Pensamento As grandes corporacións son aliadas obxectivas da colonización e do imperialismo político 102 terra e tempo 2009 terferir na superioridade militar norteamericana; fazer que a legislação norte-americana seja aplicada em outras sociedades; qualificar outros países em funçao de sua adesão aos padrões norte-americanos em matéria de direitos humanos, drogas, terrorismo, proliferação nuclear e de mísseis e, agora, liberdade religiosa; aplicar sançoes contra os países que não se adaptem aos padroes norte-americanos nessas matériais, promover os interesses empresariais norteamericanos com os slogans do comércio livre e de mercados abertos, e modelar as políticas do FMI e do BM para servir a esses mesmos interesses (...) forçar outros países a adatar políticas sociais e econômicas que beneficiem aos interesses econômicos norteamericanos; promover a venda de armas norte-americanas e impedir que outros países façam o mesmo (...) classificar certos países como “Estados párias” ou delinquentes e excluílos das instituições globais porque se recusam a prostrar-se diante dos desejos norte-americanos” (Huntington, 1999: p. 48). Entenda-se bem: não se trata da crítica incendiária de um mortal inimigo do imperialismo norteamericano, mas do sóbrio relato feito por um de seus mais lúcidos intelectuais orgânicos, preocupado com as tendencias autodestrutivas que derivam do exercício de sua solitária hegemonia no mundo unipolar. Diante de imagens como as que se desprendem dos três autores cujas idéias apresenta- mos, o discurso as vezes poético e as vezes metafísico de H&N se desvanece por causa de sua própria leviandade e de sua radical desconexão com o que Huntington apropriadamente denomina de responsabilidades da superpotencia solitária. O que surge da análise desses autores é que a suposta “nova forma global de soberania”, que H&N resumem na palavra “império”, e que imporia uma nova lógica global de domínio, não é isso, mas uma “lógica norte-americana de domínio”. Nao há dúvida de que existem organizações supranacionais e transnacionais, como também não há dúvida de que elas são uma fachada conveniente atrás da qual se oculta o interesse nacional norte-americano. É óbvio que este não existe em abstrata, nem é o interesse do povo norte-americano ou da nação. É o interesse dos grandes conglomerados empresariais que controlam como querem o govemo dos Estados Unidos, o congresso, o poder judiciário, os grandes meios de camunicação de massas, as principais universidades e centros de estudo, e toda uma trama espessa que lhes permite deter uma formidável hegemonia sobre a sociedade civil. As instituiçoes supostamente “intergovernamentais” ou internacionais como o FMI, o Banco Mundial, a Organização Mundial do Comércio e outras desse tipo, estão a serviço dos interesses corporativos norteamericanos.As intervenções dos Estados Unidos em diferentes regiões do globo reconhecem diversas motivações, porém nunca foram feitas, como sustentam H&N, para estabelecer o direito internacional. Neste sentido, Brzezinski não pode ter sido mais categórico ao dizer que as assim chamadas instituições supranacionais são, de fato, parte do esquema imperial, algo que é particularmente certo no caso das instituições financeiras internacionais (Brzezinski, 1998: pp. 28-29) Este texto é unha reprodución do Capítulo IV do libro Império & Imperialismo, co título VISÕES ALTERNATIVAS DO IMPÉRIO
Honduras Internacional Escenarios e oportunidades Desde o golpe de estado, a realidade política de Honduras cobrou unha relevancia internacional e as noticias sobre a situación do país sucédense de forma tan vertixinosa que confunden mesmo quen vivimos inmersos nela. Por iso, nas próximas liñas analizaremos algúns dos aspectos chave que nos permitirán situar de forma máis precisa a situación actual que vive o país. ISMAEL MORENO COTO Director da Equipa de Reflexión, Investigación e Comunicación (ERIC) e de Radio Progreso de Honduras 2009 terra e tempo 103
- Page 1 and 2:
Nº 149 • 150 • 151 • 152 •
- Page 3 and 4:
O NACIONALISMO CRUZOUSE DE BRAZOS M
- Page 5 and 6:
Moncho Reboiras, alegoría para unh
- Page 7 and 8:
Entre os cravos que murchan e os qu
- Page 9 and 10:
cultura e lingua propias, nos tiña
- Page 11 and 12:
neis na Grecia, que xa levaba 7 ano
- Page 13 and 14:
Entrevista a Otelo Saraiva de Carva
- Page 15 and 16:
Portugal por considerar que había
- Page 17:
mesas de emigrantes. Había un xorn
- Page 20 and 21:
Economía Mobilización da CIG o 8
- Page 22 and 23:
Economía O capitalismo integrou a
- Page 24 and 25:
Economía Día da clase obreira gal
- Page 26 and 27:
Economía Núñez Feijoo e os direc
- Page 28 and 29:
Economía 28 terra e tempo 2009 ALG
- Page 30 and 31:
Economía 30 terra e tempo 2009 Aí
- Page 33 and 34:
“O nacionalismo como sentimento,
- Page 35 and 36:
Resulta evidente que os recursos to
- Page 37 and 38:
achega soamente 6.550,1 M€. A tra
- Page 39 and 40:
Obviamente, este cadro non contempl
- Page 41 and 42:
lego. Toman dezasete caldos de catr
- Page 43 and 44:
as cifras equivalentes para Catalu
- Page 45:
Á vista disto parecería que a nos
- Page 48 and 49:
Economía Asistentes ao acto de con
- Page 50 and 51:
Economía Xurxo Álvarez Pérez foi
- Page 52 and 53: Cultura Ramón Cabanillas, nos seus
- Page 54 and 55: Cultura 1- Enrique Peinador, 2- Vic
- Page 56 and 57: Cultura Retratos de labregos e labr
- Page 58 and 59: Cultura Cabanillas no 1912 ao regre
- Page 60 and 61: Cultura Retratos de Eduardo Blanco
- Page 62 and 63: Cultura Representación da obra “
- Page 64 and 65: Cultura Arte literaria e arte cinem
- Page 66 and 67: Cultura Fotogramas da película de
- Page 68 and 69: Cultura “A Esmorga” de Blanco A
- Page 70 and 71: Cultura Blanco Amor, cuxo pai aband
- Page 72 and 73: Viaxes Aínda que Blanco Amor xa co
- Page 74 and 75: Cultura Eduardo Blanco Amor defende
- Page 76 and 77: Cultura 76 terra e tempo 2009 mentr
- Page 78 and 79: Cultura Sinalización do roteiro d
- Page 80 and 81: Cultura A década dos 80 ocupou ao
- Page 82 and 83: Cultura 82 terra e tempo 2009 membr
- Page 84 and 85: Cultura Noticias do comezo da súa
- Page 86 and 87: Cultura 86 terra e tempo 2009 vinci
- Page 88 and 89: Cultura Cartelería do nacionalismo
- Page 90: Cultura Varela Buxán, quen fóra m
- Page 93 and 94: O IMPÉRIO ÉTICO, OU A MISTIFI- CA
- Page 95 and 96: “Nos anos finais e na esteira da
- Page 97 and 98: desapareceu, engolido pelo redemoin
- Page 99 and 100: estao registradas naquele país. Ag
- Page 101: por, e dependentes das forças arma
- Page 105 and 106: en contra dos seus desexos co secto
- Page 107 and 108: dos seus obxectivos políticos, e o
- Page 109 and 110: cluíndo aspectos agrarios, ambient
- Page 111 and 112: fose súa, a cambio de lealdades a
- Page 113 and 114: en Latinoamérica. Creo que isto al
- Page 115 and 116: omperan o poder de traballadores, s
- Page 117: mentos sociais renaceron e cambiado
- Page 120 and 121: Viaxes Fervenza en Lóuzara Estas s
- Page 122 and 123: Viaxes Castro de Formigueiros É un
- Page 124 and 125: Viaxes Mosteiro de Samos, fachada d
- Page 126 and 127: Viaxes Igrexa de San Salvador do Ma
- Page 128 and 129: Dossier | As teimas e os soños de
- Page 130 and 131: Dossier | As teimas e os soños de
- Page 132 and 133: Dossier | As teimas e os soños de
- Page 134 and 135: Dossier | As teimas e os soños de
- Page 136 and 137: Dossier | As teimas e os soños de
- Page 138 and 139: Dossier | As teimas e os soños de
- Page 140 and 141: Dossier | As teimas e os soños de
- Page 142 and 143: Dossier | As teimas e os soños de
- Page 144 and 145: Dossier | As teimas e os soños de
- Page 146 and 147: Dossier | As teimas e os soños de
- Page 148 and 149: Dossier | As teimas e os soños de
- Page 150 and 151: Dossier | As teimas e os soños de
- Page 152 and 153:
Dossier | As teimas e os soños de
- Page 154 and 155:
Dossier | As teimas e os soños de