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Raízes 41 - Galvani

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Plantio direto é alternativa<br />

em favor do clima<br />

Informativo do Grupo <strong>Galvani</strong> - Ano VII - nº <strong>41</strong> - Janeiro/Fevereiro - 2010<br />

Agronegócio colabora com metas ambientais<br />

Governo, produtor rural e Sociedade Civil se unem<br />

em favor do meio ambiente<br />

A mobilização pela redução do desma-<br />

tamento, um dos grandes responsáveis pela<br />

emissão de gases de efeito estufa, está gerando<br />

ações importantes para o Brasil, inclusive envolvendo<br />

diretamente o setor agrícola.<br />

De acordo com o Instituto Nacional de<br />

Pesquisas Espaciais (Inpe), o Brasil registrou o<br />

menor índice de desmatamento anual dos últimos<br />

21 anos na Amazônia – 7 mil km². Isso<br />

signi ca uma redução de 45,7% com relação<br />

ao período anterior, quando foram derrubados<br />

quase 13 mil km². A meta agora para os próximos<br />

10 anos é reduzir em 80% o desmatamento<br />

atual.<br />

Este dado positivo foi mais um estímulo<br />

para o governo, que iniciou um estudo de ampliação<br />

dos recursos destinados à safra agrícola<br />

aos produtores que colaborarem para a redu-<br />

ção das emissões. A meta nacional, levada<br />

em dezembro para a Conferência das Nações<br />

Unidas sobre Mudanças Climáticas, em Copenhague<br />

(Dinamarca), é atingir uma queda de<br />

até 39% para a próxima década, sendo que,<br />

deste total, a agricultura ca responsável pela<br />

fatia de 5% a 6%. Em contrapartida, o governo<br />

pretende aumentar em 10% o volume de recursos<br />

para o nanciamento da safra agrícola e<br />

liberar cerca de R$ 1 bilhão para a equalização<br />

de juros privilegiados ao setor.<br />

Com esta iniciativa, os agricultores, além<br />

de ter parte de suas demandas atendidas, contribuem<br />

com uma causa maior que é o combate<br />

ao aquecimento global. Segundo o Ministro<br />

da Agricultura, Reinhold Stephanes, isso<br />

será possível mediante a tomada de algumas<br />

decisões e a adoção de práticas que possam<br />

Energia nuclear Livro 75 anos<br />

Fonte estratégica de geração<br />

de energia limpa<br />

colaborar para impedir o aumento da temperatura<br />

no planeta. É o caso do plantio direto,<br />

consagrado como a mais importante ação do<br />

nosso país em atendimento às recomendações<br />

ambientais internacionais. Esse tipo de manejo<br />

não necessita de preparo do solo para semeadura<br />

e grande parte da superfície deve ser<br />

mantida coberta com palha para protegê-la de<br />

erosão e reter a umidade da chuva. O plantio<br />

direto ainda permite reduzir o custo da produção<br />

agrícola por conta do menor gasto com<br />

combustível decorrente da baixa utilização das<br />

máquinas.<br />

Somente com a união de esforços de todos<br />

conseguiremos tornar um pouco menos<br />

sinuoso este longo caminho a ser percorrido.<br />

Vamos acreditar na capacidade de reação do<br />

meio ambiente. O planeta agradece.<br />

páginas 2 e 3<br />

História da <strong>Galvani</strong> vira<br />

livro comemorativo<br />

página 4<br />

R A Í Z E S 1


2<br />

Editorial<br />

Novos desa os<br />

Ano novo sempre chega com novos<br />

projetos e novas ideias e um ímpeto de fazer<br />

as coisas melhores do que no ano anterior.<br />

E é exatamente este espírito que move o ser<br />

humano a ultrapassar fronteiras, descobrir<br />

outros caminhos e encontrar soluções para<br />

os problemas que se apresentam.<br />

Nesta primeira edição do <strong>Raízes</strong> de<br />

2010, tratamos de um assunto que está<br />

entre as soluções para o atendimento de<br />

nossas necessidades energéticas: a energia<br />

nuclear. Ela foi considerada vilã por muito<br />

tempo, em virtude de lamentáveis acidentes<br />

em duas usinas, mas hoje, adotada de<br />

forma responsável e segura, certamente é<br />

uma das opções mais viáveis para suportar<br />

o crescimento da economia mundial, além<br />

de ser considerada uma fonte de energia<br />

limpa.<br />

O Ministro da Ciência e Tecnologia,<br />

Sérgio Machado Rezende, nos concedeu<br />

um depoimento exclusivo sobre o quanto a<br />

energia nuclear é estratégica para o Brasil e<br />

sobre o que representa a parceria <strong>Galvani</strong>-<br />

INB nessa empreitada.<br />

Aproveitamos ainda para abordar os<br />

planos do governo em aumentar o volume<br />

de recursos para o nanciamento da safra<br />

agrícola dos produtores que colaborarem<br />

com a diminuição na emissão de gases de<br />

efeito estufa. O estímulo é uma oportunidade<br />

a mais para o agronegócio demonstrar<br />

que não é o inimigo ambiental que alguns<br />

pintam e que os empresários rurais, em sua<br />

grande maioria, estão alinhados com o desenvolvimento<br />

sustentável.<br />

A crescente necessidade de utilizarmos<br />

fontes mais e cazes de energia e o aumento<br />

da relevância do papel da agricultura na<br />

preservação do meio ambiente são um sinal<br />

de que 2010 será um ano para aprofundarse<br />

o debate e chegar-se a consensos que<br />

orientarão as diretrizes que devem ser seguidas.<br />

Que todos tenhamos um ano novo de<br />

grandes e frutíferas realizações. Feliz 2010!<br />

Rodolfo <strong>Galvani</strong> Júnior<br />

Presidente do Conselho de Administração<br />

R A Í Z E S<br />

O apagão de energia em vários es-<br />

tados do Brasil no fim do ano passado<br />

causou polêmica. Mesmo o país tendo<br />

construído nas últimas décadas o maior<br />

parque hidrelétrico do mundo, o blecaute<br />

levantou mais uma vez suspeitas a<br />

respeito da eficiência e da segurança do<br />

sistema energético brasileiro.<br />

O potencial elétrico do Brasil também<br />

é questionado diante do crescimento<br />

populacional projetado para as próximas<br />

décadas. Segundo dados do Ministério<br />

de Minas e Energia, em meados de 2030<br />

serão 238 milhões de brasileiros consumindo,<br />

cada um, o dobro do consumo<br />

individual atual, o que irá aumentar em<br />

150% a demanda por eletricidade. O fato<br />

é que esse insumo fundamental corre o<br />

risco de não ser suficiente para suportar<br />

o crescimento pretendido. E é por isso<br />

que, cada vez mais, todos os países estão<br />

apostando em novas opções de geração,<br />

entre elas a nuclear.<br />

Encarada com preconceito por anos,<br />

hoje a energia nuclear é vista como fundamental<br />

para a questão energética no<br />

planeta, o que impulsionou a retomada<br />

Acontece<br />

Em favor da educação<br />

A <strong>Galvani</strong> participou, no início de<br />

dezembro, da “2ª Feira Cultural - Cerrado em<br />

Foco”, promovida pela Escola Estadual de Serra<br />

do Salitre (MG). Mônica Bachiegga, Relações<br />

Públicas da <strong>Galvani</strong>, ministrou uma palestra<br />

sobre a importância da mineração na vida<br />

das pessoas e falou sobre o empreendimento<br />

da empresa na cidade. O evento foi seguido<br />

pela visita de 30 alunos da escola à Unidade<br />

de Mineração de Lagamar (UML), onde os<br />

jovens puderam conhecer como funciona uma<br />

unidade de mineração de fosfato.<br />

Energia nuclear: importância para o Brasil<br />

De vilã a alternativa fundamental, a opção nuclear passa a ser prioridade para<br />

o atendimento das necessidades energéticas do mundo atual<br />

do Programa Nuclear Brasileiro. “Com<br />

esta decisão, o governo brasileiro assegurou<br />

dois fatores essenciais para a independência<br />

e o desenvolvimento do país:<br />

de um lado, um aumento considerável da<br />

produção de energia e, do outro, um incremento<br />

às atividades de pesquisa científica<br />

e tecnológica”, assegura Sérgio Rezende,<br />

Ministro da Ciência e Tecnologia.<br />

Consórcio<br />

Em 2008, o governo viabilizou a exploração<br />

da jazida de urânio de Itataia,<br />

em Santa Quitéria (CE), por meio de um<br />

consórcio entre a Indústrias Nucleares do<br />

Brasil (INB), estatal que atua na cadeia<br />

produtiva do minério no país, e a <strong>Galvani</strong>.<br />

“O acordo prevê que a <strong>Galvani</strong> ficará<br />

com o fosfato presente na jazida e a INB<br />

com o concentrado de urânio”, declara<br />

Alfredo Tranjan, Presidente da estatal.<br />

O objetivo é quadruplicar a produção<br />

nacional de concentrado de urânio<br />

para abastecer as usinas nucleares que<br />

serão construídas nas próximas décadas.<br />

“Para o MCT, a formação do consórcio foi<br />

um dos mais importantes passos dados<br />

em direção ao aumento da produção de<br />

urânio para a geração da energia de que<br />

o país necessita para seu desenvolvimento”,<br />

garante o Ministro.<br />

Tendência mundial<br />

“Há um movimento mundial de ‘renascimento’<br />

da indústria nuclear por<br />

causa da crescente demanda de energia.<br />

Além das 440 usinas em operação pelo<br />

mundo, estão em construção e sendo planejadas<br />

cerca de mais 200”, afirma Otto<br />

Bittencourt Netto, Diretor de Recursos<br />

Minerais da INB. “De acordo com o novo<br />

Programa Nuclear Brasileiro, deverão ser<br />

construídas, até 2030, entre quatro e oito<br />

novas usinas nucleares no país”, declara.<br />

Apesar de a matriz hidrelétrica continuar<br />

preponderante no nosso país, a<br />

opção pela energia nuclear como uma<br />

fonte estratégica para o Brasil está ligada<br />

ao fato de que, atualmente, as usinas<br />

nucleares são mais viáveis economicamente<br />

do que a eólica, e mais eficientes<br />

energeticamente e mais “limpas”, por<br />

emitir pouquíssimas quantidades de CO , 2<br />

se comparadas com a energia gerada nas<br />

usinas termoelétricas por meio do petróleo,<br />

do gás natural ou do carvão.<br />

Palestra na Amcham<br />

O Presidente do Conselho de Administração<br />

da <strong>Galvani</strong>, Rodolfo <strong>Galvani</strong> Júnior, foi convidado<br />

pela Amcham Campinas (Câmara Americana<br />

de Comércio) para abrir a Semana Global do<br />

Empreendedorismo. O evento aconteceu simultaneamente<br />

em 90 países, entre 16 e 22 de<br />

novembro, e teve a participação de empresários<br />

renomados em todas as edições. Rodolfo contou<br />

a história de 75 anos da empresa desde o pequeno<br />

negócio de bebidas até as atividades atuais,<br />

como o único grupo nacional atuante em toda a<br />

cadeia de fertilizantes fosfatados.<br />

Uma outra vantagem das usinas nucleares<br />

é que elas podem ser construídas<br />

mais próximas do consumo, diminuindo<br />

o investimento na construção de custosas<br />

linhas de transmissão.<br />

Conta a favor também o fato de que<br />

o Brasil é um dos três países do mun-<br />

Renasce o Cerrado<br />

O Instituto Lina <strong>Galvani</strong> encerrou o<br />

ciclo 2009 do projeto “Renasce o Cerrado”,<br />

em parceria com a Secretaria Municipal<br />

de Educação de Luís Eduardo Magalhães<br />

(BA) e, neste ano, também com<br />

a Escola Municipal São Paulo, localizada<br />

na comunidade rural Novo Paraná. O<br />

evento contou com apresentações artísticas<br />

e culturais, exposição de trabalhos<br />

e o plantio de mudas de espécies nativas<br />

do cerrado, que também foram distribuídas<br />

para a comunidade fazer o plantio<br />

do que detêm reservas significativas de<br />

urânio e possui domínio da tecnologia<br />

de transformação deste bem mineral em<br />

elemento combustível. Mesmo antes de<br />

as novas usinas estarem ativas, o país já<br />

estará produzindo 2.800 toneladas de<br />

urânio por ano, suficientes para suprir<br />

nossa demanda e produzir sobras deste<br />

combustível.<br />

Outras alternativas<br />

Embora o governo incentive a busca<br />

por fontes alternativas em favor da diversificação<br />

da matriz energética e do aumento<br />

da capacidade de geração no país,<br />

o alto valor dos investimentos de algumas<br />

dessas matrizes representa um impeditivo<br />

para sua distribuição em larga escala. A<br />

energia eólica, por exemplo, mesmo não<br />

sendo poluente, é limitada a poucas regiões<br />

e necessita de grandes espaços para<br />

geração. Já a solar, alternativa mais dispendiosa,<br />

está restrita aos lugares ensolarados<br />

e também requer extensas faixas<br />

de terra para uma geração pequena. Problema<br />

semelhante à energia gerada com<br />

biomassa, que consome muita matériaprima<br />

para poucos watts de potência.<br />

na região.<br />

O projeto existe há quatro anos e tem<br />

como objetivo estimular a prática da educação<br />

ambiental. “O Núcleo de Educação<br />

Ambiental do Parque Fioravante <strong>Galvani</strong><br />

acompanha o planejamento e o desenvolvimento<br />

das atividades desta área nas<br />

escolas, oferecendo aos professores oficinas<br />

de arte-educação ambiental a fim<br />

de contribuir para sua formação”, explica<br />

Márcia Xavier, Coordenadora de Educação<br />

Ambiental do Parque.<br />

R A Í Z E S<br />

3


4<br />

Empreendedores<br />

A história do Grupo Girassol Agrícola<br />

Vinda da Áustria no nal do século XIX,<br />

a família Goellner se estabeleceu no município<br />

de Não-Me-Toque (RS), onde, nas<br />

décadas de 1950 e 1960, notabilizou-se<br />

pelos seus trabalhos pioneiros de mecanização<br />

agrícola nas lavouras de trigo e soja.<br />

Nos anos 70, juntamente com a família Augustin,<br />

os Goellner migraram para o Mato<br />

Grosso, expandindo sua produção nos municípios<br />

de Tapurah, Primavera do Leste e<br />

Pedra Preta.<br />

Entre todos os lhos dos sócios do Grupo<br />

Augustin e Cia. Ltda., Gilberto Goellner<br />

foi o primeiro a começar um negócio próprio.<br />

Em 1977, já formado em Agronomia,<br />

foi para a região de Patrocínio (MG) para<br />

plantar café e soja. Lá permaneceu por cinco<br />

anos até mudar-se para Rondonópolis<br />

(MT), onde iniciou a história do Grupo Girassol<br />

Agrícola.<br />

O Grupo Girassol foi responsável, com<br />

outras entidades, por desenvolver variedades<br />

de sementes resistentes a pragas e doenças<br />

típicas do cerrado, tendo ajudado<br />

75 anos de história viram livro<br />

A comemoração dos 75 anos da Gal-<br />

vani, em 2009, ensejou a oportunidade<br />

de reunir documentos e publicações que<br />

foram devidamente organizados e catalogados<br />

em um acervo. Esse material se<br />

uniu ao relato da trajetória da empresa –<br />

narrada pelos acionistas e irmãos Rodolfo,<br />

Ronaldo e Roberto ao jornalista Paulo<br />

César Nascimento – e se transformou em<br />

um livro: “75 anos”, produzido pela Editora<br />

Komedi.<br />

Em 96 páginas, a publicação reproduz<br />

textos e fotos da história do Grupo,<br />

desde que Rodolpho e Cyro <strong>Galvani</strong> iniciaram<br />

as atividades da Irmãos <strong>Galvani</strong><br />

Informativo do Grupo <strong>Galvani</strong><br />

Endereço para correspondência:<br />

Av. Onófrio Milano, 589 - São Paulo/SP - CEP 05348-030<br />

Fone: (11) 3767-0044 - Fax: (11) 3767-00<strong>41</strong><br />

e-mail: raizes@galvani.ind.br<br />

www.galvani.ind.br<br />

R A Í Z E S<br />

Gilberto Goellner à frente de sua plantação de algodão<br />

também na criação da Fundação de Apoio<br />

à Pesquisa do Mato Grosso (FMT).<br />

“A <strong>Galvani</strong> sempre foi parceira nas pesquisas<br />

da Fundação MT. Isso fez com que<br />

ela se aproximasse mais de nós, produtores.<br />

Além disso, ela oferece fertilizantes com<br />

condições bem competitivas e sempre cumpriu<br />

seus compromissos de entrega”, conta<br />

Gilberto Goellner, atualmente senador da<br />

República pelo Estado de Mato Grosso.<br />

Ltda., em São João da Boa Vista (SP), até<br />

os dias atuais. O livro passeia pelas conquistas<br />

da empresa no decorrer dos anos,<br />

sem também deixar de lado os obstáculos<br />

que proporcionaram a experiência necessária<br />

ao amadurecimento da <strong>Galvani</strong>.<br />

Ao final de cada capítulo, uma homenagem:<br />

funcionários que participaram<br />

dos momentos mencionados no livro dão<br />

seu depoimento, mostrando o orgulho de<br />

fazer parte dessa história. “A decisão de<br />

divulgar a trajetória da <strong>Galvani</strong> por meio<br />

de um livro reforça o nosso compromisso<br />

com o futuro”, menciona Rodolfo <strong>Galvani</strong><br />

Neto, Gerente de Comunicação.<br />

Coordenação: Departamento de Comunicação<br />

Produção: Alfapress Comunicações<br />

www.alfapress.com.br<br />

Jornalista responsável: Kelli Costalonga (MTb 28.783)<br />

Redação: Fabiana Schoqui<br />

Hoje, o Grupo Girassol Agrícola é uma<br />

holding de cinco empresas, emprega cerca<br />

de 500 pessoas e, além de ser reconhecido<br />

como um dos maiores produtores de sementes<br />

de soja do país, bate constantemente recordes<br />

de produtividade. Em 2009, quatro<br />

propriedades do Grupo somavam 30 mil<br />

hectares plantados, sendo 21.500 dedicados<br />

à soja, 3.700 ao algodão, 2.500 à pecuária e<br />

o restante às atividades de re orestamento.<br />

Projeto grá co e editoração: Via B Comunicação Criativa<br />

www.viab.com.br<br />

Ilustração: Theo<br />

Tiragem: 4.100 exemplares

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