baixar em PDF - Coleção Aplauso - Imprensa Oficial
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época a televisão era completamente mamb<strong>em</strong>be.<br />
Eu era sardentinha, tinha um sorriso<br />
bonitinho, e s<strong>em</strong>pre fui desinibida. Um belo dia<br />
alguém me pediu <strong>em</strong>prestado para fazer um<br />
comercial de pasta de dente e dar um sorriso,<br />
e eu fui. Depois me chamaram para comer uma<br />
bolacha olhando pra câmera, e eu fui. Era tudo<br />
ao vivo, mas nada daquilo me assustava, era o<br />
meu dia a dia, então eu encarava com naturalidade.<br />
Além do que, era uma criancinha!<br />
Em seguida, fui convidada a desfilar roupas infantis,<br />
e a próxima coisa da qual me recordo foi o<br />
convite para fazer duas falinhas num programa.<br />
Não passou muito t<strong>em</strong>po e fiz o meu début na<br />
televisão, como atriz. De cara, peguei o papel<br />
da Cosette, na novela que era a adaptação de<br />
Os Miseráveis, do Victor Hugo.<br />
Era tudo ao vivo, e a personag<strong>em</strong> era uma espécie<br />
de Cinderela, só que passando por tudo<br />
aquilo aos três anos de idade. Ela foi entregue<br />
pela mãe, Fantine (interpretada pela Laura Cardoso),<br />
que mandava dinheiro todo mês, a um<br />
casal desconhecido. O casal, os Thénardier, tinha<br />
duas filhas que eram o centro de sua atenção e<br />
a Cosette, coitadinha, só levava bronca. Quando<br />
sua mãe parou de mandar dinheiro, ela virou<br />
servente da casa. Exatamente como a Cinderela,<br />
só que quando ela cresceu um pouco mais, foi