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2ª Lei, Interação de genes não alelos

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<strong>2ª</strong> LEI DE MENDEL- segregação<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte dos <strong>genes</strong><br />

Herança concomitante <strong>de</strong> dois, três ou mais<br />

caracteres – di-hibridismo, tri-hibridismo ou polihibridismo.


Cor e textura da semente: amarela/ver<strong>de</strong>;<br />

lisa/rugosa


Comprovação matemática<br />

das proporções<br />

fenotípicas obtidas →<br />

eventos in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes e<br />

simultâneos


• Conclusão: plantas diíbridas → os <strong>alelos</strong> que condicionam<br />

a coloração da semente (V/v) segregam-se<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente dos <strong>alelos</strong> que condicionam a textura<br />

da semente (R/r) na formação dos gametas.<br />

- <strong>2ª</strong> <strong>Lei</strong> <strong>de</strong> Men<strong>de</strong>l → os <strong>alelos</strong> para duas ou mais<br />

características segregam-se no híbrido, distribuindo-se<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente para os gametas, on<strong>de</strong> se combinam ao<br />

acaso.<br />

- “Na formação dos gametas, o par <strong>de</strong> fatores responsável por uma<br />

característica separa-se in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> outro par <strong>de</strong><br />

fatores responsável por outra característica”.


Determinação dos tipos dos gametas<br />

Método das ramificações;<br />

Indivíduo VvRrBb _ oito<br />

tipos <strong>de</strong> gametas.<br />

2 n . O on<strong>de</strong> n = n º <strong>de</strong><br />

pares <strong>de</strong> <strong>alelos</strong> heterozigóticos.<br />

Fórmula


Segregação in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte dos <strong>genes</strong> e<br />

meiose<br />

Os pares <strong>de</strong> <strong>alelos</strong><br />

envolvidos localizam-se em<br />

diferentes pares <strong>de</strong><br />

cromossomos homólogos<br />

e separam-se<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente na<br />

formação dos gametas.


Resolvendo problemas...<br />

Qual a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma mulher com<br />

polidactilia, orelha com lobo solto e sem<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dobrar a língua, heterozigótica<br />

para os dois primeiros fenótipos, casada com<br />

um homem sem polidactilia, orelha com lobo<br />

preso e com capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dobrar a língua,<br />

heterozigótico para o último fenótipo, ter um<br />

<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte, <strong>não</strong> importando o sexo, sem<br />

polidactilia, orelha com lobo solto e sem<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dobrar a língua, supondo que<br />

esses caracteres transmitam-se<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente?


Interações <strong>de</strong> <strong>genes</strong> <strong>não</strong> <strong>alelos</strong><br />

Dois ou mais <strong>genes</strong>, localizados ou <strong>não</strong> no mesmo par<br />

<strong>de</strong> cromossomos homólogos, agem conjuntamente na<br />

<strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> uma característica.<br />

Há dois tipos <strong>de</strong> interações: epistáticas e <strong>não</strong> epistáticas.


<strong>Interação</strong> <strong>não</strong> epistática<br />

Ação entre dois ou mais pares <strong>de</strong> <strong>genes</strong>, localizados em<br />

cromossomos diferentes, que atuam, <strong>de</strong> modo<br />

complementar, na <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> um mesmo caráter.<br />

Bateson, 1905 – herança da crista em galinhas domésticas<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da interação entre dois pares <strong>de</strong> <strong>genes</strong> com<br />

segregação in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte.<br />

Alelos R, r, E, e originam quatro varieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cristas: noz,<br />

rosa, ervilha e simples.


Alelos para crista <strong>de</strong> galinha<br />

alelo R - crista rosa, dominante sobre alelo r,<br />

que <strong>de</strong>termina crista simples;<br />

alelo E – crista ervilha, dominante sobre alelo<br />

e, que <strong>de</strong>termina crista simples;<br />

<strong>alelos</strong> R_E_ - novo fenótipo: crista em noz;<br />

<strong>alelos</strong> rree – crista simples.<br />

Dois pares <strong>de</strong> <strong>genes</strong> interagem para<br />

crista <strong>de</strong> galinha: Rr e Ee


Crista ervilha x crista rosa


<strong>Interação</strong> <strong>não</strong> epistática e <strong>2ª</strong> lei<br />

* Proporção fenotípica <strong>de</strong> um cruzamento duplo<br />

heterozigótico é 9:3:3:1, mesma obtida por Men<strong>de</strong>l na<br />

geração F2;<br />

* Pela <strong>2ª</strong> lei aparecem duas características (cor,<br />

forma, textura); nos casos <strong>de</strong> interação gênica <strong>não</strong><br />

epistática surge apenas uma característica com<br />

quatro fenótipos distintos, na proporção <strong>de</strong> 9:3:3:1.


<strong>Interação</strong> gênica na cor da plumagem<br />

<strong>de</strong> periquitos<br />

Cores básicas : ver<strong>de</strong>, azul, amarela e branca.<br />

Dois <strong>genes</strong>, cada um com dois <strong>alelos</strong> : A/a e<br />

B/b– que se segregam in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente.


- Herança da cor da plumagem <strong>de</strong> periquitos:<br />

- 04 cores básicas: azul, ver<strong>de</strong>, amarelo e branco<br />

- 02 pares <strong>de</strong> <strong>alelos</strong>: A → produção <strong>de</strong> melanina; a <strong>não</strong> produz melania.<br />

B → produção <strong>de</strong> psitacina; b <strong>não</strong> produz psitacina.


Genótipos e fenótipos<br />

A_B_ ver<strong>de</strong>;<br />

bbA_ azul;<br />

B_aa amarela;<br />

aabb branco.


<strong>Interação</strong> epistática ou Epistasia<br />

* Alelos <strong>de</strong> um gene inibem o efeito dos <strong>alelos</strong> <strong>de</strong> outro gene,<br />

localizado em cromossomo <strong>não</strong> homólogo, que também atua<br />

na <strong>de</strong>terminação da mesma característica.<br />

* Alelo epistático (exerce ação inibitória) x alelo hipostático (sofre<br />

efeito inibitório).<br />

* Epistasia dominante – alelo epistático atua em dose simples.<br />

* Epistasia recessiva – alelo epistático atua em dose dupla.<br />

* Epistasia (efeito <strong>de</strong> um gene sobre outro, localizado em outro<br />

cromossomo) # Dominância (<strong>alelos</strong> <strong>de</strong> um mesmo gene).


Mecanismo <strong>de</strong> ação do alelo<br />

epistático - via bioquímica


• Epistasia dominante → coloração da plumagem em galinhas


• Epistasia recessiva → coloração da pelagem em camundongos


• Epistasia recessiva duplicada → ação gênica complementar: dois dominantes<br />

ocorrem conjuntamente para <strong>de</strong>terminar um fenótipo específico.


EPISTASIA RECESSIVA DUPLICADA EM<br />

ERVILHA-DE-CHEIRO<br />

AB AABB /<br />

color<br />

Ab AABb /<br />

color<br />

aB AaBB /<br />

color<br />

ab AaBb /<br />

color<br />

AB Ab aB ab<br />

AABb /<br />

color<br />

AAbb /<br />

branca<br />

AaBb /<br />

color<br />

Aabb /<br />

branca<br />

AaBB /<br />

color<br />

AaBb /<br />

color<br />

aaBB /<br />

branca<br />

aaBb /<br />

branca<br />

AaBb /<br />

color<br />

Aabb /<br />

branca<br />

AaBb /<br />

branca<br />

aabb /<br />

branca


Herança quantitativa<br />

Ҩ Até agora, estudamos casos em que os fenótipos eram<br />

<strong>de</strong>scontínuos, ou seja, ver<strong>de</strong> ou amarelo, alto ou baixo,<br />

branco ou preto etc. Não havia uma gradação entre eles.<br />

Ҩ Existem varieda<strong>de</strong>s fenotípicas que são contínuas,<br />

falando-se em HERANÇA QUANTITATIVA = HERANÇA<br />

POLIGÊNICA= POLIGENIA= HERANÇA MULTIFATORIAL.<br />

ҩ Nesse tipo <strong>de</strong> herança, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do número <strong>de</strong> <strong>genes</strong><br />

atuantes, obtém-se maior ou menor variação fenotípica,<br />

sempre contínua.


Herança quantitativa<br />

Ҩ Herança que resulta do efeito cumulativo <strong>de</strong> vários <strong>genes</strong>,<br />

sofrendo, também, forte influência ambiental.<br />

Ҩ Um dos <strong>alelos</strong> <strong>de</strong> cada gene exerce uma modificação no<br />

fenótipo (ALELOS EFETIVOS), enquanto o outro alelo <strong>não</strong><br />

(ALELOS NÃO EFETIVOS). Os <strong>genes</strong> têm efeito aditivo e<br />

recebem o nome <strong>de</strong> POLIGENES.<br />

ҩ Exemplos <strong>de</strong> herança quantitativa: cor da pele humana, cor<br />

do olho humano, altura, peso, resistência a certas doenças, cor<br />

dos cabelos, inteligência em humanos. Produção <strong>de</strong> leite em<br />

bovinos, produção <strong>de</strong> carne em gado <strong>de</strong> corte, cor <strong>de</strong> grãos <strong>de</strong><br />

plantas etc.


Herança da cor da pele em humanos<br />

-admite-se que seja<br />

<strong>de</strong>terminada por três <strong>genes</strong>,<br />

com seis <strong>alelos</strong> e sete<br />

diferentes classes<br />

fenotípicas.<br />

- aabbcc: pele clara<br />

- AABBCC: pele negra<br />

- AaBbCc: cor intermediária


Herança da cor da pele em humanos –<br />

curva normal ou curva <strong>de</strong> Gauss<br />

- Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fenótipos =<br />

número <strong>de</strong> <strong>alelos</strong>+1.<br />

- na herança <strong>de</strong> cor <strong>de</strong> pele<br />

humana, admitindo-se a<br />

existência <strong>de</strong> 6 <strong>alelos</strong>,<br />

haverá 7 classes<br />

fenotípicas, nas<br />

seguintes proporções:<br />

1:6:15:20:15:6:1


Herança da cor dos olhos em humanos<br />

- existem os <strong>genes</strong> GEY e BEY.<br />

- GEY apresenta o alelo dominante Gv, que condiciona cor ver<strong>de</strong> à íris, e<br />

o GA, condicionando cor azul.<br />

- BEY apresenta o alelo dominante BM, condicionando cor castanha e o<br />

recessivo BA, para cor azul.<br />

- O alelo dominante para BEY é dominante sobre o gene GEY.<br />

- Sabe-se que há participação <strong>de</strong> pelo menos mais um gene para gerar<br />

padrões <strong>de</strong> cor <strong>de</strong> olhos e, também, que a herança para esse padrão<br />

ainda <strong>não</strong> foi completamente <strong>de</strong>svendado.


Herança da cor dos olhos em humanos

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