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DIAGRAMAS ORTODONTICOS

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Definição:<br />

São gráficos, conseguidos através de<br />

mensurações e cálculos matemáticos<br />

para nos proporcionar as mesmas<br />

dimensões, transversais e longitudinais,<br />

já presentes, durante todo o tratamento<br />

ortodôntico.<br />

Estabilidade em Ortodontia<br />

“ ...não existe dúvida de que a estabilidade<br />

deveria ser um de nossos principais<br />

objetivos, ao tratar com sucesso um<br />

paciente ortodôntico. Para atingir esse<br />

objetivo , o ortodontista deve ter<br />

consciência realística da estabilidade.”<br />

Charles C. Burstone – Universidade de<br />

Connecticut - 1993<br />

Por que utilizá-los ?<br />

Evitar expansões e contrações<br />

desnecessárias.<br />

Respeito aos limites anatômicos.<br />

Maior estabilidade no final do<br />

tratamento.<br />

07/08/2012<br />

1


Que formato daremos para esta<br />

arcada “anormal” ?<br />

Para alcançar os objetivos do tratamento:<br />

Respeitar os limites biológicos do paciente<br />

Respeitar o padrão do paciente<br />

Considerar lim ites transversais<br />

Considerar lim ites longitudinais<br />

Tratam ento lim itado em adultos<br />

07/08/2012<br />

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BIOTIPO FACIAL<br />

MESO BRAQUI DÓLICO<br />

HISTÓRICO<br />

PICOSSE (1955)<br />

Estudo em brasileiros, encontrando três<br />

formatos básicos de arcadas: elíptica,<br />

parabólica e em forma de “U”.<br />

HISTÓRICO<br />

PONT (1909)<br />

Relacionou o diâmetro transversal das<br />

arcadas, na região de pré-molares e<br />

molares, à largura dos quatro incisivos<br />

superiores.<br />

HISTÓRICO<br />

MAJOLO (1986)<br />

Amplo estudo sobre a variação da forma<br />

e dimensão das arcadas dentárias.<br />

07/08/2012<br />

3


HISTÓRICO<br />

BONWILL, GYSI, LE FOULON,<br />

POSSELT, HAWLEY, WILSON,<br />

INTERLANDI, ROTH, CAPPELOZZA,<br />

Direto<br />

Sobre os modelos<br />

• Papel Ultraphan<br />

• Xerox<br />

Indireto<br />

etc...<br />

Registro em placa de Cera<br />

Individualizados<br />

Tipos:<br />

• Individualizados<br />

• Pré-formados<br />

• Geométricos (gráficos)<br />

<strong>DIAGRAMAS</strong><br />

ORTODÔNTICOS<br />

Pré-form ados<br />

07/08/2012<br />

4


Tru Arch - Roth<br />

<strong>DIAGRAMAS</strong> PRÉ-FORMADOS<br />

<strong>DIAGRAMAS</strong> PRÉ-FORMADOS<br />

<strong>DIAGRAMAS</strong> PRÉ-FORMADOS<br />

07/08/2012<br />

5


<strong>DIAGRAMAS</strong> PRÉ-FORMADOS<br />

<strong>DIAGRAMAS</strong> PRÉ-FORMADOS<br />

<strong>DIAGRAMAS</strong> PRÉ-FORMADOS<br />

<strong>DIAGRAMAS</strong> PRÉ-FORMADOS<br />

07/08/2012<br />

6


<strong>DIAGRAMAS</strong> PRÉ-FORMADOS<br />

Diagramas Geom étricos<br />

Gráficos (Tem plates)<br />

• Diagrama de I nterlandi<br />

• C urva de Benangiano<br />

• C apelozza – DIAO<br />

<strong>DIAGRAMAS</strong> GEOMÉTRICOS<br />

Consiste em um desenho feito<br />

geometricamente, porém com medidas<br />

obtidas diretamente sobre os modelos do<br />

paciente.<br />

Diagrama de Interlandi<br />

O.R- Até qual fio, quanto à sua espessura / material, pode-se utilizar arcos<br />

pré-contornados sem comprometer o formato e as dimensões transversais<br />

originais do arco do paciente?<br />

Prof. Interlandi — Acredito que os arcos “Niti” .012, 014, e 016 não têm carga<br />

de deflexão que modifique substancialmente distâncias transversais entre<br />

arcadas, ou o raio de curvatura anterior. Os arcos de maiores espessuras,<br />

certamente, poderão interferir naquelas dimensões.<br />

O.R- Quais formatos de arcos pré-contornados o Sr. utiliza?<br />

Prof. Interlandi — Tenho sempre a preocupação de empregar os arcos (précontorneados<br />

ou não) de acordo ou próximos do diagrama individual que faço<br />

para cada paciente. Lembro aqui, da necessidade obrigatória de que sejam<br />

providenciadas pelos fornecedores, coleções mais numerosas de diagramas de<br />

contorneamento, com variabilidade de dimensões mais adequadas.<br />

07/08/2012<br />

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Diagrama de Interlandi<br />

1 – Folha de acetato transparente<br />

com os raios de curvatura incisais.<br />

Diagrama de Interlandi<br />

3 – Folha de acetato<br />

transparente para<br />

movimentação do arco<br />

sobre o diagrama.<br />

Diagrama de Interlandi<br />

2 – Diagramas em<br />

acetato, com os raios<br />

de curvatura de 18 a<br />

26 mm.<br />

Diagrama de Interlandi<br />

Etapas para obtenção do diagrama:<br />

• Seleção da curvatura incisal sobre o modelo inferior<br />

• Determinar a curvatura superior (sup = inf + 1 mm)<br />

• Seleção da distância intertubos (IT)<br />

Obs: caso c/ XP c/ retração, somar 1 mm a curvatura inferior<br />

07/08/2012<br />

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Seleção da curvatura<br />

incisal sobre o modelo<br />

inferior:<br />

Diagrama de Interlandi<br />

Diagrama de Interlandi<br />

Seleção da distância inter-tubos (IT) na arcada superior:<br />

• Medir distância intermolares (IM). {IT = IM + 1 mm}<br />

• Levar a medida IT/2 para o diagrama determinando a “Barra”.<br />

• Usar o último molar que fará parte do tratamento.<br />

• C/ XP somar 1 mm na curvatura inferior e manter a seqüência.<br />

Diagrama de Interlandi<br />

Determinar a curvatura superior:<br />

Diagrama de Interlandi<br />

Para casos com extrações na arcada inferior,<br />

deve-se somar 1 mm após a seleção do raio de<br />

curvatura incisal e, portanto, mais 1 mm para o<br />

diagrama superior.<br />

Esse procedimento é necessário porque, nos<br />

casos com extrações, há um ligeiro<br />

achatamento e conseqüente aumento do raio<br />

de curvatura incisal após a retração anterior.<br />

07/08/2012<br />

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Diagrama de Interlandi<br />

Seleção da distância intertubos (IT) na arcada superior:<br />

55+1 = 56<br />

56/2 = 28<br />

Barra = 12<br />

Diagrama de Interlandi<br />

Considerações finais:<br />

• Os ômegas devem permanecer sobre a barra, e não o segmento caudal.<br />

• Em caso de atresia, calcular a distância IT após a expansão.<br />

• Em casos de “perda de ancoragem” segue-se o método sem XP.<br />

Diagrama de Interlandi<br />

Seleção da distância intertubos (IT) na arcada superior:<br />

55 mm<br />

55+1 = 56<br />

56/2 = 28<br />

Barra = 12<br />

Diagrama de Interlandi<br />

“Xerocar” e anexar à pasta do paciente<br />

Barra 12<br />

07/08/2012<br />

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Diagrama de Interlandi Diagrama de Interlandi<br />

Diagrama de Interlandi<br />

O diagrama geométrico não apresenta<br />

detalhes individuais im portantes dos<br />

diversos segm entos do arco.<br />

07/08/2012<br />

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Diagrama de Interlandi<br />

A aplicação de diagramas geométricos<br />

padroniza e facilita a construção dos<br />

arcos ortodônticos, m as não substitui a<br />

confecção de arcos individualizados.<br />

Diagrama de Interlandi<br />

Construção<br />

Selecionar para ambas as arcadas um diagrama geométrico<br />

Diagrama de Interlandi<br />

Diagrama Individual de Interlandi<br />

Diagrama de Interlandi<br />

Construir um arco com fio redondo e curvatura e abertura do<br />

diagrama escolhido<br />

Em folha branca, desenhar o arco contorneado<br />

(use o arco metálico já construído)<br />

07/08/2012<br />

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Diagrama de Interlandi<br />

Assinalar a linha mediana no desenho auxiliar.<br />

Usando o compasso de pontas secas, medir o<br />

diâmetro MD dos dentes anteriores e transferir para o<br />

desenho auxiliar de ambas as arcadas, a partir da linha<br />

mediana, acrescentando 0,5 mm para cada dente anterior<br />

compensando a amplitude da curvatura anterior.<br />

Diagrama de Interlandi<br />

Medir os dentes posteriores transferindo para o desenho auxiliar, sem<br />

acrescentar 0,5 mm, porque os dentes posteriores se apresentam<br />

quase em linha reta.<br />

Diagrama de Interlandi Diagrama de Interlandi<br />

Sobrepor os arcos metálicos aos desenhos<br />

auxiliares e, coincidindo as linhas medianas, transferir com o marcador as<br />

medidas MD do desenho auxiliar para o arco metálico.<br />

Assinalar com lima, no arco, as marcas feitas com o marcador.<br />

Adaptar os arcos metálicos demarcados sobre o diagrama,<br />

e realizar, se necessário, as dobras de primeira ordem.<br />

Contornear os arcos sobrepondo-os aos<br />

modelos, considerando as dimensões da arcada<br />

estabelecidas no planejamento.<br />

07/08/2012<br />

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Diagrama de Interlandi<br />

Após várias sobreposições consecutivas, no modelo (forma e dimensões do<br />

paciente) e no diagrama ( simetria perfeita ), são construídos os arcos<br />

individualizados, obedecendo às dimensões reais do paciente.<br />

Diagrama de Interlandi<br />

Fixar os arcos em papel branco, lado a lado, o superior à esquerda e o inferior<br />

à direita e copiar ( xerox ) obtendo os diagramas individuais do paciente.<br />

Diagrama de Interlandi<br />

Fazer a coordenação interarcos adaptando o arco superior ao inferior, se<br />

possível sem alterar o arco inferior. Os arcos assim construídos mostram<br />

forma, abertura, amplitude e tamanho individualizados para um paciente.<br />

Diagrama de Interlandi<br />

07/08/2012<br />

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Vantagens<br />

- Estabelece um arco com todos os detalhes de construção que servirá<br />

de modelo para os demais, diminuindo as falhas do operador, diferente<br />

de idealizar figuras como nos casos de diagramas geométricos.<br />

- Permite construção prévia de arcos total ou parcialmente acabados,<br />

a serem finalizados no momento da colocação no paciente.<br />

Diagrama da Curva de Benangiano<br />

Curv a de Benagiano nada mais é do que a<br />

indiv idualização de um diagrama, específico<br />

para cada paciente, e construído de acordo<br />

com os diâmetros mesio-distais dos dentes<br />

anteriores.<br />

Diagrama da Curva de Benangiano<br />

O diagrama será construído utilizando-se dois<br />

compassos, um comum e outro com pontas<br />

secas.<br />

A s etapas para sua construção são as seguintes:<br />

07/08/2012<br />

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Diagrama da Curva de Benangiano<br />

1 . Traçar, numa folha de papel, um segmento de<br />

reta horizontal de 12 cm e um horizontal de 5<br />

cm, com sua extremidade inferior tocando o<br />

centro da linha horizontal.<br />

5 cm<br />

12 cm<br />

Diagrama da Curva de Benangiano<br />

Com o compasso aberto na medida<br />

de R1, ponta seca na intersecção das<br />

retas, marca-se na reta vertical a<br />

medida correspondente a R1, que<br />

será o centro de um círculo, tangente<br />

à reta horizontal.<br />

Diagrama da Curva de Benangiano<br />

2 . O bter a somatória do comprimento mésiodistal<br />

de incisiv o central, lateral e canino<br />

superiores de um hemi-arco com o compasso de<br />

pontas secas, que será chamada de R1.<br />

Essa medida é fixada ao compasso comum e<br />

marcada sobre a reta v ertical, com a ponta seca<br />

na intersecção das retas.<br />

Diagrama da Curva de Benangiano<br />

3 . Traçar um círculo com R1 fixado ao compasso<br />

comum, com o centro na marca feita sobre a<br />

reta v ertical.<br />

Dessa forma, o círculo irá tangenciar a reta<br />

horizontal.<br />

Marca-se então os pontos A e B,<br />

respectiv amente nas intersecções alta e baixa<br />

entre o círculo e a reta v ertical.<br />

07/08/2012<br />

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Diagrama da Curva de Benangiano<br />

A<br />

B<br />

Diagrama da Curva de Benangiano<br />

4 . A inda com o compasso aberto com R1 e<br />

centrado em A , marcar os pontos C e C ’, sobre o<br />

círculo. Esses pontos corresponderão às faces<br />

distais dos caninos superiores.<br />

Diagrama da Curva de Benangiano Diagrama da Curva de Benangiano<br />

5 . Dobrar a medida R1, determinando R2, que<br />

será fixada como nov a abertura para o compasso<br />

comum.<br />

C om a ponta seca do compasso em B, marcar,<br />

na reta horizontal, F e F ’.<br />

07/08/2012<br />

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Diagrama da Curva de Benangiano Diagrama da Curva de Benangiano<br />

6 . C om a ponta seca fixada em F, abrir o<br />

compasso até C ’ e traçar um segmento de<br />

círculo, até encontrar a linha horizontal.<br />

Diagrama da Curva de Benangiano Diagrama da Curva de Benangiano<br />

7 . Repetir o mesmo procedimento do lado<br />

oposto.<br />

07/08/2012<br />

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Diagrama da Curva de Benangiano Diagrama da Curva de Benangiano<br />

Diagrama da Curva de Benangiano<br />

A reta vertical deverá<br />

acompanhar a rafe palatina<br />

e os pontos C e C’ deverão<br />

estar na distal dos caninos.<br />

Para se ter a situação da arcada inferior, faz-se o mesmo procedimento<br />

diminuindo 2mm de R1, que correspondem à diferença de comprimento da<br />

arcada superior com a inferior.<br />

Diagrama da Curva de Benangiano<br />

07/08/2012<br />

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Diagrama da Curva de Benangiano Diagrama da Curva de Benangiano<br />

Diagrama da Curva de Benangiano<br />

COORDENAÇÃO INTERARCOS<br />

É sempre interessante, após a<br />

diagramação individual de cada arco,<br />

posicionar o arco inferior internamente ao<br />

superior para avaliar a perfeita relação entre<br />

eles. Em caso de falta de perfeita<br />

coordenação entre ambos, fazer os ajustes<br />

necessários.<br />

07/08/2012<br />

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COORDENAÇÃO INTERARCOS<br />

D.I.A.O D.I.A.O<br />

C apelozza<br />

07/08/2012<br />

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Bom para casos compensatórios.<br />

BW - Limite da gengiva inserida<br />

EV – Eixo Vestibular da coroa clínica<br />

Manter distância de 2 mm<br />

D.I.A.O<br />

D.I.A.O<br />

1 - Curvatura anterior<br />

C1 a C7<br />

2 – Abertura posterior<br />

A1 a A5<br />

A1 a A7<br />

41 formas de arcos diferentes !<br />

D.I.A.O<br />

D.I.A.O<br />

07/08/2012<br />

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D.I.A.O D.I.A.O<br />

D.I.A.O<br />

vargas_aln@yahoo.com.br<br />

OBRIGADA !<br />

07/08/2012<br />

23


07/08/2012<br />

24

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