ROBSON SANTOS BARRADAS - DGST
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<strong>ROBSON</strong> <strong>SANTOS</strong> <strong>BARRADAS</strong>: Engenheiro de Segurança do Trabalho pelo Centro<br />
Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET) em 2002 e<br />
Mecânico pela Universidade Federal Fluminense (UFF) em 1984; Consultor Técnico em<br />
Proteções Construtivas (Passivas) Contra Incêndios, em Tratamentos Termo-Acústicos e<br />
em Revestimentos Isolantes e Refratários (Lã Cerâmica); Vice-Presidente da Sociedade<br />
Brasileira de Engenharia de Segurança (SOBES-Rio); Membro do Conselho Executivo<br />
do Centro Brasileiro de Estudo de Riscos e Tecnologia de Incêndio (CBERTI);<br />
Coordenador do Núcleo-RJ do Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio (CB-24)<br />
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); Professor do Curso de<br />
Engenharia de Segurança do Trabalho e de Gestão em SMS (Segurança, Meio Ambiente<br />
e Saúde) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) / GESTORE; Professor do<br />
Curso de Engenharia de Segurança do Trabalho e de Medicina do Trabalho da<br />
Universidade Severino Sombra / HG2 (Paulo Afonso/BA, Petrolina/PE e Aracajú/SE);<br />
Professor do Curso de Engenharia de Segurança do Trabalho da Universidade Gama<br />
Filho (UGF); Professor do Curso de Engenharia de Segurança no Trabalho da Pontifícia<br />
Universidade Católica (PUC) do RJ; Professor do Curso de Engenharia de Segurança do<br />
Trabalho da Universidade Castelo Branco (UCB); Coordenador e Professor do Curso de<br />
MBA em Gestão, Perícia e Auditoria Ambiental da Universidade Castelo Branco / HG2<br />
(Petrolina/PE); Professor do Curso de Prevenção e Combate a Incêndios em<br />
Laboratórios da Fundação Oswaldo Cruz; Professor do Curso de Biossegurança em<br />
Laboratórios de Pesquisa Biomédica da Fundação Oswaldo Cruz; Professor do Curso de<br />
Especialização Técnica em Gestão da Manutenção do Ambiente Hospitalar da Fundação<br />
Oswaldo Cruz; Professor do Curso de Especialização Técnica de Nível Médio em Boas<br />
Práticas de Laboratórios de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz; Professor do<br />
Curso Técnico em Gerência de Saúde da Fundação Oswaldo Cruz; Mestrando no<br />
Programa de Engenharia Ambiental (SMS – Segurança, Meio Ambiente e Saúde) da<br />
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
RS Barradas <strong>DGST</strong> / CBMERJ<br />
AS PROTEÇÕES<br />
PASSIVAS CONTRA<br />
INCÊNDIOS (PPCI)<br />
(Estanqueidade, Estabilidade Estrutural e Ignifugação)<br />
Rio de Janeiro, 22 de março de 2012
A ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS<br />
Dirigível Hindenburg<br />
Início Século XX<br />
(36 mortos de um<br />
total de 97 pessoas)<br />
Hidrogênio (combustível) x Hélio (incombustível)<br />
3
OS RISCOS MODERNOS DAS CONSTRUÇÕES<br />
Origem Forma Construtiva<br />
Evolução de um Incêndio Atual<br />
nota: madeira → compensado → aglomerado → MDF → HDF → (?)
O PLÁSTICO NAS CONSTRUÇÕES<br />
isolação de lajes<br />
construção de lajes<br />
construção de paredes<br />
junta de expansão<br />
forro falso
AS TELHAS TIPO “SANDUÍCHE”<br />
poliuretano<br />
expandido (PU)<br />
poliestireno<br />
expandido (EPS)<br />
lã de rocha (LR)<br />
ou de vidro (LV)<br />
Supermercado Icuá Bolaños<br />
(Assunção / Paraguai - 01/08/2004 /<br />
1000 pessoas, 400 mortos e 500 feridos)
CONSTRUÇÃO CIVIL (NBR 14432)<br />
Ocupação/Uso<br />
TRRF- Tempo Requerido de Resistência ao Fogo (min)<br />
Profundidade<br />
do<br />
Subsolo (m)<br />
Altura da Edificação (m)<br />
hs 10 hs 10 h 6 6 h 12 12 h 23 23 h 30 h 30<br />
Residencial 90 60 (30) 30 30 60 90 120<br />
Serviços de Hospedagem 90 60 30 60 (30) 60 90 120<br />
Comercial Varejista 90 60 60 (30) 60 (30) 60 90 120<br />
Serviços Profissionais,<br />
Pessoais e Técnicos<br />
90 60 (30) 30 60 (30) 60 90 120<br />
Educacional e Cultura<br />
Física<br />
90 60 (30) 30 30 60 90 120<br />
Locais de Reunião de<br />
Público<br />
90 60 60 (30) 60 60 90 120<br />
Serviços Automotivos 90 60 (30) 30 60 (30) 60 90 120<br />
Estacionamentos (abertos<br />
lateralmente)<br />
90 60 (30) 30 30 30 30 60<br />
Serviços de Saúde e<br />
Institucionais<br />
90 60 30 60 60 90 120<br />
Industrial (I1) 90 60 (30) 30 30 60 90 120<br />
Industrial (I2) 120 90 60 (30) 60 (30) 90 (60) 120 (90) 120<br />
Depósitos (J1) 90 60 (30) 30 30 30 30 60<br />
Depósitos (J2) 120 90 60 60 90 (60) 120 (90) 120<br />
entre parênteses : • subsolo 500 m 2<br />
• pavimentos a partir do solo 750 m 2
A LEGISLAÇÃO DO CBMERJ<br />
(Corpo de Bombeiros Militar do Estado Rio Janeiro)<br />
CoSCIP – Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico<br />
Decreto N° 897 de 21/09/1976<br />
Art. 204 - As medidas de proteção<br />
contra incêndio, nas edificações<br />
providas de estrutura<br />
metálica, serão objeto de projeto<br />
especial.<br />
http://www.cbmerj.rj.gov.br/legislacoes/Decretos_Estaduais/Dec_Est_N_00897.pdf
A RESISTÊNCIA AO FOGO<br />
DOS SISTEMAS ESTRUTURAIS<br />
qual é o sistema mais resistente ao<br />
contato com o fogo ?<br />
CONCRETO ARMADO<br />
x<br />
MADEIRA<br />
x<br />
AÇO
MECANISMOS DE DETERIORAÇÃO TÉRMICA<br />
CONCRETO ARMADO AÇO MADEIRA<br />
vaporização da água<br />
nos poros<br />
desidratação dos<br />
silicatos (desagregação)<br />
“spalling”<br />
(estilhaçamento)<br />
“sloughing”<br />
(descolamento)<br />
concreto retrai (perda de<br />
água) + expansão da<br />
armadura perda de<br />
ancoragem<br />
perda da capacidade de<br />
carregamento<br />
(50% - 500ºC)<br />
nota: - concreto de alta resistência<br />
- concreto armado ou protendido<br />
F (fator de forma) = p/A<br />
revestimento tipo caixa<br />
ou contorno<br />
perfil aberto x perfil<br />
tubular correção NBR<br />
14323<br />
legalização CBMERJ:<br />
Projeto(ART) +<br />
Instalação(ART)<br />
perda da capacidade de<br />
carregamento (50% -<br />
500ºC)<br />
treliça: todo conjunto<br />
comprometido pela<br />
falha de um<br />
componente<br />
propagação de chamas<br />
carbonização superficial<br />
isolação térmica –<br />
material fibroso com ar<br />
grande resistência à<br />
distorção grande<br />
estabilidade estrutural<br />
reação ao fogo:<br />
ignifugação<br />
resistência ao fogo:<br />
proteção intumescente<br />
condução térmica 1300<br />
vezes menor do que o<br />
aço e 10 vezes menor<br />
do que o concreto<br />
armado<br />
10
Norma<br />
Brasileira<br />
Fragilidade<br />
ao Fogo<br />
Proteção<br />
ao Fogo<br />
A ESTABILIDADE ESTRUTURAL<br />
CONCRETO<br />
ARMADO<br />
NBR 15200<br />
(30/11/2004)<br />
50% (550ºC) da<br />
capacidade de<br />
carga, com perda<br />
de massa<br />
espessura de<br />
recobrimento e<br />
tipo de concreto<br />
⁽¹⁾ não contempla a situação de incêndio<br />
METÁLICA<br />
(AÇO)<br />
NBR 14323<br />
(01/06/1999)<br />
50% (550ºC) da<br />
capacidade de<br />
carga, sem perda<br />
de massa<br />
perfil mais robusto<br />
(esp. X per.) e<br />
proteção especial<br />
MADEIRA<br />
NBR 7190 ⁽¹⁾<br />
(01/08/1997)<br />
consumo médio de<br />
0,64 mm/min a partir<br />
de 290ºC, com<br />
perda de massa<br />
espessura de<br />
carbonização e<br />
proteção especial<br />
11
A LEGISLAÇÃO DO CBMERJ<br />
(Corpo de Bombeiros Militar do Estado Rio Janeiro)<br />
CoSCIP – Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico<br />
Decreto N° 897 de 21/09/1976<br />
Art. 208 - Os dutos de ar<br />
condicionado e exaustão<br />
mecânica, passagens de<br />
tubulações hidráulicas, elétricas,<br />
de vapor, monta-carga e demais<br />
dutos congêneres serão objeto<br />
de proteção especial por meio de<br />
septos (“dampers” ou outro tipo<br />
de proteção adequado).<br />
http://www.cbmerj.rj.gov.br/legislacoes/Decretos_Estaduais/Dec_Est_N_00897.pdf
estratificação<br />
A PROPAGAÇÃO DO INCÊNDIO<br />
( pavimentos ) ( aberturas verticais )<br />
30C T 50C<br />
50C T 100C<br />
200C T 800C<br />
T 800C<br />
100C T 200C<br />
nota: antes do “flash-over”<br />
T 30C<br />
27 C (exterior)<br />
13
A ESTANQUEIDADE DA CONSTRUÇÃO<br />
• Efeito Chaminé<br />
• Aumento da Pressão<br />
• Compartimentação Vertical<br />
• Compartimentação Horizontal<br />
• Células de Segurança<br />
notas: - pressurização escadas<br />
- exaustão (reversão) ar<br />
condicionado central<br />
14
arra anti-pânico<br />
AS PORTAS CORTA-FOGO<br />
Portas Metálicas: P30, P60, P90 e P120<br />
Portas de Madeira: P30 e P60<br />
Portas de Madeira com Revestimento Intumescente: P30<br />
nota: - tiras intumescentes<br />
- visores corta-fogo<br />
- NBR 11711 – separação de riscos<br />
- NBR 11742 – saídas de emergência
OS “DAMPERS CORTA-FOGO”<br />
Sistema Central de<br />
Ar Condicionado
AS PAREDES CORTA-FOGO<br />
nota: juntas de expansão(dilatação) nos topos das paredes
A LEGISLAÇÃO DO CBMERJ<br />
(Corpo de Bombeiros Militar do Estado Rio Janeiro)<br />
CoSCIP – Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico<br />
Decreto N° 897 de 21/09/1976<br />
Art. 231 - Nas instalações<br />
elétricas, além do respeito às<br />
normas técnicas em vigor,<br />
poderão ser feitas exigências<br />
especiais que diminuam os<br />
riscos de incêndio.<br />
http://www.cbmerj.rj.gov.br/legislacoes/Decretos_Estaduais/Dec_Est_N_00897.pdf
A ESTANQUEIDADE DA CONSTRUCAO<br />
Passagem de<br />
Cabos<br />
Vedação<br />
de Portas<br />
e Janelas<br />
Vedação de<br />
Fachadas<br />
Revestimento<br />
Intumescente<br />
Vedação de<br />
Shaft
O GERENCIAMENTO E O CONTROLE DA<br />
FUMAÇA DE INCÊNDIOS
O COMPORTAMENTO DOS MATERIAIS<br />
contribuição<br />
combustível<br />
INCOMBUSTÍVEL<br />
MATERIAL<br />
partículas<br />
incandescentes<br />
auto extinguível<br />
COMBUSTÍVEL<br />
propagação<br />
de chamas<br />
desenvolvimento<br />
de fumaça<br />
retardante propagante<br />
substâncias<br />
tóxicas
OS ENSAIOS EUROPEUS DE QUALIFICAÇÃO<br />
evolução de um<br />
incêndio real<br />
REAÇÃO<br />
AO FOGO<br />
“SBI – Single Burning Item”
O CONTROLE DOS MATERIAIS<br />
(ignifugação)<br />
madeira compensado aglomerado MDF HDF plástico<br />
IGNIFUGANTE AÇÃO APLICAÇÃO<br />
BORATO camada protetora<br />
FOSFATO<br />
HIDRÓXIDO DE<br />
ALUMÍNIO<br />
HIDRÓXIDO DE<br />
MAGNÉSIO<br />
HALOGENADO<br />
ÓXIDO DE<br />
ANTIMÔNIO<br />
camada protetora,<br />
diluição e endotérmico<br />
camada protetora,<br />
diluição e endotérmico<br />
camada protetora,<br />
diluição e endotérmico<br />
ação sobre<br />
radicais livres<br />
ação sobre<br />
radicais livres<br />
fibras vegetais e<br />
polímeros plásticos<br />
polímeros plásticos<br />
polímeros plásticos<br />
polímeros plásticos<br />
polímeros plásticos<br />
polímeros plásticos
AS APLICAÇÕES DAS PROTEÇÕES PASSIVAS<br />
Portas Corta Fogo<br />
Penetrações Lajes / Paredes<br />
(telefônicas, elétricas, hidráulicas e etc)<br />
Vedações Fachadas Cortina<br />
Proteções Bandejas, Conduítes e Feixes<br />
Cabos<br />
Dutos Gordura<br />
Dutos Ar Condicionado / Ventilação<br />
Juntas Expansão<br />
Proteções Estruturas Metálicas<br />
Proteções Madeiras<br />
Proteções Tubulações Plásticas<br />
Vedações Portas / Janelas<br />
Proteções de Têxteis<br />
(tecidos, carpetes e etc)<br />
Forros / Divisórias Contra Fogo<br />
Reflexões Radiação Térmica
A MATRIZ DAS PROTEÇÕES CONSTRUTIVAS<br />
ESTANQUEIDADE<br />
(propagação):<br />
compartimentação<br />
vertical e horizontal<br />
PROTEÇÕES PASSIVAS<br />
CONTRA INCÊNDIOS<br />
(PPCI)<br />
(TRRF – NBR 14432)<br />
ESTABILIDADE<br />
ESTRUTURAL<br />
(colapso):<br />
concreto, aço e madeira<br />
IGNIFUGAÇÃO<br />
(desenvolvimento e<br />
propagação): celulose,<br />
hidrocarboneto, têxtil,<br />
fibra natural, etc.<br />
LEGISLAÇÃO RJ: CoSCIP (1976) – Artigo 204 (Estabilidade<br />
Estrutural), Artigo 208 (Estanqueidade) e Artigo 231<br />
(Estanqueidade e Ignifugação)<br />
RS <strong>BARRADAS</strong><br />
Muito Obrigado ! rsbarradas@gmail.com<br />
021- 8835-4044