1. Tecido Ósseo Compacto desgastado Material: Diáfise de osso em ...
1. Tecido Ósseo Compacto desgastado Material: Diáfise de osso em ...
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<strong>1.</strong> <strong>Tecido</strong> <strong>Ósseo</strong> <strong>Compacto</strong> <strong><strong>de</strong>sgastado</strong><br />
<strong>Material</strong>: <strong>Diáfise</strong> <strong>de</strong> <strong>osso</strong> <strong>em</strong> corte transversal<br />
Técnica: Desgaste com a utilização <strong>de</strong> disco <strong>de</strong> Carborundum<br />
Observação com aumento total <strong>de</strong> 100x: Neste aumento po<strong>de</strong>r<strong>em</strong>os observar os<br />
sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> Havers e os sist<strong>em</strong>as intermediários com facilida<strong>de</strong>.<br />
Em cada sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Havers po<strong>de</strong>r<strong>em</strong>os observar o canal <strong>de</strong> Havers, lamela<br />
mineralizada concêntricas e lacunas ou osteoplastos.<br />
Os sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> Havers são cilindros microscópicos que aí aparec<strong>em</strong> <strong>em</strong> secções<br />
nucleares, pois os cortes foram transversais perpendiculares.<br />
Entre os sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> Havers po<strong>de</strong>r<strong>em</strong>os observar os sist<strong>em</strong>as intermediários com<br />
distribuição irregular das lacunas ou cavida<strong>de</strong>s e do material intercelular.
Observação com aumento total <strong>de</strong> 400x: Po<strong>de</strong>r<strong>em</strong>os observar os <strong>de</strong>talhes do<br />
sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Havers com os canalículos b<strong>em</strong> visíveis. Estes contêm o prolongamento dos<br />
osteócitos.<br />
Das lacunas ou osteoplastos que abrigam as células (osteócitos) part<strong>em</strong> os<br />
canalículos que abrigam os prolongamentos <strong>de</strong>ssas células. As lamelas mineralizadas<br />
concêntricas po<strong>de</strong>m ser obervadas com gran<strong>de</strong> niti<strong>de</strong>z.
2. <strong>Tecido</strong> ósseo compacto <strong>de</strong>scalcificado<br />
<strong>Material</strong>: Corte transversal da diáfise do <strong>osso</strong><br />
Técnica: Descalcificação com ácido nítrico e coloração por HE<br />
Observação com aumento total <strong>de</strong> 100x: Nesse aumento, po<strong>de</strong>mos observar no <strong>osso</strong><br />
compacto on<strong>de</strong> ficam os sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> Havers. Na parte central po<strong>de</strong>r<strong>em</strong>os observar uma cor<br />
mais acentuada a medula óssea vermelha, on<strong>de</strong> são produzidos os el<strong>em</strong>entos figurados do<br />
sangue.
Observação com aumento total <strong>de</strong> 400x: Nesse aumento na parte compacta do <strong>osso</strong>,<br />
po<strong>de</strong>r<strong>em</strong>os observar nitidamente o canal <strong>de</strong> Havers no centro do sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Havers b<strong>em</strong><br />
como as lacunas contendo os osteócitos dispostas concentricamente <strong>em</strong> relação ao canal.<br />
Por essa técnica observamos o colágeno nas lamelas ósseas corados <strong>em</strong> róseoavermelhados,<br />
mas não observamos a parte mineral que foi eliminada com a<br />
<strong>de</strong>scalcificação feita com ácido nítrico. No canal <strong>de</strong> Havers po<strong>de</strong>m ser observados tecido<br />
conjuntivo eventualmente vasos sanguíneos e fibras nervosas.<br />
Na medula óssea vermelha as células que irão dar orig<strong>em</strong> as h<strong>em</strong>ácias como é o caso<br />
dos eritroblástos, as células que darão orig<strong>em</strong> aos leucócitos, como é o caso dos<br />
mieloblastos e mielócitos e as células que darão orig<strong>em</strong> às plaquetas como é o caso dos<br />
megacarioblastos e megacariócitos.
3. <strong>Tecido</strong> ósseo esponjoso <strong>de</strong>scalcificado<br />
<strong>Material</strong>: Calota craniana<br />
Técnica: Descalcificação por ácido nítrico e coloração por HE<br />
Observação com aumento total <strong>de</strong> 40x: Neste aumento perceb<strong>em</strong>os a presença do<br />
periósteo que é o tecido conjuntivo que reveste o <strong>osso</strong> dos dois lados, ainda po<strong>de</strong>mos<br />
perceber as trabéculas ósseas róseo avermelhadas <strong>de</strong>limitando as cavida<strong>de</strong>s medulares que<br />
aparec<strong>em</strong> como espaços claros.
Observação com aumento total <strong>de</strong> 100x: Já po<strong>de</strong>mos perceber com mais <strong>de</strong>talhes o<br />
periósteo e as trabéculas ósseas contendo lacunas on<strong>de</strong> ficam situadas as células ósseas<br />
adultas (osteócitos). Osteoblastos (células jovens) enfileirados também po<strong>de</strong>m ser<br />
percebidos no bordo das trabéculas ósseas. Nas cavida<strong>de</strong>s medulares po<strong>de</strong>r<strong>em</strong>os observar<br />
tecido mielói<strong>de</strong> da medula óssea vermelha b<strong>em</strong> como vasos sanguíneos.
Observação com aumento total <strong>de</strong> 400x: Com este aumento é possível observar-se<br />
os três tipos <strong>de</strong> células ósseas: osteoblastos enfileirados no bordo das trabéculas,<br />
osteócitos <strong>de</strong>ntro das lacunas no interior das trabéculas e os osteoclastos b<strong>em</strong><br />
avermelhados multinucleados ligados a reabsorção óssea.
Observação com aumento total <strong>de</strong> 1000x: Neste aumento po<strong>de</strong>r<strong>em</strong>os observar os<br />
três tipos <strong>de</strong> células cm gran<strong>de</strong> niti<strong>de</strong>z. Na parte externa do <strong>osso</strong> fica o periósteo<br />
responsável pela ossificação intram<strong>em</strong>branosa, nele po<strong>de</strong>r<strong>em</strong>os encontrar fibroblastos,<br />
fibras colágenas e células mesenquimais indiferenciadas que darão orig<strong>em</strong> aos<br />
osteoblastos. Nas cavida<strong>de</strong>s medulares, po<strong>de</strong>r<strong>em</strong>os observar <strong>de</strong>talhadamente tecido<br />
conjuntivo e vasos sanguíneos.
4. Ossificação endocondral<br />
A ossificação endocondral é a formação do <strong>osso</strong> tendo por mol<strong>de</strong> restos da matriz<br />
cartilaginosa. A cartilag<strong>em</strong> serve <strong>de</strong> mol<strong>de</strong> para a formação do <strong>osso</strong>.<br />
<strong>Material</strong>: Ossos <strong>em</strong> formação junto à articulação tíbio-f<strong>em</strong>ural<br />
Técnica: HE<br />
Nesse processo <strong>de</strong> ossificação ocorr<strong>em</strong> alterações regressivas da cartilag<strong>em</strong> on<strong>de</strong><br />
po<strong>de</strong>r<strong>em</strong>os observar varias zonas: zona <strong>de</strong> cartilag<strong>em</strong> normal; zona <strong>de</strong> cartilag<strong>em</strong> seriada,<br />
zona <strong>de</strong> cartilag<strong>em</strong> hipertrófica, zona <strong>de</strong> calcificação e erosão; e zona <strong>de</strong> ossificação<br />
propriamente dita.<br />
O tecido ósseo <strong>de</strong> cor avermelhada fica sobre os tabiques <strong>de</strong> matriz cartilaginosa <strong>de</strong><br />
cor azul que representam o que sobrou do tecido cartilaginoso que foi sendo <strong>de</strong>gradado.<br />
Observação com aumento total <strong>de</strong> 40x:
Observação com aumento total <strong>de</strong> 100x: Neste<br />
Observação com aumento total <strong>de</strong> 400x: Neste
Observação com aumento total <strong>de</strong> 1000x: Neste