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Revista Solví - 1 - Solvi

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Oferecer engenharia de soluções para a vida<br />

é o desafio da <strong>Solví</strong>, que amplia sua atuação<br />

em áreas como saneamento básico e geração<br />

de energia a partir de fontes renováveis


Sumário<br />

A revista <strong>Solví</strong> é uma publicação trimestral interna, editada pela Gerência de RH e Comunicação do Grupo <strong>Solví</strong>.<br />

Os textos assinados por articulistas não traduzem necessariamente a visão da empresa.<br />

Presidente: Carlos Leal Villa | Diretor Técnico: Tadayuki Yoshimura<br />

Diretor de Saneamento: Masato Terada | Diretora Administrativo-Financeira: Célia Francini<br />

Gerenciamento: Carlos Balote | Coordenação: Fernanda Curcio<br />

Edição: Nilva Bianco (MTb 514/SC) | Reportagem e textos: Nilva Bianco | Revisão: Mariana Marcondes<br />

Fotografia: Marcello Vitorino (Mtb 27.590/SP) | Projeto editorial e gráfico: Fullpress – textos, fotos & idéias<br />

Colaboradores: Robert Wong (artigo), Adenor Gondim, Milton Tonello (fotos), Frank Maia (ilustrações)<br />

Foto de capa: Ryan McVay/Getty Images | Impressão: Sr Gráfica - Tiragem: 1.000 exemplares<br />

Comentários e sugestões: Rua Bela Cintra, 967, 10º andar, Bela Vista, São Paulo, SP, CEP 01415-000 | e-mail: comunicacao@solvi.com www.solvi.com


editorial<br />

Em 2006, todos nós do Grupo <strong>Solví</strong> passamos por<br />

uma grande mudança, que nos trouxe um novo<br />

nome e novos desafios.<br />

Qual é a nossa marca? Somos uma grande empresa,<br />

com 11 mil colaboradores e milhões de pessoas<br />

atendidas em todas as regiões do Brasil e no<br />

Peru. E queremos ser ainda maiores na qualidade<br />

dos serviços prestados e em envolvimento social.<br />

Afinal, a missão da<br />

<strong>Solví</strong> é ser reconhecida<br />

como referência<br />

em soluções ambientais.<br />

Nestes dias em que a sociedade pensa cada vez<br />

mais na sustentabilidade de suas ações e no risco<br />

de deixar às futuras gerações um legado de<br />

destruição e esgotamento de recursos, a <strong>Solví</strong><br />

tem uma grande contribuição a dar, já que atua<br />

em áreas importantes para o meio ambiente, da<br />

coleta e destinação de resíduos aos serviços de<br />

saneamento básico e desenvolvimento de alternativas<br />

energéticas. Vai ainda além, por meio<br />

de projetos sociais que abrem oportunidades a<br />

populações excluídas.<br />

Nossa Missão e nossos Valores - ética, respeito<br />

ao meio ambiente, criação de valor, profissionalismo,<br />

parceria e espírito de equipe - são a bússola<br />

para alcançarmos essa contribuição efetiva<br />

em cada uma das nossas áreas de atuação. E se<br />

eles nos dão o caminho a ser trilhado, a comunicação<br />

é uma ferramenta essencial para atingirmos<br />

transparência e união em torno dos nossos<br />

propósitos.<br />

Ao nos comunicarmos, disseminamos boas práticas,<br />

conhecemos nosso negócio, compartilhamos<br />

experiências, orientamos sobre políticas e<br />

processos, conhecemos a história e os talentos<br />

de quem faz a <strong>Solví</strong>.<br />

A <strong>Revista</strong> <strong>Solví</strong>, que circulará trimestralmente, faz<br />

parte desta visão e deste compromisso. Leia, participe<br />

e opine, pois ela é feita para você!<br />

Carlos Leal Villa<br />

Presidente da <strong>Solví</strong><br />

03


04<br />

CorPorativo<br />

Um sistema<br />

para todos<br />

Desde abril o SAP Business Suíte roda em todas as empresas <strong>Solví</strong>;<br />

desafio agora é dar suporte aos usuários e garantir a evolução da ferramenta<br />

Todos os dias Christiana Beni<br />

chega ao número 643 da<br />

rua Bela Cintra com uma missão:<br />

ajudar os colaboradores da <strong>Solví</strong><br />

a usar o novo sistema SAP, que<br />

desde abril roda os processos de<br />

todas as empresas do grupo, trazendo<br />

integração, controle e padronização<br />

das informações.<br />

Com a implantação do sistema,<br />

ela e outros 13 colaboradores<br />

que atuaram no projeto<br />

Sapiência, chamados de ‘key users’<br />

(usuários-chave) assumiram a importante<br />

função de dar suporte<br />

permanente aos demais usuários<br />

– 600 pessoas – em suas dúvidas<br />

e dificuldades com a ferramenta.<br />

Outro desafio será fazer com que<br />

esta evolua e acompanhe as necessidades<br />

que surgirem a partir<br />

“A implementação do novo<br />

sistema SAP, abrangendo<br />

integralmente os processos<br />

das atividades desenvolvidas<br />

pelo grupo <strong>Solvi</strong>, é um<br />

diferencial competitivo, além<br />

de aumentar nosso nível<br />

de governança corporativa,<br />

já que a ferramenta facilita<br />

o acesso às informações e<br />

agiliza o processo de tomada<br />

de decisões.”<br />

Célia Francini<br />

reviSta <strong>Solví</strong> | agoSto a outubro de 2007<br />

do seu uso no dia-a-dia.<br />

De abril a julho, a equipe<br />

atendeu mais de sete mil ligações,<br />

com todos os tipos de demanda,<br />

das mais simples às mais complexas.<br />

Quem vê o pequeno grupo<br />

trabalhando na sala localizada no<br />

quinto andar do edifício Elian não<br />

consegue imaginar a amplitude<br />

do projeto Sapiência, em todos os<br />

aspectos.<br />

Foram mais de 70 pessoas envolvidas,<br />

entre colaboradores, consultores<br />

SAP e analistas de TI, em 12<br />

meses de trabalho duro. O projeto<br />

teve cinco fases: preparação (montagem<br />

do escritório, seleção de key<br />

users em todas as empresas, treinamento<br />

do grupo, levantamento<br />

de processos em todas as áreas),<br />

desenho dos processos para o sistema,<br />

parametrização do sistema<br />

com base nos processos desenhados,<br />

treinamento dos usuários finais<br />

e início das operações.<br />

Case de sucesso<br />

“O Sapiência foi um projeto<br />

bastante complexo, primeiro<br />

porque cada empresa do grupo<br />

tinha uma cultura diferente em relação<br />

ao uso de sistemas, e depois<br />

porque decidimos fazer uma implantação<br />

tipo ‘big bang’, ou seja,<br />

todas as áreas e todas as empresas<br />

ao mesmo tempo”, diz o gerente<br />

técnico do projeto, Cláudio<br />

Cerviño. Apesar das dificuldades e<br />

do enorme esforço feito por todos,<br />

inclusive os usuários, que passaram<br />

alguns dias sem sistema e tiveram<br />

que se adaptar a uma ferramenta<br />

nova, Cláudio garante que a implantação<br />

foi um sucesso. “Esta é<br />

uma avaliação da própria SAP, que<br />

convidou a <strong>Solví</strong> a ser cliente referência,<br />

o que significa que nossa<br />

experiência será compartilhada<br />

com outras empresas”.<br />

A diretora administrativofinanceira<br />

da <strong>Solví</strong> e sponsor do<br />

projeto, Célia Francini, ressalta a<br />

importância da participação de<br />

cada um dos 30 colaboradores que<br />

saíram de suas empresas de origem<br />

para se dedicar ao projeto: “Eles foram<br />

essenciais pelo conhecimento<br />

que detêm dos processos de suas<br />

áreas, e a vivência que tiveram com<br />

o Sapiência os potencializou a contribuir<br />

ainda mais com o futuro da<br />

<strong>Solví</strong>.”<br />

Christiana, por exemplo, atuava<br />

como analista de planejamento<br />

comercial na GRI. “Na fase inicial<br />

do projeto fiz o levantamento dos<br />

processos da GRI, mas depois me<br />

envolvi com a <strong>Solví</strong> como um todo.<br />

Foi um grande aprendizado, uma<br />

experiência profissional muito<br />

gratificante”, diz ela, feliz por integrar<br />

o CCF, novo departamento da<br />

holding, ligado à Diretoria Administrativo-Financeira.<br />

Além de prestar<br />

suporte avançado aos usuários<br />

SAP, outra missão da equipe será<br />

ampliar os canais de comunicação<br />

com eles, para integrar rapidamente<br />

o uso do sistema à cultura<br />

das empresas.<br />

MARCELLO VITORINO/FULLPRESS


Quem fez<br />

o Sapiência<br />

Gerência de Projeto <strong>Solví</strong>: Cláudio Cerviño<br />

Gerência deTI: Gildásio Rocha<br />

Gestão de Mudanças: Pedro Pierucci<br />

Treinamento: Alda Jardanovski<br />

Sponsor: Célia Francini<br />

Key users e apoiadores do projeto<br />

Águas do Amazonas: Ligia Mory, Valdir Maurício<br />

Essencis Aterro: Bárbara Cruz, Chirles Cavanholi, Eduardo Ken, Fernanda Borges<br />

Essencis Co-Processamento e Tratamentos: Marlon Marques<br />

Essencis Remediação e Projetos: Lidiane Andrade<br />

GRI: Christiana Beni e Elieser Daryo<br />

Koleta: Carlos Domingos, Kátia Rosa<br />

Vega: Fernando Baldin e Valmir Campos<br />

<strong>Solví</strong>: Adriana Oliveira, Antônio Donizetti, Carlos Fernandes, Carlos Rugno, Carlos Silva, Cláudia<br />

Fernandes, Cláudio Araújo, Elaine Gabarrão, Fábio Mozza, Francisco Ignácio, Isaura Martins, Ivan<br />

Bueno, Ivan Rodrigues, Marco Speridião, Miriam Corrêa, Paulo Vasconcelos, Ricardo Nogueirão,<br />

Roberta Rodrigues, Sérgio Rodrigues, Thiago Fernandes, Wilson Viana<br />

05


06<br />

merCadoS e NegÓCioS<br />

Um futuro radiante<br />

<strong>Solví</strong> Valorização Energética investirá em energia renovável e produção de biocombustíveis<br />

Uma das principais discussões em pauta no Brasil e<br />

no mundo é sobre alternativas energéticas, sejam<br />

elas biocombustíveis (biodiesel, etanol, etc), geração de<br />

energia elétrica a partir de fontes renováveis (biogás de<br />

aterro, bagaço de cana, etc) e/ou menos poluentes (gás<br />

natural, por exemplo). Com a recente criação da empresa<br />

<strong>Solví</strong> Valorização Energética (SVE), o grupo <strong>Solví</strong> entra<br />

nesse novo mercado, e já tem uma proposta clara: a geração<br />

de energia “limpa” a preços atraentes.<br />

“Está havendo um ‘boom’ no mercado de energia<br />

renovável, e nossa atuação nesse segmento está totalmente<br />

em consonância com os valores do Grupo <strong>Solví</strong>”,<br />

diz o gerente de projetos especiais da SVE, Carlos Alberto<br />

Bezerra. Encarregado desse novo desafio, ele conta que<br />

a primeira experiência na área foi com a Battre, empresa<br />

da Vega em Salvador, que desde 2004 realiza a captação<br />

e queima controlada de biogás proveniente de aterro<br />

sanitário - iniciativa já replicada também no aterro da<br />

Essencis em Caieiras (SP).<br />

Com a iniciativa em Salvador, inovadora e pioneira<br />

no mundo, a empresa deixou de emitir para a atmosfera<br />

o equivalente a 655 mil toneladas de CO e gerou crédi-<br />

2<br />

tos de carbono, comercializados no âmbito do Protocolo<br />

de Kyoto. E o próximo passo previsto é o investimento<br />

na instalação de uma usina termelétrica alimentada com<br />

gás proveniente do lixo do aterro sanitário, que permitirá<br />

gerar energia para consumo próprio e para venda já a<br />

reviSta <strong>Solví</strong> | agoSto a outubro de 2007<br />

Torre de queima de biogás em<br />

Caieiras: venda dos créditos de<br />

carbono beneficia o meio ambiente<br />

e gera recursos para a empresa<br />

partir de 2008. A estimativa é de que a usina seja capaz<br />

de gerar, já na fase inicial, 20 megawatts/hora* de energia<br />

por até 40 anos.<br />

Parcerias<br />

Segundo Bezerra, a estratégia adotada pela SVE é<br />

estabelecer parcerias na maioria dos projetos, com investimentos<br />

e controles de gestão sendo realizados de<br />

forma compartilhada. Além do biogás, desde o início<br />

deste ano a nova empresa vem desenvolvendo negócios<br />

de médio prazo em outras três áreas: produção de<br />

biodiesel, de etanol com co-geração de energia elétrica<br />

e reflorestamento.<br />

O projeto para a produção de biodiesel terá uma<br />

usina com capacidade de produzir biocombustível a<br />

partir de óleos vegetais e reutilizados. No caso do etanol,<br />

a intenção é firmar parceria com uma usina para a<br />

produção de álcool a partir da cana-de-açúcar, com cogeração<br />

de energia através de seu bagaço. No projeto<br />

de reflorestamento, por sua vez, o objetivo é gerar e<br />

comercializar créditos de carbono, num primeiro momento,<br />

para posteriormente comercializar a madeira.<br />

“Além das empresas do próprio grupo, que são<br />

nossas potenciais clientes, temos como horizonte um<br />

vasto mercado, de grandes empresas que buscam alternativas<br />

energéticas a preços competitivos”, reitera<br />

Carlos Bezerra.<br />

• O suficiente para iluminar uma cidade com 100 mil habitantes<br />

MARCELLO VITORINO/FULLPRESS


Ambiente<br />

para a vida<br />

Seguindo sua Visão e Missão, <strong>Solví</strong> amplia atuação em áreas importantes<br />

como saneamento básico e geração de energia a partir de fontes renováveis<br />

Prover engenharia de soluções para a<br />

vida parece bem mais complexo do<br />

que coletar e tratar resíduos, ou tratar água<br />

e esgoto. E é. Nem tanto pelos processos,<br />

mas pela consciência do novo papel que<br />

a <strong>Solví</strong> pretende desempenhar neste novo<br />

momento, com uma nova marca, novas ambições<br />

e novos desafios.<br />

“Temos uma causa, que é oferecer as<br />

melhores soluções aos nossos clientes sem<br />

abandonar o comprometimento social. O<br />

lucro deve ser uma conseqüência disso”,<br />

diz o presidente da <strong>Solví</strong>, Carlos Leal Villa,<br />

lembrando que o foco de atuação do grupo<br />

vem se ampliando. Saneamento básico<br />

e valorização energética são duas áreas<br />

que devem ganhar importância dentro do<br />

grupo nos próximos anos.<br />

• Habitantes atendidos por coleta ...................................................10.000.000<br />

• Habitantes atendidos por coleta seletiva ...................................7.500.000<br />

• Quantidade de metano coletado e tratado (Nm 3 ) ..............47.000.000<br />

• Resíduos domiciliares depositados em aterro (ton.) ............3.000.000<br />

• Habitantes abastecidos com água ..................................................1.600.000<br />

• Volume de água distribuído (m 3 ) .................................................201.000.000<br />

• Habitantes atendidos com coleta de esgoto ................................200.000<br />

• Resíduos coms. e inds. não perigosos depositados em aterro (ton.) 700.000<br />

• Resíduos perigosos depositados em aterro (ton.) .........................50.000<br />

• Resíduos industriais manipulados e tratados (ton.) ...................320.000<br />

• Resíduos incinerados (ton.) ...............................................................................4.000<br />

* Números aproximados<br />

ARQUIVO INSTITUCIONAL SOLVÍ<br />

Do rio para a torneira: água potável para 1,6 milhão em Manaus<br />

Os serviços da<br />

<strong>Solví</strong> em 2006*<br />

CaPa<br />

07


08<br />

Saneamento e Saúde<br />

De acordo com a Pesquisa Nacional<br />

por Amostra de Domicílios<br />

2003 (PNAD) do IBGE, 52% dos<br />

domicílios brasileiros não são servidos<br />

por rede coletora de esgoto,<br />

índice que sobe dramaticamente<br />

nas regiões Norte e Nordeste e nas<br />

áreas rurais, onde cerca de 96% das<br />

residências não são atendidas por<br />

um sistema de captação. Estima-se<br />

que 65% das internações de crianças<br />

no país estão associadas à falta<br />

de saneamento básico. Eis um dos<br />

motivos porque todos na <strong>Solví</strong><br />

lidam com soluções para a vida,<br />

seja coletando resíduos, tratandoos,<br />

monitorando a qualidade da<br />

água, trabalhando em novos projetos<br />

ou dando suporte ao trabalho<br />

de outras áreas.<br />

Em tratamento de água e esgoto,<br />

a <strong>Solví</strong> protagoniza a maior<br />

e mais bem-sucedida experiência<br />

de concessão de serviços do país,<br />

por meio da Águas do Amazonas.<br />

Em sete anos, a empresa promoveu<br />

uma enorme evolução dos serviços<br />

prestados aos habitantes de Manaus:<br />

quando iniciou o período de<br />

concessão, 76% da população, que<br />

hoje é de 1,6 milhão de pessoas,<br />

tinha acesso a água tratada; hoje<br />

são 90%, e daqui a um ano serão<br />

95%. Já a rede de esgoto, que atendia<br />

7% dos domicílios, foi ampliada<br />

para 11%, e ao final do período de<br />

concessão, que é de 30 anos, a empresa<br />

pretende oferecer uma cobertura<br />

de 90%.<br />

“Ao longo destes sete anos de<br />

operação em Manaus construímos<br />

um forte laço de parceira com a cidade,<br />

atualmente materializado em<br />

um grande programa de expansão<br />

dos serviços e fortalecimento institucional<br />

da empresa”, diz o diretorpresidente<br />

da Águas do Amazonas,<br />

José Lúcio Lima Machado. Segundo<br />

ele, a renegociação do contrato no<br />

início deste ano permitiu dar par-<br />

reviSta <strong>Solví</strong> | agoSto a outubro de 2007<br />

ARQUIVO INSTITUCIONAL SOLVÍ<br />

Cerca de 20 cidades brasileiras são atendidas pelos serviços de varrição e coleta<br />

“Temos uma causa, que é oferecer as melhores<br />

soluções aos nossos clientes sem abandonar<br />

o comprometimento social. O lucro deve ser<br />

uma conseqüência disso”<br />

tida ao projeto de melhoria e ampliação,<br />

que prevê investimentos<br />

de R$ 160 milhões nos próximos 18<br />

meses.<br />

Com a aprovação da Lei n°<br />

11.445/2007, considerada o marco<br />

regulatório para o setor de saneamento<br />

básico (veja entrevista sobre<br />

esse assunto nas páginas 10 e 11), a<br />

expectativa é que a experiência da<br />

Águas do Amazonas se multiplique<br />

em outros municípios. “Temos<br />

uma série de fatores favoráveis a<br />

isso: municípios aos quais faltam<br />

tecnologias, recursos financeiros e<br />

gestão; uma cobrança mais intensa<br />

do Ministério Público, dos serviços<br />

municipais e das companhias estaduais<br />

de saneamento e, por fim, a<br />

disponibilidade de leis mais claras<br />

que estabelecem outras formas de<br />

parceria, como a Lei das PPPs”, comenta<br />

o diretor de saneamento da<br />

<strong>Solví</strong>, Masato Terada.<br />

Carlos Leal Villa, presidente da <strong>Solví</strong><br />

meio ambiente e peSSoaS<br />

Se o saneamento básico está<br />

diretamente ligado à questão da<br />

saúde pública, buscar formas alternativas<br />

de energia é condição essencial<br />

para manter o planeta vivo.<br />

Depois de conduzir um projeto pioneiro<br />

de queima controlada do biogás<br />

e geração de créditos de carbono<br />

no aterro da Battre em Salvador (um<br />

dos vencedores deste ano do Prêmio<br />

Brasil Ambiental, promovido pela<br />

Câmara Americana de Comércio do<br />

Rio), a <strong>Solví</strong> decidiu ampliar a atuação<br />

nesta área, prospectando novos<br />

projetos e parceiros para produção<br />

de biocombustíveis e geração de<br />

energia, em sua maioria a partir de<br />

fontes renováveis (veja matéria na<br />

pág. 6). “Estamos atuando dentro das<br />

diretrizes do Protocolo de Kyoto, em<br />

primeiro lugar reduzindo a emissão<br />

de gases poluentes que causam o


efeito estufa, e depois agindo ativamente<br />

para gerar e oferecer ao mercado<br />

formas ‘limpas’ de energia”, diz<br />

o gerente de projetos especiais da<br />

<strong>Solví</strong> Valorização Energética, Carlos<br />

Alberto Bezerra.<br />

Nascidos em dois aterros sanitários,<br />

os projetos de geração de<br />

créditos de carbono mostram a disposição<br />

das empresas de tratamento<br />

de resíduos não apenas em oferecer<br />

processos e tecnologia de ponta<br />

dentro da sua expertise, mas em contribuir<br />

com ações que beneficiem<br />

toda a comunidade. A exemplo de<br />

Caieiras, onde cerca de 90 mil mudas<br />

de árvores nativas foram plantadas e<br />

hoje formam um cinturão verde em<br />

torno da área de aterro, outras iniciativas<br />

ambientais são conduzidas<br />

pela Battre, pela Catarinense, pela<br />

Essencis e pela Vega, entre outras<br />

empresas do grupo.<br />

E um grupo que se propõe a<br />

oferecer soluções para a vida não poderia<br />

esquecer das pessoas, que são<br />

sua própria razão de existir. Por meio<br />

de projetos de responsabilidade<br />

social, o Instituto <strong>Solví</strong> promove a<br />

educação, a geração de renda e a inclusão<br />

social de milhares de pessoas<br />

em dezenas de comunidades. Só em<br />

2006, foram R$ 2,4 milhões investidos<br />

em projetos de cidadania que<br />

beneficiaram diretamente mais de<br />

60 mil pessoas.<br />

Para quem está dentro da<br />

<strong>Solví</strong>, respeito, igualdade e oportunidades<br />

de crescimento são os<br />

compromissos do grupo, expressos<br />

por meio de políticas de remuneração,<br />

de participação nos resultados<br />

e de desenvolvimento profissional.<br />

A compreensão da importância do<br />

seu trabalho e o orgulho dele, por<br />

outro lado, são elementos comuns<br />

aos 11.340 profissionais que fazem<br />

a <strong>Solví</strong>.<br />

CERTIFICaCÕEs - muitoantesqueamaioriadasempresaspensassenisso,<br />

avega engenharia ambiental iniciou um amplo processo de certificação<br />

de qualidade de suas empresas, que hoje se estende a todo o grupo<br />

<strong>Solví</strong>.“Não queríamos um diploma, mas um sistema de qualidade amplo<br />

eirrestrito”,dizodiretortécnicoda<strong>Solví</strong>,tadayukiYoshimura,ressaltando<br />

que o sucesso do processo de certificação se deveu a dois fatores: a<br />

vontade da diretoria e a motivação de todos os colaboradores, que<br />

compreenderame“compraram”seusobjetivos.depoisdemuitotrabalho,<br />

em 1997, a vega foi a primeira empresa de engenharia ambiental do<br />

país a conquistar a iSo 9001. alguns anos depois, veio a certificação<br />

iSo 14001, em padrões de gerenciamento ambiental. veja o status atual<br />

de certificações das empresas do grupo:<br />

iSo 9001 – águas do amazonas; battre; essencis betim, Caieiras/itaberaba,<br />

Catarinense, Curitiba/ rio branco do Sul, magé, taboão da<br />

Serra; gri; Koleta rio de Janeiro e São Paulo; relima; São leopoldo<br />

ambiental, SbC ambiental; vega engenharia ambiental; viasolo.<br />

iSo 14001 – battre; essencis betim, Caieiras/itaberaba, Catarinense,<br />

Curitiba/rio branco do Sul e taboão da Serra; gri.<br />

MARCELLO VITORINO/FULLPRESS<br />

José Raimundo prepara mudas no viveiro do aterro de Caieiras: 90 mil árvores plantadas<br />

CaPa<br />

09


10<br />

eNtreviSta<br />

O advogado Eduardo<br />

Gurevich tem tido um<br />

ano movimentado. Um<br />

dos motivos é a Lei de<br />

Saneamento Básico,<br />

sancionada no início<br />

de 2007. Afinal, como<br />

sócio do escritório Lacaz<br />

Martins, Halembeck,<br />

Pereira Neto, Gurevich<br />

& Schoueri Advogados,<br />

ele especializou-se<br />

em infra-estrutura<br />

e direito ambiental,<br />

prestando assessoria<br />

para o Banco Mundial,<br />

além de municípios,<br />

concessionárias e<br />

empresas privadas<br />

interessadas em investir<br />

no setor. Em entrevista<br />

à revista <strong>Solví</strong>, o Dr.<br />

Gurevich traça um breve<br />

panorama das melhorias<br />

e oportunidades abertas<br />

por leis como a de<br />

saneamento básico e a<br />

das PPPs, que estabelece<br />

normas para as parcerias<br />

público-privadas.<br />

reviSta <strong>Solví</strong> | agoSto a outubro de 2007<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Solví</strong> - Em sua avaliação, o<br />

Brasil tem hoje uma legislação ambiental<br />

adequada?<br />

Eduardo Gurevich - A legislação<br />

ambiental brasileira é uma das mais<br />

avançadas do mundo sob o ponto de<br />

vista de atribuição de responsabilidade.<br />

Ela estabelece responsabilidade por<br />

eventos, solidariedade entre diversos<br />

atores que causam poluição ao meio<br />

ambiente. Por outro lado ela é muito<br />

esparsa, e para que alguém possa saber<br />

qual é a sua responsabilidade em relação<br />

a determinado evento, tem que<br />

buscar em várias normas, emitidas pela<br />

autoridade ambiental, pelo Congresso<br />

Nacional, pelo próprio Executivo, normas<br />

federais, estaduais e municipais,<br />

que não estão codificadas. Isso gera<br />

desconhecimento, gastos com advogados<br />

e consultores em meio ambiente,<br />

porque efetivamente o administrador<br />

da empresa não sabe qual é a implicação<br />

por uma determinada atividade<br />

que possa comprometer ou já comprometeu<br />

o meio ambiente. Outro aspecto<br />

é o da fiscalização: temos uma legislação<br />

adequada, mas uma fiscalização<br />

inadequada. Se fiscalizassem aquilo<br />

que está escrito, com certeza não teríamos<br />

tantos crimes ambientais no país. O<br />

problema é que não há vontade política<br />

para aumentar a fiscalização, não se<br />

destinando recursos orçamentários pra<br />

esta finalidade.<br />

O Ministério Público tem tido uma<br />

atuação positiva nesse sentido?<br />

Sem dúvida. Eu diria que o Ministério<br />

Público vem crescendo junto com a<br />

sociedade, e que hoje ele está entre a<br />

infância e a puberdade, no sentido de<br />

descobrir o que pode fazer com o poder<br />

fantástico que lhe foi outorgado na<br />

última constituição, agindo cada vez<br />

com mais responsabilidade. Hoje os<br />

empresários têm muito receio do Ministério<br />

Público, porque as penalidades<br />

vão da condenação do administrador<br />

como pessoa física até a suspensão das<br />

atividades da empresa e a cobrança<br />

de indenizações e multas em quantias<br />

fabulosas.<br />

Fale um pouco sobre a lei n°<br />

11.445/2007, considerada marco<br />

regulatório do saneamento no Brasil.<br />

Por que ela é importante?<br />

Ela é importante porque trata das diretrizes<br />

gerais do saneamento básico no<br />

país. Não é uma lei federal, municipal<br />

ou estadual, é uma lei nacional, que<br />

se aplica a todos os entes federativos.<br />

Todos têm que atender aos preceitos<br />

dessa lei, que, acertadamente, não traça<br />

aspectos peculiares de cada estado ou<br />

município, mas dá as diretrizes gerais.<br />

Ela traz muitas coisas boas. Determina,<br />

por exemplo, que toda atividade de<br />

saneamento tem que ser planejada,<br />

e que o planejamento deve preceder<br />

qualquer ação. Um segundo aspecto<br />

é que esta lei prevê várias hipóteses<br />

de remuneração para o prestador de<br />

serviço, como por exemplo a possibilidade<br />

de cobrança de tarifa mínima,<br />

de cobrança de tarifa por estimativa,<br />

ou sazonal, para cidades que vivem de<br />

turismo. A obrigatoriedade de todos os<br />

prestadores serem regulados e fiscalizados<br />

e de todos se conectarem à rede<br />

de água e esgotos, quando ela existir,<br />

também é fundamental. A lei prevê<br />

ainda a possibilidade de corte de for


MARCELLO VITORINO/FULLPRESS<br />

necimento para usuário inadimplente,<br />

que não existia em nenhuma legislação<br />

anterior relacionada a saneamento<br />

básico, e é fundamental para quem<br />

presta o serviço.<br />

E a Lei n° 11.079/2004 (das parcerias<br />

público-privadas), que oportunidades<br />

abriu para as administrações<br />

públicas e para as empresas do setor<br />

privado?<br />

A lei das PPPs abre oportunidades<br />

fantásticas, primeiro porque vai além<br />

da Lei de Concessão (n° 8.987/1995),<br />

que prevê a construção de infra-estrutura<br />

pelo parceiro privado e a remuneração<br />

pelos investimentos executados,<br />

custos de operação e manutenção da<br />

infra-estrutura por meio de pagamento<br />

de tarifas pelos usuários, tal qual<br />

acontece nas rodovias. Existem áreas<br />

de infra-estrutura onde o investimento<br />

necessário e a capacidade econômica<br />

do usuário não possibilitam a remuneração<br />

do investidor privado. Por isso,<br />

a lei 11.079 prevê as modalidades de<br />

concessão administrativa e concessão<br />

patrocinada. Na concessão patrocinada<br />

o usuário faz o pagamento de parte da<br />

remuneração, e a administração com-<br />

“Na área de tratamento de água e esgoto, os<br />

investimentos são incrivelmente altos, muitas vezes o<br />

usuário não tem capacidade econômica de pagar esses<br />

serviços, e aí entram as novas modalidades de concessão.”<br />

pleta esse valor. Mas a grande novidade<br />

é a concessão administrativa, na qual<br />

toda a remuneração é paga pelo próprio<br />

poder público, não há pagamento<br />

pelo usuário. Com esta lei, várias possibilidades<br />

se abrem. Falando de limpeza<br />

urbana, de um lado temos necessidade<br />

de recursos nesta área, ou seja, construção<br />

de usinas de tratamento e de<br />

aterros, e de outro a incapacidade da<br />

administração pública de fazer esses<br />

investimentos. Não tínhamos até então<br />

um marco regulatório que adequasse a<br />

necessidade desses investimentos privados<br />

com o tempo necessário para a<br />

sua recuperação. A lei de Licitações (n°<br />

8.666/1993) fala que qualquer contrato<br />

com a administração pública deve ter<br />

o prazo máximo de cinco anos, ou seja,<br />

não há tempo suficiente para fazer o<br />

investimento e recuperá-lo. Na área de<br />

tratamento de água e esgoto, por exemplo,<br />

os investimentos são incrivelmente<br />

altos, muitas vezes o usuário não tem<br />

capacidade econômica de pagar esses<br />

serviços, e aí entram as novas modalidades<br />

de concessão administrativa ou<br />

patrocinada.<br />

O Sr. acredita que a longo prazo estas<br />

novas leis podem mudar o panorama<br />

do saneamento básico e por conseqüência<br />

da saúde pública no Brasil?<br />

Não tenho dúvidas. Depende de vontade<br />

política, de bons projetos e de seriedade<br />

no trato dos bens e recursos públicos.<br />

Percebemos que cada vez mais os<br />

prefeitos começam a se preocupar com<br />

a questão do esgoto no rio. Hoje, com o<br />

Ministério Público atuando firmemente,<br />

eles têm que arranjar uma solução, precisam<br />

de recursos para isso, e vão buscar<br />

com a iniciativa privada. E o investidor<br />

tem que ser sério. Um investidor privado<br />

descompromissado, que conquista uma<br />

PPP em algum município, importante<br />

ou não, e a abandona, afeta a imagem<br />

do setor como um todo.<br />

11


12<br />

Tudo começou em 2000, quando a<br />

Limpurb, responsável pela limpeza<br />

urbana de Salvador, convidou a Vega a<br />

se engajar em um projeto de cidadania<br />

em bairros carentes da capital baiana.<br />

Assim nasceu o Agente Voluntários de<br />

Limpeza, um dos mais bem-sucedidos<br />

projetos sociais da empresa.<br />

O objetivo era simples: de um<br />

lado, viabilizar o serviço de coleta de<br />

resíduos em áreas de difícil acesso para<br />

as equipes convencionais da Vega, e<br />

de outro gerar renda para moradores<br />

que estivessem desempregados. Deu<br />

tão certo que hoje já são 186 agentes,<br />

contribuindo para manter 31 bairros<br />

limpos.<br />

Os agentes são indicados pelas<br />

associações de bairro, que priorizam<br />

pessoas que tenham um bom relacionamento<br />

com a comunidade. Para executar<br />

o serviço, eles recebem uniformes,<br />

ferramentas e um auxílio alimentação<br />

pago semalmente. A empresa também<br />

reviSta <strong>Solví</strong> | agoSto a outubro de 2007<br />

Programa implantado há sete anos pela Vega Salvador<br />

beneficia 31 comunidades carentes, que ganharam<br />

alternativa de geração de renda<br />

disponibiliza contêiners e postos de entrega<br />

voluntária de resíduos e dá a destinação<br />

adequada ao que é coletado.<br />

Reciclagem<br />

Se estivesse limitado a isso, o programa<br />

já seria bom para os voluntários<br />

e suas famílias. Mas ele vai além, pois<br />

realiza campanhas educativas para<br />

conscientizar as comunidades sobre<br />

a importância da correta destinação<br />

dos resíduos, investe na formação de<br />

multiplicadores e implanta oficinas de<br />

reaproveitamento de lixo.<br />

Agente coleta resíduos<br />

em Ogunja, uma das 31<br />

comunidades atendidas<br />

pelo projeto<br />

Com a colaboração dos moradores,<br />

parte dos resíduos sólidos é separada<br />

para comercialização e reciclagem,<br />

gerando renda para os voluntários, suas<br />

famílias e para a própria comunidade.<br />

No bairro de Bariri (Engenho Velho de<br />

Brotas), a Vega também implantou uma<br />

cooperativa de reciclagem, na qual trabalham<br />

oito pessoas. Elas ganharam<br />

galpões construídos pela empresa e<br />

doados à comunidade, equipamentos<br />

e, principalmente, novas perspectivas<br />

de vida.<br />

“O projeto Agente Voluntários


“Apesar de ter estudo, não tive<br />

vergonha e aceitei quando ofereceram<br />

o trabalho de voluntário, pois estava<br />

sem emprego. Trabalhei na varrição<br />

e na limpeza do bairro do Bariri, e foi<br />

uma experiência ótima, hoje conheço<br />

todo mundo da comunidade e me<br />

dou bem com todos. Depois de<br />

algum tempo fui contratado pela<br />

Vega como varredor, e atualmente sou<br />

fiscal. Estou cursando a faculdade de<br />

Educação Física, e como sou mestre<br />

de capoeira, no futuro pretendo<br />

conciliar o trabalho na empresa com<br />

as aulas. Acabei virando exemplo para<br />

as pessoas do Bariri.”<br />

Ueliton Bonfim, 33, participou do projeto<br />

Agente Voluntários de Limpeza em 2001 e 2002,<br />

e desde 2003 é funcionário da Vega Salvador<br />

de Limpeza deu certo porque conhece<br />

a realidade dos bairros de Salvador<br />

e envolve diretamente as lideranças<br />

comunitárias na sua manutenção”, diz<br />

Tadeu Coqueiro, supervisor da Vega<br />

Salvador. A coordenadora do Instituto<br />

<strong>Solví</strong>, Eliana Lousada, reitera a avaliação:<br />

“O programa leva trabalho, renda e<br />

consciência ambiental às comunidades,<br />

indo muito além do assistencialismo; é<br />

o tipo de iniciativa que o Instituto quer<br />

multiplicar”.<br />

É justamente com esse objetivo<br />

que em dezembro o Instituto entregará<br />

o Prêmio Destaque 2007 às empresas<br />

ou unidades do grupo mais atuantes<br />

em programas de geração de renda. O<br />

regulamento do prêmio está disponível<br />

na intranet da <strong>Solví</strong> e o prazo para inscrição<br />

vai até outubro.<br />

Fotos: ADENOR GONDIM/FULLPRESS<br />

• Oportunidade de geração de renda e<br />

inclusão social<br />

• Aumento da auto-estima dos agentes<br />

voluntários<br />

• Redução do descarte de resíduos sólidos<br />

nas encostas e canais<br />

• Melhoria ambiental das comunidades e da<br />

qualidade de vida da população<br />

• Redução do número de enchentes, do<br />

descarte aleatório de lixo e dos casos de<br />

dengue nas comunidades<br />

• Erradicação dos pontos de acúmulo de lixo<br />

Equipe trabalha no bairro do Bariri, que<br />

possui até uma cooperativa de reciclagem<br />

13


14<br />

SeguraNÇa<br />

TRAbAlhO<br />

SEGuRO<br />

Equipamentos, campanhas<br />

e até estatísticas reduzem<br />

acidentes nas empresas<br />

do grupo <strong>Solví</strong><br />

Cuidar da segurança é uma<br />

das prioridades no grupo<br />

<strong>Solví</strong>. Afinal, acidentes representam risco não apenas<br />

à integridade dos seus colaboradores, mas também ao<br />

desempenho das empresas. Para prevenir e reduzir ao<br />

máximo o número de eventos, a Coordenadoria de Segurança<br />

da <strong>Solví</strong> conta com aliados de peso: os números.<br />

“Colhemos estatísticas sobre as ocorrências em cada<br />

uma das empresas e unidades. Elas nos mostram a freqüência,<br />

a gravidade e os tipos de acidentes predominantes, e<br />

a partir dessa informação podemos desenvolver ações específicas”,<br />

afirma o coordenador Valter Álvares.<br />

Segundo ele, o conhecimento das taxas de freqüência<br />

e de gravidade dos acidentes serve de guia para as<br />

ações e os treinamentos aplicados anualmente a todos os<br />

colaboradores (com um mínimo de 8 horas/ano por pessoa).<br />

“Estabelecer metas para cada uma das 30 unidades é<br />

essencial para que os objetivos sejam atingidos”, diz Valter,<br />

explicando que entre as variáveis que influem na ocorrência<br />

de acidentes estão o ambiente físico, os equipamentos<br />

e o fator humano. “Podemos exercer um bom controle sobre<br />

os dois primeiros, já a variável comportamental merece<br />

atenção especial, por isso é importante investir em educação<br />

e conscientização”.<br />

Prêmio<br />

A experiência da Vega Vale do Aço é um exemplo<br />

da eficácia das ações cotidianas de prevenção. Em 2006, a<br />

filial, que realiza os serviços de varrição e coleta em Volta<br />

Em 2001 as empresas do grupo registravam<br />

freqüência de cerca de 150 acidentes com<br />

afastamento a cada 1 milhão de horas trabalhadas.<br />

reviSta <strong>Solví</strong> | agoSto a outubro de 2007<br />

Projeto Mão Segura, na Vega Vale do Aço: segurança para os coletores<br />

Redonda e Barra Mansa (RJ), focou sua campanha de segurança<br />

na prevenção de contusões, um dos principais motivos<br />

de acidentes com afastamento entre os 400 colaboradores.<br />

Por meio iniciativas como palestras ministradas por<br />

fisioterapeutas, ginástica laboral, além da padronização na<br />

altura dos estribos dos caminhões, a unidade conseguiu<br />

reduzir em 100% o número de acidentes com afastamento<br />

causados por contusão.<br />

“Desde 2005 realizamos campanhas permanentes.<br />

Os resultados se devem ao envolvimento total da gerência<br />

e de todos os colaboradores”, diz o supervisor da unidade,<br />

Marcelo Azevedo. Pelo seu desempenho, a Vega Vale do<br />

Aço recebeu o prêmio de melhor campanha de segurança<br />

em 2005 e 2006. “Nosso maior prêmio é a preservação da<br />

saúde e integridade dos trabalhadores”, diz Marcelo, que<br />

em 2007 trabalha o tema da prevenção de entorses.<br />

Em 2007 a freqüência caiu para 20 acidentes<br />

com afastamento a cada 1 milhão de horas<br />

trabalhadas.<br />

ARQUIVO INSTITUCIONAL SOLVÍ


MAPA dAS MInAS<br />

Com novos contratos fechados em 2007, CVRD transforma-se no maior cliente da GRI<br />

Em 2007 a GRI estendeu seus negócios<br />

a dois novos estados: Minas<br />

Gerais e Maranhão. Em ambos, os<br />

contratos são com a Companhia Vale<br />

do Rio Doce, que já ocupa o posto de<br />

maior cliente da empresa de gerenciamento<br />

de resíduos industriais.<br />

Em fevereiro a GRI iniciou os<br />

serviços de gerenciamento de resíduos<br />

na Estrada de Ferro Vitória-Minas, que<br />

possui 900 km de extensão e mais de<br />

20 estações. Desde julho, atua também<br />

na usina de pelotização de São Luís,<br />

no Maranhão, e em setembro assinou<br />

o contrato para gerenciar os resíduos<br />

das 12 minas de ferro exploradas pela<br />

CVRD em Minas Gerais. Só no gerenciamento<br />

dos resíduos das minas trabalharão<br />

cerca de 90 colaboradores, entre<br />

supervisores, encarregados, motoristas<br />

e ajudantes.<br />

“O fato de já termos prestado<br />

serviços para a CVRD no Espírito Santo<br />

e em Carajás (PA) sem dúvida nos abriu<br />

portas para este importante cliente<br />

também em outros estados”, diz o superintendente<br />

geral da GRI, Reginaldo<br />

Bezerra, salientando que a empresa<br />

se destaca da concorrência principalmente<br />

na preocupação constante em<br />

oferecer serviços inovadores.<br />

Juntamente com a Gerência de<br />

Equipamentos da <strong>Solví</strong>, por exemplo,<br />

seus técnicos conceberam um caminhão<br />

adaptado, mais econômico e<br />

menos poluente, para rodar na usina de<br />

São Luís e nas minas de ferro. Além disso,<br />

a empresa está implantando na Estrada<br />

de Ferro Vitória-Minas sua primeira<br />

central de resíduos auto-sustentável,<br />

com usina de compostagem, utilização<br />

de águas pluviais e aquecimento solar.<br />

PrátiCaS de SuCeSSo<br />

De Norte a Sul<br />

Com os novos contratos a GRI<br />

passa a atuar nos sistemas Norte e<br />

Sul da CVRD. O Sistema Norte compreende<br />

a mina de Carajás, a usina<br />

de pelotização de São Luís e o terminal<br />

marítimo de Ponta da Madeira,<br />

enquanto o sistema Sul envolve as<br />

minas em Minas Gerais, a estrada de<br />

ferro Vitória-Minas, além da usina de<br />

pelotização e o porto de Tubarão, no<br />

Espírito Santo.<br />

Segundo o gerente comercial<br />

Ciro Gouveia, a intenção é ampliar<br />

ainda mais o escopo de atuação junto<br />

à CVRD. “Já estamos prospectando<br />

serviços como a manutenção de áreas<br />

verdes”, diz o gerente, que calcula<br />

um aumento de 40% no faturamento<br />

da GRI com os contratos já fechados<br />

em 2007.<br />

A estrada de ferro Vitória-Minas, que transporta minério e passageiros: o gerencimento dos resíduos das 20 estações é feito pela GRI<br />

DIVULGAÇÃO / CVRD<br />

15


16<br />

lugareS<br />

Todos os dias, São Paulo produz e descarta uma montanha de resíduos, metade<br />

Onze milhões de habitantes, 5,5 milhões de carros circulando<br />

pelas ruas, maior pólo de negócios e de consumo<br />

do país. Nenhum número é pequeno em São Paulo<br />

- da mesma forma que nenhum problema da cidade parece<br />

pequeno.<br />

A megalópole que todos os dias pára em engarrafamentos<br />

homéricos também produz muito lixo: só de resíduos<br />

domésticos são recolhidos diariamente cerca de 11 mil<br />

toneladas (o equivalente a um quilo por<br />

habitante).<br />

O grupo <strong>Solví</strong> possui uma ligação<br />

estreita com a cidade, já que em São Paulo<br />

estão localizados os seus escritórios e<br />

foi onde se iniciou a história de boa parte<br />

das suas empresas, inicialmente na área<br />

de serviços públicos e depois também<br />

no setor privado. Atualmente, a <strong>Solví</strong> responde<br />

pela coleta de cerca de 50% do<br />

lixo domiciliar da capital, por meio da<br />

Loga, e pelo tratamento dos resíduos,<br />

feito pela Essencis em seu aterro localizado<br />

em Caieiras.<br />

Segundo uma pesquisa<br />

realizada pelo Instituto<br />

Datafolha em agosto, a coleta<br />

de lixo domiciliar é o mais<br />

bem avaliado entre os serviços<br />

administrados pela Prefeitura<br />

de São Paulo, com 64% dos<br />

entrevistados considerando o<br />

serviço ótimo e bom.<br />

De casa para o aterro<br />

O trabalho dos 1.250 motoristas e coletores da Loga<br />

começa quando os moradores e comerciantes colocam seu<br />

lixo para fora. Diariamente, os mais de 180 caminhões e<br />

veículos especiais da empresa percorrem 13 subprefeituras<br />

da região central e das zonas oeste e norte da cidade. Depois<br />

de passar por uma central de transbordo, os resíduos<br />

são encaminhados ao aterro de Caieiras, um dos dois que<br />

recebem o que é coletado na capital.<br />

Com capacidade total para 60 milhões de toneladas,<br />

o aterro da Essencis é um dos maiores da América Latina e<br />

reviSta <strong>Solví</strong> | agoSto a outubro de 2007<br />

está preparado para receber tanto resíduos classe II, dentre<br />

os quais se incluem os domésticos, quanto os classe<br />

I, perigosos (geralmente materiais tóxicos provenientes<br />

da indústria). “Tudo com a qualidade de processos e segurança<br />

ambiental garantidos pelas certificações ISO 9001<br />

e ISO 14001”, lembra a gerente operacional do aterro, Luzia<br />

Galdeano. Além do controle e análise rigorosos de todo o<br />

material que entra, Caieiras vem efetuando desde o início<br />

deste ano a queima controlada de biogás<br />

e a venda dos créditos de carbono decorrentes<br />

da operação.<br />

Indústrias<br />

Se os números referentes ao lixo<br />

doméstico produzido na maior cidade do<br />

país e região são bem conhecidos, quando<br />

o assunto é resíduo industrial a coisa muda<br />

de figura, pois ainda é comum as indústrias<br />

estocarem resíduos por conta própria, o<br />

que implica em grandes riscos ambientais,<br />

como o de contaminação do solo, por exemplo.<br />

Um número cada vez maior, no entanto,<br />

começa a se preocupar efetivamente com a<br />

sua responsabilidade em relação ao meio ambiente.<br />

Também neste setor, a <strong>Solví</strong> oferece múltiplas soluções.<br />

Cerca de 1.100 indústrias, empresas de serviços, estabelecimentos<br />

comerciais e de saúde da região usam os serviços<br />

especializados da Koleta, que, além de recolher os resíduos,<br />

realiza serviços de acondicionamento para a destinação final.<br />

“Ainda temos muito espaço para crescer em São Paulo”, afirma<br />

o seu diretor-presidente, Reginaldo Bezerra. A intenção, diz, é<br />

ampliar os negócios da Koleta em 10% a 15% ao ano. Para oferecer<br />

diferenciais a esses clientes, a empresa está ampliando<br />

também o seu foco de atuação. “Não queremos ser uma sim


dela coletada e tratada pelas empresas do grupo <strong>Solví</strong><br />

ples transportadora, mas um parceiro<br />

que ofereça soluções, como consultoria,<br />

auditoria e apoio à certificação ISO<br />

9001”, diz o gerente de desenvolvimento<br />

Julio Mirage.<br />

Próximo a São Paulo, em Taboão<br />

da Serra, está instalada a Essencis Incineração,<br />

que recebe principalmente<br />

os resíduos gerados pelas indústrias<br />

químicas e farmacêuticas. O seu é um<br />

dos sete incineradores existentes no<br />

país e o único na região Sudeste que<br />

dedica toda a capacidade de processamento<br />

(19 toneladas de resíduos por<br />

dia) aos clientes. Segundo o gerente<br />

operacional da empresa, Fabiano do<br />

Vale Souza, a ampliação do número de<br />

clientes, que hoje são cerca de 400, está<br />

condicionada a um maior rigor na legislação<br />

ambiental e na fiscalização, já que<br />

a incineração é hoje a mais dispendiosa<br />

dentre as tecnologias para tratamento<br />

de resíduos.<br />

Também a GRI atua na Grande<br />

São Paulo, em cidades como Mauá e<br />

Mogi das Cruzes, realizando o gerenciamento<br />

de resíduos para empresas<br />

dos setores automobilístico, de aviação<br />

e embalagem. E a expectativa é fechar<br />

contratos na cidade de São Paulo. Afinal,<br />

se ela é um espelho para o resto do país,<br />

deve começar a dar exemplo também<br />

na área ambiental.<br />

aCÕEs PossívEIs<br />

Adoção de um modelo no qual o gerenciamento da varrição e da coleta de<br />

resíduos seja feito pelas próprias empresas, remuneradas a partir de um<br />

sistema de aferição que levaria em conta a satisfação da população com o<br />

serviço prestado.<br />

Instalação de uma usina de reciclagem para a cidade, item que consta no<br />

contrato da Loga. O projeto prevê uma capacidade de mil toneladas/dia e a<br />

instalação de uma linha semi-automatizada, de modo a gerar empregos.<br />

MARCELLO VITORINO/FULLPRESS<br />

MILTON TONELLO/FULLPRESS<br />

Todos os dias, o aterro de Caieiras recebe o equivalente a 500 caminhões com este, só de resíduos domésticos<br />

17


18<br />

oPiNiÃo<br />

Lideranca comeca em voce<br />

EvOLuIR de verdade é conhecer a<br />

si próprio. Não adianta só conhecer<br />

o mundo, o concorrente, o mercado.<br />

A questão mais fundamental para<br />

o sucesso chama-se auto-conhecimento,<br />

elemento fundamental para<br />

a auto-confiança.<br />

Mas a questão da liderança passa<br />

por vários outros vetores. O verdadeiro<br />

líder tem o que chamo de as<br />

sete virtudes: visão diferenciada –<br />

ele vê muito mais distante, enxerga<br />

o que os outros não enxergam;<br />

outro fator é a paixão pelo que faz,<br />

mais do que simplesmente gostar;<br />

tudo isso deve ser temperado pelo<br />

realismo, pela ação e pela rapidez.<br />

Afinal, se você fizer depois que<br />

outra pessoa fez, será um seguidor,<br />

não um pioneiro; persistência e coragem<br />

são o sexto elemento; e, por<br />

fim, o verdadeiro líder tem ética, ele<br />

faz as coisas em benefício de todos,<br />

não de si próprio.<br />

Mas o líder nasce ou se faz um líder?<br />

Do meu ponto de vista, nós nascemos<br />

líderes, todos temos essa<br />

semente da liderança, ainda que<br />

em graus diferentes, e aqueles que<br />

receberam esse dom em grau maior<br />

reviSta <strong>Solví</strong> | Julho a Setembro de 2007<br />

têm a obrigação de usar isso para<br />

promover o bem comum.<br />

Sempre digo que o verdadeiro pecado<br />

é você não usar seus talentos,<br />

seus dons, não dar resposta às suas<br />

habilidades. Habilidade em inglês é<br />

ability. Resposta é response. Juntando<br />

as duas, temos responsibility, responsabilidade.<br />

Assumir nossas responsabilidades,<br />

portanto, é usar os dons e<br />

talentos que recebemos.<br />

Eu vejo liderança no trabalho da <strong>Solví</strong>.<br />

Existe visão, paixão pelo trabalho, pé<br />

no chão, ação mais rápida, persistência<br />

e pensamento no bem-estar da<br />

comunidade e da sociedade. E o Programa<br />

Liderar, implementado pelo<br />

grupo, é uma oportunidade para que<br />

pessoas de vários níveis da organização<br />

desenvolvam seus talentos e<br />

habilidades. O programa tem méritos,<br />

em primeiro lugar porque toda<br />

a diretoria apóia e participa. Depois,<br />

porque ele toca a mente, o corpo e<br />

a alma de cada participante, e trabalhar<br />

essas três partes do nosso ser<br />

realmente faz com que o treinamento<br />

não seja da boca para fora, que<br />

seja assimilado e faça parte da consciência<br />

de cada um.<br />

Robert Wong<br />

é sócio da P&L – Partnership<br />

and Learning, e lidera a Robert<br />

Wong Consultoria Executiva


WORKShOP dE SAnEAMEnTO<br />

No dia 12 de julho cerca de 50 colaboradores da <strong>Solví</strong> e das empresas do grupo<br />

participaram de um workshop sobre saneamento. O objetivo foi ampliar a<br />

cultura de todos acerca desta área, cada vez mais importante dentro do grupo.<br />

Vários palestrantes convidados abordaram aspectos jurídicos, institucionais,<br />

técnicos, financeiros e de crédito ligados aos serviços de saneamento. A<br />

Diretoria de Saneamento já prepara também workshops específicos para os<br />

vários departamentos, nos quais aprofundará os conteúdos.<br />

ARQUIVO INSTITUCIONAL SOLVI<br />

SOPRAdORES EM AçãO<br />

Desde fevereiro os varredores da<br />

Vega São Leopoldo contam com uma<br />

nova ferramenta de trabalho: os sopradores.<br />

Fabricados pela Stihl, esses<br />

equipamentos sopram 890m³ de ar<br />

por hora e exigem menos esforço na<br />

limpeza de grandes áreas como ruas,<br />

parques e locais pavimentados, substituindo<br />

as antigas vassouras com<br />

mais rapidez e qualidade.<br />

PRêMIO VEGA AMbIEnTAl<br />

Em julho a Regional Sul lançou em<br />

Novo Hamburgo o Prêmio Vega<br />

Ambiental de Jornalismo 2007,<br />

destinado a jornalistas que contribuam<br />

para a discussão de temas<br />

como preservação, recuperação da<br />

natureza e desenvolvimento ecosustentável.<br />

Seis categorias serão<br />

premiadas: jornal, revista, fotografia,<br />

radiojornalismo, telejornalismo<br />

e webjornalismo, subdividas em<br />

Profissional e Acadêmico. As inscrições<br />

vão até 28 de setembro, e a<br />

cerimônia de premiação acontecerá<br />

no dia 30 de outubro.<br />

PRêMIO PARA ESCOlAS<br />

Em 5 de junho, Dia Mundial do Meio<br />

Ambiente, a Essencis MG lançou<br />

o Prêmio de Cultura Ambiental,<br />

envolvendo 4.500 estudantes de<br />

três escolas públicas situadas no<br />

entorno do CTR-Betim. Ao longo de<br />

seis etapas, até outubro de 2008, elas<br />

desenvolverão ações, produzirão<br />

fotografias, textos literários, grafite,<br />

pinturas e músicas, sempre tendo<br />

como tema o Meio Ambiente. Os<br />

autores das obras escolhidas em<br />

cada etapa serão premiados, e a<br />

escola que acumular mais pontos<br />

ganha um datashow. O programa<br />

é uma parceria com as escolas e as<br />

secretarias de Meio Ambiente e de<br />

Educação.<br />

FERNANDA CURCIO<br />

PROGRAMA lIdERAR<br />

Em julho e agosto foram realizados<br />

o 7° e 8° encontros do Programa<br />

Liderar. A primeira turma, formada<br />

por 40 colaboradores com perfil<br />

de liderança, cursa até novembro o<br />

Módulo Intermediário. O programa,<br />

que tem como mentor o consultor<br />

César Souza e é coordenado<br />

pelo gerente de RH da <strong>Solví</strong>, Carlos<br />

Balote, irá até agosto de 2008, com<br />

reuniões mensais e atividades como<br />

palestras, workshops, visitas técnicas<br />

a outras empresas, dinâmicas, etc.<br />

A experiência do Liderar também<br />

foi apresentada durante o CONARH<br />

2007, para um público de cerca de<br />

500 pessoas.<br />

lIVE EARTh<br />

No dia 7 de julho, ao mesmo tempo<br />

em que acontecia o Live Earth,<br />

iniciativa mundial para conscientizar<br />

as populações sobre as questões<br />

ambientais, mais de duas mil pessoas<br />

participaram, em Canoas, de 13 horas<br />

de atividades coordenadas pela Vega<br />

com o apoio da Prefeitura. Entre<br />

elas a exibição do documentário<br />

Uma Verdade Inconveniente, de Al<br />

Gore, e a visita de alunos de escolas<br />

municipais ao Aterro Sanitário<br />

Canoas. Os copos utilizados no<br />

evento foram reutilizados para<br />

plantar sementes no novo Viveiro<br />

de Mudas da Vega, que integrará<br />

o projeto de revitalização da mata<br />

degradada do Rio dos Sinos.<br />

SOlVí nA FITAbES<br />

NotaS<br />

De 3 a 6 de setembro a <strong>Solví</strong> participou<br />

da Fitabes, Feira Internacional<br />

de Tecnologias de Saneamento<br />

Ambiental, que aconteceu em Belo<br />

Horizonte. Foram difundidas informações<br />

institucionais sobre a <strong>Solví</strong> e<br />

a Águas do Amazonas, e a Essencis<br />

MG apresentou seu sistema de monitoramento<br />

e operação da Central de<br />

Tratamento de Resíduos em uma<br />

visita especial para os participantes<br />

do 24º Congresso Brasileiro de Engenharia<br />

Ambiental, que ocorreu<br />

juntamente com a feira. Segundo<br />

Agnes Gattai, assistente de desenvolvimento<br />

de saneamento, a feira<br />

é importante para divulgar marcas,<br />

conhecer novas tecnologias, experiências<br />

operacionais e inserir-se no<br />

mercado de saneamento básico.<br />

19


em FoCo<br />

Flagrante do beijo entre pássaro e flor<br />

de eritrina-candelabro, próximo ao<br />

viveiro de mudas de Caieiras<br />

Foto: Marcello Vitorino/Fullpress<br />

A <strong>Solví</strong> é uma holding controladora de<br />

empresas de reconhecida competência<br />

que atuam nos segmentos de resíduos,<br />

saneamento e valorização energética,<br />

presentes em todas as regiões do Brasil<br />

e no Peru. A <strong>Solví</strong> baseia suas ações no<br />

desenvolvimento sustentável e trabalha<br />

para manter um compromisso primordial:<br />

oferecer soluções para a vida, com serviços<br />

integrados, diferenciados e inovadores,<br />

capazes de contribuir para a preservação<br />

dos recursos essenciais e para o bem-estar<br />

das comunidades onde atua.<br />

Rua Bela Cintra, 967 - 10º andar<br />

01415-000 - São Paulo - SP<br />

PABX: (11) 3124-3500<br />

e-mail: solvi@solvi.com<br />

www.solvi.com<br />

Instituto <strong>Solví</strong><br />

Rua Bela Cintra, 967 - 10º andar<br />

01415-000 - São Paulo - SP<br />

PABX: (11) 3124-3500<br />

e-mail: institutosolvi@solvi.com<br />

www.solvi.com<br />

Águas do Amazonas S.A.<br />

Rua do Bombeamento, 01 - Compensa<br />

69029-160 - Manaus - AM<br />

Fone: (92) 3627-5515 - Fax: (92) 3627-5520<br />

e-mail: sac@aguasdoamazonas.com.br<br />

www.aguasdoamazonas.com.br<br />

Essencis Soluções Ambientais S.A.<br />

Alameda Vicente Pinzon, 173 - 7º Andar<br />

Vila Olímpia - 04547-130 - São Paulo - SP<br />

Fone: (11) 3016-4520 - Fax: (11) 3016-4551<br />

e-mail: essencis@essencis.com.br<br />

www.essencis.com.br<br />

GRI Gerenciamento de Resíduos Industriais<br />

Rua Presidente Costa Pinto, 33<br />

Mooca - 03108-030 - São Paulo - SP<br />

Fone: (11) 6165-3500 - Fax: (11) 6165-3741<br />

e-mail: gri@solvi.com<br />

Koleta Ambiental S.A.<br />

Rua Presidente Costa Pinto, 33<br />

Mooca - 03108-030 - São Paulo - SP<br />

Fone: (11) 6165-3715 - Fax: (11) 6165 3656<br />

e-mail: comercialsp@koletasa.com.br<br />

www.koletasa.com.br<br />

<strong>Solví</strong> Valorização Energética<br />

Rua Bela Cintra, 967 - 10º andar<br />

01415-000 - São Paulo - SP<br />

PABX: (11) 3124-3500<br />

e-mail: sve@solvi.com<br />

www.solvi.com<br />

Vega Engenharia Ambiental S.A.<br />

Rua Presidente Costa Pinto, 33<br />

03108-030 - Mooca - São Paulo - SP<br />

Fone: (11) 6165-3500 - Fax: (11) 6165-3703<br />

e-mail: vega@vega.com.br<br />

www.vega.com.br<br />

Vega Upaca Sociedad Anónima - Relima<br />

Av. Tomas Marsano, 432<br />

Surquillo - Lima 34 - Peru<br />

Fone: (511) 618-5400 - Fax: (511) 618-5429<br />

e-mail: informes@relima.com.pe<br />

www.relima.com.pe

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