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O que levou Platão a se decepcionar com a política? - Colégio ...

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•O <strong>que</strong> é o “mito da caverna” ?<br />

•O <strong>que</strong> <strong>levou</strong> <strong>Platão</strong> a <strong>se</strong> <strong>decepcionar</strong> <strong>com</strong> a <strong>política</strong>?<br />

3) Mas <strong>que</strong>m fos<strong>se</strong> inteligente (...) lembrar-<strong>se</strong>-ia de <strong>que</strong> as perturbações visuais são<br />

duplas, e por dupla causa, da passagem da luz à sombra, e da sombra à luz. Se<br />

<strong>com</strong>preendes<strong>se</strong> <strong>que</strong> o mesmo <strong>se</strong> passa <strong>com</strong> a alma, quando vis<strong>se</strong> alguma perturbada e<br />

incapaz de ver, não <strong>se</strong>ria <strong>se</strong>m razão, mas reparava <strong>se</strong> ela não estaria antes ofuscada por<br />

falta de hábito, por vir de uma vida mais luminosa, ou <strong>se</strong>, por vir de uma maior ignorância<br />

a uma luz mais brilhante, não estaria deslumbrada por reflexos demasiadamente<br />

refulgentes [brilhantes];à primeira, deveria felicitar pelas suas condições e pelo <strong>se</strong>u<br />

gênero de vida; da <strong>se</strong>gunda, ter <strong>com</strong>paixão e, <strong>se</strong> qui<strong>se</strong>s<strong>se</strong> troçar dela, <strong>se</strong>ria menos risível<br />

esta zombaria do <strong>que</strong> a<strong>que</strong>la <strong>que</strong> descia do mundo luminoso. <strong>Platão</strong>. A República. Lisboa: Fundação<br />

Calouste Gulbenkian, 1987.<br />

Sobre este trecho do livro VII de A República, de <strong>Platão</strong>, é correto afirmar.<br />

I. A condição de <strong>que</strong>m vive nas sombras é digna de <strong>com</strong>paixão.<br />

II. O filósofo, <strong>se</strong>ndo a<strong>que</strong>le <strong>que</strong> passa da luz à sombra,não tem problemas em retornar às<br />

sombras.<br />

III. O trecho estabelece uma relação entre o mundo visível e o inteligível, fundada em uma<br />

<strong>com</strong>paração entre o olho e a alma.<br />

IV. No trecho, é afirmado <strong>que</strong> o conhecimento não necessita de educação, pois <strong>que</strong>m <strong>se</strong><br />

encontraria nas sombras facilmente <strong>se</strong> acostumaria à luz.<br />

Mar<strong>que</strong> a alternativa <strong>que</strong> contém todas as afirmações corretas.<br />

A) II e III<br />

B) I e IV<br />

C) I e III<br />

D) III e IV<br />

•Qual é a diferença entre o mundo <strong>se</strong>nsível e o mundo das ideias, <strong>se</strong>gundo <strong>Platão</strong>?<br />

•Por <strong>que</strong> <strong>Platão</strong> escreveu suas obras em forma de diálogos?<br />

8) Mas a faculdade de pensar é, ao <strong>que</strong> parece, de um caráter mais divino do <strong>que</strong> tudo o<br />

mais; nunca perde a força e, conforme a volta <strong>que</strong> lhe derem, pode tornar-<strong>se</strong> vantajosa e<br />

útil, ou inútil e prejudicial. Ou ainda não te apercebeste <strong>com</strong>o a deplorável alma dos<br />

chamados perversos, mas <strong>que</strong> na verdade são espertos, tem um olhar penetrante e<br />

distingue claramente os objetos para os quais <strong>se</strong> voltam, uma vez <strong>que</strong> não tem uma vista<br />

fraca, mas é forçado a estar a <strong>se</strong>rviço do mal, de maneira <strong>que</strong>, quanto mais aguda for sua<br />

visão, maior é o mal <strong>que</strong> pratica? <strong>Platão</strong>. A República. Lisboa: Fundação Calouste<br />

Gulbenkian, 1987.<br />

A partir da leitura do texto acima, é correto afirmar <strong>que</strong>, para <strong>Platão</strong>:<br />

A) a faculdade de pensar necessita da educação, para <strong>que</strong>, assim, a vista mais<br />

penetrante alcance, pela luz, a visão do <strong>que</strong> deve <strong>se</strong>r conhecido.<br />

B) o conhecimento para este filósofo só depende da capacidade visual da<strong>que</strong>le <strong>que</strong><br />

conhece.


C) a natureza, favorecendo alguns, diferencia os mais aptos, e é unicamente por esta<br />

distinção <strong>que</strong> <strong>se</strong> devem estabelecer os governantes das cidades.<br />

D) os homens <strong>com</strong> maior capacidade de pensar jamais praticam o mal, pois descobrem,<br />

por si mesmos, a diferença entre o justo e o injusto.<br />

9. Você está a<strong>com</strong>panhando, Sofia? E agora vem <strong>Platão</strong>. Ele <strong>se</strong> interessava tanto pelo<br />

<strong>que</strong> é eterno e imutável na natureza quanto pelo <strong>que</strong> é eterno e imutável na moral e na<br />

sociedade. Sim... para <strong>Platão</strong> tratava-<strong>se</strong>, em ambos os casos, de uma mesma coisa. Ele<br />

tentava entender uma ‘realidade’ <strong>que</strong> fos<strong>se</strong> eterna e imutável. E, para <strong>se</strong>r franco, é para<br />

isto <strong>que</strong> os filósofos existem. Eles não estão preocupados<br />

em eleger a mulher mais bonita do ano, ou os tomates mais baratos da feira.<br />

(E exatamente por isso nem <strong>se</strong>mpre são vistos <strong>com</strong> bons olhos). Os filósofos não <strong>se</strong><br />

interessam muito por essas coisas efêmeras e cotidianas. Eles tentam mostrar o <strong>que</strong> é<br />

‘eternamente verdadeiro’, ‘eternamente belo’ e ’eternamente bom’.<br />

GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. Trad. de João Azenha Jr. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 98.<br />

Com ba<strong>se</strong> no texto e nos conhecimentos sobre a teoria das ideias de <strong>Platão</strong>, assinale a<br />

alternativa correta.<br />

A) Para <strong>Platão</strong>, o mundo das ideias é o mundo do “eternamente verdadeiro”,<br />

“eternamente belo” e “eternamente bom” e é distinto do mundo <strong>se</strong>nsível no qual vivemos.<br />

B) <strong>Platão</strong> considerava <strong>que</strong> tudo aquilo <strong>que</strong> pode <strong>se</strong>r percebido diretamente pelos <strong>se</strong>ntidos<br />

constitui a própria realidade das coisas.<br />

C) <strong>Platão</strong> considerava impossível <strong>que</strong> o homem pudes<strong>se</strong> ter ideias verdadeiras sobre<br />

qual<strong>que</strong>r coisa, <strong>se</strong>ja sobre a natureza, a moral ou a sociedade, por<strong>que</strong> tudo é sonho e<br />

ilusão.<br />

D) Para <strong>Platão</strong>, as ideias sobre a natureza, a moral e a sodciedade podem <strong>se</strong>r explicadas<br />

a partir das diferentes opiniões das pessoas.<br />

E) De acordo <strong>com</strong> <strong>Platão</strong>, o filósofo deve preocupar-<strong>se</strong> <strong>com</strong> as coisas efêmeras e<br />

cotidianas do mundo, tidas por ele <strong>com</strong>o as mais importantes.<br />

10) (UFU-MG) O parágrafo a <strong>se</strong>guir, retirado de 40. A República, de <strong>Platão</strong>, integra uma<br />

célebre imagem <strong>que</strong> é conhecida na história da filosofia <strong>com</strong>o “analogia do Sol”.<br />

− Podes, portanto, dizer <strong>que</strong> é o Sol, <strong>que</strong> eu considero filho do bem, <strong>que</strong> o gerou à sua<br />

<strong>se</strong>melhança, o qual bem é, no lugar inteligível, em relação à inteligência e às coisas<br />

inteligíveis, o mesmo <strong>que</strong> o Sol é no lugar visível, <strong>com</strong> relação à vista e às coisas visíveis.<br />

PLATÃO. A República. VI, (508c).<br />

Com relação à narrativa <strong>que</strong> expõe a “analogia do Sol”, mar<strong>que</strong> para as afirmativas<br />

abaixo (V) verdadeira, (F) falsa ou (SO) <strong>se</strong>m opção.<br />

( ) 1. O Bem repre<strong>se</strong>nta a Divindade; e o Sol, gerado à sua imagem e <strong>se</strong>melhança,<br />

repre<strong>se</strong>nta a inteligência humana.A existência dos <strong>se</strong>res visíveis não depende da<br />

pre<strong>se</strong>nça do Sol. Do mesmo modo, a existência das Formas inteligíveis não depende do<br />

Bem.<br />

( ) 2. A alma é a <strong>se</strong>de da inteligência, <strong>com</strong>o o olho é o órgão da visão. Além de causar a<br />

luz, o Sol é a causa da geração e crescimento do <strong>se</strong>res visíveis. Analogamente, o Bem é<br />

a causa da inteligibilidade das Formas e da existência do Ser de todas as coisas.<br />

( ) 3. A luz repre<strong>se</strong>nta para a visão o mesmo <strong>que</strong> a Verdade e a Justiça repre<strong>se</strong>ntam<br />

para a inteligência. Assim <strong>com</strong>o o olho só pode ver algo visível por meio da luz solar,<br />

assim também a inteligência só pode apreender a Forma inteligível <strong>se</strong> for iluminada pelo


Bem.<br />

( ) 4. Para <strong>Platão</strong>, o mundo inteligível e as Formas, por <strong>se</strong>rem divinos, não têm nenhuma<br />

relação <strong>com</strong> o mundo visível humano. O Sol simboliza a inteligência humana e é apenas<br />

uma imagem enfra<strong>que</strong>cida do Bem, <strong>que</strong> só pode <strong>se</strong>r alcançado pela inteligência divina.<br />

•Qual é a teoria do conhecimento de Aristóteles?<br />

•O contrário de “ideia”, <strong>se</strong>gundo Aristóteles, <strong>que</strong> exprime noções do mundo <strong>se</strong>nsível é:<br />

A) proposição.<br />

B) premissa maior.<br />

C) premissa menor.<br />

D) conceito.<br />

E) preceito.<br />

•Quais são as principais diferenças entre Aristóteles e os sofistas?<br />

•O <strong>que</strong> é substância para Aristóteles?<br />

•Qual é a diferença entre categorias es<strong>se</strong>nciais e acidentais para Aristóteles?<br />

•Dê a definição de ato e potência.<br />

•Quais são as causas apontadas por Aristóteles para <strong>que</strong> a potência <strong>se</strong> transforme em<br />

ato?<br />

•Uma vez estabelecidos os conceitos e a maneira <strong>com</strong>o ocorrem as mudanças, de <strong>que</strong><br />

forma Aristóteles utiliza os conceitos de forma a produzir o verdadeiro conhecimento?<br />

•“André é um homem branco, tem dois metros de altura, e hoje <strong>se</strong> encontra <strong>se</strong>ntado na<br />

esquina, lendo um romance <strong>que</strong> o emociona a cada página”.<br />

Considerando o texto acima e a visão de Aristóteles quanto à substância, assinale a<br />

alternativa correta.<br />

A) O conceito aristotélico de substância expressa uma crítica ao abstracionismo da ideia<br />

platônica e, <strong>se</strong>gundo Aristóteles, podemos afirmar <strong>que</strong> o es<strong>se</strong>ncial na descrição de<br />

“André” é o fato de <strong>que</strong> hoje ele <strong>se</strong> emociona na sua leitura.<br />

B) O conceito aristotélico de “substância” é exatamente a mesma coisa <strong>que</strong> a “ideia”<br />

platônica e, <strong>se</strong>gundo Aristóteles, podemos afirmar <strong>que</strong> “André” participa da ideia do<br />

homem <strong>com</strong>o uma categoria acidental.<br />

C) O conceito aristotélico de substância expressa uma crítica à teoria das ideias de <strong>Platão</strong><br />

e, <strong>se</strong>gundo Aristóteles, podemos considerar “André” <strong>com</strong>o substância, homem <strong>com</strong>o sua<br />

espécie e alguns dos atributos da sua descrição <strong>com</strong>o acidentais.<br />

D) o conceito aristotélico de substância é uma ideia cuja existência encontramos em um<br />

mundo inteligível diferente do <strong>se</strong>nsível e, <strong>se</strong>gundo Aristóteles, podemos considerar<br />

“André” <strong>com</strong>o uma ideia e os outros atributos da sua descrição <strong>com</strong>o as imagens <strong>que</strong> o<br />

<strong>com</strong>plementam.<br />

20) (UEL-PR)Todos os homens, por natureza, de<strong>se</strong>jam conhecer.


Sinal disso é o prazer <strong>que</strong> nos proporcionam os nossos <strong>se</strong>ntidos; pois, ainda <strong>que</strong> não<br />

levemos em conta a sua utilidade, são estimados por si mesmos; e, acima de todos os<br />

outros, o <strong>se</strong>ntido da visão”. Mais adiante, Aristóteles afirma: “Por outro lado, não<br />

identificamos nenhum dos <strong>se</strong>ntidos <strong>com</strong> a Sabedoria, <strong>se</strong> bem <strong>que</strong> eles nos proporcionem<br />

o conhecimento mais fidedigno do particular. Não nos dizem, contudo, o porquê de coisa<br />

alguma. ARISTÓTELES, Metafísica. Porto Alegre: Globo, 1969, pp. 36 e 38.<br />

Com ba<strong>se</strong> no texto acima e nos conhecimentos sobre a metafísica de Aristóteles,<br />

considere as afirmativas a <strong>se</strong>guir.<br />

I. Para Aristóteles, o de<strong>se</strong>jo de conhecer é inato ao homem.<br />

I. O de<strong>se</strong>jo de adquirir sabedoria em <strong>se</strong>ntido pleno repre<strong>se</strong>nta a busca do conhecimento<br />

em mais alto grau.<br />

III. O grau mais alto de conhecimento manifesta-<strong>se</strong> no prazer <strong>que</strong> <strong>se</strong>ntimos em utilizar<br />

nossos <strong>se</strong>ntidos.<br />

IV. Para Aristóteles, a sabedoria é a ciência das causas particulares <strong>que</strong> produzem os<br />

eventos.<br />

A alternativa <strong>que</strong> contém todas as afirmativas corretas é:<br />

A) I e II<br />

B) II e IV<br />

C) I, II e III<br />

D) I, III e IV<br />

E) II, III e IV

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