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estudo da destinação e da reciclagem de pneus inservíveis no brasil

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Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2007<br />

embora, verifica-se um esforço mundial em relação à preservação do ambiente e <strong>da</strong><br />

importância <strong>da</strong> busca <strong>da</strong>s gerações pelos modos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento auto-sustentáveis.<br />

Nos últimos 10 a<strong>no</strong>s, <strong>de</strong> acordo com Melnyk, Sroufe & Calantone (2003), iniciou-se uma<br />

mu<strong>da</strong>nça radical sobre a compreensão do que é poluição, as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> reduzi-la e<br />

consequentemente, sobre a melhor maneira <strong>de</strong> realizar gestão ambiental.<br />

O conceito do consumo sustentável tem a co<strong>no</strong>tação <strong>de</strong> um discurso que procura apresentar<br />

uma solução para os problemas ecológicos associados com a produção econômica industrial, a<br />

idéia teórica <strong>da</strong> relação causal unidirecional entre consumo sustentável e <strong>de</strong>senvolvimento<br />

sustentável (DOLAN, 2002).<br />

Para que as empresas pu<strong>de</strong>ssem colocar em prática o conceito <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

sustentável, também por pressões comerciais e legislativas nesta <strong>no</strong>va ótica, iniciou-se o<br />

processo <strong>de</strong> implantação <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> gestão ambiental.<br />

3. A Problemática dos Resíduos Sólidos<br />

Os países que <strong>no</strong>rteiam seu mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento para o enfoque unicamente<br />

econômico, buscam <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>senfrea<strong>da</strong>, o crescimento e a intensificação <strong>de</strong> suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

econômicas. Como conseqüências, contribuem para o acelerado processo <strong>de</strong> urbanização e<br />

para transformações contínuas <strong>da</strong> natureza. Além disso, causam e<strong>no</strong>rmes <strong>de</strong>sequilíbrios, pois,<br />

se <strong>de</strong> um lado produziram avanços tec<strong>no</strong>lógicos, por outro, contribuíram para o aumento <strong>da</strong><br />

miséria, <strong>da</strong> <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção ambiental e <strong>da</strong> poluição (CAVALCANTI, 1995).<br />

No contexto internacional, segundo Mahmood & Victor (2001), existem muitas variáveis<br />

envolvi<strong>da</strong>s <strong>no</strong> gerenciamento dos resíduos sólidos que dificultam a toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões para a<br />

implantação <strong>de</strong> políticas direciona<strong>da</strong>s aos resíduos sólidos.<br />

Um dos problemas evi<strong>de</strong>ntes <strong>no</strong> Brasil diz respeito ao manejo <strong>de</strong> resíduos sólidos urba<strong>no</strong>s,<br />

principalmente quando se trata dos impactos ambientais e <strong>da</strong> preservação dos recursos<br />

naturais. Os impactos causados <strong>no</strong> meio ambiente pela produção <strong>de</strong>senfrea<strong>da</strong> <strong>de</strong> resíduos<br />

sólidos, têm levado o gover<strong>no</strong> e a socie<strong>da</strong><strong>de</strong> a promover <strong>estudo</strong>s direcionados às alternativas<br />

que visam a minimizar a <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> natureza e aumentar o bem estar <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> como<br />

um todo.<br />

A civilização humana processa e utiliza materiais <strong>da</strong> natureza, mas uma parte <strong>de</strong>les não é<br />

aproveita<strong>da</strong> e são rejeitados como lixo. A <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> “lixo” como material inservível e não<br />

aproveitável, com o crescimento <strong>da</strong> indústria <strong>de</strong> <strong>reciclagem</strong>, é consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> relativa, pois<br />

um resíduo po<strong>de</strong>rá ser inútil em certos casos e ao mesmo tempo consi<strong>de</strong>rado aproveitável<br />

em outros <strong>de</strong>vido a sua <strong>no</strong>va aplicabili<strong>da</strong><strong>de</strong> após a <strong>reciclagem</strong>.<br />

A Associação Brasileira <strong>de</strong> Empresas <strong>de</strong> Tratamento, Recuperação e Disposição <strong>de</strong> Resíduos<br />

Especiais relata que anualmente <strong>no</strong> Brasil são gerados cerca <strong>de</strong> 2,9 milhões <strong>de</strong> tonela<strong>da</strong>s <strong>de</strong><br />

resíduos sólidos e <strong>de</strong>sses, apenas 600 mil tonela<strong>da</strong>s, ou seja, 22% recebem tratamento<br />

a<strong>de</strong>quado. Dos rejeitos industriais tratados, 16% vão para aterros, 1% é incinerado e os 5%<br />

restantes são co-processados, ou seja, transformam-se, por meio <strong>de</strong> queima, em parte <strong>de</strong><br />

matéria-prima para a fabricação <strong>de</strong> cimento (ABETRE, 2007).<br />

Segundo Scholz (1993), a <strong><strong>de</strong>stinação</strong> final e o tratamento do lixo po<strong>de</strong>m ser realizados<br />

através dos seguintes métodos: aterros sanitários (disposição <strong>no</strong> solo <strong>de</strong> resíduos<br />

domiciliares); <strong>reciclagem</strong> energética (incineração ou queima <strong>de</strong> resíduos perigosos com<br />

reaproveitamento e transformação <strong>da</strong> energia gera<strong>da</strong>); <strong>reciclagem</strong> orgânica (compostagem <strong>da</strong><br />

matéria orgânica); <strong>reciclagem</strong> industrial (reaproveitamento e transformação dos materiais<br />

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