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baixar em PDF - Coleção Aplauso - Imprensa Oficial

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30<br />

No estúdio, era tudo uma continuidade da minha<br />

casa, aquelas câmeras, aqueles cenários, aqueles<br />

cabos, aquelas pessoas, era o meu cotidiano, era<br />

todo dia, toda hora. A gente morava no Sumaré,<br />

perto dos estúdios da TV Tupi. De manhã, eu<br />

estudava, como qualquer criança. Fiz o jardim de<br />

infância e o primário no Instituto de Educação<br />

Caetano de Campos, um colégio do governo na<br />

Praça da República.<br />

À tarde eu ia para a TV trabalhar, ensaiava e à<br />

noite entrava ao vivo. Cruzava com meus pais<br />

pelo estúdio mas eles não ficavam no meu pé,<br />

já que não estavam lá para me acompanhar,<br />

mas para atuar. A gente não era de fora, era<br />

de dentro. Como já disse, nós praticamente<br />

morávamos lá, era todo dia, o dia inteiro. Para<br />

se entender a TV naquela época, é importante<br />

esquecer essa ideia de indústria, era uma coisa<br />

quase que familiar.<br />

Eu acho que neste começo só havia uma novela<br />

no ar, mas tinha a TV de Vanguarda, a TV de<br />

Comédia, o Grande Teatro Tupi, tinha comerciais,<br />

de modo que nós três estávamos s<strong>em</strong>pre<br />

trabalhando <strong>em</strong> alguma coisa. Fui independente<br />

desde o começo, e d<strong>em</strong>orou para eu trabalhar<br />

com os meus pais. Eles, claro, nunca se opuseram,<br />

foi tudo muito natural, aconteceu e pronto.

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