Outubro - Jornal o Correio da Linha

Director: Paulo Pimenta
José Carlos Malato
Ano XXII • Nº 259
OUTUBRO
2010
Preço 1.25 e (IVA incluido)
“A minha relação
com o público
é de grande
proximidade”
Páginas 4 e 5
Polícia
de
Oeiras
ensina
crianças
Página 18
OEIRAS: 21 442 51 00
OEIRAS 2: 21 442 79 44
(M. Antas) Aberto Sábado todo o dia
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quer criar
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Amadora tem o maior
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Páginas 14 e 15
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Páginas 12 e 13
COO é um
clube com
uma equipa
jovem mas
com dinâmica
vencedora
Páginas 8 e 9
Dia 29 de Outubro,
pelas 19 Horas,
a ALA promove
o lançamento do
livro “Formação
Palavras e
Sentimentos Colectivos”,
escrito pelos alunos,
professores e encarregados
de educação da turma D do
6.º ano da Escola EB 2,3 de
Santo António da Parede,
com o apoio da Professora
Ana Manjericão e da EDAM.
com o apoio e coordenação
ALA — Academia de Letras e Artes
UM ExEMPLO A SEGUIR
Os professores da Turma do 5.º ano
da Escola EB 2,3 de Santo António, na
Parede, são um raro exemplo no ensino
e na formação cívica, escolar, disciplinar
e social dos seus alunos, conforme se
verifica na “Formação — Palavras e
Sentimentos Colectivos”.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
DE SANTO ANTÓNIO - PAREDE
J. B.
Escola EB 2, 3 de Santo António - Parede
6.º ano — Turma D
Formação
Palavras e sentimentos
ColeCtivos
Ano lectivo 2009/2010
EDAM livro escolar 19out10 capa.indd 1 20-10-2010 17:33:30

Actual
• Texto: Pedro Quaresma • Fotos: P.Q.
Crianças comemoram Dia Nacional
da Água com os SMAS de Oeiras e Amadora
Cerca de 900 alunos e professores representantes
de escolas da rede pública e privada dos concelhos
de Oeiras e da Amadora assinalaram no primeiro
dia de Outubro o Dia Nacional da Água com muita
alegria e saber à mistura.
Promovida no Parque Urbano de Miraflores (Oeiras)
e no Parque Central da Amadora pelos SMAS de
Oeiras e Amadora, a iniciativa ofereceu às crianças a
possibilidade de participar em actividades lúdicas e
educativas cujo objectivo passava por sensibilizar os
mais novos para adoptar boas práticas ambientais
relacionadas com a água.
Pinturas faciais e de uma t-shirt, truques de magia,
brincadeiras com um palhaço, pescarias de latas e
plásticos, noções de reciclagem e do ciclo da água,
uma tenda do mar que apelava à sensibilização para
a poluição das águas costeiras e a preservação dos
ecossistemas ribeirinhos, além da oferta de pipocas e
balões, nada faltou nesta iniciativa que se destinava
às crianças dos concelhos de Oeiras e Amadora que
frequentam desde os jardins-de-infância ao 5º ano.
A Escola Preparatória de Miraflores foi uma das instituições
escolares que se associaram a este evento,
levando dezenas de crianças e professores ao Parque
Urbano.
A pequena Bruna, de 10 anos, fui uma das crianças
que trocou a sala de aula por uma manhã ao ar livre
onde, em simultâneo, brincou e aprendeu: “Já me pintaram
a cara e a t-shirt que me ofereceram, também já vi alguns
truques de magia, comi pipocas e deram-me um balão
que já me rebentaram. Além disso, andei à pesca de garrafas
de vidro e sacos plásticos e assisti à explicação do que é o
ciclo da água”, conta-nos entusiasmada.
Ao seu lado estavam os endiabrados Rúben e Francisco,
de 9 e 10 anos, respectivamente, que admiti-
ram que optaram mais por brincar do que para estar
atentos aos ensinamentos que lhes eram dados: “Eu
já sabia algumas coisas que estiveram aqui a ensinar por
isso hoje aproveitei mais para brincar do que para aprender”,
conta, de forma despachada, o Rúben.
Já o pequeno João aprendeu que “devemos poupar
água porque ela é muito preciosa para o planeta.
Viemos aqui para aprender mas também para brincar
com a água”, enquanto outro Rúben nos dizia que
“não podemos desperdiçar água porque isso prejudica o
Mundo. Antigamente gastava muita água mas agora já
aprendi a poupá-la quando lavo as mãos e os dentes”,
revela orgulhoso.
A professora de Matemática e Ciências, Ana Paula
Capela, foi uma das docentes que acompanharam
as crianças até ao Parque Urbano de Miraflores,
tendo explicado ao nosso jornal que a escola decidiu
comparecer por entender que “é importante alertar
as crianças para a falta de água e sensibilizá-las para
participar nas diversas actividades promovidas no âmbito
deste dia. É essencial que elas aprendam a preservar um
bem tão escasso como essencial para a nossa vida”.
Alunos da Escola Preparatória de Miraflores
Para a pequenada, este foi um dia diferente, com
actividades escolares mais livres e dinâmicas, que
nem sempre é possível realizar no espaço escolar.
“Não tenho dúvidas de que eles ficam mais contentes em
realizar estas actividades ao ar livre do que se fizessem
algo relacionado com a água numa sala de aula. Também
se poderia fazer mas, desta forma, eles demonstram mais
interesse”, justifica a professora.
Além do Presidente da Câmara Municipal de Oeiras,
Isaltino Morais, que efectuou uma rápida visita
ao evento logo pela manhã, quem também encontrámos
nas celebrações do Dia Nacional da Água foi o
Presidente da Junta de Freguesia de Algés, Joaquim
Ribeiro, que nos confessou que, apesar de a actividade
ser direccionada para as crianças, “também
eu aprendi com o que aqui é ensinado. Num dos stands
Isaltino Morais visitou o evento
26 Outubro 2010
uma monitora mostrava um saco de plástico às crianças
e perguntava-lhes com o que é que aquilo se parecia
no mar. Houve um menino que disse que parecia uma
alforreca e estava correcto. E quem come as alforrecas?
São as tartarugas. Assim, aprendi que os sacos plásticos
são muito perigosos para as tartarugas porque elas vêem
os sacos plásticos a boiar na água e tentam comê-los
como se fosse uma alforreca, acabando muitas vezes por
morrerem por ficarem presas neles”, explica.
A este evento não poderia, obviamente, faltar o
Administrador dos SMAS de Oeiras e Amadora,
Nuno Campilho, que salientou ao jornal O Correio
da Linha que “os objectivos desta comemoração foram
os de promover o uso racional e sustentável da água da
torneira e contribuir para a formação de comportamentos
responsáveis dos mais jovens, tendo em vista a «Responsabilidade
Social e Ambiental» na escola, na família e na
comunidade em geral”.
Olhando ao número de escolas e crianças que nos
dois concelhos se associaram ao evento, o responsável
traça um balanço bastante satisfatório: “Mais
uma vez se comprovou que as actividades desenvolvidas
pelos SMAS de Oeiras e Amadora têm, junto da comunidade
onde se inserem, uma boa aceitação e um grande
contributo para o desenvolvimento das Boas Práticas
Ambientais”, refere.
As crianças foram, uma vez mais, o publico preferencial
desta iniciativa e Nuno Campilho justifica a
opção sublinhando que “se elas forem sensibilizadas
desde muito novas, conseguem não só apreender tudo o
que se lhes ensina, com também são um bom veículo de
transmissão junto da família e dos amigos”.
A magia também marcou presença
A terminar, o Administrador dos SMAS de Oeiras e
Amadora deu-nos ainda a conhecer mais algumas
iniciativas que aqueles Serviços Municipalizados estão
a preparar: “Os SMAS vão continuar desenvolver o
seu Programa de Educação Ambiental junto das escolas,
em particular, e da comunidade em geral. Além das actividades
sobre a água, desenvolvidas no âmbito das parcerias
com as Câmaras Municipais de Oeiras e da Amadora vão
ainda continuar com o projecto «Juntos Vamos Salvar o
Planeta» que no ano lectivo 2010/11 é subordinado ao tema
«A Água e a Floresta» e visa sensibilizar as crianças e jovens
para a importância do consumo eficiente da Água na
vida de cada ser humano, promovendo o consumo racional
de água da torneira, sensibilizando para a poupança e
combatendo o seu desperdício. Por outro lado, os SMAS de
Oeiras e Amadora desafiam, através do Clube da Água, no
presente ano lectivo todos os alunos do 1º ao 3º ciclo a participarem
no concurso «A Tua Ideia faz a Diferença!» desenvolvendo
individualmente ou em conjunto um projecto
sobre a água e a floresta! Haverá ainda o Road-show, que é
uma viatura interactiva que continuará a visitar as escolas
dos dois concelhos entre Janeiro e Maio”, conclui.

26 Outubro 2010
Milhares de pessoas nas festas
de N.ª Sr.ª do Cabo Espichel
Largos milhares
de pessoas assistiram
e participaram
recentemente
em mais uma edição
das Festas de
Nossa Sra. do Cabo
Espichel, este ano
organizadas pela
freguesia de Sintra
– Santa Maria e São
Miguel, concelho
de Sintra.
Compostas por diversas
actividades
religiosas e lúdicas,
as festividades deixaram
a comissão
organizadora satisfeita
com o resultado final: “A excepção
foi um dia em que choveu, o que obrigou
a algumas alterações no nosso programa
mas os grandes momentos realizaram-se
todos e com elevada adesão, nomeadamente
o Círio e a cerimónia de acolhimento,
seguida de procissão de Nossa
Sra. do Cabo, eucaristia campal e demais
eucaristias, todas decorreram de acordo
com o que tínhamos planeado”, confirma
Hermínio Santos, da Comissão
de Festas.
Relativamente às grandes actividades
lúdicas, a organização salientou que
“excederam as melhores expectativas porque
o número de participantes foi muito
superior ao esperado, assim como o número
de visitantes que assistiram à passagem
do 6º Cortejo Regional de Sintra e do 3º
Desfile de Veículos com História no Centro
Histórico de Sintra”.
Organizadas anualmente por uma
Junta de Freguesia diferente, as Festas
de Nossa Sra. do Cabo Espichel só deverão
voltar a Sintra – Santa Maria e
São Miguel dentro de 26 anos. Também
por este motivo, o responsável pela
Umas festas com muita tradição
Comissão de Festas admite que “foi
gratificante liderar o grupo de 58 pessoas
que faziam parte da Comissão de Festas e
os mais de cem colaboradores pelo que não
posso deixar de agradecer a todas estas pessoas
que fazem parte da Unidade Pastoral
de Sintra”, salienta Hermínio Santos,
que não deixou ainda de dar destaque
a todos quantos ajudaram à realização
deste evento: “Tivemos o apoio da
Câmara Municipal de Sintra e da Junta de
Freguesia de Sintra - Santa Maria e São
Miguel, assim como de muitas colectividades
e instituições do concelho de Sintra,
bem como de particulares e da própria comunicação
social que divulgou todos os
eventos”, conclui.
Elementos da Comissão de Festas A nossa imagem sempre presente
Concurso de Artesanato
A GAVE - Grupo de Artistas Vale de Eureka promove, em parceria com a Câmara
Municipal de Sintra, a Vila Alda – Casa do Eléctrico e o Jornal O Correio da
Linha, o IX Concurso de Artesanato que terá como tema o «Natal».
A iniciativa irá decorrer na Vila Alda – Casa do Eléctrico, em Sintra, de 12 de
Dezembro de 2010 a 10 de Janeiro de 2011, devendo a necessária ficha de inscrição
ser entregue até ao próximo dia 05 de Dezembro.
O concurso será dividido em três categorias - Artesãos, Crianças Individuais e
Colectividades – e está aberto a todos os cidadãos, independentemente da idade.
Os trabalhos a apresentar poderão ser executados em cerâmica, madeira, tecidos
ou outra matéria à escolha do concorrente, que poderá apresentar, no máximo,
dois trabalhos.
O jornal O Correio da Linha irá associar-se a esta iniciativa atribuindo um troféu
a um participante e sendo um dos jurados que irão avaliar a criatividade e a
qualidade dos trabalhos que forem apresentados a concurso.
Os mais de 300 trabalhos
que fizeram parte
do IV Concurso de
Fotografia «Ambiente
dá Vida», promovido
pelo jornal O Correio da
Linha, estiveram patentes
no CascaiShopping
entre 10 e 17 de Outubro.
Ao longo dos sete dias
em que estiveram expostas,
as fotografias
foram apreciadas por
largas dezenas de milhar
de pessoas, que
não pouparam elogios,
quer à qualidade
dos trabalhos, quer à
iniciativa em si, que contou
com o patrocínio de: Câmara
Municipal de Oeiras, Câmara
Municipal de Sintra, Câmara
Municipal da Amadora,
SMAS de Oeiras e Amadora,
SMAS de Sintra, Junta de
Freguesia de Queluz, Tratolixo,
EMAC, Sanest, Grupo
Apametal, Toyota Caetano
Auto, Vila Bicuda, Pastelaria
Oceania, MX3 – Artes Gráficas
e Externato Balão Azul.
Também colaboraram com o
evento as seguintes empresas
e personalidades: Bonsai
Centro de Sintra, Adventure
Park do Jamor, Cafés Delta,
Irmãos Casalinho e a artesã
Alice Domingues.
Para o sucesso desta parceria
entre O Correio da Linha
e o CascaiShopping muito
contribuiu o contributo inestimável
do Eng. Pedro Bandeira
Pinto e da Dra. Patrícia
Martins, respectivamente
Director e Assistente de Marketing
do CascaiShopping.
Um agradecimento sincero
também aos SMAS de Sintra
pelo simpático empréstimo
das inovadoras estruturas
metálicas que deram maior
visibilidade às fotografias e,
em particular, aos elementos
da equipa de manutenção
dos SMAS de Sintra que
se revelaram incansáveis na
montagem e desmontagem
desta exposição.
Actual
Jornal “O Correio da Linha”
expõe no Cascaishopping
Exposição foi visitada por dezenas de milhar de pessoas
Fotografias mereceram atenção redobrada
Francisco Bahuto, Edgar Ferreira e Luís Soveral, da
equipa de manutenção dos SMAS de Sintra
JOALHARIA
VALBOM
COMPRA
OuRO - PRAtA
RelógiOs (MARCAs)
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Entrevista
José Carlos Malato é, hoje em dia,
uma das figuras mais conhecidas
e respeitadas do panorama televisivo
nacional. Com o mesmo estilo
bem-disposto e descontraído
que o caracterizam no pequeno
ecrã, José Carlos Malato recordou
a O Correio da Linha, em pleno
Parque dos Poetas, a sua infância
e os primeiros passos no meio audiovisual,
assim como a alegria de
fazer um trabalho para o qual diz
que nasceu. Acérrimo defensor
do concelho de Oeiras, onde reside
desde o primeiro ano de vida,
o apresentador assume que é em
Oeiras que se sente em casa.
O Correio da Linha (C.L.) - Quando
despertou em si o «bichinho da comunicação»?
José Carlos Malato (J.C.M.) - Desde
miúdo que sempre fui muito arisco. A
minha mãe costuma contar histórias
minhas de que eu era um rapaz esperto
e muito comunicativo, que conversava
com toda a gente. Vivi os meus
primeiros anos na Estalagem Portugal
que ainda existe perto da Estação de
Oeiras, e para onde vinham estagiar
os jogadores da selecção nacional de
futebol. Comecei, desde miúdo, a ter
muita gente à minha volta, sobretudo
adultos. Isso fez com que sentisse necessidade
de usar um tipo de linguagem
diferente do que era comum na
minha idade já que as atitudes tinham
muito mais a ver com as dos adultos
do que as das crianças. Um dos meus
amigos da altura era um afro descendente
cuja mãe trabalhava em casa de
um comissário que morava na casa ao
lado e a Rosarinho que era uma espécie
de namorada que tinha na altura.
Tudo o resto eram pessoas adultas
com quem eu estava em permanente
contacto.
C.L. – Fale-nos do seu passado profissional.
Antes de chegar ao mundo
da comunicação ainda passou por
outras actividades...
J.C.M. - Já fiz muita coisa! Aos 16 anos
comecei a trabalhar em Santo Amaro
• Texto: Pedro Quaresma • Fotos: P.Q., J.C.M. e GLAM
26 Outubro 2010
José Carlos Malato
“A minha relação com o público é
de grande proximidade e semelhança”
de Oeiras como secretário
de gerente de uma firma e
aos 18 emancipei-me e fui
à boleia para França. Vivi
durante um ano no sul de
França, onde trabalhei nas
vindimas, mas entretanto
regressei e tirei o 12º ano.
Depois disso, trabalhei na
piscina do Hotel Palácio e numa geladaria,
sempre com público e à procura
da minha verdadeira vocação.
Entretanto fui para o Hospital de S.
José, onde fiquei durante nove anos
como terceiro oficial administrativo.
Foi onde fiquei até começar a fazer
rádio.
C.L. - O primeiro contacto com os
media surgiu através das rádio pirata...
J.C.M. - Foi com a Rádio A, em Tires,
quando tinha 20 anos, o que quer
dizer que estou a cumprir agora 25
anos ligado aos meios de comunicação
social.
Aos 17 anos na rádio XFM
C.L. - Que recordações guarda dos
tempos da Rádio A, em Tires, ou da
Rádio Miramar, em Oeiras?
J.C.M. - A Rádio A foi a primeira e
recordo-me perfeitamente que tinha
um programa completamente «variado»
chamado «Modus Vivendi», onde
defendia o direito de cada um viver
da maneira que quer. Já aí havia uma
rebeldia própria da idade e uma certa
afirmação de individualidade e de
diferença. Na Rádio Miramar fazia um
programa chamado «Trovas do Vento
que Passa», com Luís Farinha, que era
o director, onde só passava música
portuguesa e dizia poesia.
C.L. - De seguida, ajudou
também a fundar
a Rádio Comercial da
Linha...
J.C.M. - Exactamente,
foi um projecto muito
aliciante, onde trabalhei
com pessoas fantásticas
como David
Justino, Carlos Albuquerque,
Fátima Baptista,
Manuel da Costa,
Márcia Rodrigues, Miguel
Barroso, Francisco
José Viegas, Rolandino,
entre outros.
C.L. - Foi então que
passou para as emissoras
nacionais?
J.C.M. - Não, já estava
na SIC quando fui convidado pelo
Luís Salgueiro para ir trabalhar para
a Rádio Renascença, depois estive na
X Fm, na RFM, na Comercial e, por
último, na Antena 3.
C.L. - A rádio continua a ser uma
paixão?
J.C.M. - Digamos que foi um casamento
de 25 anos e do qual me divorciei
mas ficámos amigos. [risos]
C.L. - Como surgiu o salto das ondas
hertzianas para o pequeno ecrã?
J.C.M. - Há muito que trabalho em
televisão, tenho 25 anos de rádio e
18 de televisão, alguns dos quais em
simultâneo. Entrei na SIC quando
esta foi fundada como voz off e copy.
Levantava-me às 06h00, fazia rádio
das 07h00 às 10h00, saía por volta às
13h00/14h00 e depois ia para a SIC
onde ficava até às tantas da noite. O
salto em televisão aconteceu há apenas
oito anos, por intermédio do Luís
Marques e do Nuno Santos que me
convidaram para ajudar a mudar a
RTP. Estive a fazer o «Top+» com a
Ana Lamy e entretanto fui convidado
para fazer o «Portugal no Coração»,
no Porto, que era um programa que
era a minha cara.
C.L. - Custou-lhe passar dos programas
gravados para o directo?
J.C.M. - Não, nada, até porque sempre
havia trabalhado em directo na
rádio. O problema da televisão é que
temos de convocar o corpo para a comunicação.
Lembro-me que na rádio
poderia estar de barba por fazer ou
completamente ensonado enquanto na
televisão é tudo muito mais complicado,
ainda para mais para um homem
gordo como eu. Além disso, na altura
fazia televisão com três mulheres
lindíssimas – Merche Romero, Marta
Leite Castro e a Maria João Silveira
– pelo que ficava ali no meio como
se fossemos as belas e o monstro. Foi
uma experiência muito engraçada e
com a qual aprendi muito mas, como
já tinha experiência de copy, já sabia
o que dizer aos outros que trabalhavam
comigo. É óbvio que ia tendo as
minhas inseguranças mas fui aprendendo
e ao fim de algum tempo já me
sentia completamente à vontade.
C.L. - Em termos televisivos, qual foi
o projecto que mais o seduziu?
J.C.M. - Sem dúvida alguma, o «Portugal
no Coração» mas não este que é
feito agora. Gosto muito do trabalho
do João Baião e da Tânia Ribas de Oliveira,
que vem no seguimento do que
nós fizemos, mas o programa que fiz
na altura tinha conteúdos diferentes.
C.L. - Prefere apresentar um programa
a solo ou ter a companhia de outros
comunicadores?
J.C.M. - Devo ser a única pessoa no
meio televisivo que não quer ter o
seu próprio talk show, sobretudo se
for directo. A experiência do «Sexta à
Noite» foi um pesadelo, não me sentia
bem com as câmaras todas em cima de
mim. Não me podia mexer, não podia
fazer nada e por isso me identifico
mais com projectos apresentados por
mais de uma pessoa. Na rádio também
nunca trabalhei sozinho, sou um
bicho de equipa, de matilha.
C.L. - Qual foi o colega de profissão
com quem mais gostou de trabalhar?
J.C.M. - Em rádio gostei muito de trabalhar
com o Luís Martins, é uma pes-
soa que me estimula a ouvi-lo, aliás,
hoje em dia as únicas frequências que
oiço são a TSF por causa das notícias e
a Rádio Amália por ser o tipo de rádio
que aprecio. Também gostei muito de
trabalhar em rádio com a Ana Lamy,
nomeadamente no tempo das manhãs
No monte um refúgio de paz
da Rádio Comercial em que fiz «O
Homem que Mordeu o Cão», com o
Pedro Ribeiro e o Nuno Markl. Em
televisão é muito divertido trabalhar
com o Fernando Mendes, apesar de
achar que a dupla não funciona a
cem por cento no programa porque
há muita componente de actor e eu
só consigo fazer de mim mesmo. Também
gostei muito de trabalhar com a
Ana Lamy no «Top+» e muito mesmo
com a Merche Romero no «Portugal
no Coração».
C.L. - Houve uma altura em que a sua
imagem aparecia constantemente na
RTP em mais de um projecto. Não
receou que o público se cansasse de
si?
J.C.M. - Receei, claro, se bem que a
minha relação com o público é de
grande proximidade e semelhança,
ou seja, quando uma mulher olha para
a Catarina Furtado e sabe que pode
ter a carteira que ela usa ou ir ao mesmo
cabeleireiro mas mais ninguém
pode ser a Catarina Furtado porque
ela é única. Já eu sou um tipo lá de
casa que chegou à televisão e tenho
essa empatia com as pessoas, o que
funciona muito a meu favor porque
elas gostam sempre de ver alguém
que é da família. Agora não tenho
aparecido tanto e ainda bem porque
assim desperto alguns sentimentos
de saudade às pessoas. Estive a fazer
o «Jogo Duplo» durante quase dois
“Devo ser a única pessoa no meio televisivo que não quer ter
o seu próprio talk show” Malato interage muito com as pessoas

26 Outubro 2010
“Por vezes passo um bocadinho do risco
da malandrice mas gosto de andar no fio
da navalha”
anos, que é realmente muito tempo
para um projecto televisivo, fez-me
bem parar porque há sempre algum
desgaste do formato e da pessoa mas
os programadores têm tendência a
esticar os produtos enquanto as audiências
são satisfatórias.
C.L. - Sente-se refém das audiências?
J.C.M. - Refém não direi mas não é um
assunto ao qual fico à margem, fico
muito contente quando tenho uma
boa audiência e fico triste e desapontado
quando os números começam a
baixar porque dou sempre o melhor
de mim.
Na Tailândia, na aldeia piton
C.L. - É perfeccionista?
J.C.M. - Não, sou muito trapalhão!
[risos] Sou como aquela roupa que
ao longe parece linda mas que depois
vemos ao perto e apercebemo-nos que
as costuras estão atabalhoadas e mal
feitas. Mas é o facto de não ser perfeito
e me enganar que me faz chegar
ao público, por vezes passo um bocadinho
do risco da malandrice mas
gosto de andar no fio da navalha. Há
pessoas que gostam de me provocar e
quando me estendem o tapete eu, por
vezes, respondo mas isso faz parte da
minha idiossincrasia.
C.L. - Recorda-se de alguma atitude
mais exagerada por parte de algum
fã para consigo?
J.C.M. - Tenho histórias fantásticas.
[risos] Certo dia estava no Porto às
compras no supermercado quando
se chega uma pensionista ao pé de
mim e me diz em maus modos: Seu
malandro, não se está a rir?” Eu estava
a olhar para um pacote de arroz
e perguntei-me a mim mesmo como
é que eu poderia estar a rir para um
pacote de arroz. Já me deparei com
mulheres que me queriam para pai do
seu filho e se atiraram para a frente
do meu carro, já recebi cartas de uma
senhora que morava num lar e que
se queria encontrar comigo todos os
domingos à porta da igreja de Queluz
para fugir comigo para o Algarve.
[risos] De vez em quando há exageros
por parte das pessoas porque entendem
que, por trabalhar para o público,
sou propriedade delas e eu não
encaro as coisas assim. Há situações
em que as pessoas invadem a minha
privacidade de forma absolutamente
brutal, onde quer que vá jantar sou
sempre interrompido dez vezes e isso
torna-se aborrecido para as pessoas
que estão comigo. Há também quem
passe por mim e simplesmente me
dê uma valente palmada nas costas,
outros falam de mim ao meu lado
como se eu não existisse, tiram fotos
comigo sem sequer me pedirem autorização...
mas gosto sobretudo da
interacção com os mais velhos porque
são pessoas que estão muito sós
e como eu tenho uma cultura muito
portuguesa as pessoas vêem-me como
uma companhia e recompensam-me
com bastante carinho.
C.L. - Considera-se um comunicador
nato?
J.C.M. - Considero-me alguém que
nasceu para isto. O José Cid nasceu
para a música e eu nasci para apresentar
programas de televisão. Em todo
o caso, admito que tive a sorte de, ao
longo da minha vida, conseguir estar
nos sítios certos à hora certa.
C.L. - Como é a vida do José Carlos
Malato quando não está em gravações
nos estúdios de televisão?
J.C.M. - É uma vida perfeitamente normal.
Nos dias em que não trabalho
gosto muito de estar com a família,
sempre que posso vou ver a minha
irmã e os meus três sobrinhos, que
moram em Porto Salvo. Tento ter algum
cuidado com a voz nesses dias
e procuro fazer algum exercício físico
porque deixei recentemente de fumar
e engordei um pouco por causa disso.
Além disso, mosto muito de ir com os
meus pais para o meu monte alentejano
onde tenho uma horta, além do meu
burro, dos meus cavalos e ovelhas.
C.L. - Se não estivesse ligado ao
mundo audiovisual, que outra carreira
gostaria de ter seguido?
J.C.M. - Gostava de ter sido médico
ou, pelo menos, alguma coisa associada
à Saúde. Se fosse rico teria seguramente
uma Unidade de Cuidados
Paliativos ou de Cuidados Continuados
para trabalhar com pessoas mais
velhas num lar.
C.L. - Considera-se uma pessoa feliz
e realizada?
J.C.M. - Não sou feliz, sou bem-disposto.
Esta é uma frase da Amália de
que gosto muito porque tenho uma
predisposição para ser feliz, aliás, costumo
dizer, em jeito de brincadeira,
que sou um profissional da felicidade.
É claro que também tenho uma face
mais sombria, muito amaliana e relacionada
com as palavras dos poetas. É
nessa solidão e nessa tristeza que me
regenero para depois me sentir feliz.
Como diz alguém, a solidão é boa
para se estar e péssima para se viver
mas preciso desses momentos mais
recolhido para me regenerar.
C.L. - Dizia há pouco que não ambiciona
ter o seu próprio talk show,
que projectos gostava de abraçar no
futuro?
J.C.M. - Não tenho nem nunca tive.
Gosto imenso de fazer concursos, que
acabam por ser um talk show à minha
maneira, é um jogo onde se veiculam
muitos conhecimentos e informações
mascaradas de entretenimento.
C.L. - Há quantos anos é munícipe
de Oeiras?
J.C.M. - Tenho 46 anos, nasci no dia 7
de Março de 1964, dia da RTP, e vim
para Oeiras com apenas um ano. É
com orgulho que digo que sou oeirense,
adoro viver neste concelho, tudo o
que vivi de melhor foi vivido aqui e é
Oeiras que vejo como a minha terra.
C.L. - Tem algum local de eleição no
concelho de Oeiras?
J.C.M. - Gosto desta zona nova do
concelho (Parque dos Poetas), que
é extraordinária, assim como gosto
da forma como estão organizados os
pólos empresariais. Durante muito
tempo, a freguesia de Porto Salvo foi
vetada ao esquecimento mas agora é
um local aprazível ao qual, segundo
a minha mãe, ainda falta um supermercado.
[risos] Também gosto muito
de passear no paredão e de ir até ao
MacDonalds, ex restaurante Pérgola,
porque me faz lembrar dos meus tempos
de miúdo. Como digo,
sinto-me muito bem aqui,
entro em Oeiras e sinto
que estou em casa.
C.L. - Já o ouvimos em rádio,
vemo-lo actualmente
na televisão, para quando
uma incursão na imprensa,
quiçá através do jornal
O Correio da Linha?
J.C.M. - Escrevi crónicas
para o Correio da Manhã
durante dois anos
Entrevista
“Nos dias em que não trabalho gosto muito
de estar com a família”
e escrevi para o suplemento de Domingo
do 24 Horas durante quase
três anos. Também existe um projecto
para escrever um livro mas não
sei se tenho qualidades para o fazer.
C.L. – Pretende seguir o lema de «ter
um filho, escrever um livro e plantar
uma árvore»?
J.C.M. - Filhos já tenho e são três mas
como sou muito preguiçoso foi a minha
irmã que os fez. Árvores já plantei
muitas e a questão do livro ficará para
a altura que eu quiser, uma vez que
a minha vida se reparte entre vários
projectos, nomeadamente as gravações
e as aulas de Televisão e Rádio na
Faculdade Autónoma
que,
no entanto,
este ano optei
por não dar.
Irmã e sobrinhos
são um dos suportes
do apresentador

Actual
• Texto: Pedro Quaresma • Fotos: J. Rodrigues
Novos académicos tomam posse
São diversas e de vária índole as iniciativas
que a Academia de Letras e Artes
(ALA) tem vindo a promover no último
trimestre de 2010. Entre exposições, homenagens,
tertúlias, conferências e protocolos
de colaboração, a direcção da
A mesa de honra quando discursava Vitor
Escudero
ALA não tem tido mãos a medir para
dinamizar, ainda mais, a vida cultural
do concelho de Cascais.
Uma das cerimónias mais importantes
ocorreu no passado mês de Setembro,
aquando da tomada de
posse dos novos académicos
da ALA, de onde se
destacam personalidades
como o Barão de Breidel,
o Coronel Maia e Costa
e o Professor Universitário
Augusto Ferreira do
Amaral, entre outros.
A cerimónia contou igualmente
com a presença do
Conde Andriopoulos e do
Engenheiro Kottis, duas
figuras proeminentes na
Grécia e que quiseram
acompanhar o Barão de
Breidel, igualmente grego,
nesta sua cerimónia de
posse como académico.
No mesmo evento, o Pre­
sidente da ALA, António
Sousa Lara, recebeu do
Instituto Histórico Naval
Dom Luíz I, do qual é sócio
honorário, um apito como recordação.
Recorde­se que, recentemente, o Presidente
da Câmara Municipal de
Cascais, António Capucho, foi também
empossado como académico de honra.
“É a primeira vez na história da Academia
que é atribuída tal distinção honorífica a
uma pessoa que, à data, não era académica.
Mais tarde, convidámos o Dr. Capucho
para se tornar académico porque entendemos
que é uma pessoa que tem feito muito
pelo concelho na promoção e protecção da
cultura”, realça o Comendador Joaquim
Baraona, Vice­presidente da ALA.
Outro aspecto onde a ALA se tem destacado
no último trimestre é a celebração
de novos acordos de cooperação
com entidades nacionais e estrangeiras:
“Aproveitámos a cerimónia de posse dos
novos académicos para estabelecer um protocolo
com a Grécia, tal como iremos assinar
em breve um protocolo com a Academia
de Letras do Brasil. Este intercâmbio é
interessante para ambas as partes porque
enviamos para esses países livros editados
pela ALA e recebemos em troca obras editadas
por academias de renome internacional.
Por outro lado, estabelecemos também um
protocolo de cooperação com a Fundação
Maria Inês Vaz Sampaio, igualmente sedeada
em Cascais, que irá atribuir bolsas de
estudo para cursos superiores. Essas bolsas
serão atribuídas a jovens com boas notas
mas cujas famílias tenham dificuldades em
custear a sua formação”, enumera.
Outra iniciativa levada a cabo na ALA,
neste caso promovida pelo Secretário da
Direcção, Mendo de Castro Henriques,
foi a realização de uma tertúlia que
passará a ocorrer uma vez por mês nas
instalações da ALA. A primeira iniciativa
do género decorreu no passado
dia 24 de Setembro e tinha como tema
«Pensar Portugal». Foi moderada por
Isabel Magalhães e contou com a participação
de diversos intervenientes. A
próxima tertúlia ocorrerá no dia 29 de
Outubro e o título mantém­se inalterado,
estando prevista a participação de
intervenientes diferentes da primeira
tertúlia.
A ALA tem também vindo a prestar
diversas homenagens, como a que foi
alvo Pedro Falcão, que o Comendador
Baraona definiu como “uma figura
extraordinária e autor de obras como
«Cascais Menino», «Valares», entre outros.
Homenageamo-lo dando o nome dele
às bolsas de estudo que oferecermos este
ano”, sustenta.
No dia 4 de Novembro a ALA irá também
homenagear o Presidente da Junta
de Freguesia do Estoril, Luciano
Mourão, e o empresário Américo Santo
com a entrega da Ordem de Mérito da
Eng. Alberto Maia e Costa com o Comendador Joaquim
Baraona
instituição: “O senhor Américo Santo tem
uma obra social de tal ordem que esta homenagem
que lhe iremos prestar é demasiado
singela para o que ele realmente merece.
É uma pessoa muito simples mas que tem
ajudado de forma decisiva várias instituições
do concelho como a Casa da Encosta,
a Cercica, a Santa Casa da Misericórdia de
Cascais ou diversas corporações de bombeiros
mas também particulares como as 600
famílias oriundas do bairro das Marianas
que ele realojou. Já o senhor Luciano
Mourão tem feito muito pelo Estoril e prestado
um grande serviço à comunidade local,
26 Outubro 2010
em especial apoiando os
sectores da educação,
cultura e solidariedade
social. É incrível como
ele já conseguiu estabelecer
protocolos entre
a freguesia do Estoril
e outras localidades
oriundas de Itália, Polónia,
Estónia, Letónia,
Hungria, Grécia e
Bulgária”, elogia.
Também em Novembro,
a ALA irá promover
a VI Exposição
Colectiva de Pintura
Os novos académicos empossados
que contará com a presença de artistas
como António Lara, Luís Guimarães,
Rolendis Albuquerque, Teresa Capucho
ou Conde de Guedes, entre outros.
Neste âmbito, merece igualmente
destaque a muito elogiada exposição
de objectos, documentos, correspondência,
entrevistas e fotografias que a
ALA recebeu sobre a vida do jornalista
Norberto Lopes, que Joaquim Baraona
definiu como “o maior jornalista português
do século XX”.
Para o dia 10 de Dezembro está já
agendada a realização de uma original
conferência alusiva ao «Mau Gosto»,
proferida pelo Professor Paulo Morais­
Alexandre, onde serão abordados temas
como discutir e educar o gosto; a
era do consumo; princípios e tipologias
do Kitsch; Camp – Resgatando o
Kitsch.
Numa altura em que tanto se ouve
falar de crise e em cortes orçamentais
nos projectos culturais, a ALA procura
ser uma «pedrada no charco» e agitar
as águas de um país por vezes demasiado
amorfo e acomodado: “Temos de
contrariar o desânimo que vigora no nosso
país. Apesar da minha idade, estou sempre
a pensar no futuro, mesmo que tenhamos
de realizar os projectos com cada vez menos
dinheiro. Uma das preocupações que a ALA
Prof. Augusto Ferreira do Amaral...
tem demonstrado é chegar às escolas primárias
e secundárias. Por
ocasião do centenário
da morte do Rei D.
Carlos fomos às escolas
explicar quem foi o
Rei D. Carlos e o que
... Dr.ª Sofia de Almeida e Costa Macedo...
aconteceu aquando
da sua morte. Lamentavelmente,
deixámos
de ir às escolas após a
Direcção Regional de
Educação ter proibido
os professores de nos
receberem porque nas
salas de aula só se podia
ensinar o programa
oficial.
É o país que temos...”,
conclui em tom crítico.
... e Barão de Breidel recebem as condecorações
Eng. Kotis e Conde Andriopoulus ao receber os diplomas Prof. Sousa Lara recebe o diploma do Instituto

26 Outubro 2010
Ficha Técnica
jornal mensal de acTualidade
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Preço de Assinatura anual – 12 edições: 13 euros
Actual
SMAS de Sintra comemorou Dia Nacional da Água
Os SMAS de Sintra assinalaram entre
1 e 10 de Outubro o Dia Nacional da
Água com uma exposição no Centro
Comercial CascaiShopping cujo intuito
era alertar para a preocupação
constante na divulgação das diversas
acções e actividades daqueles Serviços
Municipalizados.
Paralelamente, nos fins-de-semana em
que decorreu a acção, os SMAS de Sin­
Realizaram-se diversas sensibilizações ambientais
tra disponibilizaram também diversos
ateliers de sensibilização ambiental
para a população infanto­juvenil.
Em exclusivo ao jornal O Correio da
Linha, o Presidente do Conselho de
Administração dos SMAS de Sintra,
Baptista Alves, destacou a necessidade
de lembrar a importância deste recurso
hídrico: “É um bem finito e cada vez mais
raro pelo que é necessário racionalizarmos
o seu consumo. Desde 2002, que a avaliação,
gestão e protecção dos nossos recursos
hídricos é uma das prioridades dos SMAS
de Sintra. Por isso, temos apostado na sensibilização
ambiental junto da população de
Sintra, em particular dos mais jovens, incentivando-os
a adoptar
comportamentos
«mais amigos» do ambiente”,
afirma.
O responsável agradece
o envolvimento
da estrutura dos
SMAS de Sintra nas
acções viradas para
o exterior e salienta
que “a nossa estratégia
passa pela importância
dadas aos cidadãos,
com ênfase nos
utentes dos SMAS.
Por isso, temos estado
nos diversos centros
comerciais do concelho
de Sintra, em festas
populares como foi o
caso recente das Festas
de N.ª Sr. ª do Cabo
Espichel e em iniciati-
vas camarárias”.
Baptista Alves congratulou­se com a
adesão registada pela população às
iniciativas promovidas pelos SMAS de
Sintra no âmbito do Dia Nacional da
Água: “É sempre agradável desenvolver
Os SMAS de Sintra promoveram recentemente uma exposição de fotografia
aberta apenas aos elementos daqueles Serviços Municipalizados. Trata­se de
uma exposição de tema livre e que acontece anualmente, por norma durante
o mês de Outubro.
iniciativas que agradem às
pessoas, muito em particular
quando têm associadas
mensagens tão importantes
como é a poupança de
água. Actualmente, a área
ambiental está, felizmente,
no centro das atenções
dos cidadãos, muito por
influência dos filhos e netos,
que têm disciplinas
relacionadas com o meio
ambiente. As questões ambientais
são amplamente
discutidas e divulgadas,
pelo que foi com muito
agrado que promovemos o
Dia Nacional da Água no
Cascaishopping.
Registe-se que este centro
comercial é visitado por
cerca de 30 mil pessoas nos
dias úteis, aumentando
esse número nos fins-de-semana para cerca
de 40 mil”, destaca.
As crianças foram, uma vez mais, o
público­alvo desta iniciativa e o Presidente
do Conselho de Administração
encontra nos mais novos melhorias
comportamentais na preservação da
água. “A educação dada nas escolas tem
contribuído decisivamente para uma
maior consciencialização ambiental. Por
outro lado, tem havido muita divulgação
e chamadas de atenção relativamente às
questões ambientais, que se repercutem,
naturalmente, nas nossas atitudes. Estamos,
hoje, mais preocupados e atentos
ao que se passa no mundo, mais conscientes
da nossa intervenção social. Os
mais novos estão empenhados na defesa
do planeta, e por isso, estas acções de sensibilização
reforçam essas preocupações e
induzem, muitas vezes, os mais velhos, a
mudarem de atitude”, destaca.
Para Baptista Alves, “uma das grandes
preocupações das entidades públicas gestoras
da distribuição de água é, sem dúvida,
a poupança e racionalização do consumo
de água” pelo que “interessa conhecer os
Uma exposição no Cascaishopping que atraiu muitas crianças
Berçário • Creche • Jardim de Infância
Apoio Escolar 1.º e 2.º Ciclo • Expressão Motora Expressão
Musical • Expressão Dramática
Expressão
Plástica • Natação • Karaté • Dança
Inglês
• Informática • Actividades de Verão
Aprender é divertido
consumos e oferecer alternativas. Por exemplo,
os SMAS de Sintra têm desde 2003,
um projecto inovador denominado projecto
Ecoágua, que consiste na cedência gratuita
de água proveniente de captações locais e de
estações de tratamento de águas residuais,
que pode ser usada em lavagens de ruas,
contentores, pavimentos, e outros fins que
não impliquem consumo humano. Recentemente,
uma empresa que trabalhou na
construção da A16, utilizou água dessa a
custo zero”, destaca.
Os SMAS de Sintra têm realizado diversas
campanhas junto da população
alertando­a para a necessidade de ter
comportamentos mais ajustados ao
meio ambiente no que diz respeito ao
serviço público de abastecimento de
água e à drenagem e tratamento de
águas residuais. “Os SMAS de Sintra
têm dado especial atenção à área da sensibilização
ambiental, com a publicação de
brochuras e livros para a população adulta
e de ateliers direccionados para os mais
novos. Enquanto serviço público, as nossas
mensagens têm tido essa responsabilidade
social”, conclui.
Lourel comemora 90 anos
Presidido por José Manuel Ribeiro, o Sporting Clube de Lourel (filial n.º 106
dos leões de Alvalade) assinalou no passado dia 11 de Outubro o seu 90º
aniversário.
Depois de quatro anos de interregno, voltaram a ser entregues os emblemas
que homenageiam os associados com 25 ou 50 anos de filiação, não sendo por
isso de estranhar que tenham sido quase cem os sócios a serem condecorados
pela direcção.
Entre os presentes na cerimónia constavam o Vice­presidente da Câmara Municipal
de Sintra, Marco Almeida, o Presidente da Junta de Freguesia de Sintra
– Santa Maria e São Miguel, Eduardo Casinhas, bem como representantes da
Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura e Recreio e da Associação
de Futebol de Lisboa.

8 Desporto • Texto: Pedro Quaresma • Fotos: P.Q. e C.O.O.
26 Outubro 2010
Carlos Lourenço e Hugo Sousa
Fundado há menos de cinco anos,
o Clube Olímpico de Oeiras
(COO) é hoje um dos emblemas
que mais prestígio traz ao concelho
de Oeiras através dos títulos
sucessivos que tem alcançado no
triatlo. Sem sede própria, que de
resto não faz parte das ambições
dos dirigentes do COO, foi no
Complexo de Piscinas do Jamor
que O Correio da Linha falou
com o presidente do clube, Hugo
Sousa, para quem os bons resultados
desportivos se devem a uma
aposta clara do COO nesta modalidade,
que tem vindo ganhar cada
vez mais praticantes e adeptos.
O Correio da Linha (C.L.) - A que objectivos
se propunha o COO quando
foi fundado em Dezembro de 2005?
Hugo Sousa (H.S.) - Este projecto começou
por sugestão de um grupo de
cerca de 20 amigos que se conheceu
aqui no Estádio Nacional e que tinham
um objectivo comum: fazer exercício
físico. Começámos por ter apenas um
clube de atletismo mas fomos desafiados
por um patrocinador (Halcon
Viagens) a criar uma equipa de triatlo
profissional e com o objectivo de sermos
campeões nacionais. Como antigo
praticante, estava bastante ligado à modalidade
e consegui facilmente recrutar
os melhores jovens na altura, sendo
que 90% continuam ainda hoje no COO
para termos uma equipa imbatível.
C.L. - E são realmente uma equipa imbatível?
H.S. - Pode­se dizer que sim. Já ganhámos
tudo o que havia para ganhar, já
não nos falta nenhum título em termos
Clube Olímpico de Oeiras
Uma equipa jovem mas com dinâmica
de duatlo e triatlo, tanto em masculinos
como em femininos. Temos ganho vários
títulos individuais e colectivos, inicialmente
tínhamos na equipa o Bruno
Pais, que era a nossa esperança olímpica,
mas ele acabou por ser contratado
pelo Benfica no ano dos Jogos (2008) e
acabámos por não ter um atleta olímpico
por essa mesma razão. Neste momento,
o João Silva perfila-se também
como um candidato a um bom lugar
nos Jogos Olímpicos de 2012, ele está
connosco desde a fundação do clube e,
se nenhum clube grande o vier contratar,
há boas hipóteses de estarmos representados
nos Jogos através dele.
C.L. - A aposta na profissionalização
surge em detrimento da formação?
H.S. - Não, a formação foi a fase seguinte,
que arrancou pouco depois da
formação do clube. Primeiro reunimos
a tal equipa profissional que tinha vários
atletas que viviam no Centro de
Alto Rendimento do Jamor mas rapidamente
concluímos que essa equipa,
por si só, não assegurava o futuro do
clube e não queríamos estar dependentes
apenas desses atletas. Pensámos,
pois, em criar uma estrutura de base e
assim fizemos. Alugámos espaços aqui
no Jamor e iniciámos o projecto com a
formação de uma Escola de Formação
Desportiva. Criámos uma Escola de
Triatlo que, ano após ano, tem vindo a
crescer e já na época passada tivemos
a competir na equipa principal alguns
atletas que foram evoluindo nessa
Escola de Formação Desportiva.
Equipa de Duatlo do COO
C.L. - Quantos jovens estão integrados
nessa escola?
H.S. - Entre rapazes e raparigas serão
perto de 40 miúdos mas é provável que
o número flutue um pouco ao longo da
época porque há sempre alguns que
desistem e outros que vão aparecendo.
Criámos uma estrutura semi­profissional,
contratou-se um professor,
alugámos um espaço aqui nas piscinas
e vamos com eles às provas. Nunca foi
nossa intenção investir numa sede pois
entendemos que o Jamor tem todas as
condições para nós levarmos o nosso
projecto adiante.
Duatlo feminino das Lezírias
C.L. - O objectivo desta escola é alargar
a prática desportiva a quantas crianças
e jovens?
H.S. - Queremos apenas manter o número
actual porque a piscina não tem
espaço para mais, logo, é impossível
aumentar o número de crianças integradas
neste projecto. Estamos a partilhar
a piscina com o Centro de Alto
Rendimento, com o Algés e Dafundo e
com o Amadora, clubes que já têm tradição
na natação e se não temos mais
jovens é simplesmente porque não há
mais espaço físico. Devo também salientar
que o sucesso deste projecto se
deve ao trabalho
do Vice­Presidente
do clube, Carlos
Lourenço, que é
quem tem impulsionado
esta ideia.
C.L. - O que acontece
ao clube caso
o patrocinador retire
o patrocínio?
H.S. - A escola é
rentável e paga­se
a ela própria. Por
outro lado, com
os prémios que a
equipa sénior ganha
acaba por ser
também auto­sustentável.
A situação
que referiu já aconteceu
parcialmente, a crise que atravessamos
levou a Halcon Viagens a reduzir
consideravelmente o patrocínio e nós
temos que nos conseguir auto­sustentar
porque o nosso lema sempre foi nunca
dar um passo maior que a perna e orgulhamo­nos
de não dever dinheiro a
ninguém. Aquilo que começou por ser
um grupo de amigos é já hoje um clube
com mais de cem sócios.
Jovens estagiaram durante as férias de Verão Mais um pódio alcançado no Fundão Duatlo masculino das Lezírias
C.L. - O COO foi também responsável
pela organização de uma prova que se
realizava aqui no Jamor...
H.S. - Exactamente, durante três anos
organizámos o Duatlo do Jamor mas
este ano retirámo­nos
da organização por
discordarmos do modelo
adoptado pela
Federação de Triatlo.
Chegou a ser o maior
duatlo do mundo em
termos participativos,
com mil atletas,
conseguíamos também
nesse fim-desemana
ter mais de
500 crianças a correr
e depois ainda havia
mais 500 pessoas a
fazer uma prova de
atletismo. Entretanto
abandonámos esse
projecto mas criámos outro, o «Corre
Jamor», que irá ocorrer já no dia 31 de
Outubro.
C.L. - Que projecto é esse?
H.S. - Será uma prova de atletismo
aberta a toda a gente que queira inscrever­se.
Irá decorrer nas matas do Jamor
e será diferente de tudo o que tem sido
feito. As pessoas vão poder passar na
tribuna de honra do Estádio Nacional
e por outros sítios que geralmente não
conhecem. Caso queiram participar terão
apenas de se inscrever no site da
prova (www.correjamor.com) e pagar
o valor da inscrição, que custa seis euros.
Tentamos realizar alguns eventos
que ajudem a financiar o clube pois o
apoio da Câmara é positivo mas gostaríamos
que fosse maior. Ainda assim,
estamos cientes que a autarquia tem
inúmeras colectividades que precisa de
apoiar, muitas delas com estruturas físicas
que, caso encerrem, representam
um sério problema para as comunidades
locais. Nós temos uma estrutura
diferente, contentamo­nos em alugar
alguns espaços aqui do Jamor sempre
que necessitamos.
C.L. - Dado o nome do clube, não se
pode dizer que o COO peca por alguma
falta de ecletismo visto apenas privilegiar
o atletismo e o triatlo?
H.S. - Não, todos nós temos um passado
ligado ao desporto e gostamos
imenso do movimento olímpico. Sei
que não conseguimos chegar a todo
o lado mas talvez um dia tenhamos a
possibilidade de ter mais modalidades
mas por enquanto o objectivo é estabilizar
o projecto que já existe. Acredito
que mais de 90% dos clubes que existem
estão endividados porque investem
em estruturas que, ao mínimo erro,
desmoronam que nem um baralho de
cartas e nós não queremos isso para o

26 Outubro 2010
vencedora
Jovens estagiaram nas férias da Páscoa
COO, queremos dormir descansados,
sem dever nada a ninguém, e cumprir
os compromissos que assumimos com
toda a gente.
C.L. - Que mais-valias
trouxe este clube
ao concelho de
Oeiras?
H.S. - Aquilo que
começou como uma
brincadeira é hoje
uma forma de levar
cerca de 40 miúdos
a praticar triatlo, que
não é uma modalidade
fácil porque
obriga a uma logística
diferente. Os pais
têm que trazer as bicicletas,
têm que os
levar, e como são três
modalidades há dias
em que nadam, outros
em que correm
ou que andam de
bicicleta. É uma modalidade complexa
mas sinto um gozo enorme por ver os
miúdos a praticar desporto. Por outro
lado, o COO é, de longe, o clube de tria­
Num duatlo em Santarém
tlo mais falado em Portugal nos últimos
anos, nomeadamente através do João
Silva, que tem dado grande visibilidade
ao clube e ao concelho.
C.L. - Quantos atletas do COO acredita
que possam estar
nos Jogos Olímpicos
de 2012?
H.S. - Acredito que
um, caso o João continue
no clube. Se Portugal
conseguir ter
dois atletas na prova
de triatlo e um deles
for nosso penso que já
seria muito positivo.
C.L. - A que se deve
esta aposta incondicional
no triatlo?
H.S. - Fui um dos pioneiros
da modalidade
em Portugal, cheguei
mesmo a sagrar­me
campeão nacional e
estou ligado à modalidade
desde 1988.
Um grave acidente numa prova impediu­me
de continuar a competir mas
sempre tive o bichinho pelo triatlo e a
criação deste clube foi um desafio que
surgiu de um patrocinador e de alguns
atletas que me incentivaram a fundar o
COO.
Duatlo Jovem em Odivelas... ... e em Grândola
O seu jornal dos concelhos
Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra
C.L. - O que é, neste momento, mais
importante para assegurar o futuro
do clube? Privilegiar a formação ou
investir em atletas que, desde logo,
assegurem resultados desportivos relevantes?
H.S. - Não estamos muito preocupados
com isso. Para ter uma ideia, se no
ano passado tivéssemos inscrito duas
equipas faríamos primeiro e segundo
lugar.
Havia provas em que, nos dez primeiros,
sete eram nossos atletas, e por esse
motivo reduzimos um pouco a estrutura
do COO porque alguns dos atletas
já não se sentiam motivados como
equipa.
C.L. - Quais foram os momentos mais
altos na curta história do clube?
H.S. - O momento mais alto foi o primeiro
campeonato nacional de duatlo
que ganhámos por uma diferença de
dois segundos a uma equipa que já não
perdia há quatro anos. Foi um dia memorável
que não iremos esquecer.
C.L. - Considera que existe no concelho
de Oeiras uma boa cultura de prática
desportiva?
H.S. - Sem dúvida, Oeiras é dos concelhos
onde existe mais prática desportiva
e onde se faz mais por isso. Destaco
o «Mexa­se na Marginal» e o «Troféu
das Localidades», eu próprio comecei a
correr esse troféu em 1982, quando tinha
apenas 8 anos, e hoje em dia continua
a movimentar 500
a 600 pessoas de 15 em
15 dias.
A autarquia tem feito
diversos eventos e
até mesmo ao nível de
infra­estruturas e dos
incentivos que vai dando
aos clubes tem feito
um trabalho meritório.
Acredito inclusivamente
que Oeiras faz mais
que Lisboa.
C.L. - Além do «Corre
Jamor», que projectos
está o COO a perspectivar
para o futuro?
H.S. - Queremos continuar
com a escola e
deixar o clube crescer
Desporto
de forma sustentada e no seu devido
tempo. Todos nós temos as nossas
ocupações profissionais e trabalhamos
em prol do clube com um esforço extra
da nossa vida pessoal e profissional.
Apenas o treinador da escola recebe um
ordenado, todos os outros vão tentando
fazer o melhor pelo clube sem receber
nada em troca. Mas relativamente a
projectos para o futuro não queremos,
acima de tudo, alimentar um monstro
que depois nos deixe com dívidas para
o resto da vida. O mais important e é
tirar prazer do que fazemos e hoje em
dia os clubes deveriam pensar um pouco
mais nisso.
Um clube habituado aos primeiros lugares
COO tem levado o nome de Oeiras a todo o país
Prova de Aquatlo no Belenenses
V Concurso
de Fotografia
Mãe... Natureza
Consulte o site www.ocorreiodalinha.pt
Envie as suas questões para:
geral@ocorreiodalinha.pt
participe
9

10 Entrevista 26 Outubro 2010
• Texto: Pedro Quaresma • Fotos: J.R. e Pombal XXI
Criada há cinco anos, a Pombal
XXI é uma associação sem fins lucrativos
cujo objectivo primordial
é a inclusão social dos moradores
do Bairro do Pombal e do Bairro
Bento de Jesus Caraça, ambos sedeados
em Oeiras. Ao jornal O
Correio da Linha, o Presidente
da Direcção, José Luís Tavares,
falou das dificuldades sentidas
pela população residente nestes
dois bairros e deu-nos a conhecer
os pormenores do «Pombal XXI –
The Project», que aposta na dinamização
de áreas como Educação,
Saúde, Segurança, Participação
Cívica ou Ambiente.
O Correio da Linha (C.L.) - O que é a
Pombal XXI?
José Luís Tavares (J.L.T.) - A Pombal
XXI é uma associação de moradores
sem fins lucrativos e que tem como
objectivo estatutário a promoção de
inclusão social de moradores do Bairro
do Pombal e do Bairro Bento de Jesus
Caraça, localizados aqui no concelho
de Oeiras.
C.L. - Quais são os objectivos desta
Associação?
J.L.T. - Os objectivos têm-se vindo a
alterar nos últimos tempos. Começou
por ser a inclusão social dos moradores
mas hoje em dia os objectivos são
mais alargados. Queremos promover
a discussão e diminuir o problema de
criminalidade que o bairro atravessa
actualmente, situação que muito nos
tem preocupado. Por outro lado, apresentámos
à Câmara, à Junta e a outros
parceiros o «Pombal XXI – The Project»
que estamos a promover e que
aposta na dinamização destes dois
bairros em áreas tão diversas como
a Educação, a Saúde, a Segurança a
participação cívica, o Ambiente ou a
valorização do património.
Voluntários pintaram os muros do bairro
José Tavares, Presidente da Pombal XXI
“A falta de participação cívica
é um problema grave”
C.L. - Que projecto é esse?
J.L.T. - O «Pombal XXI
– The Project» visa dinamizar
as associações locais e
com ele tentaremos promover
uma política de habitação
municipal em Oeiras
de forma a potenciar tudo
aquilo que estes bairros
têm de bom. É um projecto
que pode ter um papel determinante
na coesão social
do concelho de Oeiras e
que assenta em três factores essenciais:
o trabalho em rede, quer seja com a
autarquia, quer seja com outras instituições
públicas ou particulares pois é
importante recorrer à responsabilidade
social das empresas; apostar na educação
não formal tendo em conta que um
dos problemas que o bairro atravessa
é estrutural e passa pelas atitudes e
comportamentos de alguns moradores;
potenciar o potencial cultural que existe
nestes bairros e que ainda não está a
ser devidamente explorado e colocado
à disposição de todos os oeirenses em
geral. No universo de todos os bairros
municipais do concelho de Oeiras,
Sessão Solene do aniversário da Pombal XXI
40% dos moradores são cabo-verdianos
e 44% são portugueses, o que revela
bem a importância da cultura caboverdiana
no concelho de Oeiras. Vinte
anos após o PER (Programa Especial
de Regeneração Habitacional) e após
a construção destes bairros municipais
vemos que a produção cultural que é
feita nestes bairros é muito pequena
pelo que entendemos ser importante
dar a conhecer estes projectos à população
do concelho.
C.L. - Como caracteriza
a comunidade
destes dois bairros?
J.L.T. - A maior
preocupação desta
direcção assenta sobretudo
na vertente
económica sem que,
com isso, deixemos
de dar relevo aos outros
problemas. Os
dois bairros vivem situações
muito distintas,
o Bairro Bento de
Jesus Caraça é mais
antigo, as pessoas
conhecem-se há mais
tempo e as relações
sociais estão sedimentadas.
Já o Bairro
do Pombal é mais
recente e sofre, por
isso, com alguns problemas.
Aqui predomina
uma faixa etária
jovem, nomeadamente
pessoas que fazem da
casa um dormitório e
que usufruem pouco
do bairro, temos também
quem more e trabalhe
no bairro ou nas
imediações, nomeadamente
muitos funcionários
da Câmara que
tentam aqui ter uma
vida minimamente satisfatória
para dar um
novo caminho aos seus
filhos e depois temos
também as pessoas que acabam por
assimilar o bairro dentro daquilo que
são as suas atitudes e comportamentos
e isso vê-se em práticas como higiene,
educação e comportamentos sociais.
C.L. - Ainda existe o estigma de morar
num bairro social?
J.L.T. - Existe, e o estigma tanto vem de
dentro do bairro como de fora. Há pessoas
que passam pelo bairro e vêem-no
como um bairro normal
e igual a tantos
outros mas também
há outras que estão
a par do dia-a-dia e
dos problemas que
aqui existem. Há
duas artérias que
estão completamente
edificadas, a Rua
Tavares da Gama
Fernandes e a Rua
António Macedo,
que têm problemas
graves de criminalidade
e de desordem
pública.
C.L. - O que pode
fazer a Pombal XXI
para minimizar
esse problema?
J.L.T. - Falava ainda há pouco com o secretário
da associação e decidimos promover
em breve uma sessão de esclarecimento
sobre a segurança no bairro.
Vamos convidar elementos da Câmara,
da Junta e da PSP de Oeiras e tencionamos
convocar todos os moradores para
debater este assunto.
C.L. - O que mudou nestes dois bairros
desde a criação da Pombal XXI?
J.L.T. - Mudou, acima de tudo, o facto
de existir uma entidade que foi criada a
partir de pessoas do bairro,
ou seja, qualquer instituição
que agora queira
fazer algo com estes bairros
sabe que tem em nós
uma associação com quem
pode contar. Mudou também
porque, desde que
a entidade foi criada, temos
vindo a desenvolver
diversas actividades em
prol destas comunidades,
desde colónias de férias
a festas de Natal ou actividades
temáticas como
o Mês do Ambiente, que
foi uma actividade que
promovemos em parceria
com a Câmara Municipal
de Oeiras. A nível da participação
cívica fomos a
Com o Presidente da República de Cabo Verde
primeira associação a promover sessões
de esclarecimento com todos os candidatos
às eleições autárquicas do ano
passado. Mudou também aquilo que é
a consciencialização da valorização do
espaço público, ou seja, há cerca de um
ano, em parceria com a autarquia e com
a Junta, colocámos mais de 40 pessoas
a pintar os muros do bairro. Há aqui
um sinal claro que, apesar dos problemas,
não se passam só coisas negativas
nestes dois bairros, há bons exemplos
que também merecem ser destacados.
Mudou também no sentido de dar a
muitas crianças e jovens uma oportunidade
de terem uma alternativa à rua,
que é um dos maiores perigos destes
bairros.
C.L. - Quantos associados tem a
Pombal XXI?
J.L.T. - Pouco mais de 220 associados.
C.L. - Considera que esta comunidade
é participativa?
J.L.T. - Não, esse é uma das dificuldades
que sentimos, a falta de participação
cívica é um problema grave e
temos consciência de que porventura
ainda não fizemos tudo para levar as
pessoas a participar mais mas também
temos que ter consciência que as pessoas
que trabalham em regime de voluntariado
não conseguem dar resposta a
todo o tipo de necessidades.
C.L. - O que poderia ser feito para
haver um maior enraizamento desta
comunidade no tecido urbano do
concelho de Oeiras?
J.L.T. - Os bairros sociais têm duas características
que poderiam potenciar
o desenvolvimento do concelho. São
bairros que se caracterizam por terem
populações muito jovens e era importante
criar as condições necessárias
Associação participou na Semana do Ambiente da CMO

26 Outubro 2010
para estas crianças
crescerem num ambiente
saudável, de
forma a potenciar
esta massa humana,
levando-a a ter
percepção cívica e a
dar o seu contributo
para o desenvolvimento
do país. Por
outro lado, tem que
haver um maior
investimento na
cultura destes dois
bairros, nomeadamente
a comunidade
cabo-verdiana,
que tem um enorme potencial cultural.
C.L. - Como tem sido a relação desta
associação com o poder local?
J.L.T. - A Junta de Freguesia de Oeiras
tem sido o braço direito da Pombal XXI
e tem sido um parceiro essencial para
o desenvolvimento desta associação.
Se não fosse a dedicação e o saber ouvir
do actual presidente da Junta de
Oeiras muito dificilmente teríamos
conseguido alcançar este patamar em
que estamos agora. Reconheço que já
fizemos muito mas reconheço também
que muito há para fazer. Em relação à
Câmara de Oeiras, esperamos que, em
função do projecto de desenvolvimento
local que apresentámos recentemente e
do trabalho que já fizemos, que possamos
encontrar na autarquia mais um
parceiro para realizar um trabalho mais
sustentado.
C.L. - Dizia que muito há para fazer, a
que se refere em concreto?
J.L.T. - O plano de acção da Pombal XXI
está repartido em sete eixos. O eixo número
um é dedicado às crianças até aos
cinco anos de idade porque verificamos
que uma das dificuldades do bairro é o
facto de as mães terem em alguns casos
de ficar em casa ou deixar as crianças
Pombal XXI inclui um projecto desportivo
Comitiva que visitou o Portugal dos Pequenitos
com os avós. É nesta faixa etária que
começamos a verificar uma dualidade
de oportunidades, ou seja, as crianças
não têm acesso a diversas actividades
que lhes permitiriam ter um desenvolvimento
diferente a nível cognitivo
e social. O segundo eixo é dedicado a
crianças e aos jovens entre os 6 e os 30
anos e nele pretendemos incutir poder
a esta força que são os jovens. Quem
chega ao nono ano e não está mais interessado
em prosseguir os estudo pode
eventualmente dirigir-se à Pombal XXI
e saber que opções é que tem, nomeadamente
ao nível da realização de cursos
profissionais. Apelamos
também à participação cívica,
que é o eixo número
três. Existe a Associação
S. Julião que foi criada por
mim mas que actualmente
se encontra inactiva,
era importante disponibilizar
uma série de bens,
serviços e actividades que
possam ajudar os jovens a
desenvolver-se enquanto
cidadãos emancipados.
O eixo número quatro diz
respeito a uma série de
acções que pretendemos
realizar com os idosos no
sentido de reduzir a solidão
e a dependência a que
os familiares nem sempre
conseguem responder.
O eixo número cinco está
denominado como participação cívica,
identidade e cultura e procura dinamizar
o potencial cultural que existe
dentro do bairro, fomentando também
a intervenção cívica das pessoas. O eixo
número seis está associado ao desenvolvimento
institucional, fazendo da
Pombal XXI uma instituição de referência.
Para tal, é necessário criar uma rede
de parceiros e procurar todo o tipo de
respostas, não só para as comunidades
como para todo o associativismo, para
que o trabalho que é desenvolvido pela
Pombal XXI possa servir de exemplo a
outras associações.
A Câmara Municipal de Oeiras distinguiu
recentemente António Inácio,
aluno do 9.º ano na Escola Professor
Noronha Feio, pela excelência dos resultados
escolares mas também pela
correcção das suas atitudes.
Ao longo dos cinco anos que frequentou
aquele estabelecimento de ensino,
o jovem aluno manteve-se sempre no
quadro de excelência, o que revela bem
as suas capacidades e o empenho nas
actividades académicas, merecendo
também destaque a camaradagem e
solidariedade para com os colegas e a
correcção nas atitudes para com profes-
Entrevista
Aluno distinguido pela CMO
11
sores e funcionários.
Este aluno é caracterizado pelos colegas
como sendo um jovem estudioso,
responsável, amigo, preocupado com o
cumprimento das suas obrigações escolares
e que, embora sendo uma pessoa
reservada, se mostrou sempre disponível
para ajudar os colegas.
O Prémio Escolar Municipal Professor
Noronha Feio, que consiste na
atribuição de uma bolsa no valor de
quinhentos euros para apoio ao projecto
de formação do contemplado,
foi instituído pela autarquia no ano
lectivo de 1999/2000.
Vila Fria tem novo campo
Após obras de requalificação, o Clube Desportivo Juventude União de Vila Fria
inaugurou recentemente o seu campo de futebol, no qual foi instalado um relvado
sintético subsidiado pela Câmara Municipal de Oeiras.
Sessenta e quatro mil euros foi quanto a autarquia investiu nesta obra, uma intervenção
que significa uma mais-valia para aquele clube desportivo do concelho,
proporcionando uma efectiva melhoria da oferta desportiva aos seus sócios e praticantes,
possibilitando um desenvolvimento, em termos desportivos, há muito
almejado pela colectividade presidida por Inocêncio Manuel Batata.
O novo relvado sintético foi inaugurado com um jogo de juniores entre as equipas
do Clube Desportivo Juventude União de Vila Fria e do Atlético Clube de Porto
Salvo.
Nova creche em Oeiras
A população de Queluz de Baixo, na
freguesia de Barcarena, tem à disposição
dos seus filhos recém-nascidos,
desde o passado mês de Setembro, a
Creche St.ª Madalena de Canossa, com
capacidade para acolher 42 crianças.
Esta nova infra-estrutura, pertencente
à rede solidária, está dotada das características
necessárias para dar resposta
qualificada no cuidado à primeira in-
fância, tendo as instalações sido cedidas
pela Câmara Municipal de Oeiras,
que também prestou apoio técnico e
financeiro para a sua instalação.
A gestão fica a cargo da Casa de Nossa
Senhora de Fátima – Instituição
Particular de Solidariedade Social,
sob a jurisdição canónica do Instituto
das Filhas da Caridade Canossianas
Missionárias.
Tribunal Judicial de Oeiras
4º Juízo Competência Cível
Avª. D. João I, Palácio da Justiça - 2784-508 Oeiras
Telef: 214405500 Fax: 214411540 Mail: oeiras.tc@tribunais.org.pt
ANÚNCIO
Processo: 7673/08.4TBOER Divisão de Coisa Comum N/Referência: 8331563
Data: 20-09-2010
Requerente: Alexandra Maria do Carmo Branquinho Rebola e outro(s)...
Requerido: Luísa Maria Mendes Baptista Primitivo Carrasco Ferreira e outro(s)...
Nos autos acima identificados foi designado o dia 22-11-2010, pelas 14:00 horas, neste Tribunal, para
a abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento, na Secretaria deste Tribunal, pelos
interessados na compra do(s) seguinte(s) bem/bens:fracção autónoma designada pela letra “I” destinada
a habitação, correspondente ao segundo andar frente, composto por três divisões, cozinha e casa de
banho, inserida no prédio urbano constituido em regime de propriedade horizontal sito na Rua Dr.
Manuel Arriaga, com os nºs 1, 1-A e 1-B e Rua Sport Algés e Dafundo, nºs 2, 2-A e 2-B, na freguesia
de Algés, concelho de Oeiras, actualmente inscrito na matriz sob o artº 854º e descrito na Conservatória
do Registo Predial de Oeiras sob o nº 528/20060127, a venda é pelo valor base de e60.000.00, o imóvel
encontra-se arrendado pelo valor de e80.00 a Rogério Rosado Ratinho.
Requerentes: Alexandra Maria do Carmo Branquinho Rebola e João Carlos dos Reis Rebola;
Requeridos: Luísa Maria Mendes Baptista Primitivo Carrasco Ferreira e José António Carrasco
Ferreira.
Nota: No caso de venda mediante proposta em carta fechada, os proponentes devem juntar à sua
proposta, como caução, um cheque visado, à ordem da secretaria, no montante correspondente a 20%
do valor base dos bens ou garantia bancária no mesmo valor (nº 1 ao Artº 897º do CPC).
O Juiz de Direito,
Dr(a). Luis Pinto
O Oficial de Justiça,
Maria dos Prazeres Delgado
Jornal O C L Outubro 2010

12 Desporto 26 Outubro 2010
• Texto: Pedro Quaresma • Fotos: J.R.
João Maia, Fernando Brecha e Vera Rebelo
Três salas de armas constituíram
recentemente a Federação
Portuguesa de Esgrima Histórica
(FPEH), uma entidade que surge
agora com o propósito de regulamentar
um sector que, com o
florescimento de eventos históricos,
tem cada vez mais praticantes
em Portugal. Sintra é um
dos poucos concelhos onde existe
uma associação onde é praticada
e ensinada Esgrima Histórica e
foi lá que O Correio da Linha ficou
a saber quais os objectivos,
as expectativas e as vantagens
resultantes da criação da FPEH.
O Colégio Vasco da Gama, em Rio de
Mouro, será palco no dia 20 de Novembro
pelas 19 horas da apresentação
oficial da FPEH com diversas actividades
de cariz histórico, como apresentações
de esgrima, cavalaria e arco medieval,
culminando o evento com um
jantar histórico no qual deverão participar
centenas de pessoas.
Trata­se de um órgão federativo constituído
recentemente mas já com estatutos
devidamente aprovados, sendo
actualmente gerido por uma Comissão
de Instalação composta por três associações
(«Espada Lusitana», dirigida
por João Maia, «Companhia Livre»,
liderada por Fernando Brecha e «Círculo
Cultural Escalabitano de Santarém»,
a cargo de Paulo Cruz.
Francisco Salvador (Presidente), João
Maia (Vogal), Fernando Brecha (Vogal),
Paulo Cruz (Vogal) e Vera Rebelo
Fernando Brecha dirige a «Companhia Livre»
Nova Federação quer criar regras
no uso de armas medievais
(Secretária) constituem a
equipa que começou por
formar esta nova Federação,
cuja Comissão de
Instalação irá durar até
que se constitua a primeira
Assembleia Geral
onde serão reunidos todos
os grupos, associações e
academias que se queiram
associar à FPEH.
“Optámos por eleger como
presidente uma pessoa que
não pertencendo á prática de
espada, é historiador com imenso gosto e
muitos conhecimentos na área de História.”,
conta-nos Fernando Brecha, um
dos responsáveis pela constituição da
nova federação. “No dia 22 de Novembro
irá sair uma comunicação por parte
da FPEH a dar conhecimento da primeira
Assembleia Geral onde os actuais órgãos
irão abdicar para que todos aqueles que
quiserem assistir à constituição da FPEH
tenham os mesmos votos e direitos”, complementa.
Junto a armaduras medievais
Ao contrário do que sucede noutros
países europeus, a Esgrima Histórica
não está englobada na Federação Portuguesa
de Esgrima, motivo pelo qual
se avançou para a criação deste novo
órgão decisório. Segundo João Maia,
“è usual que a Esgrima Histórica seja
um ramo da Federação de Esgrima mas
em Portugal isso não se verifica, não sei
porquê, pois parece-nos que faria todo o
sentido que assim fosse”.
O responsável pela sala de armas «Espada
Lusitana» defende mesmo que
“esta federação já deveria ter nascido há
20 anos atrás” mas, apesar do atraso,
“é bem vinda” porque “vai organizar este
mercado, tanto a nível disciplinar como
técnico. Antes de formarmos esgrimistas
estamos a formar pessoas porque convém
nunca esquecer que estamos a falar de
armas e não é qualquer pessoa que tem
capacidade para andar com uma arma à
cintura”, sustenta.
Fernando Brecha sustenta a afirmação
de João Maia, salientando que “a
Federação Portuguesa de Esgrima serviria
completamente os nossos intentos e
penso que não seria difícil arranjar uma
alínea que englobasse todas as armas até
à época contemporânea pois actualmente
a Federação Portuguesa de Esgrima apenas
considera a época contemporânea”,
recorda.
Outra das características deste nova
entidade é o facto de não ter quaisquer
objectivos comerciais: “A FPEH não
vai realizar eventos, não vai intervir nos
clubes nem nas associações, a única coisa
que pretende fazer é reger a actividade
das associações federadas
de maneira a que se
cumpram determinados
parâmetros. Estamos a
fazer uma loucura que
é criar a nossa própria
concorrência porque,
neste momento, as pessoas
que praticam Esgrima
Histórica em Portugal
são apenas três: eu,
o João Maia e o Paulo
Cruz somos os únicos
que estão certificados.
Agora, praticantes que
anseiam por ter a sua
documentação e para
serem acreditados como praticantes de
esgrima histórica serão pelo menos 300
pessoas”, aponta.
Efectivamente, apenas existem em
Portugal três salas de armas com
vinculo histórico (Espada Lusitana,
Companhia Livre e Círculo Cultural
Escalabitano de Santarém) onde a Esgrima
Histórica é ensinada e estudada
de forma responsável,
tanto na parte teórica
como na prática. Todavia,
Fernando Brecha e
João Maia têm consciência
de que também
e x i s t e m p e q u e n o s
grupos que seguem
caminhos diferentes
dos adoptados pelas
suas salas.
Para os nossos dois
entrevistados é necessário
organizar e
unificar o sector da
Esgrima Histórica
e João Maia explica
porquê: “Se formos para
um evento e a polícia
nos mandar parar é totalmente
diferente se a
pessoa tiver um cartão que
ateste que pertence a uma
sala de armas federada. Agora,
se uma pessoa for apanhada
às 5 da manhã no Bairro
Alto, totalmente embriagada,
e com uma espada na mão é
algo totalmente diferente. O
problema é que tanto uma
pessoa como a outra tem, hoje
em dia, os mesmos direitos de
comprar uma espada. É para
regulamentar este sector e
evitar estas situações que é
importante haver uma Federação
como esta”, diz.
Fernando Brecha pede
também que não se confundam
as tarefas desta
nova federação, que não
pretende associar esgrima
histórica e recriação histórica:
“Com todo o respeito,
não estamos interessados em
saber como se fazia o vinho,
o que se comia no século XII
ou que utensílios eram utilizados.
Cabe a esta federação
desenhar um processo em
que haja uma regulamentação
para todos aqueles que
usem armas históricas, nada
mais”, refere.
Coreógrafo de combate,
João Maia, 41 anos, dedicou
mais de metade da
sua vida à Esgrima Histórica.
Também Fernando
Brecha, 57 anos, já dedicou
Mestre e alunos da «Companhia Livre»
mais de duas décadas (23 anos) da
sua vida à espada, tendo ambos feito
toda a sua formação no estrangeiro, a
expensas próprias.
Réplicas como aquelas com que os
dois esgrimistas treinam e ensinam
podem ser adquiridas por qualquer
pessoa na Internet sem nenhum tipo
de restrições, situação que deixa os
dois profissionais apreensivos. No
entanto, os dois entrevistados fazem
questão de salientar que “não estamos
contra quem vende mas sim contra quem
compra. Se só quem tem carta é que pode
andar com um carro nas mãos, porque é
que não se faz a mesma coisa com estas
armas? Porque não há uma legislação que
obrigue a que as pessoas sejam previamente
ensinadas a utilizar estas armas?
Tem de haver uma entidade que informe
as pessoas que se utilizarem mal a arma
será punida, não só pela Lei Portuguesa
como por uma federação que a impeça
de voltar a usar uma espada em termos
profissionais. Eu sou um profissional, vou
a eventos profissionais e pagam-me para
isso. No dia em que me tirarem a espada
por mau comportamento eu deixo de ter o
meu metier de trabalho”, esclarece Fernando
Brecha.
Arqueiros fazem parte da «Companhia Livre»

26 Outubro 2010
No ensino do combate...
Actualmente, existem em Portugal
três salas de armas devidamente legalizadas
e apetrechadas para ensinar
os amantes de esgrima histórica a usar
estas armas... mas igualmente perigosas.
Mas não se pense que, até ter
uma espada nas mãos, o esgrimista
não passa por um processo demorado
e intensivo, a bem da segurança de todos:
“Nas nossas salas só deixamos que as
pessoas comprem este tipo de armas a partir
de um certo nível de aprendizagem”,
revela Fernando Brecha, prontamente
secundado por João Maia: “Tentamos
usar réplicas perfeitas dos originais, tanto
a nível de peso como dos materiais utilizados.
Claro que há materiais e maneiras
de trabalhar que se perderam no tempo,
estamos a falar de uma alquimia em que
o ferreiro transmitia conhecimentos de
pai para filho ou de mestre para discípulo
mas, infelizmente, houve muita informação
que já não chegou aos nossos dias. A
diferença para as nossas réplicas é que
não têm o gume nem a ponta aguçada
mas, para todos os efeitos, não deixa de
ser uma arma e acredite que levar
uma pancada dela, mesmo sem corte,
não é nada agradável”, adianta
bem disposto.
E não se pense que as aulas dadas
nas salas de armas são apenas
vocacionadas para adultos.
Também os jovens encontram
nesta actividade uma cultura
de respeito, dedicação e obediência
que, em muitos casos,
não encontram em mais lado
nenhum, nem mesmo em casa.
“Grande parte dos problemas não
estão associados aos alunos mas
sim à educação que os pais lhes
dão. Hoje em dia as crianças não
saem de casa, passam cinco e seis
horas agarradas a um computador, não
fazem exercício físico nem socializam com
os amigos. O que nós fazemos na sala de
armas é reviver os tempos em que as pessoas
estavam em contacto com a natureza,
aliás, hoje em dia «temos» uma agência de
viagens através da qual fazemos visitas
guiadas a castelos e monumentos ”, des­
... e da defesa
taca Fernando Brecha.
Actualmente, realizam­se
em Portugal mais de 70
eventos de cariz histórico
de média ou grande dimensão.
Alguns têm tanta
adesão que podem até ser
já chamados de romarias.
Na última feira tecnicamente
supervisionada por
João Maia, em Santa Maria
da Feira, estima-se que tenham
passado pelo recinto
medieval mais de 700 mil
pessoas em dez dias.
A pressão financeira das
organizações de eventos
exige que, numa grande
parte destas iniciativas,
haja uma vertente de combate
e os responsáveis alegam que, em
inúmeras ocasiões, “são ali colocadas
pessoas sem a mínima preparação, quer
técnica, quer teórica, quer humana, com
uma arma nas mãos... e são armas reais
mas sem lâmina”, lamenta Fernando
Brecha.
A segurança é, de facto, ponto
de ordem para os dois mestres
de armas e é com apreensão e
até alguma revolta que os esgrimistas
assistem, em eventos,
a situações onde nem sempre
são asseguradas todas as condições
de segurança, quer para
os figurantes, quer para os espectadores:
“O aparecimento da
Federação também será importante
para regulamentar e impedir certas
situações. Não queremos com
isso cortar as pernas às pessoas,
queremos sim que elas se divirtam
mas com todas as regras de segurança
asseguradas”, justifica o
Desporto
Onde se aprendem técnicas da arte de esgrimir
13
responsável pela associação «Espada
Lusitana».
Os eventos históricos são, aliás, alvo
de mais algumas críticas por parte
dos dois responsáveis, que lamentam
a falta de rigor histórico que algumas
organizações apresentam durante os
seus eventos: “Não podemos separar a
História da Cultura. Quem faz Esgrima
Histórica tem de estudar o comportamento
do homem que está a recriar, o guardaroupa,
o equipamento militar, e estarmos
a fazer uma recriação histórica sem levarmos
em conta uma recriação militar da
época não faz qualquer sentido”, critica
Fernando Brecha.
Esta falta de rigor estende-se também
a alguns dos monumentos nacionais
que, a pouco e pouco, vão perdendo
alguma da identidade que ganharam
ao longo dos séculos: “O que é que
tem sido feito em prol da conservação dos
monumentos nacionais?”, enfatiza, em
jeito de conclusão.

14 Desporto 26 Outubro 2010
• Texto: Pedro Quaresma • Fotos: P.Q. e Radical
Desde a inauguração do Ski Skate
Amadora Parque, no ano passado,
que largos milhares de aficionados
dos desportos de Inverno e
urbanos já passaram pelo recinto,
cuja gestão está a cargo do Radical
Skate Clube (RSC). Em entrevista
ao jornal O Correio da Linha, o
Presidente do RSC, Paulo Pereira,
falou do salto qualitativo que as
novas instalações tiveram na vida
desta associação que celebra este
mês duas décadas de existência.
O Correio da Linha (C.L.) - Como surgiu
a ideia de formar um clube de skate
na Amadora?
Paulo Pereira (P.P.) - O Radical comemorou
20 anos no passado dia 22 de
Outubro. Na altura, éramos um grupo
de miúdos que andávamos pelas ruas
da Amadora e construíamos as nossas
próprias rampas mas depois passavam
os funcionários da Câmara e levavamnos
as rampas. Fomos à câmara reclamar
e sugeriram-nos que nos associássemos
porque teríamos mais peso se o
fizéssemos e legitimidade para não os
deixar levar de novo as rampas.
C.L. - Havia alguma associação do género
na Amadora?
P.P. - Não, além desta na Amadora
apenas havia associações de skate em
Lisboa e em Almada. Tudo o que queríamos
era construir rampas e participar
em competições, algo que não havia.
Nos EUA e na Europa já se começavam
a organizar os primeiros campeonatos
de skate e a constituição da associação
permitia-nos ter junto da câmara um
apoio que antes não tínhamos. Nessa
altura estava muito em voga o slogan
«skate não é crime» porque muita gente
associava o skate a delinquência quando
apenas nos limitávamos a ser diferentes,
porventura mais frontais.
C.L. - Havia muitos skaters na Amadora?
P.P. - Sim havia, entre 1989 e 1992
deu-se um boom bastante acentuado
Paulo Pereira, Presidente do Radical Skate Clube
“Este é o maior skate park indoor de
no skate. Na altura fomos falar com a
CMA para começar a realizar campeonatos
mas a autarquia disse-nos que
não tinha nenhum pavilhão municipal.
Procurámos então saber que pavilhões
existiam na Amadora e fomos falar
com os dirigentes da Académica da
Amadora e expusemos-lhes a situação.
Tínhamos conseguido entre todos dinheiro
suficiente para fazer as rampas
mas não tínhamos dinheiro para mais
nada, nomeadamente para alugar o
pavilhão. Aceitaram, ainda assim, que
ali realizássemos o campeonato e nós
conseguimos encher o pavilhão da
Académica, o que deixou os dirigentes
admirados porque nem nos jogos de
hóquei eles conseguiam meter ali tanta
gente. Como não tínhamos para onde
levar as rampas após o campeonato,
propuseram-nos que utilizássemos o
pavilhão da Académica quando não havia
treinos nem jogos. Passado algum
tempo tivemos que sair da Académica
e levámos as rampas para o cemitério
da Apelação, em Loures, era um sítio
que não nos permitia treinar mas pelo
menos era seguro.
C.L. - Sem treinos, como competiam?
P.P. - Pensámos em fazer um circuito
nacional mas para isso era necessário
encontrar um apoio e é aí que entra a
Bollycao, que se torna o nosso primeiro
parceiro. O facto de fazer o circuito
nacional leva-nos de norte a sul do país
mas, ainda assim, tínhamos períodos
de paragem muito extensos e quanto
maior era o período de interregno mais
baixava, geralmente,
o nível técnico.
C.L. - Nessa altura
os skaters não
abandonaram a
associação?
P.P. - Sim, tivemos
aqui vários picos
de atletas mas isso
passou-se quer a
nível do Radical,
quer a nível do
skate nacional. Em
1992/93 o skate
estava mesmo na
mó de baixo e é
então que aparece
o Portugal Radical
e o Sem Limites, dois programas televisivos
muito importantes que ajudaram
a mudar a imagem dos skaters,
deixámos de ser marginais e passámos
a ser radicais. A cultura skater sempre
esteve muito ligada à moda e, como tal,
sempre trouxe as tendências da música,
da roupa e da arte urbana e quando
Acrobacia do Skater Afonso Nery
o skate começou a ser mais falado nos
mass media passámos a ter demonstrações
quase todos os fins de semana e a
apelar à construção de skate parques. É
graças a nós que hoje em dia se podem
encontrar algumas estruturas de skate
espalhadas pelo país.
C.L. - A partir de que altura passaram
a ter uma sede?
P.P. - Nós sempre estivemos na Amadora.
Inicialmente funcionávamos em
casa própria, depois íamos pedindo
a alguns amigos que nos
emprestassem uma casa
ou uma loja desabitada,
era onde calhasse. Quando
começámos a ter alguma
autonomia financeira passámos
a alugar um espaço
e algum tempo depois há
de novo um encontro com
a nossa cidade e com a câmara.
C.L. – Associando-se à
autarquia na gestão do
Ski Skate Amadora Parque...
P.P. – Sim, a CMA, nomeadamente
o vereador
Gabriel Oliveira, tinha
um projecto de uma pista de ski e, a
determinado momento, tentou garantir
que essa pista de ski fosse gerida por
alguém com experiência e conhecimento
nesta área. Quando vimos o projecto
achámo-lo muito interessante mas exigimos
que o skate parque fosse coberto.
A Câmara reconheceu o trabalho que
fizemos ao longo dos nossos anos de
existência e chamou-nos para dinamizar
este espaço e o facto do skate parque
ser coberto fez com que o número
de praticantes aumentasse substancialmente,
não só em termos de skate como
também em termos de BMX freestyle e
patins em linha.
C.L. – Hoje em dia os skaters já não
são vistos como marginais?
P.P. - A irreverência dos praticantes é
uma imagem de marca da modalidade,
até porque a grande maioria dos
skaters são teenagers e é muito natural
que os praticantes continuem a querer
evidenciar essa irreverência de alguma
forma. No entanto, a má imagem desmistificou-se
porque o skate passou a
ser algo comum e hoje em dia podemos
assistir a um fenómeno interessante
Ninguém fica indiferente ao Ski Skate Amadora Parque
aqui no parque: temos bastantes miúdos
de quatro e cinco anos nas nossas
aulas de skate aos sábados e domingos
de manhã e há cada vez mais pais que
não só vêm com eles como por vezes
também pegam numa tábua e também
vão dar uma voltinha.
C.L. - Qual é o preço de utilização do
Ski Skate Amadora Parque?
P.P. - Quem quiser vir praticar skate,
patins ou bmx paga apenas a entrada
no parque que, dependendo da idade,
custa entre 0,75€ e 3€ e que lhe dá
acesso a estar durante todo o dia no
recinto. Estamos também responsáveis
pela pista de ski, onde fizemos
algumas parcerias com algumas entidades
com experiência no assunto,
nomeadamente associando algumas
escolas já com bastante nome na modalidade.
C.L. - Que balanço faz destes primeiros
meses neste novo espaço?
P.P. - O Inverno de 2010 foi muito
rigoroso e atrasou alguns projectos
que deveriam ter avançado com maior
rapidez. Ainda assim, o balanço que
fazemos é muito positivo porque o
feedback que vamos recebendo das
pessoas que aqui vêm é muito bom.
Outra iniciativa que promovemos no
parque são as festas de aniversário, é
uma excelente forma de promover este
espaço e cativar novos públicos para
É de pequenino que se aprende... ...e se tomba... Desportos para todos, a qualquer altura do ano

26 Outubro 2010
madeira do país”
estas modalidades. Tanto o projecto
das festas de aniversário como das
aulas têm tido um enorme sucesso,
neste momento já temos duas aulas
ao sábado e ao domingo e estamos a
pensar abrir mais uma para completar
as manhãs do fim-de-semana com
aulas. Este é o maior skate parque
indoor de madeira do país e recebemos
gente de norte a sul do país, já
passaram por aqui pessoas do Algarve
e de Braga, somos cada vez mais
procurados.
C.L. - Este recinto foi perspectivado
para trazer muitos turistas à Amadora
por causa da pista de ski mas,
aparentemente, também o skate tem
desempenhado esse papel...
P.P. - Sim, para alguns foi uma surpresa
que estas modalidades mais urbanas
conseguissem destacar-se quando
todas as expectativas apontavam para
o ski. Se olharmos ao gráfico de presenças,
o snowboard tem mais 80%
de ocupação comparativamente com
o ski, que curiosamente é o que tem
a quota de utilização mais baixa. Nós
já perspectivávamos que isso acontecesse
mas para a maioria da comunidade
foi uma enorme surpresa pois a
tendência de utilização apontava mais
para o ski.
Francisco Lopez em acção
IPSS
URgêncIAS
C.L. - Quantos
pontos existem
no concelho para
os skaters poderem
treinar as
suas manobras?
P.P. - Além do
Skate Parque existe
também a Ilha
Mágica do Lido
que foi o primeiro
espaço a ter instalada
uma rampa
mas rapidamente
se tornou demasiado pequeno para
o enorme número de praticantes que
a procuravam. Logo nessa altura se
começou a ter consciência dos muitos
praticantes que havia nesta zona e
para quem o Skate Parque foi uma
mais-valia.
C.L. - Não considera que o skate já
teve mais visibilidade há alguns anos
do que tem actualmente?
P.P. - Não, ainda há pouco
vinha para o Skate Parque
e reparei que a nova
campanha da Sumol tem
um skater, por exemplo.
Recentemente foi também
apresentado ao público o
Fuel TV em português, um
canal de desportos radicais
onde o skate, o surf, o
bmx e o inline são o pilar
principal. Já não trazemos
um programa para uma
televisão generalista, já
conseguimos ter um canal
próprio e por isso digo
que não concordo com a
sua afirmação. Além disso,
hoje em dia saio à rua
e é comum ver um puto
com um skate debaixo do
braço.
C.L. - Quais as principais
mais-valias deste clube?
P.P. - Quanto maior é o
projecto maiores são as
responsabilidades mas
também os sacrifícios. O
investimento que aqui foi
feito é grande e, como é sabido,
estamos numa altura
Muitos jovens aproveitam o skate para “libertar” a adrenalina
em que os apoios são escassos porque
o mercado está retraído. Porém, temos
algo muito positivo e que antes não
tínhamos: temos um espaço em que
não temos que construir nem montar
e desmontar rampas constantemente
porque ele já existe, logo, temos um
custo menor e que nos permite alguma
competitividade para organizar
provas de cariz europeu e mundial.
Vice-presidente e Presidente do Radical
Actividades para todos
Em mês de aniversário, são muitas
as actividades que o Radical
Skate Clube tem disponibilizado,
quer para associados, quer para os
munícipes da Amadora.
No passado dia 17 teve lugar o «
Radical Skate Clube Vintage» no Ski
Skate Amadora Parque, uma actividade
onde teve lugar uma competição
de skate e uma demonstração
de patins em linha. Seis dias depois,
a 23, teve lugar no mesmo local o
Campeonato Nacional de BMX Free
Style (jam session).
Para o dia 30 de Outubro está também
prevista a realização de uma
actividade denominada Skiweekend
que pretende ser um encontro nacional
de praticantes de Ski. Uma
vez mais, a iniciativa irá decorrer
nas instalações do Ski Skate Amadora
Parque.
Desporto
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dias da semana das 21.00 horas às 06.00 horas
15
Amadora
apoia seniores
A Câmara Municipal da Amadora lançou
no passado dia 1 de Outubro, data
que assinalou o Dia Internacional da
Terceira Idade, a Linha Amasénior -
Saúde (214 930 010) e a Linha Amasénior
- Apoio Social (800 207 632).
O lançamento destas duas linhas
ocorreu no Auditório da Biblioteca
Municipal Piteira Santos e surge após
terem sido diagnosticadas as necessidades
da população residente no
município com 65 ou mais anos, um
grupo com bastantes vulnerabilidades
desde logo associadas aos baixos rendimentos,
ao isolamento social e em
alguns casos à reduzida mobilidade
que dificulta o acesso a bens e serviços.
Assim, em parceria com a Associação
“O Vigilante”, a Câmara Municipal
da Amadora criou a linha Amasénior
– Saúde, que funciona de 2ª a 6ª feira
das 21h00 às 06h00, e fins-de-semana
e feriados 24 horas por dia.
Esta linha destina-se a munícipes com
65 ou mais anos que sejam portadores
do Cartão Amadora 65 +, ou seja,
abrange munícipes com rendimentos
iguais ou inferiores ao salário mínimo
nacional.
O munícipe contacta a Linha, deslocando-se
gratuitamente um médico
ao domicílio.
Foi ainda criada a Linha Amasénior -
Apoio Social, que funciona de 2ª a 6ª
feira, das 10h00 às 13h00 e das 14h00
às 17h00. Esta linha está centralizada
na Divisão de Intervenção Social e
que pretende dar resposta a situações
sociais nomeadamente no âmbito dos
projectos em curso.
Plano de Pormenor
da Cova da Moura
A Câmara Municipal da Amadora
aprovou recentemente, em reunião de
executivo municipal, a adjudicação da
elaboração do Plano de Pormenor da
Cova da Moura, uma ferramenta considerada
indispensável para a requalificação
do bairro inserido no programa
governamental “Bairros Críticos”.
Este procedimento visa viabilizar a intervenção
urbanística no bairro, permitindo
a sua transformação numa zona
urbanisticamente qualificada e legal.
O Plano de Pormenor está a ser elaborado
pelo consórcio externo Vasco
da Cunha – Estudos e Projectos S.A e
TIS.pt – Consultores em Transportes,
Inovação e Sistemas Lda., vencedor do
concurso internacional lançado pela
Câmara.
O projecto envolve ainda a elaboração
de um estudo sócio-económico da população
residente, a caracterização do
perfil das iniciativas locais de emprego,
o diagnóstico sobre as opções das famílias
quanto à questão do realojamento
para as situações em que essa é a alternativa
possível e o desenvolvimento da
solução de ordenamento urbanístico.

16 Actual 26 Outubro 2010
Dois livros para aconselhar
Marta Chumbinho Garcia é Directora
Pedagógica do Colégio da Tapada
das Mercês e Vogal da Direcção da
Associação de Professores de Sintra,
tendo recentemente lançado «Como
falar com as crianças sobre a morte?» e
«E depois da vida, o que vem?».
As duas pequenas obras abordam a
problemática da mortalidade infantil e
todo o percurso familiar após a morte
de uma criança, traduzindo-se em dois
guias de aconselhamento que ajudam
os pais a superar a traumática dor que
resulta da perda de um filho.
Apaixonada pelo trabalho emocional
com crianças, com vista
à interpretação
de códigos comportamentais
e
harmonização
emocional, Marta
Chumbinho Garcia
participou em
acções de formação
e seminários
associados a esta
temática, tendo
também realizado
formação na
área das terapias
alternativas, nomeadamente meditação
guiada com vista ao desbloqueio
emocional, com a escritora e terapeuta
Alexandra Solnado.
RELATÓRIO E CONTAS DE “O CORREIO DA LINHA”
Em conformidade com a Lei de Imprensa n.º 2/99 de 13 de Janeiro, publica-se o Relatório e Contas
JF do Estoril oferece prendas
ao comemorar 95 anos
Em mês de aniversário, a Junta de
Freguesia do Estoril, presidida por
Luciano Mourão, promoveu recentemente
um leilão de obras de arte cujo
total da receita reverteu a favor de três
instituições do concelho de Cascais.
Assim, foram vendidos 28 quadros que
perfizeram uma receita de 800 euros
que será doada ao Centro Paroquial do
Estoril, ao Centro Paroquial de S. Pedro
e S. João e à Cercica.
Em exclusivo ao jornal O Correio da
Linha, o presidente da Junta de Freguesia
do Estoril sublinhou que o balanço
das comemorações do 95º aniversário
“é bastante positivo, a analisar pelas
manifestações de satisfação que nos têm
chegado”.
Outra iniciativa que assinalou a efeméride
foi o lançamento do livro «A
Toponímia do Estoril», editado pela
própria Junta. Refere Luciano Mourão
que “a apresentação do livro decorreu mui- Luciano Mourão, Presidente da JF Estoril
to bem, basta dizer que estiveram
presentes mais de
150 pessoas.
O livro é já um sucesso
e estamos até a pensar
numa segunda edição”,
anuncia.
Apesar de curto, o programa
alusivo ao 95º
aniversário da Junta foi
cumprido com sucesso
e, por esse motivo, o
autarca manifestou ao
nosso jornal a sua satisfação:
“Tenho, não apenas
a sensação, mas a certeza
do dever cumprido. Com
as competências e as verbas
que temos é impossível
fazer mais”, conclui. JF Estoril angariou 800 euros, para oferecer a instituições
Exposição no C C Cascais
O Centro Cultural de Cascais, por iniciativa
da Fundação D. Luís I, promove
entre 15 de Outubro e 2 de Janeiro a
exposição «Os Livros são papéis pintados
com tinta», da autoria de Norberto
Nunes, pintor que desenvolve o seu
esforço criativo em torno de Fernando
Pessoa.
Trata-se de mais uma homenagem das
artes plásticas ao poeta insigne que
“não visitava museus” e ao mesmo
tempo uma afirmação da qualidade
do trabalho de Norberto Nunes. Este
associará à exposição o lançamento de
um livro alusivo, intitulado «Quanto
fui, quanto não fui, tudo isso sou», em
que a sua arte será analisada por Teresa
Sampaio, Nuno Júdice e Moita Flores.
A exposição tem entrada livre e poderá
ser apreciada Centro Cultural de
Cascais de terça a domingo, das 10h00
às 18h00 horas.
Caminhada ajuda
Casa da Criança
A Bootcamp Portugal vai organizar
no próximo dia 7 de Novembro uma
caminhada pela Serra de Sintra cuja
verba (a inscrição custa 15 euros)
reverterá para comprar presentes de
Natal para as crianças da instituição.
Tratar-se-á de uma caminhada com
cerca de 10 quilómetros, de média
dificuldade, que levará os participantes
a apreciar a variedade paisagística de
Sintra. A partida será no Convento de
Santa Cruz dos Capuchos em direcção
ao Monge.
Além de participarem na caminhada
os participantes poderão também
participar na compra das prendas dos
meninos e meninas acolhidos na Casa
da Criança de Tires, nomeadamente
roupa de Inverno que é actualmente
uma das suas principais necessidades.

26 Outubro 2010
Bombeiro Voluntários de Queluz
celebram 89.º aniversário
A Associação Humanitária dos Bombeiros
Voluntários de Queluz (AHB-
VQ) celebrou no corrente mês de
Outubro o seu 89º aniversário com
várias actividades dirigidas quer à
corporação como à comunidade da
freguesia de Queluz.
As cerimónias arrancaram no passado
dia 2 com a cerimónia do hastear da
bandeira no quartel, à qual se seguiu
uma missa na Igreja de S. Bento, em
Massamá.
O Presidente da JF Queluz foi um dos homenageados
No dia 5 de Outubro, data que assinalou
o Centenário da República, procedeu-se
a uma formatura no quartel
sede e um desfile apeado entre a Junta
de Freguesia de Massamá e a Igreja de
S. Bento. Nesse mesmo dia, houve ainda
lugar a uma romagem ao cemitério
de Queluz e a um desfile apeado do
corpo de bombeiros desde o Parque
Felício Loureiro até às instalações do
quartel.
Por último, decorreu no repleto Salão
Nobre da Associação, no dia 10
de Outubro, uma Sessão Solene na
qual a direcção galardoou o Presidente
da Câmara Municipal de Sintra,
Fernando Seara, com
a Medalha de Ouro da
Associação, e os presidentes
das três Juntas
de Freguesia da cidade
de Queluz com a
Medalha de Prata.
Na cerimónia foram
também atribuídos diplomas
aos sócios com
50 anos, condecorados
diversos elementos do
corpo de bombeiros e
entregues os certificados
referentes ao estágio
de Verão de Promoção
e Juramento
de Bandeira do Curso
Inicial de Bombeiros.
Ramiro Ramos, presidente da direcção
da AHBVQ, aproveitou a cerimónia
e a presença de diversas individualidades
para dar conta das carências
materiais da corporação ao salientar
a necessidade desta adquirir duas novas
viaturas. Assim, e com o intuito
de renovar parte da frota automóvel
da corporação, a AHBVQ apresentou
recentemente duas candidaturas ao
QREN de forma a conseguir financiamento
para um desencarcerador
e um veículo
para combate a incêndios
florestais.
Aumentar o número
de associados é outra
das metas da AHBVQ,
dado que dos cerca de
120 mil habitantes que
são abrangidos por esta
corporação, apenas 8 mil
são sócios dos Bombeiros
Voluntários de Queluz,
situação que se traduz
em escassez de voluntariado
e em algumas
dificuldades a nível financeiro.
Ramiro Ramos
pretende atingir os 15
mil associados e lembrou
que a quota mensal da associação é de
apenas um euro.
Por sua vez, o comandante da corporação,
Emília Correia, destacou a
acção do corpo de bombeiros junto
da comunidade escolar da cidade,
desde o ensino básico ao secundário,
nomeadamente através de acções de
sensibilização, formação, prevenção
e segurança.
Aos bombeiros que juraram bandeira
instantes antes, o comandante deixou
uma mensagem de incentivo, pedindo
a todos que mantivessem uma atitude
honesta e colaborante com os «soldados
da paz» mais experientes.
Sessão Solene contou com a presença de muitas personalidades
CENTRO CLÍNICO - DENTÁRIO
QUELUZ DE BAIXO
21 404 7210 - 96 975 7772
Fotos: Gustavo Estevens
A população escolar, empresas e munícipes
do concelho de Oeiras têm vindo
a comemorar a chegada do Outono
através da plantação de quatro mil árvores
e arbustos ao longo das linhas
de água, as quais decorrem entre 16 de
Outubro e 20 de Novembro.
A par do convívio proporcionado aos
participantes, as acções são acompanhadas
por técnicos que fornecem
informações sobre a importância da
vegetação, dos corredores verdes e da
plantação em linhas de água.
A plantação de árvores e de arbustos
Actual
Oeiras recebe o Outono
17
nas linhas de água tem como efeitos
directos para o território: a prevenção
de cheias; a intervenção na Estrutura
Verde do Concelho – corredores verdes;
o controlo do escoamento; o aumento
da biodiversidade; o usufruto por parte
da população; e, a constituição de uma
estrutura de mobilidade alternativa.
A iniciativa é promovida no âmbito do
Plano Municipal de Arborização e dos
Corredores Verdes, podendo os munícipes
interessados em participar ligar
para o Telefone do Ambiente: 800 201
205.
CARTÓRIO NOTARIAL DA LIC. LUCINDA DO ROSÁRIO
BERNARDO MARTINS GRAVATA
Alameda Bonifácio Lázaro Lozano, n ° . 3, Piso 2 - A, Oeiras
Certifico para efeitos de publicação que, por escritura de JUSTIFICAÇÃO
NOTARIAL, outorgada hoje neste Cartório, lavrada a folhas 98, do livro de notas
321-E, MARIA DA CONCEIÇÃO DE MENDONÇA DA COSTA CABRAL,
solteira, maior, residente na Quinta da Cucia, lote A, r/c esquerdo, Cascais,
justificou ser dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, da fracção
autónoma designada pela letra “A”, destinada a habitação, correspondente
ao rés-do-chão esquerdo, garagem e dois logradouros, um na parte da frente
com aproximadamente dez metros quadrados e outro na parte de trás, com
aproximadamente dezassete metros quadrados, do prédio urbano, bloco formado
por dois prédios, situado em Abuxarda, Alto do Pai do Vento, freguesia e concelho
de Cascais, descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial de Cascais sob
o número quatro mil novecentos e oito da dita freguesia, na qual se acha registada
a propriedade horizontal pela Apresentação treze, de dezasseis de Novembro
de mil novecentos e setenta e dois; inscrito na respectiva matriz sob o artigo
5814, com o valor patrimonial correspondente à fracção de €14.279,05, a que
atribuiu igual valor, fracção adquirida pela justificante a Helena Luísa da Câmara
Viterbo, autorizada para o acto por seu marido, a Maria José Branco de Melo da
Costa Figueiredo da Guerra, casada no regime de separação de bens e a Maria
Henriqueta da Câmara Viterbo, à data viúva, actualmente falecida, por escritura
de compra e venda outorgada em 30 de Maio de 1973, lavrada a folhas 60, do
livro de notas C-84, do extinto Oitavo Cartório Notarial de Lisboa, tendo naquela
data pago integralmente o respectivo preço e entrado na posse da mesma fracção
autónoma;-------------------------------------------------------------------------------
Que, não tendo a justificante procedido de imediato ao registo daquela aquisição
a seu favor, em dez de Janeiro de mil novecentos e oitenta os herdeiros da referida
Maria Henriqueta da Câmara Viterbo, requereram, por lapso, o registo a favor
dos mesmos, da posição que a referida Maria Henriqueta da Câmara Viterbo
detinha naquela fracção autónoma;------------------------------------------------------
Que, no entanto, a justificante encontra-se na posse da referida fracção
autónoma desde a data da sua aquisição, em trinta de Maio de mil novecentos
e setenta e três, ou seja, há mais de vinte anos, sem qualquer interrupção, posse
que sempre exerceu sem oposição de quem quer que seja e com o conhecimento
de todas as pessoas, sendo por isso uma posse de boa fé, pública, pacífica e
contínua e do consenso que o imóvel lhe pertence, por praticar todos os actos
inerentes à qualidade de proprietária, pelo que a adquiriu por usucapião.-------
__Está conforme o original.--------------------------------------------------------------
__Oeiras, quinze de Outubro de dois mil e dez.----------------------------------------
A Notária
(Lucinda do Rosário Bernardo Martins Gravata)
Conta conferida e registada sob o nº. 4514PB/2010. Emitido e recebido.
Jornal O CL Outubro 2010

18 Actual 26 Outubro 2010
PSP de Oeiras ensinam crianças
Dezenas de crianças entre os 3 e os 10
anos participaram, no passado dia 21
de Outubro, no Externato Dadinha,
em Oeiras, numa acção de sensibilização
alusiva à temática «A Prevenção
Rodoviária».
Entre elas estavam o Gonçalo e a Alexandra,
ambos com 9 anos, e o peque­
no David, de apenas
6 anos. Este último,
contou­nos que aprendeu
que “devemos sempre
atravessar em cima
da passadeira e que o sinal
serve para os carros
andarem mais devagar.
Só posso passar quando
estiver vermelho para
os carros e verde para
mim”.
Fardados a rigor, tanto
o Gonçalo como a
Alexandra admitiram
que já conheciam os
conselhos que a P.S.P.
de Oeiras lhes veio
relembrar: “Olho sempre
para os dois lados
da estrada antes de atravessar uma passadeira”,
conta o Gonçalo. “Gostei muito
de «lutar» com os polícias que fingiam
ser ladrões e de me sentar na mota e no
carro da polícia”, complementa a Alexandra.
Além de receberem conselhos práticos
das EPES (Equipas do Programa Escola
Regimento comemora aniversário
O Regimento de Artilharia Antiaérea
Nº1 (RAAA1) comemorou no passado
dia 01 de Outubro o seu 22º aniversário
com uma cerimónia festiva que
contou com a presença de entidades
civis e militares, das quais se destacam
o Director Honorário da Arma de
Artilharia, Tenente­General Joaquim
Formeiro Monteiro que presidiu ao
evento, bem como o Presidente da Câ­
O blog «Armazém de Ideias, Ilimitada»
vai reunir nos dias 28 e 29 de Outubro
diversos artistas plásticos, artesãos,
escritores e profissionais do restauro
para um evento de cariz solidário.
Tendo como lema «A Filantropia já não
é o que era…», o “Stock Art – Mercado
de Arte Solidário” pretende promover
a solidariedade entre a comunidade,
mara de Sintra, Fernando
Seara, o General Loureiro
dos Santos, o Major­General
Antunes Calçada e
os presidentes das Juntas
de Freguesia de Queluz,
Monte Abraão, Massamá
e Colares.
As comemorações decorreram
respeitando as tradições
militares e históricas
da Unidade. Começou
com a cerimónia de homenagem
aos militares mortos
em defesa da Pátria,
seguindo­se a formatura
geral na parada General
Themudo Barata, a imposição
de condecorações
aos militares do Regimento e um desfile
das forças em parada.
Posteriormente, a Banda do Exército
participou neste dia festivo ao interpretar
diversos temas, a que se seguiu
uma actuação da Fanfarra do Regimento
fardada à época de 1810 e uma
demonstração dos sistemas de armas
que actualmente equipam o Grupo de
Artilharia Antiaérea.
Mercado de arte solidária
neste que é o Ano Europeu do Combate
à Pobreza e à Exclusão Social.
A iniciativa vai permitir a doação
de uma percentagem das vendas a
favor da Associação Coração Amarelo,
Instituição Particular de Solidariedade
Social indicada pela Junta
de Freguesia de Oeiras e São Julião da
Barra.
Segura) da P.S.P. de
Oeiras, as crianças
saíram à rua com as
devidas precauções,
onde os agentes os
auxiliaram no atravessamento
da passadeira
e lhes deram
conselhos de precaução.
Na acção estiveram
presentes o Adjunto
do Comandante, Chefe
Jardim, e agentes
afectos às EPES e
EPAV da 80ª Esquadra
de Oeiras, bem como dois Agentes da
Esquadra de Trânsito de Oeiras. O efectivo
aproveitou também para realizar
uma pequena demonstração de meios
policiais, nomeadamente um motociclo
e uma viatura automóvel onde as crianças
puderam sentar­se e tocar a sirene.
Houve ainda lugar a uma curta sessão
de esclarecimentos acerca dos perigos a
que os pais das crianças estão sujeitos,
ao não respeitarem determinadas regras
aquando do transporte das crianças à
escola, nomeadamente a não utilização
da cadeira de retenção.
Foram distribuídos livros didácticos
e de pinturas a todos os alunos e professores,
que se congratularam com a
iniciativa e elogiaram o papel de intervenção
da Policia nestas acções.
Em troca, as crianças entregaram aos
agentes diversos trabalhos alusivos à
prevenção rodoviária que no próximo
ano serão expostos juntamente com
outros realizados por jovens de outras
instituições do concelho.
Polícias por um dia também aprendem
A Oeiras International School (OIS) lançou
recentemente o C.A.P. – Creative
Arts Project em que aquela unidade
de ensino está aberta à população de
Oeiras, a partir das 16 horas, para a
promoção de diversas artes, nomeadamente
música, teatro, dança e artes
plásticas, entre outras.
Laurent Filipe, Massimo Cavalli, Jean­
Marc Charmier, Paleka, Michel, Yolanda
Soares, Guto Lacena e Carlos Ribeiro
são apenas alguns dos nomes que estão
associados a este projecto inovador
enquanto professores, podendo os interessados
consultar mais informações
sobre esta iniciativa e sobre as diversas
actividades educativas da OIS em
www.oeirasinternationalschool.com.
Recorde­se que a OIS entrou em funcionamento
no passado mês de Setembro,
passando então a ser a primeira instituição
portuguesa de educação internacional
do Concelho de Oeiras.
A OIS adoptou o International Baccalaureate
(IB), ou seja, o mais elevado
Polícias e alunos passaram uma tarde diferente
No final da iniciativa, o Chefe Jardim
agradeceu a todas as crianças o interesse
demonstrado ao longo da acção,
tendo atribuído uma nota elevada ao
externato por bom comportamento.
Por sua vez, o Agente Luís Santos, responsável
pela organização da acção
de sensibilização, explicou ao jornal O
Correio da Linha que “através dos seus
programas especiais, a P.S.P. tem vindo a
desenvolver mecanismos de proximidade e
actividades didácticas com a comunidade
escolar, o que reforça o sentimento de confiança
e de segurança de todos”.
Também a Professora do Externato
Dadinha, Anabela Ferreira, salientou
a importância deste tipo de acções:
“Alertam as crianças para aquilo que
devem e não devem fazer e desmistificam
a figura do polícia. Ao falar com as
crianças nas salas de aula apercebemonos
que havia algumas que sentiam medo
ou, pelo menos, não tinham confiança
nas forças policiais e acredito que estas
iniciativas ajudam a mostrar às crianças
que, afinal, os polícias
são amigos”, revela a
responsável, que explica
que a ideia de
promover este evento
partiu do externato e
rapidamente acolheu
receptividade por
parte das entidades
policiais: “Dirigimos
uma carta à P.S.P. de
Oeiras e, dias depois,
o agente Luís Santos
veio até cá para ver o
que era possível fazer.
No prazo de uma semana
apareceram, foram
muito atenciosos”,
agradece.
Ensino universal em Oeiras
programa de qualidade internacional
de ensino a ser reconhecido pelo
Ministério da Educação. Este modelo
priviligia a formação de jovens líderes
e empreendedores, oferecendo um método
de ensino inovador, em língua inglesa,
e tendo como prioridade o rigor
intelectual.
Nesta primeira fase, a OIS conta com
cerca de 50 alunos do 7º ao 12º ano de
escolaridade, encontrando­se provisoriamente
a funcionar na Fundição de
Oeiras enquanto não terminam as obras
de restauro e melhoramento da Quinta
de Nossa Senhora da Conceição, em
Barcarena, para onde a escola transitará
depois em definitivo.
João Paulo Girbal e Chari Empis são,
respectivamente, o Presidente e a Directora
Pedagógica desta instituição,
que representou um investimento de 6
milhões de euros e tem como objectivo
tornar­se uma das principais escolas
internacionais do país nos próximos
cinco anos.

26 Outubro 2010
Artemar Estoril já tem vencedores
Promovido pela Câmara Municipal
de Cascais (CMC), em parceria com a
Agência Cascais Atlântico e a Fundação
D. Luís I, o Prémio Artemar Estoril foi
este ano atribuído exequo ao escultor
António Nóbrega, com «Preservação da
Fauna Marinha», a Manuela Pacheco,
por «Invólucro», e a Uros Uscebrka, devido
a «Open Ocean», recebendo cada
artista plástico cinco mil euros.
A cerimónia onde foram revelados os
Paulo Figueira e Dr. Carlos Carreiras
O Lions Clube–Cascais Cidadela celebrou
no passado dia 30 de Setembro o
seu 12º aniversário com um
jantar no Hotel Cidadela
que contou com a presença
do Governador Pierluigi
d´Avila.
A cerimónia serviu igualmente
para o Lions Clube–
Cascais Cidadela homenagear
todos os membros fundadores
da instituição, a quem
ofereceu um diploma.
Actualmente presidido por
Orlando Alves da Silva, o
Lions Clube–Cascais Cidadela
tem vindo ao longo
ORTOPEDIA DE CASCAIS
ORTOPEDIA DE CASCAIS
vencedores decorreu no passado dia 13
de Outubro, no Baiuka Bar, na praia das
Moitas, tendo a obra «A Lata», de Teresa
Paulino, sido também galardoada com
o Prémio do Público, no valor de cinco
mil euros. A vencedora foi escolhida
através de uma votação electrónica
que esteve disponível no site www.
cascaisatlantico.org e através de voto
em urna na sede do Artemar tendo, ao
todo, sido registadas mais de sete mil
votações.
A selecção dos trabalhos foi feita
por uma comissão composta pela
comissária do evento, Luísa Soares
de Oliveira, e por representantes da
CMC, Cascais Atlântico, Fundação
D. Luís I e Sota Art, passando as três
obras vencedoras a fazer parte do espólio
cultural da autarquia, que as
deverá instalar em breve num jardim
público de Cascais.
Para Carlos Carreiras, Vice Presidente
da CMC e Presidente da Agência
Cascais Atlântico, esta “é uma iniciativa
que, de ano para ano, vem ganhando cada
vez mais consistência. É importante dar
visibilidade a toda esta criatividade que sa­
Lions homenagea fundadores
Alguns dos fundadores homenageados
destes 12 anos a desenvolver
inúmeras actividades
em favor da
comunidade em que a
instituição está inserida.
Casa do Pisão, Bombeiros
Voluntários de
Cascais e Casa da Encosta
são algumas das
entidades que o Lions
Clube–Cascais Cidadela
já auxiliou, sendo também
de realçar o trabalho
que tem vindo a realizar
no âmbito de áreas
como a saúde, a cultura, o ensino ou a
comunicação, entre outros.
A saudação às bandeiras
J Á A B R I U
ORTOPEDIA DE CASCAIS
TODO O TIPO DE MATERIAL
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bemos que existe em Cascais,
em Portugal e no Mundo”,
destaca.
O responsável deu ainda
a conhecer uma novidade
no que concerne à edição
de 2011 do Artemar
Estoril: “No próximo ano
iremos mudar a data do
Artemar para não estarmos
tão dependentes das forças
da natureza, neste caso do
mar, que este ano danificou
algumas peças devido à sua
força. Assim, a próxima
edição decorrerá entre 7 de
Maio e 5 de Junho, o que
significa também que os artistas terão,
desta vez, menos dois meses para produzir
as suas peças”, lembrou.
Já um dos vencedores do prémio, o artista
António Nóbrega, afirmou estar
“muito satisfeito por ter sido galardoado,
visto que iniciativas como esta são de louvar
e um incentivo para os artistas mais jovens
O evento realizou­se num local aprazível
Actual
Os vencedores da Artemar Estoril
19
desenvolverem e criarem ideias e obras inovadoras
e imaginativas”, referiu.
Esta foi a terceira edição do Prémio
Artemar Estoril, uma exposição internacional
de arte que visa distinguir
obras de elevada qualidade estética e
forte mensagem ecológica, elaboradas
com materiais retirados do Mar ou em
que este esteja simbolicamente representado.
Com esta iniciativa,
os promotores pretendem
desenvolver a
região do Estoril, através
da dinamização
do Passeio Marítimo
e das praias do Concelho
de Cascais, sensibilizar
os munícipes
e visitantes para as
questões ambientais
relacionadas com o
Mar e promover a protecção
dos recursos
marítimos.
CERIMÓNIAS
DA ACADEMIA DE LETRAS E ARTES
DIA 4 DE NovEMbRo àS 19h,
Entrega da “Ordem de Mérito” às seguintes Personalidades:
- Américo Simões Santos, empresário.
- Luciano Mourão, Presidente da Junta de Freguesia do Estoril.
DIA 5 DE NovEMbRo,
Descerramento de Placas Toponímicas com a Junta de Freguesia de
Cascais e a Câmara Municipal de Cascais:
• Travessa João Cabral da Silva - Bairro dos Pescadores - 15h30m
• Travessa Fernando Tavares Rodrigues - Aldeia de Juso - 17h
• Rua César Guilherme Cardoso - Bairro da Assunção - 17h30m
DIA 12 DE NovEMbRo àS 19h,
Cerimónia de inauguração da VI Exposição Colectiva de Pintura,
Filipa Pinto Basto • Luís Athouguia • Luís Guimarães • Marcello de Morais
• Teresa Capucho • Conde de Guedes • entre outros artistas de renome
DIA 10 DE NovEMbRo àS 19h,
Conferência com o título “O Mau Gosto”, proferida pelo Professor
Doutor Paulo J. Morais-Alexandre
Av. Castelhana, n.º13 · 2765-405 Monte Estoril
Telf./Fax: 214 685 604 • E-mail: geral@academialetrasartes.pt

20 Actual 26 Outubro 2010
Mostra
gastronómica
No dia em que se realiza a 1ª
Mostra Gastronómica no Centro
Histórico de Paço de Arcos, a
30 de Outubro, a Confraria de
Enófilos do Vinho de Carcavelos
procede à Entronização de novos
confrades e realiza um Desfile
pelas ruas daquela vila do concelho
de Oeiras.
Pelas 10h00 terá lugar um Desfile
da Confraria do Vinho de
Carcavelos, trajada a rigor, que
sai da Rua Costa Pinto rumo ao
Palácio dos Arcos, onde decorre
o resto do programa, dando
oportunidade à população de
visitar o emblemático Paço antes da sua
requalificação e reconversão a unidade
hoteleira.
Segue­se, às 11h00, a Cerimónia de
Entronização dos novos Confrades, na
Capela do Palácio dos Arcos, a qual
conta com as presenças dos presidentes
das câmaras municipais de Oeiras e
de Cascais: como Grão-Mestre, Isaltino
Morais e como Mestre Conselheiro,
António Capucho.
A partir das 12h00 e até às 23h00, reali-
O Palácio dos Arcos onde se vai realizar a mostra
gastronommica
joão carvalho morgado
(9º aniversário)
cascais
agradecimento
za­se a Mostra Gastronómica, no Palácio
dos Arcos. À disposição estarão oito restaurantes
locais: Casa da Dizima, Casa
Galega, Pátio Antigo, Gaijin, Petisqueira
do Gould, Fornos do Padeiro, Asiático e
Areias do Tejo. O Vinho de Carcavelos
“Conde de Oeiras” também marca presença,
encontrando­se disponível para
aquisição numa banca. A acompanhar a
oferta gastronómica haverá momentos
musicais, pela banda Dixie Boys ­ Jazz
tradicional.
Grande Prémio JOMA
Hélio Fumo (individual) e Carla Rocha (JOMA) venceram recentemente a 29ª edição
do Grande Prémio JOMA «Sintra a Correr», prova organizada pela Juventude
Operária de Monte Abraão (JOMA).
A iniciativa conseguiu reunir perto de quatro centenas de atletas, aos quais há a somar
mais de uma centena de munícipes de Monte Abraão e das freguesias vizinhas
que não quiseram faltar à chamada de participar na quarta edição da Caminhada
«Monte Abraão em Movimento», promovida pela Junta de Freguesia local.
Esposa, filhos, nora, genro e netas agradecem a todas
as pessoas que assistiram à missa no passado dia 18
de Outubro em memória do nosso ente querido.
BomBeiros da amadora receBem apoio A Câmara
Municipal da Amadora aprovou recentemente um
aumento no apoio monetário à Associação Humanitária dos
Bombeiros Voluntários da Amadora, passando de cerca de
613 mil euros para um valor de mais de 750 mil euros.
Para além desta verba, a autarquia tem igualmente colaborado
com a corporação contribuindo para um conjunto de
outras subvenções, nomeadamente a aquisição de parte dos
fardamentos e a promoção de obras no quartel.
dia do centro O Centro Militar de Electromecânica,
em Paço de Arcos, assinalou no passado dia 14 de Outubro
o seu dia com uma cerimónia na qual estiveram presentes
diversas individualidades militares e civis convidadas
pelo Comando.
campeonato mundial de Karaté em cascais Mais de mil atletas de
46 países participaram recentemente em Cascais, no 1º Campeonato Mundial de
Karaté Goju­Ryu, considerado o mais importante evento desportivo internacional
do ano pelos praticantes de karaté de Okinawa.
O evento, que contou com o Alto Patrocínio do Presidente da República, Cavaco
Silva, decorreu no Pavilhão Dramático de Cascais, sendo que, após o campeonato,
uma delegação de mestres de karaté de Okinawa, lideradas por Kiichi Nakamoto
(10º Dan), ministram dois seminários de karaté e kobudo (armas tradicionais) em
Oeiras.
oeiras entregou duas viaturas A Câmara Municipal de Oeiras entregou
uma viatura à Unidade de Saúde Pública que funciona na extensão de Paço de Arcos
e outra à Unidade de Cuidados na Comunidade, UCC Cuidar+, do Agrupamento
dos Centros de Saúde de Oeiras ­ ACES/Oeiras, a funcionar actualmente nas instalações
da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Linda­a­Velha.
Trata­se de uma medida que implicou um investimento superior a 33 mil euros para
quatros anos, sob a modalidade de Aluguer Operacional Veicular (AOV).
sintra cede casa para apoio a pais adolescentes A Câmara Municipal
de Sintra vai ceder, gratuitamente, por 36 meses, uma casa à Associação para o
Planeamento da Família para o desenvolvimento de um projecto de apoio à parentalidade
juvenil.
O protocolo tem por objectivo a cedência gratuita de uma casa (um apartamento T3
localizado em Casal de Cambra) a esta Associação para desenvolver um projecto
de intervenção comunitária no apoio à maternidade e paternidade adolescente e
juvenil designado «Traços de Casal de Cambra».
A Associação para o Planeamento da Família é uma Instituição Particular de Solidariedade
Social (IPSS), que tem como objectivos a promoção da Saúde, Educação
e Direitos nas áreas da Sexualidade e Planeamento Familiar.
música ajuda doentes de alzheimer Mais de 150 pessoas assistiram no
passado dia 24 de Setembro, no Restaurante da Estalagem Muxaxo, a um concerto
de solidariedade com o intuito de angariar fundos para oferecer à Associação dos
Doentes de Alzheimer.
A música ficou a cargo do grupo «Famirosa Harmony», constituído por uma família
japonesa – mãe e três filhas – que encantaram tudo e todos com os seus sons.
arpiQ assinala 36º aniversário A Associação de Reformados, Pensionistas
e Idosos de Queluz (ARPIQ) assinalou o seu 36º aniversário, no passado dia 23 de
Outubro, no Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários de Queluz.
Presidida por Maria Amélia Horta, a ARPIQ é uma Instituição Particular de Solidariedade
Social e da Entidade Pública que tem as valências de centro de dia
e convívio e apoio ao domicílio, oferecendo actividades como ginástica, dança,
natação, passeios, jogos, canto coral, refeições e bar.
inglês na junta da cruz QueBrada - dafundo A Junta de Freguesia
da Cruz Quebrada – Dafundo iniciou no passado dia 19 de Outubro as aulas de
iniciação de inglês, que decorrem nas instalações daquela Junta.
As aulas são gratuitas e decorrem às terças e quintas­feiras, das 18h00 às 19h00.
palestra na uniQue A UNIQUE – Universidade Sénior de Queluz promoveu
recentemente nas instalações da instituição uma palestra alusiva ao tema «Segurança
Alimentar».
Esta iniciativa faz parte do Ciclo «Palestras Consumo e Cidadania», organizado
pelo Serviço Municipal de Informação ao Consumidor e pela Junta de Freguesia
de Queluz, que irão decorrer todas as sextas­feiras até ao final do ano.
casa da fonte já acolheu 700 crianças A Casa da Fonte, em Oeiras,
atingiu recentemente um número histórico ao atingir o número de 700 crianças
acolhidas na instituição tendo assinalado o feito com uma pequena festa nas
instalações da Casa.
Dirigida há vários anos por António Santinha, a Casa da Fonte é uma instituição
que acolhe temporariamente crianças em risco e que está localizada na Rua Júlio
Dinis 16, em Oeiras.

26 Outubro 2010
ALA edita um livro
O Salão Nobre da Academia de Letras e Artes
(ALA) recebe no próximo dia 29 de Outubro,
pelas 19h00, a cerimónia de lançamento do livro
«Formação Palavras e Sentimentos Colectivos
– Ano Lectivo 2009/2010».
Editada pela ALA, com o apoio da Escola de
Dança Ana Mangericão (EDAM), a obra dá a
conhecer diversos textos da autoria de alunos
da turma D do 6º ano da Escola EB 2,3 de Santo
António, na Parede, assim como dos respectivos
professores e encarregados de educação.
Liga recorda combatentes
O Núcleo de Oeiras/Cascais da Liga dos Combatentes vai promover no dia 11
de Novembro, pelas 10h30, uma cerimónia de Homenagem aos Combatentes
junto ao Monumento dos Combatentes da Grande Guerra, em Oeiras.
Pelas 11h45, o Núcleo levará a cabo uma cerimónia idêntica junto ao monumento
dos Combatentes da Grande Guerra, no Jardim Visconde da Luz, em Cascais.
Paço de Artes realiza Bienal
A Paço de Artes – Associação dos Artistas
Plásticos de Paço de Arcos promove entre
30 de Outubro e 14 de Novembro
uma exposição bienal de pintura, desenho,
escultura e fotografia, inédita na
freguesia de Paço de Arcos.
Do lote de artistas convidados fazem
parte nomes como Vítor Lages, Luís
Vieira­Baptista, Serrão de Faria, Magnus
Monserrate, Mariola, Eunice Maia ou
Fernanda Neves, entre outros, sendo de
realçar que participam nesta bienal artistas
em nome individual mas também da
Paço de Artes e de três associações convidadas
(Artiset de Setúbal, Aquartis da
Amadora e Associação GART de Vila
Franca).
No total, serão 40 os artistas convidados
para expor nesta bienal, que estará patente,
em simultâneo, em quatro locais
da freguesia: Salão Nobre da Paço de
Artes, Salão Nobre do Clube Desportivo
de Paço de Arcos, Salão Nobre dos
Bombeiros de Paço de Arcos e Oeiras
Parque.No Salão Nobre da Paço de Artes
e no Salão Nobre do CDPA irão ficar expostos
cerca de 30 trabalhos em cada local.
O Oeiras Parque irá receber cerca de
20 trabalhos e os restantes 80 serão expostos
no Salão Nobre dos Bombeiros.
Universidade vai dar aulas
O primeiro ano lectivo na Universidade
Sénior de Manique, gerida pela Associação
de Apoio Social Nossa Senhora
das Neves, em Alcabideche, arrancou no
passado mês de Setembro com cerca de
50 alunos que têm à sua disposição perto
de 20 disciplinas. Informática, inglês,
história da cultura portuguesa e artes
decorativas são as disciplinas mais concorridas
deste projecto cujo número de
inscrições tem aumentado a bom ritmo,
demonstrando a enorme importância
que esta nova entidade escolar tem para
a comunidade mais velha de Manique.
Segundo o Presidente da Direcção,
André Leite, “o objectivo principal não é a
certificação mas sim o aumento da cultura e
a melhoria das condições de vida dos alunos.
Grande parte das actividades que se realizarão
na universidade têm um carácter predominantemente
prático e de entretenimento
pois os seniores procuram sobretudo partilha
de conhecimentos, experiências, convívio e
entretenimento”.
Além das actividades normais, a Universidade
Sénior de Manique irá proporcionar
diversas iniciativas culturais, de
entretenimento, lazer e turismo. Já no
dia 31 de Outubro irá decorrer um almoço
alusivo ao Dia das Bruxas e a 28 de
Novembro será realizada a Assembleia­
Geral ordinária para a aprovação do
Orçamento e do Plano de Actividades
para 2011.
Brasileiros elegem representante
A Associação Lusofonia, Cultura e Cidadania (ALCC) – Associação
de Emigrantes lançou recentemente a candidatura da
sua presidente, Nilzete Pacheco, para que esta se torne uma
das quatro representantes dos brasileiros residentes na Europa
no Conselho de Representantes dos Brasileiros no Mundo.
O Conselho de Representantes de Brasileiros no Exterior
é constituído por um conjunto de 16 brasileiros radicados
no exterior e eleitos por voto electrónico, que manterão
uma ligação entre os brasileiros que vivem fora do país e
o governo.
O representante escolhido deverá reivindicar e encaminhar
todas as necessidades dos imigrantes residentes na sua área de representação,
pelo que é vital que este representante seja alguém que já conhece a realidade
da imigração brasileira em Portugal.
Rotários homenageam
O Rotary Clube Cascais­Estoril homenageou no passado dia 19 de Outubro,
na Estalagem Muchaxo, em Cascais, a Presidente da Delegação da Costa do
Estoril da Cruz Vermelha, Manuela Filipe, com o prémio Profissional do Ano
pela «elevada excelência profissional mantendo altos padrões».
Presidido por Roberto Carvalho, o Rotary Clube Cascais­Estoril comemora
em 2010, 40 anos de existência continuando a apostar no desenvolvimento
de um lema que passa por fortalecer a comunidade e unir os continentes.
Actual
Moda no Oeiras Parque
O Oeiras parque promoveu recentemente o OP Fashion Week, um evento de moda
destinado a apresentar a nova colecção Outono/Inverno 2010/2011, bem como os
looks da nova estação e as tendências de moda e de decoração.
O evento contemplou três dias de desfiles, nas categorias “Classic”, “Sport” e “Kid”,
além de diversos espaços dedicados à moda, tendências e imagem pessoal. Bruno
Rosendo (Manequim do Ano), os gémeos Guedes, Jéssica Athayde, Jani, Joana
Freitas, Isaac Alfaiate, Afonso Vilela, Paulo Vintém, Andreia Rodrigues, Nuno Janeiro
e Helena Coelho foram algumas das personalidades que se associaram ao evento.
21

22 Previsões para Novembro 26 Outubro 2010
CARNEIRO
Carta do Mês: Ás de Espadas, que significa
Sucesso.
Amor: O seu poder de atracção vai abalar
muitos corações. Predisposição para
namoriscar ou reavivar um amor, através do qual irá
exprimir os seus sentimentos de uma forma muito sincera.
Saúde: Prováveis dores de dentes.
Poderá passar por uns dias de grande nervosismo sem que
consiga definir muito bem a sua origem.
Dinheiro: Será um bom período para fazer algumas
alterações profundas na sua vida, no seu comportamento e
nos seus objectivos profissionais.
Não gaste o que tem e o que não tem.
Número da Sorte: 51
Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 11 Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 14 Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 17 Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 20
TOURO
Carta do Mês: O Julgamento, que significa
Novo Ciclo de Vida.
Amor: Encontra-se num período difícil, mas
não desespere que é passageiro.
No entanto, pode trazer muitos benefícios através das suas
relações sociais e de amizade desde que tenha em conta
tudo o que o rodeia.
Saúde: Poderá ser tempo de começar uma nova vida.
Corte com tudo aquilo que achar supérfluo ou inútil.
Dinheiro: Boa altura para gastar e investir no que mais
gosta, mas com cuidado.
É um mês um pouco tenso a nível profissional, em que vai
querer lutar pelos seus objectivos.
Número da Sorte: 20
Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 12 Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 15 Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 18 Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 21
GÉMEOS
Carta do Mês: 5 de Paus, que significa
Fracasso.
Amor: Viva fogosamente todos os
momentos com o seu amor.
Este período é caracterizado por muita alegria,
contentamento, optimismo e força interior.
Saúde: Previna-se contra os excessos.
Dinheiro: Este campo da sua vida não lhe trará problemas.
Pode aproveitar aquilo que tem vindo a aprender com os
outros para fazer uma coisa diferente na sua vida, como
por exemplo iniciar uma actividade por conta própria.
Número da Sorte: 27
CARANGUEJO
Carta do Mês: 2 de Paus, que significa
Perda de Oportunidades.
Amor: Será um período muito bom de
entreajuda e em que pode receber ou
oferecer boas oportunidades a novas relações de amizade.
Saúde: Nesta fase estará muito dinâmico e equilibrado, terá
muita energia. Possíveis dores musculares.
Dinheiro: Não imponha as suas ideias de uma forma
agressiva e tenha em consideração a opinião dos outros.
Número da Sorte: 24
LEÃO
Carta do Mês: 8 de Espadas, que significa
Crueldade.
Amor: Este período é um teste à forma
como lida com as outras pessoas, em
especial as que lhe estão mais próximas.
Saúde: Procure não cometer excessos na alimentação.
Durante este período lutará para alcançar os seus
objectivos a nível de forma física e ajudará quem lhe está
próximo a fazer o mesmo. Boa fase para iniciar uma dieta.
Dinheiro: Situação financeira favorável.
É uma boa ocasião para conhecer outras terras e outras
gentes e aproveitar o que lhe ensinarem para aumentar as
suas capacidades.
Número da Sorte: 58
VIRGEM
Carta do Mês: 7 de Paus, que significa
Discussão, Negociação Difícil.
Amor: Tenha mais confiança em si e cuide
da sua aparência. Este período pode trazer-
-lhe alguns problemas nas relações com os vizinhos ou
pessoas próximas.
Saúde: Uma fase de tensão, insegurança e impaciência,
com dificuldade em planificar a sua vida particular.
Procure aliviar o stress que traz acumulado.
Dinheiro: O seu dinamismo, a sua coragem e espírito de
liderança vão ser postos à prova. Será um mês recheado
de afazeres e acontecimentos. Não se esqueça das suas
obrigações, e se tiver dívidas, pague-as antes de fazer
novos investimentos.
Número da Sorte: 29
BALANÇA
Carta do Mês: Rei de Paus, que significa
Força, Coragem e Justiça.
Amor: Poderão surgir mudanças no seu
comportamento no que diz respeito às
relações afectivas. Seja mais ousado neste campo da
sua vida.
Saúde: Este período é muito favorável, mas necessita de
ter muita reflexão para evitar os excessos. A ansiedade não
é benéfica para a sua saúde.
Dinheiro: Seja mais equilibrado nos seus gastos.
Não será um período fácil porque terá dificuldade em
analisar as situações com clareza.
Número da Sorte: 36
ESCORPIÃO
Carta do Mês: Cavaleiro de Ouros, que
significa Pessoa Útil, Maturidade.
Amor: Será uma fase importante para
rever o que não está bem na sua relação,
compreendendo o que lhe falta e o que pode ser
melhorado.
Saúde: Poderá sofrer de dores de cabeça. Deixe que se
operem calmamente as mudanças que vierem a ocorrer
na sua vida.
Dinheiro: Possibilidade de ganhar algum dinheiro extra.
Em relação à sua situação profissional, logo no início
do mês poderão existir alguns conflitos entre a sua vida
familiar e a profissional.
Número da Sorte: 76
Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 13 Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 16 Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 19 Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 22
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Carta do Mês: 5 de Copas, que significa
Derrota.
Amor: Durante este tempo deve
controlar muito bem as suas reacções
para com todas as outras pessoas, em geral e, muito
particularmente, com as que lhe estão mais próximas.
Procure ser sincero nas suas promessas se quer que a
pessoa que tem a seu lado confie em si.
Saúde: Liberte-se mais, e a sua saúde irá melhorar. É uma
oportunidade para concluir as ideias que tem em curso.
Este mês será um encontro consigo mesmo.
Dinheiro: Desde que não gaste dinheiro em excesso, pode
pôr os seus assuntos financeiros um pouco de parte,
ocupando-se com outras áreas da sua vida.
Número da Sorte: 41
E s t a n t e
CAPRICÓRNIO
Carta do Mês: 3 de Espadas, que significa
Amizade, Equilíbrio.
Amor: Procure ser mais extrovertido, só tem a
ganhar com isso. É uma boa fase para investir
mais tempo na sua relação amorosa. Isto pode surpreender o
seu par, mas certamente será uma excelente mudança.
Saúde: Possíveis dores nas articulações. A rotina da sua
saúde e a forma física são uma prioridade. Terá tempo para
regularizar o seu horário.
Dinheiro: Esta é uma óptima altura para tentar reduzir
os seus gastos. Existirá muita acção na sua vida. Você
pode decidir que a única forma de resolver um problema
é assumindo outra responsabilidade; se assim for, poderá
resolvê-lo fazendo simplesmente o seu trabalho.
Número da Sorte: 53
AQUÁRIO
Carta do Mês: 8 de Copas, que significa
Concretização, Felicidade.
Amor: A sua relação tem vindo a arrefecer
e você precisa de tomar uma atitude. Não
exija tanto dos outros, dê mais de si próprio.
Saúde: Não faça dietas demasiado rigorosas.
Tenha a serenidade suficiente para deixar as coisas
correrem, não se exalte nem proteste muito, pouco ou nada
poderá fazer.
Dinheiro: Invista neste momento em algo que planeia há
muito. A sorte é-lhe favorável. Sentirá necessidade de se
isolar para concluir o seu trabalho, mas poderão ocorrer
mudanças.
Número da Sorte: 44
PEIXES
Carta do Mês: A Rainha de Copas, que
significa Amiga Sincera.
Amor: Se não disser aquilo que sente
verdadeiramente, ninguém o poderá
adivinhar. Este mês vai fazer uma triagem às suas relações.
Saúde: Cuidado com o excesso de açúcar no seu sangue,
pois poderá ter tendência para diabetes. Este é um período
algo tenso, como algo que o incomoda mas de uma forma
que não sente de imediato.
Dinheiro: Poderá sentir-se subjugado pela sobrecarga
de trabalho. Para ultrapassar esta situação, estabeleça
prioridades e reconheça os seus limites, respeitando-os.
Este é um período em que pode fazer uma pequena
extravagância financeira.
Número da Sorte: 50
Simon Brown é o autor de «Aprenda a Viver com o
Feng Shui», um livro prático lançado pela Didáctica
Editora que pretende ajudar o leitor a usar o Feng
Shui para determinar o que quer, entender o seu
chi dinâmico e descobrir como este é influenciado
pela sua casa.
Com esta obra poderá obter transformações rápidas
através do uso de plantas, da iluminação e da
cor, revelando também como tirar maior partido
das estações do ano e dos ciclos lunares ou fornecendo
orientações relativamente à arrumação de móveis e outros acessórios.
O autor é actualmente professor e consultor de Feng Shui, tendo já sido director
da London´s Community Health Foundation. Especialista nesta área,
Simon Brown é também o autor de livros como «The Feng Shui Bible» ou do
bestseller «Pratical Feng Shui».
P e n s a m e n t o s
Três etapas na vida
Há três etapas na vida: temos que dormir a sesta e não nos apetece; queremos
dormir a sesta, mas não temos tempo; queremos dormir a sesta, temos tempo,
mas não conseguimos dormir. (Sarah Raymond)

26 Outubro 2010
A saúde e a ginástica
O Vivafit de Linda­a­Velha é um ginásio
só para senhoras, cujo objectivo
passa por proporcionar a prática regular
de exercício físico. Destaca­se pela
qualidade de serviço, rigor e excelente
relação com as suas alunas, motivos
pelos quais foi distinguido entre cerca
de 115 Vivafit como o Franchisado
do Ano e com o prémio Espírito de
Equipa. O ginásio pretende ir ao encontro
das necessidades de todas as
Proteja o seu automóvel
Localizada no centro de Cascais,
a CMBM – Auto é uma oficina de
reparação e venda de automóveis
que conta com técnicos especializados
e atendimento personalizado,
prestando serviços para todas
as marcas de automóveis.
Fundada em S. João do Estoril, a
CMBM – Auto mudou­se para as
actuais instalações em Dezembro
de 2008 em virtude do contínuo
crescimento da empresa, que desde
sempre tem procurado assegurar
o melhor serviço de atendimento
aos seus clientes.
Na CMBM – Auto são disponibilizados
serviços de mecânica geral, revisões,
mudanças de óleo, inspecção periódica,
ar condicionado, baterias, películas de
escurecimento homologadas, serviços
eléctricos, serviço de pneus e diagnósticos
por computador.
Perseguindo o objectivo de prestar
serviços de qualidade com a maior rapidez
possível e indo ao encontro da
preferência de cada cliente, estabeleceu
uma parceria com a empresa Visual­Up
para decoração de automóveis em vinil
Triplo pódio no Estoril
Na tripla jornada do Super Seven by
KIA, que recentemente teve lugar no
Autódromo do Estoril, o piloto Ricardo
Megre subiu por três vezes ao
pódio e protagonizou, com Diogo Tavares,
um espectáculo altamente emotivo
já que os dois se ultrapassavam
cerca de 3 a 4 vezes por volta.
Habituado a vencer, o piloto da Pneu­
­vita/Megre Motorsport não foi todavia
feliz, já que acabou por ter sempre
de se contentar com a segunda posi­
senhoras que o procuram e,
se possível, superar as suas
expectativas. Os treinos são
rápidos e eficientes, existindo
várias modalidades
para que cada aluna tenha
os melhores resultados
possíveis. Actualmente,
existem doenças que estão
a deixar a população
alarmada com o seu crescimento.
Problemas de saúde
como a diabetes, o colesterol
ou a coluna estão entre
as maiores preocupações
das pessoas, nomeadamente
as mulheres. O excesso
de peso na adolescência, os
problemas de coluna das
jovens, a menopausa e as
suas consequências, ganhar mobilidade
e combater o sedentarismo, são
alguns dos principais motivos pelos
quais cada vez mais mulheres decidem
começar a praticar exercício com
regularidade.
O objectivo do Vivafit de Linda­a­
Velha é ajudar cada mulher que entra
pela sua porta a fazer mais e melhor
exercício: “Os objectivos das nossas sócias
passam a ser nossos também”.
e com a Echo­Rent, que aluga veículos
para uma melhor comodidade de cada
cliente.
A CMBM – Auto é também uma empresa
que se preocupa com o meio
ambiente, por isso todos os produtos
recicláveis são entregues às empresas
competentes.
Localizada Largo das Grutas A/B, em
Cascais, esta empresa está aberta ao
público das 08h30 às 13h00 e das 14h30
às 19h00, de segunda a sexta­feira, encerrando
ao fim-de-semana.
ção, embora numa ocasião por menos
de meio carro. “A afinação do carro do
Diogo permitia-lhe curvar melhor e o facto
de o seu Caterham ter volante à direita,
num traçado como o Estoril onde as curvas
são maioritariamente para esse lado,
pode ter também ajudado. Conseguia ultrapassá-lo
nas travagens, mas depois ele
ganhava vantagem. Andámos assim quase
todas as voltas das três corridas” salienta
Ricardo Megre. O piloto da Pneuvita/
Megre Motorsport explicou, por outro
lado, que “creio que o meu
carro estava também acima
do peso. Não havia balança
e fiquei com a sensação de
ter lastro a mais. Fui prejudicado
numa das paragens
obrigatórias, em que entrei
primeiro que o Diogo e o
comissário deixou-o sair à
minha frente.
Fundada há 21 anos por dois sócios, a
Quadrimóvel é uma empresa com responsabilidade
limitada que tem como
corebusiness a especialização de fabrico
de quadros, molduras e todo o tipo
de artigos relacionados para o mercado
de decoração, comercializando ainda
artigos de belas artes no mercado nacional
e internacional.
A Quadrimóvel tem como objectivo
ser líder de mercado a nível de qualidade
e de vendas. No sector de emolduramento
e fabrico de quadros, esta
empresa efectuou vários investimentos
em alta tecnologia e na formação
do seu quadro pessoal para atingir um
nível de qualidade elevado.
No mercado de belas artes, a Quadrimóvel
tem como grande objectivo apostar
na aquisição de diversos sortidos de
artigos de forma a ser considerada uma
das maiores empresas no mercado, com
uma vasta oferta de artigos que permitam
não só satisfazer a maioria das necessidades
dos seus clientes como também
a fidelização do mesmo.
Ao optar pela Quadrimóvel, o cliente
irá beneficiar dos preços mais competitivos
no mercado, de produtos de
elevada qualidade e da maior oferta de
sortidos de artigos, além de um atendi­
Empresas
Um espaço para Belas Artes
Inscrições Abertas
23
mento personalizado com soluções à
sua medida e, para maior comodidade,
poderá também adquirir artigos através
da plataforma do shopping on­line.
Neste momento, a empresa conta nos
seus quadros com 30 trabalhadores e,
embora a conjuntura económica não
seja favorável, a Quadrimóvel tem realizado
vários investimentos, nomeadamente
através da abertura de uma
nova loja e da aquisição de diversos
artigos para dar uma maior solução aos
seus clientes. Perspectiva­se, pois, um
aumento substancial de vendas nos artigos
de belas artes, não só por aumentar
o seu portfolio de produtos como
também para angariar novos clientes
em resultado do encerramento de algumas
empresas concorrentes do sector.
A Quadrimóvel perspectiva expandir o
seu negócio para países intracomunitários
e extracomunitários, efectuando a
venda directa para o estrangeiro.
A sede e loja da Quadrimóvel está situada
no Cacém, na Av. das Industrias,
lote H – Colaride, funcionando de segunda
a sábado, entre as 09h00 e as
19h00. Já a nova loja está localizada em
Lisboa/Chiado, na Rua Ivens 2, Loja B,
e também funciona de segunda a sábado
das 09h00 às 19h00.
IX CONCURSO DE ARTESANATO
TEMA “NATAL”
O Grupo de Artistas
Vale de Eureka - GAVE
com o apoio
da Câmara Municipal de Sintra
e Vila Alda irá realizar
o IX Concurso de Natal
na Casa do Eléctrico em Sintra
de 12 de Dezembro 2010
a 10 de Janeiro de 2011
Envie um mail para
gave2004@gmail.com
a solicitar a ficha de inscrição
e regulamentos
Divulgue
a sua arte
e criatividade
numa
exposição
colectiva
http://gave2004.blogspot.com