71-80 - Universidade de Coimbra
71-80 - Universidade de Coimbra
71-80 - Universidade de Coimbra
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Bom conselho<br />
<strong>Coimbra</strong> viu-se no domingo<br />
e segunda-feira, envolvida no<br />
mais serio e mais grave conflito,<br />
que trouxe alarmada a<br />
população esta nossa tão querida<br />
terra, á qual tanto temos<br />
dado do pouco que vale o nosso<br />
mo<strong>de</strong>sto concurso.<br />
E como nós, outros ha que<br />
tendo um gran<strong>de</strong> amôr a esta<br />
cida<strong>de</strong> por ela trabalham com<br />
afinco, • mtindo agora um gran<strong>de</strong><br />
escurecimento por verem<br />
todo o seu esforço a encontrar<br />
constantes embaraços á sua obra<br />
e a <strong>de</strong>sfazer toda a sua acção<br />
<strong>de</strong> propaganda, que se ia avolumando<br />
com gran<strong>de</strong> êxito.<br />
A questão, que vai relatada<br />
noutro logar, <strong>de</strong>rivou para a<br />
eterna luta, que vem <strong>de</strong> antigos<br />
tempos, entre académicos e populares.<br />
Mas esses conflictos<br />
tão vulgares também em terras<br />
estranjeiras on<strong>de</strong> ha universida<strong>de</strong>s,<br />
resolviam-se antigamente a<br />
sôco e á paulada, emquanto que<br />
agora são <strong>de</strong>rimidos a tiro como<br />
se se tratasse dos mais encarniçados<br />
inimigos!<br />
Devemos concordar que é<br />
profundamente triste 1<br />
Achando-se essa lamentavel<br />
ocorrência entregue á investigação<br />
da autorida<strong>de</strong>, é <strong>de</strong> supôr<br />
que o caso fique plenamente esclarecido<br />
para que as responsabilida<strong>de</strong>s<br />
se apurem.<br />
Pela nossa parte não <strong>de</strong>scansaremos<br />
em pedir muita pon<strong>de</strong>ração<br />
e muita or<strong>de</strong>m para que<br />
esta cida<strong>de</strong> possa viver tranquila,<br />
sem atritos nem dificulda<strong>de</strong>s.<br />
Não se justificam hoje esses<br />
conflitos <strong>de</strong> classes que foram<br />
matéria corrente em tempos idos<br />
entre estudantes e populares.<br />
A uns e outros aconselhamos<br />
muita prudência para bem<br />
<strong>de</strong> todos.<br />
Se ha qualquer motivo que<br />
seja pomo <strong>de</strong> discórdia, que <strong>de</strong>sapareça.<br />
A população da cida<strong>de</strong>, na<br />
suâ grandíssima maioria, quer<br />
viver em paz e não constantemente<br />
alarmada com a repetição<br />
<strong>de</strong> frequentes factos <strong>de</strong> que uns<br />
e outros se queixam.<br />
E' preciso que a autorida<strong>de</strong><br />
superior do distrito conjuntamente<br />
com o sr. Reitor da <strong>Universida<strong>de</strong></strong><br />
estu<strong>de</strong>m as causas dos<br />
repetidos conflitos e procurem<br />
sana-los.<br />
Ha queixas <strong>de</strong> parte a parte<br />
e <strong>de</strong>ste modo não po<strong>de</strong> esta nossa<br />
tão querida <strong>Coimbra</strong> ser a invejável<br />
<strong>Coimbra</strong> que nós queremos<br />
que ela seja, não só cheia<br />
<strong>de</strong> atrativos, mas pacifica, or<strong>de</strong>ira,<br />
sem resentimentos duns<br />
para os outros, vivendo todos como<br />
em familia.<br />
Está isto na alçada <strong>de</strong> quem<br />
po<strong>de</strong> e <strong>de</strong>ve intervir no assunto.<br />
Não queremos impôr responsabilida<strong>de</strong>s<br />
a ninguém; qoere-<br />
31<br />
MiSCELAHEA<br />
D. Carolina Coronado<br />
E 1 L A<br />
TERCEIRA PARTE<br />
I<br />
De como o marquês não quer<br />
casar com Jarila<br />
A terrível portugueía havia tomado<br />
o marquês e as suas damas<br />
como testemunhas da surpresa daquela<br />
noit», e sem tornar se indigno<br />
<strong>de</strong> calçar esporas, não p-dia<br />
negar a sua mãu á donz-la afrontada.<br />
Aquilo <strong>de</strong> calçar esporas era<br />
um gran<strong>de</strong> recurso, nos tempos an<br />
tigos, para as damas em disponibilida<strong>de</strong>,<br />
porque comprometia os cavaleiros<br />
a oferecer a sua mão. por<br />
mui pouco que lhe escorregasse o<br />
pá.<br />
Neste século em que todos calesporas,<br />
houvera sido mui di-<br />
mos mesmo aceitar como justificadas<br />
as queixas <strong>de</strong> uns e <strong>de</strong> outros;<br />
e por isso mesmo razão haverá<br />
também para se pôr quanto<br />
antes ponto nesta discórdia continua<br />
em que se anda, sem que<br />
a transigência duns e doutros fique<br />
mal a ningy^m.<br />
Oiça-se a palavra pru<strong>de</strong>nte<br />
e autorisada do ilustre reitor da<br />
<strong>Universida<strong>de</strong></strong> e siga-se o seu conselho<br />
paternal que é o melhor<br />
caminho a seguir, e façam o masmo<br />
aqueles que teem o <strong>de</strong>ver <strong>de</strong><br />
aconselhar aos outros idêntica<br />
orientação e a mesma prudência.<br />
Não é com a <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m e com<br />
o tumulto que po<strong>de</strong>mos viver<br />
tranquilos e na boa paz, tão <strong>de</strong>sejada<br />
em todo o país, muito<br />
principalmente em <strong>Coimbra</strong> pelas<br />
centenas <strong>de</strong> académicos que<br />
aqui vivem e teem famílias espalhadas<br />
<strong>de</strong> norte ao sul e que<br />
estão inquietas pelo que aqui se<br />
passa.<br />
Ha. incontestavelmente, uma<br />
necessida<strong>de</strong> absoluta <strong>de</strong> mantermos<br />
em <strong>Coimbra</strong> uma corporação<br />
policial á altura das necessida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong>sta terra, ou outro qualquer<br />
corpo que nos garanta a indispensável<br />
segurança individual<br />
e dos haveres <strong>de</strong> cada um.<br />
Para toda a parte se tem<br />
mandado Guarda Republicana,<br />
menos para <strong>Coimbra</strong>, como se<br />
isto por cá não esteja constantemente<br />
a aconselhar que é preciso<br />
entrar tudo na or<strong>de</strong>m.<br />
Por parte do ilustre Reitor<br />
da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> estamos certo<br />
<strong>de</strong> que ele cooperará para tudo<br />
se encaminhar ao bom <strong>de</strong>stino.<br />
Do digno Governador Civil<br />
esperamos igjialmente que empregará<br />
todos os esforços para<br />
este fim. 1.<br />
Lembre-se <strong>Coimbra</strong> da ameaça<br />
dos seus inimigos quanto ao<br />
futuro da nossa <strong>Universida<strong>de</strong></strong>, e<br />
<strong>de</strong>pois não se queixe quando já<br />
não houver remedio a dar-lhe.<br />
E' preciso não <strong>de</strong>samparar a<br />
<strong>Universida<strong>de</strong></strong>, para a <strong>de</strong>safrontar<br />
dos seus cruéis <strong>de</strong>tratores. Esta<br />
promessa foi tantas vezes feita<br />
nos comícios do ano passado,<br />
que não <strong>de</strong>via ser preciso relembra-la<br />
Infelizmente os factos vão<br />
<strong>de</strong>monstrando que alguém ha que<br />
esqueceu esse compromisso tomado<br />
para agravar mais o perigo<br />
traduzido ainda ha pouco em<br />
ameaças para o primeiro e mais<br />
notável instituto português.<br />
A repetição dos lamentaveis<br />
factos que aí se tem <strong>de</strong>senrolado<br />
esta semana po<strong>de</strong> levar-nos á<br />
maior das fatalida<strong>de</strong>s para o futuro<br />
economico da nossa tão<br />
querida <strong>Coimbra</strong>.<br />
Atenda-se bem a isto e aju<strong>de</strong>mos<br />
todos pela acção pacificadora,<br />
que será também patriótica,<br />
a fazermos <strong>de</strong>sta terra uma cida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> or<strong>de</strong>m e disciplina, que<br />
ela bem o merece.<br />
fieil a D. Inês arranjar a supradita<br />
Doda, pois que julgando tratar com<br />
um cavaleiro topara com um picador;<br />
pelo que concluo que o século<br />
xv era muito mais favoravel aos<br />
casamenteiros do que o século xix;<br />
<strong>de</strong>sgraça não pequena para o San<br />
tilhana, que resolvera ser cavaleiro<br />
sem ser marido, e que tinha que<br />
fazer <strong>de</strong>masiadas correcções na cantiga<br />
da vaqueira, para que po<strong>de</strong>sse<br />
entregar se aos cuidados domésticos.<br />
Estava pois <strong>de</strong>sesperado, passeando<br />
no seu quarto, e revolvendo<br />
na imaginação uma imensida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
i<strong>de</strong>ias qual <strong>de</strong>las mais extravagan<br />
te. Umas veses ocorre-lhe <strong>de</strong>safiar<br />
o marquês para provar que a donzela<br />
está inocente e que não ha<br />
mister <strong>de</strong> um sacrifício como é o<br />
<strong>de</strong> casar se um poeta. Casar se um<br />
poeta 1 Ah! os melhores versos escreveram<br />
se no celibato I Outras ve'ses<br />
lembra lhe falar á donzela para<br />
que recuse a sua mão, chegado o<br />
momento fatal.<br />
Até que <strong>de</strong>ci<strong>de</strong>-se a con-<br />
A N O TTI — N.° 5QO Quarta feira, 3 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1914<br />
Redicção, administração 6 oficinas <strong>de</strong> composição e impressão - Pateo da inquisição, 27 (telef. 351) — COIMBRA<br />
' , , " i!8Ô}ÍLlill gsi<br />
Director-e proprietário — JOÃO RIBEIRO ARROBAS Editor - ABEL PAIS DE FIGUEIREDO<br />
Assinaturas (pagamento a<strong>de</strong>antado). — Sem estampilha: ano, 2^<strong>80</strong>; semestre, ÍPO; trimestre, $70. Com estampilha: eslam ano, 3$60; \i$w; scmesire, scmeslr tí553; trimestre, $76,5. Colonias portuguesas, ano, 3£06. Brazil, . ano, , 3j?53 (fortes)<br />
Publicações. — Anúncios, por cada linha, 3 c.; repetições, i<strong>de</strong>m, 2 c. Comunicados e reclames, por cada • linha, " ' 4 c. (Os srs. assinantes ' teem um <strong>de</strong>sconto <strong>de</strong> S0% nestes preços.) Anúncios permanentes, lanentes. contrato especial especia<br />
PRO' COIMBRA<br />
DEFESA E PROPAGANDA<br />
Socios inscritos. Defesa da <strong>Universida<strong>de</strong></strong>.<br />
A Direcção visita os feridos dos últimos<br />
inci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>. Reunião <strong>de</strong> cur-<br />
Socios inscritos, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente<br />
das datas da inscrição:<br />
• i<br />
Br. Antonio Vasco Fernan<strong>de</strong>s<br />
José da Costa Neves<br />
José Maria Antunes<br />
Daniel Maria <strong>de</strong> Melo Brandão<br />
Fausto Pinto Amado.<br />
#<br />
Por falta <strong>de</strong> espaço no jornal<br />
não inserimos hoje, nesta secção,<br />
algumas cartas recebidas. Irão nos<br />
proximos números.<br />
#<br />
Entre a Direcção da Socieda<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Defesa e Propaganda, a Camara<br />
Municipal e a Associação Comercial<br />
existe o mais estreito e solido en<br />
tendimento na orientação a seguir<br />
pelo que respeita á <strong>de</strong>fesa da <strong>Universida<strong>de</strong></strong>.<br />
*<br />
#<br />
A Direcção "visitou o académico<br />
e os guardas da policia civil feridos<br />
nos tristes inci<strong>de</strong>ntes que nestes<br />
últimos dias se teem dado nesta<br />
cida<strong>de</strong>.<br />
Ao sr. governador civil pediu<br />
provi<strong>de</strong>ncias energicas no sentido<br />
<strong>de</strong> ser mantida a or<strong>de</strong>m e garantida<br />
a tranquilida<strong>de</strong> publica.<br />
#<br />
1 Em conformida<strong>de</strong> com o que<br />
anteriormente tem feito, a Direcção<br />
da Socieda<strong>de</strong> cumprimentou e saudou,<br />
em nome da cida<strong>de</strong>, os cursos<br />
<strong>de</strong> direito e <strong>de</strong> medicina que aqui<br />
se reuniram sabado para festejar<br />
os aniversários das suas formatu<br />
ras.<br />
Compareceram cerca <strong>de</strong> setenta<br />
bacharéis.<br />
Ambos os cursos fizeram a for<br />
matura na nossa <strong>Universida<strong>de</strong></strong> no<br />
ano lectivo <strong>de</strong> 1903 904.<br />
O jantar dos médicos foi no<br />
Avenida; o do curso jurídico, no<br />
Paíace Hotel.<br />
Eram S e meia da noite quando<br />
a Direcção penetrou na sala <strong>de</strong><br />
jantar do Hotel Avenida, tendo sido<br />
recebida com as mais cativantes e<br />
calorosas <strong>de</strong>monstrações <strong>de</strong> simpa<br />
tia por todos os médicos pres-ntes,<br />
que em pé, tocados do mais quente<br />
entusiasmo, agra<strong>de</strong>ceram as saudações<br />
que a Direcção da Socieda<strong>de</strong><br />
lhe dirigiu, aplaudiram na pelos es<br />
forços que está empregando para<br />
engran<strong>de</strong>cer <strong>Coimbra</strong> e <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r a<br />
<strong>Universida<strong>de</strong></strong> e protestaram a mais<br />
viva simpatia a esta cida<strong>de</strong>.<br />
Um d»s médicos, respon<strong>de</strong>ndo<br />
ás saudações que ao curso acanavam<br />
<strong>de</strong> ser dirigidas pelo digno<br />
presi<strong>de</strong>nte da Socieda<strong>de</strong>, sr. dr.<br />
Carlos Dias, disse:<br />
Defen<strong>de</strong>i a <strong>Universida<strong>de</strong></strong> dos seus<br />
inimigos, mas não esqueçais que<br />
com a fama dos seus mo<strong>de</strong>lares pro<br />
cessos e métodos <strong>de</strong> ensino, é preciso<br />
que exista, para que ela seja verda<strong>de</strong>iramente<br />
gran<strong>de</strong>, todo o brilhan<br />
tismo das suas belas festas tradicio<br />
nais.<br />
Estas palavras foram coroadas<br />
dos mais freneticos aplausos.<br />
Ao <strong>de</strong>spedir se foi a direcção<br />
acompanhada até á porta por todos<br />
os bacharéis, que calorosamente a<br />
saudaram com vivas á Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Defesa e Propaganda, a <strong>Coimbra</strong> e<br />
à <strong>Universida<strong>de</strong></strong>. #<br />
Pelas 9 í /a dirigiu se a direcção<br />
para o« Palace Hotel, acompanhada<br />
dum numeroso grupo <strong>de</strong> galantes<br />
suitar o príncipe e pedir a sua intervenção.<br />
Neste proposito, dirigiu<br />
se ao seu quarto <strong>de</strong> cama, escutando<br />
á porta para observar se já estava<br />
acordado.<br />
— Entra, disse D. Henrique,<br />
quando o sentiu. Abre essa janela.<br />
Quero vêr as serras d'além.<br />
Abriu o poeta a janela e acercou-se<br />
do leito, com ar compungido.<br />
— Que tens, perguntou S. A.<br />
com o sorriso epigramático que<br />
certamente não tinha herdado <strong>de</strong><br />
D. João n; escapou te algum consoante<br />
?<br />
Não havia coisa que tanto mor*<br />
tificasse o Santilhana como as alusões<br />
do príncipe á poe>ia No templo<br />
sagrado das musas quizera o<br />
Santilhana, «que todos, mesmo os<br />
príncipes, entrassem com a cabeça<br />
<strong>de</strong>scoberta. Este sarcasmo continuado<br />
para com o que tem o dom<br />
<strong>de</strong> fazer versos, esta especie <strong>de</strong> jovialida<strong>de</strong><br />
que inspiram os poetas<br />
aos que não gostam da poesia, é<br />
pm martírio para os que <strong>de</strong> boa (6<br />
meninas, com o fim <strong>de</strong> comprimentar<br />
e saudar por sua vez o curso<br />
juridic< que ali a essa h$ra jantava<br />
e ofertar lhe flores.<br />
Logo que a direcção s§ fez anunciar—<br />
todos os convivas^ <strong>de</strong> pé, a<br />
aclamaram, no meio do mais vi<br />
brante e inipressionante entusiasmo.<br />
Quando penetrou na sala foi um<br />
<strong>de</strong>lírio difícil <strong>de</strong> <strong>de</strong>screver. Os vivas<br />
á Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Defassç, a <strong>Coimbra</strong><br />
e á <strong>Universida<strong>de</strong></strong> repercutiramse<br />
por toda a parte afe á rua, aoD<strong>de</strong><br />
se pglomeravâ-mnito povo em frente<br />
das jaqelas do hotel.<br />
As saudações foram feitas pelo<br />
». dr. Manuel Rraga, vice-presida<br />
Socieda<strong>de</strong>; respon<strong>de</strong>u-lhe<br />
o sr.S% Caeiro da Mata, ilustre<br />
lente c^-í ^etsida<strong>de</strong>, que presidia<br />
à fest do sef^os<br />
-'ea.\ Imvandf °s trabalhos<br />
da DiuCção e enalte&ndo calorosamen'e<br />
oí goctyda<strong>de</strong>, <strong>de</strong>dicou<br />
palavras soo.^aneika honrosas e<br />
lisongeiras ao