Raízes 01 - Galvani

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Editorial Editorial O crescimento da Galvani e o aprimoramento de suas atividades empresariais são desafios que exigem superação a cada momento. Para isso, o Grupo reinveste sistematicamente seus resultados em expansão da produção, melhoramento contínuo e novas tecnologias. Com unidades distribuídas pelos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso, o Grupo Galvani tem uma atuação que abrange quatro setores da economia: mineração, indústria, comércio e serviços. Em razão dessa diversidade e para promover a integração de todos os seus funcionários, a Galvani está lançando o jornal Raízes, que será publicado bimestralmente. O Raízes trará os principais fatos que envolvem cada unidade, a política empresarial e os projetos do Grupo, bem como assuntos de interesse geral. Parte da tiragem também será destinada aos nossos clientes, fornecedores e amigos. Este novo projeto objetiva estreitar o relacionamento entre todos os colaboradores diretos e indiretos da Galvani. Por isso, todas as sugestões que forem enviadas à redação, no Escritório Central, serão muito bem-vindas. O contato poderá ser feito através do e-mail marketing@galvani.ind.br, ou pelo departamento de Recursos Humanos de qualquer unidade da empresa. A Diretoria. Raízes - Ano 1 - no. 1 - Abril de 2003 Publicação do Grupo Galvani - Av. Onófrio Milano, 589 - São Paulo, SP - CEP 05348-030 - Fone: (11) 3768-0044 - Fax: (11) 3768-3334 - galvani@galvani.ind.br - Diretoria: Rodolfo Galvani Jr., Ronaldo Galvani e Roberto Galvani. Coordenação: Rodolfo Galvani Neto. Redação: Antonio Virgílio da Silva (MTPS 18.409). Produção gráfica e editoração eletrônica: Theo. Fotolito: Rush. Impressão: Rush. Tiragem: 2.500 exemplares. Desafios na caatinga Galvani inicia a implantação do seu novo projeto na área d Na fronteira entre a Bahia e o Piauí, a Galvani está implantando sua nova Unidade de Mineração de Angico dos Dias (U.M.A.), no município de Campo Alegre de Lurdes (BA), onde fica a maior parte da jazida de fosfato a ser explorada. A outra parte, localiza-se em Caracol (PI), próximo de Guaribas (PI), onde o governo do presidente Lula deu início ao programa Fome Zero. O empreendimento produzirá, numa primeira etapa, de 100 mil a 150 mil toneladas/ano de fosfato para abastecer o C.I.L.E.M. (Complexo Industrial de Luís Eduardo Magalhães). A falta de infra-estrutura local para atender as necessidades indutriais, entre elas, energia elétrica, estradas de acesso e água em condições de consumo, era o grande desafio que se apresentava. Desde 1997, a Galvani mantém contato com o governo da Bahia buscando sanar estes problemas estruturais da região. Foi equacionado o fornecimento de 2,0 MW de energia elétrica da Coelba (Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia), com a construção de uma linha de alta tensão desde Remanso (BA) e que atenderá a primeira etapa do projeto. Neste ano, a Galvani também procurou o governo do Piauí para tentar viabilizar o acesso rodoviário de Caracol à Cristino Castro (PI), na BR- 135, para possibilitar o escoamento da produção por esta estrada até Barreiras (BA) e, pela BR-020, até Luís Eduardo Magalhães. Quanto à falta de água, resolveramse inicialmente as necessidades de consumo humano mediante a abertura de dois poços artesianos, um dos quais a Galvani disponibilizou também para o uso da população de Angico dos Dias, que enfrentava grande escassez desta. Mas a água obtida pelos dois poços ainda não basta para operar a concentração do fosfato; assim, serão lavrados inicialmente apenas os minérios que respondem à tecnologia de concentração a seco desenvolvida pela Galvani e utilizada com sucesso na unidade de Irecê (BA). Para o futuro, pretende-se furar poços no rico lençol subterrâneo do Piauí, visando, através de uma adutora de uso compartilhado entre a indústria e a população, o abastecimento das necessidades da jazida, possibilitando o aproveitamento dos outros minérios. Para tanto, vão ser iniciados estudos geofísicos entre Caracol e Cristino
e fosfato Castro. Assim, a vida nessa região do semi-árido nordestino, uma das mais pobres do País, começa a se transformar com a chegada da Galvani. Nas obras trabalharão cerca de 60 pessoas; quando iniciar a produção, dentro de um ano, o número de empregos diretos chegará a 100, além dos indiretos. Este é mais um exemplo do pioneirismo da Galvani, que enfrenta os desafios buscando novas soluções tecnológicas e ao mesmo tempo promove o desenvolvimento das comunidades próximas de suas áreas de atuação. Um avanço na informática Notícias das Unidades Alto Araguaia (MT). Visando maior agilidade nas entregas e no atendimento aos clientes do Mato Grosso e região, estão sendo feitas melhorias na Expedição da U.I.A. como automação dos níveis dos silos de carregamento a granel e contratações do segundo turno. Além disso, foi construída uma plataforma para estocagem de micro-elementos ao lado da mistura de grânulos e aperfeiçoado o sistema de ensaque e carregamento de big bags. Luís Eduardo Magalhães (BA). Com o consumo de fertilizantes do oeste da Bahia e sul do Piauí apontando para um aquecimento, em função principalmente do aumento do plantio de soja, a capacidade de produção da C.I.L.E.M. está sendo fortemente ampliada. A de ácido sulfúrico será triplicada, passando das atuais 120 toneladas/dia para 360 toneladas/dia, a partir do segundo semestre de 2003. A capacidade de estocagem está sendo duplicada e, para 2004, deverão entrar em funcionamento mais uma planta de superfosfato e outra de granulação. Irecê (BA). Estão sendo superados alguns problemas operacionais verificados no ano passado, que restringiam a produção do concentrado flotado, recuperado de um rejeito. Neste ano, Novo sistema da empresa agiliza troca de informações A implantação do novo sistema de TI (Tecnologia da Informação) da J.D. Edwards, começou em abril do ano passado no prédio adminstrativo do C.I.P. (Complexo Industrial de Paulínia) e no Escritório Central, em São Paulo (SP). Em setembro, ele passou a funcionar também na U.I.A. (Unidade Industrial Alto Araguaia) e será implantado em todas as unidades do Grupo. Este sistema interliga todas as unidades em tempo real, através de um servidor ligado à Internet, agilizan- do os processos e trocas de informação. Outra grande vantagem é a diminuição de custos na comunicação de dados, proporcionando uma economia de cerca de 70% em relação aos processos anteriores. O coração do sistema, formado por um servidor de aplicação e por um de base de dados, fica no C.I.P.. É composto pelos módulos de finanças, produção e distribuição. O de finanças, por exemplo, unifica automaticamente todas as operações de a produção deverá chegar a 20 mil toneladas deste produto. Além disso, a produção de concentrado seco deverá atingir 150 mil toneladas e a do Fosbahia, 15 mil toneladas. Escritório Central. Já caminham para o final as obras de modernização e reforma do Escritório Central, em São Paulo (SP), no bairro do Jaguaré. No prédio, que já conta com 22 anos de uso, os móveis foram renovados, a distribuição dos espaços tornou-se mais racional e os ambientes mais adequados para o trabalho. Paulínia (SP). Já estão em processo de aprovação junto à CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) os projetos de reforma e impermeabilização de três reservatórios do C.I.P., sendo dois de efluentes líquidos industriais e um de águas pluviais. Por razões técnicas, as obras ocorrerão no período seco, que vai de abri a novembro. Esta ação dá continuidade às providências estabelecidas no TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) acertado com a CETESB desde 1999. Também em execução, o novo armazém para estocagem de granéis sólidos terá capacidade para 40.000t e aumentará substancialmente a capacidade de estocagem do C.I.P. contas a pagar, contas a receber, caixas, bancos, entre outros. Durante uma semana ou mais, os operadores locais de cada unidade realizam um treinamento em Paulínia fazendo uma simulação do que seria o trabalho de um mês operando o sistema, utilizando-se de dados reais. A chegada desta nova ferramenta representa, para o Grupo Galvani, um importante passo para a modernidade, precisão e redução de custos de todas as operações.
Page 1: A Soja em franca expansão Uma boa

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