Por nós próprias: Galiza, Galiza e nada mais do que Galiza - AMI

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Fevereiro do 1930, Risco proporá criar umha “Assembleia Geral Galega”, espécie de governo provisório, perante a iminente queda do regime monárquico. A proclamaçom da II República Espanhola na Galiza Em todas as vilas nas que foi proclamada a república a nossa bandeira junto com a tricolor espanhola substituiu a bandeira monárquica. Foi a cidade de Vigo a primeira em todo o estado em proclamar a expulsom do Borbón do trono. Nacionalistas e independentistas tivérom grande importância no içado da nossa simbologia. Aposta independentista trás a queda do Bourbom Na Galiza nom faltárom propostas que animarám a seguir os passos de Catalunha e proclamar a República Galega. Os arredistas da Sociedade Nazonalista Pondal enviárom um cablegrama para as Irmandades da Fala da Corunha que dizia: “Condenamos vosa actitude-pacto centralista-ficando circunstancias actuaues inferioridade condiciós outras nazonalidades ibéricas”. O pondaliano Sebastiám Guerrero escreverá no artigo “A derrota do nazonalismo galego” 2 : “Aplaudamos – sempre é millor- a instauración da Repúbrica Hespañola, pero rexistremos a conducta dos nazonalistas galegos que perderon a ocasión, que non há presentarse pol-o menos em cincoenta anos, de outer em 24 horas pra Galiza o 50% das suas aspiraciós.” As Irmandades da Fala publicarám o 1º de Maio n’A Nosa Terra um artigo-carta de resposta a todos os independentistas em que simplesmente se escusavam e defendiam a sua atitude fidel ao pacto de Donostia. 3 Contudo o debate entre possibilistas e insurrecionalistas já estava na mesa desde havia tempo. No artigo aparecido n’A Fouce em Dezembro de 1930, “Inactividade suicida dos nazonalistas galegos” aparece claramente: “[...] o povo galego lanzouse a via púbrica a gritar contra o governo, a gritar contra Hespaña, porque Hespaña, hoxe por hoxe, non eisiste si non é representada na forza da Guarda Civil, nos Guardias de Orden Público e no Exército. Para Galicia hoxe Hespaña é isso. [...] Foi ise un momento que debeu aproveitarse, pol-o menos para facer correl-a voz pol-o mundo de que na parte Noroeste da penínsua ibérica hai um povo escravo que loita pol-a sua liberdade [...]”. 4 2 A derrota do nazonalismo galego. Guerrero, Sebastiám. A Fouce, nº31, Abril de 1931 3 Neste pacto todos os setores contrários à monarquia assinavam unir-se para proclamar a república. Estavam nacionalistas, comunistas e republicanos de direitas ou esquerdas. Foi fundamental para criar as candidaturas das municipais do 1931 que fizerom que o Borbón fora cara o exílio. 4 Inactividade suicida dos nazonalistas galegos. A Fouce, nº23, Dezembro de 1930
Cara o Estado Galego Na América, Alonso Rios intervém nos atos públicos que se celebram para legitimar a República espanhola com a certeza de que esta será federal e reconhecerá os direitos nacionais galegos. Ele e Soares Picalho serám os representantes da emigraçom galega no processo constituinte do Estado Galego. Chegam à península e desembarcam numha Barcelona cheia de furor nacionalista, antes passam por Madrid para falar com Casares Quiroga do projeto, mas este já lhe di que “no se haga ilusiones”, começando com o distanciamento já anunciado por Valladares e os Pondalianos. O próprio Alonso Rios escreverá que “Já rompim com ele e dixem-lhe que nom se estranhara se na Galiza fazíamos algo fora do comum. O que passou depois é bem conhecido”. 5 Alonso Rios Carvalho Calero O processo começa com rapidez. No 27 de Abril celebra-se em Vigo o 85 aniversário da Revoluçom Galega, na que um jovem Carvalho Calero “concluiu solicitando que todos se unam para pedir a República Galega”. No 2 de Maio Lugris Freire, Arturo Carracido, Pena Novo, Vilar Ponte e Alfredo Somoza convocam a Assembleia polo Estatuto do Estado Galego na Corunha. Esta convocatória aparecerá no El Pueblo Gallego com um contundente “Hacia la constitución del Estado Gallego” (19/04/1931). Catalunha e Galiza eram mais rápidas do que a Espanha na criaçom da sua constituiçom. Dava-se por feito que a república seria federal. A assembleia do 4 de junho desata grandes ilusons. É o projeto autonômico aprovado mais radical, que começa com um primeiro artigo em que se proclama que “A Galiza é um Estado autônomo dentro da República federal espanhola”. 6 Decide-se que a Mesa, presidida por Alonso Rios, ficasse como junta permanente até que se confirmasse a autonomia, o que foi entendido como um Parlamento de Galiza em funçons com Alonso Rios como primeiro Presidente da Galiza. 7 Em Compostela a mocidade realiza umha manifestaçom até a casa do Concelho com a bandeira galega para apoiar ao novo Governo galego. A começos de Julho em A Nosa Terra aparecem artigos e asseguraram: “si se nos nega a nosa liberdade xá sabemos a actuación que nos agarda. Contra a Repúbrica e contra Hespaña” 8 que segue nas mesmas linhas que já foram escritas em Fevereiro: “Autonomía ou nada; é dicir o mesmo que antes; o statu quo. Ou ben, si no se quer dar o pouco, o que é debido, esixir o moito; é dicir, a independencia” 9 . 5 O siñor Afranio. Ou como me rispei das gadoupas da norte. Memorias dun Fuxido. Alonso Rios, Antom. 1979 6 Ao estilo do, admirado na época, caso irlandês, que era “um estado livre dentro da Comomwealth”. 7 Limiar de Castelao ao libro: Co pensamento na patria galega. Alonso Rios, Antom, Buenos Aires, 1942. 8 Casas, Victor. A Nosa Terra. 01-06-1931 9 Blanco Torres. A Nosa Terra. 01-03-1931
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Page 4 and 5: antes de reivindicaçons obreiras e
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Page 12 and 13: 4.- Cartografia de umha revolta. De

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