CSN Sindicato quer proposta com avanços - Jornal Folha do Aço

JORNAL FOLHA DO AÇO • 4 a 10 de Junho de 2011 JORNAL FOLHA CIDADE DO AÇO 5
Zoinho negocia com a CSN situação
dos clubes e campos de futebol de VR
Sócios e peladeiros de clubes socais
e esportivos de Volta Redonda,
que ocupam terras de propriedade da
Companhia Siderúrgic a Nac ional
(CSN), desde a época em que a empresa
foi privatizada, há 18 anos,
c onviv em c om o f antas ma
da retomada da área por parte da empresa.
Vira e mexe o assunto vem à
tona nas rodas de bate papos da cidade
do aço. Mas agora, Umuarama,
Náutico, Aero Clube, Laranjal e Fotofilatélico,
além dos campos de futebol
da Ponte Preta, no bairro São Lucas,
e Versátil, no Siderópolis, despejados
pela empresa, ganharam um novo-velho
aliado na bus ca da solução do
problema. O deputado Federal Jorge
de Oliveira, o Zoinho (PR).
O parlamentar reuniu-s e há alguns
dias com a direç ão da empresa.
A boa notíc ia é que a CSN indicou
dois as ses sores diretos para
tratarem do ass unto: o gerente de
Relações Instituc ionais , Ivan Mar-
ques, e Marc elo Bicalho, diretor Coorporativo.
Segundo o deputado federal
Zoinho, a ideia é mostrar a situação,
c aso a caso, e tentar achar
uma fórmula de manter os clubes
funcionando sem problemas e resgatar
os campos de pelada.
Para Zoinho, locais como Ponte
Preta, América do Rústico, Versátil e
os campos do Aero Clube fazem
muita falta à população da cidade do
aço. “Temos que es timular a prática
do es porte e do lazer, cada vez
mais. Para isso, precisamos ter um
entendimento com a CSN, dona da
maioria das áreas vagas no nosso
município”, afirmou. Outro local utilizado
para a prática de esportes e
também s ob ameaçado de retomado
do terreno por parte da CSN é o
Ressaquinha, no bairro Barreira Cravo.
“Também vamos ver a s ituação
do Ressaquinha que tem, inclusive,
uma ação na Justiça para não perder
o local”, prometeu Zoinho.
Zoinho quer ajudar clubes de Volta Redonda
Sepe entra na Justiça e quer anular concurso de VR
"A prefeitura custa a realizar uma
prova, quando iss o acontec e ela
faz de tudo para dar errado. É uma
total f alta de res peito", analisou
uma das 7.209 ins critas no c oncurso
públic o promovido pela Sec retaria
de Educaç ão de Volta Redonda
e a Fevre, no domingo (dia 29). Tamanha
indignação f az sentido. É
que a c omiss ão organizadora do
conc urso anulou dez questões da
prov a aplicada na parte da tarde
daquele dia, pois elas eram ex atamente
iguais às do exame realiz ado
pela manhã. A dec is ão não
agradou a direção do Sindicato Estadual
dos Profis sionais de Educ ação
(Sepe), que defende o canc elamento
integral do conc urs o. Tanto
que a entidade apresentou na tarde
de s ex ta-f eira (dia 3), na 4ª Vara
Civil, uma Aç ão Civil Pública. O objetivo
da liminar é s us pender os
efeitos do conc urso públic o ou anular
a prova para Docente II.
Na A ção o Sepe s olic ita, ainda,
que a prefeitura de Volta Redonda
divulgue os documentos referentes
à contratação da empresa res ponsável
pela elaboraç ão das provas.
"Es tamos conc entrando todos os
es forços para que haja des crédito
ness e instrumento tão importante
como é o c aso do concurs o públic
o", afirmou a diretora do Sepe,
Maria das Dores Mota, a Dodora.
Segundo a s indicalista, em momento
algum o pref eito A ntônio
Franc isc o Neto ou os representantes
da Sec retaria de Educ aç ão
chamaram o Sepe ou a comiss ão
formada pelos ins critos no concurso
para bus car uma solução para o
caso. "A prefeitura não ac eita dialogar.
Para nós es s e não é um
caso de Justiça, é de uma questão
moral. Principalmente, por res guardar
a Educaç ão", diss e Dodora.
"Só fomos para a Justiça porque a
pref eitura não abriu diálogo", completou.
O pres idente da Fundação Educacional
de Volta Redonda (Fevre),
Jos é Luiz de Sá, em dec laraç ões
a imprens a, desc artou a pos sibilidade
de anulação do c onc urs o
para a Sec retaria de Educação e
para a fundação, c omo gos taria o
Sepe. Ele af irmou que as provas
f oram c onf ec c i onadas em São
Paulo e c hegaram lacradas a Volta
Redonda.
De acordo com José Luiz, por
uma questão de sigilo e para manter
a lis ura do concurs o, as prov as
não são abertas, a não s er no momento
da distribuição aos c andidatos
. Ele ex plicou ainda que f oi
aberta para os candidatos a poss i-
bilidade de f az erem a prov a para
Docente I pela manhã, e para Docente
II à tarde.
O presidente da Fev re informou
que quando a comis são organiz adora
do c oncurso f oi c omunicada
do problema c om as ques tões , a
dec is ão tomada f oi de anular as
dez ques tões repetidas e pontuar
todos os c andidatos , c om os pontos
correspondentes às ques tões
repetidas , para ev itar que es tes
fossem prejudic ados. José Luiz de
Sá res saltou ainda que o edital do
concurs o prevê que a comis são organizadora
pos sa resolv er questões
c omo esta. Para ele não houve
prejuízo para nenhum candidato,
isso porque as provas eram diferentes
para c argos diferentes. O concurso
f oi realiz ado para preencher
14 vagas na Fevre e 457 vagas na
Secretaria Municipal de Educ ação.