09.05.2013 Views

da empresa newtoniana-cartesiana para a holstica - CAD - UFSC

da empresa newtoniana-cartesiana para a holstica - CAD - UFSC

da empresa newtoniana-cartesiana para a holstica - CAD - UFSC

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

pensamento sistêmico porque, em primeiro lugar, o aprendizado institucional ensinou a<br />

pensar de forma não-sistêmica e, em segundo, quando o pensamento sistêmico é<br />

apresentado através dos filtros do aprendizado, ele perde a maior parte de sua força e<br />

beleza.<br />

Em resumo, fica claro que se vive atualmente em um grande desvio na condução <strong>da</strong>s<br />

organizações, pois querem administrá-las em partes, como se fosse compartimentos dentro<br />

de outros compartimentos. Nas palavras de Roberto Crema: conspiremos pela inteireza,<br />

porque tudo que é inteiro é belo, é saudável e sagrado. É tempo de construir urgentemente,<br />

o tempo <strong>da</strong> inteireza. No entanto, é preciso um olhar inocente que possa desven<strong>da</strong>r o novo.<br />

CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />

A teleologia deste artigo foi explicar os elementos essenciais <strong>da</strong> visão reducionista e<br />

sua transformação em uma visão mais holística, transportando-se sempre <strong>para</strong> o seio <strong>da</strong><br />

gestão organizacional.<br />

A preocupação não foi a de afirmar que a visão do passado, a reducionista, estava<br />

equivoca<strong>da</strong> em seus argumentos ou que os pensadores <strong>da</strong> época como Galileu ou Newton,<br />

mais especificamente Taylor <strong>para</strong> as organizações, estavam errados. Bem pelo contrário,<br />

todos, <strong>para</strong> o seu tempo, estavam corretos. Errado, é pensar que no mundo atual,<br />

completamente diferente e mais complexo que o passado, tais pensamentos sobrevivam.<br />

Como a física Newtoniana-<strong>cartesiana</strong> evoluiu <strong>para</strong> a Quântica, <strong>da</strong> qual Einstein nunca<br />

validou, as organizações também devem fazer a mu<strong>da</strong>nça, de uma concepção reducionista e<br />

fragmenta<strong>da</strong>, <strong>para</strong> uma visão de totali<strong>da</strong>de, de integração. Com certeza, os <strong>para</strong>doxos que<br />

vivemos hoje nos levam a acreditar que tais perplexi<strong>da</strong>des são na ver<strong>da</strong>de um enorme<br />

processo de transição que a socie<strong>da</strong>de, mormente as organizações, estão passando a fim de<br />

encontrar um fit ideal. Logo, falácia seria desconsiderar o princípio <strong>da</strong> descontinui<strong>da</strong>de<br />

temporal 1 e administrar as organizações sob a égide de um <strong>para</strong>digma que já não vale mais<br />

por completo.<br />

1 Este princípio diz que as organizações não vão se comportar no futuro como se comportam no presente e<br />

como se comportavam no passado. É claro, pois o contexto sempre está mu<strong>da</strong>ndo, portanto as estratégias<br />

também precisam mu<strong>da</strong>r.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!