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Cavalo Crioulo - ABCCC

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44 <strong>Cavalo</strong> <strong>Crioulo</strong> DiA DE CAMpo<br />

O Núcleo de Criadores<br />

de <strong>Cavalo</strong>s<br />

<strong>Crioulo</strong>s de Bagé, sob<br />

a presidência de Aldo José<br />

Tavares dos Santos, promoveu<br />

dia 14 de janeiro, o 5º Dia de<br />

Campo organizado por criadores<br />

do município. Desta feita,<br />

o evento ocorreu na Cabanha<br />

Santa Leontina, localizada no<br />

município de Aceguá, distante<br />

58 quilômetros de Bagé.<br />

As atividades tiveram início<br />

por volta das 10 horas da<br />

manhã, quando os familiares<br />

de Carlos Mário Suñe, proprietário<br />

da Cabanha, fizeram<br />

desfile com as bandeiras do<br />

Brasil, Uruguai, Rio Grande<br />

do Sul, do Núcleo de Bagé e<br />

da Cabanha Santa Leontina.<br />

Ao entrarem na mangueira, o<br />

presidente Aldo informou aos<br />

presentes que seria feito um<br />

minuto de silêncio em homenagem<br />

ao destacado crioulista de<br />

Uruguaiana e particular amigo<br />

da família do proprietário da<br />

Cabanha Santa Leontina, Luiz<br />

Martins Bastos, devido ao seu<br />

falecimento.<br />

Na solenidade de abertura,<br />

os proprietários da estância<br />

também fizeram homenagem<br />

ao capataz e sua esposa, Adão<br />

Martins e Nelvia, pelos 25 anos<br />

de serviços prestados junto ao<br />

estabelecimento, quando os<br />

mesmos, emocionados, receberam<br />

aplausos de todos.<br />

Os primeiros animais apresentados<br />

aos mais de 140 participantes,<br />

pertenciam a uma<br />

tropilha de gateados, que Carlos<br />

Mário citou a filiação e<br />

ressaltou a importância da<br />

carga genética materna, que<br />

Núcleo de Bagé realiza Dia de Campo<br />

na Cabanha Santa Leontina<br />

Um minuto de silêncio foi prestado ao Dr. Luiz Bastos<br />

Filhos, noras e netos trouxeram bandeiras na abertura do<br />

Dia de Campo<br />

vem sendo preservada já em<br />

sua quinta geração. “Temos<br />

uma obrigação muito grande de<br />

conservar esta carga genética,<br />

procurando sempre melhorar,<br />

seguindo a orientação, que<br />

o meu avô e o meu pai me<br />

deixaram, de manter cavalos<br />

com bom corpo, boa andadura<br />

e mansos, porque o <strong>Cavalo</strong><br />

<strong>Crioulo</strong> foi feito para andar”.<br />

Durante a apresentação dos<br />

animais, Carlos Mário reconheceu<br />

que errou em alguns<br />

pais, mas teve a coragem de se<br />

desfazer de nove produções de<br />

pais diferentes para conseguir<br />

manter o tipo de animal preservado<br />

pelos seus antepassados.<br />

“Hoje para mim, como criador,<br />

é uma satisfação muito grande<br />

receber abraços de amigos,<br />

felicitando e gostando dos animais<br />

que aqui produzimos, pois<br />

estou mantendo um trabalho<br />

de três gerações”, explica o<br />

criador, dizendo que vive para<br />

o cavalo e não do cavalo, o<br />

que conseguiu transmitir para<br />

os filhos e agora está tentando<br />

passar para os netos. “Não<br />

tenho vaidade em dizer que<br />

fui eu quem fez este trabalho e<br />

sim reconhecer que herdei este<br />

trabalho iniciado pelo meu avô,<br />

em 1934 e continuado pelo meu<br />

pai até 1950”. Carlos Mário<br />

mantém o criatório com sangue<br />

da Cabanha Invernada, de<br />

Felipe Martins, tendo recebido<br />

algumas éguas importantes de<br />

seu pai, vindas da Argentina,<br />

que produziram meio sangue,<br />

como “Naipe do Aceguá”, um<br />

dos melhores reprodutores já<br />

utilizados pela Cabanha.<br />

Foram apresentadas também<br />

potrancas e potrancos de<br />

sobre ano, éguas com cria e os<br />

reprodutores da Santa Leontina,<br />

todos identificados pelo<br />

proprietário, que disse manter<br />

sempre 25 éguas em cria.<br />

Às 13 horas houve intervalo<br />

para o almoço, onde ao ar livre,<br />

os presentes degustaram um excelente<br />

assado em fogo de chão<br />

e após um variado cardápio de<br />

doces caseiros, tudo supervisionado<br />

pela Sra. Carmem Silvia,<br />

a Piva, tão querida por todos.<br />

Na parte da tarde, o presidente<br />

do Núcleo novamente<br />

fez uso da palavra, indicando<br />

que o Diretor de Exposições do<br />

Núcleo, Mário Fernando Suñe,<br />

iria contar uma parte da história<br />

da Raça Crioula ocorrida na<br />

Cabanha Santa Leontina.<br />

“Foi na gestão anterior do<br />

presidente Paulo Móglia, quando<br />

o Ministério da Agricultura<br />

destinou uma verba que deveria<br />

ser utilizada para o melhora-<br />

Homenagem da Santa Leontina ao capataz Adão e sua<br />

esposa Nelvia<br />

Os agradecimentos do Núcleo aos proprietários<br />

Funcionários da Santa Leontina estavam a postos<br />

Carlos Mario, o proprietário, falou aos visitantes

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