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Newsletter dos Portos de Setúbal e Sesimbra - Porto de Setúbal

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<strong>Newsletter</strong> <strong>dos</strong> <strong><strong>Porto</strong>s</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> e <strong>Sesimbra</strong><br />

Nº 22 - Outubro <strong>de</strong> 2009 - Trimestral


FICHA TÉCNICA<br />

<strong>Newsletter</strong> <strong>dos</strong> <strong><strong>Porto</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> e <strong>Sesimbra</strong><br />

Número 22 – Outubro <strong>de</strong> 2009<br />

Proprieda<strong>de</strong>: APSS - Administração <strong>dos</strong> <strong><strong>Porto</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> e <strong>Sesimbra</strong>, SA<br />

Morada: Praça da República - 2904-508 <strong>Setúbal</strong><br />

Tel.: (+351) 265 542 000 - Fax: (+351) 265 230 992<br />

Email: geral@porto<strong>de</strong>setubal.pt<br />

www.porto<strong>de</strong>setubal.pt<br />

Directora: Fátima Évora<br />

Edição: Departamento <strong>de</strong> Marketing e Documentação<br />

Coor<strong>de</strong>nação gráfica: Paulo Simões<br />

Fotografia: Nuno Lobo Paulo / Paulo Simões<br />

Redacção: Maria João Bacalhau, Jorge Santos, João Gonçalves, Fátima Évora<br />

Colaboradores convida<strong>dos</strong>: João Silva, Jorge Figueiredo<br />

Concepção Gráfica: White Brand Services<br />

Impressão: CORLITO<br />

ISSN: 1645-913X<br />

Depósito Legal: 202330/03<br />

Tiragem: 1.200 exemplares<br />

Periodicida<strong>de</strong>: Trimestral<br />

Distribuição: Gratuita<br />

APSS,SA - To<strong>dos</strong> os direitos reserva<strong>dos</strong>.


EDITORIAL<br />

O tema do tráfego Ro-Ro no <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> é sempre<br />

relevante e assume importância especial nos nossos objectivos <strong>de</strong><br />

gestão. Trata-se <strong>de</strong> um mercado tradicional do porto, no qual<br />

mantemos a li<strong>de</strong>rança <strong>de</strong>stacada a nível nacional.<br />

Com efeito, a notorieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta tipologia <strong>de</strong> carga,<br />

construída ao longo <strong>de</strong> várias décadas, dá-nos uma responsabilida<strong>de</strong><br />

acrescida na oferta <strong>de</strong> padrões <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>dos</strong> serviços portuários<br />

presta<strong>dos</strong> aos clientes, que através <strong>dos</strong> seus exigentes critérios<br />

têm preferido escalar este porto em <strong>de</strong>trimento <strong>de</strong> outros.<br />

Esta convicção levou-nos a efectuar, recentemente, um<br />

investimento <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 840 milhares <strong>de</strong> euros na repavimentação<br />

do Terminal Ro-Ro, <strong>de</strong> forma a garantir as melhores condições <strong>de</strong><br />

operacionalida<strong>de</strong>. A especificida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta carga requer um pavimento<br />

a<strong>de</strong>quado, que possibilite o parqueamento or<strong>de</strong>nado <strong>dos</strong> veículos<br />

em espera no terminal, que tem uma superfície <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> quinze<br />

hectares, incluindo a área <strong>de</strong>dicada à exportação <strong>dos</strong> veículos<br />

produzi<strong>dos</strong> na AutoEuropa.<br />

No que se refere ao tráfego <strong>de</strong> contentores, assinala-se o<br />

seu significativo crescimento em TEU, na or<strong>de</strong>m <strong>dos</strong> 21 %, se<br />

comparado com o ano anterior, no período <strong>de</strong> Janeiro a Agosto<br />

<strong>de</strong> 2009. A aposta <strong>dos</strong> operadores <strong>de</strong> transporte marítimo e<br />

ferroviário neste porto tem sido abraçada com gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminação<br />

pelos vários elementos da Comunida<strong>de</strong> Portuária <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong>, facto<br />

que tem vindo a ser reconhecido pelos clientes, que nos têm dado<br />

um feed-back muito positivo, especialmente no que se refere à<br />

flexibilida<strong>de</strong> <strong>dos</strong> serviços portuários.<br />

De facto, po<strong>de</strong>mos dizê-lo, a atractivida<strong>de</strong> do <strong>Porto</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Setúbal</strong> é hoje reconhecida pelas empresas clientes e por aquelas<br />

que já encetaram contactos para associarem este porto às ca<strong>de</strong>ias<br />

logísticas do seu negócio. Neste âmbito, assumem especial<br />

importância a ligação regular a alguns portos <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino africanos.<br />

Actualmente, julgamos que o <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> oferece os melhores<br />

serviços para a África Oci<strong>de</strong>ntal.<br />

No caso <strong>dos</strong> contentores, <strong>de</strong>stacam-se ainda dois elementos<br />

que reforçam esta crescente atractivida<strong>de</strong>, a saber: a ligação directa<br />

a dois portos <strong>de</strong> transhipment (Algeciras e Las Palmas), que<br />

garantem o transporte <strong>de</strong> mercadorias <strong>de</strong> ou para qualquer porto<br />

a partir <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> e a ligação por ferrovia, directa e regular, do<br />

terminal portuário ao porto seco da Boba<strong>de</strong>la, garantindo tempos<br />

<strong>de</strong> trânsito muito competitivos.<br />

O passado mês <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong>ste ano ficou marcado pela<br />

disponibilização da JUP (Janela Única Portuária) no <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong>,<br />

um mo<strong>de</strong>lo simplificado <strong>de</strong> funcionamento que permite o <strong>de</strong>spacho<br />

electrónico <strong>de</strong> navios e mercadorias, em substituição do anterior<br />

sistema <strong>de</strong> gestão portuária.<br />

Também no mês <strong>de</strong> Setembro, realizou-se no auditório da<br />

APSS uma palestra que assinalou <strong>de</strong> forma simbólica o Dia Mundial<br />

do Mar, que contou com a prestação <strong>de</strong> dois <strong>de</strong>staca<strong>dos</strong> oradores.<br />

O evento integrou-se nas comemorações promovidas pela<br />

Organização Marítima Internacional, cujo tema, este ano, incidiu<br />

sobre as “Alterações Climáticas: Um <strong>de</strong>safio também para a OMI”.<br />

No que se refere ao <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Sesimbra</strong>, foi adjudicado o<br />

contrato da empreitada <strong>de</strong> fornecimento e montagem <strong>de</strong> passadiços<br />

flutuantes no porto <strong>de</strong> pesca. Trata-se <strong>de</strong> uma acção que se espera<br />

venha a melhorar significativamente a sua operacionalida<strong>de</strong> e o<br />

seu or<strong>de</strong>namento.<br />

Esta intervenção insere-se no “Plano <strong>de</strong> Intervenções<br />

Prioritárias”, que reúne as principais propostas indicadas pela<br />

comunida<strong>de</strong> piscatória local para a resolução <strong>de</strong> problemas/carências<br />

do porto.<br />

O Presi<strong>de</strong>nte,<br />

Engº Carlos Gouveia Lopes<br />

03


NOTÍCIAS<br />

Investimento <strong>de</strong> 840 milhares <strong>de</strong> euros<br />

na repavimentação do Terminal Ro-Ro<br />

O Terminal Roll-on Roll-off do <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong><br />

recebeu recentemente um investimento avultado, <strong>de</strong> cerca<br />

<strong>de</strong> 840 milhares <strong>de</strong> euros, <strong>de</strong>signadamente na<br />

repavimentação do terminal. Este melhoramento,<br />

efectuado pela APSS, resultou da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ajustar<br />

a oferta <strong>de</strong> infra-estruturas portuárias às necessida<strong>de</strong>s<br />

operacionais do terminal e <strong>dos</strong> clientes <strong>de</strong>ste segmento<br />

<strong>de</strong> mercado.<br />

A notorieda<strong>de</strong> do Terminal Ro-Ro, construída ao longo <strong>de</strong><br />

várias décadas, tornou imprescindível a realização <strong>de</strong>sta obra.<br />

Tratou-se <strong>de</strong> assegurar os padrões <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>dos</strong> serviços<br />

portuários presta<strong>dos</strong> aos clientes, que através <strong>dos</strong> seus exigentes<br />

critérios <strong>de</strong> preferência têm posicionado o <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> como<br />

lí<strong>de</strong>r <strong>de</strong>stacado neste segmento <strong>de</strong> mercado, com uma quota <strong>de</strong><br />

mercado <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 94%.<br />

Esta infra-estrutura movimenta os veículos <strong>de</strong> exportação<br />

da AutoEuropa e <strong>de</strong> outras unida<strong>de</strong>s industriais nacionais do sector<br />

automóvel, bem como os veículos <strong>de</strong> importação para o território<br />

nacional, visando-se, através do investimento realizado, a expansão<br />

do hinterland do porto até Madrid.<br />

Actualmente, este terminal dispõe <strong>de</strong> 150.000 m2 <strong>de</strong> área<br />

total, 365 metros lineares <strong>de</strong> cais com fun<strong>dos</strong> <strong>de</strong> -12 metros e<br />

capacida<strong>de</strong> para movimentar 300.000 veículos por ano, a um ritmo<br />

04<br />

máximo <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 200 veículos por hora/por navio, durante a<br />

operação <strong>dos</strong> navios.<br />

A obra <strong>de</strong>correu em duas fases e consistiu nos seguintes trabalhos:<br />

1ª fase - 2008 – Área <strong>de</strong> uso privativo da AUTOEUROPA (6<br />

hectares)<br />

• Fresagem da área, remoção <strong>dos</strong> produtos provenientes<br />

<strong>de</strong>sta acção e colocação em local <strong>de</strong> <strong>de</strong>posição autorizado;<br />

• Execução <strong>de</strong> trabalhos <strong>de</strong> pavimentação do terminal e<br />

beneficiações gerais nos sistemas <strong>de</strong> drenagem;<br />

• Execução <strong>de</strong> pintura e sinalização horizontal e vertical no<br />

pavimento.<br />

2ª fase - 2009 - Área <strong>de</strong> serviço público do Terminal Ro-Ro<br />

(9 hectares)<br />

• Recarga do pavimento em toda a área afecta ao terminal;<br />

• Execução <strong>de</strong> trabalhos gerais <strong>de</strong> reparação no colector<br />

unitário do sistema <strong>de</strong> drenagem;<br />

• Adaptação <strong>dos</strong> sumidores e caixas <strong>de</strong> visita às novas cotas<br />

do pavimento;<br />

• Execução <strong>de</strong> pintura e sinalização horizontal e vertical no<br />

pavimento.<br />

A importância do terminal Ro-Ro do <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong><br />

pren<strong>de</strong>-se com o facto <strong>de</strong> este terminal portuário ser um <strong>dos</strong><br />

elementos âncora para a instalação da unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produção da<br />

Volkswagen <strong>de</strong> Palmela, ligando aquela fábrica à respectiva re<strong>de</strong><br />

logística a nível mundial, com a escala diária <strong>de</strong> navios <strong>de</strong> linha<br />

regular <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s dimensões, especializa<strong>dos</strong> no transporte <strong>de</strong><br />

veículos.<br />

Em média, chega ao porto um navio Ro-Ro por dia com<br />

veículos <strong>de</strong> importação ou exportação. A esta oferta regular <strong>de</strong><br />

transporte marítimo adicionam-se a oferta portuária, na qual se<br />

<strong>de</strong>staca um parque <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s dimensões, com pavimentação<br />

a<strong>de</strong>quada ao parqueamento <strong>de</strong> veículos em espera, prontos para<br />

embarcar logo que chegue o navio, ou para a recepção <strong>de</strong> veículos<br />

<strong>de</strong>scarrega<strong>dos</strong> <strong>dos</strong> navios, parquea<strong>dos</strong> até serem levanta<strong>dos</strong> pelos<br />

importadores. A esta oferta juntam-se ainda os serviços presta<strong>dos</strong><br />

nos parques logísticos <strong>de</strong> segunda linha, associa<strong>dos</strong> à produção<br />

e logística <strong>de</strong> veículos.<br />

Em suma, trata-se dum pacote <strong>de</strong> serviços logístico-<br />

portuários especializa<strong>dos</strong> e direcciona<strong>dos</strong> ao segmento automóvel,<br />

que configuram o <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> como elo preferencial das<br />

ca<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> distribuição do sector automóvel.


NOTÍCIAS<br />

Segmento <strong>de</strong> contentores em franco<br />

crescimento<br />

O <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> continua a registar um<br />

crescimento significativo no segmento <strong>de</strong> contentores,<br />

que se cifra em cerca <strong>de</strong> 21 %, consi<strong>de</strong>rando valores em<br />

TEU <strong>de</strong> Janeiro a Agosto <strong>de</strong> 2009, comparativamente a<br />

período homólogo do ano anterior. A este crescimento<br />

não é alheia a qualida<strong>de</strong>, reconhecida pelos clientes, quer<br />

<strong>dos</strong> serviços portuários, quer <strong>dos</strong> serviços <strong>de</strong> transporte<br />

marítimo e ferroviário.<br />

A actual oferta <strong>de</strong> transporte marítimo do <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong><br />

conta com uma frequência regular e alargada <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong><br />

contentores e multi-purpose, representando uma oportunida<strong>de</strong><br />

para as empresas que pretendam enviar mercadorias para a costa<br />

oci<strong>de</strong>ntal africana, <strong>de</strong>signadamente Cabo Ver<strong>de</strong>, Mauritânia, Senegal,<br />

Gâmbia, Guiné-Bissau, Guiné-Conakry, Guiné Equatorial, São Tomé<br />

e Príncipe e Angola.<br />

Para além <strong>de</strong>ste facto, a atractivida<strong>de</strong> do porto foi melhorada<br />

com os novos serviços <strong>de</strong> ligação ferroviária diária <strong>de</strong> contentores<br />

entre o Terminal Multiusos Zona 2 (TMS2), gerido pela Sadoport,<br />

e o Parque Logístico da Boba<strong>de</strong>la, que se tornou o seu porto seco<br />

e a entrada na Zona Norte da Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa (AML).<br />

Os contentores são entregues pelos clientes na Boba<strong>de</strong>la<br />

e, sem atravessamento <strong>de</strong> zonas urbanas, chegam rapidamente<br />

por comboio ao terminal TMS2 - um terminal com 20 ha <strong>de</strong> parque,<br />

<strong>de</strong>scongestionado e com serviço costumizado - e daí embarcam<br />

com facilida<strong>de</strong> e custos reduzi<strong>dos</strong> rumo ao porto <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino.<br />

Refira-se que a utilização da ferrovia no <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong><br />

atingiu a marca <strong>de</strong> 11%, segundo da<strong>dos</strong> do primeiro semestre <strong>de</strong><br />

2009. Trata-se dum indicador positivo, que reflecte uma orientação<br />

baseada em políticas <strong>de</strong> gestão sustentável, seguida pelos<br />

intervenientes das ca<strong>de</strong>ias logísticas actuais, que a APSS preten<strong>de</strong><br />

continuar a fomentar.<br />

<strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> oferece os melhores tempos <strong>de</strong> trânsito<br />

para a West Africa<br />

O <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> é competitivo na oferta <strong>de</strong> soluções<br />

para o continente africano no segmento <strong>dos</strong> contentores. As<br />

capacida<strong>de</strong>s do Terminal Multiusos 2, operado pela Sadoport, têm<br />

vindo a ser reconhecidas por diversos operadores <strong>de</strong> transporte<br />

marítimo, que incluíram este porto nas suas linhas regulares.<br />

Actualmente, escalam o <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> com <strong>de</strong>stino aos<br />

portos <strong>de</strong> África os seguintes operadores: Maresk/Safmarine (três<br />

linhas regulares); Portline (linha Guiver); LNA Linhas <strong>de</strong> Navegação<br />

do Atlântico (uma linha); Eurocondal Shipping (uma linha).<br />

A linha WAF 9 da Maersk tem uma frequência quinzenal e<br />

liga o <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> aos seguintes portos africanos: Praia e<br />

Min<strong>de</strong>lo (Cabo Ver<strong>de</strong>), Bissau (Guiné-Bissau), Nouadhibou<br />

(Mauritânia). Esta linha escala ainda o porto <strong>de</strong> Algeciras, um porto<br />

hub que liga <strong>Setúbal</strong> aos restantes portos do mundo. A partir <strong>de</strong><br />

<strong>Setúbal</strong> é assegurado o seguinte transit time : Algeriras, 1 dia;<br />

Praia, 8 dias; Min<strong>de</strong>lo, 10 dias; Bissau, 14 dias.<br />

A Linha Regular Guiver, da Portline, é outra boa solução,<br />

recentemente melhorada, com a introdução <strong>de</strong> alterações<br />

operacionais que permitiram reduzir a rotação da linha e aumentar<br />

a frequência das escalas, oferecendo, <strong>de</strong>ste modo, um serviço<br />

mais rápido, em tempo <strong>de</strong> trânsito, aos clientes.<br />

Esta linha, que liga o Norte da Europa a Cabo Ver<strong>de</strong> e à<br />

Guiné-Bissau, teve como principal alteração a utilização do <strong>Porto</strong><br />

<strong>de</strong> Las Palmas como hub para as cargas com origem ou <strong>de</strong>stino<br />

na Guiné-Bissau e na Guiné<br />

Conakry, que passarão a ser<br />

servi<strong>dos</strong> por uma ligação<br />

fee<strong>de</strong>r.<br />

A linha continua a ser<br />

servida pelos navios “Manx<br />

Lion” e “<strong>Setúbal</strong>”, passando<br />

agora a escalar os seguintes<br />

05


NOTÍCIAS<br />

portos: Roterdão (Holanda); Le Havre (França); Leixões, Lisboa e<br />

<strong>Setúbal</strong> (Portugal); Las Palmas (Espanha), porto <strong>de</strong> transhipment;<br />

Min<strong>de</strong>lo e Praia (Cabo ver<strong>de</strong>); Banjul (Gâmbia). O navio fee<strong>de</strong>r é<br />

o “Port Tejo”, que escala os portos <strong>de</strong> Las Palmas; Bissau (Guiné-<br />

Bissau) e Conakry (Guiné-Conkry).<br />

Para além <strong>de</strong>stas linhas que servem o continete africano,<br />

<strong>de</strong>stacam-se ainda a linha da W.E.C. Lines B.V. que liga <strong>Setúbal</strong> ao<br />

Norte da Europa com uma regularida<strong>de</strong> quinzenal, <strong>de</strong>signadamente<br />

aos portos <strong>de</strong> Vigo, Le Havre, Antuérpia, Felixtowe e Roterdão.<br />

<strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> disponibiliza Janela<br />

Única Portuária<br />

O <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> tem disponível, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 21 <strong>de</strong><br />

Setembro, a JUP (Janela Única Portuária), um mo<strong>de</strong>lo<br />

simplificado <strong>de</strong> funcionamento referente a <strong>de</strong>spachos<br />

electrónicos <strong>de</strong> navios e mercadorias, a utilizar por todas<br />

as entida<strong>de</strong>s oficiais, em substituição do Gespor, anterior<br />

sistema <strong>de</strong> gestão portuária.<br />

A JUP é o resultado do projecto PIP’e (Projecto <strong>de</strong> Integração<br />

<strong>de</strong> Informação Portuária) que, entre outras virtualida<strong>de</strong>s, permite<br />

a aceitação <strong>dos</strong> manifestos por via electrónica, reduzindo papel e<br />

<strong>de</strong>sburocratizando os procedimentos <strong>de</strong> movimentação <strong>de</strong> cargas<br />

e navios. Este projecto insere-se num objectivo nacional que visa<br />

a simplificação, normalização e harmonização <strong>de</strong> procedimentos<br />

<strong>dos</strong> portos nacionais.<br />

06<br />

A Comunida<strong>de</strong> Portuária <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong>, que inclui agentes <strong>de</strong><br />

navegação, <strong>de</strong>spachantes oficiais, Capitania, Alfân<strong>de</strong>ga, Sanida<strong>de</strong><br />

Marítima, Serviço <strong>de</strong> Estrangeiros e Fronteiras, Posto <strong>de</strong> Inspecção<br />

Fronteiriço, empresas <strong>de</strong> amarração, empresas <strong>de</strong> rebocadores e<br />

concessionários, está envolvida neste processo, embora continue<br />

a po<strong>de</strong>r ace<strong>de</strong>r ao histórico pelo Gespor.<br />

O princípio da Janela Única, que teve origem nos Centros<br />

<strong>de</strong> Despachos <strong>de</strong> Navios, é um sítio virtual para on<strong>de</strong> é canalizada,<br />

por parte da Comunida<strong>de</strong> Portuária, toda a informação sobre os<br />

navios e as mercadorias transportadas antes <strong>de</strong> atracarem no porto,<br />

permitindo aos intervenientes na operação portuária colherem e<br />

introduzirem os elementos necessários à passagem pelo porto.<br />

Todo este processo tem por base eficientes padrões <strong>de</strong> serviço e<br />

um <strong>de</strong>spacho electrónico que funciona 24h por dia e 7 dias da<br />

semana.<br />

O resultado <strong>de</strong>ste sistema <strong>de</strong> simplificação administrativa<br />

irá reflectir-se, principalmente, na redução do tempo <strong>de</strong> imobilização<br />

<strong>dos</strong> navios, <strong>de</strong>corrente do <strong>de</strong>spacho aduaneiro e <strong>de</strong> outros<br />

procedimentos, o que se traduzirá, também, numa redução<br />

substancial do transit time das mercadorias, aumentando a<br />

atractivida<strong>de</strong> do <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong>.


NOTÍCIAS<br />

APSS participa em exercício <strong>de</strong> combate<br />

à poluição<br />

A APSS - Administração <strong>dos</strong> <strong><strong>Porto</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> e<br />

<strong>Sesimbra</strong>, SA participou na organização dum exercício <strong>de</strong><br />

combate à poluição levado a cabo pela Marinha/Autorida<strong>de</strong><br />

Marítima Nacional, enquadrado no Plano Mar Limpo, que<br />

teve lugar nos dias 07 e 08 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2009.<br />

Este exercício <strong>de</strong> combate à poluição do mar por<br />

hidrocarbonetos, <strong>de</strong>nominado «Espadarte 2009», simulou a<br />

contenção e a recolha <strong>de</strong> petróleo bruto <strong>de</strong>rramado, após a colisão<br />

<strong>de</strong> um navio-tanque com outro navio a cerca <strong>de</strong> 35 milhas a Oeste<br />

do Cabo Espichel, e o posterior acolhimento do navio-tanque<br />

sinistrado no porto <strong>de</strong> Sines.<br />

O exercício «Espadarte 2009», enquadrado no Plano Mar<br />

Limpo (Plano Nacional <strong>de</strong> Contingência em caso <strong>de</strong> inci<strong>de</strong>nte <strong>de</strong><br />

poluição em espaços marítimos sob jurisdição <strong>de</strong> Portugal),<br />

<strong>de</strong>senvolveu-se no 1º grau <strong>de</strong> prontidão <strong>de</strong>ste Plano. Foi dirigido<br />

a partir do Centro <strong>de</strong> Operações Marítimas (COMAR), em Oeiras,<br />

pelo director-geral da Autorida<strong>de</strong> Marítima, vice-almirante Silva<br />

Carreira, apoiado pelo comandante Naval, vice-almirante Saldanha<br />

Lopes. O 1º grau <strong>de</strong> prontidão é o mais alto grau do Plano Mar<br />

Limpo e foi activado pela primeira vez.<br />

Participaram no «Espadarte 2009» a Shell, como armador<br />

do navio-tanque sinistrado (N/T «Enfraquecido»), que foi simulado<br />

pelo reabastecedor NRP «Bérrio», o N/T «Galp Marine», sob contrato<br />

da Agência Europeia <strong>de</strong> Segurança Marítima (EMSA), e o NRP<br />

«Bacamarte», nas acções <strong>de</strong> combate à poluição do mar, o Centro<br />

<strong>de</strong> Busca e Salvamento Marítimo <strong>de</strong> Lisboa (MRCC Lisboa), e ainda<br />

a Administração do <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> Sines, a Administração <strong>dos</strong> <strong><strong>Porto</strong>s</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Setúbal</strong> e <strong>Sesimbra</strong>, a Autorida<strong>de</strong> Nacional <strong>de</strong> Protecção Civil, as<br />

câmaras municipais <strong>de</strong> Grândola, <strong>de</strong> Santiago do Cacém e <strong>de</strong> Sines,<br />

a Ocean-Mergulhadores Profissionais, a Reboport, e o Troiaresort.<br />

Associou-se a este evento o Centro Internacional <strong>de</strong> Luta contra a<br />

Poluição do Atlântico Nor<strong>de</strong>ste (CILPAN).<br />

Devido à simulação <strong>de</strong> aparecimento <strong>de</strong> manchas <strong>de</strong><br />

hidrocarbonetos junto à praia <strong>de</strong> Tróia-Mar, na área <strong>de</strong> jurisdição<br />

da APSS, foi activado o Plano <strong>de</strong> Contingência <strong>de</strong>sta Administração<br />

Portuária, tendo sido <strong>de</strong>slocada para o local a embarcação<br />

especializada para o combate à poluição do mar por hidrocarbonetos<br />

«Golfinho do Sado». Para a praia <strong>de</strong> Tróia-Mar foram ainda<br />

<strong>de</strong>sloca<strong>dos</strong> por via terrestre, equipamento e três funcionários da<br />

APSS, para colaborar com o grupo <strong>de</strong> combate à poluição da<br />

Marinha na colocação das barreiras <strong>de</strong> contenção e na recolha <strong>de</strong><br />

produto <strong>de</strong>rramado.<br />

O exercício «Espadarte 2009» visou treinar os meios da<br />

Marinha/Autorida<strong>de</strong> Marítima Nacional e <strong>de</strong> outras entida<strong>de</strong>s com<br />

responsabilida<strong>de</strong> ou interesse no combate à poluição do mar por<br />

hidrocarbonetos e testar a coor<strong>de</strong>nação da sua acção num cenário<br />

concreto.<br />

07


EMPRESA PARCEIRA<br />

Desenvolvimento do <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong>:<br />

contributo da Maersk Line<br />

(*) João Silva<br />

Com uma localização privilegiada junto a gran<strong>de</strong>s<br />

centros urbanos e com uma vasta re<strong>de</strong> <strong>de</strong> acessos o <strong>Porto</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> tem-se tornado cada vez mais atractivo para<br />

os armadores a actuar em Portugal. A Maersk Line, o maior<br />

armador global, sentindo essa atractivida<strong>de</strong> iniciou um<br />

novo serviço em <strong>Setúbal</strong> no passado mês <strong>de</strong> Julho.<br />

Como se po<strong>de</strong> facilmente enten<strong>de</strong>r a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> um armador<br />

global iniciar um novo serviço é complexa. Obe<strong>de</strong>ce não só a<br />

requisitos comerciais, <strong>de</strong> mercado, mas também a outros <strong>de</strong> cariz<br />

mais operacional e institucional. Na <strong>de</strong>cisão tomada pela Maersk<br />

Line <strong>de</strong> escalar <strong>Setúbal</strong>, com o seu serviço WAF9 para Cabo Ver<strong>de</strong><br />

e Guiné-Bissau, pesaram numerosos aspectos, nomeadamente a<br />

produtivida<strong>de</strong> do terminal Sadoport, a contínua assistência que os<br />

seus responsáveis prestam e a experiência acumulada pelos outros<br />

serviços do grupo APM previamente a escalar este porto<br />

(nomeadamente o serviço MPV da Safmarine para a Africa Oci<strong>de</strong>ntal).<br />

Sentimos então que a comunida<strong>de</strong> do <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> nos<br />

po<strong>de</strong>ria proporcionar o necessário para tornar o novo serviço um<br />

sucesso. Não nos equivocamos. Uma produtivida<strong>de</strong> elevada,<br />

flexibilida<strong>de</strong> operacional e uma pro-activida<strong>de</strong> no relacionamento<br />

e na procura conjunta <strong>de</strong> soluções para os nossos clientes são<br />

senti<strong>dos</strong> diariamente.<br />

08<br />

No sentido <strong>de</strong> ligarmos <strong>Setúbal</strong>, e assim quem queira utilizar<br />

este porto, a todo o mundo optámos por incluir no serviço uma<br />

escala em Algeciras. É, assim, possível aos exportadores e<br />

importadores <strong>de</strong>sta vasta área carregarem a sua carga conectando-<br />

a com o network da Maersk Line em Algeciras. Esperamos que<br />

esta possibilida<strong>de</strong> permita a um alargado conjunto <strong>de</strong> empresas<br />

flexibilizar o seu fluxo logísitico reduzindo, em simultâneo, os custos<br />

associa<strong>dos</strong> aos transporte da sua mercadoria.<br />

Enten<strong>de</strong>mos, no entanto, que há um caminho a percorrer<br />

para tornar o <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> Setubal ainda mais competitivo principalmente<br />

a nível das restrições <strong>de</strong> calado que encerra. Não é possível ainda<br />

planear escalas <strong>de</strong> navios com calado superior a 11 metros sem<br />

estar sujeito a potenciais tempos <strong>de</strong> espera relativos a marés. Não<br />

penso, no entanto, que a curto prazo tal seja fundamental. O <strong>Porto</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> a<strong>de</strong>qua-se perfeitamente, na actualida<strong>de</strong>, a um trafego<br />

<strong>de</strong> fee<strong>de</strong>ring, short sea e corredores <strong>de</strong> nicho – como a Africa<br />

Oci<strong>de</strong>ntal. Aliás, tal é o caso <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> parte <strong>dos</strong> portos portugueses<br />

com a excepção <strong>de</strong> Sines.<br />

Terá, por conseguinte, o<br />

<strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> e a sua<br />

comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir o<br />

objectivo estratégico, em que<br />

áreas preten<strong>de</strong> actuar e <strong>de</strong><br />

aferir do interesse, ou não, em<br />

ter linhas <strong>de</strong> longo curso<br />

tirando vantagem da<br />

localização geográfica<br />

principalmente no que


EMPRESA PARCEIRA<br />

concerne ao Brasil e Esta<strong>dos</strong><br />

Uni<strong>dos</strong>. Se assim fôr novos<br />

investimentos terão <strong>de</strong> ser<br />

feitos.<br />

O que é importante<br />

realçar, na minha opinião, é<br />

que é possível ter sucesso<br />

quer com um objectivo mais<br />

abrangente – <strong>de</strong> tirar partido<br />

da “fachada Atlântica” e <strong>de</strong> potenciais ligações a Madrid – quer<br />

através <strong>de</strong> uma correcta execução <strong>de</strong> uma estratégia mais focada<br />

em nichos <strong>de</strong> mercado, short sea e fee<strong>de</strong>ring. Tal <strong>de</strong>finição <strong>de</strong>verá<br />

ser articulada com os outros portos que servem razoavelmente a<br />

mesma zona <strong>de</strong> on<strong>de</strong> sobressai, indubitavelmente, o <strong>de</strong> Lisboa.<br />

Voltando um pouco ao inicio apraz-me afirmar que o novo<br />

serviço da Maersk Line a escalar Setubal tem sido um sucesso.<br />

Não só os volumes carrega<strong>dos</strong> para Cabo Ver<strong>de</strong> e Guiné Bissau<br />

têm vindo a aumentar sustentadamente e <strong>de</strong> forma inequívoca<br />

como também a carga para transbordar em Algeciras tem tido um<br />

resultado bastante positivo. Temos agora dois gran<strong>de</strong>s objectivos<br />

<strong>de</strong> curto prazo que confluem para um objectivo <strong>de</strong> médio prazo.<br />

Assim sendo trabalharemos para consolidar os volumes à exportação<br />

mas focando-nos também em encontrar mais oportunida<strong>de</strong>s para<br />

a importação. Isto irá permitir-nos um maior equilibrio e<br />

disponíbilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> equipamento permitindo uma ainda maior<br />

racionalização <strong>dos</strong> custos que po<strong>de</strong>remos repercutir nos clientes.<br />

Ao atingirmos estes dois objectivos po<strong>de</strong>remos pensar então no<br />

aumento do numero <strong>de</strong> escalas em Setubal ou em potenciais novas<br />

ligações.<br />

Estamos convictos que contaremos, como até agora, com<br />

os stakehol<strong>de</strong>rs da comunida<strong>de</strong> do <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> Setubal, para nos<br />

assistir nos nossos propósitos. Esperamos incrementar e estreitar<br />

ainda mais a nossa cooperação po<strong>de</strong>ndo também a Maersk Line<br />

contribuir cada vez mais para o <strong>de</strong>senvolvimento do <strong>Porto</strong> <strong>de</strong><br />

Setubal e, como tal, <strong>de</strong> toda a área económica circundante.<br />

Gostaria <strong>de</strong> terminar afirmando que um <strong>dos</strong> factores<br />

fundamentais para o sucesso <strong>de</strong> qualquer empresa ou projecto –<br />

as pessoas – é, sem dúvida, um ponto forte <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> e da sua<br />

(* ) João Silva<br />

Country Manager da Maersk Portugal,<br />

comunida<strong>de</strong> marítima. Em cada<br />

momento e em cada <strong>de</strong>safio<br />

vemos pessoas empenhadas<br />

em propôr soluções,<br />

melhorias e novas dinâmicas.<br />

É com este espirito que se<br />

ultrapassam os obstáculos e<br />

é com este espirito que se<br />

afirmam nos mundo as nossas<br />

qualida<strong>de</strong>s.<br />

Licenciado em Administração e Gestão Empresas, pela<br />

Universida<strong>de</strong> Católica, Pós Graduado em International Management,<br />

pelo ISCTE.<br />

09


COLABORADOR APSS<br />

Concluída a empreitada <strong>de</strong> requalificação do lado poente<br />

da doca <strong>de</strong> recreio das Fontainhas, no ano 1997, impunha-se iniciar<br />

um processo <strong>de</strong> reor<strong>de</strong>namento da restante doca. No dia 21 <strong>de</strong><br />

Maio <strong>de</strong> 1998, foi então publicada a OS nº 04/98 a informar que a<br />

APSS pretendia reor<strong>de</strong>nar todas as embarcações estacionadas no<br />

lado nascente da doca, aplicando um tarifário às embarcações <strong>de</strong><br />

recreio. Em consequência, houve uma forte resistência por parte<br />

<strong>dos</strong> utilizadores do referido espaço, tendo sido criada uma Comissão<br />

<strong>de</strong> Proprietários <strong>de</strong> embarcações <strong>de</strong> recreio na <strong>de</strong>fesa <strong>dos</strong> seus<br />

interesses. Muita tinta correu nos jornais e muito se escreveu sobre<br />

esta matéria.<br />

À APSS impunha-se, no âmbito <strong>dos</strong> seus po<strong>de</strong>res <strong>de</strong><br />

autorida<strong>de</strong> e gestão <strong>dos</strong> espaços líqui<strong>dos</strong>, disciplinar cerca <strong>de</strong> 300<br />

embarcações que se encontravam no local, <strong>de</strong> forma completamente<br />

anárquica, ilegal e sem pagarem qualquer contrapartida pelo uso<br />

do espaço. O trabalho não era fácil <strong>de</strong> executar, pois durante vários<br />

anos tentámos fazer alguma coisa, embora sem sucesso, pois<br />

tratava-se <strong>de</strong> um problema social complicado dado que, na sua<br />

gran<strong>de</strong> maioria, os utilizadores eram reforma<strong>dos</strong> e com capacida<strong>de</strong><br />

económica reduzida.<br />

O <strong>de</strong>safio foi lançado pelo Sr Administrador, Dr. Francisco<br />

Gonçalves, no início <strong>de</strong> 2006, ao preten<strong>de</strong>r que a doca em apreço<br />

ficasse, unicamente, afecta ao estacionamento <strong>de</strong> embarcações <strong>de</strong><br />

recreio, incluindo marítimo-turísticas, o que implicava, no mínimo,<br />

a <strong>de</strong>slocalização das diversas embarcações <strong>de</strong> pesca para a doca<br />

<strong>dos</strong> pescadores, e a alteração do local das lanchas <strong>de</strong> amarração<br />

<strong>de</strong> navios. Iniciaram-se negociações regulares com a referida<br />

Comissão, a qual revelou uma maturida<strong>de</strong> notável pelo diálogo<br />

permanente mantido com a APSS pois, nunca esquecendo a <strong>de</strong>fesa<br />

10<br />

Doca das Fontainhas (nascente), <strong>de</strong><br />

1998 a 2009<br />

Jorge Montalvão Figueiredo (*)<br />

<strong>dos</strong> interesses <strong>de</strong> quem representavam, colaborou activa e<br />

construtivamente para atingir o objectivo comum. O problema mais<br />

importante foi conseguir o consenso sobre o valor do tarifário e<br />

critérios <strong>de</strong> selecção para a atribuição <strong>de</strong> lugares, tendo em conta<br />

o número <strong>de</strong> embarcações <strong>de</strong> recreio existentes face à futura<br />

capacida<strong>de</strong> da doca. Acorda<strong>dos</strong> os referi<strong>dos</strong> critérios <strong>de</strong> selecção,<br />

chegou-se ainda a um entendimento com a Comissão, no sentido<br />

<strong>dos</strong> utilizadores do futuro espaço or<strong>de</strong>nado passarem a pagar um<br />

tarifário equivalente a 45% do tarifário em vigor do lado poente,<br />

tendo em consi<strong>de</strong>ração não só a fraca capacida<strong>de</strong> económica <strong>dos</strong><br />

mesmos como também as condições <strong>de</strong> utilização que seriam<br />

disponibilizadas. Em princípios <strong>de</strong> 2007, estava alcançada a 1ª fase<br />

<strong>de</strong>cisiva <strong>de</strong>ste processo. Quanto às embarcações <strong>de</strong> pesca, foram<br />

cria<strong>dos</strong> lugares específicos na doca <strong>dos</strong> pescadores, tendo ainda<br />

sido atribuí<strong>dos</strong> cacifos aos respectivos proprietários com isenção<br />

<strong>de</strong> pagamento durante um ano. Todavia, a resistência foi fortíssima.<br />

Foram realizadas consultas a empresas da especialida<strong>de</strong> para a<br />

elaboração do lay-out <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> postos <strong>de</strong> amarração,<br />

aten<strong>de</strong>ndo às medidas das embarcações que teriam direito a um<br />

posto <strong>de</strong> amarração. A solução proposta pela empresa seleccionada,<br />

baseou-se nos seguintes pressupostos – influência <strong>dos</strong> ventos,<br />

ondulação e marés a que a doca está sujeita, número e características<br />

das embarcações, minimização das possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> movimento


OPINIÃO<br />

horizontal das embarcações e maximização da ocupação do espaço<br />

disponível na doca (12.000 m2).Foi então implementada uma solução<br />

única em Portugal (embora muito utilizada no estrangeiro) que,<br />

genericamente, consiste num sistema complexo <strong>de</strong> poitas ligadas<br />

a cabos elásticos (<strong>de</strong>nomina<strong>dos</strong> seaflex, fabrica<strong>dos</strong> na Suécia) que<br />

ligam às bóias <strong>de</strong> sustentação, as quais estão ligadas entre si por<br />

meio <strong>de</strong> correntes on<strong>de</strong> ligam as bóias <strong>de</strong> amarração das<br />

embarcações.<br />

Foram lançadas numerosas consultas para a aquisição <strong>dos</strong><br />

materiais necessários, inclusive em Espanha. Para conseguirmos<br />

instalar o sistema <strong>de</strong> amarração, era necessário conhecer os fun<strong>dos</strong>,<br />

dado que se tratava <strong>de</strong> uma área líquida que <strong>de</strong>sconhecíamos se<br />

alguma vez tinha sido dragada. Foi então efectuada uma inspecção<br />

com a i<strong>de</strong>ntificação, localização e caracterização <strong>dos</strong> obstáculos<br />

existentes, através <strong>de</strong> um registo <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o e relatório escrito.<br />

Concluiu-se que, previamente, era necessário efectuar a limpeza<br />

<strong>dos</strong> fun<strong>dos</strong>, <strong>de</strong> forma a permitir a sua regularização e remover as<br />

diversas embarcações que se encontravam afundadas, há vários<br />

anos.<br />

Dado que era urgente iniciar o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>socupação<br />

da doca para po<strong>de</strong>rmos realizar os trabalhos, foi realizada uma<br />

notificação edital, no dia 20 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2007, a divulgar o início<br />

das obras <strong>de</strong> reor<strong>de</strong>namento do lado nascente (dia 26 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong><br />

2007), pelo que as embarcações teriam <strong>de</strong> sair até ao dia 25 <strong>de</strong><br />

Abril (encontravam-se na área líquida cerca <strong>de</strong> 300 embarcações).<br />

Sugerimos aos interessa<strong>dos</strong> locais alternativos, tendo sido criadas<br />

condições para o estacionamento <strong>de</strong> embarcações no interior do<br />

novo molhe da doca <strong>de</strong> pesca, tendo aqui permanecido durante<br />

vários meses cerca <strong>de</strong> 100 embarcações, or<strong>de</strong>nadas <strong>de</strong> acordo<br />

com um lay-out <strong>de</strong>finido. Estava finalmente ultrapassada a 2ª fase.<br />

Iniciaram-se os trabalhos <strong>de</strong> limpeza <strong>dos</strong> fun<strong>dos</strong> e, com o recurso<br />

a uma grua colocada num antigo ferry-boat, executaram-se os<br />

trabalhos <strong>de</strong> colocação das poitas e correntes <strong>de</strong> fundo, sendo<br />

posteriormente instaladas as bóias <strong>de</strong> sustentação e <strong>de</strong> amarração,<br />

tendo os trabalhos sido concluí<strong>dos</strong> com a colocação das correntes<br />

ao longo <strong>dos</strong> perrés. Dada a especificida<strong>de</strong> <strong>de</strong>stes trabalhos, houve<br />

ainda a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recorrer à prestação <strong>de</strong> serviços da Lindley<br />

– Marinas e Sinalização.<br />

Em Maio <strong>de</strong> 2008, proce<strong>de</strong>u-se à ocupação da 1ª fila <strong>de</strong><br />

bóias com embarcações <strong>de</strong> recreio e, enquanto <strong>de</strong>corriam e se<br />

concluíam as restantes obras, preenchiam-se os postos <strong>de</strong> amarração<br />

já concluí<strong>dos</strong> (cerca <strong>de</strong> 170). Adquirimos dois pontões que foram<br />

transforma<strong>dos</strong> para o fim pretendido, nas instalações da Marina<br />

Marbella, tendo ainda sido reforça<strong>dos</strong> os elementos <strong>de</strong> ligação às<br />

respectivas muralhas e reabilitada uma antiga escada no lado<br />

nascente da doca para permitir a sua utilização pelos utentes.<br />

Na requalificação das áreas terrestres, colocaram-se duas<br />

portas com acesso condicionado através <strong>de</strong> cartão magnético, uma<br />

à entrada do pontão norte e outra na zona nascente (no acesso ao<br />

molhe), <strong>de</strong> forma a reforçar as condições <strong>de</strong> segurança da doca.<br />

Foram ainda realizadas diversas acções <strong>de</strong> limpeza, nomeadamente<br />

<strong>de</strong> aprestos marítimos que os pescadores teimavam manter no<br />

molhe. Já foi adquirido um módulo <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> água que<br />

será colocado no pontão sul.<br />

Foi aprovado um Regulamento <strong>de</strong> utilização da doca.<br />

Como notas finais <strong>de</strong>ste assunto, refira-se que o problema<br />

social atrás referido era <strong>de</strong>terminante para a solução que viesse a<br />

ser adoptada, com ou sem passadiços (embora seja inegável que<br />

se trata <strong>de</strong> uma doca bastante <strong>de</strong>sprotegida), salientando-se a<br />

notável colaboração <strong>dos</strong><br />

serviços do DeLC da minha<br />

área, da DEIA, DNS e DeA que,<br />

visando atingir um objectivo<br />

comum, conseguimos, to<strong>dos</strong>,<br />

concluir com êxito, a tarefa a<br />

que nos obrigámos realizar,<br />

com o apoio imprescindível e<br />

incondicional do Conselho <strong>de</strong><br />

Administração.<br />

(*) Director <strong>de</strong> Gestão do Património Dominial na APSS, SA<br />

Licenciado em Direito, pela Universida<strong>de</strong> Clássica <strong>de</strong> Lisboa<br />

11


SESIMBRA<br />

Passadiços flutuantes melhoram<br />

operacionalida<strong>de</strong> do <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Sesimbra</strong><br />

A APSS – Administração <strong>dos</strong> <strong><strong>Porto</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> e<br />

<strong>Sesimbra</strong>, SA e a empresa Ahlers Lindley, Lda, assinaram, no dia<br />

12 <strong>de</strong> Outubro, o contrato <strong>de</strong> empreitada <strong>de</strong> fornecimento e<br />

montagem <strong>de</strong> passadiços flutuantes, no porto <strong>de</strong> pesca <strong>de</strong> <strong>Sesimbra</strong>.<br />

A colocação <strong>de</strong>stes passadiços tem por objectivo reor<strong>de</strong>nar<br />

e optimizar o estacionamento das embarcações <strong>de</strong> pesca, com a<br />

correspon<strong>de</strong>nte melhoria das condições <strong>de</strong> segurança <strong>dos</strong><br />

pescadores.<br />

<strong>Sesimbra</strong><br />

Esta intervenção insere-se no “Plano <strong>de</strong> Intervenções<br />

Prioritárias”, que reúne as principais propostas indicadas pela<br />

comunida<strong>de</strong> piscatória local para a resolução <strong>de</strong> problemas/carências<br />

<strong>de</strong> curto prazo, <strong>de</strong>signadamente no que se refere aos melhoramentos<br />

na operacionalida<strong>de</strong> do porto.<br />

A empreitada consta do fornecimento e montagem <strong>de</strong><br />

passadiços flutuantes, com o respectivo sistema <strong>de</strong> fixação; do<br />

fornecimento e montagem <strong>de</strong> passarelas <strong>de</strong> acesso e reparação<br />

do passadiço existente e recolocação do mesmo, incluindo estrutura<br />

<strong>de</strong> encabeçamento em betão, com um custo <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> quinhentos<br />

e quarenta e oito mil euros e um prazo <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> quatro<br />

meses.<br />

Zona Portuária<br />

12<br />

12 I<br />

3<br />

2<br />

4 6<br />

Passadiços<br />

flutuantes<br />

Passadiços<br />

flutuantes<br />

Quebra-mar<br />

flutuante<br />

Rubricaram o documento, por parte da APSS, o presi<strong>de</strong>nte<br />

do Conselho <strong>de</strong> Administração, Eng.º Carlos Gouveia Lopes, e o<br />

administrador, Dr. Francisco Gonçalves, a empresa contratada foi<br />

representada pelo Engº Luís <strong>de</strong> Vasconcelos Dias.<br />

5<br />

1


BREVES<br />

Palestra assinala Dia Mundial do Mar<br />

A APSS – Administração <strong>dos</strong> <strong><strong>Porto</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> e<br />

<strong>Sesimbra</strong>, SA, organizou, no dia 23 <strong>de</strong> Setembro, uma palestra<br />

integrada nas comemorações do Dia Mundial do Mar, promovidas<br />

pela OMI, Organização Marítima Internacional, este ano, sob o tema<br />

“Alterações Climáticas: Um <strong>de</strong>safio também para a OMI”. O evento<br />

contou com a presença <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> sessenta pessoas, entre<br />

individualida<strong>de</strong>s com responsabilida<strong>de</strong>s ligadas ao Mar e às<br />

activida<strong>de</strong>s com ele relacionadas, bem como do po<strong>de</strong>r local.<br />

Foram oradores a Mestre Maria João Burnay e o Professor<br />

Doutor José Manuel Palma, peritos em questões ambientais. Na<br />

palestra foram lança<strong>dos</strong> diversos alertas sobre a irreversibilida<strong>de</strong><br />

das consequências para o Mar, e para a Terra em geral, do<br />

aquecimento global. Do mesmo modo, falou-se sobre a<br />

responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fazermos algo, nomeadamente, com o recurso<br />

a novas tecnologias e, sobretudo, com uma mudança <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o po<strong>de</strong>r político, passando pelo mundo empresarial e<br />

marítimo, até cada um <strong>de</strong> nós.<br />

Assinado contrato <strong>de</strong> remo<strong>de</strong>lação do<br />

pátio do edifício do Mercado <strong>de</strong> 2ª<br />

Venda <strong>de</strong> Pescado<br />

A APSS – Administração <strong>dos</strong> <strong><strong>Porto</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> e <strong>Sesimbra</strong>,<br />

SA e a empresa BRERA – Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Construções e<br />

Representações, Lda, assinaram, no dia 18 <strong>de</strong> Setembro, o contrato<br />

<strong>de</strong> “Remo<strong>de</strong>lação do Pátio do Edifício do Mercado <strong>de</strong> 2ª Venda <strong>de</strong><br />

Pescado, no <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong>”, obra com um custo <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong><br />

346 mil euros e um prazo <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> cinco meses e meio.<br />

A remo<strong>de</strong>lação do pátio do edifício da antiga lota <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong>,<br />

on<strong>de</strong> funciona o mercado <strong>de</strong> 2ª venda <strong>de</strong> pescado, tem por objectivo<br />

melhorar as condições do<br />

espaço para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento daquela<br />

activida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> acordo com as<br />

exigências higiénicas e<br />

funcionais <strong>de</strong>correntes da<br />

legislação aplicável às<br />

activida<strong>de</strong>s relacionadas com<br />

o comércio <strong>de</strong> produtos<br />

alimentares.<br />

Visita <strong>de</strong> elementos do <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> Em<strong>de</strong>n<br />

Uma <strong>de</strong>legação com representantes da Comunida<strong>de</strong><br />

Portuária do <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> Em<strong>de</strong>n, Alemanha, visitou o <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong>,<br />

no dia 16 <strong>de</strong> Setembro, no âmbito duma <strong>de</strong>slocação à fábrica <strong>de</strong><br />

automóveis da Autoeuropa, a convite da Volkswagen Logistics.<br />

Foram recebi<strong>dos</strong> no auditório da APSS pelos membros do<br />

Conselho <strong>de</strong> Administração, on<strong>de</strong> visionaram o ví<strong>de</strong>o institucional<br />

do <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong>, tendo <strong>de</strong> seguida visitado os terminais<br />

portuários. O <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> Em<strong>de</strong>n está vocacionado, essencialmente,<br />

para a movimentação <strong>de</strong> carga Ro-Ro, sendo um <strong>dos</strong> principais<br />

pólos logísticos <strong>de</strong> veículos das fábricas da Volkswagen instaladas<br />

em todo o mundo.<br />

13


BREVES<br />

APSS no 12º Congresso da APLOG<br />

A APSS – Administração <strong>dos</strong> <strong><strong>Porto</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> e <strong>Sesimbra</strong>,<br />

SA participou, mais uma vez, no 12º Congresso da APLOG –<br />

Associação Portuguesa <strong>de</strong> Logística, que se realizou, nos dias 13<br />

e 14 <strong>de</strong> Outubro, no Centro <strong>de</strong> Congressos <strong>de</strong> Lisboa, na Junqueira.<br />

Este ano, o evento foi <strong>de</strong>dicado ao tema “Logística em tempos <strong>de</strong><br />

Incerteza” e contou com cerca <strong>de</strong> 500 participantes <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s<br />

e empresas ligadas ao sector da Logística.<br />

Nesta 12ª edição, o Congresso da APLOG teve uma novida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> realce, contou com a participação <strong>de</strong> um país convidado, a<br />

Holanda. Dispondo um programa muito completo, foi uma<br />

oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> intercâmbio <strong>de</strong> pontos <strong>de</strong> vista com muito interesse,<br />

suportado em experiências e soluções enriquecedoras no vasto<br />

campo da activida<strong>de</strong> logística.<br />

<strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> presente na Expo São<br />

Mateus<br />

A Expo São Mateus, em Elvas, que <strong>de</strong>correu <strong>de</strong> 20 a 27 <strong>de</strong><br />

Setembro, contou com a presença, uma vez mais, da APSS, que<br />

participou com um stand promocional do <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong>. Este<br />

evento teve, este ano, a sua quinta edição, constituindo uma<br />

excelente oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> divulgação do porto num pólo estratégico<br />

<strong>de</strong> articulação peninsular ao nível da logística.<br />

14<br />

<strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> na Feira <strong>de</strong> Santiago<br />

A Feira <strong>de</strong> Santiago, que <strong>de</strong>correu <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> Julho a 9 Agosto,<br />

no Parque Sant’iago, em <strong>Setúbal</strong>, contou com a participação, à<br />

semelhança <strong>de</strong> anos anteriores, do <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong>. Para além do<br />

stand institucional do porto, esteve presente, permanentemente,<br />

um colaborador da APSS, com o objectivo <strong>de</strong> distribuir material<br />

informativo, bem como, <strong>de</strong> prestar informações acerca do <strong>Porto</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong>.<br />

Trata-se <strong>de</strong> uma iniciativa que visou a aproximação do porto<br />

à população da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> e aos seus visitantes, dando a<br />

conhecer o contributo que esta infra-estrutura confere à economia<br />

da região on<strong>de</strong> está integrada.


BREVES<br />

Exposição sobre Cruzeiros e Náutica<br />

<strong>de</strong> Recreio<br />

A Secretária <strong>de</strong> Estado <strong>dos</strong> Transportes, Ana Paula Vitorino,<br />

inaugurou, no dia 8 <strong>de</strong> Setembro, a Exposição “O Presente e o<br />

Futuro – Cruzeiros e Náutica <strong>de</strong> Recreio “, organizada pela APP –<br />

Associação <strong>dos</strong> <strong><strong>Porto</strong>s</strong> <strong>de</strong> Portugal, que <strong>de</strong>correu nas Instalações<br />

do Molhe Norte do Rio Douro, em Leixões. A exposição tem um<br />

carácter itinerante, pelo que po<strong>de</strong>rá ser vista pela população das<br />

restantes cida<strong>de</strong>s portuárias, durante as próximas semanas,<br />

incluindo <strong>Setúbal</strong>.<br />

Trata-se <strong>de</strong> uma exposição que dá a conhecer to<strong>dos</strong> os<br />

projectos <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnização das instalações portuárias <strong>de</strong> Portugal,<br />

integra<strong>dos</strong> numa óptica <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnização e requalificação das infra-<br />

estruturas relacionadas com as vertentes da náutica <strong>de</strong> recreio e<br />

turismo <strong>de</strong> navios <strong>de</strong> cruzeiro. Trata-se <strong>de</strong> um investimento global<br />

<strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 200 milhões <strong>de</strong> euros, que visa o melhor aproveitamento<br />

das condições naturais e potenciar o <strong>de</strong>senvolvimento económico.<br />

Uzi Filmes visita<br />

<strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong><br />

Dois elementos da<br />

Associação Juvenil – Uzi<br />

Filmes visitaram, no dia 16 <strong>de</strong><br />

Setembro, os terminais do<br />

<strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong>. A visita<br />

inseriu-se no âmbito <strong>de</strong> um<br />

projecto <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> um guião para uma curta-metragem, cujo<br />

tema abarca o meio portuário. Assim, tornou-se relevante para os<br />

autores, tomarem conhecimento das activida<strong>de</strong>s realizadas nos<br />

terminais portuários, através da observação “in loco” da dinâmica<br />

associada a estas operações.<br />

Levantamento hidrográfico <strong>dos</strong> canais<br />

<strong>de</strong> acesso<br />

A APSS – Administração <strong>dos</strong> <strong><strong>Porto</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> e <strong>Sesimbra</strong>,<br />

SA lançou uma consulta para o levantamento hidrográfico <strong>dos</strong><br />

canais <strong>de</strong> acesso ao <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong>, acção integrada no âmbito<br />

da planificação da campanha <strong>de</strong> dragagens para o biénio 2009/2010.<br />

O Plano <strong>de</strong> Dragagens tem por objectivo a reposição <strong>dos</strong><br />

a<strong>de</strong>qua<strong>dos</strong> acessos marítimo-estuarinos aos terminais comerciais<br />

do <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong>. Actualmente, assegura-se a recepção <strong>de</strong> navios<br />

até 10m <strong>de</strong> calado, em qualquer maré, e <strong>de</strong> 12m, condicionado à<br />

maré.<br />

15


BREVES<br />

Reparação das plataformas flutuantes<br />

da Doca <strong>de</strong> Pesca<br />

´A APSS – Administração <strong>dos</strong> <strong><strong>Porto</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> e<br />

<strong>Sesimbra</strong>, SA adjudicou à empresa Silva & Fradique, Lda, a<br />

recuperação das estruturas flutuantes e pontes <strong>de</strong> acesso à Doca<br />

<strong>de</strong> Pesca do <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong>, uma intervenção com um custo <strong>de</strong><br />

cerca <strong>de</strong> 95 mil euros.<br />

A obra consta da reabilitação <strong>dos</strong> passadiços, com a<br />

execução <strong>de</strong> peças metálicas galvanizadas por imersão a quente,<br />

substituição <strong>de</strong> cintas e cardans e <strong>dos</strong> apoios das pontes <strong>de</strong> acesso.<br />

Preten<strong>de</strong>-se, assim, assegurar a manutenção <strong>dos</strong> necessários níveis<br />

<strong>de</strong> segurança para os utentes da Doca <strong>de</strong> Pesca.<br />

Reparação das <strong>de</strong>fensas do Trem Naval<br />

A reparação das <strong>de</strong>fensas e das respectivas estruturas do<br />

cais do Trem Naval do <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> foi adjudicada à empresa<br />

Silva & Fradique, uma obra com um custo <strong>de</strong> cerca 62 mil euros.<br />

A intervenção, lançada pela APSS - Administração <strong>dos</strong><br />

<strong><strong>Porto</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> e <strong>Sesimbra</strong>, SA, resultou da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

proce<strong>de</strong>r à reparação <strong>dos</strong> danos causa<strong>dos</strong> pelas embarcações que<br />

operam naquele cais.<br />

16<br />

Melhoria da portaria <strong>de</strong> acesso ao<br />

Terminal Ro-Ro<br />

A portaria <strong>de</strong> acesso ao Terminal Ro-Ro recebeu<br />

melhoramentos ao nível da sinalética informativa. Foram colocadas,<br />

na portaria, uma placa com o logótipo do <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong> e um<br />

conjunto <strong>de</strong> mastros e ban<strong>de</strong>iras com a imagem em uso na<br />

APSS, SA. A EN -10-4 também recebeu placas <strong>de</strong> sinalização<br />

direccional <strong>de</strong>ste terminal, <strong>de</strong>signadamente, junto aos semáforos<br />

<strong>de</strong> acesso à via portuária.<br />

Esta reformulação da sinalética informativa permite facilitar<br />

o acesso ao Terminal Ro-Ro <strong>dos</strong> utilizadores daquela infra-estrutura<br />

portuária, uma das mais movimentadas do <strong>Porto</strong> <strong>de</strong> <strong>Setúbal</strong>, assim<br />

como, melhorar a zona da portaria com informação mais a<strong>de</strong>quada<br />

e <strong>de</strong> fácil leitura.


Casa <strong>de</strong> Pessoal da APSS<br />

Torneio interno <strong>de</strong> pesca <strong>de</strong> mar<br />

Após dois adiamentos (22 <strong>de</strong> Março e 10 <strong>de</strong> Maio) <strong>de</strong>vido<br />

ao mau tempo, realizou-se finalmente no passado dia 12 <strong>de</strong> Julho<br />

o Torneio <strong>de</strong> Pesca <strong>de</strong> Mar <strong>de</strong> 2009. Vinte associa<strong>dos</strong> partiram <strong>de</strong><br />

<strong>Setúbal</strong>, a bordo da embarcação “Emília”, pelas 6 horas, rumo ao<br />

pesqueiro “Malha Branca”, situado no enfiamento do parque <strong>de</strong><br />

campismo da Galé.<br />

Foi muita a quantida<strong>de</strong> e varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> pescado, merecendo<br />

<strong>de</strong>staque os safios, os sargos vea<strong>dos</strong>, as bicas, as choupas, os<br />

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polvos e os pampos. A classificação final do evento foi a seguinte:<br />

1º Miguel Batista - 21,7 kg<br />

2º Eng. Paulo Al<strong>de</strong>ia - 20,0 kg<br />

3º Eduardo Oliveira - 17,0 kg<br />

4º Sixto Ferreira - 15,3 kg<br />

5º Joaquim Gomes - 13,0 kg<br />

Maior exemplar: Joaquim Gomes – 0,800kg (sargo veado)


Casa <strong>de</strong> Pessoal da APSS<br />

Passeio ao Douro<br />

Aproveitando o fim-<strong>de</strong>-semana prolongado <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Outubro,<br />

a CPPSS organizou um passeio <strong>de</strong> autocarro pelas margens do rio<br />

Douro. Cerca <strong>de</strong> quarenta associa<strong>dos</strong> e familiares pernoitaram num<br />

Hotel em Amarante e pu<strong>de</strong>ram observar a Foz do Sousa, Crestuma,<br />

Meires, Rio Mau, Sebolido, Entre-os-Rios, Alpendurada, Avessadas<br />

e Marco <strong>de</strong> Canavezes.<br />

Próximas activida<strong>de</strong>s<br />

Até ao final do ano, estão previstas as seguintes activida<strong>de</strong>s:<br />

• Torneio interno <strong>de</strong> tiro aos pratos (Novembro);<br />

• Concurso <strong>de</strong> fotografia (Outubro);<br />

• Festa <strong>de</strong> São Martinho (10 e 11 Novembro);<br />

• Semana Cultural (4 a 11 Dezembro);<br />

• Cruzeiro com partida <strong>de</strong> Málaga, passando por Tenerife,<br />

Funchal e regresso a Málaga a bordo do paquete “NAVIGATOR<br />

OF THE SEAS” da companhia ROYAL CARIBBEAN<br />

INTERNATIONAL (15 a 20 <strong>de</strong> Outubro).<br />

Concurso <strong>de</strong> fotografia<br />

Integrado na semana cultural, que irá ter lugar na segunda<br />

semana <strong>de</strong> Dezembro, realizar-se-à a jornada <strong>de</strong> captação <strong>de</strong><br />

imagens. Este concurso <strong>de</strong>corre ininterruptamente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1991.<br />

Aqui recordamos algumas fotos vencedoras em anos anteriores.<br />

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