baixar em PDF - Coleção Aplauso - Imprensa Oficial
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112<br />
Corpo a Corpo, do Gilberto Braga, estreou já no<br />
final do ano, e foi uma novela b<strong>em</strong> marcante.<br />
Eu vinha de dois papéis muito fortes, nas minisséries,<br />
e fui coroada com a Eloá, uma mulher<br />
que fazia um pacto com o diabo. Foi um grande<br />
sucesso, eu fazia par com o Antonio Fagundes e<br />
era mãe do Selton Mello.<br />
Aliás, o Selton, que tinha apenas dez anos, era<br />
uma pessoa seríssima, muito talentosa, e eu o<br />
chamava de velho, ô meu velho. Ele era, s<strong>em</strong><br />
dúvida, a pessoa mais velha do elenco, apesar<br />
de ser o mais novo <strong>em</strong> idade.<br />
O ano de 1984 ainda me trouxe uma delícia de<br />
peça teatral, A Venerável Madame Goneau, texto<br />
do João Bethencourt, direção do Paulo Afonso<br />
de Lima. Eu dividia o palco com o José Augusto<br />
Branco, Otávio Augusto e a Narjara Turetta. A<br />
gente se divertia d<strong>em</strong>ais fazendo a peça, eu saía<br />
do Teatro Mesbla todo dia de alma lavada, era<br />
mesmo um barato. O título era todo pomposo,<br />
mas Goneau era de gonorreia!<br />
Corpo a Corpo acabou <strong>em</strong> junho de 1985, e meu<br />
rosto estava tão saturado na TV que eu fui fazer<br />
um pouco mais de teatro. Comecei a ensaiar<br />
Todo Cuidado é Pouco, de Celso Luiz Paulini, que<br />
estreei <strong>em</strong> 86. No elenco tinha o Luis Armando<br />
Queiroz, Eduardo Tornaghi, Claudia Borioni,