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Antenas Parâmetros fundamentais das antenas - 1 Diagrama de ...

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<strong>Antenas</strong><br />

<strong>Parâmetros</strong> <strong>fundamentais</strong> <strong>das</strong> <strong>antenas</strong> - 1<br />

<strong>Diagrama</strong> <strong>de</strong> radiação<br />

• O diagrama <strong>de</strong> radiação é <strong>de</strong>finido como a função<br />

matemática ou a representação gráfica <strong>das</strong> proprieda<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> radiação da antena em função <strong>das</strong> coor<strong>de</strong>na<strong>das</strong><br />

espaciais.<br />

• Uma antena isotrópica é uma antena sem per<strong>das</strong> que<br />

radia igualmente para to<strong>das</strong> as direcções.<br />

• Uma antena isotrópica é um caso i<strong>de</strong>al que não é<br />

fisicamente realizável. No entanto, é tomado como<br />

referência para a expressão <strong>das</strong> proprieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

directivida<strong>de</strong> <strong>das</strong> <strong>antenas</strong>.<br />

• Uma antena direccional é uma antena que tem a<br />

proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> radiar ou receber on<strong>das</strong> electromagnéticas<br />

mais eficientemente em algumas direcções.


<strong>Antenas</strong><br />

<strong>Parâmetros</strong> <strong>fundamentais</strong> <strong>das</strong> <strong>antenas</strong> - 2<br />

<strong>Diagrama</strong> <strong>de</strong> radiação<br />

• Na figura temos o diagrama <strong>de</strong> radiação <strong>de</strong> uma antena<br />

que é direccional num plano perpendicular a xy e não<br />

direccional no plano xy.<br />

• Uma antena omnidirecional é uma antena que tem um<br />

diagrama <strong>de</strong> radiação não direccional num plano e um<br />

diagrama <strong>de</strong> radiação direccional em qualquer plano<br />

perpendicular.<br />

• Lóbulos do diagrama <strong>de</strong> radiação<br />

o Um lóbulo <strong>de</strong> radiação é uma parte do diagrama <strong>de</strong><br />

radiação <strong>de</strong>limitado por regiões <strong>de</strong> relativa baixa<br />

intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> radiação.<br />

o Os lóbulos po<strong>de</strong>m ser classificados como maior ou<br />

principal, laterais ou traseiros.


<strong>Antenas</strong><br />

<strong>Parâmetros</strong> <strong>fundamentais</strong> <strong>das</strong> <strong>antenas</strong> - 3<br />

<strong>Diagrama</strong> <strong>de</strong> radiação


<strong>Antenas</strong><br />

<strong>Parâmetros</strong> <strong>fundamentais</strong> <strong>das</strong> <strong>antenas</strong> - 4<br />

<strong>Diagrama</strong> <strong>de</strong> radiação<br />

Regiões <strong>de</strong> radiação<br />

• O espaço que ro<strong>de</strong>ia uma antena é normalmente<br />

dividido em três regiões:<br />

campo próximo reactivo (reactive near-field);<br />

campo próximo radiante (radiating near-field);<br />

campo distante (far-field).<br />

• As fronteiras que separam estas regiões não têm valores<br />

bem <strong>de</strong>finidos, no entanto foram estabelecidos alguns<br />

critérios para a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong>stas regiões.<br />

• O campo próximo reactivo (reactive near-field) é<br />

<strong>de</strong>finido como a parte do campo próximo on<strong>de</strong> o campo<br />

reactivo predomina.<br />

• Consi<strong>de</strong>ra-se que esta zona existe a uma distância<br />

R <<br />

0,<br />

62<br />

on<strong>de</strong> R é a distância à superfície da antena, l é o<br />

comprimento <strong>de</strong> onda e D a maior dimensão da antena.<br />

• O campo próximo radiante (radiating near-field) é<br />

<strong>de</strong>finida como a região do campo <strong>de</strong> uma antena que fica<br />

entre a região reactiva e o campo distante. Nesta zona a<br />

distribuição angular do campo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da distância à<br />

antena.<br />

D<br />

3<br />

λ


<strong>Antenas</strong><br />

<strong>Parâmetros</strong> <strong>fundamentais</strong> <strong>das</strong> <strong>antenas</strong> - 5<br />

<strong>Diagrama</strong> <strong>de</strong> radiação<br />

Regiões <strong>de</strong> radiação<br />

• Consi<strong>de</strong>ra-se que esta zona existe <strong>de</strong>ntro dos seguintes<br />

dois limites:<br />

0,<br />

62<br />

3<br />

D ≤ R < 2 D<br />

λ<br />

• Se a antena tem uma dimensão máxima que não é<br />

gran<strong>de</strong> quando comparada com o comprimento <strong>de</strong> onda,<br />

esta zona po<strong>de</strong> não existir.<br />

• O campo distante (far-field) é <strong>de</strong>finido como a região<br />

on<strong>de</strong> o campo gerado pela antena tem uma distribuição<br />

angular que é essencialmente in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da distância<br />

à antena.<br />

2<br />

λ


<strong>Antenas</strong><br />

<strong>Parâmetros</strong> <strong>fundamentais</strong> <strong>das</strong> <strong>antenas</strong> - 6<br />

<strong>Diagrama</strong> <strong>de</strong> radiação<br />

Radianos e esteradianos<br />

• A medida <strong>de</strong> um ângulo plano é o radiano que é <strong>de</strong>finido<br />

como o perímetro <strong>de</strong> um arco <strong>de</strong> circunferência com raio<br />

igual a 1.<br />

• A medida <strong>de</strong> um ângulo sólido é o estreradiano que é<br />

<strong>de</strong>finido como a área da superfície <strong>de</strong> um cone <strong>de</strong> uma<br />

esfera com raio igual a 1.<br />

• Como a área <strong>de</strong> uma esfera é 4pr 2 , existem 4p<br />

esteradianos (sr) numa esfera.


<strong>Antenas</strong><br />

<strong>Parâmetros</strong> <strong>fundamentais</strong> <strong>das</strong> <strong>antenas</strong> - 7<br />

<strong>Diagrama</strong> <strong>de</strong> radiação<br />

Radianos e esteradianos<br />

• O elemento infinitesimal <strong>de</strong> área dA da esfera <strong>de</strong> raio r é<br />

dado por:<br />

2<br />

dA = r senθdθdφ<br />

• O elemento <strong>de</strong> ângulo sólido dW <strong>de</strong> uma esfera po<strong>de</strong> ser<br />

escrito como:<br />

dA<br />

d Ω<br />

= = senθdθdφ<br />

2<br />

r<br />

(m<br />

2<br />

)<br />

(sr)


<strong>Antenas</strong><br />

<strong>Parâmetros</strong> <strong>fundamentais</strong> <strong>das</strong> <strong>antenas</strong> - 8<br />

Densida<strong>de</strong> <strong>de</strong> potência <strong>de</strong> radiação<br />

• As on<strong>das</strong> electromagnéticas são usa<strong>das</strong> para transportar<br />

informação através <strong>de</strong> um meio sem fios <strong>de</strong> um ponto<br />

para outro. É então natural assumir que existe potência<br />

e energia associados aos campos electromagnéticos.<br />

• A quantida<strong>de</strong> usada para <strong>de</strong>screver a potência associada<br />

a uma onda electromagnética é o vector <strong>de</strong> Poynting<br />

<strong>de</strong>finido por:<br />

W = E x H<br />

W = Vector <strong>de</strong> Poynting (W/m 2 )<br />

E = Intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> campo eléctrico (V/m)<br />

H = Intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> campo magnético (A/m)<br />

• Como o vector <strong>de</strong> Poynting é um <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> potência,<br />

a potência total através <strong>de</strong> uma superfície fechada é<br />

obtida através do integral <strong>de</strong> superfície:<br />

∫∫<br />

P = W.<br />

ds<br />

S<br />

• O valor instantâneo tem pouca utilida<strong>de</strong> sendo por isso<br />

normalmente utilizado o seu valor médio:<br />

E<br />

H<br />

[ ] t jω<br />

e<br />

( x,<br />

y,<br />

z,<br />

t)<br />

= Re E(<br />

x,<br />

y,<br />

z)<br />

[ ] t jω<br />

e<br />

( x,<br />

y,<br />

z,<br />

t)<br />

=<br />

Re H ( x,<br />

y,<br />

z)


<strong>Antenas</strong><br />

<strong>Parâmetros</strong> <strong>fundamentais</strong> <strong>das</strong> <strong>antenas</strong> - 9<br />

Densida<strong>de</strong> <strong>de</strong> potência <strong>de</strong> radiação<br />

• Utilizando estas duas expressões e sabendo que:<br />

obtemos:<br />

Re<br />

[ ] [ ] t j<br />

t j<br />

t jω<br />

1 ω * − ω<br />

Ee = Ee + E e<br />

2<br />

[ ] [ ] t j<br />

1<br />

ω<br />

E × H + E × He<br />

1 *<br />

W = E × H = Re Re<br />

2<br />

2<br />

• O primeiro termo não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do tempo do tempo<br />

enquanto o segundo varia no tempo com o dobro da<br />

frequência.<br />

• A média temporal do vector <strong>de</strong> Poynting (<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

potência média) po<strong>de</strong> ser escrita como:<br />

1<br />

*<br />

[ ] = Re[<br />

E × ]<br />

( x y,<br />

z)<br />

w(<br />

x,<br />

y,<br />

z,<br />

t)<br />

Wm média<br />

, = H (W/m<br />

2<br />

2 )<br />

• O factor 1 aparece porque E e H são valores <strong>de</strong> pico e<br />

2<br />

<strong>de</strong>verá ser omitido para valores <strong>de</strong> E e H RMS.<br />

• A potência radiada por uma antena po<strong>de</strong> ser escrita<br />

como:<br />

*<br />

( E × H )<br />

1<br />

P rad = Pmédia<br />

= ∫∫ Wrad.<br />

ds = ∫∫ Re . ds<br />

2<br />

S<br />

S


<strong>Antenas</strong><br />

<strong>Parâmetros</strong> <strong>fundamentais</strong> <strong>das</strong> <strong>antenas</strong> - 10<br />

Intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> radiação<br />

• A intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> radiação numa dada direcção é<br />

<strong>de</strong>finida como a potência radiada por uma antena por<br />

unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ângulo sólido nessa direcção.<br />

• A intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> radiação é um parâmetro do campo<br />

distante (far-field) e po<strong>de</strong> ser obtido multiplicando a<br />

<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> radiação pelo quadrado da distância.<br />

U = r<br />

U = intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> radiação (W/sr)<br />

Wrad = <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> radiação (W/m 2 )<br />

• A potência total é obtida através da integração da<br />

intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> radiação sobre todo o ângulo sólido:<br />

P rad<br />

= ∫∫ UdΩ<br />

=<br />

Ω<br />

2<br />

W<br />

∫ ∫<br />

rad<br />

2π<br />

π<br />

0 0<br />

Usenθdθdφ<br />

dW = elemento <strong>de</strong> ângulo sólido = senqdqdf.<br />

• Para uma antena isotrópica temos:<br />

Prad = ∫∫U<br />

0dΩ<br />

= U 0∫∫<br />

Ω<br />

Ω<br />

dΩ<br />

= 4πU a intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> radiação <strong>de</strong> uma antena isotrópica será<br />

então:<br />

Prad<br />

U 0 =<br />

4π<br />

0


<strong>Antenas</strong><br />

<strong>Parâmetros</strong> <strong>fundamentais</strong> <strong>das</strong> <strong>antenas</strong> - 11<br />

Directivida<strong>de</strong><br />

• A directivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma antena é a razão entre a<br />

intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> radiação numa dada direcção e a<br />

intensida<strong>de</strong> média.<br />

• Se a direcção não for especificada fica implícita a<br />

direcção <strong>de</strong> maior radiação.<br />

• A directivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma fonte não isotrópica é igual à<br />

razão da sua intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> radiação numa dada<br />

direcção e a intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> radiação <strong>de</strong> uma fonte<br />

isotrópica.<br />

D =<br />

U<br />

U<br />

0<br />

4πU<br />

=<br />

• Se a direcção não for especificada fica implícito a<br />

direcção do máximo <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> radiação (máxima<br />

directivida<strong>de</strong>):<br />

D<br />

máx<br />

= D<br />

0<br />

U<br />

=<br />

U<br />

máx<br />

0<br />

Prad<br />

4πU<br />

=<br />

P<br />

• A directivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um dipolo <strong>de</strong> meia-onda (l=l/2) po<strong>de</strong><br />

ser aproximada por:<br />

rad<br />

máx<br />

3<br />

3<br />

D = D sen θ = 1, 67sen<br />

θ<br />

0<br />

• A máxima directivida<strong>de</strong> do dipolo ocorre em q=p/2 e é<br />

<strong>de</strong> 1,67 ou 2,23 dB mais intenso do que um radiador<br />

isotrópico.


<strong>Antenas</strong><br />

<strong>Parâmetros</strong> <strong>fundamentais</strong> <strong>das</strong> <strong>antenas</strong> - 12<br />

Directivida<strong>de</strong><br />

<strong>Diagrama</strong>s <strong>de</strong> directivida<strong>de</strong> a duas e a três dimensões para um dipolo <strong>de</strong> l/2


<strong>Antenas</strong><br />

<strong>Parâmetros</strong> <strong>fundamentais</strong> <strong>das</strong> <strong>antenas</strong> - 13<br />

Ganho<br />

• O ganho absoluto <strong>de</strong> uma antena (numa dada direcção) é<br />

a razão entre a intensida<strong>de</strong>, numa dada direcção, e a<br />

intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> radiação que se obteria se a potência aceite<br />

pela antena fosse radiada isotropicamente.<br />

intensida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> radiação U<br />

ganho =<br />

= 4π<br />

potência <strong>de</strong> entrada P<br />

4π<br />

( θ , φ )<br />

• O ganho relativo é a razão entre o ganho <strong>de</strong> uma antena e<br />

o ganho <strong>de</strong> uma antena tomada como referência. A<br />

potência <strong>de</strong> entrada <strong>de</strong>verá ser a mesma para ambas as<br />

<strong>antenas</strong>. Na maior parte dos casos a antena <strong>de</strong> referência<br />

é uma antena isotrópica sem per<strong>das</strong>.<br />

G =<br />

Pin<br />

4πU<br />

( θ , φ )<br />

( antena isotrópica sem per<strong>das</strong>)<br />

• Quando a direcção não é mencionada, é implicitamente<br />

referida a direcção <strong>de</strong> máximo <strong>de</strong> radiação.<br />

• Po<strong>de</strong>mos relacionar a potência total radiada (Prad) com a<br />

potência fornecida à antena (Pin):<br />

P = e<br />

on<strong>de</strong> ecd é a eficiência <strong>de</strong> radiação da antena.<br />

( φ )<br />

rad<br />

cd<br />

P<br />

( θ , φ ) ⎡ U ( θ , φ )<br />

4πU<br />

⎤<br />

θ , = = ecd<br />

4π<br />

G D ,<br />

P<br />

⎢ ⎥ ⇔<br />

rad ⎣ Prad<br />

⎦<br />

e<br />

in<br />

in<br />

( θ , φ ) = e ( θ φ )<br />

G cd<br />

cd<br />

• O valor máximo do ganho também está relacionado com<br />

o valor máximo da directivida<strong>de</strong>:<br />

( θ<br />

, φ ) = ecd<br />

D(<br />

θ , ) = e D0<br />

G0 = G máx φ máx cd


<strong>Antenas</strong><br />

<strong>Parâmetros</strong> <strong>fundamentais</strong> <strong>das</strong> <strong>antenas</strong> - 14<br />

Eficiência <strong>de</strong> uma antena<br />

• A eficiência <strong>de</strong> uma antena fornece uma medida <strong>das</strong><br />

per<strong>das</strong> nos terminais e na estrutura da antena. Estas<br />

per<strong>das</strong> po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>vi<strong>das</strong> a:<br />

reflexões <strong>de</strong>vido à <strong>de</strong>sadaptação entre a linha <strong>de</strong><br />

transmissão e a antena;<br />

per<strong>das</strong> nos condutores e dielectrico.<br />

• A eficiência po<strong>de</strong> ser escrita<br />

como:<br />

e e =<br />

0<br />

r c d e e<br />

e0 = eficiência total<br />

er = eficiência da adaptação = 1-r 2<br />

ec = eficiência do condutor<br />

ed = eficiência do dielectrico<br />

r = coeficiente <strong>de</strong> reflexão <strong>de</strong> tensão<br />

Z<br />

ρ =<br />

Z<br />

in<br />

in<br />

− Z<br />

+ Z<br />

• Os valores <strong>de</strong> e c e ed são difíceis <strong>de</strong> calcular sendo<br />

normalmente medidos experimentalmente e mesmo<br />

assim o seu valor não po<strong>de</strong> ser medido separadamente.<br />

0<br />

0<br />

2 ( − )<br />

e 0 = erecd<br />

= ecd<br />

1 ρ<br />

• On<strong>de</strong> ecd = eced é a eficiência <strong>de</strong> radiação da antena.


<strong>Antenas</strong><br />

<strong>Parâmetros</strong> <strong>fundamentais</strong> <strong>das</strong> <strong>antenas</strong> - 15<br />

• Largura do feixe a meia potência<br />

o É o ângulo (num plano que contém a direcção do<br />

máximo <strong>de</strong> um feixe) entre as duas direcções on<strong>de</strong> a<br />

intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> radiação é meta<strong>de</strong> do valor máximo<br />

do feixe.<br />

• Eficiência do feixe<br />

potência transmitida/recebida<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um cone com ânguloθ<br />

EF =<br />

potência transmitida<br />

pela antena<br />

• Largura <strong>de</strong> banda<br />

o A largura <strong>de</strong> banda po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rada como o<br />

leque <strong>de</strong> frequências em ambos os lados <strong>de</strong> uma<br />

frequência central (normalmente a frequência <strong>de</strong><br />

ressonância <strong>de</strong> um dipolo) on<strong>de</strong> as características <strong>de</strong><br />

uma antena (como a impedância <strong>de</strong> entrada,<br />

diagrama <strong>de</strong> radiação, largura <strong>de</strong> feixe,<br />

polarização, nível <strong>de</strong> lóbulos laterais, ganho,<br />

directivida<strong>de</strong>, eficiência <strong>de</strong> radiação) estão <strong>de</strong>ntro<br />

<strong>de</strong> um valor aceitável em relação aos valores na<br />

frequência central.<br />

o Para <strong>antenas</strong> <strong>de</strong> banda larga a largura <strong>de</strong> banda é<br />

normalmente exprimida como a relação entre a<br />

frequência mais alta e a frequência mais baixa. Por<br />

exemplo 10:1, indica que a frequência mais alta é<br />

10 vezes maior que a frequência mais baixa.<br />

o Para <strong>antenas</strong> <strong>de</strong> banda estreita, a largura <strong>de</strong> banda<br />

é expressa como a percentagem da diferença <strong>de</strong><br />

frequência (alta-baixa) a dividir pela frequência<br />

central.


<strong>Antenas</strong><br />

<strong>Parâmetros</strong> <strong>fundamentais</strong> <strong>das</strong> <strong>antenas</strong> - 16<br />

Polarização<br />

• A polarização <strong>de</strong> uma antena é a polarização da onda<br />

electromagnética emitida/recebida pela antena.<br />

• A polarização da energia radiada varia com a direcção<br />

ao centro antena, o que faz com que diferentes partes do<br />

diagrama <strong>de</strong> radiação possam ter polarizações<br />

diferentes.<br />

• A polarização <strong>de</strong> uma onda electromagnética radiada é o<br />

modo como oscila o campo eléctrico ao longo da direcção<br />

<strong>de</strong> propagação.


<strong>Antenas</strong><br />

<strong>Parâmetros</strong> <strong>fundamentais</strong> <strong>das</strong> <strong>antenas</strong> - 17<br />

Polarização<br />

• A polarização po<strong>de</strong> ser classificada em linear, circular<br />

ou elíptica. Se o vector que <strong>de</strong>screve o campo eléctrico se<br />

encontra sobre uma linha, o campo tem polarização<br />

linear.<br />

• Em geral, a figura que o campo eléctrico traça é a <strong>de</strong><br />

uma elipse e neste caso diz-se que o campo tem uma<br />

polarização elíptica.<br />

• As polarizações linear e circular são casos particulares<br />

da polarização eliptica.<br />

• A figura po<strong>de</strong> ser traçada no sentido horário ou no<br />

sentido anti-horário. A rotação no sentido horário é<br />

chamada <strong>de</strong> polarização direita e a rotação no sentido<br />

anti-horário é chamada <strong>de</strong> polarização esquerda.


<strong>Antenas</strong><br />

<strong>Parâmetros</strong> <strong>fundamentais</strong> <strong>das</strong> <strong>antenas</strong> - 18<br />

Impedância <strong>de</strong> entrada<br />

• A impedância <strong>de</strong> entrada é a impedância da antena aos<br />

seus terminais.<br />

Z = R +<br />

A<br />

• A parte resistiva consiste em duas componentes:<br />

A<br />

A<br />

r<br />

jX<br />

R = R + R<br />

Rr = Resistência <strong>de</strong> radiação da antena<br />

RL = Resistência <strong>de</strong> per<strong>das</strong> da antena<br />

L<br />

A


<strong>Antenas</strong><br />

<strong>Parâmetros</strong> <strong>fundamentais</strong> <strong>das</strong> <strong>antenas</strong> - 19<br />

Impedância <strong>de</strong> entrada<br />

• Se a antena for ligada a um gerador com impedância<br />

interna Zg.<br />

Z = R + jX<br />

• A corrente entregue à antena é dada por:<br />

I<br />

g<br />

t<br />

A<br />

g<br />

g<br />

g<br />

Vg<br />

Vg<br />

Vg<br />

= = =<br />

(A)<br />

Z Z + Z<br />

• O módulo da corrente será:<br />

I<br />

g<br />

g<br />

( R + R + R ) + j(<br />

X + X )<br />

r<br />

( ) ( ) 2<br />

2<br />

R + R + R + X + X<br />

r<br />

L<br />

g<br />

L<br />

Vg<br />

= (A)<br />

on<strong>de</strong> Vg é a tensão <strong>de</strong> pico do gerador. A potência<br />

entregue à antena para radiação é:<br />

2<br />

1 2 Vg<br />

Rr<br />

Pr<br />

= I g Rr<br />

=<br />

(W)<br />

2 2<br />

A<br />

( ) ( ) 2<br />

2<br />

R + R + R + X + X<br />

r<br />

L<br />

• A potência dissipada em calor por efeito <strong>de</strong> Joule será:<br />

2<br />

1 2 Vg<br />

RL<br />

Pr<br />

= I g RL<br />

=<br />

(W)<br />

2 2<br />

g<br />

( ) ( ) 2<br />

2<br />

R + R + R + X + X<br />

r<br />

L<br />

• A potência restante é dissipada na resistência interna do<br />

gerador:<br />

2<br />

1 2 Vg<br />

Rg<br />

Pr<br />

= I g Rg<br />

=<br />

(W)<br />

2 2<br />

g<br />

( ) ( ) 2<br />

2<br />

R + R + R + X + X<br />

r<br />

L<br />

g<br />

g<br />

g<br />

A<br />

A<br />

A<br />

A<br />

g<br />

g<br />

g<br />

g


<strong>Antenas</strong><br />

<strong>Parâmetros</strong> <strong>fundamentais</strong> <strong>das</strong> <strong>antenas</strong> - 20<br />

Impedância <strong>de</strong> entrada<br />

• É entregue o máximo <strong>de</strong> potência à antena quando:<br />

R =<br />

• Para este caso obtemos:<br />

P<br />

g<br />

P<br />

2<br />

r + RL<br />

Rg<br />

e X A = −X<br />

g<br />

Vg<br />

⎡ R ⎤ V ⎡<br />

r<br />

g Rr<br />

⎢ ⎥ = ⎢<br />

2 ⎣4<br />

L<br />

r = 2<br />

Vg<br />

=<br />

8<br />

2<br />

⎡<br />

⎢<br />

⎣4<br />

P<br />

( ) ( ) ⎥ 2<br />

R + ⎦ 8<br />

r RL<br />

⎣ Rr<br />

+ R ⎦<br />

2<br />

Vg<br />

⎡ RL<br />

⎢<br />

8 ⎣<br />

L<br />

L = 2<br />

2<br />

⎤<br />

( ) ⎥ Rr<br />

+ R ⎦<br />

g<br />

2 ( R + R ) 8 ( Rr<br />

+ RL<br />

) 8Rg<br />

r<br />

R<br />

g<br />

L<br />

⎤ V<br />

⎥ =<br />

⎦<br />

• A potência dissipada na antena será:<br />

2<br />

2<br />

⎡<br />

⎢<br />

⎣<br />

1<br />

⎤<br />

⎤ V<br />

⎥ =<br />

⎦<br />

Vg<br />

⎡ Rr<br />

+ R ⎤ Vg<br />

⎡ 1 ⎤<br />

L<br />

P A = Pr<br />

+ PL<br />

= ⎢<br />

P<br />

2 ⎥ = ⎢ =<br />

8 ( R ) 8 ( Rr<br />

RL<br />

) ⎥<br />

⎣ r + RL<br />

⎦ ⎣ + ⎦<br />

• Se tivermos uma adaptação conjugada, meta<strong>de</strong> da<br />

potência fornecida pelo gerador é dissipada na sua<br />

resistência interna (Rg) e meta<strong>de</strong> é entregue à antena.<br />

• Parte da potência entregue à antena é radiada e parte é<br />

dissipada em calor o que vai ter influência na eficiência<br />

da antena.<br />

• Se a antena não tiver per<strong>das</strong> (ecd=1), então meta<strong>de</strong> da<br />

potência fornecida pelo gerador é radiada e a outra<br />

meta<strong>de</strong> é dissipada em calor no gerador.<br />

2<br />

g<br />

2<br />

g


<strong>Antenas</strong><br />

<strong>Parâmetros</strong> <strong>fundamentais</strong> <strong>das</strong> <strong>antenas</strong> - 21<br />

Impedância <strong>de</strong> entrada<br />

• No caso da antena estar a receber energia, as on<strong>das</strong><br />

inci<strong>de</strong>ntes induzem uma tensão Vt que é análoga a Vg<br />

quando a antena está a transmitir.


<strong>Antenas</strong><br />

<strong>Parâmetros</strong> <strong>fundamentais</strong> <strong>das</strong> <strong>antenas</strong> - 22<br />

Impedância <strong>de</strong> entrada<br />

• Seguindo um processo similar e consi<strong>de</strong>rando uma<br />

adaptação conjugada obtemos:<br />

P<br />

T<br />

VT<br />

=<br />

8<br />

2<br />

⎡<br />

⎢<br />

⎣4<br />

VT<br />

Pr<br />

=<br />

2<br />

T<br />

2 ( R + R ) 8 ( Rr<br />

+ RL<br />

) 8RT<br />

2<br />

r<br />

⎡<br />

⎢<br />

⎣4<br />

• A potência induzida é:<br />

1<br />

PC<br />

= VT<br />

I<br />

2<br />

*<br />

T<br />

P<br />

R<br />

T<br />

L<br />

R<br />

r<br />

⎤ V<br />

⎥ =<br />

⎦<br />

2<br />

⎡<br />

⎢<br />

⎣<br />

⎤ V<br />

⎥ =<br />

⎦<br />

⎡<br />

⎢<br />

1<br />

⎤ V<br />

⎥ =<br />

⎦<br />

( ) ( ) ⎥ 2<br />

R +<br />

⎣ r +<br />

r R 8 R R<br />

L<br />

L ⎦<br />

2<br />

T<br />

VT<br />

⎡ RL<br />

⎢<br />

8 ⎣<br />

L<br />

L = 2<br />

1 ⎡<br />

= VT<br />

⎢<br />

2 ⎣2<br />

2<br />

⎤<br />

( ) ⎥ Rr<br />

+ R ⎦<br />

V<br />

⎤<br />

R<br />

( ) ⎟ T<br />

T<br />

⎥ = ⎜<br />

R + R 4 R + R<br />

r<br />

• A potência Rr é a potência que é radiada novamente. Se<br />

não houver per<strong>das</strong> (RL=0) então meta<strong>de</strong> da potência<br />

capturada é entregue à carga.<br />

• Isto indica que para uma antena fornecer meta<strong>de</strong> da<br />

potência recebida tem que radiar a outra meta<strong>de</strong>.<br />

*<br />

• A impedância <strong>de</strong> entrada <strong>de</strong> uma antena é geralmente<br />

uma função da frequência. Isto quer dizer que a antena<br />

estará adaptada a uma linha <strong>de</strong> transmissão só numa<br />

certa largura <strong>de</strong> banda.<br />

• A impedância <strong>de</strong> entrada <strong>de</strong> uma antena <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da sua<br />

geometria, do método <strong>de</strong> excitação, da sua proximida<strong>de</strong><br />

a objectos, etc.<br />

L<br />

⎦<br />

V<br />

2<br />

⎛<br />

⎝<br />

r<br />

r<br />

1<br />

⎤<br />

T<br />

L<br />

2<br />

⎞<br />


<strong>Antenas</strong><br />

<strong>Parâmetros</strong> <strong>fundamentais</strong> <strong>das</strong> <strong>antenas</strong> - 23<br />

Eficiência <strong>de</strong> radiação<br />

• A eficiência <strong>de</strong> radiação ecd é a razão entre a potência<br />

radiada pela antena (potência dissipada em Rr) e a<br />

potência entregue à antena (potência dissipada em<br />

Rr+RL).<br />

e<br />

cd<br />

Rr<br />

=<br />

R + R<br />

• Uma barra <strong>de</strong> metal com comprimento l e secção A tem<br />

uma resistência para corrente contínua dada por:<br />

1 l<br />

Rdc = (W)<br />

σ A<br />

r<br />

• Devido ao efeito pelicular a resistência aumenta com o<br />

aumento da frequência. A altas frequências a resistência<br />

po<strong>de</strong> ser escrita da forma:<br />

l ωμ0<br />

Raf = (W)<br />

P 2σ<br />

P = perímetro da secção lateral<br />

w = frequência angular<br />

m0 = permeabilida<strong>de</strong> magnética do vazio<br />

s = condutivida<strong>de</strong> do metal<br />

L


<strong>Antenas</strong><br />

<strong>Parâmetros</strong> <strong>fundamentais</strong> <strong>das</strong> <strong>antenas</strong> - 24<br />

Comprimento efectivo<br />

• Uma antena no seu modo <strong>de</strong> recepção (fio, corneta,<br />

abertura, agregado, etc.) é utilizada para capturar on<strong>das</strong><br />

electromagnéticas e para a extracção <strong>de</strong> potência a<br />

partir <strong>de</strong>las.


<strong>Antenas</strong><br />

<strong>Parâmetros</strong> <strong>fundamentais</strong> <strong>das</strong> <strong>antenas</strong> - 25<br />

Comprimento efectivo<br />

• O comprimento efectivo <strong>de</strong> uma antena (quer seja uma<br />

antena linear ou uma abertura) é uma quantida<strong>de</strong> que é<br />

usada para <strong>de</strong>terminar a tensão induzida nos terminais em<br />

circuito aberto da antena quando uma onda inci<strong>de</strong> na<br />

antena.<br />

• O vector comprimento efectivo le <strong>de</strong> uma antena é<br />

normalmente um quantida<strong>de</strong> vectorial complexa<br />

representada por:<br />

( , φ ) = a lθ<br />

( θ , φ ) + al ( θ , φ )<br />

le θ θ<br />

φ<br />

• O vector comprimento efectivo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da direcção<br />

(q,f) da onda inci<strong>de</strong>nte.<br />

• O comprimento efectivo <strong>de</strong> uma antena representa a<br />

antena no seu modo <strong>de</strong> recepção e <strong>de</strong> transmissão e<br />

particularmente útil para o cálculo da tensão em circuito<br />

aberto VOC <strong>de</strong> uma antena receptora.<br />

i<br />

V OC = E . le<br />

VOC = tensão aos terminais da antena em circuito<br />

aberto<br />

E i = campo eléctrico inci<strong>de</strong>nte<br />

le = vector comprimento efectivo


<strong>Antenas</strong><br />

<strong>Parâmetros</strong> <strong>fundamentais</strong> <strong>das</strong> <strong>antenas</strong> - 26<br />

Área efectiva<br />

• A área efectiva ou abertura efectiva <strong>de</strong> uma antena é a<br />

relação entre a potência entregue pela antena e a<br />

<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> potência da onda inci<strong>de</strong>nte. Se a<br />

direcção não for especificada fica implícita a direcção <strong>de</strong><br />

maior radiação.<br />

P<br />

A =<br />

T<br />

e<br />

Wi<br />

Ae = área efectiva (m 2 )<br />

PT = potência entregue à carga (W)<br />

Wi = <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> potência da onda inci<strong>de</strong>nte (W/m 2 )<br />

• A área <strong>de</strong> difusão <strong>de</strong> uma antena é a relação entre a<br />

potência radiada novamente pela antena e a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

potência da onda inci<strong>de</strong>nte.<br />

P<br />

A =<br />

R<br />

d<br />

Wi<br />

• A área <strong>de</strong> per<strong>das</strong> <strong>de</strong> uma antena é a relação entre a<br />

potência dissipada pela antena e a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> potência<br />

da onda inci<strong>de</strong>nte.<br />

P<br />

A =<br />

L<br />

L<br />

Wi<br />

• A área <strong>de</strong> captura <strong>de</strong> uma antena é a relação entre a<br />

potência total capturada pela antena e a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

potência da onda inci<strong>de</strong>nte. Normalmente a área <strong>de</strong><br />

captura é igual à soma <strong>das</strong> outras três.<br />

Área <strong>de</strong> captura = área efectiva + área <strong>de</strong> difusão + área <strong>de</strong> per<strong>das</strong><br />

• A eficiência da abertura <strong>de</strong> uma antena é a relação entre<br />

a área efectiva máxima e área física da antena.<br />

ε<br />

ap<br />

=<br />

A<br />

A<br />

em<br />

p<br />

área efectiva máxima<br />

=<br />

área física


<strong>Antenas</strong><br />

<strong>Parâmetros</strong> <strong>fundamentais</strong> <strong>das</strong> <strong>antenas</strong> - 27<br />

Máxima directivida<strong>de</strong> e máxima área efectiva<br />

• Vamos utilizar a antena 1 como emissor e a antena 2<br />

como receptor. As áreas efectivas e directivida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

cada antena são <strong>de</strong>signa<strong>das</strong> por A1, A1 e D2, D2.<br />

• Se a antena 1 for isotrópica, a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> potência<br />

radiada a uma distância R será:<br />

W<br />

0<br />

P1<br />

=<br />

4πR<br />

on<strong>de</strong> Pt é a potência radiada. Se em vez <strong>de</strong> uma antena<br />

isotrópica tivermos uma antena directiva:<br />

P1<br />

W1<br />

=<br />

W0D1<br />

=<br />

4πR<br />

2<br />

2<br />

D<br />

1


<strong>Antenas</strong><br />

<strong>Parâmetros</strong> <strong>fundamentais</strong> <strong>das</strong> <strong>antenas</strong> - 28<br />

Máxima directivida<strong>de</strong> e máxima área efectiva<br />

• A potência recebida pela antena 2 e transferida para a<br />

carga será:<br />

P1<br />

D1<br />

P2<br />

= W1A<br />

2 = A 2<br />

4πR<br />

P<br />

2 ( 4 R )<br />

2 D1A 2 = π<br />

P1<br />

• Se a antena 2 for utilizada como emissor e a antena 1<br />

como receptor obtemos:<br />

P<br />

2 ( 4 R )<br />

2 D2 A1<br />

= π<br />

P1<br />

• Destas duas equações obtemos:<br />

D<br />

1<br />

D 1A2<br />

= D1A<br />

2 ⇔ =<br />

A1<br />

• Daqui concluímos que se aumentarmos a directivida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> uma antena, aumentamos a sua área efectiva na<br />

mesma proporção. Po<strong>de</strong>mos então escrever:<br />

D 01 =<br />

A<br />

1m<br />

D<br />

A<br />

02<br />

2m<br />

on<strong>de</strong> A1m, A2m e D01, D02 são as maiores áreas efectivas e<br />

as maiores directivida<strong>de</strong>s <strong>das</strong> duas <strong>antenas</strong>.<br />

• Se a antena 1 for isotrópica, então D1=1 e a sua área<br />

efectiva po<strong>de</strong> ser escrita como:<br />

A<br />

A =<br />

2<br />

1<br />

D1<br />

2<br />

D<br />

A<br />

2<br />

2


<strong>Antenas</strong><br />

<strong>Parâmetros</strong> <strong>fundamentais</strong> <strong>das</strong> <strong>antenas</strong> - 29<br />

Máxima directivida<strong>de</strong> e máxima área efectiva<br />

• Daqui se tira que a área efectiva <strong>de</strong> uma fonte isotrópica<br />

é igual à relação entre a área efectiva e a directivida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> qualquer fonte.<br />

• Vamos consi<strong>de</strong>rar que a antena 1 é um dipolo muito<br />

curto (l


<strong>Antenas</strong><br />

<strong>Parâmetros</strong> <strong>fundamentais</strong> <strong>das</strong> <strong>antenas</strong> - 30<br />

Equação <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> Friis<br />

• Consi<strong>de</strong>rando que a antena emissora é isotrópica e que a<br />

potência fornecida à antena para transmissão é Pt, então<br />

a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> potência W0 a uma distância R da antena<br />

é:<br />

W<br />

0<br />

Pt<br />

= et<br />

4πR<br />

on<strong>de</strong> et é a eficiência <strong>de</strong> radiação da antena.<br />

• Para uma antena não isotrópica, a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> potência<br />

numa direcção (qt, ft) será:<br />

Pt<br />

Gt<br />

t Wt<br />

=<br />

4πR<br />

( θ , φ ) PD<br />

( θ , φ )<br />

2<br />

t<br />

= e<br />

t<br />

2<br />

t<br />

t<br />

t<br />

2<br />

4πR<br />

on<strong>de</strong> Gt(qt, ft) é o ganho e Dt(qt, ft) é a directivida<strong>de</strong> da<br />

antena emissora na direcção (qt, ft).<br />

• A área efectiva da antena receptora está relacionada<br />

com a eficiência er e a directivida<strong>de</strong> Dr por:<br />

2<br />

λ<br />

A r =<br />

erDr<br />

( θr , φr<br />

)<br />

4π<br />

t


<strong>Antenas</strong><br />

<strong>Parâmetros</strong> <strong>fundamentais</strong> <strong>das</strong> <strong>antenas</strong> - 31<br />

Equação <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> Friis<br />

• A potência entregue pela antena receptora será:<br />

⎛<br />

P = = ⎜<br />

r ArWt<br />

erDr<br />

⎝<br />

( θ φ )<br />

( θ , φ )<br />

2<br />

λ ⎞⎛<br />

Pt<br />

Dt<br />

t<br />

⎜<br />

4 ⎟ et<br />

π ⎠⎝<br />

4πR<br />

r,<br />

r<br />

2<br />

• A relação entre a potência emitida e a potência recebida<br />

será então:<br />

2<br />

2<br />

r ⎛ λ ⎞<br />

⎛ λ ⎞<br />

= ⎜ ⎟ et<br />

Dt<br />

t t r r r r ⎜ ⎟ t t t Gr<br />

t ⎝ 4πR<br />

⎠<br />

⎝ 4πR<br />

⎠<br />

P<br />

P<br />

t<br />

⎞<br />

⎟<br />

⎠<br />

( θ , φ ) e D ( θ , φ ) = G ( θ , φ ) ( θ , φ )<br />

• Alinhando as duas <strong>antenas</strong> <strong>de</strong> modo a termos máximos<br />

<strong>de</strong> radiação e <strong>de</strong> recepção obtemos:<br />

2<br />

r ⎛ λ ⎞<br />

= ⎜ ⎟ G0tG0<br />

r<br />

t ⎝ 4πR<br />

⎠<br />

P<br />

P<br />

Equação <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> Friis<br />

• Esta equação relaciona a potência entregue por uma<br />

antena (Pr) com a potência fornecida para transmissão<br />

noutra antena (Pt).<br />

• O termo (l/4pR) 2 é chamado <strong>de</strong> factor <strong>de</strong> per<strong>das</strong> no<br />

espaço livre.<br />

r<br />

r

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