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MAIKON DI DOMENICO.pdf - Universidade Federal do Paraná

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6. Esta situa-se imediatamente em frente à uma área glandular e um poro<br />

para pôr os ovos.<br />

Filogenia e sistemática<br />

Aeolosomatidae compreende os gêneros Aeolosoma, Hystricosoma,<br />

Rheomorpha e Nectohelmis. Aeolosoma foi formalmente descrito em 1831 e<br />

incluí<strong>do</strong> na família Aeolosomatidae por Beddard (1895), que o considerou<br />

como subgrupo de Oligochaeta. Subsequentemente, os gêneros<br />

Hystricosoma, Potamodrilus e Rheomorpha foram erigi<strong>do</strong>s, com Bunke<br />

(1967) colocan<strong>do</strong> Potamodrilus no seu próprio grupo família, Potamodrilidae,<br />

que, posteriormente foi considera<strong>do</strong> como categoria redundante por Rouse &<br />

Pleijel (2001). Pop (1975) recomen<strong>do</strong>u que Hystricosoma fosse também<br />

coloca<strong>do</strong> entre os Aeolosomatidae. Poucos trabalhos referem o gênero<br />

Nectohelmis para Aeolosomatidae (Rouse & Pleijel 2001, Struck & Purschke<br />

2005).<br />

Visões sobre o posicionamento de Aeolosomatidae permaneceram<br />

contraditórias durante to<strong>do</strong> o século XX. O grupo foi considera<strong>do</strong><br />

representante <strong>do</strong>s Clitellata mais basais ou táxon mais apical <strong>do</strong>s<br />

Lumbriculida. Pontos de vista distintos foram defendi<strong>do</strong>s por Reisinger<br />

(1925), que colocou o grupo como parte de Archiannelida e Rouse &<br />

Fauchald (1997), que os consideraram Polychaeta incertae sedis. Bunke<br />

(1967) revisou compreensivamente os <strong>do</strong>is grupos e os considerou como<br />

Clitellata basais, arranjo não aceito por to<strong>do</strong>s os especialistas (Brinkhurst &<br />

Jamieson 1971).<br />

O estu<strong>do</strong> da ultra-estrutura <strong>do</strong>s espermatozóides foi utiliza<strong>do</strong> tanto<br />

para defender o relacionamento com os Clitellata (Gluzman 1997), devi<strong>do</strong> ao<br />

compartilhamento de um túbulo acrossomal, quanto para mostrar a ausência<br />

de sinapomorfia para agrupar os Aeolosomatidae, Potamodrilus e Clitellata<br />

(Bunke 1985; 1986; 1988). Essa mesma ambigüidade permanece nos<br />

estu<strong>do</strong>s moleculares, <strong>do</strong>s quais alguns mostram que Aeolosoma é grupo<br />

irmão de uma variedade de Clitellata (Moon et al. 1996) enquanto outros<br />

mostram que Aelosomatidae e Potamodrilidae seriam verdadeiramente<br />

grupos irmãos, sem relacionamento com os Clitellata (Struck & Purschke<br />

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