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Reflexão<br />
Saudação à Alvorada<br />
Cuida deste dia! Ele é vida, a própria essência da vida. Em<br />
seu breve curso estão todas as verdades e realidades<br />
da tua existência: a benção do crescimento... a glória da<br />
ação... o esplendor da realização. Pois o dia de ontem<br />
não é senão um sonho. E o amanhã somente uma visão.<br />
Mas o dia de hoje bem vivido transforma os dias de ontem<br />
num sonho de venturas; e os dias de amanhã numa<br />
visão de esperança. Cuide bem, pois, do dia de hoje! Eis<br />
a saudação da alvorada.<br />
Pense Nisso!<br />
Imagine você passar a sua vida toda e no final descobrir<br />
que nada fez e, pior, que nada mais poderá fazer por falta<br />
de tempo. “Uma das mais tristes experiências que pode<br />
sobrevir a um ser humano é ele dar-se conta, de cabelos<br />
grisalhos e próximo do fim de uma carreira improdutiva,<br />
do fato de que, através dos anos, esteve utilizando<br />
apenas uma pequena parte de si próprio”, segundo V.M.<br />
Burroughs<br />
Espelho<br />
Todos nós ao nascer, ganhamos um espelho. Este espelho<br />
é, então, colado no nosso peito. E assim vivemos toda<br />
a nossa vida, refletindo o outro e vendo no espelho do<br />
outro o nosso reflexo. Hermann Hesse disse: “Se você<br />
odeia uma pessoa, odeia algo nela que faz parte de você.<br />
O que não faz parte de nós não nos incomoda”. Viver<br />
considerando isto, vai desenvolvendo nossa paixão, nossa<br />
tolerância, nossa empatia e nossa solidariedade para<br />
com as nossas fraquezas e dificuldades e as dos outros.<br />
Prisão da Raiva<br />
Dois homens haviam compartilhados injusta prisão durante<br />
um longo tempo onde recebiam todos os tipos de<br />
maltratos e humilhações. Uma vez livres, voltaram a se<br />
encontrar anos depois. Um deles perguntou ao outro: “Alguma<br />
vez te lembra do carcereiro?”. “Não, graças a Deus<br />
já esqueci tudo – E tu?”. “Eu continuo a odiá-los com<br />
todas as minhas forças” – respondeu o outro. Seu amigo<br />
olhou-o por uns instantes, e logo disse: “Sinto muito por<br />
ti. Se isto é assim, significa que ainda te mantem preso”.<br />
XII/VI - edição 134 33