom. Cor de<br />

polpa crua creme e amarela quando cozida.<br />

Cultivada na região de Dourados-MS, apresenta ótimo padrão<br />

culinário, bom cozimento e padrão de massa cozida.<br />

Susceptível à bacteriose. Película de cor marrom. Polpa creme<br />

quando crua e amarela quando cozida<br />

Indicação<br />

SP e MS<br />

SP, PR e MS<br />

MS<br />

MS


Características quantitativas, qualitativas e morfológicas de cultivares de <strong>mandioca</strong><br />

recomendadas para a Região dos Cerrados<br />

Cultivares<br />

IAC 24-2<br />

(Mantiqueira)<br />

IAC 352-6<br />

IAC 352-7 (Jaçanã)<br />

IAC 12-829<br />

IAC 7-127 (Iracema)<br />

Sonora<br />

EAB 81<br />

EAB 653<br />

Fonte: Embrapa Cerrados.<br />

Rendimento<br />

de raiz (t/ha)<br />

16<br />

16<br />

20<br />

30<br />

28<br />

28<br />

30<br />

28<br />

Teor de<br />

amido (%)<br />

26<br />

25<br />

28<br />

33<br />

32<br />

32<br />

31<br />

32<br />

Para mesa<br />

Para indústria<br />

Resistência à<br />

bacteriose<br />

Resistente<br />

Resistente<br />

Resistente<br />

Tolerante<br />

Tolerante<br />

Tolerante<br />

Tolerante<br />

Resistente<br />

Teor<br />

de<br />

HCN<br />

Baixo<br />

Baixo<br />

Baixo<br />

Médio<br />

Alto<br />

Alto<br />

Médio<br />

Alto<br />

Cor da<br />

película<br />

Marrom<br />

Marrom<br />

Marrom<br />

Marrom<br />

Marrom<br />

Marrom<br />

Marrom<br />

Marrom<br />

Cor da<br />

casca<br />

Rósea<br />

Creme<br />

Branca<br />

Branca<br />

Branca<br />

Branca<br />

Branca<br />

Branca<br />

Cor da<br />

polpa<br />

Branca<br />

Branca<br />

Branca<br />

Branca<br />

Branca<br />

Branca<br />

Branca<br />

Branca<br />

http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mandioca/<strong>mandioca</strong>_cerrados/sementes.htm


Lançamentos da Embrapa Mandioca e Fruticultura , para o Semi-Árido<br />

brasileiro, as variedades Arari, Mani-Branca e o híbrido Formosa, com teores<br />

de matéria seca na raiz em torno de 39% (Arari e Mani Branca); e, 40%<br />

(Formosa), aos 18 meses de idade.


12 anos de plantio<br />

Fonte: Barelli et al., 2005 (XI Congresso Brasileiro de Mandioca)<br />

Época de plantio: outubro a fevereiro, ciclo de 3 a 12 meses, consumo<br />

de raiz (mesa) e farinha


•A MANDIOCA DEVE SER CULTIVADA EM SOLOS QUE NÃO<br />

ENCHARQUEM, ARENOSOS E DE BAIXA FERTILIDADE<br />

•A PROFUNDIDADE DE ARAÇÃO PARA CULTIVO DE MANDIOCA<br />

DEVE SER DE 15 A 25 cm E A GRADAGEM DE 5 A 20 cm<br />

•SULCOS NA PROFUNDIDADE DE 10 cm<br />

A falta de umidade durante os primeiros meses após o plantio causa<br />

perdas na brotação e na produção, enquanto que o excesso, em solos mal<br />

drenados, prejudica a brotação e favorece a podridão de raízes.<br />

Devido à extensão do Brasil, as condições ideais para o plantio de <strong>mandioca</strong><br />

não coincidem nos mesmos meses em todas as regiões. Nas condições dos<br />

Cerrados, a época ideal de plantio de <strong>mandioca</strong> é nos primeiros meses do<br />

período chuvoso, ou seja, de outubro a janeiro


Depende da fertilidade do solo, do porte da variedade, do<br />

objetivo da produção (raízes ou ramas), dos tratos culturais e<br />

do tipo de colheita (manual ou mecanizada)<br />

De maneira geral, recomenda-se os espaçamentos de 1,00 m<br />

(entre linhas) x 0,50 m (entre plantas) e 1,00 x 0,60 m, em fileiras<br />

simples, e 2,00 x 0,60 x 0,60 m, em fileiras duplas. Em solos mais<br />

férteis deve-se aumentar a distância entre fileiras simples para<br />

1,20 m.<br />

Produção de ramas para ração animal recomenda-se um espaçamento mais<br />

estreito, com 0,80 m entre linhas e 0,50 m entre plantas. plantas<br />

Quando a colheita for mecanizada, a distância entre as linhas deve ser de 1,20 m<br />

O ESPAÇAMENTO EM FILEIRAS DUPLAS OFERECE AS SEGUINTES VANTAGENS<br />

a) Aumenta a produtividade;<br />

b) Facilita a mecanização e a consorciação;<br />

d) Reduz o consumo de manivas e de adubos;<br />

e) Permite a rotação de culturas na mesma área, pela alternância das fileiras;<br />

g) Facilita a inspeção fitossanitária e a aplicação de defensivos


•15.000 15.000 a 17.000 pls/ha (90 cm entrelinhas x 65<br />

a 70 cm entre plantas)<br />

•0,9 0,9 x 0,8 m (13.888 plantas/ha)<br />

•0,9 0,9 x 0,6 m (18.518 plantas/ha)<br />

•12.820 12.820 plantas/ha


Roçada mecanizada da <strong>mandioca</strong>


Em solos muito argilosos ou com problemas de drenagem, recomenda-se plantar<br />

em cova alta ou matumbos, ou em leirões ou camalhões, que são elevações<br />

contínuas de terra<br />

•A A posição mais indicada de colocação das manivasmanivassemente é a horizontal, no fundo das covas ou dos<br />

sulcos, porque facilita a colheita das raízes.<br />

•As As posições inclinada e vertical são menos utilizadas<br />

porque as raízes aprofundam mais, dificultando a<br />

colheita, sendo, assim, utilizadas apenas para<br />

plantios em matumbos ou camalhões.<br />

•POSIÇÃO POSIÇÃO VERTICAL > PRODUÇÃO


Tração animal<br />

Utilização da plantadeira de <strong>mandioca</strong><br />

Agricultores indígenas da comunidade Manauá, no município de Bonfim, a 80 quilômetros da<br />

capital de Roraima. Redução de até sete vezes o tempo de serviço<br />

• No serviço manual são necessárias 20 pessoas para o cultivo de 1,0 ha numa jornada de oito<br />

horas.<br />

• Com a máquina é possível plantar 5,0 hectares em 8,0 horas de trabalho com 3,0 pessoas.<br />

http://www.cpafrr.embrapa.br/index.php/cpafrr/manchetes/ndios_fazem_seu_primeiro_plantio_mecanizado_de_<strong>mandioca</strong>_em_rr


Fonte: Devide, (2006)<br />

• Consórcio da<br />

<strong>mandioca</strong> (de mesa)<br />

(1,0 x 0,6 m) c/ o milho<br />

(espiga) Variedade<br />

Eldorado, Caupi (Mauá)<br />

(adubo verde)<br />

• O milho foi semeado<br />

em covas de maneira<br />

alternada nas<br />

entrelinhas da<br />

<strong>mandioca</strong> (2,0 x 0,5m)<br />

com duas plantas por<br />

cova<br />

•O Caupi foi semeado<br />

com 12 sementes por m<br />

linear formando-se<br />

fileiras duplas<br />

espaçadas entre si,<br />

dispostas nas<br />

entrelinhas alternadas<br />

da <strong>mandioca</strong><br />

•IAC 576-70<br />

•Solo argiloso


• Preparo convencional do solo: aração e gradagem, o miho<br />

foi irrigado por aspersão<br />

• Mandioca: plantio em sulcos não adubados<br />

Parcelas de<br />

30 m2 com<br />

48 plantas<br />

de<br />

<strong>mandioca</strong><br />

Área útil: 24<br />

plantas<br />

(14,4 m2)<br />

• Consórcios foram plantados 49 dias após o plantio da<br />

<strong>mandioca</strong><br />

•Milho (2,0 x 0,5m): 100 g da mistura (1:1) de cinzas de<br />

lenha + farinha de ossos + 500 g de esterco bovino curtido.<br />

Foram duas coberturas com 200 g de cama de frango e 3<br />

pulverizações de B. thuringiensis<br />

• Caupi sem adubação de plantio (12 sementes m linear) em<br />

fileiras duplas (0,5 m entre si)<br />

• 3 capinas, amostradas 24 plantas de <strong>mandioca</strong> (254 dap),<br />

32 de milho (84 dap) e 24 de caupi (50 dap)<br />

Acidez média Alto<br />

Alto Alto Alto


O Caupi cobriu o solo<br />

no 20º dia, sendo<br />

cortado na floração<br />

Média de 44 kg N ha-1<br />

via FBN


* Mandioca + caupi<br />

> comprimento<br />

médio da raiz


• 2,14 kg de N por tonelada colhida = Produção de 25t (53,5 kg/ha)<br />

•Planta Planta inteira = 174 kg/ha de N<br />

•Solos Solos com teor de matéria orgânica de 2,6% não respondem a<br />

adubação nitrogenada


•Deve-se Deve-se evitar o cultivo da <strong>mandioca</strong> em solo com excesso de N, pois neste<br />

caso a planta dará prioridade ao crescimento de biomassa na parte aérea,<br />

resultando numa produção de raiz pequena


• 3,5 kg de K por tonelada colhida = Produção de 25t (87,5 kg/ha K2O)<br />

•Planta Planta inteira = 200,7 kg/ha K2O K O (Howeler, 1982)<br />

•O O conteúdo de acido cianídrico aumenta com o cultivo em solos ricos em K


• 0,46 kg de P por tonelada colhida = Produção de 25t (11,5 kg/ha P2O5)<br />

•Planta Planta inteira = 72,1 kg/ha P2O5 P (Howeler, 1982)<br />

• É recomendado aplicar Ca e Mg apenas como fertilizante p/ suprir eventuais<br />

deficiências


5ª Recomendação MG


O controle da vegetação espontânea representa de 30 a<br />

45% do custo total de produção, devido ao crescimento<br />

inicial muito lento da parte aérea da <strong>mandioca</strong>


xcccccc<br />

1º<br />

1º<br />


+<br />

+<br />

++<br />

Fonte: Peresin & Carvalho, 1998


No Estado de SP o período de plantio é muito extenso (maio a<br />

outubro), podendo ser dividido em dois: maio a julho (plantio<br />

antecipado ou do período seco e frio) e setembro a outubro<br />

(plantio do início das chuvas e quente)


Controle da vegetação espontânea pode chegar até 30 a 45% do custo total de produção


DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS<br />

• BACTERIOSE OU CRESTAMENTO BACTERIANO (Xanthomonas<br />

axonopodis pv. Manihotis)<br />

É considerada a mais importante devido aos danos que causa<br />

(temperatura ideal diurnas de 30º C e noturna de 20º C e<br />

precipitações anuais de 1200mm.<br />

30% perda/produção = quando utiliza manivas contaminadas<br />

Se patogenias secundárias como Coletotrichum sp. invadirem os<br />

tecidos infectados pela bactéria perdas podem chegar até<br />

90%<br />

SINTOMATOLOGIA: folhas com lesões locais inicialmente<br />

angulares, com coloração palha na face superior e azulada na<br />

página inferior. Morte descendente das brotações novas,<br />

escurecimento vascular, murcha e exsudação de goma na<br />

haste, morte da planta


BACTERIOSE OU CRESTAMENTO BACTERIANO<br />

MEDIDAS PREVENTIVAS: Não usar manivas infectadas, rotação<br />

de culturas, incorporação ou queima de restos culturais,<br />

manejo vegetação espontânea, plantio no final da estação<br />

chuvosa (março-abril), poda de ramos infectados, culturas<br />

intercalares.<br />

Variedades Resistentes: Aipim Gigante, Branca de Santa<br />

Catarina, EMPASC 251, Machado, Mandin Branca, Mantiqueira,<br />

Mico e Taquari SRT-1099<br />

exsudação de goma na haste


DOENÇAS CAUSADAS POR FUNGOS<br />

2. ANTRACNOSE (Colletotrichum gloeosporioides) – doença<br />

tipicamente de natureza climática. Há dois tipos: a antracnose<br />

branda e a severa. A forma branda é causada por isolados<br />

menos agressivos e está associada a lesões nas hastes e<br />

folhas causada por outros patógenos e pragas ou ainda seca<br />

de ramos terminais no final da estação de crescimento<br />

Tipo severo: isolados mais agressivos do fungo (alta umidade<br />

relativa e temperatura entre 18º C e 23º C), sintomas nas<br />

folhas, pecíolos e caule. Manchas foliares de ~ 1,0 cm,<br />

cancros na haste, desfolha intensa e morte dos ponteiros.<br />

Frutificações do fungo de coloração rósea nas lesões.<br />

MEDIDAS DE CONTROLE<br />

MEDIDAS DE CONTROLE: poda parcial das hastes afetadas e<br />

queima das ramas doentes, uso de variedades resistentes<br />

(Fibra, Mico e Espelho). Fungicidas à base de Cobre.


DOENÇAS CAUSADAS POR FUNGOS<br />

3. SUPERALONGAMENTO (Sphaceloma maniohticola)<br />

Sintomas: manchas foliares necróticas, cancro nas nervuras,<br />

pecíolos e caules. As plantas severamente atacadas<br />

apresentam alongamento exagerado nos entrenós das hastes<br />

jovens<br />

MEDIDAS DE CONTROLE: em áreas onde a doença ocorre são:<br />

uso de ramas sadias, eliminação de plantas infectadas,<br />

rotação de culturas e uso de variedades resistentes<br />

(Cuiabana, Branca de Santa Catarina, Gavião, Pretinha, Linho<br />

Branco, Peruana, Rosinha, Abará, Guarda-Sol, Baixa e etc.<br />

4. PODRIDÕES DE RAÍZES (Phytophthora spp.; Pythium<br />

spp.;Fusarium spp.; Diplodia manihotis; Rosellinia necatrix;<br />

Armillaria mellea; Rhizopus sp.; Sclerotium rolfsii e outros são<br />

relacionados como causadores de podridões radiculares de<br />

<strong>mandioca</strong> em condições de campo ou de armazenamento<br />

(CIAT, 1980)


DOENÇAS CAUSADAS POR FUNGOS (que ocorrem no solo)<br />

Phytophtora spp. Ocorre em áreas cujos solos apresentam alto<br />

teor de argila e tendência alcalina, rico em m.o. e sujeito a<br />

encharcamentos constantes. Só ataca na fase adulta<br />

ocasionando podridões moles, com presença de odores<br />

bastante fortes, semelhante ao que se observa em madeiras<br />

em decomposição. MEDIDAS: cultivo em sistema de<br />

camalhões ou matumbos (elevação do solo para impedir o<br />

acúmulo de água junto as plantas ou raízes, uso de variedades<br />

tolerantes, seleção criteriosa do material de plantio)<br />

Fusarium spp. Ocorre geralmente em solos arenosos e ácidos e<br />

independe da umidade e da m.o. Essa podridão apresenta<br />

consistência seca, de coloração amarelada nos tecidos<br />

afetados e uma distribuição de pontos negros nas<br />

extremidades das raízes. MEDIDAS: uso de variedades<br />

tolerantes,plantio e tratamento químico das manivas com produto à<br />

base de Benomil (Benlate) (120g/100l água). Rotação de culturas em<br />

áreas contaminadas com milho, sorgo ou outras gramíneas.


DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS<br />

5. MOSAICOS – Mosaico comum e o mosaico das nervuras<br />

Sintomas: Folhas novas com áreas cloróticas, verde-claras,<br />

entremeadas com áreas verde-escuras distribuídas<br />

aleatoriamente no limbo foliar. Em folhas velhas a clorose é<br />

generalizada com exceção das nervuras que permanecem<br />

velhas.


• PRAGAS DA PARTE AÉREA: Mandarová, Tripes,<br />

Formigas cortadeiras, mosca-do-broto, percevejo-derenda,<br />

mosca branca, cochonilhas, mosca-das-frutas,<br />

mosca das galhas e ácaros<br />

2. PRAGAS DAS RAMAS: Brocas, cochonilhas, cortadores<br />

de rama (Agrotis sp. e grilos)<br />

3. PRAGAS DA RAIZ: cochonilha, percevejo, coró (Bicho<br />

bolo) e cupim<br />

3. PRAGAS DOS PRODUTOS ARMAZENADOS: Coleópteros,<br />

Lepidópteros e ácaros


• MANDAROVÁ DA MANDIOCA (Erinnyis ello ello)<br />

• Principal praga da cultura - O mandarová pode consumir, durante<br />

o seu ciclo, até doze folhas, destruindo também talos, gemas<br />

apicais e laterais, podendo causar 50% de redução no rendimento<br />

de raízes. Além desses danos diretos, o mandarová causa outro<br />

sério prejuízo pelo fato de facilitar o ataque de bactérias<br />

Mariposa de hábitos noturnos, com asas<br />

cinza e as posteriores de coloração<br />

ferrugem


As lagartas podem ser de cores variadas<br />

(amarela, verde, negro e cinza escuro). Pode<br />

chegar até 10 a 12 cm de comprimento. A cópula<br />

ocorre a noite, nas primeiras 24 hs depois da<br />

emergência dos adultos. Os ovos arredondados<br />

são colocados na face superior da folha. Ao<br />

atingir seu desenvolvimento máximo a lagarta<br />

deixa de se alimentar e desce ao solo para<br />

transforma-se em pupa.<br />

LAGARTA DO MANDAROVÁ DA MANDIOCA (Erinnyis ( Erinnyis ello ello)<br />

ello


CONTROLE DO MANDAROVÁ DA MANDIOCA (Erinnyis ello ello)<br />

• Baculovírus erinnyis: Aplicado quando forem encontradas cinco a<br />

sete lagartas pequenas (até 3cm de comprimento) por planta. Plantas<br />

com até cinco meses de idade devem ser alvo dos maiores cuidados.<br />

Recomenda-se fazer vistorias na lavoura, no mínimo, uma vez por<br />

semana (início da estação chuvosa). As lagartas pequenas costumam<br />

ficar escondidas na face inferior das folhas ou nos brotos apicais,<br />

regiões da planta que devem ser bem examinadas.


Para o preparo da “calda”, utilizar apenas as lagartas recém-mortas. As lagartas não<br />

usadas de imediato devem ser conservadas em congelador ou freezer e descongeladas<br />

antes do preparo da calda. A dose para pulverizar 1 ha é obtida usando-se 8 lagartas<br />

grandes (7 a 9 cm de comprimento), 22 lagartas médias (4 a 6 cm); 30 lagartas pequenas<br />

(até 4 cm) ou 18 gramas de lagartas ou 20 ml de líquido (lagartas esmagadas).<br />

1) Esmagar as lagartas<br />

infectadas, juntando um<br />

pouco de água para soltar<br />

o vírus; 2) coar tudo com<br />

um pano limpo ou passar<br />

em peneira fina, 3)<br />

misturar o líquido coado<br />

numa quantidade de 200 l<br />

de água por hectare a ser<br />

pulverizado; 4) aplicar o<br />

Baculovirus nas primeiras<br />

horas da manhã ou à<br />

tardinha


CONTROLE DO MANDAROVÁ DA MANDIOCA (Erinnyis ello ello)<br />

• Bacillus thuringiensis<br />

• O mandarová tem uma série de inimigos naturais que são<br />

capazes de exercer um bom controle, não se recomendando<br />

aplicações de produtos químicos, porque ocorre destruição<br />

desses insetos benéficos.<br />

• QUÍMICO: Dipterex 500 (2,0 l/l água), ingrediente ativo trichlorphon,<br />

classe toxicológica II


ÁCAROS QUE ATACAM A CULTURA DA MANDIOCA


nnnn<br />

MOSCA BRANCA<br />

DANOS: DANOS Clorose e queda das<br />

folhas. Danos indiretos:<br />

transmissão de viroses e<br />

presença de fumagina. Raízes de<br />

plantas atacadas tem ><br />

concentração de água e são<br />

fibrosas (perdas de 23 a 80%)<br />

MEDIDA PREVENTIVA: Cultivo<br />

intercalar com feijão caupi


http://www.grano.com.br/produtos/<strong>mandioca</strong>.htm<br />

Pesquisadores da Escola Politécnica USP desenvolveram um filme plástico à base de<br />

amido de <strong>mandioca</strong> e açúcares. Projetado para ser utilizado em embalagens, o plástico<br />

é biodegradável, comestível, tem propriedades antibacterianas e pode mudar de cor de<br />

acordo com o estado de conservação do produto. O Brasil consome cerca de 4 milhões<br />

de toneladas de plástico anualmente e recicla apenas 16,5%.<br />

Universidade do Mato Grosso do Sul ganhou um prêmio de inovação tecnológica,<br />

patrocinado pelo Finep/CNPq, devido a estudos como a fabricação de barras de cereais<br />

feitos à base de <strong>mandioca</strong><br />

Outra linha de pesquisa observada é a da biofortificação da <strong>mandioca</strong>, com a seleção de<br />

cultivares ricos em Ferro, Zinco e Caroteno, pesquisas da Embrapa Mandioca e<br />

Fruticultura, de Cruz das Almas (BA).


• Técnicas para usos alternativos da <strong>mandioca</strong> para alimentação humana e<br />

animal<br />

• Ajuste de métodos de pesquisa participativas para os pequenos<br />

produtores do Nordeste do Brasil, visando o estabelecimento de unidades<br />

de pesquisas participativas em manejo agrícola e melhoramento genético.<br />

• Controle biológico da cochonilla (Phenacoccus ( Phenacoccus herreni) herreni)<br />

por parasitóides<br />

exóticos (Apoanagyrus Apoanagyrus diversicornis, Acerophagus coccois e Aenasius<br />

vexans) vexans)<br />

• Utilização de fungo entomopatogênico Cladosporium cladosporioides no<br />

controle da mosca-branca (Aleurothrixus ( Aleurothrixus aepim) aepim)<br />

• Seleção de isolados e produção de fungo Neozygites sp. sp para controle do<br />

ácaro verde da <strong>mandioca</strong> (Manonychellus ( Manonychellus tanajoa) tanajoa<br />

• Produção e difusão do Baculovírus erinnys para controle do mandarová<br />

da <strong>mandioca</strong> (Erinnys ( Erinnys ello) ello<br />

• Difusão da tecnologia de processamento da raspa de <strong>mandioca</strong> seca ao<br />

sol, realizada nos Estados do Ceará, Bahia, Paraíba e Pernambuco

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