09.05.2013 Views

da empresa newtoniana-cartesiana para a holstica - CAD - UFSC

da empresa newtoniana-cartesiana para a holstica - CAD - UFSC

da empresa newtoniana-cartesiana para a holstica - CAD - UFSC

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

e objetivi<strong>da</strong>de agora dão espaço <strong>para</strong> intuição e subjetivi<strong>da</strong>de, aflorando assim, a<br />

criativi<strong>da</strong>de e a inovação do processo de pensar.<br />

O velho <strong>para</strong>digma preconizava que todos os fenômenos poderiam ser entendidos<br />

isola<strong>da</strong>mente, portanto a preocupação com as partes era fun<strong>da</strong>mental. Ain<strong>da</strong> hoje essa<br />

forma de pensar funciona em alguns casos, mas está caindo em descrédito pela ineficácia e<br />

inconsistência na exploração dos elementos totais. Nesse momento emerge a visão holística<br />

onde o todo é mais importante que as partes e em nenhum instante o todo pode ser<br />

interpretado dividindo-o em partes menores, pois ca<strong>da</strong> parte formará um novo todo.<br />

Em consoante a isso é que a visão holística defende que os fenômenos não podem<br />

ser isolados do seu meio <strong>para</strong> serem estu<strong>da</strong>dos, porquanto há uma interconexi<strong>da</strong>de entre<br />

todos os elementos.<br />

No <strong>para</strong>digma reducionista fragmentado, os eventos podem ser descritos como uma<br />

máquina, já na abor<strong>da</strong>gem holística os fenômenos são descritos sobre o ponto de vista<br />

orgânico <strong>da</strong> natureza. Para alguns as organizações são concebi<strong>da</strong>s como sistemas vivos, que<br />

existem em um ambiente amplo, <strong>da</strong> qual depende a satisfação <strong>da</strong>s suas necessi<strong>da</strong>des,<br />

portanto a teoria <strong>da</strong>s organizações incorpora elementos <strong>da</strong> biologia na qual as distinções e<br />

relações entre moléculas, células, organismos complexos, espécies e ecologia são feitos em<br />

<strong>para</strong>lelo com os entes organizacionais, indivíduos, equipes, organizações, populações de<br />

organizações e a sua própria ecologia social.<br />

Capra (1983), mostra as transposições de <strong>para</strong>digmas, ao esclarecer que surge um<br />

quadro do mundo material não como uma máquina composta de uma infini<strong>da</strong>de de objetos,<br />

mas como um todo harmonioso e orgânico cujas partes são determina<strong>da</strong>s pelas suas<br />

correlações.<br />

É neste contexto que surge o conceito de sistemas. Utilizando-se <strong>da</strong> metáfora dos<br />

sistemas vivos, alguns estudiosos (Katz & Kahn, 1987; Senge, 1994; Senge et. al. 1995;<br />

Ferreira, Reis & Pereira, 1997; e Park, 1997) interpretam o campo organizacional.<br />

Entretanto, é importante frisar que o conceito do <strong>para</strong>digma holístico é algo mais amplo que<br />

a concepção de sistema. Ferreira, Reis & Pereira (1997), explicam que a visão holística<br />

pode ser considera<strong>da</strong> como sendo a maneira de perceber a reali<strong>da</strong>de e a abor<strong>da</strong>gem<br />

sistêmica o primeiro nível de operacionalização desta visão. Assim, a busca de uma

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!