Revista Solví - 10 - Português - Solvi
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União contra<br />
os desafios<br />
Encontro Anual da <strong>Solví</strong> celebra a diversidade<br />
como fator de sucesso e reforça os objetivos do<br />
Grupo para os próximos anos<br />
Ano IV - número <strong>10</strong><br />
novembro de 2009 a janeiro de 20<strong>10</strong>
Sumário<br />
04<br />
09<br />
14<br />
17<br />
19<br />
Capa<br />
Encontro anual exalta diversidade e<br />
reforça metas da <strong>Solví</strong><br />
Mercados e Negócios<br />
Prêmio de Inovação reconhece<br />
projetos de impacto<br />
Corporativo<br />
Um balanço das atividades da<br />
Academia de Excelência em 2009<br />
Corporativo<br />
Empresas <strong>Solví</strong> investem em<br />
certificação OHSAS 18001<br />
Práticas de Sucesso<br />
Essencis implanta projeto de<br />
gestão por competências<br />
20<br />
21<br />
22<br />
25<br />
26<br />
Marcello vitorino/FUllPreSS<br />
Práticas de Sucesso<br />
Relima é eleita uma das melhores<br />
empresas para se trabalhar<br />
Instituto <strong>Solví</strong><br />
Ações da Koleta Rio e das demais<br />
empresas no 3° Dia do Voluntariado<br />
Opinião<br />
Ricardo Neves fala sobre o papel das<br />
empresas na sociedade digital global<br />
Em foco<br />
José Carlos Purcino, um dos mais<br />
antigos colaboradores da Koleta RJ, em<br />
ação durante o 3º Dia do Voluntariado<br />
Práticas de Sucesso<br />
CSC consolida cultura de serviços<br />
com o projeto Navegar<br />
A revista <strong>Solví</strong> é uma publicação trimestral interna, editada pela Superintendência Estratégica de Talentos do Grupo <strong>Solví</strong>.<br />
Os textos assinados por articulistas não traduzem necessariamente a visão da empresa.<br />
Presidente: Carlos Leal Villa | Diretor Técnico: Tadayuki Yoshimura | Diretor Financeiro: Ricardo Froes<br />
Diretor de Saneamento: Masato Terada | Diretora de Gestão de Riscos: Célia Francini<br />
Gerenciamento: Carlos Balote | Coordenação: Fernanda Curcio<br />
Edição, reportagem e textos: Nilva Bianco (MTb 514/SC) | Fotografia: Marcello Vitorino (Mtb 27.290/SP)<br />
Projeto editorial e gráfico: Fullpress – textos, fotos & ideias | Impressão: D’Lippi Print | Tiragem: 2.000 exemplares<br />
Colaboradores: Rafael Escudeiro e Thais Escudeiro (revisão espanhol), Ricardo Neves (artigo), Rabiscos (ilustrações)<br />
Foto de Capa: Marcello Vitorino/Fullpress<br />
Comentários e sugestões: Rua Bela Cintra, 967, <strong>10</strong>º andar, Bela Vista, São Paulo, SP, CEP 01415-000 | e-mail: comunicacao@solvi.com www.solvi.com
SenSo de urgência<br />
editorial<br />
O ano de 20<strong>10</strong> será mais uma vez de<br />
muito trabalho na <strong>Solví</strong>. Depois do crescimento<br />
moderado em 2009, em função da<br />
paralisação dos investimentos em vários setores,<br />
agora é hora de acelerarmos as metas de<br />
expansão traçadas para 2012. E, para alcançá-las,<br />
dois elementos são cruciais: produtividade e senso<br />
de urgência.<br />
Produtividade, fazer mais com os mesmos recursos, e<br />
senso de urgência – aproveitar as oportunidades quando<br />
elas surgem, não deixar para amanhã o que pode ser<br />
feito agora – serão importantes para que consigamos<br />
alavancar nossos resultados além das metas previstas.<br />
Para isso, é crucial que cada gestor e cada colaborador<br />
tenha consciência de nossas prioridades estratégicas e<br />
do seu próprio papel para que sejam alcançadas.<br />
Vale lembrar que o senso de urgência não deve permear<br />
apenas os aspectos cotidianos das nossas operações;<br />
ele deve ser o propulsor da atuação da <strong>Solví</strong>. Se<br />
meio ambiente e sustentabilidade são nosso negócio,<br />
precisamos ser ativos, propositivos e ágeis na oferta de<br />
soluções que atendam às demandas dos clientes, contribuam<br />
para a qualidade de vida das comunidades e a<br />
sustentabilidade do planeta.<br />
É uma grande responsabilidade, mas ao mesmo tempo<br />
é o que faz da <strong>Solví</strong> uma organização em constante<br />
evolução. Como bem diz o especialista<br />
em inovação Ricardo Neves no artigo<br />
desta edição, mais do que tarefas ou rotinas,<br />
é preciso que as pessoas encarem seu<br />
trabalho como uma Missão, percebendo-lhe o sentido<br />
e a importância. Isso sem dúvida é algo que podemos<br />
ofe recer a todos que estão neste Grupo.<br />
Que em 20<strong>10</strong> sejamos mais produtivos, inovadores e<br />
engajados!<br />
Carlos Leal Villa<br />
Presidente da <strong>Solví</strong><br />
03<br />
04
04<br />
caPa<br />
A diversidade<br />
encontro anual ressalta a importância das diferenças como geradoras de inovação e crescimento<br />
nem Flamengo, nem Grêmio. No dia 6 de dezembro,<br />
o mesmo em que a agremiação carioca conquistou<br />
o Campeonato Brasileiro, outro time que entrou em<br />
campo para vencer foi o da <strong>Solví</strong>. Durante três dias, cerca<br />
de 150 “craques” de todo o Grupo, concentrados no<br />
hotel Royal Palm Plaza, em Campinas, tiveram oportunidade<br />
de compartilhar os resultados de 2009 e pensar a<br />
<strong>Solví</strong> do futuro.<br />
Com o tema “Diferenças que geram soluções”, o aspecto<br />
explorado pela organização do evento foi a am-<br />
reviSta <strong>Solví</strong> | novembro de 2009 a janeiro de 20<strong>10</strong><br />
plidão geográfica e diversidade cultural da empresas<br />
<strong>Solví</strong>. Foi essa diversidade que deu o tom das apresentações<br />
de folclore regional e também daquelas feitas<br />
pelos diretores das empresas.<br />
Diversidade gera inovação, outro valor essencial<br />
à <strong>Solví</strong>, lembrado de várias formas: no próprio Prêmio<br />
<strong>Solví</strong> de Inovação, entregue na noite do dia 6 de dezembro,<br />
no detalhamento dos investimentos em novos<br />
negócios pelas empresas, na apresentação de projetos<br />
conduzidos por jovens talentos dentro do Programa de
que nos une<br />
Estagiários, na palestra do consultor<br />
Ricardo Neves, que refletiu sobre<br />
as tendências para a década 20<strong>10</strong>-<br />
2020 e enfatizou a necessidade de<br />
pensar “fora da caixa”, com coragem<br />
de abrir caminhos e fazer diferente.<br />
Depois do desafio lançado no<br />
Encontro de 2008 – dobrar de tamanho<br />
nos próximos cinco anos -, o<br />
encontro deste ano serviu como um<br />
“termômetro” das metas estabelecidas<br />
em cada empresa. Os resultados<br />
individuais, é claro, variaram de acordo<br />
com a realidade de cada segmento<br />
específico de mercado, mas o crescimento<br />
médio do Grupo foi de 11%<br />
em 2009. Bom para um ano de retração<br />
da economia? Não na opinião<br />
do presidente da <strong>Solví</strong>, Carlos Villa.<br />
“Poderíamos ter crescido bem mais<br />
MontaGeM SoBre FotoS De Marcello vitorino/FUllPreSS<br />
se tantas empresas não tivessem ficado<br />
para lisadas com medo da crise”.<br />
Segundo ele, passado o momento<br />
de medo no mercado, as palavras de<br />
ordem na <strong>Solví</strong> em 20<strong>10</strong> serão produtividade<br />
e senso de urgência.<br />
Veja nas páginas a seguir um balanço<br />
das empresas e áreas do Grupo,<br />
além de um registro dos melhores<br />
momentos do Encontro <strong>Solví</strong> 2009.<br />
05
06<br />
caPa<br />
reviSta <strong>Solví</strong> | novembro de 2009 a janeiro de 20<strong>10</strong><br />
FotoS: Marcello vitorino/FUllPreSS<br />
SOlví RESíDuOS PúblICOS<br />
A <strong>Solví</strong> Resíduos Públicos, que congrega Vega, Viasolo e<br />
Loga, alcançou um faturamento de R$ 668 milhões em<br />
2009, o que representa um crescimento de <strong>10</strong>% sobre 2008.<br />
A área, que opera 12 aterros no país, iniciou operações também<br />
nos aterros de Rio Grande (sob concessão), Santa Maria<br />
e inertes de Salvador (próprios), além de renovar contrato<br />
em Barra Mansa e iniciar operações de limpeza pública em<br />
Araçatuba e Pelotas. Em 20<strong>10</strong>, quanto entram em operação<br />
os aterros de São Leopoldo e Giruá, ambos no Rio Grande<br />
do Sul, a expectativa é de chegar aos R$ 735 milhões de<br />
faturamento.<br />
CSC<br />
Em seu primeiro ano de atuação, o Centro de Serviços<br />
Compartilhados teve o desafio de disseminar a cultura da<br />
prestação de serviços entre os seus 120 colaboradores, ao<br />
mesmo tempo em que implementava projetos importantes<br />
para todo o Grupo, como o BI Finanças, que concentra informações<br />
econômicas das empresas dentro do sistema SAP.<br />
A partir de 20<strong>10</strong>, adotará como compromissos a produtividade,<br />
o controle de custos, a potencialização do sistema<br />
SAP e o foco do cliente, para atingir seu grande objetivo:<br />
tornar-se um CSI – Centro de Soluções Integradas.<br />
INSTITuTO SOlví<br />
Em 2009 o Instituto <strong>Solví</strong> contribuiu decisivamente para<br />
fortalecer a identidade <strong>Solví</strong> e difundir a cultura da responsabilidade<br />
social no Grupo. Quinze unidades abriram seu<br />
Espaço <strong>Solví</strong>, a TV <strong>Solví</strong> foi criada e disponibilizada em 21<br />
pontos, o Dia do Voluntariado teve a 2ª e 3ª edições, que reuniram<br />
mais de 1.200 participantes em todo o país e beneficiaram<br />
cerca de 125 mil pessoas.<br />
ÁGuaS DO aMazONaS<br />
O resultado da profissionalização da gestão e dos investimentos<br />
feitos pela Águas do Amazonas nestes últimos dez<br />
anos foram marcantes: quase mil quilômetros de redes<br />
cons truídas, com 65 mil novas ligações de água, 18 mil novas<br />
ligações de esgoto e pelo menos 500 mil pessoas incluídas<br />
no sistema, que, entre outras mudanças no cotidiano da<br />
população, transformaram a água escura e malcheirosa do<br />
passado em água potável leve. Os resultados já são visíveis<br />
na saúde pública, com a queda do índice de mortalidade<br />
tardia em Manaus para 18 em cada mil crianças (a média<br />
brasileira é de 23 por mil). Os grandes desafios da ADA<br />
para 20<strong>10</strong>, além da redução de sua dívida de curto prazo<br />
(por meio de instrumentos como controle de despesas e<br />
revisão de processos), estão no controle do furto de água<br />
em Manaus e na conscientização da população sobre a importância<br />
do tratamento de esgoto, já que a maioria ainda<br />
se declara contrária ao serviço.
HOlDING<br />
No âmbito institucional, destacaram-se os avanços em Gover<br />
nança Corporativa, com ações como a participação de<br />
um conselheiro independente no Conselho de Administração<br />
da <strong>Solví</strong>, a execução do Planejamento Estratégico, a<br />
criação do CSC como unidade independente, a criação da<br />
Gerência de Riscos e de uma nova estrutura societária, que<br />
passa a vigorar em 20<strong>10</strong>, com uma área de serviços ambientais<br />
e outra de engenharia e infra estrutura.<br />
Enfatizou-se a importância da consolidação de uma cultura<br />
do Grupo <strong>Solví</strong> e o tempo necessário para que isso aconteça.<br />
Entre os aspectos críticos a serem trabalhados estão o<br />
aperfeiçoamento do modelo de gestão (com descentralização,<br />
autonomia e delegação de responsabilidade), a melhoria<br />
na comunicação interna e externa, o desenvolvimento<br />
e retenção de talentos, maior ousadia para promover pessoas,<br />
um sistema de remuneração que privilegie e promova<br />
cada vez mais a meritocracia.<br />
valORIzaçãO ENERGéTICa E SaNEaMENTO<br />
Em Valorização Energética, 2009 marcou a construção da<br />
Termoverde Salvador, usina termelétrica que gerará energia<br />
a partir do biogás produzido no aterro de Salvador e tem<br />
inauguração prevista para o primeiro semestre de 20<strong>10</strong>,<br />
gerando as primeiras receitas da empresa. Outros projetos<br />
previstos para o ano são a criação de uma unidade termelétrica<br />
também em Caieiras, estudos para a implantação<br />
de UTE a biomassa e a gás natural, geração de diesel veicular<br />
a partir de resíduos plásticos e prospecção para geração<br />
de energia eólica.<br />
No mercado de saneamento, que movimenta R$ 25 bislhões<br />
e permaneceu dominado pelas empresas estaduais<br />
em 2009 (estima-se que elas detenham 79% dos contratos),<br />
a <strong>Solví</strong> buscou “rotas alternativas”, visitando cerca de<br />
50 municípios brasileiros para conhecer suas necessidades<br />
e firmando parcerias para locação de ativos, contratos de<br />
prestação de serviços e de emergência. Diversos projetos<br />
estão em desenvolvimento, e a expectativa é fechar novos<br />
contratos no decorrer de 20<strong>10</strong>.<br />
NEGóCIOS INTERNaCIONaIS<br />
A área de Negócios Internacionais trabalha com a perspectiva<br />
de contratos em três países vizinhos: Argentina, Uruguai<br />
e Colômbia. Na Argentina, participará de licitação para<br />
os serviços de coleta em Buenos Aires e para a operação de<br />
um aterro em Mar Del Plata; na Colômbia, a empresa deve<br />
participar de licitações para a operação do Aterro Norte, em<br />
Bogotá, e para os serviços de saneamento em Cali, a terceira<br />
maior cidade do país; no Uruguai, por fim, a expectativa<br />
é de que a entrada de novas administrações públicas em<br />
20<strong>10</strong> represente a retomada do processo de licitação dos<br />
serviços de operações de Canelones, em Montevidéu.<br />
07
08<br />
caPa FotoS: Marcello vitorino/FUllPreSS<br />
reviSta <strong>Solví</strong> | novembro de 2009 a janeiro de 20<strong>10</strong><br />
GMEC PROJETOS E ObRaS<br />
Em 2009, conforme previsto no seu planejamento estratégico,<br />
a <strong>Solví</strong> incluiu a empresa baiana GMEC Projetos e<br />
Obras entre as empresas controladas. Com cerca de 1.200<br />
colaboradores e faturamento de R$ 60 milhões em 2009, a<br />
GMEC representa um importante reforço na área de engenharia,<br />
dando suporte ao crescimento do Grupo, além da<br />
disposição para disputar obras de médio porte em todo o<br />
país. A expectativa é de que seu faturamento chegue aos<br />
R$ <strong>10</strong>0 milhões em 20<strong>10</strong>, apenas com os contratos atuais.<br />
ESSENCIS<br />
A Essencis fechou o ano com um faturamento de R$ 263<br />
milhões em 2009 e tem previsão para R$ 300 milhões em<br />
20<strong>10</strong>. Entre os novos negócios da empresa estão o aterro<br />
de Macaé, na bacia de Campos (RJ), e um novo aterro para<br />
resíduos clas ses I e II no município de Capela de Santana<br />
(RS), próximo ao Pólo Petroquímico de Triunfo e à Refinaria<br />
Alberto Pasqualini. Outro projeto em andamento é o de recuperação<br />
do antigo lixão do Alemoa, em Santos, que será<br />
transformado em um terminal para contêineres com 440<br />
mil m 2 de área.<br />
KOlETa<br />
Com investimentos de R$ 14 milhões, que, entre outros<br />
itens, incluíram a mudança para sua nova sede no Rio de<br />
Janeiro e a compra de novos equipamentos, a empresa<br />
teve um salto de crescimento: 36%. Em termos de expansão<br />
geográfica, o destaque foi para o Estado do Rio de Janeiro,<br />
com investimentos nas cidades de Macaé, Volta Redonda,<br />
Itaboraí e Angra dos Reis, além da capital.<br />
GRI<br />
Presente em 11 estados e 40 municípios brasileiros, a GRI<br />
fechou o ano com faturamento de R$ 50 milhões, tendo assegurado<br />
a renovação de contratos importantes como GM<br />
de Mogi das Cruzes e Gravataí, Ford Camaçari e Tatuí, Volks<br />
Resende, Troller, TAM, CSN e Reman, além da ampliação do<br />
escopo de outros. No total, a GRI possui 21 clientes e 39 contratos<br />
em vigor.<br />
vEGa PERu E RElIMa<br />
Focada em obras de engenharia, a Vega Peru fechou 2009<br />
dentro do seu planejamento, crescendo em média 8% em<br />
relação ao ano anterior. Com os primeiros contratos para<br />
grandes obras assinados, a Vega Peru possui boas perspectivas<br />
de crescimento para os próximos anos, enquanto a<br />
Relima deverá manter o seu desenvolvimento.
Vencedores em inovação<br />
terceira edição do Prêmio <strong>Solví</strong> de inovação reconhece iniciativas<br />
que contribuíram para melhorar o dia-a-dia das empresas do Grupo<br />
o primeiro ano foram 31 projetos,<br />
n no segundo foram 42, e em 2009,<br />
na terceira edição do Prêmio <strong>Solví</strong> de<br />
Inovação, 52 iniciativas enviadas por<br />
praticamente todas as empresas do<br />
Grupo disputaram o reconhecimento<br />
por seus resultados.<br />
“Tivemos um bom nível de participação<br />
este ano, mas ainda temos<br />
potencial para crescer, afinal sempre<br />
fomos movidos pelo desafio de criar<br />
novas soluções para os impasses<br />
que se apresentam no dia-a-dia”, diz<br />
o diretor técnico da <strong>Solví</strong>, Tadayuki<br />
Yoshimura, que fala com propriedade<br />
sobre o tema, uma vez que acompanha<br />
as melhorias e novidades desde<br />
a década de 70, quando a Vega implantou<br />
a coleta noturna e quando a<br />
escassez de mão-de-obra masculina<br />
levou à abertura de vagas para mulheres,<br />
as “margaridas”, só para citar<br />
dois casos.<br />
Este ano, mais uma vez, o júri,<br />
formado por Tadayuki, Ricardo Froes,<br />
Masato Terada, Eleusis di Creddo<br />
e Célia Francini, teve o desafio de<br />
esco lher os melhores projetos com<br />
base em critérios como sua relevância,<br />
impacto e replicabilidade. Novamente<br />
a ca tegoria campeã de<br />
inscrições foi a Operacional, com<br />
19 projetos, enquanto as empresas<br />
com a maior quantidade de iniciativas<br />
apresen tadas foram GRI e Koleta,<br />
que inscre veram 17 projetos. A categoria<br />
Comer cial, por sua vez, foi a<br />
que recebeu menos inscrições e teve<br />
mercadoS & negócioS<br />
como vencedora a Koleta, que levou<br />
o troféu pela terceira vez. Os vencedores,<br />
premiados durante o Encontro<br />
Anual, ganharam também um pacote<br />
de viagem para um destino turístico<br />
no Brasil.<br />
Para a próxima edição do prêmio,<br />
diz Tadayuki, a meta é ter pelo menos<br />
65 projetos inscritos. “Não é uma expectativa<br />
exagerada, pois a inovação<br />
está no cerne do nosso negócio, só é<br />
preciso que as equipes se preocupem<br />
em acompa n har e quantificar as melhorias<br />
geradas, e também em compartilhá-las<br />
com as outras unidades;<br />
o prêmio é uma ferramenta para isso”,<br />
lembra o diretor.<br />
Veja a seguir os projetos reconhecidos<br />
nesta edição.<br />
0906
adminiStrativa<br />
adminiStrativa<br />
adminiStrativa<br />
<strong>10</strong><br />
mercadoS & negócioS<br />
<strong>Solví</strong><br />
“MODElO FINaNCEIRO<br />
PaRa avalIaçãO<br />
DE PROJETOS DE<br />
INvESTIMENTO”<br />
Quando era gerente financeiro da <strong>Solví</strong>, Gélio Costa<br />
Medeiros (que hoje ocupa o cargo de diretor comercial<br />
da Águas do Amazonas) verificou que a elaboração de<br />
projetos de investimento para apresentação ao comitê específico<br />
na holding era um processo complexo e custoso:<br />
consultorias externas eram contratadas, e muitas vezes<br />
os aspectos abrangidos nos projetos não se adequavam a<br />
critérios técnicos e especificidades do Grupo.<br />
Com o objetivo de facilitar o processo, Gélio e sua<br />
equipe na <strong>Solví</strong>, Michelle Michaan e Thomas Barth, desenvolveram<br />
uma ferramenta Excell padrão para todo o Grupo,<br />
dando suporte às áreas de novos negócios, redu zindo custos<br />
e levando em consideração as especificidades de cada<br />
segmento. Além disso, o modelo financeiro está em cons-<br />
Luzia Galdeano e Carlos Balote<br />
reviSta <strong>Solví</strong> | novembro de 2009 a janeiro de 20<strong>10</strong><br />
Gélio Costa e Célia Francini<br />
FotoS: Marcello vitorino/FUllPreSS<br />
tante aprimoramento, agregando sugestões e demandas<br />
das equipes.<br />
“Obtivemos uma padronização nas apresentações de<br />
projetos ao Comitê de Investimentos, além de contar com<br />
um recurso poderoso e confiável para análise de projetos,<br />
bem como a possibilidade de acompanhamento do custo<br />
de capital, redução no tempo para elaboração dos estudos<br />
de viabilidade econômica e análise dos projetos”, diz Gélio,<br />
ressaltando ainda o alinhamento entre os aspectos técnico<br />
e financeiro permitido pela ferramenta. Setenta e dois projetos<br />
de todos os portes foram desenvolvidos com a ferramenta<br />
em 2009, com uma economia estimada em R$ 500<br />
mil.<br />
Equipe: Gélio Costa Medeiros, Michelle Michaan Tal,<br />
Thomas Gandolfo barth<br />
2º. luGaR: Essencis<br />
“Processo administrativo para constituição do instituto<br />
de pesquisa, educação e referência ambiental - labor<br />
Natura”<br />
A criação do Labor Natura – Instituto de Pesquisa, Educação<br />
e Referência Ambiental, tem o objetivo de unir empresas,<br />
indústrias ligadas ao mercado ambiental e Universidades,<br />
de forma a incentivar o desenvolvimento de inovações tecnológicas<br />
para aplicação prática, destinadas em especial ao<br />
mercado de resíduos sólidos.<br />
Equipe: alexandre Ferrari, Fábio zorzi leme, Fernando<br />
Freitas, Giovano Candiani
comercial<br />
comercial<br />
comercial<br />
Koleta<br />
“GPS-K”<br />
Em 2009 a Koleta conquistou<br />
o maior crescimento previsto já realizado,<br />
83% de aumento na receita Lucas Radel e Maria de Lourdes Paschoalito<br />
para novos contratos. Parte deste<br />
sucesso pode ser creditado a uma ferramenta criada<br />
pela Koleta SP: a GPS-K (Gestão Parceira Sustentável da<br />
Koleta).<br />
Segundo a supervisora comer cial Maria de Lourdes<br />
Paschoalito, a sigla GPS no nome não é coincidência: assim<br />
como um aparelho GPS que tem por finalidade mostrar<br />
o caminho para se chegar ao local desejado, a GPS-K<br />
tem o objetivo de orientar os clientes em seu esforço para<br />
se adequar às leis ambientais, além de fazer da Koleta<br />
uma empresa verdadeiramente pró-ativa com os órgãos<br />
reguladores (Cetesb, Limpurb, Anvisa, etc.), na medida em<br />
que colabora com a regularização de um maior número<br />
de geradores de resíduos.<br />
O sistema consiste, em primeiro lugar, na determinação<br />
da área Comercial da empresa em estar constantemente<br />
a par de novas regras, leis e resoluções em meio<br />
ambiente. Para isso, conta com os serviços de uma con-<br />
Ricardo Froes e André Apostólico<br />
sultoria externa. O segundo passo é estudar os clientes<br />
(ou mesmo potenciais clientes) que possam ser afetados;<br />
o terceiro consiste em um trabalho de esclarecimento e<br />
conscientização junto a eles. A iniciativa vem dando frutos,<br />
prova disso é que um dos maiores incrementos de<br />
contratos em 2009 se deu entre os grandes geradores<br />
domiciliares de resíduos sólidos (acima de 200 litros/dia),<br />
categoria que não estava habituada a utilizar os serviços<br />
de empresas especializadas.<br />
A outra meta, de estreitamento da relação entre a<br />
empresa e o setor público, foi plenamente atingida, garante<br />
Lourdes, gerando um aumento nas recomendações<br />
dos serviços da Koleta, maior agilidade em processos,<br />
além da consulta à empresa para a elaboração de planos<br />
de gerenciamento de saúde, entre outros.<br />
Equipe: Maria de lourdes Paschoalito, Elaine Cristina<br />
de Souza, Gleise Silva barros, Renata Cristina Futema<br />
2º. luGaR: GRI/Koleta<br />
“Programa Colaborador Consciente - Show de Gestão”<br />
Com o objetivo de oferecer aos clientes palestras que não<br />
tivessem um cunho estritamente técnico, além de alavancar<br />
novos contatos e melhorar sua imagem, a GRI e a Koleta<br />
criaram o “Show da Gestão”, jogo de perguntas e respostas<br />
socioambientais. A iniciativa é um sucesso, tendo atingindo<br />
milhares de pessoas em 2009.<br />
Equipe: andré zóia apostólico, Márcio adilson de<br />
Oliveira, Ciro Gouveia, Daniela amorim<br />
1<strong>10</strong>6
12<br />
mercadoS & negócioS<br />
tÉcnica<br />
tÉcnica<br />
tÉcnica<br />
<strong>Solví</strong><br />
“KaIzEN – MElHORIa<br />
CONTíNua DO CHaSSI<br />
PaRa OPERaçãO Na<br />
COlETa DE lIxO”<br />
Foram <strong>10</strong> anos de tra- Carlos Villa e Luiz Lopes<br />
balho duro e contínuo. Em<br />
1998, não existiam cami nhões adequados às especificidades<br />
do trabalho de coleta de resíduos domiciliares, o que gerava<br />
altos custos de manutenção e baixa eficiência operacional,<br />
além de problemas de conforto, ergonomia, desempenho<br />
e segu rança para os coletores. Naquele ano, a Vega, por<br />
meio da GSE, iniciou um trabalho junto a fabricantes como<br />
Volkswagen para gerar melhorias.<br />
As inúmeras horas de reunião e os muitos protótipos<br />
gerados em todos esses anos resultaram em pelo menos 22<br />
melhorias (como sistema de partida em rampa, escapamento<br />
vertical, tomada de força original de fábrica, tacógrafo<br />
com controle de sobre-velocidade, interface com o datacar<br />
original de fábrica, retrovisor de manobra auxiliar, grade de<br />
proteção do radiador, chassis com reforço estrutural, motor<br />
com eletrônico com parametrização específica para a apli-<br />
Masato Terada e João Fortuna<br />
reviSta <strong>Solví</strong> | novembro de 2009 a janeiro de 20<strong>10</strong><br />
FotoS: Marcello vitorino/FUllPreSS<br />
cação de coleta, molas e amortecedores dianteiros reforçados,<br />
suspensão traseira reforçada e banco três garis, entre<br />
outras), existentes no modelo VW 17.250, utilizado atualmente<br />
pelas empresas do Grupo, inclusive no Peru.<br />
“Foi um trabalho de equipe que envolveu fortemente<br />
os usuários, como motoristas, coletores, encarregados de<br />
manutenção, mecânicos e gerentes operacionais; o fabricante,<br />
por outro lado, mostrou total receptividade, dispondo-se<br />
a desenvolver um produto por encomenda; o resultado<br />
foi um equipamento que beneficiou não ape nas a Vega<br />
ou o Grupo <strong>Solví</strong>, mas todo o mercado”, diz o gerente de suprimentos<br />
Luiz Lopes. “Por isso costumamos dizer que não<br />
seguimos o mercado; nós o ditamos.”<br />
Equipe: luiz lopes, Danillo Marini, Ivan Rodrigues<br />
2º. luGaR: battre<br />
“Nova concepção para coberturas em estrutura metálica<br />
para bacias de acumulação existentes”<br />
A Battre necessitava de uma nova cobertura para um dos<br />
seus reservatórios, que se adequasse às condições locais,<br />
com baixo custo, menor manutenção que a cobertura tensionada<br />
e vida útil superior a cinco anos. A solução empregada<br />
foi uma estrutura metálica invertida, cuja manta é mantida<br />
presa à treliça metálica superior, e que vem se mostrando resistente<br />
às intempéries.<br />
Equipe: João Fortuna, alexandre arruda Falcão, Haroldo<br />
Souza Santana Junior, luiz argollo
oPeracional<br />
oPeracional<br />
oPeracional<br />
oPeracional<br />
Águas do amazonas<br />
“MuDaNça DE MODal PaRa<br />
O TRaNSPORTE DE PRODuTOS<br />
quíMICOS”<br />
Em menos de um ano, a Águas do Amazonas<br />
realizou uma mudança completa no mode- José Diniz e Tadayuki Yoshimura<br />
lo de transporte dos insumos utilizados no<br />
tratamento de água. Os produtos químicos – cal e sulfato<br />
– que antes seguiam por rodovia desde o Sudeste ou<br />
Nordeste do país, onde eram adquiridos, hoje são <strong>10</strong>0%<br />
transportados por navios, que representam menos imprevistos<br />
e redução de custos.<br />
“O custo do transporte rodoviário, considerando fatores<br />
como as péssimas condições das estradas e o difícil acesso<br />
a Manaus, sempre foi um dos mais importantes componentes<br />
para a definição do preço final da água produzida<br />
e distribuída pela Águas do Amazonas”, explica o coordenador<br />
de suprimentos, compras e logística da empresa,<br />
Cristiano Flávio Franco de Barros.<br />
Ele conta que um estudo minucioso das alternativas existentes<br />
definiu a mudança no sistema, que hoje é feito por<br />
Eleusis Di Creddo e Carlos Tadeu Coqueiro<br />
navios vindos de São Paulo e Bahia e que adentram o rio<br />
Amazonas, chegando a Manaus. O volume mensal chega<br />
a 280 toneladas de cal e 540 toneladas de sulfato, e a estimativa<br />
é de que em março, quando o projeto completa<br />
um ano, a economia alcançada com o novo modal tenha<br />
chegado a R$ 1 milhão.<br />
Segundo Cristiano, outros ganhos propiciados pelo projeto<br />
são a redução da emissão de poluentes na atmosfera<br />
e o aumento na eficiência e agilidade na descarga dos<br />
produtos químicos, que passaram a ser acondicionados<br />
no sistema de “big bags”.<br />
Equipe: Cristiano Flávio Franco de barros, Jorge da Costa<br />
Farias, Maria lucilaide Reges, Susy Ellen Pereira barros<br />
2º. luGaR: vega Salvador<br />
“barco coletor”<br />
Em 2009 a Vega Salvador adquiriu um catamarã para a coleta<br />
de resíduos na Península do Joanes, que, em seus 5 km2 ,<br />
repre sentava um desafio para as equipes de limpeza, já que<br />
havia muito lixo a ser retirado das águas. O equipamento,<br />
dotado de um braço mecânico, permite a coleta de até uma<br />
tonelada de resíduos por viagem, com apenas um marinheiro<br />
e dois coletores.<br />
Equipe: alexandre Castilho Flores, alexandre arruda<br />
Falcão lima, Carlos Tadeu Coqueiro, Matheus de<br />
vasconcelos e araújo<br />
13 12
14<br />
corPorativo<br />
Participantes do Liderar no<br />
último evento do ano, em São Paulo<br />
Investindo em tal<br />
em 2009 a academia de excelência <strong>Solví</strong> atingiu milhares de colaboradores com seus<br />
programas de treinamento e desenvolvimento, que chegarão a mais pessoas em 20<strong>10</strong><br />
O que foi feito – em 2009 participantes<br />
do programa liderar foram<br />
capacitados para aplicar o conteúdo<br />
integrador em suas empresas, abordando aspectos como<br />
cultura, valores, código de conduta, Posicionamento dentro<br />
do grupo e planejamento estratégico, entre outros. Um total<br />
de 2.988 colaboradores das áreas técnicas, administrativas e<br />
operacionais já passaram pelo Programa integrador.<br />
Em 20<strong>10</strong>... o programa será aplicado principalmente para os<br />
novos colaboradores.<br />
“O que temos de mais precioso como organização é a nossa<br />
marca. Por trás dela existe um exército de mais de 12 mil pessoas<br />
que precisam a cada dia ter orgulho de trabalhar em um grupo<br />
que oferece Soluções para a Vida. No programa Integrador<br />
tivemos a oportunidade de falar a elas sobre nossa origem,<br />
negócios, valores, empresas e perspectivas futuras, despertando<br />
o sentimento de pertencer e acreditar.”<br />
Valdenilson Cabral Queiroz, supervisor<br />
de ETAs na Águas do Amazonas e um dos<br />
multiplicadores do Programa Integrador<br />
reviSta <strong>Solví</strong> | novembro de 2009 a janeiro de 20<strong>10</strong><br />
Marcello vitorino/FUllPreSS<br />
O que foi feito – com o suporte da consultoria<br />
right Management, a alta direção da<br />
holding e das empresas participou de sessões<br />
quinzenais ou mensais de coaching<br />
com o objetivo de gerar auto-conhecimento e elaborar<br />
um plano de desenvolvimento de suas competências.<br />
Em 20<strong>10</strong>... o programa deve ser estendido ao nível gerencial<br />
das empresas.<br />
““Creio que, acima de tudo o gestor deve conhecer a si<br />
mesmo, suas potencialidades e seus pontos a desenvolver.<br />
O Programa de coaching tem auxiliado no desenvolvimento<br />
das minhas competências, orientando-me na<br />
capacidade de liderança, na convivência com a equipe,<br />
nas atitudes profissionais e no meu papel como formador<br />
de novos gestores. Sem dúvida é um programa que<br />
faz a diferença para os gestores que compreendem seus<br />
objetivos e estão dispostos a fazer esforços para evoluir<br />
continuamente.”<br />
Reginaldo Bezerra, presidente da GRI<br />
e da Koleta Ambiental
Marcello vitorino/FUllPreSS<br />
O que foi feito – Manutenção<br />
de veículos, Segurança no trabalho,<br />
estabilidade de aterros<br />
e custos operacionais foram<br />
alguns dos temas abordados nos encontros técnicos realizados<br />
no amazonas e Minas Gerais; também foram desenvolvidos<br />
programas específicos, de acordo com a demanda<br />
das empresas, como o navegar, no cSc, conduzido durante<br />
todo o ano de 2009.<br />
Em 20<strong>10</strong>... a programação continua, com ampliação dos<br />
temas, cidades e empresas atendidas.<br />
“A programação de palestras realizada no CSC durante todo<br />
o ano foi essencial para capacitar tecnicamente a equipe,<br />
para unir o time e também para consolidar a cultura de<br />
prestação de serviços”.<br />
entos<br />
Celso Pedroso, diretor executivo<br />
do Centro de Serviços Compartilhados<br />
O que foi feito – foram realizados<br />
sete encontros, quatro deles reunindo<br />
ao mesmo tempo as turmas 1 e 2<br />
do programa e outros três dirigidos<br />
à turma 2.<br />
Em 20<strong>10</strong>... uma nova turma será iniciada e a dinâmica<br />
dos encontros deve ser reformulada.<br />
“O Programa Liderar é excelente. Já fiz MBAs na FGV/RJ e no<br />
IETEC/MG e nenhum deles me agregou tanto valor e foi tão<br />
importante para a minha carreira profissional. O Liderar<br />
proporcionou a oportunidade de estudar e praticar (com<br />
a coordenação dos melhores profissionais do mercado)<br />
conceitos direcionados para os negócios da empresa, além<br />
de uma inte ração com todo o grupo <strong>Solví</strong>.”<br />
Silvio César Costa Júnior, consultor<br />
comercial sênior da Essencis MG<br />
O que foi feito – em 2009 o<br />
tema Gestão foi trabalhado<br />
junto a 113 participantes,<br />
entre eles atuais gestores,<br />
supervisores e jovens talentos com potencial de liderança<br />
nas empresas, em uma série de reuniões regionais em São<br />
Paulo, Bahia, Minas Gerais, rio de Janeiro, rio Grande do<br />
Sul e amazonas. Foram seis encontros em cada local, cada<br />
um deles tratando de dois assuntos, na maioria das vezes a<br />
cargo de um instrutor interno.<br />
Em 20<strong>10</strong>... até julho serão abordados os dois outros temas<br />
– negócios e resultados, e a partir de agosto uma<br />
nova turma se inicia.<br />
“Participar do programa como instrutor foi muito positivo,<br />
não apenas para mostrar como funciona a área comercial,<br />
onde são necessários meses, às vezes anos de trabalho<br />
para colher os frutos, mas também no sentido de promover<br />
sinergia entre as empresas, dar às pessoas uma visão geral<br />
do que é o Grupo <strong>Solví</strong>”.<br />
Sávio Andrade, diretor de<br />
desenvolvimento de negócios da <strong>Solví</strong><br />
O que foi feito – em 2009 foi<br />
realizado o mapeamento das<br />
posições-chave nas empresas e<br />
as indicações, pelos gestores de potenciais sucessores.<br />
Em 20<strong>10</strong>... serão elaborados planos individualizados<br />
de desenvolvimento.<br />
objetivo é que todos os<br />
programas da academia<br />
de excelência sejam<br />
contínuos, auxiliando no<br />
desenvolvimento dos<br />
colaboradores em todas<br />
as fases de sua carreira na<br />
empresa, da contratação<br />
até as posições de maior<br />
senioridade.<br />
15
corPorativo<br />
O que foi feito – em 2009<br />
a 2ª e a 3ª jornadas com estagiários<br />
reuniram cerca de<br />
<strong>10</strong>0 pessoas em eventos regionais;<br />
os jovens puderam trocar experiências, falar<br />
sobre o andamento dos mais de 30 projetos dentro<br />
das unidades ou mesmo apresentar os resultados dos<br />
projetos já concluídos. no dia-a-dia, o programa também<br />
os desenvolve nos aspectos institucional, sóciocultural<br />
e profissional.<br />
Em 20<strong>10</strong>... as jornadas semestrais continuarão a acontecer,<br />
reunindo os novos estagiários e os veteranos.<br />
“A partir do programa conhecemos outros estagiários,<br />
outras empresas, temos contato com o presidente da <strong>Solví</strong><br />
e também com os diretores. Desenvolver um projeto que<br />
tem acompanhamento e já dando frutos é muito bom, e<br />
ainda ter a chance de mostrar para todo o grupo é motivador,<br />
uma oportunidade única que estamos aproveitando<br />
ao máximo.”<br />
Mário Sérgio Carvalho P. V. Costa e Celso Ribeiro Barbosa,<br />
estagiários da área de Controle e Educação Ambiental da Viasolo e<br />
autores do projeto de expansão da coleta seletiva em Sete Lagoas (MG)<br />
Grupo de estagiários com o<br />
presidente da <strong>Solví</strong>, Carlos Villa,<br />
patrono do Programa de Estagiários<br />
16 reviSta <strong>Solví</strong> | novembro de 2009 a janeiro de 20<strong>10</strong><br />
O que foi feito – em 2009 foi<br />
definido o perfil geral de competências<br />
para os novos profissionais<br />
nas áreas administrativa,<br />
operacional e comercial. os novos trainees passaram por<br />
um assessment para avaliar sua adequação a cada área e as<br />
competências a serem desenvolvidas futuramente.<br />
Em 20<strong>10</strong>... os gestores elaborarão um plano de<br />
desenvolvimento para cada trainee; também serão<br />
realizados quatro encontros para abordar temas gerais de<br />
interesse dos participantes.<br />
“Passei por um processo seletivo sério, da mesma forma<br />
que todos os candidatos a trainee. Após a entrevista,<br />
tivemos um feedback sobre o perfil traçado pelos testes,<br />
ajudando a conhecer nossos pontos fortes e fracos, um<br />
auto-conhecimento muito importante para a carreira.<br />
Creio que um programa específico para recém-formados<br />
ajuda os jovens profissionais a aplicar as teorias acadêmicas<br />
na prática, trocar experiências, direcionar suas carreiras,<br />
desenvolvendo-os para assumir novas responsabilidades e<br />
posições de liderança.”<br />
Thomas Gandolfo Barth, trainee da Gerência<br />
de Financiamento de Projetos da <strong>Solví</strong>
Marcello vitorino/FUllPreSS<br />
Edson Carbonato (sentado, ao<br />
centro) com a equipe da Koleta<br />
responsável pela condução das<br />
Saúde e segurança<br />
ações para a certificação<br />
empresas do Grupo obtém certificação no sistema oHSaS 18001<br />
Depois das certificações ISO 9001<br />
em qualidade e da ISO 14001<br />
em meio ambiente, as empresas<br />
<strong>Solví</strong> começam a aderir a um novo<br />
sistema, o OHSAS 18001, voltado primordialmente<br />
à segurança, saúde e<br />
bem-estar dos colaboradores no trabalho.<br />
Até o momento já obtiveram<br />
o certificado a Essencis (unidades<br />
Caieiras e Joinville), Viasolo (Betim,<br />
Sete Lagoas, Sabará e Divinópolis),<br />
enquanto a Koleta SP e a Battre estão<br />
em fase de certificação.<br />
A OHSAS 18001 (Occupational<br />
Health and Safety Assessment Series)<br />
permite atingir, controlar e melhorar o<br />
desempenho estabelecido pelas empresas<br />
em saúde e segurança do trabalho.<br />
Entre os benefícios resultantes<br />
deste processo de melhoria contínua<br />
estão a redução de riscos de acidentes<br />
e de doenças profissionais, redução<br />
de custos, melhoria geral da produtividade<br />
e do desempenho da organização,<br />
conformidade com a legislação<br />
vigente, motivação dos colaboradores<br />
num ambiente de trabalho seguro e<br />
saudável, abrangência das atividades<br />
de prevenção a toda a organização e<br />
redução das taxas de absenteísmo.<br />
arQUivo inStitUcional eSSenciS<br />
entre os benefícios<br />
resultantes da<br />
melhoria contínua<br />
estão a redução de<br />
riscos de acidentes<br />
e de doenças<br />
ocupacionais, além<br />
de um incremento na<br />
produtividade. Colaboradores da Viasolo participam de treinamento de segurança<br />
corPorativo<br />
“Hoje a <strong>Solví</strong> tem um sistema<br />
próprio de segurança, mas o OHSAS<br />
18001 representa um ganho em termos<br />
de abrangência e padronização<br />
dos procedimentos, além do fato de<br />
ser uma certificação externa e independente”,<br />
comenta o engenheiro supervisor<br />
de segurança e medicina do<br />
trabalho da <strong>Solví</strong>, Valter Álvares.<br />
Planejamento e controle<br />
Planejar, Fazer, Checar e Agir são<br />
as etapas previstas para o controle<br />
de processos, de acordo com o método<br />
PDCA (Plan, Do, Check & Action),<br />
17
corPorativo<br />
utilizado pela OHSAS 18001 e por outras<br />
ferramentas voltadas à melhoria<br />
contínua. Para que elas funcionem, é<br />
necessário seguir passos como identificar<br />
todos os potenciais fatores de<br />
risco à segurança e saúde dos colaboradores,<br />
implementar ações para controlá-los<br />
ou eliminá-los, estabelecer<br />
metas e objetivos, treinar colaboradores<br />
e monitorar as melhorias, para<br />
que elas sejam contínuas.<br />
“A decisão de implantar o<br />
sistema surgiu da necessidade de<br />
inovar, já que nossa característica<br />
sempre foi de nos posicionarmos<br />
de forma diferenciada no mercado;<br />
além disso, temos clientes em segmentos<br />
como petroquímica, que<br />
possuem uma exigência grande em<br />
termos de segurança, inclusive de<br />
terceiros”, diz o gerente da Koleta<br />
SP, Edson Carbonato.<br />
Ele conta que, apesar da Koleta<br />
ser tradicionalmente uma das<br />
empresas do grupo que mais investe<br />
em ações como treinamentos de segurança<br />
(foram 86 horas por colaborador<br />
em 2009 na Koleta SP, atrás<br />
apenas da Viasolo Sabará), os ganhos<br />
arQUivo inStitUcional eSSenciS<br />
Brigada de incêncio da Viasolo<br />
18 reviSta <strong>Solví</strong> | novembro de 2009 a janeiro de 20<strong>10</strong><br />
com a implantação do sistema OHSAS<br />
18001 foram visíveis. “Com o auxílio<br />
de uma consultoria externa, estudamos<br />
mais de 450 leis referentes à segurança<br />
no trabalho, desde o aspecto<br />
mais amplo até o detalhe, como verificar<br />
se o ar condicionado está com<br />
os filtros limpos”, diz Edson, para concluir:<br />
“Neste último ano em que nos<br />
envolvemos com esse desafio acabamos<br />
compreendendo que muitas<br />
vezes é nos detalhes que estão os riscos<br />
potenciais. Isso gera de fato uma<br />
cultura de prevenção, que por sua<br />
vez fortalece nosso posicionamento<br />
como uma empresa preocupada em<br />
asse gurar qualidade total nos processos<br />
e máxima segurança no trabalho”.<br />
O diretor técnico da <strong>Solví</strong>,<br />
Tadayuki Yoshimura concorda com a<br />
importância de obter a certificação,<br />
inclusive para confirmar o bom trabalho<br />
que já é feito nesta área. Ele frisa,<br />
no entanto, que cabe às empresas<br />
a decisão sobre o melhor momento<br />
para assumir essa responsabilidade.<br />
“Afinal há vários fatores envolvidos,<br />
como custos, exigências e competitividade<br />
de mercado.”<br />
“a preocupação com a<br />
qualidade de vida do nosso<br />
público interno e com o<br />
clima organizacional foram<br />
as principais razões para<br />
implantar um novo sistema<br />
de gestão, que exige esforço e<br />
dedicação de todos os setores<br />
da empresa. e foi realmente<br />
um desafio: muitas mudanças,<br />
muito estudo, muito<br />
treinamento e dedicação,<br />
mas a validação deste sistema<br />
é um orgulho, pois assim<br />
podemos assegurar que toda<br />
a preocupação e pró-atividade<br />
que a viasolo sempre teve<br />
com os colaboradores e<br />
parceiros quanto à saúde e<br />
segurança foi reconhecida.<br />
a certificação em si é apenas<br />
uma conseqüência da<br />
implantação de um sistema<br />
de gestão. este permite<br />
que a empresa tenha o<br />
conhecimento completo dos<br />
riscos e perigos relacionados<br />
ao seu trabalho, da legislação,<br />
desenvolvendo ações de<br />
SSt que evitam acidentes<br />
e problemas legais. Para<br />
os colaboradores, fica o<br />
sentimento de fazer parte<br />
do negócio, aprender novas<br />
técnicas e novos controles e<br />
ter sua vida mais preservada.<br />
agora, o nosso desafio será<br />
controlar e melhorar o nível<br />
de desempenho da saúde<br />
e segurança do trabalho,<br />
com o aprimoramento das<br />
ações preventivas e busca da<br />
melhoria contínua.”<br />
Anna Prado, supervisora administrativa<br />
da Viasolo, empresa que em outubro<br />
obteve a certificação OHSAS 18001 para<br />
todas as suas unidades
arQUivo inStitUcional eSSenciS<br />
Gestão por<br />
Competências<br />
essencis implanta projeto de gestão por competências<br />
em 2008, quando finalizou o processo<br />
de Planejamento Estratégico<br />
para os próximos cinco anos, a<br />
Essencis Soluções Ambientais colocou<br />
a gestão de pessoas como a base<br />
para o seu sucesso futuro. Pouco<br />
mais de um ano depois, a empresa<br />
acaba de implementar um ambicioso<br />
projeto de gestão por competências<br />
que lhe dará parâmetros claros<br />
para contratar, avaliar e desenvolver<br />
seus colaboradores.<br />
“Estabelecemos quatro grandes<br />
dimensões a serem trabalhadas em<br />
Recursos Humanos: Talento, Disseminação,<br />
Comunicação e Conhecimento”,<br />
diz a gerente de Recursos<br />
Humanos da Essencis, Cristina Bertolino,<br />
acrescentando que gestão por<br />
competências, da mesma forma que<br />
o plano de carreiras, integra a dimensão<br />
“Talento”.<br />
Implementado em parceria com<br />
a consultoria Growth, o projeto teve<br />
várias etapas, como a criação de uma<br />
equipe multidisciplinar e workshops<br />
para discutir o conceito de gestão<br />
por competências, estabelecer as<br />
“trajetórias de carreira” dentro da<br />
empresa, além de criar um modelo<br />
de competências propriamente dito,<br />
desde as mais gerais até as específicas<br />
de cada carreira/cargo.<br />
Avaliação<br />
Depois de um amplo trabalho<br />
de comunicação envolvendo todas<br />
as unidades, em 2009, pela primeira<br />
vez, a avaliação de todos os colaboradores<br />
da Essencis já foi feita com<br />
base no novo modelo de competências.<br />
A implementação de um sistema<br />
que gere o programa fez parte do<br />
projeto, permitindo que os colaboradores<br />
tenham acesso on-line a sua<br />
auto-avaliação, às avaliações de seus<br />
li derados, a feed backs e a um plano de<br />
desenvolvimento individualizado.<br />
PráticaS de SuceSSo<br />
Cristina (segunda à esq.)<br />
com o presidente da Essencis,<br />
Carlos Fernandes, e a equipe de<br />
Recursos Humanos<br />
Para 20<strong>10</strong>, a empresa espera<br />
implementar planos de desenvolvimento<br />
individual e dar um salto<br />
qualitativo no que diz respeito<br />
à sua adequação ao rol de competências<br />
estabelecidas. Das 572<br />
pessoas avaliadas este ano, 66%<br />
atendem plenamente às expectativas,<br />
11% superam as expectativas<br />
e 23% ainda têm oportunidade de<br />
desenvolvimento. “O que esperamos<br />
é que elas assumam a responsabilidade<br />
pelo seu auto-desenvolvimento,<br />
enquanto os gestores<br />
desempenham o papel de coaches<br />
e mentores”, diz Cristina.<br />
Com seu projeto Pessoas, que inclui a gestão<br />
por competências, em novembro a Essencis foi<br />
anunciada como uma das <strong>10</strong> empresas finalistas<br />
do Make award brasil, o primeiro prêmio<br />
brasileiro de melhores práticas em Gestão do<br />
Conhecimento e Inovação com base nos oito<br />
critérios mundiais de excelência MaKE (Most<br />
admired Knowledge Enterprise).<br />
www.premiomake.com.br<br />
19
PráticaS de SuceSSo<br />
Milhas navegadas<br />
cSc completa um ano com um grande investimento em treinamento<br />
e capacitação, que refletiu na melhoria dos serviços prestados<br />
em dezembro o CSC (Centro de Serviços<br />
Compartilhados) encerrou o projeto Navegar,<br />
um intenso programa de capacitação e<br />
treinamento que durou todo o ano de 2009<br />
e envolveu os seus 120 colaboradores. Os<br />
objetivos centrais das 3.300 horas de treinamento<br />
do programa, implantado com o<br />
suporte da Academia de Excelência, foram<br />
a criação de uma cultura de prestação de<br />
serviços e o estabelecimento de métricas<br />
que permitam medir o desempenho de<br />
cada área.<br />
De acordo com o diretor do CSC,<br />
Celso Pedroso, os resultados foram muito<br />
positivos. “Até o ano passado trabalhávamos<br />
junto às outras áreas da holding,<br />
e não existia essa percepção forte das<br />
empresas como clientes e da necessidade<br />
de estabelecer padrões de produtividade<br />
e qualidade; foi necessário<br />
adquirir essa cultura, e esse foi um<br />
aprendizado para todos nós”, diz Celso.<br />
Neste primeiro ano de atividade,<br />
foram elaborados 78 SLAs<br />
ou acordos de nível de serviço,<br />
documentos que estabelecem as<br />
responsabilidades do CSC e do<br />
cliente, além dos indicadores<br />
de qualidade que devem ser alcançados<br />
em cada serviço.<br />
Avaliação<br />
No início de 2009, apenas<br />
27% dos serviços prestados no<br />
CSC atingiam o nível esperado.<br />
No final do ano, este percentual<br />
já havia alcançado 82%.<br />
A primeira pesquisa de satisfação<br />
com os usuários, realizada<br />
em agosto, mostrou<br />
que 66% estavam<br />
satisfeitos com os<br />
serviços prestados, e<br />
20 reviSta <strong>Solví</strong> | novembro de 2009 a janeiro de 20<strong>10</strong><br />
que 33% estavam parcialmente satisfeitos.<br />
Na avaliação de Celso, o progresso é inegável, mas<br />
ainda há pontos a desenvolver, como a me lhoria de sinergia<br />
entre as equipes, eliminação de retraba lhos e a capacidade<br />
de atender necessidades específicas dos clientes.<br />
“Por isso continuaremos a investir em treinamento e utilizar<br />
as métricas como guias para a melhoria contínua”. O<br />
objetivo, no médio prazo, é atingir o status de um Centro<br />
de Soluções Integradas, cada vez mais próximos das decisões<br />
estratégicas das empresas do Grupo.<br />
O CSC é composto pelas áreas de Contabilidade, Fiscal, Suprimentos,<br />
Tesouraria, Contas a Pagar e a Receber, Seguros, administração<br />
de Pessoal, Relatórios, Tecnologia da Informação<br />
e Desenvolvimento da Informação.<br />
NúMeroS de<br />
ateNdiMeNto<br />
eM 2009<br />
26 empresas e 73 filiais<br />
1.900 centros de custo<br />
12 mil colaboradores atendidos<br />
18 mil títulos recebidos<br />
<strong>10</strong>7 mil títulos pagos<br />
56 mil itens comprados<br />
53 mil bens de ativo<br />
1.200 usuários de TI/SAP<br />
Marcello vitorino/FUllPreSS<br />
No último evento do<br />
ano, realizado no Iate<br />
Clube Santo Amaro, os<br />
colaboradores do CSC<br />
navegaram, literalmente
arQUivo inStitUcional reliMa<br />
Bom clima<br />
relima é considerada uma das melhores empresas<br />
de grande porte para se trabalhar no Peru<br />
em dezembro a Relima recebeu um<br />
reconhecimento importante de<br />
seus colaboradores: a empresa está entre<br />
“As Melhores Empresas para se Trabalhar<br />
com mais de 700 Trabalhadores”,<br />
ranking elaborado pelo Great Place to<br />
Work Institute Peru. Para figurar na lista,<br />
a Relima passou por uma pesquisa, na<br />
qual 74% das pessoas na empresa afirmaram<br />
estar felizes com o ambiente de<br />
trabalho.<br />
Divulgada em edição especial pelo<br />
diário El Comercio dedicada à relação das<br />
melhores empresas para se trabalhar no<br />
país, a lista é uma iniciativa para reconhecer<br />
o esforço de grandes corporações<br />
em implementar boas práticas de recursos<br />
humanos.<br />
Com 1.469 funcionários, cerca de<br />
80% deles em setores operacionais, a Relima<br />
foi fundada em 1996, sendo responsável<br />
pelos serviços de limpeza pública<br />
em alguns dos maiores e mais importantes<br />
distritos da capital peruana, como<br />
Lima, San Isidro e Miraflores.<br />
Segundo o gerente<br />
geral Valnei Nunes, o primeiro<br />
passo dado pela empresa é<br />
no sentido de envolver os colaboradores<br />
com seus valores<br />
essenciais, como a segurança no trabalho<br />
e a melhoria contínua. “Explicamos que,<br />
com a participação e atenção de todos<br />
conseguimos otimizar nossos processos;<br />
para isso, os incentivamos a manifestar<br />
não apenas o que lhes agrada, mas também<br />
sua opinião em relação ao que podemos<br />
fazer para melhorar”.<br />
Relima Encanta<br />
Outros exemplos de ações que<br />
ajudam a melhorar o clima na empresa<br />
são o transporte até os setores de trabalho,<br />
lavação de uniformes, alocação<br />
dos trabalhadores em postos próximos<br />
às suas residências, sempre que possível,<br />
banco de horas para resolver assuntos<br />
pessoais, serviços médicos estendidos<br />
às famílias, programas de alfabetização<br />
e inclusão digital, palestras sobre temas<br />
PráticaS de SuceSSo<br />
Parte da equipe da<br />
Relima: colaboradores<br />
satisfeitos com o nível<br />
de bem-estar proporcionado<br />
pela empresa<br />
como nutrição, violência familiar e educação<br />
sexual, além de cursos abertos<br />
aos fami liares. A formação de um coral,<br />
o Relima Encanta, que se apresenta em<br />
diferentes eventos culturais na capital,<br />
também gera um poderoso vínculo entre<br />
os colaboradores e a empresa.<br />
A boa imagem da Relima se<br />
repete no mercado peruano, graças a<br />
uma série de inovações: a empresa foi<br />
a primeira a implantar ações concretas<br />
de cumprimento de carac terísticas técnicas<br />
do contrato, além do respeito às<br />
rotas e horários de coleta; foi pioneira<br />
na utilização de veículos elétricos para<br />
a coleta de resíduos no centro e em<br />
bairros de Lima; foi a primeira a investir<br />
em tecnologia de última geração nos<br />
aterros sanitários e a conquistar a certificação<br />
ISO 9001, há <strong>10</strong> anos.<br />
21
O colaborador Weslen Julio de Lima<br />
(dir.), juntamente com voluntário da<br />
comunidade, prepara-se para o trabalho<br />
de revitalização da horta da escola<br />
Aprendendo<br />
no dia 13 de novembro, uma sextafeira,<br />
José Carlos Purcino chegou<br />
mais cedo que de costume à sede da<br />
Koleta RJ, no bairro Colégio. Em vez<br />
de pegar no batente às 13h, como faz<br />
todos os dias, chegou antes das 9h,<br />
depois de mais de duas horas de ônibus<br />
desde Nova Iguaçu, onde mora. O<br />
empenho extra de Seu Purcino, como<br />
é conhecido este que é um dos mais<br />
antigos funcionários empresa, foi por<br />
uma boa causa: participar do 3° Dia do<br />
Voluntariado, junto com dezenas de<br />
colaboradores de várias áreas da empresa.<br />
Pouco depois das 9h, Seu Purcino,<br />
que no dia-a-dia cuida na lubrificação<br />
dos veículos da Koleta, já capinava com<br />
vontade os canteiros de uma horta<br />
abandonada na Escola Municipal Luís de<br />
Camões. A escola, fundada em 1941 por<br />
22 reviSta <strong>Solví</strong> | novembro de 2009 a janeiro de 20<strong>10</strong><br />
colaboradores da Koleta rJ conciliam rotina de trabalho com<br />
voluntariado em instituição de ensino do bairro<br />
Getúlio Vargas, é uma das mais antigas<br />
do bairro e está localizada a cerca de 300<br />
metros da Koleta. Depois de arrancar o<br />
mato que dominava os canteiros, os voluntários<br />
fizeram o mesmo com o pátio<br />
da escola, que também recebeu pintura<br />
nova nos muros, em parte da área de<br />
lazer e na quadra de esportes.<br />
Segundo a analista de RH Sônia<br />
Benetti Fernandes, que trabalhou na<br />
organização do evento junto com um<br />
pequeno grupo de colaboradores, a<br />
ini ciativa de realizar o 3º Dia do Voluntariado<br />
em um colégio do bairro foi<br />
amadurecida a partir do contato com a<br />
associação local de moradores. “Após a<br />
definição do local realizamos reuniões<br />
com a diretoria para levantar as necessidades<br />
da escola, e constatamos que<br />
são muitas, não ape nas no aspecto de<br />
infra-estrutura, mas também de infor-<br />
FotoS: Marcello vitorino/FUllPreSS<br />
mação sobre meio ambiente, área na<br />
qual podemos colaborar”, diz Sônia,<br />
acrescentando que a expectativa é montar<br />
uma programação de pa lestras após<br />
o Dia do Voluntariado, fortalecendo os<br />
elos com os moradores do bairro, ao<br />
qual a Koleta chegou em 2009, com a<br />
mudança para sua nova sede.<br />
Vizinhança<br />
“Calculo que boa parte dos 22 mil<br />
moradores de Colégio viva em favelas,<br />
e, apesar desta ser uma comunidade<br />
antiga, também é muito carente, falta<br />
desde escola de Ensino Médio até uma<br />
linha de ônibus própria”, comenta Francisco<br />
da Silva, presidente da Associação<br />
de Moradores e Amigos de Jardim Colégio,<br />
para quem a chegada da Koleta foi<br />
uma grata surpresa. “Além de gerar empregos<br />
na comunidade, eles mostraram
desde o início que estão preocupados<br />
não apenas com o lucro, mas também<br />
com a qualidade de vida e a consciência<br />
ambiental”.<br />
A propósito da importância de<br />
um trabalho de conscientização sobre<br />
o meio ambiente, Francisco lembra<br />
uma época em que as ruas do Jardim<br />
Colégio eram bem arborizadas. “As<br />
pessoas começaram a cortar as árvores<br />
sob o pretexto de que estavam<br />
estragando suas calçadas, e um dia<br />
elas simplesmente desapareceram”.<br />
Para a diretora adjunta da Luís<br />
de Camões, Cláudia Romano da Cal,<br />
Para não prejudicar<br />
o atendimento aos<br />
clientes e o trabalho na<br />
sede da empresa, os<br />
voluntários da Koleta<br />
rJ organizaram-se em<br />
turnos na revitalização<br />
das áreas externas da<br />
escola Municipal luís<br />
de camões.<br />
solidariedade<br />
“a <strong>Solví</strong> conseguiu enraizar em<br />
todos nós a mentalidade de que<br />
uma empresa só é completa<br />
quando se preocupa também com<br />
seu papel social.”<br />
Gustavo Vitzel Castilho Pintor,<br />
gerente geral da Koleta RJ<br />
que trabalha há 18 anos no local e<br />
administra uma comunidade de mais<br />
de 20 professores e 845 alunos adolescentes<br />
(a escola atende apenas ao<br />
Fundamental II), violência, baixo nível<br />
sócio-cultural e falta de participação<br />
da família são apenas alguns problemas<br />
com os quais os educadores<br />
se deparam no dia-a-dia. Por isso, o<br />
exemplo dado pelos colaboradores<br />
da Koleta foi extremamente positivo.<br />
“Nossos alunos puderam ver pessoas<br />
que não têm relação direta com a escola<br />
doando seu tempo e seu trabalho<br />
em prol do bem-estar comum; isso foi<br />
muito especial”.<br />
“adoro trabalhar como voluntária<br />
e acho louvável a iniciativa de<br />
fazer algo em uma escola, pois<br />
percebemos que, além das<br />
melhorias, eles precisam muito<br />
de ações de conscientização<br />
ambiental para compreender o<br />
momento que estamos vivendo.”<br />
Maria Inês Caldellas dos Santos,<br />
consultora de vendas<br />
“tão importante quanto a transformação<br />
externa que promovemos é a<br />
transformação interna pela qual passamos<br />
quando nos doamos para fazer o<br />
bem; nos tornamos pessoas melhores.””<br />
Marcelo Menezes,<br />
supervisor administrativo<br />
23
Salvador<br />
betim<br />
INICIaTIvaS NO<br />
bRaSIl E PERu<br />
São Paulo (SP) – Os 234 voluntários da holding, GRI,<br />
Koleta SP, Loga, Essencis Caieiras, Instituto <strong>Solví</strong>, CSC e<br />
Vega realizaram atividades de revitalização no Espaço<br />
Mais Vida, na Vila Guilhermina, na Zona Leste. Limpeza,<br />
reparos na fachada, pintura e melhorias no parquinho<br />
foram algumas das atividades desenvolvidas.<br />
Manaus (aM) – Os 125 voluntários da Águas do<br />
Amazonas atuaram em duas instituições de Manaus:<br />
a Casa do Idoso São Vicente de Paulo, no dia 13, com<br />
atividades como corte de cabelo, manicure, pedicure,<br />
maquiagem e bate-papo, além de um baile da saudade<br />
nas dependências do Espaço <strong>Solví</strong>, na sede da ADA. No<br />
dia 14 foi a vez da Instituição Celeiro de Bençãos, onde<br />
foram realizadas uma reforma (pintura, manutenção<br />
hidráulica e elétrica), implantação de um jardim e<br />
um bazar destinado à arrecadação de recursos para a<br />
entidade.<br />
Salvador e Camaçari (ba) – Na Vega Salvador, os<br />
voluntários realizaram atividades de manutenção na<br />
Creche Béu Machado, além de atividades recreativas<br />
com as crianças e doação de cestas básicas e materiais<br />
de higiene. Já os colaboradores da Battre trabalharam<br />
em melhorias na Associação Projeto Crescer, que<br />
também recebeu uma horta. Em Camaçari, a instituição<br />
beneficiada foi a Creche Esperança IV, que recebeu<br />
uma verdadeira reforma, além da doação de 400 kg de<br />
alimentos.<br />
vega abC - Os voluntários realizaram a limpeza e<br />
preparação do terreno que existe no fundo da APAE de<br />
São Bernardo do Campo para a criação de uma horta<br />
pedagógica, um aviário e a possibilidade da implantação<br />
da equoterapia na unidade.<br />
betim, Sete lagoas, Sabará e Divinópolis (MG) –<br />
Cerca de 250 colaboradores da Viasolo participaram<br />
das ações do 3º Dia do Voluntariado em Minas Gerais.<br />
Na sede, foram realizadas doações e oficinas na Ala<br />
Infantil do Hospital Regional de Betim. Ainda em Betim,<br />
24 reviSta <strong>Solví</strong> | novembro de 2009 a janeiro de 20<strong>10</strong><br />
Manaus<br />
os voluntários também cuidaram da manutenção do<br />
Campo Comunitário São Cristóvão. Em Divinópolis, a<br />
Creche Pão da Alma recebeu melhorias e oficinas para<br />
as crianças. Em Sete Lagoas, uma caminhada ecológica<br />
pelo parque da Cascata da Serra de Santa Helena foi<br />
acompanhada da limpeza do entorno da igreja existente<br />
no local, além do plantio de mudas típicas do serrado. Em<br />
Sabará, os voluntários promoveram um “baile fashion”<br />
para os beneficiados pela instituição.<br />
volta Redonda (RJ) - Em Volta Redonda, cerca de 20<br />
voluntários realizaram a manutenção das áreas verdes<br />
do Lar Sagrado Coração de Maria.<br />
Novo Hamburgo, São leopoldo, Canoas, Rio Grande,<br />
Farroupilha (RS) – Mais de <strong>10</strong>0 voluntários da Vega<br />
Canoas e Novo Hamburgo, SL Ambiental, Rio Grande<br />
Ambiental e Farroupilha Ambiental promoveram<br />
atividades de manutenção, revitalização e doações<br />
em entidades locais como a Unidade de Referência<br />
Roselândia (Novo Hamburgo), Asilo São Marco e<br />
Centro Comunitário Vila Getúlio Vargas (Canoas), Escola<br />
Estadual Imigrante (Farroupilha), Escola de Educação<br />
Infantil Pequenos Travessos (SL Ambiental) e Asilo de<br />
Pobres (Rio Grande).<br />
São Carlos e araçatuba (SP) – Em Araçatuba os<br />
voluntários trabalharam na manutenção da Escola<br />
Estadual Professor José Augusto Lopes Borges,<br />
com limpeza, pintura e conserto. Em São Carlos, os<br />
colaboradores elegeram o Lar de Idosos Dona Helena<br />
Dornfeld, que recebeu limpeza nos pátios externo e<br />
interno, além de uma visita e preparação de almoço para<br />
os residentes.<br />
lima (Peru) – A Relima realizou as ações do 3º Dia do<br />
Voluntariado juntamente com a vega Peru em 29 de<br />
novembro, no asilo San Vicente de Paul. Um total de<br />
<strong>10</strong>1 colaboradores participaram das atividades, que<br />
incluíram pintura da fachada e áreas externas, limpeza,<br />
renovação de áreas verdes e show de música crioula.<br />
Novo Hamburgo lima<br />
São Carlos São Paulo<br />
FotoS: arQUivo inStitUto SolvÍ
Talentos<br />
e missao<br />
ViVEmOs hoje em um mundo<br />
mais complexo, mais interdependente<br />
e mais globalizado. Alcançar<br />
as oportunidades desta nova sociedade,<br />
que eu chamo “sociedade<br />
digital global” implica, para os indivíduos,<br />
em uma revisão de seu<br />
estilo de vida, enquanto as organizações<br />
terão que modificar não só<br />
suas estratégias, mas também a forma<br />
como negociam vínculos com<br />
seus colaboradores.<br />
O desafio das empresas será atrair<br />
cada vez mais talentos criativos.<br />
Afinal, as riquezas, hoje, não estão<br />
mais nos recursos naturais ou na<br />
capacidade de produção. A grande<br />
riqueza é a capacidade de inovação,<br />
o talento criativo. Atrair e manter<br />
esses talentos é um desafio, pois<br />
eles não almejam tanto dinheiro<br />
ou estabilidade, mas sim um lugar<br />
onde possam exercer o papel de<br />
protagonistas.<br />
Hoje, certamente, este lugar está<br />
nas empresas da chamada “nova<br />
economia” que aceleram a “destruição<br />
criativa” dos velhos modelos<br />
em direção à sociedade digital global.<br />
As empresas de tecnologia da<br />
informação são o exemplo de dinamismo<br />
para outros setores justamente<br />
porque já nasceram sabendo<br />
que o fundamental é ser capaz de<br />
produzir não apenas inovação, mas<br />
também a mudança: além de serem<br />
criativas, elas transformam a si mes-<br />
mas, continuamente.<br />
Estas<br />
são as empresas de<br />
vanguarda. Se compararmos<br />
a indústria<br />
do automóvel à indústria<br />
do computador, a<br />
diferença fica muito<br />
clara.<br />
A chegada destas empresas ao topo<br />
da economia também marca o fim<br />
do modelo de gestão baseado em<br />
comando e controle. A idéia de que<br />
existe um ator central e superior<br />
que determina o que deve ser feito<br />
é claramente hostil ao talento criativo.<br />
Talentos criativos não precisam<br />
de ordens, eles precisam de missão.<br />
Quando de legamos uma missão,<br />
não estamos simplesmente dando<br />
uma meta a ser cumprida. Damos<br />
um sentido amplo de responsabilidade,<br />
comprometimento e participação.<br />
Esse é um grande desafio para os<br />
novos líderes, mas neste aspecto<br />
podemos dizer que a <strong>Solví</strong> está na<br />
linha de frente, pois lida com um das<br />
maiores desafios da humanidade,<br />
que é o de encontrar uma economia<br />
de baixo carbono e soluções<br />
para a questão da sustentabilidade<br />
ambiental. Isso dá às pessoas não<br />
apenas um senso de urgência, mas<br />
a percepção de podem ser protagonistas<br />
de importantes mudanças e<br />
realizações.<br />
Ricardo Neves<br />
oPiniÃo<br />
MarcoS Serra liMa/éPoca<br />
é consultor de estratégia e<br />
conferencista, tendo a inovação<br />
como um dos temas prediletos.<br />
É autor de livros como “Tempo<br />
de Pensar Fora da Caixa - A<br />
grande transformação das<br />
organizações rumo à Economia do<br />
Conhecimento” e “O Novo Mundo<br />
Digital – você já está nele”.<br />
25
em Foco<br />
Participantes do Encontro Anual<br />
<strong>Solví</strong> 2009 assistem show após<br />
jantar de confraternização<br />
Foto: Marcello Vitorino/Fullpress<br />
A <strong>Solví</strong> é uma holding controladora<br />
de empresas de reconhecida<br />
competência que atuam nos<br />
segmentos de resíduos, saneamento,<br />
valorização energética e engenharia,<br />
presentes em todas as regiões<br />
do Brasil e no Peru. A <strong>Solví</strong> baseia<br />
suas ações no desenvolvimento<br />
sustentável e trabalha para manter<br />
um compromisso primordial:<br />
oferecer soluções para a vida, com<br />
serviços integrados, diferenciados<br />
e inovadores, capazes de contribuir<br />
para a preservação dos recursos<br />
essenciais e para o bem-estar das<br />
comunidades onde atua.<br />
instituto solví<br />
rua Bela cintra, 967 - <strong>10</strong>º andar<br />
01415-000 - São Paulo - SP<br />
PaBX: (11) 3124-3500<br />
e-mail: institutosolvi@solvi.com<br />
www.institutosolvi.com<br />
Águas do Amazonas s.A.<br />
rua do Bombeamento, 01 - compensa<br />
69029-160 - Manaus - aM<br />
Fone: (92) 3627-5515<br />
Fax: (92) 3627-5520<br />
e-mail: sac@aguasdoamazonas.com.br<br />
www.aguasdoamazonas.com.br<br />
Essencis soluções Ambientais s.A.<br />
alameda vicente Pinzon, 173 - 7º andar<br />
vila olímpia - 04547-130 - São Paulo - SP<br />
Fone: (11) 3848-4500 - Fax: (11) 3848-4551<br />
e-mail: essencis@essencis.com.br<br />
www.essencis.com.br<br />
GRi Gerenciamento de Resíduos industriais<br />
rua Presidente costa Pinto, 33<br />
Mooca - 03<strong>10</strong>8-030 - São Paulo - SP<br />
Fone: (11) 2065-3500<br />
Fax: (11) 2065-3741<br />
e-mail: gri@solvi.com<br />
Koleta Ambiental s.A.<br />
rua Presidente costa Pinto, 33<br />
Mooca - 03<strong>10</strong>8-030 - São Paulo - SP<br />
Fone: (11) 2065-3500<br />
Fax: (11) 2065-3656<br />
e-mail: comercialsp@koletasa.com.br<br />
www.koletasa.com.br<br />
solví Valorização Energética<br />
rua Bela cintra, 967 - <strong>10</strong>º andar<br />
01415-000 - São Paulo - SP<br />
PaBX: (11) 3124-3500<br />
e-mail: sve@solvi.com<br />
www.solvi.com
Vega Engenharia Ambiental s.A.<br />
rua clodomiro amazonas, 249<br />
04537-0<strong>10</strong> - itaim Bibi - São Paulo - SP<br />
Fone: (11) 3491-5133<br />
Fax: (11) 3491-5132<br />
e-mail: vega@vega.com.br<br />
www.vega.com.br<br />
Vega Upaca sociedad Anónima - Relima<br />
av. tomas Marsano, 432<br />
Surquillo - lima 34 - Peru<br />
Fone: (511) 618-5400<br />
Fax: (511) 618-5429<br />
e-mail: informes@relima.com.pe<br />
www.relima.com.pe<br />
Centro de serviços Compartilhados<br />
av. Maria coelho aguiar, 215<br />
Bloco B, 1º andar<br />
05804-900 - São Paulo - SP<br />
PaBX: (11) 3748-1200<br />
e-mail: comunicacaocsc@solvi.com<br />
Rua Bela Cintra, 967 - <strong>10</strong>º andar<br />
01415-000 - São Paulo - SP<br />
PABX:a (11) 3124-3500<br />
e-mail: solvi@solvi.com<br />
www.solvi.com<br />
en objetivo<br />
Participantes del Encuentro Anual<br />
<strong>Solví</strong> 2009 asisten a show después de<br />
una cena de confraternización<br />
Foto: Marcello Vitorino/Fullpress<br />
<strong>Solví</strong> es un holding controlador<br />
de empresas de reconocida<br />
competencia que actúan en los<br />
segmentos de residuos, saneamiento<br />
básico, valorización energética e<br />
ingeniería, presentes en todas las<br />
regiones de Brasil y en Perú. <strong>Solví</strong><br />
basa sus acciones en el desarrollo<br />
sustentable y trabaja para mantener<br />
un compromiso primordial:<br />
ofrecer soluciones para la vida, con<br />
servicios integrados, diferenciados e<br />
innovadores, capaces de contribuir<br />
para la preservación de los recursos<br />
esenciales y para el bienestar de las<br />
comunidades donde actúa.