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Newsletter dos Portos de Setúbal e Sesimbra - Porto de Setúbal

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<strong>Newsletter</strong> <strong>dos</strong> <strong><strong>Porto</strong>s</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> e <strong>Sesimbra</strong><br />

Nº 28 - Abril <strong>de</strong> 2011 - Trimestral


FICHA TÉCNICA<br />

<strong>Newsletter</strong> <strong>dos</strong> <strong><strong>Porto</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> e <strong>Sesimbra</strong><br />

Número 28 – Abril 2011<br />

Proprieda<strong>de</strong>: APSS - Administração <strong>dos</strong> <strong><strong>Porto</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> e <strong>Sesimbra</strong>, SA<br />

Morada: Praça da República - 2904-508 <strong>Setúbal</strong><br />

Tel.: (+351) 265 542 000 - Fax: (+351) 265 230 992<br />

Email: geral@porto<strong>de</strong>setubal.pt<br />

www.porto<strong>de</strong>setubal.pt<br />

Directora: Fátima Évora<br />

Edição: Departamento <strong>de</strong> Marketing e Documentação<br />

Coor<strong>de</strong>nação gráfica: Paulo Simões, Nuno Lobo Paulo<br />

Fotografia: Nuno Lobo Paulo, Paulo Simões<br />

Redacção: Maria João Bacalhau, João Gonçalves, Fátima Évora<br />

Colaboradores convida<strong>dos</strong>: Rita Lopes Maximino, Marcello Di Fraia<br />

Concepção Gráfica: White Brand Services<br />

Impressão: Armazém <strong>de</strong> Papéis do Sado<br />

ISSN: 1645-913X<br />

Depósito Legal: 202330/03<br />

Tiragem: 1.200 exemplares<br />

Periodicida<strong>de</strong>: Trimestral<br />

Distribuição: Gratuita<br />

APSS,SA - To<strong>dos</strong> os direitos reserva<strong>dos</strong>.<br />

www.facebook.com/porto<strong>de</strong>setubal<br />

www.youtube.com/portoofsetubal


EDITORIAL<br />

É com especial agrado que nos referimos à situação<br />

financeira <strong>de</strong> endividamento zero da APSS, conseguida em Janeiro,<br />

com a amortização do último empréstimo bancário, graças à rigorosa<br />

política financeira adoptada pelo Conselho <strong>de</strong> Administração, que<br />

po<strong>de</strong> ser avalizada através do Relatório e Contas 2010, aprovado<br />

na reunião da Assembleia Geral anual <strong>de</strong> 2011, realizada a 31 <strong>de</strong><br />

Março.<br />

Ainda no âmbito da situação económico-financeira <strong>de</strong> 2010,<br />

refira-se que a APSS atingiu um resultado líquido <strong>de</strong> 3,3 milhões<br />

<strong>de</strong> euros, o que representa um crescimento <strong>de</strong> quarenta e um por<br />

cento relativamente ao ano anterior, e um resultado operacional<br />

<strong>de</strong> 4,6 milhões euros, da<strong>dos</strong> que evi<strong>de</strong>nciam a evolução positiva<br />

da empresa e a sua estabilida<strong>de</strong> financeira. O volume <strong>de</strong> negócios<br />

atingiu os 20 milhões <strong>de</strong> euros.<br />

Num ano marcado por uma conjuntura económica adversa<br />

assinale-se o crescimento <strong>de</strong> 7,2% no movimento <strong>de</strong> carga referente<br />

ao primeiro trimestre <strong>de</strong> 2011, após o recor<strong>de</strong> absoluto alcançado<br />

em 2010, com especial <strong>de</strong>staque para as exportações. Esta evolução<br />

positiva verificou-se também no tráfego <strong>de</strong> exportação do Terminal<br />

Ro-Ro, que registou um crescimento assinalável <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong><br />

cinquenta e seis por cento.<br />

Para este bom <strong>de</strong>sempenho, contribuiu, para além do<br />

aumento da produção nacional <strong>de</strong> veículos, a política <strong>de</strong> tarifas<br />

assumida pela APSS, que tornam este porto mais atractivo para<br />

os importadores e exportadores <strong>de</strong> veículos, o que permite<br />

posicioná-lo como elo <strong>de</strong> ca<strong>de</strong>ias logísticas ibéricas.<br />

Ainda no segmento ro-ro, é <strong>de</strong> assinalar a exportação <strong>de</strong><br />

veículos fabrica<strong>dos</strong> na Autoeuropa para o Japão, efectuada em<br />

escala directa do <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> para o <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> Toyohashi. Este<br />

carregamento representou a introdução do novo mo<strong>de</strong>lo Sharan<br />

da VW no mercado japonês.<br />

De facto, a crescente atractivida<strong>de</strong> do <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong>,<br />

enquanto elo <strong>de</strong> ca<strong>de</strong>ias logísticas do sector automóvel, tem<br />

permitido a sua afirmação como “hub ro-ro”, pelas condições<br />

ímpares para servir as linhas <strong>de</strong> longo curso, chegando ao Índico<br />

e ao Pacífico, numa evocação às remotas, e actuais, relações <strong>de</strong><br />

amiza<strong>de</strong> e comércio entre Portugal e o Japão, encetadas no século<br />

XVI, altura em que o engenho português foi traduzido no mérito<br />

<strong>de</strong> sermos os primeiros europeus a estabelecer contacto com o<br />

Japão.<br />

Também o segmento <strong>dos</strong> contentores acentua uma<br />

trajectória <strong>de</strong> crescimento, já registada nos anos anteriores, com<br />

um aumento substancial no primeiro trimestre, proveniente do<br />

tráfego <strong>de</strong> exportação.<br />

Em termos comerciais, assistimos a um reforço da oferta<br />

existente <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> transporte marítimo no <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong>,<br />

que conta com mais duas linhas regulares <strong>de</strong> transporte marítimo,<br />

uma ro-ro, <strong>de</strong>stinada a servir os portos do Mediterrâneo e do Norte<br />

da Europa, e outra <strong>de</strong> contentores, que inclui escalas na América<br />

Central e Mediterrâneo.<br />

Ainda em <strong>Setúbal</strong>, a zona portuária <strong>de</strong> Stª Catarina foi<br />

objecto <strong>de</strong> uma acção <strong>de</strong> requalificação, traduzida numa melhoria<br />

da segurança e no or<strong>de</strong>namento paisagístico da área. O projecto,<br />

que consistiu na <strong>de</strong>molição <strong>de</strong> antigas instalações fabris, situadas<br />

junto à EN 10.4, contemplou ainda a i<strong>de</strong>ntificação <strong>dos</strong> resíduos, a<br />

atribuição do <strong>de</strong>stino mais a<strong>de</strong>quado, a trituração <strong>de</strong> materiais<br />

selecciona<strong>dos</strong> e a regularização <strong>dos</strong> terrenos envolventes, com<br />

recurso à incorporação da maior parte <strong>dos</strong> materiais tritura<strong>dos</strong>.<br />

O Presi<strong>de</strong>nte,<br />

Engº Carlos Gouveia Lopes<br />

No relacionamento com o exterior, <strong>de</strong>staca-se o processo<br />

<strong>de</strong> cooperação entre os Países <strong>de</strong> Língua Oficial Portuguesa, no<br />

âmbito <strong>dos</strong> portos, que tem vindo a ser reforçada, facto que registamos<br />

com apreço. Na reunião intercalar, realizada em Maputo, Moçambique,<br />

foram analisa<strong>dos</strong> os estatutos da APLP - Associação <strong>de</strong> <strong><strong>Porto</strong>s</strong> da<br />

CPLP, a formalizar em breve. A associação funcionará como<br />

instrumento catalisador <strong>de</strong> iniciativas conjuntas, promovendo uma<br />

estratégia coor<strong>de</strong>nada <strong>de</strong> cooperação global.<br />

O relacionamento <strong>de</strong> proximida<strong>de</strong> entres os países <strong>de</strong>sta<br />

Comunida<strong>de</strong>, que têm em comum a língua portuguesa, permitirá<br />

aproveitar novas sinergias e oportunida<strong>de</strong>s que visem o aumento<br />

das trocas comerciais entre estes países e a captação <strong>de</strong> outros<br />

tráfegos em zonas adjacentes. Por outro lado, po<strong>de</strong>rão ser<br />

i<strong>de</strong>ntifica<strong>dos</strong> conjuntamente constrangimentos ou limitações à<br />

oferta logístico-portuária <strong>dos</strong> portos da CPLP.<br />

No <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Sesimbra</strong>, cabe <strong>de</strong>stacar a execução da obra<br />

<strong>de</strong> construção da Ponte-Cais nº 3, que segue o cronograma<br />

previamente estabelecido. Estão executa<strong>dos</strong> mais <strong>de</strong> setenta e<br />

cinco por cento <strong>dos</strong> trabalhos, prevendo-se a sua conclusão no<br />

final <strong>de</strong> Maio.<br />

03


NOTÍCIAS<br />

Ro-Ro cresce no <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong><br />

O <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> mantém a sua posição <strong>de</strong> lí<strong>de</strong>r<br />

nacional na movimentação <strong>de</strong> veículos, tendo crescido<br />

9,6%, já em 2011. Para este <strong>de</strong>sempenho contribui a<br />

qualida<strong>de</strong> <strong>dos</strong> serviços portuários presta<strong>dos</strong> pelos vários<br />

operadores, bem como a política <strong>de</strong> preços seguida pela<br />

APSS.<br />

O <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> cresceu 9,6% na tipologia <strong>de</strong> carga Ro-<br />

Ro, no mês <strong>de</strong> Fevereiro, em comparação com os valores regista<strong>dos</strong><br />

no mês homólogo <strong>de</strong> 2010. Na distribuição por fluxos, foram<br />

movimentadas 15.599 viaturas para exportação e 7.799 provenientes<br />

da importação. Esta evolução positiva verificou-se sobretudo no<br />

tráfego <strong>de</strong> exportação do Terminal Ro-Ro, que registou um<br />

crescimento <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 56%.<br />

A revisão do tarifário efectuada pela APSS tem contribuído<br />

para estes resulta<strong>dos</strong>. A medida insere-se numa linha política que<br />

visa incrementar a utilização <strong>de</strong>ste porto como elo <strong>de</strong> ca<strong>de</strong>ias<br />

logísticas ibéricas, bem como a eventual fixação <strong>de</strong> novas indústrias<br />

do sector no hinterland.<br />

Por outro lado, a evolução positiva do segmento ro-ro no<br />

<strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong>, que já configurou esta tendência em 2010, com<br />

um crescimento <strong>de</strong> 28% face a 2009, reflecte o aumento da<br />

produção nacional <strong>de</strong> veículos, nomeadamente <strong>dos</strong> fabrica<strong>dos</strong> na<br />

Autoeuropa (Volkswagen e SEAT) e na Mitsubishi.<br />

Nos serviços regulares <strong>de</strong> transporte marítimo a oferta<br />

<strong>de</strong>ste porto é diversificada, contando, entre outros, com os seguintes<br />

04<br />

operadores: Grimaldi Lines, Volkswagen Logistics, United European<br />

Car Carriers e Flota Suardíaz, que possibilitam o transporte <strong>de</strong><br />

veículos para/<strong>de</strong> diversos portos do Norte da Europa, Mediterrâneo<br />

e Costa Oci<strong>de</strong>ntal Africana.<br />

Nome da Linha<br />

Euromed<br />

Euro-Aegean<br />

Euro-Shuttle<br />

Germany<br />

Iberia Line<br />

United European<br />

Car Carriers<br />

West Med -<br />

Atlantic - Canaries<br />

Operador<br />

Grimaldi Lines<br />

Grimaldi Lines<br />

Volkswagen<br />

Logistics GmbH &<br />

Co. OHG<br />

United European<br />

Car Carriers<br />

Flota Suardíaz<br />

<strong><strong>Porto</strong>s</strong> <strong>de</strong> escala<br />

Salerno, Savona, <strong>Setúbal</strong>,<br />

Portbury, Cork, Esbjerg,<br />

Wallhamn, Antwerp,<br />

Southampton, Salerno,<br />

Piraeus, Izmir, Alexandria.<br />

Limassol, Ashdod<br />

Hamburg, Antuérpia,<br />

Portbury, <strong>Setúbal</strong>,<br />

Valencia, Livorno,<br />

Civitavecchia, Salerno,<br />

Alexandria, Beirut, Tripoli,<br />

Tartous, Lattakia, Mersin,<br />

Gemlik, Yenikoy,<br />

Southampton, Flushing<br />

Em<strong>de</strong>n, Dublin, Santan<strong>de</strong>r<br />

e <strong>Setúbal</strong><br />

<strong>Setúbal</strong>, Vigo e Zeebruge<br />

Barcelona , Casablanca,<br />

<strong>Setúbal</strong>, Sheerness, Tyne,<br />

Flushing, Zeebrugge ,<br />

Vigo, Las Palmas,<br />

Tenerife, Barcelona<br />

Em suma, trata-se dum pacote <strong>de</strong> serviços<br />

logístico-portuários especializa<strong>dos</strong> e direcciona<strong>dos</strong> ao segmento<br />

automóvel, que configuram o <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> como elo preferencial<br />

das ca<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> distribuição do sector automóvel.


NOTÍCIAS<br />

Veículos da Autoeuropa para o Japão<br />

seguem pelo <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong><br />

O primeiro embarque directo <strong>de</strong> veículos fabrica<strong>dos</strong><br />

na Autoeuropa, para o exterior da União Europeia seguiu,<br />

no dia 4 <strong>de</strong> Fevereiro, para o <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> Toyohashi, no Japão.<br />

O transporte foi efectuado pelo navio “Atlas Highway” da<br />

K-Line, que foi fretado pela Volkswagen Logistics, agenciado<br />

pela Navigomes e operado pela Navipor.<br />

Este carregamento, que representou a introdução do novo<br />

mo<strong>de</strong>lo Sharan no mercado japonês, compreen<strong>de</strong>u 382 viaturas<br />

do mo<strong>de</strong>lo Sharan e 11 do mo<strong>de</strong>lo Scirocco, previamente<br />

parqueadas no Terminal da Volkswagen Autoeuropa, no <strong>Porto</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Setúbal</strong>.<br />

Até à data, os veículos da Autoeuropa com <strong>de</strong>stino ao Japão<br />

têm sido envia<strong>dos</strong> via <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> Em<strong>de</strong>n, na Alemanha. A escala<br />

adicional em <strong>Setúbal</strong> significou uma economia <strong>de</strong> custos no handling<br />

e no frete marítimo, bem como na redução do tempo <strong>de</strong> transporte,<br />

o que se justificou pelo volume <strong>de</strong> carga ser superior a 300 viaturas.<br />

A localização estratégica e a experiência adquirida no roro<br />

justificam esta preferência pelo <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> e conferem-lhe<br />

um potencial para a atracção <strong>de</strong> mais carga, quer proveniente do<br />

hinterland, quer do tráfego <strong>de</strong> transhipment, com benefícios para<br />

as empresas da ca<strong>de</strong>ia logística a montante.<br />

Estas vantagens competitivas permitem posicionar este<br />

porto como “hub” no segmento ro-ro, com condições <strong>de</strong><br />

atractivida<strong>de</strong> ímpares para as rotas do Atlântico e do Mediterrâneo.<br />

Duas novas Linhas no <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong><br />

Des<strong>de</strong> Janeiro, o <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> conta com mais<br />

duas linhas regulares, uma da Flota Suardiaz, para carga<br />

ro-ro, e outra da Seatra<strong>de</strong> <strong>de</strong> contentores para fruta, com<br />

a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transportar outra carga geral em<br />

contentores ou fraccionada no porão.<br />

A linha <strong>de</strong> contentores “Central America - Mediterranean”<br />

da Seatra<strong>de</strong> tem uma frequência semanal, às terças-feiras,<br />

proveniente <strong>dos</strong> portos <strong>de</strong> Turbo (Colômbia); Santa Marta<br />

(Colômbia) e Moin (Costa Rica), seguindo <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> para Tarragona<br />

(Espanha) e Génova (Itália). A carga base é composta por fruta,<br />

nomeadamente, banana e ananás, bem como melão e papaia<br />

durante a época.<br />

Este serviço REEFER é único na oferta <strong>de</strong> transporte<br />

paletizado <strong>de</strong> bananas e ananases entre a Costa Rica/Colombia e<br />

Portugal/Espanha/Itália. O transit time para <strong>Setúbal</strong>, Tarragona e<br />

Génova é <strong>de</strong> 11,14 e 16 dias, respectivamente.<br />

05


NOTÍCIAS<br />

A linha <strong>de</strong> navegação do armador Flota Suardiaz, <strong>de</strong>signada<br />

West Med-Atlantic-Canaries é direccionada ao segmento Ro-Ro e<br />

faz escala no <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> todas as terças-feiras. A carga base<br />

da linha é constituída por veículos fabrica<strong>dos</strong> na Autoeuropa,<br />

completada por veículos e maquinaria <strong>de</strong> outros fabricantes, com<br />

transporte <strong>de</strong> e para diversos portos do Norte da Europa e<br />

Mediterrâneo .<br />

O armador Flota Suardiaz é um <strong>dos</strong> pioneiros da carga Ro-<br />

Ro em Espanha, operando <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1948, está integrado no Grupo<br />

Logístico Suardiaz e é um <strong>dos</strong> armadores <strong>de</strong> referência em serviços<br />

<strong>de</strong> transportes para a ONU e NATO.<br />

Estas novas linhas, ambas agenciadas pela L. Branco-<br />

Navegação e Trânsitos, Lda, vêm aumentar a já vasta oferta <strong>de</strong><br />

serviços <strong>de</strong> transporte marítimo aos clientes do porto e reforçar a<br />

sua posição <strong>de</strong> lí<strong>de</strong>r nos segmentos ro-ro e carga geral.<br />

APSS com endividamento zero<br />

A APSS, SA<br />

amortizou, em 24 <strong>de</strong><br />

Janeiro, o último<br />

empréstimo bancário,<br />

passando a ter uma<br />

situação financeira <strong>de</strong><br />

endividamento zero. Em<br />

2005, o valor da dívida<br />

remunerada era superior<br />

a 12 milhões <strong>de</strong> euros.<br />

06<br />

O sucesso <strong>de</strong>ste <strong>de</strong>si<strong>de</strong>rato <strong>de</strong>ve-se à rigorosa política<br />

financeira da APSS, SA, que conseguiu aliar o <strong>de</strong>senvolvimento à<br />

sustentabilida<strong>de</strong>, bem como ao empenhamento <strong>dos</strong> colaboradores.<br />

A actual saú<strong>de</strong> económico-financeira tornará a empresa mais forte<br />

para enfrentar os <strong>de</strong>safios futuros.<br />

<strong><strong>Porto</strong>s</strong> da CPLP reuni<strong>dos</strong> em<br />

Moçambique<br />

A reunião intercalar <strong>dos</strong> portos da Comunida<strong>de</strong> <strong>dos</strong><br />

Países <strong>de</strong> Língua Oficial Portuguesa realizou-se em Maputo,<br />

Moçambique, nos dias 2 e 3 <strong>de</strong> Março, tendo contado com<br />

representantes <strong>dos</strong> diversos países que integram esta<br />

comunida<strong>de</strong>. Os temas em agenda foram discuti<strong>dos</strong> <strong>de</strong><br />

forma muito participada, com <strong>de</strong>staque para o projecto <strong>de</strong><br />

estatutos da APLP - Associação <strong>de</strong> <strong><strong>Porto</strong>s</strong> da CPLP.<br />

A Associação <strong>de</strong> <strong><strong>Porto</strong>s</strong> da Comunida<strong>de</strong> <strong>dos</strong> Países <strong>de</strong><br />

Língua Oficial Portuguesa (APLP) tem por objectivos reforçar os<br />

laços <strong>de</strong> cooperação e aumentar as trocas comerciais entre os<br />

países que constituem esta comunida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>vendo a sua constituição<br />

ocorrer durante o próximo mês <strong>de</strong> Maio.<br />

Para além <strong>de</strong>ste ponto, foi ainda analisado o estudo <strong>de</strong><br />

mercado sobre os tráfegos <strong>dos</strong> países da CPLP, promovido no<br />

âmbito da Associação <strong>de</strong> <strong><strong>Porto</strong>s</strong> <strong>de</strong> Portugal. Este trabalho foi<br />

consi<strong>de</strong>rado muito útil pelos presentes, quer pelas novas<br />

oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> captação <strong>de</strong> tráfego, quer pelo conjunto <strong>de</strong> acções<br />

apontadas, a <strong>de</strong>senvolver já pela futura associação.<br />

O estudo foi realizado por uma consultoria e visou i<strong>de</strong>ntificar,<br />

nomeadamente, o fluxo <strong>de</strong> mercadorias, por natureza e tipo <strong>de</strong><br />

carga no espaço geográfico on<strong>de</strong> estão inseri<strong>dos</strong> os vários <strong><strong>Porto</strong>s</strong><br />

da CPLP, as principais linhas <strong>de</strong> navegação, a sua frequência e<br />

respectivas escalas, caracterizar os constrangimentos e limitações<br />

no actual quadro do transporte marítimo entre os portos e países<br />

abrangi<strong>dos</strong> pelo estudo, bem como o hinterland geográfico e<br />

<strong>de</strong>mográfico <strong>dos</strong> portos abrangi<strong>dos</strong>, incluindo as acessibilida<strong>de</strong>s<br />

terrestres e os principais<br />

operadores logísticos e <strong>de</strong><br />

transporte, entre outros.


NOTÍCIAS<br />

A organização do próximo encontro <strong>dos</strong> <strong><strong>Porto</strong>s</strong> da CPLP,<br />

a realizar em Novembro <strong>de</strong> 2011, cabe a Cabo Ver<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> <strong>de</strong>verá<br />

realizar-se a 1ª Assembleia constituinte da APLP e a eleição da<br />

Direcção e <strong>dos</strong> diversos elementos <strong>dos</strong> órgãos da associação.<br />

Investimentos da APSS em 2011,<br />

por área <strong>de</strong> intervenção<br />

Outros<br />

Ambiente<br />

e Segurança<br />

Melhorias - Área<br />

<strong>de</strong> vocação portuária<br />

19%<br />

4%<br />

7%<br />

36%<br />

34%<br />

Requalificação urbana<br />

Pesca<br />

07


NOTÍCIAS<br />

A Evolução <strong>dos</strong> Navios Ro-Ro<br />

Marcello Di Fraia (*)<br />

Definições<br />

A <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> carga roro é simples e intuitiva: é qualquer<br />

tipo <strong>de</strong> carga que embarque e <strong>de</strong>sembarque a rolar, seja em cima<br />

das suas próprias rodas ou lagartas, seja em cima <strong>de</strong> equipamento<br />

concebido especificamente para o efeito, como é o caso <strong>de</strong><br />

contentores ou carga geral sobre mafis ou trailers, e project cargo.<br />

Os navios roro são navios concebi<strong>dos</strong> para o transporte<br />

<strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> carga, em contraste com a operação lo-lo, em que<br />

os navios usam gruas (<strong>de</strong> terra ou <strong>de</strong> bordo) para a carga e a<br />

<strong>de</strong>scarga.<br />

Os navios roro incorporam rampas que permitem o máximo<br />

<strong>de</strong> eficiência nas operações, sendo a carga “rolada” para bordo e<br />

para terra durante a estada do navio em porto. As rampas po<strong>de</strong>m<br />

ser <strong>de</strong> vários tipos, sendo mais comuns as rampas traseiras (paralelas<br />

ao navio ou formando um ângulo <strong>de</strong> 45% com a popa do mesmo),<br />

dianteiras e laterais.<br />

Os automóveis novos que são transporta<strong>dos</strong> <strong>dos</strong> locais <strong>de</strong><br />

produção para os merca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> consumo, a maior parte das vezes<br />

usam navios roro <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> dimensão e concebi<strong>dos</strong><br />

especificamente para o efeito, chama<strong>dos</strong> <strong>de</strong> “Pure Car Carrier”<br />

(PCC) ou “Pure Car Truck Carrier” (PCTC).<br />

Diferentemente <strong>de</strong> todo o resto do sector marítimo, on<strong>de</strong><br />

08<br />

a carga é normalmente medida usando a tonelada métrica, a carga<br />

roro é tipicamente medida com recurso aos metros lineares (LM).<br />

O cálculo da capacida<strong>de</strong> é feito nesse caso multiplicando o<br />

cumprimento da carga em metros pelo número <strong>de</strong> convés e pela<br />

largura standard das faixas (normalmente 2,5m). No caso <strong>dos</strong> PCCs,<br />

a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carga po<strong>de</strong> ser medida com recurso ao “car<br />

equivalent units” (CEU), que toma como base as dimensões <strong>de</strong> um<br />

mo<strong>de</strong>lo específico da marca Toyota <strong>de</strong> 1966.<br />

História<br />

No início, veículos sobre rodas embarca<strong>dos</strong> como carga<br />

marítima em navios oceânicos eram trata<strong>dos</strong> como qualquer outro<br />

tipo <strong>de</strong> carga. Os automóveis viam os seus reservatórios serem<br />

esvazia<strong>dos</strong> e as baterias <strong>de</strong>sconectadas antes <strong>de</strong> serem iça<strong>dos</strong> no<br />

porão do navio, on<strong>de</strong> eram sucessivamente pea<strong>dos</strong>. Este processo<br />

era <strong>de</strong>morado e complicado, e sobretudo resultava numa gran<strong>de</strong><br />

incidência <strong>de</strong> danos, para além <strong>de</strong> não ser aplicável no caso <strong>de</strong><br />

passageiros com veículos.<br />

O primeiro serviço roll-on/roll-off do mundo foi realizado<br />

pela Monkland and Kirkintilloch Railway, na Escócia, em 1833, para<br />

transporte <strong>de</strong> carruagens ferroviárias no canal Forth and Cly<strong>de</strong>.<br />

Durante a Segunda Guerra Mundial, as embarcações<br />

militares transportadoras <strong>de</strong> veículos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sembarque foram entre<br />

os primeiros navios a permitir conduzir os veículos directamente<br />

para terra com os seus próprios meios. A seguir à guerra, a mesma<br />

i<strong>de</strong>ia foi transferida para navios <strong>de</strong> carga e para ferries em rotas <strong>de</strong><br />

curta distância. O primeiro serviço roro ferry no canal da Mancha<br />

zarpou <strong>de</strong> Dover em 1953.<br />

Em 1957, o Exército <strong>dos</strong> Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong> assinou um contrato<br />

com os estaleiros da Sun Shipbuilding and Dry Dock Company <strong>de</strong><br />

Chester, para a construção <strong>de</strong> um novo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> navio para o<br />

transporte <strong>de</strong> veículos a motor. O navio, baptizado <strong>de</strong> Comet, tinha<br />

uma rampa <strong>de</strong> popa e várias rampas internas que faziam a ligação<br />

entre os vários convés, permitindo conduzir os carros directamente<br />

do cais para o navio. As operações <strong>de</strong> carga e <strong>de</strong>scarga ficaram<br />

assim muito mais rápidas. O Comet também vinha equipado com<br />

um sistema <strong>de</strong> peação automático e até tinha ventilação para<br />

eliminar os gases <strong>de</strong> escape acumula<strong>dos</strong> durante as operações <strong>de</strong><br />

carga e <strong>de</strong>scarga.<br />

A partir <strong>dos</strong> anos 70, o mercado automóvel cresceu<br />

sustentadamente, e com ele também o número e o tipo <strong>de</strong> navios<br />

roro. Os primeiros PCC surgiram no início da década <strong>de</strong> 1970 e<br />

tem vindo a evoluir <strong>de</strong>s<strong>de</strong> então com a adição da tipologia PCTC,<br />

apesar do conceito <strong>de</strong> base se manter quase inalterado, ou seja


NOTÍCIAS<br />

uma estrutura em forma <strong>de</strong> caixa que abrange todo o navio,<br />

envolvendo e protegendo assim a carga. Os PCC e PCTC têm por<br />

norma convés móveis para maior flexibilida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> forma a permitir<br />

o transporte <strong>de</strong> cargas altas e pesadas ou <strong>de</strong> ligeiros conforme o<br />

mercado precisar, po<strong>de</strong>ndo a altura variar entre 1,70 e mais <strong>de</strong> 6<br />

metros.<br />

Hoje em dia, a tipologia <strong>de</strong> navios roro é muito diversificada,<br />

po<strong>de</strong>ndo ser agrupada à volta das seguintes categorias principais:<br />

(1) os roro puros, que são próprios para o transporte <strong>de</strong><br />

qualquer carga roro, com o enfoque na categoria <strong>dos</strong> chama<strong>dos</strong><br />

“high and heavy”, por causa<br />

do espaço em altura do<br />

convés principal. Na fotografia<br />

seguinte, o roro “Eurocargo<br />

Genova”.<br />

(2) os já referi<strong>dos</strong> Pure<br />

Car and Truck Carrier,<br />

especializa<strong>dos</strong> em veículos<br />

ligeiros e pesa<strong>dos</strong>, pois a sua<br />

divisão interna permite uma<br />

organização do espaço em<br />

altura quase ao centímetro.<br />

Na fotografia seguinte, o PCTC<br />

“Gran<strong>de</strong> <strong>Porto</strong>gallo”<br />

(3) os roro<br />

multipurpose fazem da<br />

flexibilida<strong>de</strong> o seu lema : todo<br />

o tipo <strong>de</strong> carga rolante, sejam<br />

contentores em mafis, ligeiros<br />

ou carga <strong>de</strong> projecto. Na<br />

fotografia seguinte, o roro<br />

multipurpose “Gran<strong>de</strong> Ella<strong>de</strong>”<br />

em <strong>Setúbal</strong><br />

(4) os conro<br />

acrescentam a estas<br />

características a possibilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> carregar contentores lolo,<br />

reforçando assim a vocação<br />

para carga contentorizada. Na<br />

fotografia seguinte, o conro<br />

“Gran<strong>de</strong> Angola”<br />

(5) os ferries, que pela sua difusão um pouco em todo o<br />

lado, dispensam apresentações. Conforme o nível <strong>de</strong> conforto<br />

oferecido a passageiros po<strong>de</strong>m-se distinguir ferries “normais” e<br />

cruise ferries, que neste aspecto se aproximam a navios <strong>de</strong> cruzeiro.<br />

A Grimaldi começa a sua activida<strong>de</strong> no fim <strong>dos</strong> anos ‘40<br />

com navios liberty a oferecerem serviços <strong>de</strong> passageiros para o<br />

continente americano. A activida<strong>de</strong> expandiu em breve para outros<br />

sectores: carga geral, tankers, contentores e sobretudo viaturas e<br />

carga rolante.<br />

Hoje em dia, a Grimaldi possui uma das maiores frotas roro<br />

do mundo, com mais <strong>de</strong> 100 navios, to<strong>dos</strong> <strong>de</strong> tipo roro, em todas<br />

as suas vertentes.<br />

O grupo Grimaldi é lí<strong>de</strong>r absoluto nos serviços roro no<br />

Mediterrâneo, Egeu, Báltico, Europa, América do Sul, América do<br />

Norte e África Oci<strong>de</strong>ntal, e é nº 1 do mundo em termos <strong>de</strong><br />

capacida<strong>de</strong> roro, nº 3 em termos <strong>de</strong> viaturas, vigésima sétima<br />

quanto aos contentores e vigésima segunda se consi<strong>de</strong>rarmos<br />

apenas navios <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong>. Em Itália somos <strong>de</strong> longe o primeiro<br />

armador.<br />

O reconhecimento do mercado traduziu-se num sem número<br />

<strong>de</strong> prémios internacionais, e nacionais, tendo sido a Grimaldi<br />

galardoada pelo segundo ano consecutivo com o Prémio T&N<br />

“Melhor Armador Portugal África”.<br />

(*) Managing Director da Grimaldi Portugal<br />

Licenciado em Economia e Gestão pela Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>rico II,<br />

<strong>de</strong> Nápoles; Mestre em Gestão.<br />

09


COLABORADOR APSS<br />

O ano <strong>de</strong> 2010 foi um ano exigente para as empresas em<br />

geral, as quais se viram obrigadas a um esforço <strong>de</strong> contenção <strong>de</strong><br />

gastos e à implementação <strong>de</strong> medidas com vista ao aumento da<br />

sua eficiência. Desse esforço, e no caso concreto da APSS, resulta<br />

uma empresa com uma estrutura económico-financeira equilibrada,<br />

<strong>de</strong>stacando-se:<br />

MOVIMENTAÇÃO DE MERCADORIAS<br />

As expectativas orçamentadas a nível <strong>de</strong> tráfego foram<br />

ultrapassadas, com um registo <strong>de</strong> mercadorias movimentadas<br />

acima <strong>de</strong> 7 milhões <strong>de</strong> toneladas, representando um aumento <strong>de</strong><br />

20% face ao ano anterior e o que fez do ano <strong>de</strong> 2010 o melhor <strong>de</strong><br />

sempre do porto <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong>.<br />

9000<br />

8000<br />

7000<br />

6000<br />

5000<br />

4000<br />

3000<br />

2000<br />

1000<br />

0<br />

Rendimentos<br />

Unida<strong>de</strong>: Milhares <strong>de</strong> Euros<br />

10<br />

7.437<br />

8.454<br />

Exploração Portuária<br />

2.243 2.170<br />

Exploração Dominial<br />

Situação económico-financeira em<br />

2010<br />

Dr.ª Rita Lopes Maximino (*)<br />

“Apenas os que ousam ir mais longe<br />

<strong>de</strong>scobrem até on<strong>de</strong> po<strong>de</strong>m chegar."<br />

(T.S.Eliot)<br />

VOLUME DE NEGÓCIOS<br />

O volume <strong>de</strong> negócios, que ascen<strong>de</strong>u a 20 milhões <strong>de</strong> euros<br />

foi superior quer ao previsto (+ 11%; + 1,9 milhões <strong>de</strong> euros),<br />

quer ao verificado no ano transacto (+ 7%; + 1,2 milhões <strong>de</strong> euros).<br />

Os Serviços Portuários e as Concessões são as componentes<br />

com peso mais significativo na estrutura global do volume <strong>de</strong><br />

negócios da APSS (42% e 41%, respectivamente), atingindo, no<br />

seu conjunto e no ano <strong>de</strong> 2010, o montante <strong>de</strong> 16,7 milhões <strong>de</strong><br />

euros.<br />

7.848<br />

8.214<br />

Concessões<br />

1.267 1.189<br />

Outros<br />

2009<br />

2010


OPINIÃO<br />

RESULTADOS OBTIDOS<br />

Superando os impactos negativos da crise económica, a<br />

APSS atingiu um resultado líquido <strong>de</strong> 3,3 milhões <strong>de</strong> euros e um<br />

resultado operacional <strong>de</strong> 4,6 milhões euros, ambos superiores aos<br />

obti<strong>dos</strong> no ano anterior e confirmando a evolução contínua e a<br />

estabilida<strong>de</strong> financeira da empresa.<br />

Unida<strong>de</strong>: mil euros<br />

EBITDA<br />

Resultado Operacional<br />

Resultado Antes <strong>de</strong> Impostos<br />

Imposto sobre o rendimento<br />

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO<br />

GASTOS<br />

Em consequência da implementação <strong>de</strong> medidas <strong>de</strong><br />

contenção das <strong>de</strong>spesas, com vista à redução <strong>dos</strong> gastos,<br />

especialmente os resultantes <strong>de</strong> fornecimentos e serviços externos<br />

e gastos com o pessoal, a estrutura <strong>de</strong> gastos da APSS registou<br />

um <strong>de</strong>créscimo comparativamente com o ano <strong>de</strong> 2009 (-0,7%).<br />

Unida<strong>de</strong>: mil euros<br />

2009<br />

2010<br />

2010<br />

7.419,26<br />

4.588,47<br />

4.656,99<br />

-1.330,44<br />

3.328,55<br />

2009<br />

5.968,39<br />

3.190,84<br />

3.212,69<br />

-856.50<br />

2.356,19<br />

3.099 8.711 5.509 921<br />

3.240 8.823 5.457 873<br />

Forn. Serviços Externos Gastos com Pessoal Depreciações<br />

e Amortizações<br />

Var.10/09<br />

24%<br />

44%<br />

45%<br />

55%<br />

41%<br />

Outros<br />

No entanto, continua, ainda, significativo o peso <strong>dos</strong> gastos<br />

com o pessoal e das <strong>de</strong>preciações/amortizações, que representam<br />

respectivamente, 48% e 30% na globalida<strong>de</strong> <strong>dos</strong> gastos operacionais<br />

da empresa. Juntas, estas duas rubricas absorvem 62% <strong>dos</strong><br />

rendimentos operacionais obti<strong>dos</strong> pela APSS neste exercício.<br />

CAPITAIS PRÓPRIOS<br />

Ainda que tendo sido distribuí<strong>dos</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>dos</strong><br />

correspon<strong>de</strong>ntes a 50% do resultado líquido obtido em 2009,<br />

verificou-se uma melhoria da estrutura <strong>de</strong> capitais próprios em<br />

consequência, do aumento <strong>de</strong> capital e da obtenção <strong>de</strong> um resultado<br />

líquido superior, em quase um milhão <strong>de</strong> euros, ao apurado no<br />

ano transacto.<br />

ENDIVIDAMENTO<br />

Mantendo-se a política <strong>de</strong> redução da dívida a instituições<br />

bancárias, o passivo remunerado no final <strong>de</strong> 2010 era apenas <strong>de</strong><br />

0,8 milhões <strong>de</strong> Euros, comparativamente com o valor <strong>de</strong> 10,7<br />

milhões <strong>de</strong> euros no início <strong>de</strong> 2007.<br />

Em Janeiro <strong>de</strong> 2011, com a amortização total e antecipada<br />

do valor em dívida, a APSS <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ter endividamento bancário.<br />

INDICADORES ECONÓMICO-FINANCEIROS<br />

Ao nível <strong>dos</strong> indicadores económicos e financeiros registamse,<br />

em geral, melhorias em consequência quer do acréscimo <strong>dos</strong><br />

resulta<strong>dos</strong> obti<strong>dos</strong>, quer da redução do capital alheio, permitindo<br />

constatar a evolução positiva da empresa.<br />

INVESTIMENTOS<br />

O investimento realizado pela empresa foi <strong>de</strong> 53% do<br />

inicialmente previsto, atingindo o valor <strong>de</strong> 1,5 milhões <strong>de</strong> euros,<br />

o que correspon<strong>de</strong> a um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 45,5% face a 2009. O valor<br />

realizado foi suportado em gran<strong>de</strong> parte por fun<strong>dos</strong> próprios 84%,<br />

que voltaram, assim, a ser a principal fonte <strong>de</strong> financiamento. Os<br />

restantes 16% (246 mil euros) foram provenientes do Cap.º 50.º<br />

do OE/PIDDAC.<br />

(*) Directora Financeira e <strong>de</strong> Aprovisionamentos da APSS,<br />

Licenciada em Organização e Gestão <strong>de</strong> Empresas (ISCTE) e Técnica<br />

Oficial <strong>de</strong> Contas<br />

11


SESIMBRA<br />

Ponte-Cais nº 3 segue cronograma<br />

A empreitada <strong>de</strong> construção da Ponte-Cais nº3, no <strong>Porto</strong><br />

<strong>de</strong> Pesca <strong>de</strong> <strong>Sesimbra</strong>, progri<strong>de</strong> a bom ritmo, estando concluída<br />

mais <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> da obra. O cronograma <strong>de</strong> trabalhos está a ser<br />

rigorosamente cumprido, pelo que tudo aponta para a conclusão<br />

da empreitada no final <strong>de</strong> Maio, até porque já <strong>de</strong>correram os meses<br />

<strong>de</strong> Inverno, mais problemáticos para as obras marítimas.<br />

A fase actual da obra consiste, essencialmente, na colocação<br />

em água das duzentas peças em betão armado da classe C35/C45,<br />

anteriormente pré-fabricadas em estaleiro instalado no <strong>Porto</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Sesimbra</strong>, distribuídas por cinquenta e uma aduelas, trinta e seis<br />

pré-vigas e cento e treze pré-lajes.<br />

Ao enchimento das aduelas com betão e betonagem do<br />

seu coroamento, segue-se a colocação <strong>de</strong> pré-vigas e pré-lajes, a<br />

inclusão das infra-estruturas com a tubagem e as respectivas caixas.<br />

Finalmente, seguir-se-á a execução <strong>dos</strong> acessórios do cais, como<br />

sejam as <strong>de</strong>fensas, os cabeços <strong>de</strong> amarração, o assinalamento, as<br />

escadas e os argolões.<br />

<strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Sesimbra</strong>: cenário da minisérie<br />

“O Dom”<br />

O Molhe Interior do <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Sesimbra</strong> foi um <strong>dos</strong> cenários<br />

escolhi<strong>dos</strong> para a rodagem <strong>de</strong> cenas da mini-série cinematográfica<br />

intitulada “O Dom”, realizada pela produtora Plural Entertainment<br />

Portugal. As filmagens <strong>de</strong>correram durante o dia 14 <strong>de</strong> Fevereiro,<br />

prevendo-se a exibição para breve na TVI - Televisão<br />

In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, SA.<br />

12<br />

A APSS apoiou a realização <strong>de</strong>sta mini-série, cuja trama se<br />

<strong>de</strong>senrola na região, uma vez que o <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Sesimbra</strong> é uma das<br />

suas faces mais características e um cenário cada vez mais escolhido<br />

para este tipo <strong>de</strong> produções.


BREVES<br />

Pesca cresce 10% em <strong>Setúbal</strong> e<br />

<strong>Sesimbra</strong><br />

O sector da pesca cresceu 10% nos portos <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> e<br />

<strong>Sesimbra</strong> em 2010. Foram movimentadas pelos dois portos 16,8<br />

mil toneladas <strong>de</strong> pescado, marca superior em 1,5 mil toneladas em<br />

relação ao ano <strong>de</strong> 2009, o que constituiu um <strong>de</strong>sempenho positivo<br />

para o sector nos portos <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> e <strong>de</strong> <strong>Sesimbra</strong> num ano <strong>de</strong><br />

conjuntura difícil.<br />

Dos totais, <strong>de</strong>staca-se a tonelagem <strong>de</strong> pescado<br />

transaccionada no <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong>, que cresceu cerca <strong>de</strong> 50%,<br />

atingindo as 4 mil toneladas. No <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Sesimbra</strong>, o crescimento<br />

foi <strong>de</strong> 1%, com 12,7 mil toneladas.<br />

APSS e CP Carga assinam protocolo<br />

<strong>de</strong> colaboração<br />

A APSS e a CP Carga assinaram, no dia 25 <strong>de</strong> Janeiro, um<br />

Protocolo <strong>de</strong> Colaboração que tem por objectivo a construção <strong>de</strong><br />

soluções logísticas <strong>de</strong> base marítimo-ferroviárias <strong>de</strong> e para o <strong>Porto</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong>, com as quais se preten<strong>de</strong> promover a expansão da<br />

área geográfica do mercado para as regiões espanholas da Andaluzia<br />

e Extremadura.<br />

O forte crescimento no tráfego <strong>de</strong> mercadorias por ferrovia<br />

que se tem vindo a verificar no <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> e as infra-estruturas<br />

portuárias e logísticas instaladas constituem, para as duas entida<strong>de</strong>s<br />

envolvidas, a base <strong>de</strong> trabalho para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novas<br />

soluções logísticas integradas.<br />

Visita da Escola Secundária da<br />

Bela Vista<br />

Um grupo <strong>de</strong> Alunos do 9º ano da Escola Básica 2,3/S da<br />

Bela Vista visitou o <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> no dia 25 <strong>de</strong> Janeiro, no âmbito<br />

da disciplina <strong>de</strong> Geografia, inserindo-se na temática “Re<strong>de</strong>s e Meios<br />

<strong>de</strong> Transporte”. Uma visita com<br />

o objectivo <strong>de</strong> conhecer as<br />

activida<strong>de</strong>s do <strong>Porto</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Setúbal</strong>, bem como a sua<br />

importância para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento da região.<br />

O grupo foi recebido no<br />

auditório do edifício se<strong>de</strong> da<br />

APSS, SA, on<strong>de</strong> visionou o<br />

filme institucional, seguin<strong>dos</strong>e<br />

uma visita aos terminais portuários on<strong>de</strong> pu<strong>de</strong>ram observar o<br />

funcionamento do porto.<br />

Alunos gregos visitam o <strong>Porto</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Setúbal</strong><br />

Numa iniciativa que <strong>de</strong>corre já há alguns anos, o <strong>Porto</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Setúbal</strong> recebeu, no dia 21 <strong>de</strong> Fevereiro, a visita <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong><br />

alunos e professores do Instituto Técnico <strong>de</strong> Patras, Grécia, numa<br />

13


BREVES<br />

organização da consultora<br />

Euroyouth Portugal, no<br />

âmbito do Projecto Leonardo<br />

da Vinci.<br />

O grupo, que tinha<br />

como objectivo conhecer as<br />

infra-estruturas portuárias<br />

numa perspectiva geral, foi<br />

recebido no Auditório do<br />

Edifício Se<strong>de</strong> da APSS, on<strong>de</strong> viu o ví<strong>de</strong>o da APSS, tendo visitado<br />

seguidamente os terminais portuários, <strong>de</strong>monstrando bastante<br />

interesse numa realida<strong>de</strong> diferente da que conhecem.<br />

Visita da Escola Secundária Gago<br />

Coutinho<br />

A APSS, SA recebeu, no passado dia 09 <strong>de</strong> Março, um<br />

grupo <strong>de</strong> alunos do 11º e 12º ano da Escola Secundária Gago<br />

Coutinho, em Alverca, para uma visita ao <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong>, inserida<br />

no âmbito da disciplina <strong>de</strong> Geografia.<br />

Uma visita na qual foi cumprido o plano habitual do Projecto<br />

Escolas, com uma recepção no auditório do edifício se<strong>de</strong>, on<strong>de</strong><br />

visionaram o filme institucional, seguindo-se a visita ao Terminal<br />

Multiusos Zona 1, Terminal Multiusos Zona 2 e Terminal Ro-ro,<br />

on<strong>de</strong> o grupo se inteirou do funcionamento do porto.<br />

14<br />

Visita do Externato Cooperativo da<br />

Benedita<br />

O Externato Cooperativo da Benedita realizou, nos passa<strong>dos</strong><br />

dias 18 e 25 <strong>de</strong> Março, duas visitas ao <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong>, com cerca<br />

<strong>de</strong> oitenta e cinco alunos do 9º ano, tendo por objectivo fundamental<br />

observar e compreen<strong>de</strong>r o funcionamento <strong>de</strong> um porto e toda a<br />

sua activida<strong>de</strong>.


BREVES<br />

Os dois grupos <strong>de</strong> alunos e professores foram recebi<strong>dos</strong><br />

no auditório do edifício se<strong>de</strong> da APSS, on<strong>de</strong> foi feita uma breve<br />

apresentação do porto e visionaram o filme institucional, seguin<strong>dos</strong>e<br />

uma visita aos terminais portuários on<strong>de</strong> pu<strong>de</strong>ram observar<br />

como funciona o <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> e qual a sua importância na<br />

região.<br />

APSS apoia Concurso “As cores da<br />

cidadania”<br />

A APSS apoiou a 4ª edição do Concurso “As Cores <strong>de</strong><br />

Cidadania”, organizado pela Assembleia Municipal <strong>de</strong> <strong>Sesimbra</strong>,<br />

este ano <strong>de</strong>dicado ao tema “Turismo uma i<strong>de</strong>ia jovem <strong>de</strong> Futuro<br />

para <strong>Sesimbra</strong>”.<br />

O objectivo do concurso visa promover a realização <strong>de</strong><br />

trabalhos originais em diversos suportes, procurando <strong>de</strong>senvolver<br />

um sentido crítico sobre <strong>de</strong>veres e direitos em socieda<strong>de</strong> nas mais<br />

diversas culturas, tendo sempre em conta o tema proposto.<br />

APSS apoia expedição humanitária a<br />

Marrocos<br />

A APSS – Administração <strong>dos</strong> <strong><strong>Porto</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> e <strong>Sesimbra</strong>,<br />

SA apoia a Expedição Humanitária a Marrocos, que se realiza <strong>de</strong><br />

1 a 12 <strong>de</strong> Abril, numa organização da “Association Sidi Nagi <strong>de</strong><br />

Culture et Devellopement á Mhamid”.<br />

A expedição tem por objectivo ajudar a escola primária <strong>de</strong><br />

Mhamid que tem cerca <strong>de</strong> sessenta crianças com ida<strong>de</strong>s<br />

compreendidas entre os cinco e os <strong>de</strong>z anos. O grupo humanitário<br />

vai entregar cobertores, roupas, alimentos, brinque<strong>dos</strong> e material<br />

didáctico, sobretudo lápis, canetas, livros, ca<strong>de</strong>rnos, entre outras<br />

ajudas recebidas.<br />

Seminário T&N – Transporte Marítimo<br />

recebe apoio da APSS<br />

A APSS, SA dá continuida<strong>de</strong> à sua presença em eventos<br />

do sector portuário e patrocina a 13ª edição do Ciclo <strong>de</strong> Seminários,<br />

promovi<strong>dos</strong> pela Transportes & Negócios, no âmbito do Transporte<br />

Marítimo.<br />

O evento que se realizou no dia 31 <strong>de</strong> Março, no <strong>Porto</strong>,<br />

contou com a presença das mais variadas entida<strong>de</strong>s do sector,<br />

revelando o interesse <strong>dos</strong> temas aborda<strong>dos</strong>, que inclui o Short Sea<br />

Shipping e as Auto-estradas Marítimas.<br />

Lançado concurso público para<br />

cobertura do Edifício do cais 3<br />

A APSS lançou um concurso público para a empreitada <strong>de</strong><br />

concepção e execução <strong>de</strong> cobertura para o Edifício do Cais 3. O<br />

concurso teve início no mês <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2011, <strong>de</strong>correndo<br />

actualmente o período <strong>de</strong> apresentação <strong>de</strong> propostas.<br />

Na sua história, o edifício para além <strong>de</strong> servir <strong>de</strong> apoio às<br />

activida<strong>de</strong>s comercias que se <strong>de</strong>senvolviam na estacada, albergou<br />

diversas entida<strong>de</strong>s, tais como, um posto da Brigada Fiscal, a Portgest,<br />

15


BREVES<br />

a Operestiva, para além <strong>de</strong> apoio aos serviços <strong>de</strong> electricida<strong>de</strong>,<br />

mecânica, combate à poluição e obras da APSS. De 1993 a 2003,<br />

parte das instalações estiveram licenciadas à Marina Atlântica. Mais<br />

recentemente, tem sido palco para a realização <strong>de</strong> alguns eventos,<br />

como foi o caso da Feira Viniset.<br />

APSS adjudica dragagens <strong>de</strong><br />

manutenção para o biénio 2011/2012<br />

A APSS adjudicou, em Março, as dragagens <strong>de</strong> manutenção<br />

<strong>dos</strong> canais <strong>de</strong> acesso ao <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> para o biénio 2011/2012<br />

à empresa Dredging International, após um concurso público<br />

lançado em conformida<strong>de</strong> com o previsto no Plano <strong>de</strong> Dragagens.<br />

O Plano <strong>de</strong> Dragagens estabelecido pela APSS tem por<br />

objectivo garantir as acessibilida<strong>de</strong>s marítimas aos terminais<br />

comerciais do <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong>. Actualmente, assegura-se a<br />

recepção <strong>de</strong> navios até 10,5m (ZH) <strong>de</strong> calado, em qualquer maré,<br />

e <strong>de</strong> 12,5m (ZH), sujeito à maré.<br />

Beneficiação <strong>dos</strong><br />

talu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pedra<br />

na zona<br />

ribeirinha<br />

Está em curso a<br />

empreitada <strong>de</strong> beneficiação<br />

<strong>dos</strong> talu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pedra na zona<br />

16<br />

ribeirinha do <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong>. A intervenção <strong>de</strong>corre ao longo <strong>dos</strong><br />

talu<strong>de</strong>s na zona <strong>dos</strong> cacifos da doca <strong>de</strong> pesca, na doca do Clube<br />

Naval Setubalense e na doca das Fontaínhas.<br />

Os trabalhos, realiza<strong>dos</strong> à maré, consistem na colocação<br />

<strong>de</strong> 230 tubos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scompressão em PEAD, polietileno <strong>de</strong> alta<br />

<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>, envoltos em tela geotêxtil, seguido do reenchimento<br />

das juntas <strong>dos</strong> talu<strong>de</strong>s empedra<strong>dos</strong> com cimento pozolânico e,<br />

após limpeza e saneamento das juntas, do reassentamento <strong>de</strong><br />

pedras <strong>de</strong> revestimento, com idêntico processo e cimento.<br />

Requalificação do terrapleno <strong>de</strong><br />

Stª Catarina<br />

A APSS proce<strong>de</strong>u à requalificação da zona portuária <strong>de</strong> Stª<br />

Catarina através da <strong>de</strong>molição das antigas instalações da SALMEX,<br />

situadas junto à EN 10.4. A empreitada consistiu na i<strong>de</strong>ntificação<br />

prévia <strong>dos</strong> diversos elementos construtivos componentes do edifício<br />

e regularização <strong>dos</strong> terrenos envolventes, com recurso à<br />

incorporação da maior quantida<strong>de</strong> possível <strong>de</strong> materiais tritura<strong>dos</strong>.<br />

Durante as obras foram cumpri<strong>dos</strong> dois planos, um <strong>de</strong><br />

Prevenção e Gestão <strong>de</strong> Resíduos (PPGR) e outro <strong>de</strong> Segurança e<br />

Saú<strong>de</strong> (PSS). No final <strong>dos</strong> trabalhos foram alcança<strong>dos</strong> os objectivos<br />

fixa<strong>dos</strong>, com realce para a melhoria da segurança e o or<strong>de</strong>namento<br />

paisagístico <strong>de</strong> toda a área.


ESTATÍSTICAS Valores Acumula<strong>dos</strong> a Fevereiro<br />

Número <strong>de</strong> Navios<br />

Contentores<br />

Graneleiros<br />

Granéis Líqui<strong>dos</strong><br />

Transportes Especiais<br />

Carga geral<br />

Mercadorias movimentadas<br />

por tipo<br />

Mercadorias movimentadas 2010/2011<br />

Unida<strong>de</strong>: Toneladas<br />

300.000<br />

250.000<br />

200.000<br />

150.000<br />

100.000<br />

50.000<br />

0<br />

0<br />

21% Outros<br />

20<br />

3% Roll- On Roll-Off<br />

3% Carvão e Coque<br />

4% Produtos Agrícolas<br />

4% Gasóleo e Gasolina<br />

5% Adubos<br />

7% Concentrado <strong>de</strong> cobre e zinco<br />

40<br />

Fuelóleo<br />

Produtos Metalúrgicos<br />

Cimento<br />

60<br />

Ma<strong>de</strong>iras 9%<br />

Produtos Agrícolas<br />

80<br />

Produtos Metalúrgicos 15%<br />

Gasóleo e Gasolina<br />

Cimento 15%<br />

Clinquer 14%<br />

Roll- On Roll-Off<br />

2010<br />

2011<br />

100<br />

Adubos<br />

Carvão e Coque<br />

GT Médio<br />

Unida<strong>de</strong>: Mil toneladas<br />

Mercadorias movimentadas<br />

por modo <strong>de</strong> acondicionamento<br />

Conc. <strong>de</strong> cobre e zinco<br />

Contentores<br />

Graneleiros<br />

Granéis Líqui<strong>dos</strong><br />

Transportes Especiais<br />

Carga geral<br />

11% Granéis Líqui<strong>dos</strong><br />

11% Contentorizada<br />

3% Roll-On Roll-Off<br />

27% Carga Fraccionada<br />

Ma<strong>de</strong>iras<br />

Total<br />

0<br />

Pasta <strong>de</strong> Ma<strong>de</strong>ira<br />

Áci<strong>dos</strong><br />

5.000<br />

Clinquer<br />

10.000<br />

15.000<br />

Frutas<br />

Pedras Ornamentais<br />

2010<br />

2011<br />

Outros<br />

20.000<br />

Granéis Sóli<strong>dos</strong> 48%<br />

17<br />

2010<br />

2011<br />

30.000


Casa <strong>de</strong> Pessoal da APSS<br />

Torneio <strong>de</strong> Snooker<br />

No dia 16 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2011 realizou-se o Torneio Anual<br />

<strong>de</strong> Snooker da Casa do Pessoal da APSS, SA, o qual teve lugar na<br />

sala “Ora Bolas” em <strong>Setúbal</strong>. O torneio foi disputado no sistema<br />

<strong>de</strong> eliminação à melhor <strong>de</strong> três partidas.<br />

Disputaram a final os associa<strong>dos</strong> Henrique Caracol e o Cmte<br />

Manuel Pedreiro, tendo o último, que participou pela primeira vez<br />

neste evento, vencido o torneio <strong>de</strong> 2011.<br />

Ida ao Teatro Politeama<br />

A CPPSS continua a proporcionar aos seus associa<strong>dos</strong>,<br />

familiares e amigos, momentos <strong>de</strong> lazer e cultura, inseri<strong>dos</strong> no<br />

plano <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s para o ano <strong>de</strong> 2011.<br />

Cerca <strong>de</strong> vinte e três associa<strong>dos</strong> e familiares assistiram, no<br />

dia 4 <strong>de</strong> Fevereiro, no Teatro Politeama, ao famoso musical “Um<br />

Violino no Telhado”, com encenação <strong>de</strong> Filipe La Féria.<br />

Passeio <strong>de</strong><br />

Carnaval<br />

As activida<strong>de</strong>s da<br />

Casa do Pessoal não param,<br />

<strong>de</strong>sta feita, os seus associa<strong>dos</strong><br />

pu<strong>de</strong>ram <strong>de</strong>sfrutar <strong>de</strong> um<br />

passeio carnavalesco.<br />

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Partiram <strong>de</strong> manhã cedo, no dia 8 <strong>de</strong> Março, rumo à Quinta<br />

<strong>dos</strong> Lori<strong>dos</strong> no Bombarral. Apesar do tempo chuvoso, pu<strong>de</strong>ram<br />

observar as majestosas obras <strong>de</strong> arte expostas na quinta, proprieda<strong>de</strong><br />

do comendador Joe Berardo.<br />

Em ambiente <strong>de</strong> salutar convívio, realizou-se um bom<br />

almoço na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Peniche, após o qual se seguiu para Torres<br />

Vedras, on<strong>de</strong> pu<strong>de</strong>ram assistir ao <strong>de</strong>sfile do “Carnaval mais<br />

Português <strong>de</strong> Portugal”.


Casa <strong>de</strong> Pessoal da APSS<br />

Workshop <strong>de</strong> Scrapbooking<br />

Realizou-se no passado dia 12 <strong>de</strong> Março, nas instalações<br />

da APSS, SA, um workshop <strong>de</strong> scrapbooking, técnica artesanal em<br />

papel aplicada a vários suportes. A palavra scrapbook vem do<br />

inglês Scrap e significa recorte, fragmento, Book significa livro,<br />

álbum. O Scrapbooking é arte <strong>de</strong> juntar recortes ou fragmentos <strong>de</strong><br />

papeis ou fotografias, preservando memórias, eventos e histórias<br />

numa peça personalizada. Com criativida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> usar a técnica<br />

para elaborar marcadores <strong>de</strong> livros, <strong>dos</strong>siers, convites, postais,<br />

molduras, caixas, agendas, calendários, quadros, capas <strong>de</strong> álbuns<br />

e ca<strong>de</strong>rnos (scrap <strong>de</strong>cor).<br />

Após a primeira iniciativa, muito bem conseguida nesta<br />

área, um grupo <strong>de</strong> oito associa<strong>dos</strong> voltou a participar numa<br />

activida<strong>de</strong> <strong>de</strong> artesanato, apren<strong>de</strong>ram a forrar um ca<strong>de</strong>rno utilizando<br />

as técnicas do scrapbooking para fazer flores, borboletas, folhas e<br />

arabescos em papel, dando vida a um simples ca<strong>de</strong>rno que po<strong>de</strong>rá<br />

via a ter as mais diversas utilizações.<br />

Futsal<br />

As activida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong>sportivas continuam a fazer<br />

parte do dia-a-dia <strong>dos</strong><br />

associa<strong>dos</strong> da CPPSS,<br />

<strong>de</strong>senvolvendo a activida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> preparação da nossa<br />

equipa <strong>de</strong> FUTSAL, com vista<br />

aos encontros já programa<strong>dos</strong><br />

para o ano <strong>de</strong> 2011. A equipa encontra-se motivada e preparada<br />

para os jogos a realizar.<br />

1ª Assembleia Geral <strong>de</strong> 2011<br />

Teve lugar, no passado dia 17 <strong>de</strong> Março, a primeira<br />

Assembleia Geral <strong>de</strong> 2011 da Casa do Pessoa <strong>dos</strong> <strong><strong>Porto</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong><br />

e <strong>Sesimbra</strong>. Foi discutido e aprovado o Relatório e Contas do ano<br />

<strong>de</strong> 2010 e aprova<strong>dos</strong> os votos <strong>de</strong> agra<strong>de</strong>cimento ao Conselho <strong>de</strong><br />

Administração da APSS, SA e ao SNTJAP pelo apoio prestado às<br />

activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas.<br />

Próximas Activida<strong>de</strong>s<br />

Estão previstas como próximas activida<strong>de</strong>s o jantar<br />

comemorativo do XXII Aniversário, o Concurso Interno <strong>de</strong> Pesca<br />

<strong>de</strong> Mar, no dia 25 <strong>de</strong> Abril, e o Torneio <strong>de</strong> Karting, no <strong>de</strong>correr do<br />

mês <strong>de</strong> Junho.<br />

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