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GUIA DO FORMANDO 5º ANO - Colégio Militar

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COLÉGIO MILITAR<br />

CORPO DE ALUNOS<br />

SECÇÃO DE INSTRUÇÃO MILITAR<br />

<strong>GUIA</strong> <strong>DO</strong> FORMAN<strong>DO</strong><br />

<strong>5º</strong> <strong>ANO</strong>


ÍNDICE<br />

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 3<br />

2. ARMAMENTO E TIRO (ATI)............................................................................................. 4<br />

2.1. Nomenclatura da carabina MANNLICHER, grupos e dados gerais ......................................... 4<br />

3. CANTO CORAL (COR) ....................................................................................................... 9<br />

3.1. Participar no canto do Hino Nacional ...................................................................................... 9<br />

3.2. Participar no canto do Hino da Maria da Fonte ..................................................................... 12<br />

4. EDUCAÇÃO MORAL CÍVICA E MILITAR (MCM) .................................................... 17<br />

4.1. Identificar a Hierarquia <strong>Militar</strong>. Deferências para com os superiores ................................... 17<br />

4.2. Postos de Oficiais, Sargentos e Praças do Exército ............................................................... 22<br />

4.3. Entidades e símbolos com direito a distinções especiais e manifestações exteriores de<br />

respeito ................................................................................................................................... 23<br />

4.4. Fazer continência e apresentar-se a um superior .................................................................... 27<br />

5. ORDEM UNIDA (OUN) ...................................................................................................... 33<br />

5.1. Passar da posição de “À vontade” para a posição de “Sentido” e vice-versa sem arma ........ 33<br />

5.2. “Reunir” e “Destroçar” .......................................................................................................... 37<br />

5.3. Fazer “Direita/Esquerda volver” e “Meia volta volver” a pé firme ....................................... 39<br />

5.4. Dar passos “Em frente/À retaguarda” e passos laterais “À esquerda/à direita” .................... 40<br />

5.5. Participar no “Perfilar” de uma formatura ............................................................................. 42<br />

5.6. Participar no Abrir/Unir fileiras de uma formatura................................................................ 45<br />

5.7. “Marcar passo” e fazer “Alto” ............................................................................................... 49<br />

5.8. Romper a marcha, marchar e fazer “Alto” sem arma ............................................................ 51<br />

5.9. Fazer Direita/Esquerda rodar ................................................................................................. 52<br />

5.10. Fazer “Direita/Esquerda volver” e “Meia volta volver” em marcha...................................... 53<br />

5.11. Passar da posição de “À vontade” para a posição de “Sentido” e vice-versa com a carabina<br />

MANNLICHER ....................................................................................................................... 54<br />

5.12. Fazer “Suspender arma” da posição de “Sentido” e vice-versa com a carabina<br />

MANNLICHER ....................................................................................................................... 58<br />

5.13. Fazer “Ao alto arma” da posição de “Sentido” e vice-versa com a carabina MANNLICHER60<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

-1-


5.14. Passar da posição de “Sentido” à posição de “Ombro arma” e vice-versa com a carabina<br />

MANNLICHER ....................................................................................................................... 61<br />

5.15. Passar da posição de “Ombro arma” à posição de “Apresentar arma” e vice-versa com a<br />

carabina MANNLICHER ........................................................................................................ 63<br />

5.16. Executar a Continência “À Direita/Esquerda” e o “Olhar Frente” com a carabina<br />

MANNLICHER ....................................................................................................................... 65<br />

5.17. ROMPER A MARCHA, MARCHAR E FAZER ALTO (ARMA<strong>DO</strong>) com a carabina<br />

MANNLICHER ....................................................................................................................... 66<br />

6. BIBLIOGRAFIA ……………………………………………………………………………….70<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

-2-


1. INTRODUÇÃO<br />

Ensinar não é só transmitir um conjunto de conhecimentos. É também adequá-los aos alunos a<br />

que se destinam e mostrar-lhes a melhor forma da sua aplicação futura.<br />

Não contendo do ponto de vista científico nenhuma novidade, esta publicação originária do<br />

MC-110-10, INSTRUÇÃO GERAL MILITAR, surge, no entanto impregnada de um esforço<br />

pedagógico resultante de um trabalho de anos com os alunos do <strong>Colégio</strong> <strong>Militar</strong>. A experiência<br />

adquirida na docência destas matérias vem reforçar o objectivo do <strong>Colégio</strong> <strong>Militar</strong> que tem por<br />

missão ministrar e assegurar a sua formação militar base.<br />

Neste sentido, corolário natural de ministrar e proporcionar uma aproximação da disciplina aos<br />

alunos este guia do formando foi realizado com o objectivo de facultar ao mesmo a matéria de<br />

suporte, aprovada por Despacho Conjunto nº 275/2006, de 22 de Março, para o respectivo ano<br />

lectivo.<br />

De forma clarificada aborda todos os pontos propostos relacionados com a matéria leccionada<br />

ao longo do ano. Constituída por um núcleo central dedicado à ordem unida, este guia do formando<br />

estende-se também ao canto coral e à educação moral cívica e militar.<br />

Resultante do trabalho lectivo de vários anos no <strong>Colégio</strong> <strong>Militar</strong>, os autores não podem deixar<br />

de agradecer a colaboração e o empenho que outros elementos que passaram pela docência das<br />

matérias agora expostas foram dando e que permitiram aperfeiçoar o que agora se revela.<br />

Que este manual seja uma ferramenta e um instrumento de fácil compreensão e acessível a<br />

qualquer leitor/aluno.<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

-3-


2. ARMAMENTO E TIRO (ATI)<br />

2.1. Nomenclatura da carabina MANNLICHER, grupos e dados gerais<br />

Figura 1 – Carabina Mannlicher<br />

Carabina de Cavalaria 6,5 mm m/896 Mannlicher<br />

Carabina de Artilharia 6,5 mm m/898 Mannlicher<br />

Carabina 5,6 mm m/946 Mannlicher<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

MODELO M/896 E M/898<br />

Esta arma adopta uma culatra de ferrolho com cabeça móvel e funciona por escorregamento e<br />

rotação. Emprega um travamento bilateral simétrico anterior. O extractor é de garra com mola e<br />

encontra-se na cabeça da culatra.<br />

-4-


O percutor encontra-se permanentemente recolhido no interior da culatra envolto por uma<br />

mola em espiral. O cão, fixo à retaguarda do percutor, destina-se a aumentar a sua massa. O percutor<br />

é armado no movimento de rotação da abertura da culatra.<br />

As munições são introduzidas num carregador que é posteriormente colocado no depósito<br />

central fixo. As munições não podem ser colocadas de forma individual. A alimentação é efectuada<br />

por acção da mola laminar do depósito. O ejector, da alavanca, encontra-se no fundo da caixa da<br />

culatra.<br />

CARACTERISTICAS DA CARABINA MANNLICHER<br />

PAÍS DE ORIGEM Áustria<br />

CALIBRE 6,5 mm<br />

NÚMERO DE ESTRIAS 4<br />

SENTI<strong>DO</strong> DAS ESTRIAS Dextrorsum<br />

Modelo M/896 E M/898<br />

COMPRIMENTO DA ARMA 0,954 m – 1,109 m (modelo 1896)<br />

COMPRIMENTO <strong>DO</strong> C<strong>ANO</strong> 0,450 m – 0,605 m (modelo 1896)<br />

VELOCIDADE INICIAL <strong>DO</strong><br />

PROJÉCTIL À BOCA DA ARMA<br />

APARELHO DE PONTARIA<br />

667 m/s – 703 m/s<br />

Linha de mira axial. Alça de ranhura simples de lâmina com<br />

cursor graduada dos 250 aos 1800 m. Ponto de mira de secção<br />

triangular.<br />

ALCANCE MÁXIMO 3200 m<br />

ALCANCE EFICAZ 1700 m<br />

PESO DA ARMA 3,27 kg com depósito vazio; 3,515 kg com depósito cheio<br />

DEPÓSITO Fixo e central com capacidade para 5 munições<br />

BAIONETA Punhal-baioneta com 0,248 m de lâmina e 0,360 kg de peso<br />

MUNIÇÃO<br />

6,5 x 53,5 mm, 24,5 g de peso invólucro metálico com base em<br />

rebordo e percussão central<br />

MECANISMO DE SEGURANÇA Imobilização do cão<br />

FUNCIONAMENTO Arma ordinária de retrocarga de tiro simples ou de repetição<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

-5-


Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

MODELO M/946<br />

Este modelo foi transformado na Fábrica de Braço de Prata (FBP), em Lisboa, a partir de um<br />

lote de carabinas modelo 1896, calibre 6,5 mm, fabricadas na Áustria.<br />

A arma foi adoptada para calibre 5, 6 mm, tendo em vista a instrução de tiro reduzido aos<br />

25,5 e 100 metros em todas a unidades do Exército. Foi mantida a numeração original (calibre 6,5<br />

mm) do lado direito do cano e da caixa da culatra. Igual numeração encontra-se gravada nos<br />

componentes da culatra móvel e alça.<br />

Esta arma, ao contrário do que à primeira vista se possa depreender, não efectua tiro de<br />

repetição. O acesso ao carregador encontra-se vedado por um entalhe em madeira. Mantém as<br />

especificidades de funcionamento do modelo 1986.<br />

CARACTERISTICAS DA CARABINA MANNLICHER<br />

Modelo M/946<br />

PAÍS DE ORIGEM Áustria. Adaptada e transformada na FBP (Portugal)<br />

CALIBRE 5,56 mm<br />

NÚMERO DE ESTRIAS 4<br />

SENTI<strong>DO</strong> DAS ESTRIAS Dextrorsum<br />

COMPRIMENTO DA ARMA 0,955 m<br />

COMPRIMENTO <strong>DO</strong> C<strong>ANO</strong> 0,48 m<br />

VELOCIDADE INICIAL <strong>DO</strong> PROJÉCTIL À BOCA<br />

DA ARMA<br />

APARELHO DE PONTARIA<br />

691 m/s<br />

ALCANCE MÁXIMO 400 m<br />

ALCANCE EFICAZ 100 m<br />

PESO DA ARMA 3,11 kg<br />

DEPÓSITO Não é utilizado<br />

BAIONETA Tem<br />

Linha de mira axial. Alça de ranhura simples de cursor e apoio em escaletas com<br />

marcas para o tiro a 25, 50 e 100 m. Ponto de mira de secção triangular.<br />

-6-


MUNIÇÃO 5,56 mm<br />

MECANISMO DE SEGURANÇA Imobilização do percutor<br />

FUNCIONAMENTO Arma ordinária de retrocarga de tiro simples<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

CARABINA MANNLICHER<br />

Em 1885, a Áustria-Hungria adopta uma espingarda de ferrolho que recebe as munições<br />

através de uma lâmina de carregamento (clip) introduzida de uma única vez no depósito de gaveta.<br />

O sistema aperfeiçoado por Mannlicher representa uma importante vantagem em relação à<br />

Kropatschek, onde era necessário carregar o depósito cartucho a cartucho, o que levava mais tempo.<br />

As espingardas e carabinas Mannlicher, em calibres que vão dos 11 mm aos 6,5 mm, são usadas pela<br />

Aústria-Hungria durante a Primeira Guerra Mundial.<br />

Em finais do século XIX estuda-se em Portugal a compra de novas cabinas, seguindo a<br />

Mannlicher como opção natural, pois era a sucessora da Kropatschek na Fábrica da Steyr.<br />

O depósito da gaveta central tinha ainda a vantagem de colocar o peso da munição no centro<br />

de gravidade e não desequilibrar a arma à medida que se disparava, como acontecia com o depósito<br />

tubular no fuste da Kropatschek.<br />

Em 1986, o ministro Pimentel Pinto assina o contrato para a aquisição de 4000 carabinas<br />

Mannlicher para a cavalaria, bem como outras semelhantes (mais compridas, com uma velocidade<br />

inicial superior) para a Armada. Em 1898, o ministro Maria da Cunha adquire mais 4500 carabinas<br />

Mannlicher para artilharia, com ligeiras diferenças em relação ao modelo da cavalaria.<br />

Quando estala a Primeira Guerra Mundial, um documento do Estado-Maior refere que<br />

existem 5810 Mannlicher distribuídas às unidades do Exército, sendo teoricamente necessárias 3150<br />

para uma divisão (com 12600 para as 4 divisões do quadro).<br />

Em 1916, a Mannlicher era a principal arma da brigada de cavalaria (com 1053 exemplares),<br />

tendo cada uma das quatro divisões de infantaria um número que variava entre 360 e 572.<br />

-7-


Já em 1931, a Comissão do Rearmamento indica que só existem 2155 carabinas Mannlicher<br />

na infantaria (entregues apenas aos RI 13, RI 22 e RI 47) e 2996 na cavalaria (continuava a ser a<br />

principal arma deste tipo na cavalaria), que se “encontram na sua totalidade incapazes de tiro de<br />

guerra” devido ao grande desgaste dos canos.<br />

Figura 2 – Mannlicher com a culatra de ferrolho aberta<br />

Em 1946, as Mannlicher sobreviventes recebem uma nova juventude, quando a fábrica<br />

Braço de Prata as transforma para 5,6 mm com canos novos. Pretende-se com esta adaptação usar as<br />

velhas carabinas austríacas na instrução de tiro a reduzidas distâncias nas unidades (de 25 a 100 m),<br />

de modo a poupar armas mais modernas.<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

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GRUPOS GERAIS DA ARMA<br />

3.1. Participar no canto do Hino Nacional<br />

A. A História do Hino<br />

3. CANTO CORAL (COR)<br />

Em 11 de Agosto de 1890, o governo inglês enviou por via telegráfica um ultimato para que<br />

todas as tropas portuguesas se retirassem da zona conhecida pelo nome de “mapa cor-de-rosa”,<br />

correspondente aos actuais Zimbabué e Malawi.<br />

O lacónico telegrama britânico ameaçava Portugal com uma intervenção militar, pelo que o<br />

governo português, perante a exigência de um país tão rico e poderoso, cedeu e evacuou a região.<br />

Isto originou diversas manifestações, que foram aproveitadas pelos republicanos na sua propaganda<br />

contra a monarquia.<br />

O compositor Alfredo Keil, indignado, sentou-se ao piano e compôs uma música marcial de<br />

conteúdo vibrante. Depois foi ter com o poeta Henrique Lopes de Mendonça para que escrevesse a<br />

letra com o sentido da revolta que grassava nas ruas.<br />

Após alguns dias, estavam escritas as três estrofes da composição musical. No entanto, ao<br />

longo dos tempos, tem sido alterada a ordem da segunda e da terceira estrofe, que acabou por se<br />

normalizar.<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

-9-


Mais tarde, por diversas razões, houve quem contestasse a letra, mas como, em princípio, só<br />

se cantava a primeira estrofe, a riqueza da melodia serve de compensação. O seu título, “ A<br />

Portuguesa “, é que ninguém contestou.<br />

Ainda em 1890, Alfredo Keil instrumentou a música para ser tocada por banda. Foi assim que<br />

quando surgiu a primeira tentativa da revolução republicana, em 31 de Janeiro de 1891, uma banda<br />

tocava sem cessar “ A Portuguesa “, só parando após o malogro da revolução. Depois foi proibida a<br />

execução do “pretenso hino”.<br />

Após a implantação da República, em 5 de Outubro de 1910, o governo provisório fê-lo<br />

adoptar como Hino Nacional e conferiu-lhe todas as honras militares e civis. Nos primeiros tempos<br />

do novo regime “ A Portuguesa “ era tocada pelas bandas militares e civis no final dos seus concertos<br />

em praças públicas.<br />

B. O Autor da Música<br />

Alfredo Keil nasceu em Lisboa, em 3 de Julho de 1850, e faleceu em Hamburgo, em 4 de<br />

Outubro de 1907, após melindrosa operação cirúrgica a que não resistiu. Foi pintor, poeta,<br />

arqueólogo e coleccionador de arte Seu pai era oriundo de uma família do ducado de Nassau, que em<br />

1838 se veio estabelecer em Lisboa; sua mãe era descendente de uma família alsaciana.<br />

Alfredo estudou no <strong>Colégio</strong> Britânico e desde pequeno mostrou inclinação para o desenho e<br />

para a música. Quando terminou o liceu foi estudar artes para Nuremberga, na Alemanha.<br />

Recebeu muitos prémios nacionais e estrangeiros. As suas músicas, essencialmente as óperas,<br />

foram apresentadas nos mais importantes teatros de Portugal, do Brasil e de Itália.<br />

C. O Autor da Letra<br />

Henrique Lopes de Mendonça nasceu em Lisboa em 12 de Fevereiro de 1856 e faleceu em 24<br />

de Agosto de 1931. Foi escritor, manifestando, desde jovem, grande tendência para a Literatura.<br />

Seguindo carreira na Marinha, foi promovido a Aspirante em 1871, viajando depois pelos portos da<br />

Europa e de África.<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

-10-


Iniciou a sua carreira dramática com a comédia em I acto A Noiva, representada no Teatro D.<br />

Maria II em 1884. Era sócio da Academia das Ciências e do Instituto de Coimbra. Foi professor de<br />

História na Escola de Belas-Artes de Lisboa.<br />

Escreveu poesia, história e romance. Passou à situação de reforma, em Maio de 1912, no<br />

posto de capitão-de-mar-e-guerra. Era condecorado com a comenda da Ordem de Avis.<br />

D. A Letra do Hino<br />

Heróis do mar, nobre povo,<br />

Nação valente, imortal,<br />

Levantai hoje de novo<br />

O esplendor de Portugal!<br />

Entre as brumas da memória,<br />

Ó Pátria, sente-se a voz<br />

Dos teus egrégios avós,<br />

Que há-de guiar-te à vitória!<br />

Coro<br />

Às armas, às armas,<br />

Sobre a terra, sobre o mar,<br />

Às armas, às armas,<br />

Pela Pátria lutar<br />

Contra os canhões marchar, marchar!<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

-11-


3.2. Participar no canto do Hino da Maria da Fonte<br />

O nome de Maria da Fonte está associado à rebelião de 1846 que teve início na Póvoa do<br />

Lanhoso e que se veio a alastrar por todo o Minho, Trás-os-Montes, Beira e Estremadura.<br />

As causas da rebelião foram as leis da saúde de Novembro de 1845 que, entre outras coisas,<br />

proibia o enterramento em igrejas como sempre se fizera até aí, confinando-os aos cemitérios. Não se<br />

tratou de uma revolta de cariz político mas sim de defesa de valores tradicionais e seculares. Ligada à<br />

insurreição está a canção patriótica denominada por Hino do Minho da autoria de Ângelo Frondoni e<br />

que mais tarde veio a adoptar o nome de Hino da Maria da Fonte.<br />

O Hino da Maria da Fonte é executado em cerimónias militares onde não é dado executar o<br />

Hino Nacional. De acordo com o decreto-lei Nº 331/80 de 28AGO80 são as seguintes as Entidades a<br />

que é destinado: Presidente da Assembleia da Republica, Primeiro-ministro, Chefe do Estado-Maior-<br />

General das Forças Armadas, Presidente do Supremo Tribunal de Justiça e Tribunal <strong>Militar</strong>, Vice-<br />

Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas e Chefes de Estado-Maior dos três Ramos, Ministros e<br />

Secretários.<br />

Baqueou a tirania<br />

Nobre povo é vencedor<br />

Generoso ousado e livre<br />

Dêmos glória ao teu valor<br />

Eia avante portugueses<br />

Eia avante não temer<br />

Pela santa liberdade<br />

Triunfar ou perecer<br />

Triunfar ou perecer<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

LETRA <strong>DO</strong> HINO DA MARIA DA FONTE<br />

-12-


Nós vimos de Valverde<br />

E de Val de Vez,<br />

Servindo a Henrique<br />

E ao Rei Português<br />

Que em tantas batalhas,<br />

Em luta campal<br />

Ergueu as muralhas<br />

Para Portugal!<br />

Coro<br />

Iremos até onde a Pátria for<br />

E seja em paz, ou seja em guerra<br />

Que este clamor<br />

Vibre imortal<br />

De mar em mar, de serra em serra:<br />

- Portugal! Portugal! Portugal!<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

LETRA <strong>DO</strong> HINO <strong>DO</strong> EXÉRCITO<br />

-13-


Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

HINO DA MARIA DA FONTE<br />

-14-


Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

-15-


Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

-16-


4. EDUCAÇÃO MORAL CÍVICA E MILITAR<br />

4.1. Identificar a Hierarquia <strong>Militar</strong>. Deferências para com os superiores<br />

Para efeitos de continências e honras militares, os graus de hierarquia militar nas Forças<br />

Armadas agrupam-se por ordem decrescente em quatro categorias, a saber: a 1ª – a classe de Oficiais<br />

Generais; a 2ª – a classe dos Oficiais Superiores; a 3ª – a classe dos Capitães e Subalternos; a 4ª – a<br />

classe dos Sargentos.<br />

CATEGORIA<br />

1º<br />

2º<br />

3º<br />

4º<br />

Almirante da Armada (Dignidade honorífica)<br />

Almirante<br />

Vice-Almirante<br />

Contra-Almirante<br />

Comodoro<br />

Capitão-de-Mar-e-Guerra<br />

Capitão-de-Fragata<br />

Capitão – Tenente<br />

Primeiro-Tenente<br />

Segundo-Tenente<br />

Guarda - Marinha ou Subtenente<br />

Aspirante a Oficial<br />

Sargento-Mor<br />

Sargento-Chefe<br />

Sargento-Ajudante<br />

Primeiro-Sargento<br />

Segundo-Sargento<br />

Primeiro – Subsargento<br />

Segundo – Subsargento<br />

ARMADA EXÉRCITO E FORÇA AÉREA<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

Marechal (Dignidade honorífica)<br />

General (4 estrelas)<br />

Tenente – General (3 estrelas)<br />

Major – General (2 estrelas)<br />

Brigadeiro – General (1 estrela)<br />

Coronel<br />

Tenente – Coronel<br />

Major<br />

Capitão<br />

Tenente<br />

Alferes<br />

Aspirante a Oficial<br />

Sargento-Mor<br />

Sargento-Chefe<br />

Sargento-Ajudante<br />

Primeiro-Sargento<br />

Segundo-Sargento<br />

Furriel<br />

Segundo - Furriel<br />

Quadro 1 – Graus de hierarquia militar nas Forças Armadas em quatro categorias<br />

-17-


Qualquer militar deve respeitar a autoridade hierárquica e colaborar racional e livremente, na<br />

obediência, para o bem da Nação dentro do seu escalão no Exército.<br />

REGULAMENTO DE CONTINGÊNCIAS E HONRAS MILITARES (RCHM)<br />

Artigo 16º<br />

O militar não tem direito de dispensar as honras devidas ao seu posto ou cargo, a não<br />

ser em casos em que as circunstâncias o justifiquem.<br />

Artigo 18º<br />

O militar deve usar sempre todas as deferências para com os seus superiores<br />

hierárquicos, nomeadamente:<br />

Não fumar diante do superior sem obter a devida autorização;<br />

Se se cruzar com um superior em qualquer passagem apertada, designadamente escada<br />

ou vão de uma porta, facilitar-lhe a passagem, deixando-o passar primeiro; na rua, ceder-<br />

lhe o lado interior do passeio;<br />

Evitar sempre passar pela frente do superior, mas, quando tiver necessidade de o fazer,<br />

solicitar-lhe a devida licença;<br />

Não entrar nas embarcações militares nem delas sair sem licença do superior que<br />

estiver presente. Os militares entram nas embarcações antes dos superiores e<br />

desembarcam depois deles.<br />

Nas embarcações os lugares de honra são, por ordem decrescente:<br />

1º Bombordo a ré;<br />

2º Estibordo a ré;<br />

3º A meio a ré;<br />

4ºe <strong>5º</strong>, etc. De ré para vante alternadamente a bombordo e a<br />

estibordo.<br />

Não entrar nas viaturas e aeronaves militares nem delas sair sem licença do superior<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

-18-


que estiver presente. Nas viaturas de transporte colectivo de pessoal e nas aeronaves<br />

militares os lugares são ocupados, por ordem hierárquica, da direita para a esquerda e da<br />

frente para a retaguarda;<br />

Em acto de serviço, não montar ou embarcar nem se apear, de cavalo ou viatura, sem<br />

pedir licença ao superior presente.<br />

Artigo 19º<br />

O militar a quem o superior se dirigir toma imediatamente a posição de sentido e faz<br />

continência. Mantém a posição de sentido enquanto o superior se não retirar ou o autorizar<br />

a tomar posição. Quando o superior se retirar, volta a prestar lhe a continência.<br />

O militar está colocado numa escala, ou em ordem hierárquica que contribui para a divisão de<br />

tarefas, para a coesão do todo da colectividade, para a “unidade e disciplina” do Exército. O militar,<br />

enquanto tal, está portanto, escalonado numa hierarquia. Conforme a sua posição assim tem<br />

determinados direitos e deveres, embora muitos deles digam respeito a todos os escalões da<br />

hierarquia.<br />

O homem, pelo próprio facto do nascimento, já se revela um ser dependente de outros seres<br />

humanos. Isto faz parte da sua natureza: a vida foi-nos dada pelos progenitores, não foi assumida por<br />

geração espontânea de cada um de nós. Com a dependência vem a subordinação e a consequente<br />

obediência. A vida manifesta-se estruturada, hierarquizada, nela há “ordem”. A princípio, palavras<br />

como “dependência”, “subordinação”, “obediência”, mesmo sem serem proferidas, davam paz e<br />

tranquilidade à criança que em tudo confiava nos cuidados dos pais.<br />

Com a adolescência e a necessidade de afirmação da personalidade individual no mundo que<br />

nos envolve, surgem os conflitos, tensões, torna-se difícil a prática de obediência e até é incómodo o<br />

próprio vocábulo. Porque nunca cessamos de aprender e estamos integrados numa sociedade, a<br />

obediência e a subordinação são condições necessárias para o bem da colectividade, embora seja<br />

certo também que, na realidade concreta, as relações humanas de afecto, autoridade e dependência,<br />

estejam muitas vezes compenetradas de impotência, tirania e desconfiança.<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

-19-


Desde a infância que defendemos com o máximo das nossas forças até os mínimos interesses<br />

que nessa altura podem reduzir-se a simples posse ou domínio de um brinquedo. Com o tempo<br />

cresce em cada homem a vontade de se impor aos outros, a “glória de mandar”, a “vã cobiça” e o<br />

endeusamento pessoal.<br />

Por tudo isto é que a autoridade e os seus próprios símbolos e agentes nem sempre são<br />

suficientemente entendidos e aceites como valores humanos necessários e indispensáveis para a<br />

harmonia da sociedade. Os homens estão integrados numa sociedade. A acção humana em sociedade<br />

corresponde a uma certa ordem, porque obedece a uma certa regulação, o que faz do homem-cidadão<br />

simultaneamente um dirigente e um dirigido, um pai e um filho, um profissional que aprende e<br />

ensina, que manda, mas também obedece. A hierarquia transforma, portanto, o corpo social num<br />

todo, numa “unidade”, que em diversos escalões busca um fim comum colectivo, na<br />

complementaridade, na subsidiariedade e na ordem.<br />

O militar, como qualquer outro ser, está colocado numa escala de funções, de poderes e de<br />

responsabilidades – está numa ordem hierárquica, factor de unidade, na diversidade, e de disciplina,<br />

na multiplicidade das tarefas. Portanto, qualquer militar deve respeitar a autoridade hierárquica e<br />

colaborar racional e livremente, na obediência, para o bem da Nação dentro do seu escalão no<br />

Exército.<br />

Podemos resumir em obediência, respeito e lealdade, os vários deveres que qualquer militar<br />

tem para com os seus camaradas de escalão hierarquicamente superior. Subordinação não significa<br />

servidão, colaboração não é sinónimo de falta de personalidade, porque “renunciar ao capricho, ao<br />

egoísmo, à indolência, a tudo quanto o vulgar dos homens mais aprecia e estima, ter por único fim o<br />

servir bem por único enlevo a glória, por único móvel a honra e a dignidade não é renuncia da<br />

vontade”, como escreveu Mouzinho de Albuquerque.<br />

A falta de respeito pelos que desempenham funções de nível superior é manifestação de<br />

egoísmo, sentimento humano inferior, que se transmuda facilmente em modos ordinários, repulsivos<br />

e desagradáveis, que, se nem sempre surgem à superfície, isso deve-se quase sempre ao receio de<br />

qualquer sanção punitiva.<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

-20-


O colaborador de escalão hierárquico inferior deve ser leal e franco com os chefes. Não deve<br />

proceder de má-fé, com intenções ocultas, com reserva mental ou com malícia.<br />

Em resumo, podemos dizer que os deveres do militar para com os seus camaradas de escalão<br />

hierárquico superior implicam necessariamente: respeitar e fazer-se respeitar; proceder com zelo,<br />

honestidade e boa fé; obedecer com inteligência, brevidade e dignidade; trabalhar em colaboração<br />

com perfeição e rigor; conviver com delicadeza e civismo; não murmurar das ordens recebidas; não<br />

adular os chefes; não denunciar maliciosamente seja quem for; não supor saber mais do que sabe,<br />

nem julgar que os outros são ignorantes na matéria.<br />

O superior, nas suas relações com os inferiores procurará ser para eles exemplo e guia,<br />

estabelecendo a estima recíproca, sem contudo a levar até à familiaridade, que só é permitido fora<br />

dos actos de serviço. Tem ainda por dever cuidar dos interesses dos seus subordinados, respeitar a<br />

sua dignidade, ajudá-los com os seus conselhos e ter para com eles as atenções devidas, não<br />

esquecendo que se acham solidariamente ligados para o desempenho de uma missão comum.<br />

A obediência é sempre devida ao mais graduado e em igualdade de graduação ao mais antigo.<br />

Exceptuam-se os casos em que qualquer militar seja investido em cargo ou funções de serviço, em<br />

relação aos quais seja determinado o contrário, por legislação especial.<br />

É dever do militar respeitar e agir lealmente para com os superiores, subordinados ou de<br />

hierarquia igual ou inferior, tanto no serviço como fora dele e usar entre si as deferências em uso na<br />

sociedade civil. O respeito manifesta-se exteriormente pela atitude para com os superiores e pela<br />

continência militar. Acima de toda a hierarquia militar existem as Bandeiras, Estandartes <strong>Militar</strong>es e<br />

Hino Nacional como símbolos da Pátria.<br />

O Presidente da República é o Comandante Supremo das Forças Armadas por inerência.<br />

O CEMGFA superintende nos três ramos das Forças Armadas.<br />

O CEME é o responsável máximo no Ramo do Exército.<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

-21-


4.2. Postos de Oficiais, Sargentos e Praças do Exército<br />

Para identificar e reconhecer os postos do Exército Português é necessário ter em conta a<br />

simbologia que se segue, a saber:<br />

Estrelas – Símbolo atribuído a oficiais generais.<br />

Galões – Símbolo atribuído a outros oficiais (dourados).<br />

Divisas – Símbolo atribuído a sargentos (dourados) e a cabos (vermelhos).<br />

Os símbolos são presos diretamente na manga do uniforme, ou colocados nos ombros<br />

utilizando-se para o efeito as passadeiras das camisas. As platinas têm o fundo vermelho para<br />

generais, azul ferrete/prato para oficiais e sargentos, verde para cabos. Na Força Aérea o fundo é<br />

sempre azul tal como na Marinha. As estrelas são em prata fosca (de Major-General a General) e em<br />

ouro fosco para Marechal, CEMGFA e para Presidente da República (quando militar). As riscas<br />

douradas das platinas chamam-se “galões” para oficiais e “divisas” para sargentos.<br />

Exemplo da platina de “Coronel” para ser usada em camisa.<br />

O galão mais grosso é sempre colocado no lado de fora do ombro ficando os galões mais<br />

estreitos voltados para o botão da passadeira ou para a cabeça do militar.<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

-22-


Exemplo de distintivos de manga para o uniforme nº 1<br />

ra 3 – Simbologia dos postos do Exército<br />

4.3. Entidades e símbolos com direito a distinções especiais e manifestações exteriores de<br />

respeito<br />

Além dos superiores hierárquicos que naturalmente têm direito às manifestações de respeito<br />

regulamentares, existem outras entidades e símbolos que como militares nos merecem manifestações<br />

de respeito e que são estipuladas no Regulamento de Continências e Honras <strong>Militar</strong>es (RCHM).<br />

Artigo 10º<br />

Os símbolos da pátria, estão acima de toda a hierarquia militar, a conhecer:<br />

A Bandeira Nacional;<br />

O Estandarte Nacional;<br />

O Hino Nacional – “ A Portuguesa”.<br />

Se a Bandeira Nacional, o Estandarte Nacional, o Hino Nacional e o Presidente da República<br />

são os símbolos da Pátria e estão acima de toda a hierarquia militar todos os militares têm, portanto,<br />

a obrigação de lhes fazer a continência, quando uniformizados, e de se descobrirem e perfilarem,<br />

quando em trajo civil nas circunstâncias previstas nos artigos 52ºe 56º (descobrem-se de bonés e<br />

prestam sentido). O Presidente da República tem direito a iguais saudações.<br />

Artigo 11º do nº1<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

-23-


Chefes de Estado, Monarcas ou Embaixadores Estrangeiros<br />

(RCHM)<br />

Em terra, os Chefes de Estado Estrangeiro ou os Embaixadores que oficialmente os<br />

representem e os membros de famílias reais reinantes que oficialmente representem os<br />

respectivos monarcas têm direito a honras iguais às prestadas ao Presidente da República.<br />

Artigo 11º do nº 2,3 e 4<br />

Entidades Civis<br />

(RCHM)<br />

O Presidente da Assembleia da República, o Primeiro – Ministro, o Presidente do<br />

Supremo Tribunal de Justiça, os membros do Governo e os ministros plenipotenciários<br />

estrangeiros, quando em actos oficiais previamente anunciados, têm direito às honras<br />

constantes no Regulamento de Continências e Honras <strong>Militar</strong>es.<br />

Os Presidentes das Assembleias e dos Governos Regionais dos Açores e da<br />

Madeira têm honras de Ministros do Governo da República na área das suas regiões. Os<br />

governadores civis têm honras de oficial general quando em actos solenes oficiais a que<br />

presidam na área dos seus distritos e que exijam essa representação.<br />

Artigo 11º do nº 5<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

-24-


Oficiais Estrangeiros<br />

(RCHM)<br />

Os oficiais estrangeiros, quando em actos oficiais, tem honras militares iguais aos<br />

da mesma patente das forças armadas nacionais.<br />

Artigo 12º do nº 1,2,3<br />

Comandantes de Unidade ou visitas oficiais às mesmas<br />

(RCHM)<br />

Aos oficiais comandantes de unidades e estabelecimentos militares, quer efectivos<br />

quer interinos, uniformizados ou trajando à civil, são devidos, diariamente, à primeira<br />

entrada e última saída da sua unidade, entre as horas do içar e do arriar da Bandeira, a<br />

guarda formada e o toque de sentido, seguido do sinal respectivo, sempre que sejam das<br />

categorias 1ª e 2ª do quadro A (artigo 9º).<br />

Os Comandantes de fracções destacadas de unidades, quando da categoria 2ª do<br />

quadro A (artigo 9º), têm direito às mesmas honras. Aos oficiais de categoria 3ª do quadro<br />

A (artigo 9º), quando desempenhando funções de comandante de unidade ou de<br />

estabelecimento militar, é devido apenas o toque de sentido, Seguido do respectivo sinal.<br />

Em qualquer dos casos os oficiais de serviço deverão apresentar-se ao comandante<br />

logo que este entre na unidade. Quando na unidade ou estabelecimento militar se encontrar<br />

em serviço qualquer entidade hierarquicamente superior ao comandante, a este é apenas<br />

devido o sinal de comandante.<br />

Nos quartéis-generais e em todos os comandos ou direcções de oficial general o<br />

distintivo do respectivo comandante ou director será içado, durante o dia, quando este ali<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

-25-


entre é arriado logo após a sua saída.<br />

Artigo 154º<br />

Ordem <strong>Militar</strong> da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito<br />

(RCHM)<br />

Os militares de qualquer categoria, em serviço activo, na reserva ou na reforma,<br />

quando galardoados com os graus da condecoração que a seguir se indicam e ostentando as<br />

respectivas insígnias, terão as honras dos postos mencionados no quadro a seguir inserido,<br />

se o posto que possuem na hierarquia militar não for superior.<br />

GRAUS DA<br />

CONDECORAÇÃO<br />

Cavaleiro<br />

POSTOS MILITARES A QUE<br />

CORRESPONDEM OS GRAUS DA<br />

CONDECORAÇÃO<br />

Alferes<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

CATEGORIAS<br />

CORRESPONDENTES<br />

Categoria 3ª do quadro<br />

A (artigo 9º)<br />

-26-


Oficial<br />

Comendador<br />

Grande-oficial<br />

Grã-cruz<br />

Grande-colar<br />

Major<br />

Tenente-coronel<br />

Coronel<br />

General<br />

General<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

Categoria 2ª do quadro<br />

A (artigo 9º)<br />

Categoria 1ª do quadro<br />

A (artigo 9º)<br />

Em complemento ao reconhecimento, das entidades a quem deve as deferências e aqui<br />

descritas, deverá ser do conhecimento dos militares os tipos de deferências efectuar e como as<br />

efectuar. Assim deverá ser referido aos instruendos o que está estipulado em relação a isso.<br />

Nomeadamente quando é usado o trajo civil (art. 13º), quando acompanhado por superior<br />

(art. 14º), quanto à situação em que está e quem é a entidade (art. 20º,21º,22º,23º,24º) e em casos<br />

excepcionais (art. 31º, 51º).<br />

4.4. Fazer continência e apresentar-se a um superior<br />

EXECUÇÃO DA CONTINÊNCIA SEM ARMA<br />

A continência do militar desarmado é feita de cabeça levantada, dirigindo natural e<br />

francamente a cara para quem a recebe. Com um gesto vivo, eleva-se a mão direita aberta, no<br />

prolongamento do antebraço, com os dedos estendidos e unidos de modo que a última falange do<br />

indicador vá ficar no sobrolho direito ou no ponto correspondente da cobertura da cabeça; com a<br />

palma um pouco inclinada para baixo, o braço sensivelmente horizontal e no alinhamento dos<br />

ombros.<br />

-27-


Desfaz-se a continência levando energicamente o braço ao lado do corpo.<br />

A execução da continência é determinada pelo Regulamento de Continências e Honras<br />

<strong>Militar</strong>es (RCHM) para as diferentes situações e casos, nos termos prescritos no 3. E ainda para os<br />

seguintes casos especiais:<br />

a) Marchando em acelerado: para prestar continência, o militar que se desloca em acelerado<br />

toma previamente a cadência de ordinário; da mesma forma, quando montado, meterá a<br />

passo.<br />

b) Deslocando-se em bicicleta: o militar conduzindo qualquer viatura, incluindo bicicleta ou<br />

motociclo, não presta continência.<br />

c) Deslocando-se de automóvel: os militares que sejam conduzidos em qualquer viatura, embora<br />

não se levantando, fazem a continência ou, se trajarem civilmente, cumprimentam.<br />

Conduzindo à mão qualquer animal, limita-se a dirigir natural e francamente a cara para<br />

quem recebe o cumprimento.<br />

d) Sendo portador de embrulho: se é portador de um objecto na mão direita, passa-o para a mão<br />

esquerda e faz a continência. Se tem as mãos impedidas, toma uma atitude respeitosa,<br />

dirigindo natural e francamente a cara para a entidade que recebe o cumprimento.<br />

DIFERENTES CASOS<br />

Cruzamento com um<br />

superior<br />

Ultrapassagem de<br />

MANEIRAS DE PROCEDER EM DIFERENTES CASOS<br />

SEM ARMA COM ARMA<br />

Fazer continência 5<br />

passos antes e<br />

desfazer 3 passos<br />

depois, olhando ao<br />

flanco<br />

Fazer continência na<br />

ultrapassagem e<br />

durante 3 passos,<br />

Fazer olhar<br />

direita/esquerda desde<br />

5 passos antes e 3<br />

passos depois<br />

Fazer olhar<br />

direita/esquerda ao<br />

ultrapassar e desfazer<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

COM ARMA EM<br />

BAN<strong>DO</strong>LEIRA<br />

Fazer a continência<br />

olhando ao flanco<br />

desde 5 passos a 3<br />

passos depois<br />

Fazer continência na<br />

ultrapassagem e<br />

durante 3 passos,<br />

CABEÇA<br />

DESCOBERTA<br />

Fazer olhar<br />

direita/esquerda desde<br />

5 passos antes a 3<br />

depois<br />

Fazer olhar<br />

direita/esquerda ao<br />

ultrapassar e durante 3<br />

-28-


um superior<br />

Encontro com uma<br />

Força <strong>Militar</strong><br />

Durante o Hino<br />

Nacional, no hastear<br />

e arrear da Bandeira<br />

Nacional<br />

olhando ao flanco a 3 passos olhando ao flanco passos<br />

Parar, voltar-se de<br />

frente, fazer a<br />

continência à<br />

Bandeira,<br />

Estandartes e aos<br />

Comandantes das<br />

várias fracções<br />

Parar, voltar-se na<br />

direcção de onde vem<br />

a musica e fazer a<br />

continência durante a<br />

execução<br />

Parar, voltar-se de<br />

frente apresentar arma<br />

à Bandeira e prestar a<br />

continência devida a<br />

cada Oficial<br />

Parar, voltar-se na<br />

direcção de onde vem a<br />

musica e fazer a<br />

apresentar arma<br />

durante a execução<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

Parar, voltar-se de<br />

frente, fazer a<br />

continência à Bandeira,<br />

Estandartes e aos<br />

Comandantes das<br />

várias fracções<br />

Parar, voltar-se na<br />

direcção de onde vem a<br />

musica e fazer a<br />

continência durante a<br />

execução<br />

Parar, voltar-se de<br />

frente e pôr-se em<br />

sentido<br />

Parar, voltar-se na<br />

direcção de onde vem a<br />

musica e pôr-se em<br />

sentido<br />

Nota: A continência às bandeiras ou estandartes militares e ao Chefe de Estado pode em trânsito começar a 10 e<br />

terminar a 5 metros. Estando parados (só bandeiras ou estandartes começam a 5 e terminam 3 passos).<br />

Os procedimentos a adoptar na apresentação a um superior são prescritos pelo Regulamento<br />

de Continências e Honras <strong>Militar</strong>es (RCHM) e pelo Regulamento Geral do Serviço das Unidades do<br />

Exército (RGSUE).<br />

Artigo 26º<br />

RCHM – Quando um militar tenha de se dirigir a um superior hierárquico, aproxima-<br />

se a uma distância que lhe permita ser ouvido e pára. Menciona-o pela identidade de acordo<br />

com o preceituado no artº 1<strong>5º</strong> ao mesmo tempo que pede licença e faz a continência. Obtida<br />

a licença, avança até cerca de dois passos do superior e coloca-se na sua frente. Para se<br />

retirar pede licença ao mesmo tempo que efectua a continência; em seguida volve para o<br />

lado em que vai seguir e retira. Quando o referido superior estiver na presença de algum<br />

militar mais graduado ou mais antigo, terá, para atender o inferior hierárquico, de<br />

previamente pedir licença; procedendo de igual modo quando este se retirar.<br />

-29-


Artigo 27º<br />

RCHM – O militar armado que não estiver em formatura permanece em ombro arma<br />

enquanto na presença do superior e este for das categorias 1ª, 2ª e 3ª do quadro A (art.º 9º),<br />

em sentido se for da categoria 4ª do mesmo quadro.<br />

Artigo 28º<br />

RCHM – O tratamento entre militares é regido pelos seguintes preceitos:<br />

No Exército – Os oficiais com cursos de engenharia, medicina, farmácia, podem ser<br />

tratados pelos títulos correspondentes a esses cursos. O superior, falando a inferior<br />

hierárquico, designa-o pelo posto ou função que exerce. Poderá fazê-lo seguir de nome ou<br />

número (praças), se assim o entender ou julgar necessário. O inferior, falando a superior<br />

hierárquico, designa-o pelo posto ou função que exerce, precedido da palavra “senhor”. A<br />

palavra “senhor” poderá ser substituída pela palavra “meu”, de uso tradicional. Os oficiais<br />

de categoria 1ª do quadro A (art.º 9º tem direito ao tratamento de “excelência”.<br />

Artigo 47º<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

-30-


Todo o militar tem por dever apresentar-se aos seus superiores quando se der qualquer dos<br />

seguintes casos:<br />

Entrar de novo na unidade;<br />

Regressar a ela depois de um serviço de mais de quarenta e oito horas;<br />

Ter sido promovido;<br />

Ter alta do hospital ou enfermaria, passar da situação de doente ou convalescente à<br />

de pronto;<br />

Terminar licença, ausência ilegítima ou cumprimento de pena disciplinar;<br />

O militar nomeado para um serviço especial deve apresentar-se ao chefe que dirige<br />

esse serviço.<br />

As entidades a quem os militares das unidades devem apresentar-se são as seguintes:<br />

O comandante da unidade, ao comandante da região militar e ao comandante militar.<br />

Se a unidade tiver outras subordinações, o comandante deve também apresentar-se<br />

também a esses superiores de quem dependa. Quando a sede desses outros escalões<br />

superiores for a da localidade da unidade, tais apresentações podem ser feitas por<br />

escrito;<br />

RGSUE<br />

1ª PARTE, Cap. III, Secção I<br />

Nenhum militar entra em funções antes de se inserir na cadeira de comando, o que<br />

faz mediante apresentação aos superiores de quem depende e contacto com os<br />

subordinados imediatos;<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

-31-


O 2º comandante, ao comandante;<br />

Os restantes oficiais e aspirantes a oficial, ao comandante e ao 2º comandante da<br />

unidade, e a todos os superiores do respectivo canal da cadeia de comando;<br />

O sargento-mor, ao comandante, 2º comandante, oficiais superiores do regimento,<br />

chefe da secretaria e comandante da sua companhia;<br />

Os sargentos-chefes, ao 2º comandante, oficiais do comando do batalhão, chefe da<br />

secretaria, comandante de companhia do seu batalhão e sargento-mor;<br />

Os sargentos-ajudantes, ao comandante do batalhão, comandante e demais oficiais da<br />

sua companhia, chefe da secretaria e sargento-chefe do batalhão a que pertencem;<br />

Os restantes sargentos, ao comandante e oficiais da sua companhia e ao respectivo<br />

adjunto do comando;<br />

Os cabos e soldados, ao comandante e adjunto do comando da sua companhia e ao<br />

comandante e sargentos do seu pelotão;<br />

Além destas apresentações, cada militar apresenta-se ainda aos seus superiores directos dos<br />

órgãos onde presta serviço. A apresentação deve efectuar-se logo que dê a causa que a motiva; se,<br />

porém, não estiver presente no quartel quem a deve receber, cessa esta obrigação passadas vinte e<br />

quatro horas”.<br />

1. Apresentação<br />

SEM ARMA<br />

Aproximar-se à distância de 5 passos.<br />

Pôr-se em sentido.<br />

Pedir licença, fazendo, a pé firme, a continência.<br />

APRESENTAÇÃO<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

APRESENTAÇÃO SEM E COM ARMA<br />

COM ARMA<br />

Executa o mesmo cerimonial, tendo o<br />

cuidado, no entanto, de na altura em que pede<br />

licença executar a continência correspondente à<br />

-32-


Desfazer a continência e aproximar-se 2 passos uma vez<br />

obtida licença.<br />

Anunciar em voz alta:<br />

“Apresenta-se o (Posto) (Número) indivíduo “x” de (Unidade,<br />

subunidade, ou ambas conforme os casos), que (indicar o motivo<br />

da apresentação).”<br />

Ficar em sentido até que o superior o mande descansar, dê<br />

a apresentação como efectuada ou o mande retirar.<br />

Olhar francamente o superior a quem se dirige.<br />

2. Fim da conversa<br />

O militar põe-se em sentido se não estava ainda, faz a<br />

continência pedindo licença para retirar, dá meia volta ou<br />

volve a um flanco e retira-se.<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

categoria da entidade.<br />

Obtida a licença, desfaz a continência<br />

e, aproximando-se a 2 passos, fica na posição de<br />

ombro-arma se está na presença de oficial ou a<br />

aspirante a oficial e na posição de sentido na<br />

presença de furriel ou sargento.<br />

No caso de ter a arma em bandoleira<br />

procede como não tendo arma.<br />

No caso de a apresentação ser em<br />

repartição ou gabinete o militar deve bater e<br />

esperar autorização de entrar. Depois de entrar<br />

fecha a porta.<br />

5. ORDEM UNIDA (OUN)<br />

5.1. Passar da posição de “À vontade” para a posição de “Sentido” e vice-versa sem arma<br />

Encontrando-se o militar na posição de:<br />

Posição “À VONTADE”<br />

1) Uma Posição não rígida, com o pé direito fixo (para não desfazer o alinhamento);<br />

2) Os Calcanhares afastados cerca de 30 cm (um pé) com as pontas dos pés naturalmente<br />

voltadas para fora;<br />

3) Os braços atrás das costas naturalmente descaídos com a mão direita fechada e a mão<br />

esquerda a abraçarem o pulso direito;<br />

-33-


4) O tronco direito;<br />

5) A Cabeça naturalmente levantada.<br />

Ao sinal de comando de “...FIRME!”, o instruendo passará à posição de:<br />

Posição “FIRME”, devendo para tal e em simultâneo.<br />

1) Esticar os braços atrás das costas, unidos ao corpo, num movimento enérgico e rápido,<br />

mantendo a mão direita fechada e a esquerda abraçando o pulso direito;<br />

2) Endireitar o tronco, recuar os ombros, salientar o peito e recolher o ventre;<br />

3) Adoptar postura rígida, mantendo a cabeça naturalmente levantada e olhando em frente;<br />

4) Posição de pés e pernas como em à vontade.<br />

Na posição de “FIRME”, o instruendo encontra-se conforme Figura 4.<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

-34-


Figura 4 – Posição “Firme”<br />

Ao sinal de comando de “...SENTI<strong>DO</strong>”, passará à posição de:<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

Posição “SENTI<strong>DO</strong>”<br />

1) Elevar ligeiramente os calcanhares e unir o do pé esquerdo, energicamente ao do pé direito,<br />

sem o arrastar, e de forma a unirem-se num batimento, assentando de seguida os dois no chão<br />

(os calcanhares ficam unidos e na mesma linha) e as pontas dos pés naturalmente voltadas<br />

para fora.<br />

2) Tronco direito, ombros recuados e naturalmente descaídos e peito saliente.<br />

3) Braços pendentes ao longo do corpo.<br />

4) Cabeça naturalmente levantada e olhando em frente.<br />

5) Mãos abertas com as palmas encostadas às coxas e dedos esticados e unidos.<br />

6) O instruendo nesta posição encontra-se conforme figura 5.<br />

-35-


Figura 5 – Posição “sentido”<br />

Passagem da posição de “SENTI<strong>DO</strong>” à de “À VONTADE”<br />

Encontrando-se o militar em “SENTI<strong>DO</strong>” e ao sinal de comando de “...DESCANSAR!”<br />

passará à posição de:<br />

“FIRME”, devendo para tal e em simultâneo.<br />

1) Elevar ligeiramente os calcanhares e deslocar o pé esquerdo cerca de 30 cm, sem o arrastar,<br />

assentando posteriormente os pés no chão;<br />

2) Num movimento rápido e enérgico deslocar os braços para trás das costas, mantendo-os<br />

esticados e unidos ao corpo, indo a mão esquerda abraçar o punho da mão direita, que se<br />

encontra fechada;<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

-36-


3) Endireitar o tronco, recuar os ombros, salientar o peito e recolher o ventre;<br />

4) Levantar naturalmente a cabeça olhando em frente.<br />

O instruendo nesta posição e imediatamente a seguir ao sinal de comando de “...À<br />

VONTADE”, deverá passar à posição de:<br />

1) Descontrair o corpo e os braços que sobem ligeiramente até à altura da cintura;<br />

2) Continuar com o tronco naturalmente direito.<br />

5.2. “Reunir”/ “Formar” e “Destroçar”<br />

-<br />

Figura 6 – Posição “sentido”<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

Posição “À VONTADE”<br />

“REUNIR”<br />

-37-


Ao sinal de comando de “...REUNIR”, seguido da indicação/sinal dado pelo<br />

comandante de Secção/Pelotão, quanto ao tipo de formatura que pretende:<br />

LINHA<br />

O comandante da força, após ter tomado a posição de sentido, levanta o braço direito até à<br />

altura do ombro, com a palma da mão voltada para a frente, marcando a direcção em que a formatura<br />

se vai desenvolver e mantêm-se nesta posição até todos os elementos terem formado;<br />

COLUNA<br />

O braço direito levantado verticalmente por cima da cabeça, mão fechada e virada para a<br />

frente, apontando com os dedos o número de colunas a constituir, ficando o braço esquerdo na<br />

posição de sentido.<br />

seguinte modo:<br />

Os instruendos dirigem-se em acelerado para o local de reunião e procedem do<br />

Formatura em LINHA<br />

1) O primeiro a chegar junto do comandante da força, ocupa a sua posição, junto à mão do<br />

comandante, a dois passos de distância e virado para este;<br />

2) Os restantes elementos ocupam as posições respectivas, formando da frente para trás e da<br />

direita para a esquerda, à medida que chegam ao local.<br />

Formatura em COLUNA<br />

1) Os elementos da força dirigem-se em acelerado para o local de reunião;<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

-38-


2) O 1º elemento ocupa a sua posição frente ao comandante, a dois passos de distância e voltado<br />

para este;<br />

3) Os restantes elementos ocupam as posições respectivas, formando da direita para a esquerda e<br />

da frente para trás.<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

“DESTROÇAR”<br />

Ao sinal de comando de “...DESTROÇAR!” (estando o instruendo na posição de sentido),<br />

deverá proceder do seguinte modo:<br />

formatura.<br />

Executar, energicamente, um batimento com o pé esquerdo, abandonando de imediato a<br />

5.3. Fazer “Direita/Esquerda volver” e “Meia volta volver” a pé firme<br />

“DIREITA/ESQUERDA VOLVER”<br />

Ao sinal de comando de “...DIREITA/ESQUERDA VOLVER!” o<br />

instruendo deverá:<br />

Levantar o calcanhar do pé esquerdo/direito e a ponta do pé<br />

direito/esquerdo e rodar o corpo, cerca de 90º para a direita/esquerda,<br />

num único tempo (1º Tempo);<br />

Unir, num só tempo, o calcanhar que está à retaguarda ao da<br />

frente, sem arrastar o pé e de tal modo que se ouça um batimento. Os<br />

braços ficam estendidos e colocados ao longo do corpo, com as mãos<br />

abertas, palmas viradas para dentro com os dedos esticados e unidos (2º<br />

Tempo).<br />

Figura 7 – Posição “Direita Volver”<br />

“MEIA VOLTA VOLVER”<br />

-39-


Ao sinal de comando de “...MEIA VOLTA VOLVER”, o instruendo deverá:<br />

Executar em 4 Tempos cadenciados, mas enérgicos, dois movimentos sucessivos de<br />

“DIREITA VOLVER”.<br />

NOTA: O movimento de “DIREITA VOLVER” será sempre executado pela direita.<br />

Figura 8 – Posição “Meia volta Volver”<br />

5.4. Dar passos “Em frente/À retaguarda” e passos laterais “À esquerda/à direita”<br />

Passos “À FRENTE” e “À RECTAGUARDA”<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

-40-


Este tipo de passos não esquecer que:<br />

O tamanho de um passo em frente é igual ao de um passo em marcha de<br />

cadência ordinária;<br />

frente;<br />

O tamanho de um passo à retaguarda é metade da distância do passo em<br />

Nestes movimentos os braços devem permanecer unidos ao corpo;<br />

O número de passos que se devem ordenar/executar deve ser no máximo de 4<br />

(quer sejam passos em frente, quer sejam passos à retaguarda).<br />

À voz de “...PASSOS EM (FRENTE/RECTAGUARDA) MARCHE!”, o instruendo deverá:<br />

1º TEMPO – Bater pé esquerdo energicamente no chão;<br />

TEMPOS INTERMÉDIOS – Avançar/recuar, com energia, o pé direito em primeiro lugar,<br />

dando o número de passos indicados;<br />

ÚLTIMO TEMPO – O calcanhar do pé recuado/avançado vai unir energicamente ao<br />

calcanhar do pé que tiver dado o último passo.<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

Passos laterais ”À DIREITA/ESQUERDA”<br />

-41-


Ao sinal de comando de “...PASSOS LATERAIS À DIREITA/ESQUERDA”, o<br />

instruendo deverá:<br />

Afastar a perna direita/esquerda lateralmente, e para o lado indicado, de modo a que os<br />

calcanhares fiquem afastados cerca de um pé-1º TEMPO;<br />

São dados os passos laterais com energia TEMPOS INTERMÉDIOS;<br />

O calcanhar do pé que vai em movimento, vai unir energicamente ao calcanhar do outro pé -<br />

ÙLTIMO TEMPO.<br />

Não esquecer que o movimento deve ser executado em cadência normal (ordinária) e o<br />

número máximo de passos laterais a dar não deve ser superior a dez. O movimento poderá ser<br />

acompanhado pela contagem dos tempos em voz alta. À voz de execução, cada elemento afasta o pé<br />

direito/esquerdo cerca de um pé para o lado indicado, e unindo-lhe de seguida o pé esquerdo/direito,<br />

com batimento dos calcanhares, continuando a dar passos para o flanco indicado, até à voz de alto<br />

(dada quando o pé que ganha terreno inicia o movimento e terminada justamente na união dos<br />

calcanhares).<br />

5.5. Participar no “Perfilar” de uma formatura<br />

O movimento de “PERFILAR” só se executa com a escola “EM LINHA” e na posição de<br />

“SENTI<strong>DO</strong>”. Pode-se perfilar “pela direita” ou “pela esquerda”, sendo no entanto, o perfilar<br />

pela direita a forma mais usual.<br />

Os procedimentos que se seguem referem-se à forma de “perfilar pela direita”. Para o<br />

“perfilar pela esquerda”, os procedimentos serão análogos, residindo as diferenças no facto de,<br />

neste último caso, a base do alinhamento ser a 1ª coluna da esquerda.<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

PERFILAR COM INTERVALOS NORMAIS<br />

-42-


À voz de comando de “...PELA DIREITA...PERFILAR!” instruendo, de acordo com o lugar<br />

que ocupa na formatura, deverá proceder como a seguir se indica.<br />

1) Se ocupa a fileira da FRENTE<br />

Estando na 1ª coluna da direita:<br />

Continuar a olhar em frente;<br />

Curvar o braço esquerdo de modo que o cotovelo fique no plano do corpo, colocando<br />

a mão na cintura com o polegar voltado para trás e os restantes dedos bem unidos e<br />

voltados para a frente; a palma da mão voltada para baixo; o cotovelo esquerdo a tocar<br />

no braço do elemento da esquerda.<br />

Estando entre a 1ª coluna da direita e a última coluna:<br />

Virar energicamente a cabeça para a direita;<br />

Simultaneamente, curvar o braço esquerdo;<br />

Através de movimentos curtos e rápidos, alinhar pela direita, de modo a ver o queixo<br />

do segundo elemento que está à sua direita.<br />

Estando na última coluna:<br />

Virar energicamente a cabeça para a direita, e por intermédio de movimentos curtos e<br />

rápidos, alinhar pela direita.<br />

2) Se ocupa qualquer das outras fileiras<br />

Estando na 1ª coluna da direita:<br />

Continuar a olhar em frente;<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

-43-


Rectificar a distância ao elemento da frente, estendendo para isso o braço esquerdo,<br />

até lhe tocar no ombro esquerdo com as pontas dos dedos.<br />

Estando entre a 1ª coluna da direita e a última coluna:<br />

Virar energicamente a cabeça para a direita, cobrir pela frente e alinhar pela direita.<br />

Estando na última coluna:<br />

Virar energicamente a cabeça para a direita, cobrir pela frente e alinhar pela direita.<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

PERFILAR COM INTERVALOS ABERTOS<br />

À voz de comando de “...COM INTERVALOS ABERTOS...PELA<br />

DIREITA...PERFILAR! instruendo deve proceder como é indicado em a., com as seguintes<br />

alterações, no caso em que se curvava o braço esquerdo:<br />

Estender o braço esquerdo, lateralmente e na horizontal, palma da mão virada para baixo,<br />

dedos esticados e unidos e de modo que os mesmos toquem o ombro do elemento que está<br />

imediatamente ao seu lado.<br />

Retomar a posição de “SENTI<strong>DO</strong>”, a partir do “PERFILAR”<br />

À voz do comando de “...OLHAR FRENTE!”, o instruendo, qualquer que seja a fileira em<br />

que se encontre, deverá proceder conforme a seguir se indica.<br />

1) Se ocupa a 1ª coluna da direita<br />

Unir o braço esquerdo ao corpo, com batimento da mão na coxa, retomando a<br />

posição de “SENTI<strong>DO</strong>”.<br />

-44-


2) Se estiver entre a 1ª coluna da direita e a última coluna<br />

Rodar energicamente a cabeça para a frente;<br />

Simultaneamente, unir o braço esquerdo ao corpo, retomando a posição de<br />

SENTI<strong>DO</strong>.<br />

3) Estando na última coluna<br />

Rodar energicamente a cabeça para a frente, retomando a posição de “SENTI<strong>DO</strong>”.<br />

5.6. Participar no Abrir/Unir fileiras de uma formatura<br />

Relembra-se que:<br />

O tamanho do passo em frente é igual ao de um passo em marcha de cadência normal<br />

(ordinária);<br />

O tamanho do passo à retaguarda é igual a metade do passo em frente;<br />

O número máximo de passos “em frente/à retaguarda” não deve ser superior a<br />

quatro.<br />

1) Abrir Fileiras<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

FORMATURA A DUAS FILEIRAS<br />

Ao sinal de comando de “...ABRIR FILEIRAS...MARCHE! o aluno deve:<br />

a) Se ocupar um qualquer lugar na primeira fileira:<br />

-45-


Ficar imóvel (em sentido).<br />

b) Se ocupar um qualquer lugar na segunda fileira:<br />

Dar dois passos à retaguarda (1º, 2º, 3ºe 4 TEMPOS);<br />

Virar energicamente a cabeça para a direita, cobrir pela frente e alinhar pela direita<br />

(<strong>5º</strong>TEMPO);<br />

Voltar a cabeça para a frente, ficando na posição de sentido (à voz de execução de<br />

2) Unir Fileiras<br />

“...OLHAR...FRENTE!”).<br />

Ao sinal de comando de “...UNIR FILEIRAS...MARCHE!” o militar deve:<br />

a) Se ocupar um qualquer lugar na primeira fileira:<br />

Ficar imóvel (em sentido).<br />

b) Se ocupar um qualquer lugar na segunda fileira:<br />

1) Abrir Fileiras<br />

Dar um passo em frente (1º, 2ºe 3º TEMPO) e ficar em sentido.<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

FORMATURA A TRÊS FILEIRAS<br />

Ao sinal de comando de “...ABRIR FILEIRAS...MARCHE!” o aluno deve:<br />

a) Se ocupar um qualquer lugar na primeira fileira:<br />

-46-


Ficar imóvel (em sentido).<br />

b) Se ocupar um qualquer lugar na segunda fileira:<br />

Como em l. a. (l) (b).<br />

c) Se ocupar um qualquer lugar na terceira fileira:<br />

2) Unir Fileiras<br />

Dar quatro passos à retaguarda (1º, 2º, 3º, 4º, <strong>5º</strong>e 6º TEMPOS);<br />

Virar energicamente a cabeça para a direita, cobrir pela frente e alinhar pela direita<br />

(7º TEMPO);<br />

Voltar a cabeça para a frente, ficando na posição de sentido (à voz de execução de:<br />

“...OLHAR...FRENTE!” simultâneo com a segunda fileira).<br />

Ao sinal de comando de “...UNIR FILEIRAS...MARCHE! “ o aluno deve:<br />

a) Se ocupar um qualquer lugar na primeira fileira:<br />

Ficar imóvel (em sentido).<br />

b) Se ocupar um qualquer lugar na segunda fileira:<br />

Como em 1.a. (2) (b).<br />

c) Se ocupar um qualquer lugar na terceira fileira:<br />

Dar dois passos em frente (1º, 2º, 3ºe 4º TEMPOS) e ficar em sentido.<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

FORMATURA A QUATRO FILEIRAS<br />

-47-


1) Abrir Fileiras<br />

Ao sinal de comando de “...ABRIR FILEIRAS...MARCHE!” o aluno deve:<br />

a) Se ocupar um qualquer lugar na primeira fileira:<br />

Dar um passo em frente (1º, 2º e 3º TEMPOS) e ficar em sentido;<br />

Virar energicamente a cabeça para a direita (4ºTEMPO);<br />

Voltar a cabeça para a frente (à voz de execução de “...OLHAR...FRENTE!”<br />

em simultâneo com a terceira e quarta fileiras).<br />

b) Se ocupar um qualquer lugar na segunda fileira:<br />

Ficar imóvel (em sentido).<br />

c) Se ocupar um qualquer lugar na terceira fileira:<br />

Como em 1.a. (1) (b).<br />

d) Se ocupar um qualquer lugar na quarta fileira:<br />

Como em 1.b. (1) (c).<br />

2) Unir Fileiras<br />

Ao sinal de comando de “...UNIR FILEIRAS...MARCHE!” o aluno deve:<br />

a) Se ocupar um qualquer lugar na primeira fileira:<br />

Dar dois passos à retaguarda (1º, 2º, 3º e 4º TEMPOS) e ficar em sentido.<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

-48-


chão;<br />

b) Se ocupar um qualquer lugar na segunda fileira:<br />

Ficar imóvel (em sentido).<br />

c) Se ocupar um qualquer lugar na terceira fileira:<br />

Dar um passo em frente (1º, 2ºe 3º TEMPOS) e ficar em sentido.<br />

d) Se ocupar um qualquer lugar na quarta fileira:<br />

Dar dois passos em frente (1º, 2º, 3º e 4º TEMPOS) e ficar em sentido.<br />

A execução destes movimentos, estando os militares armados, é idêntica.<br />

5.7. “Marcar passo” e fazer “Alto”<br />

Ao sinal de comando de “...MARCAR PASSO”, o aluno deverá:<br />

Iniciar o movimento com um batimento forte do pé esquerdo no<br />

Os pés levantam alternadamente do terreno até as coxas atingirem<br />

sensivelmente a posição horizontal;<br />

Os braços oscilam alternadamente (elevando o braço contrário ao<br />

pé que levanta do terreno) sem dobrar pelo cotovelo, devendo a mão<br />

(com punho fechado e dedos voltados para baixo) chegar à altura do<br />

ombro do elemento logo imediatamente à frente;<br />

tronco direito.<br />

Figura 9 – Posição “Marcar Passo<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

“MARCAR PASSO”<br />

Cabeça naturalmente levantada, olhando em frente e tendo sempre a preocupação de manter o<br />

-49-


Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

FAZER “ALTO”<br />

Estando o instruendo a “MARCAR PASSO”, ao sinal de comando de “...ALTO”, deve:<br />

1) Num tempo só o pé direito assenta no terreno com um ligeiro batimento -1º TEMPO;<br />

2) O calcanhar do pé esquerdo une ao pé direito fazendo um batimento -2º TEMPO.<br />

Durante a execução deste movimento, deverá o instruendo ter a preocupação de manter a<br />

cabeça naturalmente levantada, olhando em frente e mantendo o tronco direito. O instruendo, estando<br />

integrado numa escola de Secção/Pelotão, e a “MARCAR PASSO”, poderá ter a necessidade de<br />

“TROCAR PASSO”, para acertar o movimento com os demais elementos, para tal deverá assentar o<br />

mesmo pé duas vezes seguidas continuando depois com o outro.<br />

Figura 10 – Posição “Alto”<br />

O instruendo, estando integrado numa escola de Secção/Pelotão e estando em “MARCHA”,<br />

poderá ter a necessidade de “TROCAR PASSO”, para acertar o movimento com os demais<br />

elementos; para tal, com o pé que vai em movimento, deverá completar o passo e com o outro<br />

avançar rapidamente e, por intermédio de um pequeno salto, vai assentá-lo no solo à altura do<br />

-50-


calcanhar do primeiro, o qual, por sua vez, terá que dar outro passo rápido e curto para a frente, sem<br />

perder a cadência.<br />

5.8. Romper a marcha, marchar e fazer “Alto” sem arma<br />

Reter bem que a voz de comando de execução dos movimentos em marcha e a marcar passo,<br />

é sempre recebida pelo aluno (executante) no momento em que assenta o pé esquerdo no solo.<br />

aluno deve:<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

ROMPER A MARCHA E MARCHAR<br />

A partir da posição de sentido, ao sinal de comando de “... EM FRENTE... MARCHE”, o<br />

Bater energicamente com o pé esquerdo no solo, rompendo<br />

em seguida a marcha com o pé direito;<br />

Avançar rapidamente o pé esquerdo assentando-o no solo à<br />

altura do calcanhar do pé direito;<br />

Dar com este pé outro passo rápido e curto para a frente e<br />

assim sucessivamente, sempre sem perder a cadência;<br />

Simultaneamente, oscilar os braços (elevando o braço<br />

contrário ao pé que levanta do terreno) sem dobrar pelo<br />

cotovelo, devendo a mão chegar, quando à frente, à altura do<br />

ombro, com os punhos fechados e os dedos voltados para<br />

baixo;<br />

Figura 11 – Posição “marchar”<br />

Levantar naturalmente a cabeça, olhar em frente e com tronco direito.<br />

-51-


Estando a marcar passo, ao sinal de comando de “... EM FRENTE”, que ocorrerá no exacto<br />

momento em que ele assentar o pé esquerdo no solo, o militar deve:<br />

- (como na sub – alínea anterior)<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

FAZER “ALTO”<br />

Ao sinal de comando de “... ALTO”, que surgirá quando ele estiver em marcha, a assentar o<br />

pé esquerdo no solo o aluno deve:<br />

Com o pé direito dar mais um passo (o último) no terreno<br />

(1º TEMPO);<br />

Unir o pé esquerdo ao pé direito com um batimento (2º<br />

TEMPO);<br />

Unir os braços ao corpo; as mãos abertas, as palmas<br />

encostadas às coxas e os dedos esticados e unidos;<br />

Levantar a cabeça naturalmente, o tronco direito e olhar em<br />

frente, ficando na posição de sentido.<br />

5.9. Fazer Direita/Esquerda rodar<br />

O instruendo está desarmado e em marcha ordinária, integrado numa escola de<br />

Secção/Pelotão. O sinal de comando é dado à voz.<br />

À voz de “A DIREITA/ESQUERDA RODAR”, cada elemento roda até que a respectiva<br />

fila/fileira atinja a nova frente.<br />

Figura 12 – Fazer “Alto”<br />

-52-


Quando a fila/fileira atingir a frente desejada, o comandante dará a voz de “...EM FRENTE”,<br />

mas as restantes fileiras só executarão o movimento quando alcançarem a mesma linha do terreno.<br />

Durante a rotação, o elemento do flanco exterior olha para o interior e os restantes para aquele.<br />

5.10. Fazer “Direita/Esquerda volver” e “Meia volta volver” em marcha<br />

Encontrando-se o militar a “MARCAR PASSO”<br />

Voz de:<br />

“...DIREITA/ESQUERDA VOLVER!” deve em dois tempos:<br />

1) Voltar o pé direito/esquerdo para o flanco indicado e assentá-lo no terreno (1º TEMPO);<br />

2) Assentar o pé esquerdo/direito junto do direito/esquerdo, com batimento, ficando voltado<br />

para a nova frente (2ºTEMPO).<br />

“...MEIA VOLTA VOLVER”! Deve em quatro tempos:<br />

1) Voltar o pé direito para este flanco e assentá-lo ao terreno (1ºTEMPO);<br />

2) Assentar o pé esquerdo junto do direito, com batimento, ficando voltado para a nova frente<br />

(2ºTEMPO);<br />

3) Voltar, novamente, o pé direito para este flanco e assentá-lo no terreno (3ºTEMPO);<br />

4) Assentar o pé esquerdo junto do direito, com batimento, ficando voltado de costas para a<br />

posição inicial (4ºTEMPO).<br />

Encontrando-se o militar em “MARCHA ORDINÁRIA”,<br />

Á voz de:<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

-53-


“...DIREITA/ESQUERDA VOLVER!”, deve, em três tempos.<br />

1) Voltar o pé direito/esquerdo para o flanco indicado, e assentá-lo no terreno (1ºTEMPO);<br />

2) Assentar o pé esquerdo/direito junto do direito/esquerdo com batimento ficando voltado para<br />

a nova frente (2ºTEMPO);<br />

3) Bater energicamente com o pé esquerdo no solo, rompendo em seguida a marcha com o pé<br />

direito (3ºTEMPO).<br />

“...MEIA VOLTA VOLVER!” deve, em cinco tempos:<br />

Como em (1) (4 TEMPOS) + o 3º TEMPO de (2)<br />

5.11. Passar da posição de “À vontade” para a posição de “Sentido” e vice-versa com a<br />

carabina MANNLICHER<br />

Antes de iniciar qualquer movimento de Ordem Unida com Espingarda os<br />

executantes deverão verificar o estado da arma.<br />

Em Cerimonial <strong>Militar</strong>, sempre que possível será armada de Sabre.<br />

Em formatura com Espingarda, as forças devem formar em intervalos abertos.<br />

Quando a formatura estiver constituída com mais que uma fileira, os movimentos de<br />

“APRESENTAR ARMA” “EM TERRA LANÇAR ARMA” “AO ALTO ARMA”<br />

“DESCANSAR ARMA” “OMBRO ARMA” e “EM FUNERAL ARMA” devem ser<br />

executados de fileiras abertas.<br />

Passagem da posição de “À VONTADE” (um único tempo) à posição de “FIRME”<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

-54-


UM TEMPO: Com as duas mãos segurando a<br />

carabina, como na posição de descansar, num movimento<br />

enérgico, fazem deslizar as mãos ao longo da carabina até<br />

os braços ficarem completamente estendidos e a arma<br />

ligeiramente afastada do corpo (Figura 13).<br />

Figura 13 – Passagem da posição “À VONTADE “ à posição de “FIRME” com arma<br />

Passagem da posição de “DESCANSAR” ou de “FIRME” (um único tempo) à posição de “À<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

VONTADE”<br />

UM TEMPO: Com um movimento enérgico as mãos puxam a arma de encontro ao corpo,<br />

deslizando simultaneamente ao longo da carabina e para cima, ficando cruzadas sobre a braçadeira<br />

superior e mantendo a mão direita por cima da esquerda (Figura 14).<br />

-55-


Figura 14 – Passagem da posição “DESCANSAR” ou de “FIRME” à posição de “À VONTADE”<br />

com arma<br />

Passagem da posição de “DESCANSAR” ou de “FIRME” (3 tempos) à posição de “SENTI<strong>DO</strong>”<br />

1º TEMPO:<br />

A mão direita, com um movimento largo do braço, no plano frontal do corpo, vai segurar a<br />

carabina por baixo da braçadeira inferior.<br />

2º TEMPO:<br />

A mão direita traz a carabina à posição de suspender, e a esquerda, aberta e com os dedos<br />

unidos, vai ampará-la à altura da extremidade da vareta, com o antebraço horizontal e paralelo ao<br />

corpo, unindo-se os calcanhares com batimento.<br />

3º TEMPO:<br />

Assenta-se a chapa de couce, brandamente no terreno e a mão esquerda, retira energicamente<br />

ao lado (Figura 15).<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

-56-


Figura 15 – Passagem da posição de “DESCANSAR” ou de “FIRME” (3 tempos) à posição de “SENTI<strong>DO</strong>”<br />

1º TEMPO:<br />

Passagem da posição de “SENTI<strong>DO</strong>” à posição de “DESCANSAR” (3 tempos)<br />

Desloca-se o pé esquerdo cerca de 30 cm para a esquerda e, ao mesmo tempo, a mão direita<br />

leva a arma a assentar brandamente à frente do corpo, com o cano para a direita e a chapa de couce<br />

entre os pés.<br />

2º TEMPO:<br />

A mão esquerda empunha a arma junto da braçadeira inferior, com um movimento largo.<br />

3ºTEMPO:<br />

A mão direita, também com um movimento largo, abandonando a arma, vai rápida e<br />

energicamente assentar sobre a esquerda ficando com os polegares cruzados, os braços<br />

completamente estendidos e a arma ligeiramente afastada do corpo (Figura 16).<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

-57-


Figura 16 – Passagem da posição de “SENTI<strong>DO</strong>” à posição de “DESCANSAR”<br />

5.12. Fazer “Suspender arma” da posição de “Sentido” e vice-versa com a carabina<br />

MANNLICHER<br />

Passagem da posição de “SENTI<strong>DO</strong>” (um único tempo), à de “SUSPENDER ARMA”<br />

UM TEMPO: Curva-se um pouco o braço direito e eleva-se<br />

a arma, sem sair do alinhamento do corpo, cerca de uma mão-<br />

travessa, acima do terreno (Figura 17).<br />

Figura 17 – Passagem da posição de “SENTI<strong>DO</strong>” (um único tempo), à<br />

de “SUSPENDER ARMA”.<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

-58-


Passagem da posição de “SUSPENDER ARMA (um único tempo) à posição de<br />

UM TEMPO: Distende-se um pouco o braço direito e<br />

deixa-se descer a arma até assentar brandamente a chapa de couce<br />

no Terreno, ficando na posição de “SENTI<strong>DO</strong>” (Figura 18).<br />

Figura 18 – Passagem da posição de “SUSPENDER ARMA”<br />

à posição de “SENTI<strong>DO</strong>”.<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

“DESCANSAR ARMA”<br />

Passagem da posição de “SENTI<strong>DO</strong>” (um único tempo) à posição de “AO ALTO ARMA”<br />

UM TEMPO: O braço direito, por um movimento brusco, atira a<br />

arma para cima e para a esquerda, de modo a ficar em diagonal<br />

em relação ao corpo e com o cano voltado para este, indo a mão<br />

esquerda segurá-lo pelo fuste, acima da alça, ficando na altura do<br />

ombro esquerdo e a direita pelo delgado.<br />

O antebraço esquerdo fica flectido sobre o braço e<br />

perpendicular à arma.<br />

O braço direito deve ficar vertical e unido ao corpo e o<br />

antebraço deve fazer com ele um ângulo recto, ficando a mão em<br />

frente da fivela do cinturão e dela afastada uma mão-travessa<br />

(Figura 19).<br />

Figura 19 – Passagem da posição de “SENTI<strong>DO</strong>” (um único tempo), à de “AO ALTO ARMA”.<br />

-59-


Passagem da posição de “AO ALTO ARMA” (dois tempos) à posição de “DESCANSAR<br />

1º TEMPO: A mão direita abandona o delgado e a arma é<br />

lançada, pela mão esquerda para baixo, de forma que a mão direita a<br />

vá Segurar pelo fuste, por baixo da braçadeira inferior, trazendo-a à<br />

posição de “SUSPENDER ARMA” e, seguidamente a mão esquerda<br />

vai ampará-la como no 2º TEMPO, da posição de “SENTI<strong>DO</strong>”.<br />

(Figura 20).<br />

2º TEMPO: Igual ao 3º TEMPO da posição de “ SENTI<strong>DO</strong>”.<br />

Figura 20 - Posição de “AO ALTO ARMA”.<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

ARMA”<br />

5.13. Fazer “Ao alto arma” da posição de “Sentido” e vice-versa com a carabina<br />

MANNLICHER<br />

1º TEMPO: A mão direita abandona o delgado e a arma é lançada, pela mão esquerda para<br />

baixo, de forma que a mão direita a vá Segurar pelo fuste, por baixo da braçadeira inferior, trazendo-<br />

a à posição de “SUSPENDER ARMA” e, seguidamente a mão esquerda vai ampará-la como no 2º<br />

TEMPO, da posição de “SENTI<strong>DO</strong>”.<br />

-60-


Figura 21 -Passagem da posição de “AO ALTO ARMA” à posição de “SENTI<strong>DO</strong>”.<br />

2º TEMPO: Igual ao 3º TEMPO da posição de “ SENTI<strong>DO</strong>”.<br />

5.14. Passar da posição de “Sentido” à posição de “Ombro arma” e vice-versa com a<br />

carabina MANNLICHER<br />

Passagem da posição de “SENTI<strong>DO</strong>” (quatro tempos) à posição de “OMBRO ARMA”<br />

1º TEMPO: Igual ao primeiro e único tempo do alto arma.<br />

2º TEMPO: A mão direita, continuando a segurar a arma pelo delgado da coronha, conduzi-la<br />

à frente do ombro esquerdo, ficando o cotovelo à altura da mão e a arma vertical com o cano voltado<br />

para a direita. (O depósito voltado para a esquerda). Simultaneamente a mão esquerda abandona o<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

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fuste e vai segurar a arma pela chapa de couce, ficando o braço esquerdo aproximadamente em<br />

ângulo recto, com o cotovelo unido ao corpo e ligeiramente recuado.<br />

3º TEMPO: A mão direita assenta a arma sobre o ombro esquerdo, o cano para a direita, (o<br />

depósito voltado para a esquerda), devendo a arma ficar sensivelmente perpendicular à linha dos<br />

ombros e o cotovelo direito à atura da mão.<br />

4º TEMPO: A mão direita abandona a arma e o braço vai energicamente para o lado do<br />

corpo. (Figura 22).<br />

ARMA”<br />

Figura 22 – Passagem da posição de “SENTI<strong>DO</strong>” (quatro tempos) à posição de “OMBRO<br />

Passagem da posição de “OMBRO ARMA” (quatro tempos) à posição de “DESCANSAR<br />

1º TEMPO: A mão direita vai segurar a arma pelo delgado. (cotovelo à altura do ombro).<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

ARMA”<br />

2º TEMPO: A mão direita traz a arma à posição de alto arma e a mão esquerda vai empunhá-<br />

la, tal como no alto arma.<br />

-62-


3º TEMPO: A mão direita abandona o delgado e a arma é lançada, pela mão esquerda para<br />

baixo, de forma que a mão direita a vá segurar pelo fuste, por baixo da braçadeira inferior, trazendo-a<br />

à posição de “SUSPENDER ARMA” e seguidamente a mão esquerda vai ampará-la como no 2º<br />

TEMPO, da posição de “SENTI<strong>DO</strong>”.<br />

4º TEMPO: Assenta-se a chapa de couce, brandamente no terreno e a mão esquerda, retira<br />

energicamente ao lado. (Figura 23).<br />

Figura 23 – Passagem da posição de “OMBRO ARMA” (quatro tempos) à posição de<br />

“DESCANSAR ARMA”<br />

5.15. Passar da posição de “Ombro arma” à posição de “Apresentar arma” e vice-versa com<br />

a carabina MANNLICHER<br />

Passagem da posição de “OMBRO ARMA” a “APRESENTAR ARMA”<br />

1º TEMPO: A mão direita vai segurar a arma pelo delgado. (Cotovelo à altura do ombro).<br />

2º TEMPO: Ambas as mãos, por um movimento rápido, levam a carabina a uma posição<br />

vertical, à frente da linha do corpo, com o cano para a direita (depósito para a esquerda), alça à altura<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

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dos olhos, deslocando a mão esquerda no mesmo plano horizontal, ficando a mão direita à altura do<br />

cotovelo e o cotovelo esquerdo unido ao corpo.<br />

3º TEMPO: A mão esquerda, abandonando a arma, vai dar com a palma, uma pancada sobre<br />

o fuste, na altura da alça, ficando os dedos unidos ao longo do fuste.<br />

4º TEMPO: Estendendo completamente o braço direito, ao mesmo tempo que se volta o cano<br />

para o corpo, a arma desce verticalmente, segura por ambas as mãos, ficando o braço direito esticado<br />

e unido ao corpo, e o cotovelo esquerdo levantado na direcção perpendicular à arma; o dedo polegar<br />

da mão esquerda fica estendido verticalmente ao longo da face esquerda do fuste até à braçadeira<br />

inferior e a mão direita segura a carabina pelo delgado, encaixado entre o dedo polegar e os outros<br />

dedos que ficam estendidos e unidos, assentando obliquamente na face direita do delgado. O fuste<br />

fica afastado do corpo cerca de 10cm (uma mão-travessa). Figura 24.<br />

Figura 24 – Passagem da posição de “OMBRO ARMA” a “APRESENTAR ARMA”<br />

Passagem da posição de “APRESENTAR ARMA” à posição de “OMBRO ARMA ” (três<br />

tempos)<br />

1º TEMPO: A mão direita, continuando a segurar a arma pelo delgado da coronha, conduzi-la<br />

à frente do ombro esquerdo, ficando o cotovelo à altura da mão e a arma vertical com o cano voltado<br />

para a direita. (O depósito voltado para a esquerda). Simultaneamente a mão esquerda abandona o<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

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fuste e vai segurar a arma pela chapa de couce, ficando o braço esquerdo aproximadamente em<br />

ângulo recto, com o cotovelo unido ao corpo e ligeiramente recuado.<br />

2º TEMPO: A mão direita assenta a arma sobre o ombro esquerdo, o cano para a direita, (o<br />

depósito voltado para a esquerda), devendo a arma ficar sensivelmente perpendicular à linha dos<br />

ombros e o cotovelo direito à atura da mão.<br />

corpo.<br />

3º TEMPO: A mão direita abandona a arma e o braço vai energicamente para o lado do<br />

Figura 25 – Passagem da posição de “APRESENTAR ARMA” à posição de “OMBRO<br />

ARMA ”<br />

5.16. Executar a Continência “À Direita/Esquerda” e o “Olhar Frente” com a carabina<br />

MANNLICHER<br />

1) Continência à Esquerda/Direita<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

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À voz de comando de “...OLHAR...DIREITA/ESQUERDA!”, o(s) instruendo(s)<br />

continuam naturalmente a sua marcha, mantendo a arma na posição de “OMBRO ARMA” e:<br />

Ao batimento enérgico do pé esquerdo, rodam simultânea e francamente a cabeça à<br />

direita/esquerda. - TEMPO ÚNICO.<br />

2) Olhar em Frente<br />

Estando o(s) instruendo(s) em marcha ordinária e prestando a continência à direita/esquerda,<br />

à voz de comando de “OLHAR...FRENTE!”, devem, continuando a mesma:<br />

Ao batimento enérgico do pé esquerdo, rodar simultânea e francamente a cabeça agora em<br />

frente -TEMPO ÚNICO.<br />

Tanto no movimento de olhar à esquerda/direita como no de olhar frente terá de existir a<br />

preocupação de manter o alinhamento em marcha, quer em relação ao homem da frente, quer em<br />

relação ao do flanco esquerdo/direito.<br />

Quando em Secção/Formatura for mandada a voz de “...OLHAR ESQUERDA/DIREITA!”,<br />

os elementos que fazem parte da coluna do lado que presta continência continuam a sua marcha, não<br />

executando o movimento.<br />

5.17. ROMPER A MARCHA, MARCHAR E FAZER ALTO (ARMA<strong>DO</strong>) com a carabina<br />

MANNLICHER<br />

Os sinais de comando/execução são em tudo idênticos, estando o militar desarmado, com<br />

excepção da arma que se mantém fixa na posição de marcha determinada.<br />

Se o sinal de comando for dado estando o(s) militar(s) na posição de sentido, não sendo dada<br />

outra voz, a arma deverá ser levada à posição de “OMBRO ARMA”.<br />

O sinal de comando para início de marcha pode ser dado estando a arma antecipadamente nas<br />

seguintes posições:<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

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Sentido (passando a “arma suspensa” no momento da execução);<br />

Ombro arma;<br />

Ombro esquerdo arma;<br />

Transporte em mão direita arma;<br />

Transporte em mão esquerda arma;<br />

Bandoleira arma;<br />

Alto arma.<br />

Os movimentos de:<br />

Ombro arma (da posição de “arma suspensa”);<br />

Arma suspensa (da posição de “ombro arma”);<br />

Ombro esquerdo arma (da posição de ombro arma);<br />

Ombro arma (da posição de ombro esquerdo arma);<br />

Transporte em mão direita arma (da posição de ombro arma);<br />

Transporte em mão esquerda arma (da posição de transporte em mão direita arma);<br />

Ombro arma (da posição de transporte em mão direita arma).<br />

São executados em marcha ou a marcar passo.<br />

São idênticos aos movimentos feitos a pé firme, sendo cada tempo executado quando o pé<br />

esquerdo assenta no solo (fazendo um batimento).<br />

A voz de execução é dada quando o pé esquerdo assenta no solo.<br />

O momento de execução é o do batimento do pé esquerdo seguinte à voz.<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

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6. BIBLIOGRAFIA<br />

- MC 110-10 – Manual de Campanha do Exército<br />

- Regulamento para a Instrução de Ordem Unida Com “CARABINA MANLICCHER” do<br />

COLÉGIO MILITAR.<br />

Instrução <strong>Militar</strong><br />

<strong>5º</strong> Ano<br />

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