UM ALUNO FORMANDO DE LETRAS (INGLÊS): QUAIS ... - PUC-SP
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Borges, Tatiana Diello; Lago, Neuda Alves do & Oliveira, Vitalino Garcia. Um aluno formando de Letras<br />
(Inglês): Quais são suas crenças acerca do processo de ensino/aprendizagem de língua inglesa? Revista<br />
Intercâmbio, volume XIX: 125-150, 2009. São Paulo: LAEL/<strong>PUC</strong>-<strong>SP</strong>. ISSN 1806-275x<br />
comum a esses estudos: a relevância de acessar essas crenças e refletir<br />
sobre elas. Parece ser extremamente significativo que os docentes,<br />
tanto aqueles em pré quanto aqueles em serviço, se tornem conscientes<br />
e reflexivos a respeito de suas concepções de ensino/aprendizagem de<br />
línguas, uma vez que estas podem influenciar suas atitudes e decisões<br />
em sala de aula. É interessante notar também que essas pesquisas<br />
tiveram como participantes ora alunos formandos ora ingressantes. Com<br />
o projeto de pesquisa do qual o presente trabalho faz parte, que se<br />
propõe a pesquisar as crenças tanto de alunos que estão finalizando o<br />
curso de Letras quanto dos que estão iniciando seus estudos no referido<br />
curso, é nosso propósito oferecer uma contribuição, mesmo que<br />
modesta, às investigações sobre crenças de ensino/aprendizagem de<br />
línguas estrangeiras.<br />
2. Metodologia<br />
Na exposição de Larsen-Freeman e Long (1991), os termos<br />
pesquisa quantitativa e pesquisa qualitativa podem ser vistos como as<br />
duas extremidades de um continuum. Ao optar por uma metodologia de<br />
pesquisa, o pesquisador deve tomar como critério mais relevante o<br />
ajuste da metodologia ao objeto que pretende investigar. Isso justifica<br />
nossa opção, dominantemente, por métodos qualitativos, já que os<br />
consideramos mais apropriados para a realização deste estudo.<br />
Tomamos o estudo de caso como modalidade específica da<br />
pesquisa qualitativa que ora realizamos. Ao utilizarmos o estudo de<br />
caso, intentamos investigar, nas palavras de Stake (2000: 437), as<br />
crenças “daqueles que estão vivendo o caso”, a fim de compreender sua<br />
experiência específica, em vez de elaborar leis universais para os<br />
estudos de crenças sobre o ensino e aprendizagem de língua<br />
estrangeira.<br />
Nesta seção, com o propósito de deixar claro para o leitor quem<br />
são as pessoas vivendo os casos aqui abordados, oferecemos<br />
informações a respeito dos dois participantes envolvidos nesta pesquisa,<br />
assim como alguns detalhes relativos ao contexto em que foi realizada.<br />
Para garantir a privacidade dos participantes, utilizamos codinomes, por<br />
eles mesmos escolhidos.<br />
Coletamos os dados deste estudo no curso de Letras (Inglês) de<br />
uma universidade federal no sudeste goiano. Escolhemos esse curso<br />
dessa instituição pelo fato de ser uma licenciatura em língua inglesa,<br />
curso cujas crenças discentes são o foco deste estudo, e porque duas<br />
das autoras ali trabalham, o que facilitou o trabalho de coleta de dados.<br />
Omitiremos o ano de coleta, a fim de resguardar mais a identidade dos<br />
participantes.<br />
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