ANEXO 6L ao Edital do Leilão (VOLUME III) - Aneel
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EDITAL DE LEILÃO N O 004/2008-ANEEL<br />
<strong>ANEXO</strong> <strong>6L</strong> – LOTE L - LINHAS DE TRANSMISSÃO SÃO SIMÃO - ITAGUAÇU 500 KV E ITAGUAÇU – BARRA DOS COQUEIROS 230 KV E<br />
SUBESTAÇÕES ITAGUAÇU 500/ 230 KV E BARRA DOS COQUEIROS 230 KV<br />
1.3.2.5 Unidades Transforma<strong>do</strong>ras de Potência<br />
Deve ser prevista a instalação inicial de um banco trifásico forma<strong>do</strong> por autotransforma<strong>do</strong>res<br />
monofásicos de 500/√3 kV para 230/√3 kV e potência de 675 MVA (3 x 225A), mais uma unidade<br />
monofásica reserva de 225MVA, na Subestação Itaguaçu. As unidades transforma<strong>do</strong>ras devem<br />
possuir estágios de refrigeração capazes de atender os procedimentos para aplicação de cargas<br />
estabeleci<strong>do</strong>s na norma ABNT NBR 5416.<br />
(a) Potência Nominal<br />
A potência nominal <strong>do</strong> autotransforma<strong>do</strong>r 500/230 kV da Subestação Itaguaçu é de 675 MVA (3<br />
x 225 MVA), nos enrolamentos primário e secundário, para a operação em qualquer tape<br />
especifica<strong>do</strong>.<br />
(b) Comutação<br />
O comuta<strong>do</strong>r de derivação em carga deve ser projeta<strong>do</strong>, fabrica<strong>do</strong> e ensaia<strong>do</strong> de acor<strong>do</strong> com a<br />
publicação IEC-214 On Load Tap Changers.<br />
(c) Condições operativas<br />
Os transforma<strong>do</strong>res devem ser capazes de operar nas condições de sobrecarga estabelecidas<br />
na NBR 5416 e na Resolução Normativa ANEEL nº 191, de 12.12.2005.<br />
Os transforma<strong>do</strong>res devem ser capazes de operar com as suas potências nominais, em regime<br />
permanente, para toda a faixa operativa de tensão da rede básica, tanto no primário quanto no<br />
secundário, com ou sem comuta<strong>do</strong>res de derivações, sejam eles em carga ou não. Caso os<br />
transforma<strong>do</strong>res possuam comuta<strong>do</strong>res de derivações, em carga ou não, eles devem poder<br />
operar para a referida faixa operativa, em todas as posições <strong>do</strong>s comuta<strong>do</strong>res.<br />
Deve ser possível energizar as unidades transforma<strong>do</strong>ras sem restrições, tanto pelo<br />
enrolamento primário quanto pelo secundário, para toda a faixa de tensão operativa.<br />
Cada unidade transforma<strong>do</strong>ra de potência deve ser capaz de suportar o perfil de<br />
sobreexcitação em vazio a 60 Hz, de acor<strong>do</strong> com a Tabela 5, em qualquer derivação de<br />
operação.<br />
TABELA 5 - SOBREEXCITAÇÃO EM VAZIO A 60 HZ, EM QUALQUER DERIVAÇÃO<br />
Perío<strong>do</strong> (segun<strong>do</strong>s) Tensão de derivação (pu)<br />
10 1,35<br />
20 1,25<br />
60 1,20<br />
480 1,15<br />
(d) Impedâncias<br />
O valor da impedância entre o enrolamento primário e secundário deve ser compatível com o<br />
sugeri<strong>do</strong> nos estu<strong>do</strong>s de sistema, disponibiliza<strong>do</strong>s na <strong>do</strong>cumentação anexa a este <strong>Edital</strong>. Estes<br />
estu<strong>do</strong>s devem ser detalha<strong>do</strong>s pela TRANSMISSORA quan<strong>do</strong> da execução <strong>do</strong> projeto básico,<br />
observan<strong>do</strong>-se, no entanto, o valor de impedância máxima de 14 % na base nominal das<br />
unidades transforma<strong>do</strong>ras, salvo quan<strong>do</strong> indica<strong>do</strong> pelos estu<strong>do</strong>s. Os valores de impedância<br />
devem estar referencia<strong>do</strong>s à temperatura de 75 °C.<br />
VOL. <strong>III</strong> - Fl. 1019 de 1086