Ligações químicas - aula 2
Ligações químicas - aula 2
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<strong>Ligações</strong> <strong>químicas</strong> - <strong>aula</strong> 2<br />
•<strong>Ligações</strong> iônicas<br />
– Formando íons<br />
– A força e a energia da ligação, em cristais iônicos<br />
– Propriedades em geral<br />
– Propriedades que dependem da força da interação:<br />
efeito da carga, da distância e da configuração<br />
– Estruturas cristalinas<br />
–Energia reticular<br />
–Fuga do caráter iônico
• Características<br />
Na Cl<br />
Cátion Na +<br />
Ligação Iônica<br />
Resultando na<br />
formação de íons<br />
Ânion Cl-<br />
O átomo de sódio<br />
transfere o seu<br />
elétron mais<br />
externo para o<br />
átomo de cloro<br />
Lei básica:<br />
<strong>Ligações</strong> <strong>químicas</strong><br />
Ocorrem desde que<br />
Sistema atinja maior<br />
estabilidade (menor<br />
nível de energia)<br />
Os íons possuem configurações<br />
eletrônicas mais estáveis como a<br />
conhecida configuração de gás<br />
nobre, mas há outras<br />
configurações também estáveis
Características de compostos<br />
iônicos<br />
• Sólidos cristalinos : ordem na estrutura<br />
Sódio metálico<br />
Gás cloro<br />
• Elevados pontos de fusão e ebulição<br />
• Dureza elevada, via de regra,<br />
Cloreto de sódio<br />
• São frágeis quando solicitados mecanicamente<br />
Íons de mesma<br />
carga se repelem<br />
• Não conduzem corrente elétrica enquanto sólidos, mas<br />
sim quando fundidos<br />
• Dissolvem-se em água e solventes polares<br />
Ligação não direcional<br />
todos os íons estão ligados<br />
Ligação onipresente<br />
Forças<br />
Alta energia de<br />
de ligação Coulomb<br />
Natureza<br />
eletrostática<br />
Movimento das espécies iônicas
<strong>Ligações</strong> iônicas<br />
• Compostos iônicos são sólidos constituídos de<br />
partículas (íons) carregadas positiva e<br />
negativamente. Estes íons se atraem mutuamente e<br />
se agrupam em estruturas gigantes e ordenadas<br />
denominadas retículos cristalinos.<br />
O equilíbrio de cargas nos compostos iônicos deve ser perfeito de<br />
maneira que o somatório de todas as cargas deve ser igual a zero. O<br />
CRISTAL DEVE SER ELETRICAMENTE NEUTRO.
FORMAÇÃO DE ÍONS<br />
Energia de ionização<br />
PRIMEIRA ENERGIA DE IONIZACAO (kJ/mol) - energia necessária para<br />
remover um mol de elétrons mais fracamente ligados (mais externos) de<br />
um mol de átomos gasosos, de maneira a produzir 1 mol de íons gasosos<br />
cada um com carga +1.<br />
Na(g) → Na + (g) + e- (0 K) 5,14 eV<br />
• Os átomos apresentam também segunda, terceira,<br />
quarta… energia de ionização, dependendo de seu<br />
número atômico.<br />
FORMAÇÃO DE CÁTION
Energia de ionização<br />
• A primeira energia de ionização aumenta da esquerda<br />
para a direita e de baixo para cima na TP.<br />
– Efeito da carga nuclear;<br />
– Efeito do tamanho do átomo (maior número quântico<br />
associado ao elétron mais externo):<br />
• Elétrons mais internos bloqueiam a atração do elétron mais<br />
externo pelo núcleo mais pesado – efeito de blindagem.<br />
• Elétron mais externo passa a maior parte do tempo longe do<br />
núcleo.<br />
– Elétrons emparelhados (ocupando o mesmo orbital) são<br />
removidos mais facilmente que os não emparelhados<br />
(repulsão entre cargas iguais)<br />
• Quanto menor a energia de ionização mais facilmente<br />
o átomo forma um cátion – energia de ionização é<br />
sempre positiva (Li < Na < K < Rb < Cs) .<br />
Os ELEMENTOS METÁLICOS possuem um baixo valor de energia de<br />
ionização, por isto têm tendência a formar cátions.
Na<br />
Mg<br />
Al<br />
1 a EI<br />
495,8<br />
737,7<br />
577,6<br />
Energia de ionização<br />
EI kJ/mol<br />
2 a EI<br />
4562,4<br />
1450,6<br />
1816,6<br />
3 a EI<br />
6912<br />
7732,6<br />
2744,7<br />
4 a EI<br />
9543<br />
10540<br />
11577<br />
Por que a 1ª EI do oxigênio<br />
(1310 kJ/mol) é menor que a<br />
do nitrogênio (1400 kJ/mol) ?<br />
A distribuição eletrônica<br />
também conta. (Be (900<br />
kJ/mol) > B (799 kJ/mol) ), (Mg<br />
(736 kJ mol -1 ) > Al (577<br />
kJ/mol)), (P > S).
Afinidade eletrônica<br />
• A afinidade eletrônica (energia liberada quando o átomo ganha<br />
um elétron) é normalmente menor que o potencial de ionização<br />
(energia necessária para retirar o elétron do átomo).<br />
• Cl 2 (g) + 2 e- fi 2 Cl-(g) 3,78 eV<br />
• Praticamente restrita aos elementos dos grupos 6 e 7 da TP,<br />
pois são os únicos que liberam energia suficiente que se<br />
equipara a energia de ionização.<br />
• Aumenta quando subimos em uma coluna da TP:<br />
– O elétron entra e fica mais próximo da ação do núcleo;<br />
– Menos elétrons pertencentes ao próprio átomo para repelir o novo<br />
elétron que está chegando.<br />
Formação de ânion
Afinidade eletrônica
Elemento<br />
H<br />
He<br />
Li<br />
Be<br />
B<br />
C<br />
N<br />
O<br />
F<br />
Ne<br />
Afinidade eletrônica<br />
Os valores de AE são sempre negativos: energia liberada!!<br />
AE<br />
(kJ/mol)<br />
-72,8<br />
0<br />
-59,8<br />
0<br />
-27<br />
-122,3<br />
0<br />
-141,1<br />
-328<br />
0<br />
Configuração<br />
eletrônica<br />
1s 1<br />
1s 2<br />
1s 2 2s 1<br />
1s 2 2s 2<br />
1s 2 2s 2 2p 1<br />
1s 2 2s 2 2p 2<br />
1s 2 2s 2 2p 3<br />
1s 2 2s 2 2p 4<br />
1s 2 2s 2 2p 5<br />
1s 2 2s 2 2p 6<br />
A configuração<br />
eletrônica<br />
também é<br />
importante na<br />
determinação<br />
da AE
Afinidade eletrônica (kJ/mol)<br />
Período<br />
1<br />
2<br />
3<br />
4<br />
5<br />
6<br />
1<br />
H<br />
-73<br />
Li<br />
-60<br />
Na<br />
-53<br />
K<br />
-48<br />
Rb<br />
-47<br />
Cs<br />
-45<br />
2<br />
Be<br />
0<br />
Mg<br />
0<br />
Ca<br />
- 2,4<br />
Sr<br />
- 5,0<br />
Ba<br />
-14<br />
13<br />
B<br />
-27<br />
Al<br />
-44<br />
Ga<br />
-30<br />
In<br />
-30<br />
Tl<br />
-30<br />
14<br />
C<br />
-122<br />
Si<br />
-134<br />
Ge<br />
-120<br />
Sn<br />
-121<br />
Pb<br />
-110<br />
15<br />
N<br />
0<br />
P<br />
-72<br />
As<br />
-77<br />
Sb<br />
-101<br />
Bi<br />
-110<br />
16<br />
O<br />
-141<br />
S<br />
-200<br />
Se<br />
-195<br />
Te<br />
-190<br />
Po<br />
-180<br />
17<br />
F<br />
-128<br />
Cl<br />
-349<br />
Br<br />
-325<br />
I<br />
-295<br />
At<br />
-270<br />
Os metais perdem elétrons com facilidade, formando cátions enquanto<br />
os não metais tem tendência a receber elétrons e formar ânions.
Formação de íons<br />
• Busca de uma configuração eletrônica estável:<br />
• De gás nobre:<br />
– Na (Z=11 )<br />
Configuração eletrônica - 1s 2 2s 2 2p 6 3s 1 ;<br />
1s 2 [2s 2 2p 6 ] semelhante à do neônio com 8 e- na última camada<br />
– Cl (Z=17 )<br />
– 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5 recebe 1 e- e fica com 8 e- na última camada<br />
– íon Cl- 1s2 2s2 2p6 [3s2 3p6 ] semelhante à do argônio<br />
• Pseudo gás nobre: com 18 e- na última camada<br />
• Zn (30)<br />
– 1s2 2s2 2p6 3s2 [3p6 4s2 3d10 ]<br />
• Elemento de transição com elétron “d” desemparelhado:<br />
• Fe (26) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6 3d 6<br />
3d 5<br />
Fe +2 com 4 e- desemparelhados<br />
Fe +3 com 5 e- desemparelhados<br />
– Teoria do campo cristalino – formação de complexos.<br />
+ estável
LIGAÇÃO IÔNICA<br />
Força de atração ou<br />
repulsão<br />
2<br />
F = −z<br />
z 1 e z 2 são as cargas de cátion e ânion,<br />
respectivamente(Ex.: z 1=+2 e z 2= -1)<br />
q= carga do elétron<br />
d= distância entre centro dos íons<br />
A carga dos íons e a distância entre eles<br />
regem a intensidade da ligação iônica<br />
E<br />
z<br />
z<br />
q<br />
1 2 2<br />
d<br />
Cargas iguais: Força – e Energia + (repulsão)<br />
Cargas opostas: Força + e Energia – (atração)<br />
Energia potencial<br />
=<br />
1<br />
z<br />
2<br />
q<br />
d<br />
2
Ligação iônica
Compostos iônicos<br />
• Balanço de cargas de modo a ter eletroneutralidade.<br />
• Composto de cátions e ânions nas proporções exatas.<br />
Fórmula<br />
AB<br />
AB 2<br />
A 2B<br />
AB 3<br />
A 2B 3<br />
Cargas<br />
+1 e –1<br />
+2 e –2<br />
+2 e –1<br />
+1 e –2<br />
+3 e –1<br />
+3 e –2<br />
Exemplo<br />
NaCl<br />
MgO<br />
CaF 2<br />
Cu 2O<br />
AlF 3<br />
Al 2O 3<br />
Pode-se ter compostos ionicos formados por ions simples, mas tambem por<br />
radicais como NO 3 -1 ; CO3 -2 ; NH4 + e SO4 -2 ou mesmo compostos em que os<br />
ânions são polímeros complexos como os silicatos ou outros óxidos complexos
Propriedades dos compostos iônicos<br />
• Sólidos cristalinos – ordem na estrutura<br />
• Maus condutores de eletricidade no estado solido:<br />
– E quando fundidos ou solvatados?<br />
• Apresentam elevadas energias de ligação (~200kcal/mol).<br />
• <strong>Ligações</strong> não são direcionais – forças eletrostáticas onipresentes.<br />
• PE e PF elevados:<br />
– NaCl – 801 o C e 1413 o C<br />
– CsCl - 646 o C e 1290 o C<br />
– ZnS - 1700 o C (PF)<br />
– CaCl 2 - 782 o C e > 1600 o C<br />
– CaO - 2900 o C (PF)<br />
• São duros, porem são frágeis.<br />
Cargas iguais se<br />
defrontam, clivando<br />
o cristal
Influência da carga iônica e da distância<br />
sobre a dureza<br />
ânion Metal<br />
Mg Ca Sr Ba Dureza (Moh) com<br />
O 2-<br />
S 2-<br />
Se 2-<br />
Distância (A)<br />
Dureza<br />
Distância (A)<br />
Dureza<br />
Distância (A)<br />
Dureza<br />
2,10<br />
6,5<br />
2,59<br />
4,5<br />
2,74<br />
3,5<br />
Dureza (Moh) com carga<br />
iônica<br />
Cristais como NaCl<br />
2,40<br />
4,5<br />
2,84<br />
4,0<br />
2,96<br />
3,2<br />
2,57<br />
3,5<br />
3,00<br />
3,3<br />
3,12<br />
2,9<br />
Distância M-X (A)<br />
Dureza<br />
Distância M-X (A)<br />
Dureza<br />
Como a blenda<br />
Distância M-X (A)<br />
Dureza<br />
2,77<br />
3,3<br />
3,18<br />
3,0<br />
3,31<br />
2,7<br />
LiF<br />
2,02<br />
3,3<br />
LiCl<br />
2,57<br />
3,0<br />
CuB<br />
r<br />
2,46<br />
2,4<br />
ZnS<br />
e<br />
2,45<br />
3,4<br />
distância M-X<br />
Cristais como NaCl<br />
A dureza é uma medida<br />
indireta da energia de ligação<br />
envolvida no composto iônico<br />
MgO<br />
2,10<br />
6,5<br />
MgS<br />
2,59<br />
4,5-5<br />
NaF<br />
2,31<br />
3,2<br />
NaCl<br />
2,81<br />
2,5<br />
GaAs<br />
2,44<br />
4,2<br />
CaO<br />
2,40<br />
4,5<br />
CaS<br />
2,84<br />
4,0<br />
GeGe<br />
2.43<br />
6<br />
LiCl<br />
2,57<br />
3<br />
LiB<br />
r<br />
2,75<br />
2,5<br />
SrO<br />
2,57<br />
3,5<br />
MgSe<br />
2,73<br />
3,5
Distância M-X<br />
(A)<br />
Dureza<br />
Distância M-X<br />
(A)<br />
Dureza<br />
Distância M-X<br />
(A)<br />
Dureza<br />
Influência da distribuição eletrônica<br />
sobre a dureza (Moh)<br />
CaSe<br />
2,96<br />
3,2<br />
CaF 2<br />
2,36<br />
6<br />
AlP<br />
2,36<br />
5,5<br />
PbSe<br />
2,97<br />
2,8<br />
CdF 2<br />
2,34<br />
4<br />
GaP<br />
2.35<br />
5<br />
CaTe<br />
3,17<br />
2,9<br />
SrF 2<br />
2,50<br />
3,5<br />
AlAs<br />
2.44<br />
5<br />
PbTe<br />
3,22<br />
2,3<br />
PbF 2<br />
2,57<br />
3,2<br />
GaAs<br />
2.44<br />
4.2<br />
Os cátions apresentam diferentes<br />
distribuições eletrônicas estáveis:<br />
- Configuração do tipo gás nobre apresenta<br />
maior dureza por ser a de maior<br />
estabilidade.
Estruturas cristalinas iônicas<br />
• Nas estruturas cristalinas ionicas se deve:<br />
– Maximizar a atração entre íons de cargas opostas;<br />
– Minimizar a repulsão entre íons de cargas iguais.<br />
En<br />
+<br />
_<br />
_-<br />
-<br />
d<br />
8<br />
Na + + Cl -<br />
Curva da Energia de atração de<br />
Coulomb<br />
Curva da Energia de Repulsão de<br />
Born<br />
Curva da Energia total da formação<br />
do par iônico<br />
Há uma distância de aproximação que<br />
gera estabilidade para o par iônico
Número de coordenação<br />
Não permite número de<br />
coordenação 12 8 é o máximo<br />
Geometria de coordenação<br />
Isola-se um dos íons e<br />
contam-se os íons de carga<br />
oposta vizinhos<br />
Dependerá da relação de tamanhos entre cátion e ânion<br />
Geometria de coordenação octaédrica Geometria de coordenação tetraédrica
Arranjo estável de esferas rígidas maiores de raios R em torno de uma<br />
esfera menor de raio r<br />
Número de<br />
coordenação de M<br />
2<br />
3<br />
4<br />
4<br />
6<br />
8<br />
Arranjo de R<br />
Linear<br />
Triangular<br />
Tetraédrico<br />
Planar Quadrada<br />
Octaédrico<br />
Cúbico<br />
Relação entre raios<br />
r:R<br />
Até 0,15<br />
0,15 – 0.25<br />
0,25-0,41<br />
0,41-0,73<br />
0,41-0,73<br />
Maior que 0,73
Sítios octaédricos nas redes cristalinas<br />
cfc e ccc<br />
cfc<br />
ccc<br />
Máximo de 18 sítios<br />
Sítios tetraédricos nas redes cristalinas<br />
cfc e ccc<br />
Máximo de 13 sítios Máximo de 8 sítios<br />
Máximo de 24 sítios
Coordenação 8:8 (CsCl)<br />
Célula Unitária<br />
CsBr, CsI
Construindo o CsCl
Coordenação 6:6 (NaCl)<br />
Coordenação<br />
octaédrica<br />
KCl, AgBr, KBr, PbS, MgO, FeO
Construindo o NaCl
Coordenação 4:4 (blenda - ZnS)<br />
CFC – Sulfetos<br />
Zn em sítios tetraédricos<br />
alternados
Coordenação 4:4 (wurtzita - ZnS)<br />
HC – Sulfetos<br />
Zn em sítios tetraédricos<br />
HC – Sulfetos<br />
Zn – três sítios tetraédricos no<br />
plano AB e um sítio tetraédrico<br />
no plano BA
Coordenação 8:4 (fluorita – CaF 2 )<br />
Ca 2+ em arranjo CFC<br />
8 sítios tetraédricos ocupados por F -
Coordenação 6:3 (rutilo – TiO 2 )<br />
Ti 4+ em arranjo CCC<br />
O 2- possui coordenação trigonal plana com<br />
os Ti 4+
Hidratação de íons<br />
Compostos iônicos são solúveis em solventes polares<br />
Hidratação de íons na dissolução de compostos iônicos
Influência do tamanho dos íons na<br />
energia reticular do composto<br />
Carbonatos<br />
BeCO 3 ? BeO + CO 2<br />
MgCO 3 ? MgO + CO 2<br />
CaCO 3 ? CaO + CO 2<br />
SrCO 3 ? SrO + CO 2<br />
BaCO 3 ? BaO + CO 2<br />
Temperatura de<br />
decomposição<br />
100 0 C<br />
540 0 C<br />
900 0 C<br />
1290 0 C<br />
1360 0 C<br />
A temperatura de decomposição dos carbonatos vai ser<br />
menor, quanto mais estável é o óxido a ser formado na<br />
decomposição
Cálculo da energia reticular<br />
ou Energia envolvida na formação da rede<br />
cristalina iônica<br />
Para o<br />
Na+(centro)<br />
Distâncias entre íons vizinhos na rede cristalina de NaCl e as forças de<br />
atração e repulsão<br />
2 2 2 2 2 2<br />
− 6e<br />
12e<br />
8e<br />
6e<br />
24e<br />
24e<br />
EP ( 1)<br />
=<br />
+ − + − +<br />
d 2d<br />
3d<br />
2d<br />
5d<br />
6d<br />
....<br />
Repul<br />
Atrac
Valores da constante de Madelung para<br />
diferentes compostos iônicos<br />
Estrutura<br />
Cloreto de sódio<br />
Cloreto de césio<br />
Blenda de zinco (ZnS)<br />
Wurtzita (ZnS)<br />
Fluorita (CaF 2 )<br />
Constante de<br />
Madelung<br />
1,74756<br />
1,76267<br />
1,63806<br />
1,64132<br />
5,03878<br />
Estrutura<br />
Rutilo (TiO 2 )<br />
Anatasio(TiO 2 )<br />
Iodeto de<br />
cadmio<br />
β-quartzo (SiO 2 )<br />
Corundum<br />
Constante de<br />
Madelung<br />
4,816<br />
4,800<br />
4,71<br />
4,402<br />
24,242
Fuga do caráter iônico<br />
• Polarização – é a deformação que aparece<br />
principalmente em um ânion grande causada por um<br />
cátion pequeno; pode ocorrer num retículo cristalino<br />
iônico, conferindo um caráter covalente à ligação iônica<br />
e maior estabilidade ao composto.<br />
É favorecida por situações definidas pelas Regras de Fajans<br />
O caráter covalente aumenta se:<br />
diminuir o tamanho ou ao aumentar a carga do cátion.<br />
aumentar o tamanho ou a carga do ânion<br />
uma configuração distinta da de gás nobre
Caráter covalente em compostos<br />
iônicos<br />
• Potencial iônico – é a razão entre a carga do cátion e o<br />
seu raio em A.<br />
• Cristais com grande P.I. levam a uma maior covalência parcial do<br />
composto iônico aumentando a sua estabilidade, aumentando seu<br />
ponto de fusão e dureza.<br />
• - Quem é o mais iônico: Na 2 O ou MgO?<br />
• r Na+ = 0,95A e r Mg+2 =0,65A<br />
• PI de Na+ = (1/0,95) = 1,05 (mais iônico)<br />
• PI de Mg++ = (2/0,65) = 3,08 (mais covalente).<br />
Na 2 O é o composto com maior caráter iônico