nº27 - nov/dez - Petrobras Distribuidora
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SOLUÇÕES<br />
BR<br />
MERCADO CONSUMIDOR<br />
BR AVIATION<br />
Parceria com a Gol ganha<br />
mais altitude<br />
Nº 27 Ano 5 Novembro/Dezembro 2006<br />
BR é o <strong>nov</strong>o combustível<br />
da Vale do Rio Doce<br />
BIODIESEL<br />
Uma alternativa eficaz<br />
para a geração térmica<br />
LUBRAX VALORA<br />
O lubrificante para motores<br />
de alto desempenho
P A L A V R A B R<br />
A QUÍMICA PERFEITA<br />
DAS PARCERIAS DA BR<br />
Quando uma grande distribuidora de combustíveis e uma das maiores mineradoras<br />
do mundo fecham um contrato, o resultado só pode ser traduzido<br />
por números gigantes. A <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong> será, pelos próximos cinco<br />
anos, a fornecedora de gasolina, diesel e óleo combustível da Companhia Vale<br />
do Rio Doce.<br />
O acordo prevê a comercialização de nada menos que 1,9 bilhão de litros<br />
de derivados por ano. É o maior contrato da BR – no total serão R$ 11 bilhões,<br />
valor equivalente a 5% do faturamento anual da Companhia. Atenderemos a<br />
80 pontos de abastecimento da Vale, em uma operação que vai gerar cerca de<br />
600 empregos diretos.<br />
Além do mega-contrato com a Vale, também estamos comemorando o<br />
sucesso da linha Lubrax Syntesis. Lançada em 2005, a Syntesis, destinada a<br />
indústrias, já atingiu R$ 1 milhão em vendas, um sucesso que é resultado direto<br />
da alta qualidade e economicidade dos produtos comercializados.<br />
Ainda falando de lubrificantes, não podemos esquecer de mencionar o lançamento<br />
do Lubrax Valora, desenvolvido especialmente para atender aos requisitos<br />
de motores a gasolina, álcool, GNV e biocombustíveis de veículos Ford,<br />
GM, Honda e Toyota, que exigem um lubrificante com grau de viscosidade SAE<br />
5W-30. O Valora tem a vantagem oferecer menor resistência ao motor, proporcionando<br />
economia de combustível.<br />
Já a entrevista desta edição é com nosso gerente executivo de Negócios de<br />
Energia, Alexandre Penna. Ele revela que a BR está disposta a investir na diversificação<br />
da matriz energética do País, intensificando a produção de biomassa,<br />
especialmente a partir do bagaço da cana, e na geração a partir de resíduos<br />
sólidos urbanos. Penna também detalha como a BR tem intensificado seus esforços<br />
para o uso de óleo combustível no parque termelétrico nacional.<br />
No segmento de produtos para aviação, temos como fato marcante a consolidação<br />
de nosso relacionamento comercial com a Gol. A BR Aviation está<br />
presente na trajetória desta companhia aérea desde sua primeira decolagem,<br />
em 2001. E acabamos de re<strong>nov</strong>ar o contrato de fornecimento exclusivo por<br />
mais três anos. Serão cerca de 63 milhões de litros de querosene de aviação<br />
neste período.<br />
Já nossa gerência de Produtos Químicos, para se alinhar às <strong>nov</strong>as tendências<br />
do mercado, decidiu redobrar seus esforços no segmento de solventes<br />
acéticos. O resultado? Agora temos ao nosso lado uma das maiores indústrias<br />
do setor, a Cloroetil Solventes Acéticos. Seus produtos passam a ser comercializados<br />
com a marca <strong>Petrobras</strong> Soluções Químicas. Mais um caso de química<br />
perfeita entre a BR e seus diversos parceiros.<br />
MARCO ANTONIO VAZ CAPUTE<br />
DIRETOR DE MERCADO CONSUMIDOR<br />
SOLUÇÕES<br />
1
2 SOLUÇÕES<br />
Entrevista<br />
3 Alexandre Penna – Gerente executivo<br />
de Negócios de Energia<br />
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○<br />
Asfalto<br />
10 Capflex – Avenida Brasil ganha um <strong>nov</strong>o tapete<br />
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○<br />
Aviação<br />
15 Gol voa mais alto com a energia da BR Aviation<br />
18 Carajás é o <strong>nov</strong>o eldorado da BR Aviation<br />
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○<br />
Grandes Consumidores<br />
TEM A MARCA DA BR<br />
Sumário ENERGIA DA VALE DO RIO DOCE<br />
24 Biodiesel ganha espaço na geração de energia<br />
26 Syntesis conquista o Brasil<br />
27 Integração é a marca da BR na América do Sul<br />
Produtos Químicos<br />
30 BR e Cloroetil fazem a química perfeita<br />
32 Uma parceria nota <strong>dez</strong><br />
Rede de Postos<br />
36 Lubrax Valora – O lubrificante com a marca da i<strong>nov</strong>ação<br />
38 GNV chega a Goiás pelas mãos da Gaslocal<br />
Negócios de Energia<br />
40 O melhor blend para a matriz energética<br />
Responsabilidade Social<br />
42 Voluntários da cidadania<br />
Marketing<br />
44 Uma parceira do esporte brasileiro<br />
Opinião<br />
48 Bruno Dauster, presidente da Associação<br />
Brasileira de Geração Flexível (Abragef)<br />
20<br />
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○<br />
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○<br />
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○<br />
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○<br />
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○<br />
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○<br />
PUBLICAÇÃO DA PETROBRAS DISTRIBUIDORA S.A.<br />
PRESIDENTE<br />
Maria das Graças Foster<br />
DIRETOR FINANCEIRO E DE SERVIÇOS<br />
Nelson José Guitti Guimarães<br />
DIRETOR DE OPERAÇÕES E LOGÍSTICA<br />
Edimilson Antonio Dato Sant’Anna<br />
DIRETOR DE MERCADO CONSUMIDOR<br />
Marco Antonio Vaz Capute<br />
DIRETOR DA REDE DE POSTOS DE SERVIÇO<br />
Reinaldo José Belotti Vargas<br />
CONSELHO EDITORIAL<br />
Andurte de Barros Duarte Filho,<br />
Alexandre Penna Rodrigues, Érica Saião Caputo,<br />
Ismael Nogueira da Gama Orenstein<br />
e Hévila Aparecida Arbex<br />
Gerente de Comunicação<br />
Sérgio Bandeira de Mello<br />
GERENTE DE IMPRENSA<br />
Carmen Navas<br />
EDITOR<br />
Claudio Fernan<strong>dez</strong><br />
PRODUTORA GERAL<br />
Eliana Rodrigues<br />
REPÓRTER<br />
Max Marques<br />
REVISÃO<br />
Rubens Sylvio Costa<br />
PROJETO GRÁFICO<br />
Marcelo Pires Santana / Paula Barrenne de Artagão<br />
DIAGRAMAÇÃO<br />
Modal Informática<br />
PRODUÇÃO GRÁFICA<br />
Ruy Saraiva<br />
FOTOS<br />
Adriana Lorete / Marcelo Carnaval<br />
FOTO DE CAPA<br />
Rogério Reis / Banco de Imagens <strong>Petrobras</strong><br />
TIRAGEM<br />
10 mil exemplares<br />
PRODUZIDA POR MARGEM EDITORA E<br />
INSIGHT ENGENHARIA DE COMUNICAÇÃO<br />
MARGEM EDITORA<br />
Rua Barão do Flamengo, 22 / 601, Flamengo<br />
CEP 22220-080, Rio de Janeiro, RJ<br />
INSIGHT ENGENHARIA DE<br />
COMUNICAÇÃO & MARKETING<br />
Rua Sete de Setembro, 71/14o andar, Centro<br />
CEP 20050-005, Rio de Janeiro, RJ<br />
e-mail: solucoes@br.com.br<br />
SAC: 0800 789001
BRASIL BRASIL“ “<br />
Térmicas a óleo, geração na ponta,<br />
cogeração, energia re<strong>nov</strong>ável e<br />
outros projetos do gênero. A<br />
Gerência de Negócios de Energia<br />
(GNE) é uma usina de idéias e<br />
realizações em prol da BR e do Brasil.<br />
Nesta entrevista, Alexandre Penna<br />
Rodrigues, responsável pela GNE,<br />
fala dos trabalhos desenvolvidos pela<br />
empresa e da importância da<br />
diversificação da matriz energética<br />
brasileira, com ênfase no conceito de<br />
complementaridade. Reforça<br />
também os benefícios do aumento do<br />
uso do óleo combustível como<br />
matéria-prima na geração de<br />
ENTREVISTA<br />
” GERAMOS CLIENTES PARA<br />
A BR E ENERGIA PARA O<br />
ALEXANDRE PENNA<br />
GERENTE EXECUTIVO DE NEGÓCIOS DE ENERGIA<br />
termoeletricidade e da participação<br />
da BR nos <strong>nov</strong>os leilões de energia.<br />
SOLUÇÕES<br />
3
ENTREVISTA<br />
Soluções BR – A Gerência de Negócios<br />
de Energia é uma área relativamente<br />
<strong>nov</strong>a dentro da BR e, ainda<br />
assim, já desenvolveu uma série de<br />
ações de importância não só para a<br />
companhia como para o próprio mercado<br />
de energia. Como tem sido a<br />
trajetória da GNE para chegar a esse<br />
resultado?<br />
Alexandre Penna Rodrigues –<br />
No mês de janeiro, completamos 12<br />
anos de atuação na área de energia.<br />
Em 1995, constatamos que havia<br />
uma necessidade de aumento do<br />
mercado de gás no país, que deu<br />
origem à criação da Coordenação<br />
de Projetos de Energia. Projetos importantes<br />
foram desenvolvidos neste<br />
período, como, por exemplo, o início<br />
das primeiras térmicas a gás do<br />
país. Em 1999, por conta do <strong>nov</strong>o<br />
planejamento estratégico que consagrou<br />
a <strong>Petrobras</strong> como uma empresa<br />
de energia, houve uma divisão de<br />
tarefas. A BR passou à holding o controle<br />
das térmicas a gás. Nosso alvo,<br />
então, passou a ser a geração distribuída,<br />
inicialmente a cogeração com<br />
gás natural. A partir de então, passamos<br />
a desenvolver um mix de produtos<br />
e serviços customizados na<br />
área de energia.<br />
Soluções BR – Nesta escalada, qual<br />
o impacto do racionamento de energia<br />
de 2001 sobre a estratégia da BR<br />
para este setor?<br />
Penna – A partir da crise no abastecimento<br />
de energia, percebemos<br />
que a geração a óleo poderia ser<br />
muito útil para o Brasil, não apenas<br />
para uma situação emergencial, mas<br />
como ponto de partida para a consolidação<br />
do conceito de complementaridade.<br />
Até porque houve uma<br />
sensível evolução tecnológica para o<br />
aproveitamento do combustível. No<br />
passado, a geração de energia a<br />
partir do óleo era feita por meio de<br />
4 SOLUÇÕES<br />
“A PARTIR DA CRISE<br />
NO ABASTECIMENTO DE<br />
ENERGIA, PERCEBEMOS<br />
QUE A GERAÇÃO A ÓLEO<br />
PODERIA SER MUITO<br />
ÚTIL PARA O BRASIL”<br />
caldeiras. Era um processo de baixa<br />
eficiência, expressivo custo e níveis<br />
elevados de emissão de poluentes.<br />
Hoje, no entanto, esta é uma das<br />
maneiras mais limpas e econômicas<br />
de se produzir energia. Ao perceber<br />
esta característica, a BR se tornou um<br />
personagem importante durante a<br />
crise do racionamento de energia. A<br />
companhia participou como acionista<br />
da implantação de algumas térmicas<br />
complementares, contribuindo<br />
para reduzir o desequilíbrio entre<br />
oferta e demanda de energia, e, ao<br />
mesmo tempo, engendrou um <strong>nov</strong>o<br />
mercado para o óleo combustível.<br />
Soluções BR – De que maneira a<br />
complementaridade pode contribuir<br />
para a estabilidade do parque gerador<br />
nacional?<br />
Penna – Aqui na GNE, costumamos<br />
repetir, quase como um mantra,<br />
que ninguém é perfeito, mas um<br />
time pode ser. Nenhuma equipe de<br />
futebol entra em campo com 11 goleiros<br />
ou com 11 atacantes. Uma<br />
posição complementa a outra. Entendo<br />
que este é o conceito que<br />
deve nortear o planejamento para<br />
a área de energia. Nenhuma fonte,<br />
sozinha, é perfeita. Não é possível<br />
que um país seja dependente<br />
apenas de hidrelétricas ou de termelétricas.<br />
Não pode haver preconceito,<br />
sobretudo em um país das<br />
dimensões do Brasil. O que é solução<br />
para o Sudeste pode não ser<br />
para o Norte ou Nordeste. É preciso<br />
analisar cada caso. Há locais no<br />
Brasil que podem migrar para o carvão<br />
ou biomassa. O Nordeste, por<br />
exemplo, é uma região ideal para<br />
plantas a carvão ou coque. Ou seja,<br />
não devemos estar fechados a nenhuma<br />
hipótese. O Brasil é um país<br />
plural e, portanto, as soluções para<br />
a área de energia também devem<br />
ser múltiplas.<br />
Soluções BR – Quais as principais<br />
vantagens das térmicas a óleo combustível?<br />
Penna – É preciso enfatizar o termo<br />
complementaridade. Estas geradoras<br />
não precisam funcionar o<br />
ano todo, o que, aí sim, seria uma<br />
medida de baixíssima economicidade.<br />
Devem operar como se fossem<br />
um seguro, um hedge ao Sistema<br />
Interligado. São muitas as vantagens<br />
de se aumentar o parque termelétrico<br />
nacional. A construção de uma<br />
térmica é muito mais rápida e econômica<br />
do que a instalação de uma<br />
hidrelétrica. Além disso, a termelétrica<br />
só será ativada quando necessário.<br />
Ou seja, o custo com a compra<br />
da matéria-prima será adequado<br />
à demanda de energia. Durante
SOLUÇÕES<br />
ENTREVISTA<br />
“NENHUMA FONTE, SOZINHA, É PERFEITA.<br />
NÃO É POSSÍVEL QUE UM PAÍS SEJA DEPENDENTE<br />
APENAS DE HIDRELÉTRICAS OU DE TERMELÉTRICAS.<br />
NÃO PODE HAVER PRECONCEITO, SOBRETUDO<br />
EM UM PAÍS DAS DIMENSÕES DO BRASIL”<br />
5
ENTREVISTA<br />
o período em que ficar parada, a<br />
usina não traz nenhum custo. O óleo<br />
combustível, por sua vez, é o insumo<br />
mais flexível. É de fácil armazenamento,<br />
transporte e comercialização<br />
para outros fins, caso não<br />
precise ser consumido. Além disso,<br />
o que é mais caro? Construir uma<br />
térmica, que, mesmo parada, não<br />
terá qualquer gasto adicional, ou<br />
enfrentar o risco de um <strong>nov</strong>o racionamento?<br />
Basta ver o que o Brasil<br />
perdeu de PIB no ano do apagão.<br />
Se alguém disser que quer espalhar<br />
térmicas por todo o país, aí sim, é<br />
um equívoco. Mas ter usinas que<br />
supram eventuais períodos de redução<br />
dos reservatórios de água das<br />
hidrelétricas é planejamento.<br />
Soluções BR – Mas existe um mito<br />
de que as térmicas a óleo são altamente<br />
poluentes?<br />
Penna – A geração de energia,<br />
qualquer que seja a modalidade, tem<br />
um impacto ambiental. O que precisamos<br />
é administrar o nível deste<br />
impacto, adequando-o às necessidades<br />
do país. A hidroeletricidade também<br />
tem impacto ambiental. Pode<br />
não emitir CO 2 , mas, por outro lado,<br />
tem emissão de metano, alagamento<br />
de área, deslocamento de comunidades.<br />
Existe uma percepção equivocada<br />
com relação à termoeletricidade,<br />
notadamente as usinas a óleo<br />
combustível. O problema maior é a<br />
falta de informação. Com a tecnologia<br />
atual de utilização de motores,<br />
o impacto sobre o meio ambiente<br />
é mínimo. Nossos projetos em<br />
Manaus já estão em operação e se<br />
pode constatar: não há fumaça alguma!<br />
E lá a operação é contínua,<br />
na base. Quando falamos de energia<br />
complementar, as térmicas só<br />
devem entrar em operação em<br />
momentos de risco de abastecimento,<br />
por pouco tempo.<br />
6 SOLUÇÕES<br />
Soluções BR – Como tem sido a<br />
participação da BR nos leilões de<br />
energia?<br />
Penna – O setor elétrico vem apresentando<br />
mudanças importantes com<br />
o governo Lula, entre elas a criação<br />
da figura da contratação por disponibilidade,<br />
ideal para as térmicas de<br />
um modo geral. A BR participou dos<br />
leilões já realizados e está envolvida<br />
na instalação de térmicas a óleo em<br />
Goiás, na Bahia e no Ceará. Para o<br />
leilão de maio, a companhia tem<br />
vários empreendimentos inscritos,<br />
com ênfase na diversificação de insumos.<br />
Inscrevemos projetos de geração<br />
a carvão e a coque de petróleo.<br />
Isso só comprova a preocupação<br />
da BR em buscar <strong>nov</strong>as soluções<br />
que garantam o equilíbrio da oferta<br />
de energia no país. O carvão, por<br />
exemplo, tem sido um insumo preponderante<br />
para o acréscimo de<br />
<strong>nov</strong>a potência em diversos países,<br />
muito em razão dos preços elevados<br />
do gás natural. Temos feito várias<br />
análises e simulações que confirmam<br />
a viabilidade econômica da geração<br />
a coque ou a carvão no Brasil.<br />
Soluções BR – O coque pode se<br />
tornar um protagonista da matriz<br />
energética?<br />
Penna – Neste conceito de diversificação,<br />
o coque pode sim ter um<br />
papel importante se usado nas regiões<br />
mais apropriadas. Este é um<br />
produto que tem se tornado cada vez<br />
mais importante para a BR e para a<br />
própria <strong>Petrobras</strong>. Entendo que a<br />
GNE é uma criadora de mercado<br />
para a BR. Assim tem sido com o óleo<br />
combustível e poderá ser com o coque,<br />
em escala expressiva. Com o<br />
projeto da <strong>Petrobras</strong> de gerar mais<br />
diesel em praticamente todas as suas<br />
refinarias, haverá uma produção significativa<br />
de coque, que poderá ser<br />
destinada ao setor elétrico.<br />
“ESTAMOS BASTANTE<br />
EMPENHADOS TAMBÉM EM<br />
DESENVOLVER PROJETOS A<br />
PARTIR DO BAGAÇO DA<br />
CANA-DE-AÇÚCAR. DIRIA<br />
QUE ESTA É UMA DAS MAIS<br />
IMPORTANTES AÇÕES EM<br />
CURSO NA GNE”
ENTREVISTA<br />
SOLUÇÕES<br />
7
ENTREVISTA<br />
Soluções BR – Outro projeto desenvolvido<br />
pela BR é o Geração na<br />
Ponta. Quais as vantagens deste<br />
serviço?<br />
Penna – Este projeto evidencia a<br />
preocupação que temos em desenvolver<br />
serviços adequados às necessidades<br />
de nossos clientes. Voltado a<br />
estabelecimentos comerciais, shopping<br />
centers, hospitais, hotéis e pré-<br />
8 SOLUÇÕES<br />
dios de grande porte, o Geração na<br />
Ponta consiste na instalação de um<br />
gerador a diesel. No horário em que<br />
ocorre a ponta do consumo – daí o<br />
nome – o gerador é ligado, reduzindo<br />
a necessidade de consumo de<br />
energia da rede elétrica convencional.<br />
O período de pico do consumo<br />
se dá no início da noite, quando as<br />
pessoas voltam para a casa, usando<br />
“ESTUDAMOS TAMBÉM A POSSIBILIDADE DE<br />
INVESTIR NA PRODUÇÃO DE ENERGIA A PARTIR<br />
DE RESÍDUOS URBANOS SÓLIDOS, ALGO DE<br />
GRANDE VALIA PARA O BRASIL, SEJA PELO BAIXO<br />
CUSTO, SEJA PELOS BENEFÍCIOS AMBIENTAIS”<br />
aparelhos como ar-condicionado e<br />
chuveiro elétrico, e a iluminação<br />
pública é acionada. Trata-se de um<br />
horário em que a tarifa da energia é<br />
mais alta.<br />
Soluções BR – Com relação à distribuição<br />
de gás natural, outro negócio<br />
importante da GNE, como está a<br />
operação no Espírito Santo?
Penna – O Espírito Santo tem hoje<br />
uma característica importantíssima.<br />
Brevemente, será o maior produtor<br />
nacional de gás. Existe uma capacidade<br />
muito grande já confirmada e<br />
a <strong>Petrobras</strong> está trabalhando duramente<br />
para antecipar as metas de<br />
produção. A BR detém a concessão<br />
da distribuição em todo o estado.<br />
Portanto, é do nosso interesse desen-<br />
volver o mercado de gás local. Recentemente,<br />
foi criado um grupo de<br />
trabalho entre o governo do estado,<br />
a <strong>Petrobras</strong> e a BR, do qual faço parte,<br />
justamente para verificar oportunidades<br />
de uso do gás natural.<br />
Soluções BR – Como estão os projetos<br />
da BR em energia re<strong>nov</strong>ável?<br />
Penna – A companhia participa em<br />
investimento de cerca de R$ 1 bilhão<br />
na construção de 13 Pequenas<br />
Centrais Hidrelétricas (PCHs) no Rio<br />
de Janeiro, Espírito Santo, Minas<br />
Gerais e Goiás, todas em parceria<br />
com investidores privados. Estamos<br />
neste momento analisando outras<br />
oportunidades em PCHs. Estamos<br />
bastante empenhados também em<br />
desenvolver projetos a partir do bagaço<br />
da cana-de-açúcar. Diria que<br />
esta é uma das mais importantes<br />
ações em curso na GNE. O Brasil<br />
tem uma oportunidade única nesta<br />
modalidade e a BR, na condição de<br />
uma das maiores empresas do país<br />
e absolutamente envolvida com todas<br />
as cadeias da área de energia,<br />
precisa avaliar esta possibilidade de<br />
negócio com muito carinho. O Brasil<br />
reúne todas as condições para<br />
alavancar a produção de energia a<br />
partir do bagaço: grande extensão<br />
territorial, alta produtividade agrícola,<br />
insumo a preços competitivos e<br />
tecnologia. Estamos estudando algumas<br />
formas de incentivar a geração<br />
com o uso do bagaço, sempre<br />
em parceria com investidores privados,<br />
conceito que norteia nossa<br />
participação no segmento de energia.<br />
Já temos algumas gestões com<br />
grupos usineiros bem adiantadas. Ao<br />
mesmo tempo, estudamos também<br />
a possibilidade de investir na produção<br />
de energia a partir de Resíduos<br />
Urbanos Sólidos, algo de grande<br />
valia para o Brasil, seja pelo baixo<br />
custo, seja pelos benefícios am-<br />
bientais. Os aterros sanitários são<br />
grandes emissores de metano. Projetos<br />
desta natureza convertem o<br />
gás em energia. Na verdade, já temos<br />
participação em um projeto<br />
deste tipo.<br />
Soluções BR – Quais são os próximos<br />
passos no projeto de cogeração<br />
em aeroportos?<br />
Penna – Este é outro projeto que<br />
mostra a pluralidade de atuação da<br />
Gerência de Negócios de Energia e<br />
da BR como um todo. Em parceria<br />
com a Infraero, já montamos uma<br />
unidade de cogeração no Aeroporto<br />
de Maceió e estamos fazendo o<br />
mesmo no Aeroporto de Congonhas.<br />
Estamos avaliando a possibilidade<br />
de estender o projeto para outros<br />
aeroportos em grandes cidades do<br />
país.<br />
Soluções BR – Neste momento tão<br />
importante na área de infra-estrutura,<br />
em que o governo pretende estimular<br />
diversos projetos em energia,<br />
qual a missão da GNE?<br />
Penna – O norte-americano Peter<br />
Drucker, considerado o pai do management<br />
moderno, costumava dizer<br />
que a função principal de um<br />
negócio é criar clientes. Pois é isto<br />
que fazemos, sempre alinhados com<br />
o interesse nacional. Geramos energia<br />
para o Brasil e clientes para a<br />
BR. Conseguimos engendrar demanda<br />
para uma série de produtos da<br />
companhia e, ao mesmo tempo, dar<br />
nossa cota para a resolução dos principais<br />
gargalos do setor. A nossa missão<br />
é contribuir para uma discussão<br />
mais ampla das necessidades energéticas<br />
do país, investindo na ampliação<br />
do parque gerador nacional. Ao<br />
longo destes anos, temos procurado<br />
também trazer mais investidores brasileiros<br />
para o mercado de energia,<br />
em aliança conosco.<br />
SOLUÇÕES<br />
9
ASFALTO<br />
10 SOLUÇÕES<br />
CAPFLEX<br />
AVENIDA BRASIL GANHA<br />
UM NOVO TAPETE
Como recapear 32 mil metros quadrados de uma das vias da cidade com tráfego mais intenso<br />
– 1,2 mil ônibus por hora – sem causar congestionamentos e, ao mesmo tempo, garantindo o<br />
máximo de segurança tanto para os motoristas quanto para os próprios trabalhadores? Com a<br />
resposta a Prefeitura do Rio, a <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong> e a empresa Sanerio, que se uniram para<br />
o asfaltamento da pista seletiva da Avenida Brasil, um dos principais acessos à cidade, no<br />
trecho entre os bairros de Irajá e Caju.<br />
Como se não bastassem as<br />
questões relativas à circulação<br />
de ônibus e também<br />
ao tempo de duração, a obra envolvia<br />
outro desafio. Era necessário utilizar<br />
um material capaz de suportar<br />
as altas temperaturas da pista, que,<br />
no verão, chegam a 70ºC. “A faixa<br />
seletiva tem algumas particularidades.<br />
É uma pista em que os veículos<br />
passam pelo mesmo ponto de rodagem,<br />
criando as chamadas trilhas de<br />
roda, que destroem o asfalto. Após<br />
uma série de estudos e do mapeamento<br />
de pontos críticos, chegamos<br />
à conclusão de que precisávamos de<br />
um tipo de asfalto resistente e durável.<br />
Descobrimos que a BR tinha exatamente<br />
o tipo de produto adequado<br />
à obra”, explica o coordenador geral<br />
de Obras da Prefeitura do Rio,<br />
Alexandre Risso.<br />
O ligante asfáltico usado no recapeamento<br />
da faixa seletiva da Avenida<br />
Brasil foi o Capflex 65/90, um<br />
asfalto modificado com polímero desenvolvido<br />
pela BR. O produto é considerado<br />
top de linha e excede às<br />
especificações do IBP. Trata-se de um<br />
ligante com elevado ponto de amolecimento,<br />
o que evita o escorrimento<br />
do revestimento asfáltico, mesmo com<br />
a incidência de altas temperaturas e<br />
de um intenso volume de veículos de<br />
carga. O Capflex 65/90 tem alta recuperação<br />
elástica, que se traduz na<br />
capacidade de resistir a deformações<br />
e a deflexões da base sem trincar.<br />
O calor é um costumeiro adversário<br />
de obras de asfaltamento no Rio<br />
de Janeiro. O asfalto comum tem<br />
ponto de amolecimento em 50ºC.<br />
Portanto, não poderia ser usado na<br />
pista da Avenida Brasil. “O asfalto<br />
comum dura, no máximo, dois anos.<br />
SOLUÇÕES<br />
ASFALTO<br />
CAPFLEX 65/90 TEM ALTA RECUPERAÇÃO ELÁSTICA,<br />
O QUE AUMENTA A RESISTÊNCIA A DEFORMAÇÕES<br />
Com a aplicação do Capflex 65/90,<br />
esperamos não ter de realizar outra<br />
obra na faixa seletiva pelos próximos<br />
oito anos”, afirma o engenheiro Celso<br />
Ramos, responsável pelos estudos<br />
sobre asfalto da Prefeitura.<br />
Além de todas as questões de or-<br />
11
ASFALTO<br />
dem técnica, obras como esta têm<br />
de ser realizadas em curtíssimo tempo<br />
para evitar ao máximo transtornos<br />
no sistema viário da cidade. A<br />
Avenida Brasil é uma artéria vital<br />
para o Rio de Janeiro. Cerca de 200<br />
mil veículos circulam por dia ao longo<br />
de seus 58 quilômetros, que atra-<br />
Qual o principal desafio do<br />
Departamento de Apoio Tecnológico?<br />
Temos de estar sempre informados<br />
sobre as <strong>nov</strong>idades do mercado,<br />
inclusive no exterior. Para as<br />
obras de recapeamento do Autódromo<br />
de Jacarepaguá, por exemplo,<br />
trouxemos técnicos alemães<br />
que ficaram no país durante todo o<br />
trabalho de execução. Trata-se de<br />
um setor que evolui com muita rapi<strong>dez</strong>.<br />
O Brasil mesmo tem feito<br />
enormes progressos no desenvolvimento<br />
de produtos asfálticos, vide<br />
o trabalho feito pela <strong>Petrobras</strong>.<br />
Como é a estrutura do Departamento?<br />
Além de uma equipe altamente<br />
capacitada, contamos com um laboratório<br />
responsável pelas análises<br />
das emulsões asfálticas. Depois<br />
de aprovadas, são testadas em algumas<br />
ruas do Rio.<br />
12 SOLUÇÕES<br />
vessam 28 bairros. O trabalho, por<br />
exemplo, era interrompido nos horários<br />
de rush. Às vezes, a população<br />
não entende por que não são<br />
realizadas obras à noite. É preciso<br />
respeitar a Lei do Silêncio. Além disso,<br />
há normas de segurança em vias<br />
públicas que devem ser observaadas.<br />
ASFALTO PARA CLIENTE EXIGENTES<br />
Asfaltar é uma arte. Qualquer obra de pavimentação, por mais simples que possa parecer, exige um<br />
rigoroso estudo para definição do material e dos procedimentos mais adequados a variáveis como o<br />
volume de tráfego e o tipo de veículo que circula na via. Para realizar este fundamental trabalho, a<br />
Prefeitura do Rio de Janeiro criou o Departamento de Apoio Tecnológico. O diretor do órgão, o<br />
engenheiro químico Celso Ramos, comanda um grupo de técnicos responsável pelo trabalho de<br />
pesquisa, análise e teste dos diversos produtos existentes no mercado.<br />
Celso Ramos<br />
Quais os critérios usados para<br />
a escolha de uma emulsão asfáltica?<br />
Precisamos levar em consideração<br />
diversos aspectos como movimento<br />
de veículos na via, a temperatura<br />
do local e até os horários<br />
de maior e menor tráfego para que<br />
a obra não cause transtorno à comunidade.<br />
Primamos também pela<br />
opção por produtos com maior<br />
qualidade e durabilidade. Além do<br />
À noite, os motoristas têm baixa visibilidade<br />
e trafegam em velocidade<br />
mais alta, o que coloca em risco a<br />
integridade dos operários.<br />
Pela própria necessidade de rápida<br />
conclusão das obras, a Prefeitura<br />
optou por não usar placas de<br />
concreto. Apesar de resistente, este<br />
conforto para o motorista, a escolha<br />
de materiais duráveis representa<br />
uma economia para os cofres<br />
públicos e, por conseqüência,<br />
para o próprio contribuinte.<br />
Por que o Capflex 65/90 foi<br />
escolhido para as obras na<br />
Avenida Brasil?<br />
Precisávamos realizar a obra<br />
com rapi<strong>dez</strong> para não afetar a circulação<br />
de veículos na Avenida Brasil,<br />
uma das vias de entrada e saída<br />
do Rio de Janeiro. Por isso não usamos,<br />
por exemplo, placas de concreto,<br />
que, apesar de resistentes, têm<br />
um período de instalação mais longo.<br />
Para este tipo de obra que fizemos<br />
na Avenida Brasil, não vejo asfalto<br />
mais apropriado que o Capflex<br />
65/90. A Prefeitura do Rio é muito<br />
exigente em todos os produtos e serviços<br />
que contrata. Este é exatamente<br />
o conceito que pauta todas as<br />
obras públicas que realizamos.
tipo de material tem um tempo de<br />
aplicação mais demorado. “O Capflex<br />
65/90 mostrou-se o produto<br />
perfeito. Além disso, contamos com<br />
a qualidade e expertise da <strong>Petrobras</strong><br />
<strong>Distribuidora</strong>, um parceiro de longa<br />
data. A usina de asfalto da prefeitura<br />
usa o ligante asfáltico da BR e exigimos<br />
a participação da empresa em<br />
nossas licitações. É uma garantia de<br />
que teremos um serviço de excelência”,<br />
afirma Celso Ramos.<br />
Durante a obra de recapeamento<br />
da faixa seletiva, foram usadas<br />
150 mil toneladas de asfalto. Simultaneamente,<br />
foi realizado um traba-<br />
lho de drenagem, com a recuperação<br />
de mil metros de galerias pluviais,<br />
e de colocação de aparelhos<br />
monitores de veículos.<br />
O Capflex desenvolvido pela BR<br />
apresenta características superiores<br />
às encontradas em produtos similares.<br />
Produzido nas fábricas de Duque<br />
de Caxias (RJ), São José dos<br />
Campos e Diadema, ambas em São<br />
Paulo, e Ponta Grossa (PR), o ligante<br />
foi desenvolvido pela companhia<br />
em seus próprios laboratórios.<br />
“Uma prova da sua qualidade é a<br />
crescente utilização em importantes<br />
obras de pavimentação. O Capflex<br />
CONTATOS BR<br />
Guilherme Edel<br />
edel@br.com.br – (21) 3876-4256<br />
SOLUÇÕES<br />
ASFALTO<br />
já foi aplicado em rodovias da concessionária<br />
CCR, que administra a<br />
Ponte Rio-Niterói, a Nova Dutra e a<br />
Autoban, na rodovia Fernão Dias e<br />
em diversas estradas de São Paulo,<br />
de Minas Gerais, da Bahia e do Paraná.<br />
O produto pode ser usado<br />
também como impermeabilizante,<br />
devido às suas excelentes qualidades”,<br />
afirma Guilherme Edel, engenheiro<br />
da Gerência de Comercialização<br />
de Asfaltos.<br />
THOMAZ LUCCHINI é o titular da Gerência de Comercialização de Asfaltos, cuja missão é administrar a venda de asfaltos<br />
e emulsões, agregando serviços aos produtos, de forma competitiva e rentável. A unidade procura se entrosar com as demais<br />
áreas para o sucesso do negócio, orientada pelo mercado e com foco no cliente. (thomaz@br.com.br)<br />
13
14 SOLUÇÕES
GOL<br />
SOLUÇÕES<br />
AVIAÇÃO<br />
VOA MAIS ALTO COM A<br />
ENERGIA DA BR AVIATION<br />
Um relacionamento de seis anos que se reafirma 530 vezes por dia. Assim é a parceria entre a<br />
<strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong> e a Gol Linhas Aéreas. A BR está presente na trajetória da companhia<br />
aérea desde a sua primeira decolagem, em 2001. E assim será por muitos e muitos vôos. A BR<br />
re<strong>nov</strong>ou o contrato de fornecimento exclusivo para a Gol por mais três anos. No período,<br />
deverá fornecer cerca de 63 milhões de litros de combustível.<br />
15
AVIAÇÃO<br />
Ocontrato recém-firmado<br />
entre as duas empresas é<br />
de aproximadamente R$<br />
5,5 bilhões. “Além da questão preço,<br />
a BR se destaca por uma série de<br />
outros atributos, que vão desde a<br />
área comercial até a logística. A capacidade<br />
de atender às nossas demandas<br />
com agilidade e eficiência é<br />
uma marca da companhia. O setor<br />
aéreo é muito dinâmico, além de ser<br />
David Barioni, vice-presidente técnico da Gol<br />
16 SOLUÇÕES<br />
uma atividade com hora marcada.<br />
Não pode haver falhas no abastecimento,<br />
não apenas no que diz respeito<br />
à questão do timing, mas, sobretudo,<br />
em relação à segurança. A<br />
estrutura logística da BR permite que<br />
ela supra todas as nossas necessidades.<br />
Esperamos que essa parceria<br />
nos acompanhe por muitos anos”, diz<br />
o vice-presidente técnico da Gol,<br />
David Barioni.<br />
Carlos Maurício Coelho de Moraes, gerente de Marketing de Companhias Aéreas<br />
A confiança da Gol na BR é recíproca.<br />
Nasceu no primeiro minuto<br />
da parceria. “A <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong><br />
acreditou em nosso projeto<br />
quando ele ainda estava no papel.<br />
Sua diretoria deu total apoio ao nosso<br />
empreendimento e estamos gratos<br />
a esta demonstração de confiança”,<br />
afirma Barioni.<br />
Muita coisa mudou de 2001<br />
para cá. Quando foi inaugurada,<br />
por iniciativa do Grupo Áurea, um<br />
dos maiores operadores de transporte<br />
rodoviário do país, a Gol tinha<br />
apenas seis aeronaves. Naquele<br />
momento, trazia um conceito até<br />
então inédito na aviação comercial<br />
brasileira: o low cost. Baseada em<br />
uma estrutura enxuta, com reduzidas<br />
despesas operacionais, a empresa<br />
apostou em um segmento diferenciado,<br />
com a oferta de tarifas<br />
mais baixas. Tornou-se um case da<br />
aviação nacional. Com uma frota<br />
de 65 aeronaves – formada por<br />
Boeings 737-700 e 737-800 de<br />
última geração –, a empresa detém<br />
mais de 35% de market share<br />
nos vôos domésticos e 13% nos internacionais.<br />
Mantém 530 vôos diários<br />
para 55 destinos. Opera em<br />
outros cinco países – Argentina,<br />
Bolívia, Paraguai, Uruguai e Chile.<br />
A empresa emprega 8,1 mil pessoas.<br />
Até 2011, espera contar com<br />
101 aviões.<br />
Um dos momentos-chave da Gol<br />
se deu em 2004, com a abertura do<br />
seu capital nas Bolsas de São Paulo e<br />
de Nova York. Na operação, a empresa<br />
captou cerca de R$ 880 milhões.<br />
No ano seguinte, em <strong>nov</strong>a<br />
captação, arrecadou mais de R$ 500<br />
milhões, recursos investidos na ampliação<br />
das rotas e do número de<br />
aeronaves.<br />
“Acreditamos na Gol desde o começo.<br />
Inicialmente, fornecíamos<br />
oito milhões de litros de combustí-
veis por mês. Hoje, o volume é quase<br />
oito vezes maior. A BR se sente parte<br />
do sucesso da Gol e ficamos felizes<br />
com esta parceria e com o conseqüente<br />
crescimento da aviação<br />
comercial nacional”, afirma Pedro<br />
Caldas, gerente de Produtos de<br />
Aviação da BR.<br />
AMÉRICA DO SUL<br />
Os caminhos da BR e da Gol se<br />
cruzam também no exterior. Impulsionada<br />
pelas recentes aquisições<br />
de ativos feitas pela <strong>Petrobras</strong>, a BR<br />
Aviation herdou operações de abastecimento<br />
em diversos países onde<br />
a companhia aérea está presente,<br />
casos do Uruguai e do Paraguai.<br />
“Nossos caminhos estão ligados. A<br />
internacionalização da BR Aviation<br />
segue o mesmo destino que a Gol.<br />
As duas empresas estão, portanto,<br />
em perfeita sintonia”, diz Pedro<br />
Caldas.<br />
O contrato entre as duas companhias<br />
não se restringe ao fornecimento<br />
de combustível. A BR adequou<br />
seu sistema operacional ao da<br />
Gol. Todos os dados comerciais,<br />
como os volumes de abastecimento<br />
e os valores a serem pagos, são<br />
enviados e computados diretamente<br />
nas planilhas da Gol, de forma a<br />
facilitar a operacionalização e reduzir<br />
os custos para ambas as partes”,<br />
diz o gerente de Marketing de<br />
Companhias Aéreas, Carlos Maurício<br />
Coelho de Moraes.<br />
SOLUÇÕES<br />
AVIAÇÃO<br />
A BR desenvolveu ainda o serviço<br />
de operação de painel, que dispensa<br />
a presença de um mecânico<br />
para monitorar o abastecimento.<br />
Com isso, a companhia aérea pode<br />
deslocar o profissional para outras<br />
atividades. “Além dos serviços customizados,<br />
a BR tem feito um esforço<br />
para sempre estar presente em aeroportos<br />
estratégicos para a Gol. Foi o<br />
caso da recente inauguração das instalações<br />
da BR Aviation em Caxias<br />
do Sul, no Rio Grande do Sul”, explica<br />
Carlos Maurício.<br />
CONTATOS BR<br />
Pedro Caldas<br />
pcaldas@br.com.br – (21) 3876-4075<br />
Carlos Maurício<br />
cmauricio@br-petrobras.com.br – (21) 3876-4479<br />
17
AVIAÇÃO<br />
18 SOLUÇÕES<br />
CARAJÁS<br />
É O NOVO ELDORADO<br />
DA BR AVIATION<br />
A BR Aviation celebra a conquista de mais um grande cliente, a maior produtora de minério de<br />
ferro do mundo. A <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong> será a fornecedora exclusiva de combustível de aviação<br />
para a frota de aeronaves da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) em Carajás, no Pará.<br />
Abastecimento de um dos aviões que servem à Vale do Rio Doce em Carajás
ACVRD realizou uma licitação<br />
eletrônica da qual participaram<br />
as principais distribuidoras<br />
de combustíveis de aviação presentes<br />
no Brasil. O contrato prevê o<br />
fornecimento de 1,693 milhão de<br />
litros por ano. “Foi a primeira vez<br />
que a Vale realizou uma concorrência<br />
para a compra de combustível de<br />
aviação. Antes, cada unidade da<br />
empresa escolhia sua distribuidora.<br />
Por toda a importância da CVRD, vencer<br />
este pregão foi um marco para<br />
a BR Aviation”, afirma Francelino<br />
Paes, gerente de Marketing de Revendedores<br />
de Aviação Geral.<br />
A BR vai abastecer os helicópteros<br />
e as caravans (monomotores) que<br />
transportam suprimentos e pessoas<br />
de Belém para a Serra de Carajás<br />
no meio da selva amazônica. “Não<br />
queríamos apenas um fornecedor e<br />
sim um parceiro. A BR se encaixou<br />
neste conceito”, diz o diretor de Suprimentos<br />
da Vale, Almir Rezende.<br />
Carajás é um ícone não apenas<br />
da Vale do Rio Doce como da própria<br />
mineração mundial. Localizada<br />
a 650 km de Belém, concentra<br />
a maior mina de minério de ferro<br />
do mundo. Descoberta em 1967<br />
pelo geólogo paulista Breno Augusto<br />
dos Santos, a jazida tem reservas<br />
estimadas para 240 anos. A Vale<br />
iniciou suas atividades na região na<br />
década de 1980 e desde então<br />
transformou a área em um centro<br />
urbano, onde vivem mais de cinco<br />
mil habitantes.<br />
Entre janeiro e setembro de 2006<br />
do ano passado, a CVRD extraiu<br />
59,5 milhões de toneladas de minério<br />
de ferro, volume 14,1% maior<br />
que o mesmo período de 2005. Em<br />
<strong>nov</strong>embro, Carajás bateu o recorde<br />
de produção mensal: 7,8 milhões de<br />
toneladas. Além do minério, a região<br />
também concentra jazidas de ouro,<br />
cobre, níquel e manganês. A produção<br />
é escoada pelo Porto de São Luís,<br />
por meio da Estrada de Ferro Carajás,<br />
uma das mais importantes ferrovias<br />
do país. Com 892 quilômetros<br />
de extensão, transporta minério,<br />
carga geral e passageiros.<br />
Com forte atuação na aviação<br />
comercial e executiva, a BR é líder<br />
de mercado de combustível para<br />
aviação com um market share de<br />
O BR Aviation Center exerceu recentemente<br />
um papel cívico. Serviu ao Exército<br />
Brasileiro. A unidade de Uberlândia, em<br />
Minas Gerais, teve uma função social ao<br />
servir para a cerimônia de embarque de<br />
tropas que participarão, por um período<br />
de seis meses, da força de paz da Organização<br />
das Nações Unidas (ONU) comandada<br />
pelo Brasil no Haiti, país da América Central<br />
com 8,2 milhões de habitantes. “Enviamos<br />
uma companhia de 150 homens do<br />
nosso 36º Batalhão de Infantaria de Uberlândia.<br />
Foram soldados treinados especialmente<br />
para a missão. Agradecemos a<br />
hospitalidade da BR em ceder suas instalações<br />
para este evento”, comenta o coronel<br />
Carlos Sérgio<br />
Albino, comandante<br />
do batalhão.<br />
O BR Aviation<br />
Center é uma<br />
instalação criada<br />
para proporcionar<br />
todo o conforto<br />
necessário a pilo-<br />
EM GOTAS<br />
SOLUÇÕES<br />
AVIAÇÃO<br />
53,1%. Além do combustível de qualidade,<br />
oferece uma gama de serviços<br />
reunidos nos BR Aviation Centers.<br />
A estrutura conta com hangar, sala<br />
vip, fax, computador com internet,<br />
sala de reuniões, TV a cabo. Enfim,<br />
tudo que os clientes da aviação executiva<br />
precisam. Também por conta<br />
do contrato com a Vale do Rio Doce,<br />
a BR estuda a instalação de um BR<br />
Aviation Center em Belém.<br />
CONTATOS BR<br />
Francelino Paes<br />
francel@br.com.br – (21) 3876-4965<br />
tos e passageiros da aviação executiva.<br />
Possui serviços como sala de reuniões e<br />
vip, business center, aparelho de fax, computador<br />
com internet e TV a cabo. “O Brasil<br />
tem uma importante tarefa no Haiti e fico<br />
feliz que o nosso BR Aviation Center tenha<br />
sido usado pelo Exército. Esperamos estar<br />
sempre à disposição dos soldados”, afirma<br />
Cláudio Alves, proprietário da revendedora<br />
Mildo Alves, administradora do BR<br />
Aviation Center de Uberlândia. A Missão<br />
das Nações Unidas para estabilização do<br />
Haiti ou Minustah (nome derivado do francês<br />
Mission des Nations Unies pour la stabilisation<br />
em Haiti) foi instaurada por decisão<br />
do Conselho de Segurança para debelar<br />
a guerra civil<br />
no país. É composta<br />
por soldados<br />
de 20 países.<br />
Por ter maior número<br />
de militares<br />
no país, o Brasil<br />
assumiu o comando<br />
da força.<br />
PEDRO CALDAS PEREIRA é o titular da Gerência de Produtos de Aviação, cuja missão é distribuir produtos de<br />
aviação <strong>Petrobras</strong>, atuando nos serviços de abastecimento de aeronaves e atividades correlatas. A unidade tem como<br />
objetivo garantir a satisfação dos consumidores, com competitividade, rentabilidade e responsabilidade social.<br />
(pcaldas@br.com.br)<br />
19
GRANDES CONSUMIDORES<br />
20 SOLUÇÕES<br />
ENERGIA<br />
DA VALE DO RIO DOCE<br />
TEM A MARCA DA BR
Nada mais natural que uma das maiores mineradoras do mundo e uma das grandes<br />
GRANDES CONSUMIDORES<br />
distribuidoras de combustíveis da América Latina se encontrem. A <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong><br />
assinou um contrato de exclusividade para o fornecimento de gasolina, diesel e óleo<br />
combustível à Companhia Vale do Rio Doce (CVRD).<br />
SOLUÇÕES<br />
21
GRANDES CONSUMIDORES<br />
Oacordo, com validade de<br />
cinco anos, prevê a comercialização<br />
de 1,9 bilhão<br />
de litros de derivados por ano.<br />
Trata-se do maior contrato da BR –<br />
no total, serão R$ 11 bilhões. Este<br />
valor equivale a 5% do faturamento<br />
anual da companhia. A BR venceu a<br />
licitação para atender a 80 pontos<br />
de abastecimento da Vale em todo o<br />
país, em uma operação que vai gerar<br />
cerca de 600 empregos diretos.<br />
Antes de realizar esta licitação, a<br />
CVRD tinha como procedimento a<br />
compra de combustível no mercado<br />
spot. A própria BR já era responsável<br />
por aproximadamente 73% do<br />
consumo.<br />
“Foi uma disputa ferrenha, com<br />
várias rodadas de negociação. O<br />
22 SOLUÇÕES<br />
grande diferencial desse contrato,<br />
um dos cinco maiores firmados pela<br />
BR em toda a sua história, é que a<br />
Vale não precisará mais se preocupar<br />
com as operações de abastecimento,<br />
hoje terceirizadas. A BR assumirá<br />
todo o serviço, permitindo que<br />
a CVRD se concentre em suas atividades-fins”,<br />
afirmou Andurte Duarte,<br />
gerente executivo de Grandes<br />
Consumidores (GGC). A unidade,<br />
responsável pelo atendimento a grandes<br />
indústrias, empresas de transporte<br />
urbano e de cargas e termelétricas,<br />
responde por 45% do faturamento<br />
da companhia.<br />
Segundo o diretor de Suprimentos<br />
da Vale, Almir Rezende, entre<br />
todas as distribuidoras que participaram<br />
da concorrência, a BR se no-<br />
tabilizou por uma proposta que não<br />
se limitava ao mero atendimento comercial.<br />
Além do preço competitivo,<br />
componente fundamental, a<br />
empresa ofereceu à CVRD uma<br />
parceria, com um pacote completo<br />
de produtos e serviços.<br />
“A Vale é cliente da BR há longa<br />
data, mas nossas compras não eram<br />
centralizadas. Passamos a concentrar<br />
as aquisições a partir de 2001, com<br />
a criação da diretoria de suprimentos.<br />
E agora decidimos dar este passo<br />
importante para as nossas operações,<br />
buscando maior economicidade<br />
e eficiência em nosso consumo<br />
de energia. Para isso, escolhemos<br />
um distribuidor exclusivo do porte da<br />
BR, que certamente agregará sua<br />
qualidade e excelência às nossas
operações. O importante é que as<br />
duas empresas estão com o mesmo<br />
espírito de firmar uma parceria de<br />
longo prazo”, afirma Almir.<br />
A BR já iniciou os estudos para<br />
toda a logística de abastecimento das<br />
80 instalações da Vale. Serão realizados<br />
investimentos em automação<br />
dos processos de suprimento de combustível.<br />
Uma das ações previstas é<br />
a instalação do Controle Total de Frotas<br />
(CTF-BR).<br />
“A instalação do CTF-BR deverá<br />
se iniciar pela frota da Vale em Carajás,<br />
a maior reserva de minério de<br />
ferro do mundo e local onde há o<br />
maior consumo de combustíveis por<br />
parte da Vale”, diz Andurte. Inicialmente,<br />
o volume foi contratado com<br />
base na média atual de consumo da<br />
CVRD EM NÚMEROS<br />
39% da movimentação do comércio exterior<br />
do Brasil, 16% da de cargas e 65% da<br />
portuária de granéis sólidos são realizados<br />
pela Vale.<br />
9.306 km de malha ferroviária e <strong>dez</strong><br />
terminais portuários próprios.<br />
16,9 TWh de consumo de energia em<br />
2005, 4,4% da demanda total do Brasil.<br />
11% das reservas mundiais de bauxita.<br />
33 mil empregados.<br />
BR EM NÚMEROS<br />
34% do mercado brasileiro de derivados<br />
de petróleo.<br />
7.200 postos de serviço.<br />
30% do mercado nacional de lubrificantes.<br />
10 mil grandes clientes, entre indústrias,<br />
termoelétricas, companhias de aviação<br />
e frotas de veículos leves e pesados.<br />
50% de share no mercado de grandes<br />
consumidores.<br />
Cerimônia de assinatura do contrato entre as duas empresas<br />
mineradora. Porém, a GGC já se<br />
estrutura para poder ampliar a oferta<br />
de combustíveis em razão das<br />
eventuais necessidades da Vale.<br />
“Uma das marcas da BR é a capacidade<br />
de atender prontamente a todos<br />
os clientes, independentemente<br />
de seu porte. Para nós é motivo de<br />
grande satisfação ter selado um relacionamento<br />
de longo prazo com<br />
uma das maiores corporações do<br />
Brasil e do mundo”, afirma o gerente<br />
de Marketing de Indústria e Térmica,<br />
Jorge Celestino.<br />
A BR vai assumir o controle de<br />
estoque de combustível e a operação<br />
do abastecimento dos veículos<br />
e outros equipamentos e máquinas<br />
da Vale. “Criaremos uma espécie<br />
de ‘BR Service’ para a CVRD, adequando<br />
suas unidades aos nossos<br />
padrões de qualidade e segurança”,<br />
diz o assessor comercial Paulo Sérgio<br />
da Silva, que participou ativamente<br />
da licitação e das negociações<br />
com a mineradora.<br />
PLAYER GLOBAL<br />
Principal mineradora de minério<br />
de ferro do mundo, a Vale do Rio<br />
Doce é a empresa brasileira com<br />
GRANDES CONSUMIDORES<br />
maior grau de inserção internacional.<br />
Além do fornecimento para as<br />
grandes siderúrgicas internacionais,<br />
tem negócios em 16 países, entre eles<br />
Estados Unidos, China, Japão, África<br />
do Sul, Austrália e Noruega. No ano<br />
passado, realizou a maior aquisição<br />
de uma empresa brasileira no exterior.<br />
Comprou o controle da mineradora<br />
canadense Inco, uma das maiores<br />
produtoras de níquel do mundo,<br />
por quase US$ 18 bilhões. No Brasil,<br />
onde atua em 14 estados, a CVRD<br />
opera mais de <strong>nov</strong>e mil quilômetros<br />
de malhas ferroviárias e <strong>dez</strong> terminais<br />
portuários. É uma importante produtora<br />
global de concentrado de cobre,<br />
manganês, potássio, bauxita, alumina,<br />
alumínio, caulim e ferro-ligas.<br />
O minério extraído pela empresa dá<br />
origem a uma série de produtos que<br />
estão presentes no dia-a-dia de milhares<br />
de pessoas como carros, fogões,<br />
computadores e aviões.<br />
CONTATOS BR<br />
Andurte Duarte<br />
andurte@br.com.br – (21) 3876-4083<br />
Jorge Celestino<br />
jorgec@br.com.br – (21) 3876-2084,<br />
Paulo Sérgio da Silva<br />
pauloss@br.com.br – (21) 3876-8572<br />
SOLUÇÕES<br />
23
GRANDES CONSUMIDORES<br />
24 SOLUÇÕES<br />
BIODIESEL<br />
GANHA ESPAÇO NA<br />
GERAÇÃO DE ENERGIA<br />
A árvore de Natal da Lagoa, no Rio de Janeiro, consumiu 40 mil litros do biodiesel
OBrasil já consome mensalmente<br />
mais de 500 milhões<br />
de litros de biodiesel<br />
(B2 - mistura de óleo diesel com<br />
2% de biodiesel). A <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong><br />
atende a mais de 2.500<br />
grandes consumidores com o produto.<br />
“Estes números mostram o sucesso<br />
do programa de biocombustível e<br />
se constituem em motivo de grande<br />
orgulho para toda a BR, que sempre<br />
apostou nas vantagens desse combustível<br />
re<strong>nov</strong>ável. A partir de agora,<br />
além da sua importância para o setor<br />
de transportes, o biocombustível passa<br />
a ter um papel preponderante na<br />
geração de energia, sobretudo nas<br />
áreas não conectadas ao sistema interligado,<br />
exatamente as regiões com<br />
menor oferta e maiores riscos de desabastecimento.<br />
O biodiesel representa<br />
mais energia para o Brasil”, afirma<br />
Gustavo Timbó, gerente de Marketing<br />
de Transportes.<br />
O biocombustível pode ser usado<br />
em todos os tipos de geradores<br />
que consomem diesel comum. Um<br />
dos exemplos foi a tradicional árvore<br />
de Natal da Lagoa Rodrigo de Freitas,<br />
na Zona Sul do Rio de Janeiro. A<br />
BR forneceu 40 mil litros de B-2 usados<br />
no equipamento, que consumiu<br />
o equivalente a 300 apartamentos<br />
de dois quartos. O uso do produto<br />
garantiu a redução da emissão de<br />
poluentes durante os 37 dias de funcionamento<br />
da árvore.<br />
“Acredito que, cada vez mais, o<br />
biodiesel se tornará o grande combustível.<br />
Afinal, tem as mesmas pro-<br />
priedades do derivado de petróleo,<br />
adicionadas às vantagens ambientais<br />
e sociais”, diz Timbó.<br />
Para viabilizar a distribuição no<br />
<strong>nov</strong>o combustível, a <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong><br />
não tem medido esforços no<br />
que diz respeito à sua estruturação<br />
logística, responsável pelo fornecimento<br />
nas áreas mais remotas do<br />
país. Um dos desafios é a entrega<br />
do produto na Amazônia, exatamente<br />
uma das regiões com maior incidência<br />
de geração a diesel.<br />
O fornecimento tem uma série de<br />
peculiaridades. Em épocas de chuva,<br />
por exemplo, o uso de caminhões-tanque<br />
tem de ser repensado<br />
em razão dos riscos de atolamento.<br />
Nos períodos de seca, em contrapartida,<br />
o nível de água nos rios cai consideravelmente<br />
e a utilização de barcaças<br />
é inviável. A BR tem 50 caminhões-tanque<br />
para fazer o transporte<br />
do biodiesel para Mato Grosso.<br />
“Temos de fazer uma boa previsão<br />
de estoque para evitar a falta ou<br />
excesso de combustível, ambos sinônimo<br />
de prejuízo. Precisamos organizar<br />
nossas atividades em função das<br />
condições climáticas”, explica o gerente<br />
regional de Consumidores do<br />
Centro Norte (GRCCN), Luiz Maurício<br />
Leal Vega.<br />
GRANDES CONSUMIDORES<br />
O biodiesel está se consolidando como um dos protagonistas da produção de energia. Não<br />
bastasse seu crescente uso em veículos, o combustível começa a ganhar espaço no parque<br />
gerador brasileiro. Vem substituindo o óleo diesel em térmicas, especialmente nas Regiões<br />
Norte e Centro-Oeste, fundamentais para a produção de energia nos sistema isolados.<br />
A GRCCN atende a mais de 300<br />
usinas térmicas a óleo diesel e óleo<br />
combustível, localizadas em uma<br />
área que representa quase 50% do<br />
território nacional. Com poucas estradas<br />
de rodagem e reduzidas opções<br />
ferroviárias, o meio de transporte<br />
mais usado ainda é a barcaça.<br />
Este tipo de embarcação tem tama-<br />
O BRASIL CONSOME MENSALMENTE CERCA<br />
DE 500 MILHÕES DE LITROS DE BIODIESEL<br />
nhos e capacidades variados – de 30<br />
mil litros a até três milhões de litros.<br />
“O biodiesel sai de nosso terminal<br />
em Belém e é levado em barcaças<br />
até o Porto de Santana. Na base do<br />
Amapá, é realizada a mistura do B2<br />
com o diesel. A nossa meta é ainda<br />
no primeiro semestre de 2007 converter<br />
todas as usinas da região consumidoras<br />
de diesel para biodiesel.<br />
Será um grande desafio, em conseqüência<br />
das distâncias envolvidas.<br />
Existem localidades no interior do<br />
Amazonas cujo acesso, possível apenas<br />
por meio de barcaças, demora<br />
mais de 20 dias”, diz Luiz Maurício.<br />
Com o sucesso do B2, já está em<br />
estudo o aumento da mistura para<br />
5% para fins de geração térmica.<br />
CONTATOS BR<br />
Gustavo Timbó<br />
timbo@br.com.br – 21-3876-1190<br />
Luiz Maurício Leal Vega<br />
Luiz@br.com.br – 61- 3429-7103<br />
SOLUÇÕES<br />
25
GRANDES CONSUMIDORES<br />
SYNTESIS<br />
CONQUISTA O BRASIL<br />
Alinha Lubrax Syntesis é um<br />
sucesso de crítica e de bilheteria.<br />
Lançados em 2005, os<br />
produtos firmaram-se como alguns dos<br />
lubrificantes mais comercializados em<br />
seu segmento no mercado brasileiro.<br />
O êxito se traduz em uma marca celebrada<br />
pela BR. As vendas do Lubrax<br />
Syntesis atingiram R$ 1 milhão.<br />
A linha Lubrax Syntesis, composta<br />
por quatro produtos 100% sintéticos,<br />
é destinada a indústrias, sobretudo<br />
nas áreas petroquímica e siderúrgica,<br />
e a termelétricas. “Os lubrificantes<br />
sintéticos têm alto valor agregado.<br />
Cumprem rigorosos requisitos<br />
de desempenho, como resistência à<br />
oxidação e compatibilidade com certos<br />
tipos de materiais, que dificilmente<br />
são alcançados pelos óleos minerais.<br />
Por isso, apresentam uma durabilidade<br />
bem maior”, explica Leonardo<br />
Carvalho, engenheiro de produtos da<br />
Gerência Industrial (GEI). Os produtos<br />
são destinados à aplicação em<br />
turbinas para geração de energia,<br />
compressores de ar e de gás.<br />
O crescimento nas vendas é resultado<br />
direto da alta qualidade e<br />
economicidade dos produtos. “Apesar<br />
de mais caros do que os lubrificantes<br />
minerais, os produtos Lubrax<br />
Syntesis reduzem em até 60% os<br />
gastos com lubrificação em máquinas<br />
e equipamentos, dependendo do<br />
tipo de aplicação. As trocas são realizadas<br />
em períodos mais longos e<br />
possibilitam também a diminuição do<br />
26 SOLUÇÕES<br />
consumo de energia em até 10%”,<br />
afirma Álvaro Longo, da área de<br />
marketing industrial da Gerência de<br />
Grandes Consumidores (GGC).<br />
“Nas plataformas de petróleo da<br />
Bacia de Campos, estes produtos vêm<br />
sendo usados em larga escala e com<br />
aprovação total”, afirma Zilmara<br />
Freitas, da Gerência de Produtos Químicos<br />
(GPQ), responsável pelo atendimento<br />
técnico a este segmento.<br />
Os consumidores do Lubrax Syntesis<br />
contam com uma equipe de suporte<br />
técnico especializada e altamente<br />
dedicada a estes produtos.<br />
“Por se tratar de uma linha <strong>nov</strong>a e<br />
de alto valor agregado, cada cliente<br />
e cada venda são extremamente importantes.<br />
Acompanhamos todo o<br />
processo com especial atenção, desde<br />
a identificação da necessidade até<br />
a entrega e o uso do produto, para<br />
garantir o seu sucesso” diz Álvaro.<br />
Diante deste desempenho, a companhia<br />
prepara o lançamento de mais<br />
quatro produtos da linha. A linha para<br />
compressores de ar será completada<br />
com <strong>nov</strong>as bases e graus de viscosidade.<br />
Além disso, será lançada uma<br />
linha de óleos para engrenagens.<br />
A linha Lubrax Syntesis nasceu em<br />
2005, quando a BR percebeu uma<br />
lacuna neste mercado. A indústria<br />
precisava buscar no exterior um tipo<br />
específico de lubrificante de maior<br />
desempenho. “As empresas tinham<br />
grande dificuldade de encomendar<br />
este tipo de produto fora do país, até<br />
pelo custo muito elevado. Além disso,<br />
corriam riscos de não contar com<br />
o óleo no momento necessário. Passamos,<br />
então, a importar a matériaprima<br />
do exterior, sendo o envasamento<br />
do produto final realizado na<br />
Fábrica de Lubrificantes da BR em<br />
Duque de Caxias, Rio de Janeiro”,<br />
diz Kleber Lins, que participou do desenvolvimento<br />
da linha.<br />
A BR tem feito investimentos com<br />
o objetivo de aprimorar a qualidade<br />
dos produtos e dos serviços técnicos<br />
na área de lubrificantes, esforço com<br />
efeitos não apenas no mercado brasileiro,<br />
mas também no exterior. O<br />
Lubrax Syntesis vem conquistando<br />
cada vez mais espaço no mercado<br />
internacional. É exportado para Argentina,<br />
Paraguai e Uruguai e em<br />
breve seguirá para a Colômbia.<br />
Atualmente, a empresa comercializa<br />
cerca de 18 milhões de litros<br />
de lubrificantes por mês, ou 24% do<br />
mercado nacional. Este desempenho<br />
consolida uma história que começou<br />
no início da década de 70, quando a<br />
<strong>Petrobras</strong> decidiu fabricar lubrificantes<br />
para suprir suas próprias necessidades.<br />
Hoje, a família Lubrax é composta<br />
de mais de 120 produtos.<br />
CONTATOS BR<br />
Álvaro Longo<br />
alvarol@br.com.br – (21) 3876-0743<br />
Leonardo Carvalho<br />
leobraga@br.com.br – (21) 2677-3140<br />
Zilmara Freitas<br />
zilmara@br.com.br – (21) 3876-0643
INTEGRAÇÃO<br />
É A MARCA DA BR<br />
GRANDES CONSUMIDORES<br />
NA AMÉRICA DO SUL<br />
Para a <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>, a incessante busca pelo melhor atendimento não tem fronteiras.<br />
A área internacional da <strong>Petrobras</strong> e a Gerência de Grandes Consumidores (GGC) promoveram<br />
um intercâmbio entre os profissionais de suporte técnico das unidades da companhia no Brasil,<br />
Argentina, Uruguai, Paraguai e Colômbia. O objetivo principal foi a padronização dos serviços.<br />
Odair Johnson Pereira, em visita às instalações de cliente da <strong>Petrobras</strong> no Uruguai<br />
SOLUÇÕES<br />
27
GRANDES CONSUMIDORES<br />
Quatro profissionais de suporte<br />
técnico (PSTs) da BR<br />
no Brasil visitaram as instalações<br />
da Unidades de Negócio<br />
(UNs) da <strong>Petrobras</strong> na Argentina,<br />
Uruguai, Colômbia e Paraguai. Em<br />
contrapartida, profissionais de cada<br />
uma dessas unidades vieram ao Brasil<br />
para conhecer de perto as atividades<br />
da empresa. “Em razão da ampliação<br />
das nossas atividades na<br />
América do Sul, percebemos que era<br />
28 SOLUÇÕES<br />
chegada a hora de promover uma<br />
integração entre nossas equipes de<br />
suporte técnico, até porque as unidades<br />
no exterior ainda passam por<br />
uma fase de adaptação”, explica<br />
Antônio Traverso Júnior, coordenador<br />
de vendas de serviços da Gerência<br />
de Marketing de Indústrias e<br />
Térmicas.<br />
O intercâmbio já produziu seus<br />
primeiros frutos. A BR levou para<br />
os demais países o Lubrax System,<br />
A BR LEVOU AOS DEMAIS PAÍSES O LUBRAX SYSTEM,<br />
SOFTWARE DE GESTÃO DE SERVIÇOS DE LUBRIFICAÇÃO<br />
Alexander Wolff Delgadillo (Colômbia), Patrícia Bessio Larossa (Uruguai) e Luiz Cavalieri Machado<br />
(BR/GVCBH), em visita à fábrica de celulose da Cenibra, em Belo Oriente (MG)<br />
em versão em língua espanhola.<br />
Trata-se de um software que gerencia<br />
o serviço de lubrificação de<br />
equipamentos em clientes. Em decorrência<br />
deste trabalho, a BR está<br />
prestando suporte à <strong>Petrobras</strong> Uruguay<br />
Distribución para a negociação<br />
do contrato de fornecimento de<br />
lubrificantes e serviços para a indústria<br />
de celulose que a finlandesa<br />
Botnia instalará no Uruguai, o<br />
maior investimento privado da história<br />
daquele país.<br />
“A BR também está transmitindo<br />
para as unidades da América do<br />
Sul tecnologia para a filtragem de<br />
lubrificantes e, em contrapartida,<br />
recebe dos outros países conhecimentos<br />
como a técnica de inspeção<br />
de máquinas por boroscopia,<br />
procedimento usado para detectar<br />
possíveis avarias em equipamentos”,<br />
diz Traverso.<br />
O coordenador de lubrificantes da<br />
área internacional da <strong>Petrobras</strong>, Renato<br />
Marques, chama atenção para<br />
a integração regional. “Estabelecemos<br />
um importante canal de comunicação<br />
entre todos os profissionais<br />
de suporte da América do Sul. Temos<br />
registrado uma troca constante<br />
de e-mails e informações. Este intercâmbio<br />
vai melhorar muito nossa<br />
estratégia para conquistar mercados”,<br />
diz.<br />
VISITAS<br />
Um dos profissionais selecionados<br />
foi Marco Thadeu Giacomini Lobo,<br />
da Gerência de Vendas a Consumidores<br />
de Cuiabá. Ele conheceu a<br />
operação da BR no Paraguai. “Em<br />
breve, a empresa será líder no mercado<br />
paraguaio. Temos a melhor logística,<br />
além de uma formação técnica<br />
e comercial imbatível. O corpo<br />
gerencial da <strong>Petrobras</strong> Paraguai é de<br />
excelente nível, o que proporcionará<br />
tanto a manutenção dos clientes
existentes como a conquista de <strong>nov</strong>os<br />
consumidores”.<br />
Patrícia Bessio, da <strong>Petrobras</strong> Uruguay<br />
Distribución, esteve em Belo<br />
Horizonte. Na agenda, encontros<br />
com clientes de setores de interesse<br />
do seu país. “Tive uma experiência<br />
enriquecedora. Criei um vínculo com<br />
meus colegas no Brasil”, afirma.<br />
O brasileiro Odair Johnson Pereira,<br />
que saiu de Ribeirão Preto<br />
para conhecer as instalações da <strong>Petrobras</strong><br />
no Uruguai, disse que<br />
aprendeu muito com a viagem. Para<br />
ele, ficou a lição de que vale a pena<br />
investir em assistência técnica como<br />
um diferencial de negócio. Já Luiz<br />
Cavalieri Machado, da Gerência de<br />
Vendas a Consumidor de Belo Horizonte,<br />
esteve na Argentina e visitou<br />
uma termelétrica e uma fábrica<br />
da Firestone, além de uma empresa<br />
de transporte de cargas que<br />
utiliza o Top Turbo para caminhões<br />
Scania e Ford.<br />
Um dos profissionais da <strong>Petrobras</strong><br />
Colômbia que veio ao Brasil<br />
foi Daniel Rochon, que visitou a<br />
unidade de Ribeirão Preto. “Tive a<br />
oportunidade de conhecer profissionais<br />
experientes e diferentes<br />
práticas de mercado.”<br />
Augusto Luiz Lopes Cidrack, da<br />
Gerência de Vendas a Consumidores<br />
de Fortaleza, visitou as unidades<br />
de exploração e produção e a fábrica<br />
de lubrificantes da <strong>Petrobras</strong> na<br />
Colômbia. Em Fortaleza, recebeu os<br />
profissionais Carlos Diaz, da Colômbia,<br />
e Raquel Lewin, do Uruguai, que<br />
conheceram uma planta de biodiesel<br />
da <strong>Petrobras</strong>.<br />
O programa de intercâmbio também<br />
está sendo estendido para as<br />
áreas de vendas. O coordenador de<br />
Suporte à Gestão de Negócios, Alexandre<br />
de Andrade Vellozo (GRCNE),<br />
visitou a Argentina e o Uruguai, Já o<br />
assessor comercial Ricardo Pinto, da<br />
Gerência de Vendas a Consumidores<br />
do Rio de Janeiro (GVCRJ), foi<br />
ao Paraguai.<br />
O intercâmbio é mais uma aposta<br />
da BR para acelerar o crescimento<br />
das suas atividades na América do<br />
Sul, especialmente no segmento de<br />
A <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong> conquistou pela<br />
quinta vez consecutiva o Certificado Acesita<br />
de Qualidade Assegurada. Isso significa que<br />
a siderúrgica considera a BR fornecedora<br />
estratégica. A distribuidora vende para a<br />
empresa mineira cerca de 10 milhões de<br />
litros de óleo combustível e diesel por ano.<br />
Há seis anos, a Acesita avalia seus fornecedores<br />
segundo quesitos como qualidade do<br />
produto, atendimento às questões comerciais<br />
e aos prazos de entrega e ações de<br />
responsabilidade social, entre outros. Com<br />
base nestes itens, a companhia instituiu o<br />
Índice de Performance do Fornecedor (IPF),<br />
medido mensalmente. No fim do ano, a<br />
Acesita entrega o certificado aos fornecedores<br />
que atingiram um IPF superior a<br />
80%. Das 150 empresas avaliadas em 2006,<br />
83 delas receberam o selo de qualidade.<br />
“A BR é um parceiro fundamental da Acesita.<br />
Ela fornece combustível essencial para o<br />
funcionamento de nossos equipamentos.<br />
Além disso, seus produtos não têm qualquer<br />
interferência na qualidade do aço”,<br />
explica Leonardo Martins Bicalho, coordenador<br />
do Programa de Qualidade do Fornecedor<br />
(PQF) da siderúrgica. A entrega<br />
do certificado foi realizada em <strong>nov</strong>embro,<br />
EM GOTAS<br />
GRANDES CONSUMIDORES<br />
lubrificantes. A linha Lubrax é líder<br />
de mercado no Mercosul, com 17%<br />
de participação. Também lidera o<br />
segmento no Brasil, com 24% de<br />
market share. Detém 10,5% de participação<br />
na Argentina, 23% no Uruguai,<br />
10% no Paraguai, 25% na Bolívia<br />
e 2% na Colômbia.<br />
CONTATOS BR<br />
Antônio Traverso Junior<br />
traverso@br.com.br – (21) 3876-3016<br />
na cidade de Timóteo, no Vale do Aço mineiro.<br />
“Nosso esforço é para fortalecer a<br />
aliança que temos com a Acesita. O prêmio<br />
é um atestado da qualidade de nosso produto<br />
e do alto padrão de atendimento do<br />
fornecimento”, diz Luís Marcelo Motta de<br />
Assumpção Freitas, gerente Regional de<br />
Consumidor do Leste.<br />
A Gerência Regional Sul foi agraciada<br />
com o Prêmio Parceria Campeã, instituído<br />
pela América Latina Logística (ALL)<br />
como reconhecimento aos seus fornecedores.<br />
A BR ganhou na categoria Diesel.<br />
Principal consumidora de diesel da Regional<br />
Sul, com a compra de cinco milhões<br />
de litros por mês, a ALL é a maior operadora<br />
logística com base ferroviária da<br />
América Latina, transportando commodities<br />
agrícolas, insumos e fertilizantes,<br />
combustíveis, construção civil e produtos<br />
siderúrgicos, entre outros segmentos.<br />
“Esse prêmio vem consolidar a parceria<br />
com a ALL e é um reflexo do esforço da<br />
Regional Sul para satisfazer os nossos<br />
clientes”, diz Iran Gomes dos Santos, assessor<br />
comercial da Gerência de Vendas a<br />
Consumidor de Curitiba.<br />
ANDURTE DE BARROS DUARTE FILHO é o titular da Gerência de Grandes Consumidores, que tem como objetivo ser líder<br />
na comercialização de combustíveis e lubrificantes no mercado. A unidade destaca-se pela excelência na qualidade de<br />
produtos e serviços a clientes. A gerência tem como compromisso se antecipar às mudanças no perfil energético brasileiro<br />
e assegurar, de forma sustentável, um retorno adequado aos investimentos. (andurte@br.com.br)<br />
SOLUÇÕES<br />
29
PRODUTOS QUÍMICOS<br />
30 SOLUÇÕES<br />
BR E CLOROETIL FAZEM A<br />
QUÍMICA<br />
PERFEITA<br />
O portfólio da Gerência de Produtos Químicos (GPQ) ganhou uma <strong>nov</strong>a formulação. Alinhada<br />
com as tendências do mercado, a <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong> decidiu redobrar seus esforços no<br />
segmento de solventes acéticos e terá do seu lado uma das maiores indústrias do segmento. A<br />
BR firmou um acordo para a distribuição exclusiva de toda a produção da paulista Cloroetil<br />
Solventes Acéticos, que será vendida com a marca <strong>Petrobras</strong> Soluções Químicas.<br />
Fábrica da Cloroetil, em Mogi Mirim (SP)
Trata-se de uma parceria inédita<br />
no setor de solventes acéticos<br />
– acetatos de etila, butila<br />
e isoamila. Estes produtos têm aplicações<br />
nas indústrias de tintas de impressão,<br />
vernizes, removedores, tintas<br />
decorativas, tintas automotivas,<br />
resinas, adesivos, fragrâncias (perfumes)<br />
e coureira. Os produtos da<br />
marca <strong>Petrobras</strong> serão fabricados na<br />
planta da Cloroetil, localizada em<br />
Mogi Mirim (SP).<br />
“A idéia é promover uma sinergia<br />
entre os <strong>nov</strong>os produtos e nosso<br />
atual portfólio de solventes hidrocarbônicos.<br />
Esta aliança com a Cloroetil<br />
será muito importante, pois permitirá<br />
a ampliação da atuação da BR no<br />
mercado de produtos químicos, um<br />
dos compromissos da companhia”,<br />
diz Melissa Sousa, da Gerência de<br />
Marketing de Produtos Químicos.<br />
Com 25 anos de existência, a<br />
Cloroetil é uma empresa 100% nacional<br />
com participação expressiva no<br />
mercado nacional de solventes acéticos<br />
e reconhecida pela alta qualidade<br />
de seus produtos. Esta associação<br />
será mais um capítulo no intenso<br />
projeto de expansão no mercado<br />
de especialidades químicas. Líder na<br />
distribuição de solventes hidrocarbônicos,<br />
a BR oferece uma extensa linha<br />
de solventes alifáticos e aromáticos,<br />
amplamente utilizadas no mercado.<br />
A BR pretende aumentar sua<br />
participação no mercado de acetato<br />
de etila, que movimenta anualmente<br />
60 mil toneladas. A companhia<br />
vem trabalhando ainda no desenvolvimento<br />
de blends de solventes, o que<br />
tem permitido a redução do volume<br />
de solventes aromáticos em formulações<br />
de diversos segmentos industriais,<br />
em consonância com as legislações<br />
ambientais.<br />
A BR produz também a Linha Solbrax<br />
Eco, de solventes ecológicos,<br />
com características menos agressi-<br />
Melissa Sousa, da Gerência de Marketing de Produto Químicos<br />
vas ao meio ambiente e à saúde.<br />
São seis produtos biodegradáveis,<br />
que podem ser utilizados em substituição<br />
aos solventes tradicionais e<br />
contêm baixos teores de aromáticos<br />
e enxofre.<br />
PARCERIAS<br />
Constituir associações estratégicas<br />
para o lançamento de produtos e<br />
serviços faz parte da recente estratégia<br />
adotada pela GPQ, com o objetivo<br />
de firmar a marca <strong>Petrobras</strong><br />
Soluções Químicas e consolidar o<br />
nome da BR neste mercado. Um dos<br />
parceiros da companhia é a Dow<br />
Corning. Entre outros projetos, as<br />
duas empresas desenvolveram recentemente<br />
a linha automotiva Evolua,<br />
composta por seis produtos –<br />
cera pastosa, cera cremosa, limpapainel,<br />
limpa-vidro, lava-carro e silicone<br />
para pneus.<br />
Outro produto criado através de<br />
parceria é o Sisbrax Curt CR 26,<br />
desenvolvido com a Stoppani, localizada<br />
em Uberlândia (MG). Vendido<br />
para grandes curtumes nacionais,<br />
como os paulistas Couroada CMA e<br />
PRODUTOS QUÍMICOS<br />
Carnes Minervas, o Sisbrax Curt CR<br />
26 é elaborado a base de cromo e<br />
se destina ao curtimento de couros,<br />
processo que remove matéria orgânica<br />
causadora de putrefação.<br />
Com 500 produtos no mercado,<br />
divididos entre especialidades químicas,<br />
solventes, parafinas, enxofres,<br />
óleos de processos e óleos agrícolas,<br />
a BR é líder desse mercado com<br />
22% de market share. Além dos resultados<br />
comerciais, o sucesso de sua<br />
estratégia operacional pode ser aferido<br />
também pelos prêmios conquistados.<br />
Em 2006, a BR recebeu pela<br />
segunda vez o Prêmio Paint & Pintura<br />
e o prêmio do Sindicato da Indústria<br />
de Tintas e Vernizes do Rio de<br />
Janeiro (SINTIRJ) como melhor distribuidora<br />
de solventes hidrocarbônicos<br />
no segmento de tintas e vernizes.<br />
“Estes prêmios servem de estímulo<br />
para a contínua melhoria de<br />
nossos produtos e a ampliação de<br />
nosso portfólio”, diz Melissa.<br />
CONTATOS BR<br />
Melissa Sousa<br />
melissa@br.com.br – 21-3876-2025<br />
SOLUÇÕES<br />
31
PRODUTOS QUÍMICOS<br />
32 SOLUÇÕES<br />
UMA PARCERIA<br />
NOTA DEZ<br />
Uma das empresas mais premiadas do Brasil é também uma das que mais bem reconhecem o valor<br />
de seus parceiros. A <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong> promoveu a terceira edição do Prêmio Cliente Nota Dez,<br />
uma homenagem da Gerência de Produtos Químicos (GPQ) a seus principais consumidores. As<br />
empresas agraciadas foram Dow Corning, Cambará, Produquímica, Grupo Formitex, Agecom,<br />
Tintas Coral, Borrachas Vipal, Ceras Johnson, Basf, Unilever Brasil e <strong>Petrobras</strong> Holding.<br />
Estes clientes são a parte que<br />
celebra o todo. “No momento<br />
em que cada uma das<br />
empresas recebeu o troféu, todos os<br />
clientes da GPQ estavam ali simbolizados.<br />
A cada ano, a premiação<br />
se consolida como um instrumento<br />
de estreitamento das relações entre<br />
a BR e seus parceiros na área de<br />
produtos químicos. A iniciativa permite<br />
à BR conhecer mais de perto<br />
seus clientes no setor, o que possibilita<br />
um atendimento customizado<br />
e o desenvolvimento de serviços e<br />
produtos diferenciados”, afirma o<br />
gerente de Marketing de Produtos<br />
Químicos, Luiz Claudio Mandarino.<br />
A premiação se deu com base em<br />
critérios comerciais e financeiros e no<br />
tempo de relacionamento com a BR.<br />
A avaliação foi conduzida por um grupo<br />
de trabalho da GPQ composto por<br />
representantes das áreas de marketing,<br />
planejamento, financeira e comercial.<br />
Coordenado por Melissa<br />
Sousa, este comitê contou, ainda, com<br />
a participação de Leonardo Vieira Ramos,<br />
Diogo Lauria, Hevila Arbex,<br />
Maria da Cruz Duarte, Flávio Appolinario<br />
e Carla Fernanda Rodrigues.<br />
Com 500 produtos divididos entre<br />
especialidades químicas, solventes,<br />
parafinas, enxofres, óleos de<br />
processos e óleos agrícolas, a BR é<br />
líder desse mercado com 22% de<br />
market share.<br />
PRODUQUÍMICA<br />
A Produquímica é um dos principais<br />
clientes de enxofre da <strong>Petrobras</strong><br />
(10 mil toneladas/ano). A<br />
empresa iniciou rencentemente negociação<br />
para distribuir também os<br />
óleo agrícolas da BR. Fundada em<br />
1965, a Produquímica Indústria e<br />
Comércio iniciou suas atividades<br />
com a produção de sulfato de cobre,<br />
distribuído para indústrias de<br />
alimentação animal, de fertilizantes<br />
e galvanoplastia. Desenvolveu e<br />
aplicou <strong>nov</strong>as tecnologias na produção<br />
de nutrientes e micronutrientes<br />
para composição de fertilizantes e<br />
alimentos para animais.
CAMBARÁ<br />
A empresa produz celulose destinada<br />
à industrialização de fraldas<br />
descartáveis e absorventes higiênicos.<br />
Trata-se da única fabricante brasileira<br />
de celulose fluff, produzida<br />
a partir de fibras de Pinus taeda.<br />
Adota um processo industrial pioneiro,<br />
conhecido como sulfito no cozimento<br />
da celulose, tecnologia usada<br />
nos países desenvolvidos. Cliente<br />
da BR há 35 anos, a companhia<br />
consome enxofre industrial empregado<br />
no processo de cozimento da<br />
celulose. O insumo é produzido pela<br />
Refinaria Alberto Pasqualini, em<br />
Canoas (RS).<br />
DOW CORNING<br />
Líder mundial no fornecimento de<br />
silicone, a multinacional americana<br />
tem uma parceria de mais de 15<br />
anos com a BR. Seu portfólio soma<br />
cerca de <strong>dez</strong> mil produtos à base de<br />
silicone. A empresa mantém uma<br />
relação de importante reciprocidade<br />
com a <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>: adquire<br />
insumos da GPQ e fornece antiespumantes<br />
usados nas unidades de<br />
coque das refinarias e na produção<br />
de petróleo em geral. Em 2005,<br />
celebrou um acordo de cooperação<br />
técnico-comercial com a BR para<br />
desenvolvimento de produtos. Graças<br />
a esta parceria, a GPQ lançou<br />
recentemente a linha automotiva<br />
Evolua. São seis produtos para carros:<br />
cera pastosa, cera cremosa, limpa-painel,<br />
limpa-vidro, lava-carro e<br />
silicone para pneus.<br />
GRUPO FORMITEX<br />
Maior produtora de laminados<br />
decorativos de alta pressão da América<br />
do Sul, a empresa tem fábricas<br />
em Suzano (SP), Recife (PE) e em<br />
Buenos Aires, na Argentina. Seus produtos<br />
são comercializados sob a<br />
marca registrada Formica® no Bra-<br />
sil, na Argentina, no Paraguai, no<br />
Uruguai, no Peru, na Bolívia e no<br />
Chile. Nos demais mercados, recebe<br />
a marca Form Plac.<br />
AGECOM<br />
O Grupo Agecom do Brasil atua<br />
predominantemente no mercado nacional,<br />
fabricando e comercializando<br />
produtos químicos e petroquímicos.<br />
Além de proporcionar a qualidade<br />
de seus produtos e a satisfação<br />
de seus clientes, compromete-se com<br />
o Gerenciamento Ambiental de suas<br />
atividades e mantêm um relacionamento<br />
de parceria com seus fornecedores.<br />
TINTAS CORAL<br />
Fundada em 1954, a Tintas Coral<br />
passou a integrar o grupo britânico<br />
ICI em abril de 1996. Possui unidades<br />
industriais em Mauá (SP) e em<br />
Recife (PE). Atualmente, produz cerca<br />
de 1.500 itens e um total de 160<br />
milhões de litros/ano. Exporta para<br />
cerca de 30 países. A Coral é a segunda<br />
colocada no ranking de ven-<br />
PRODUTOS QUÍMICOS<br />
Da esquerda para a direita: Sebastião Cunha (gerente comercial da Dow Corning), Leda Amaral (gerente<br />
de Distribuição da América do Sul da Dow Corning), Antônio Carlos Alves Caldeira (gerente executivo de<br />
Produtos Químicos), Viviane Salathe (gerente de Produtos para Química Fina) e Ricardo Fornel (gerente de<br />
Logística e Pesquisa da América do Sul da Dow Corning)<br />
das de tintas imobiliárias no Brasil.<br />
Concentra-se em desenvolver produtos<br />
de maneira diferenciada, atendendo<br />
às necessidades específicas do<br />
consumidor. Parceira da BR há 26<br />
anos, a Tintas Coral consome produtos<br />
para formulação de parte de<br />
sua linha de aguarrás, xileno e AB-9<br />
para formulação de parte de sua linha<br />
de tintas à base de solvente.<br />
BORRACHAS VIPAL<br />
Sediada no município de Nova<br />
Prata, na Serra Gaúcha, a Borrachas<br />
Vipal foi fundada em 1973. A empresa<br />
nacionalizou a tecnologia de<br />
vulcanização a frio e iniciou a produção<br />
de manchões e remendos.<br />
Hoje, oferece uma linha de produtos<br />
para reparos de pneus e câmaras<br />
de ar. Também produz esquadrias<br />
de PVC, revestimentos e pisos. Atualmente,<br />
o grupo Vipal opera oito fábricas<br />
no Brasil – localizada nos estados<br />
do Rio Grande do Sul, Minas<br />
Gerais, Pernambuco e Bahia, esta<br />
em fase de construção – e uma no<br />
México. O relacionamento comercial<br />
SOLUÇÕES<br />
33
PRODUTOS QUÍMICOS<br />
com a BR, na condição de cliente<br />
contratado, se mantém, ininterruptamente,<br />
desde a sua fundação.<br />
UNILEVER<br />
O relacionamento comercial com<br />
a BR teve seu início na década de<br />
1980, com as atividades da fábrica<br />
34 SOLUÇÕES<br />
de Indaiatuba (SP), consumidora de<br />
enxofre líquido, necessário para a<br />
produção de sabões e detergentes.<br />
No Brasil, as unidades da Unilever<br />
seguem as diretrizes mundiais da<br />
companhia para questões relacionadas<br />
à preservação do meio ambiente,<br />
com incentivos à redução da po-<br />
Da esquerda para a direita: Paulo Meirelles (gerente de Químicos para Indústria de Petróleo),<br />
Klaus Nolte (gerente de Supply House), Marco Antônio Vaz Capute (diretor de Mercado Consumidor),<br />
Carlos André Campos Ayres (gerente geral da Unidade de Serviços de Apoio do E&P-SERV da Bacia de<br />
Campos) e Antônio Carlos Alves Caldeira (gerente executivo de Produtos Químicos)<br />
Da esquerda pra direita: Mario Richa (gerente de Químicos para Tintas, Adesivos e Vernizes),<br />
Waleska Ferreira (gerente de Assuntos Governamentais e Socioambientais da Unilever), Antônio Carlos<br />
Alves Caldeira (gerente executivo de Produtos Químicos) e Josué Silva (comprador da Unilever)<br />
luição, promoção da eficiência ecológica<br />
e apoio ao fornecimento responsável<br />
de toda a cadeia de suprimentos,<br />
incluindo fornecedores e<br />
prestadores de serviços. É um dos<br />
maiores grupos industriais do mundo<br />
nas áreas de alimentos, limpeza<br />
e beleza, com negócios em mais de<br />
150 países. Detém algumas das mais<br />
tradicionais marcas de alimentos do<br />
mercado brasileiro, como Kibon,<br />
Arisco, Hellmann’s, Maizena, Doriana<br />
e Knorr. No segmento de limpeza,<br />
fabrica, por exemplo, o sabão Brilhante,<br />
o sabão em pó Omo e o amaciante<br />
Confort. Seu portfólio na área<br />
de higiene pessoal reúne outras marcas<br />
conhecidas, como o creme dental<br />
CloseUp, o sabonete Dove e o desodorante<br />
Rexona.<br />
CERAS JOHNSON<br />
A multinacional Ceras Johnson fabrica<br />
diversas linhas de produtos, nos<br />
segmentos de higiene pessoal e limpeza<br />
doméstica, além de inseticidas.<br />
Presente em mais de 70 países, produz<br />
marcas tradicionais como Grand<br />
Prix (ceras automotivas), Glade (purificadores),<br />
Raid (inseticidas) e Ziploc<br />
(armazenagem), entre outras. O relacionamento<br />
inclui um contrato de<br />
fornecimento de querosene e de diversas<br />
matérias-primas consumidas<br />
pela Ceras Johnson.<br />
BASF<br />
Uma das maiores indústrias químicas<br />
do mundo, a Basf tem uma<br />
atuação das mais diversificadas. Seu<br />
portfólio soma mais de oito mil produtos<br />
– entre outros, fabrica tintas e<br />
vernizes, produtos químicos, plásticos,<br />
produtos de performance para<br />
agricultura e química fina (humana<br />
e animal) e óleo cru. Tem fábricas<br />
em 39 países e vende para mais de<br />
170 mercados. Está presente no Brasil<br />
desde 1911. Conta com fábricas
em Camaçari (BA), Jaboatão (PE) e<br />
Guaratinguetá, Mauá, São Bernardo<br />
do Campo e São José dos Campos,<br />
todas no estado de São Paulo.<br />
PETROBRAS HOLDING<br />
Com receita líquida de R$ 136<br />
bilhões em 2005, a <strong>Petrobras</strong> é a<br />
maior companhia brasileira e uma<br />
das oito maiores indústrias de petróleo<br />
do mundo. Atua nas áreas de exploração<br />
& produção, gás e energia,<br />
refino, transporte e armazenamento<br />
e distribuição. Nos últimos anos, empreendeu<br />
uma forte estratégia de<br />
expansão dos negócios no exterior.<br />
Tem operações em 18 países, entre<br />
eles Argentina, Angola, Estados Unidos,<br />
México, China e Nigéria. No<br />
segmento de distribuição de combustíveis,<br />
tem postos na Argentina, Colômbia,<br />
Paraguai e Uruguai.<br />
Para manter a auto-suficiência a<br />
<strong>Petrobras</strong> implantará projetos de produção<br />
de grande porte, incrementando<br />
o desenvolvimento da indústria<br />
e a abertura de <strong>nov</strong>os postos de<br />
trabalho. Somente nos próximos cinco<br />
anos, a companhia investirá mais<br />
de R$ 110 bilhões no Brasil – 54%<br />
deste valor em projetos para sustentar<br />
a auto-suficiência.<br />
A garantia de que a auto-suficiência<br />
será sustentada pelos próximos<br />
<strong>dez</strong> anos está nas atuais reservas de<br />
óleo e gás natural, a maior parte<br />
descoberta em 2003, que permitem<br />
produção suficiente para atender<br />
às necessidades brasileiras. A<br />
produção dessas reservas será assegurada<br />
com investimentos que<br />
somam US$ 56,4 bilhões, dos quais<br />
87% aplicados no Brasil. O investi-<br />
mento médio anual previsto no país<br />
é de US$ 9,9 bilhões e no exterior<br />
de US$ 1,4 bilhão ao ano. Estes investimentos<br />
proporcionarão a abertura<br />
de cerca de 419 mil empregos<br />
no Brasil até 2010, sendo 160 mil<br />
deles diretos.<br />
A sustentabilidade é o passo seguinte<br />
ao da auto-suficiência na produção<br />
de petróleo. Por isso, a <strong>Petrobras</strong><br />
está desenvolvendo tecnologias,<br />
A <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong> conquistou pela<br />
primeira vez o prêmio Sintirj (Sindicato das<br />
Indústrias de Tintas do Estado do Rio de<br />
Janeiro), na categoria Melhor Fornecedor<br />
de Solventes Hidrocarbônicos. A cerimônia<br />
de premiação foi realizada no Marina Barra<br />
Clube (RJ), em <strong>dez</strong>embro último. No ano<br />
passado, a companhia já havia vencido o<br />
Prêmio Paint & Pintura. Atualmente, a BR<br />
é a maior distribuidora de produtos químicos<br />
do país. Para o assessor comercial José<br />
Ernesto Landa, o prêmio do Sintirj é o reconhecimento<br />
do esforço que a Gerência de<br />
Químicos de Tintas, Adesivos e Vernizes<br />
(GQTAV) vem realizando para atender melhor<br />
seus clientes.<br />
Um grupo de seis professores e pesquisadores<br />
do Instituto de Química da Universidade<br />
de São Paulo foi o grande vencedor<br />
do 10º Prêmio Abrafati – <strong>Petrobras</strong> de<br />
Ciência em Tintas entregue em <strong>dez</strong>embro<br />
passado. Leonardo da Silva Bonifácio, Koiti<br />
Araki, Henrique Eisi Toma, Vera Regina<br />
Leopoldo Constantino e Denise de Oliveira<br />
Silva e Cláudia Regina Gortijo realizaram<br />
um trabalho sobre “Pigmentos termocromáticos<br />
baseados em nanopartículas de<br />
ouro incorporadas em matrizes inorgânicas”.<br />
O prêmio é um incentivo à aplicação<br />
de conhecimentos específicos à tecnolo-<br />
EM GOTAS<br />
PRODUTOS QUÍMICOS<br />
descobrindo <strong>nov</strong>as reservas, construindo<br />
plataformas e refinarias e<br />
pesquisando fontes de energia re<strong>nov</strong>áveis.<br />
Tudo isso para garantir que a<br />
auto-suficiência não seja apenas um<br />
marco atingido, mas sim o início de<br />
uma história duradoura.<br />
CONTATOS BR<br />
Luiz Claudio Mandarino<br />
mandarin@br.com.br – (21) 3876-2320<br />
gia de tintas e revestimentos orgânicos,<br />
além de estimular o desenvolvimento tecnológico<br />
das indústrias de tintas do país e<br />
o fomento à atividade de pesquisa pura e<br />
aplicada, levada a efeito pela comunidade<br />
científico-tecnológica, universitária e empresarial.<br />
O segundo lugar ficou com o químico<br />
Marcos Fernandes de Oliveira, da<br />
DuPont, pelo “Estudo da alcalinidade do<br />
negro de fumo na prevenção da corrosão<br />
em tanques e embalagens de aço-carbono<br />
e sua influência na estabilidade e redução<br />
de voláteis em dispersão não-aquosas”. Já<br />
o terceiro lugar foi de Cíntia de Souza Prado<br />
Hannel e da engenheira química Daniele<br />
Cristina Almeida Hummel Pimenta dos<br />
Santos, da Rohm and Haas Química, pelo<br />
trabalho “Cultivo in vitro de algas rosadas<br />
encontradas no litoral brasileiro, uma proposta<br />
metodológica de teste de eficácia e<br />
controle algicida”.<br />
A Gerência de Produtos Químicos (GPQ)<br />
participou em <strong>dez</strong>embro passado do jantar<br />
anual da Associação Brasileira de Aerossóis<br />
e Saneantes Domissanitários (ABAS). O evento,<br />
realizado no Club Transatlântico em São<br />
Paulo, reuniu autoridades das Nações Unidas<br />
e dos governos brasileiro e argentino,<br />
além de representantes do Procon e de diversas<br />
associações de classe.<br />
ANTONIO CARLOS ALVES CALDEIRA é o titular da Gerência de Produtos Químicos, cujo objetivo é distribuir e<br />
comercializar produtos químicos, insumos e serviços para a indústria química, petroquímica e de petróleo. A gerência<br />
está apta a desenvolver, fabricar ou buscar fontes alternativas de suprimento, quando isto se mostrar necessário. A GPQ<br />
tem como compromisso observar os melhores prazos de atendimento e especificações para os clientes, com níveis<br />
adequados de rentabilidade. (caldeira@br.com.br)<br />
SOLUÇÕES<br />
35
REDE DE POSTOS<br />
LUBRAX VALORA<br />
O LUBRIFICANTE COM<br />
A MARCA DA INOVAÇÃO<br />
A i<strong>nov</strong>ação no mercado de lubrificantes tem nome e sobrenome. A <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong><br />
lançou o Lubrax Valora. O produto foi desenvolvido especialmente para atender aos requisitos<br />
de motores a gasolina, álcool, GNV e bicombustíveis de veículos Ford, GM, Honda e Toyota,<br />
que exigem um lubrificante com grau de viscosidade SAE 5W-30.<br />
36 SOLUÇÕES<br />
OLubrax Valora é um óleo<br />
multiviscoso. Em razão da<br />
sua faixa de viscosidade e<br />
da presença de um agente especial<br />
redutor de atrito em sua formulação,<br />
oferece menor resistência às<br />
partes móveis do motor, proporcionando<br />
economia de combustível.<br />
Mais uma vez, a BR confirma a sua<br />
expertise em desenvolver produtos<br />
de alta tecnologia e atender a <strong>nov</strong>as<br />
demandas do mercado. “Nossa estratégia<br />
é oferecer o óleo certo para<br />
cada tipo de aplicação automotiva,<br />
agregando valor para o consumidor.<br />
Se uma determinada montadora necessita<br />
de um produto diferenciado,<br />
vamos trabalhar para desenvolver<br />
uma <strong>nov</strong>a formulação, exatamente<br />
como no caso do Lubrax Valora”,<br />
afirma Marcelo Roma, coordenador<br />
de lubrificantes da Gerência de Marketing<br />
da Rede de Postos.<br />
Elaborado a partir de óleos básicos<br />
especiais de alto desempenho,<br />
o Lubrax Valora oferece mais uma<br />
vantagem: eficiência na refrigeração,<br />
algo fundamental em caso de<br />
congestionamentos no trânsito.<br />
“Para chegarmos à proporção ideal<br />
entre os óleos básicos e o aditivo<br />
melhorador do índice de viscosidade,<br />
utilizamos o conhecimento que<br />
obtivemos nas pistas de Fórmula 1.<br />
Na categoria, os motores funcionam<br />
em regime de altíssimo giro”,<br />
explica Flávio Gusmão, engenheiro<br />
de produto da fábrica de lubrificantes<br />
da BR.<br />
Lançado em frascos de um litro, o<br />
óleo deverá ganhar outras embalagens,<br />
de acordo com as necessidades<br />
do mercado automotivo. O American<br />
Petroleum Institute classificou o<br />
Lubrax Valora no nível de desempenho<br />
API SL/Energy Conserving (economia<br />
de energia). O lubrificante conquistou<br />
ainda os certificados de nível<br />
de desempenho europeu ACEA A1-<br />
02/A5-02 e ACEA B1-98/B3-98, que
Desenvolver produtos ecologicamente<br />
corretos é um compromisso<br />
da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>.<br />
A empresa acaba de lançar o Lubrax<br />
Náutica Syntonia, um lubrificante<br />
100% sintético e biodegradável<br />
para motores de popa de<br />
dois tempos movidos a gasolina.<br />
Recomendado para motores de<br />
alto desempenho dos fabricantes<br />
Mercury, Yamaha e Kawazaki,<br />
entre outros, e equipamentos náuticos<br />
como lanchas e jet skis, o óleo<br />
é totalmente aprovado pela National<br />
Marine Manufacturers Association<br />
(NMMA), organização que<br />
estabelece os níveis de desempenho<br />
de lubrificantes para motores<br />
de popa, em conjunto com fabricantes,<br />
responsáveis pelos testes<br />
de aprovação dos óleos.<br />
No Brasil, ainda não há uma<br />
legislação específica para as<br />
emissões náuticas. Na Europa e<br />
nos Estados Unidos, porém, existem<br />
normas sobre o impacto das<br />
emissões dos motores náuticos no<br />
meio ambiente marinho desde a<br />
década de 60. Os fabricantes de<br />
atestam economia de combustível e<br />
proteção para motores a gasolina e<br />
diesel de alta rotação, respectivamente.<br />
O produto também atende à norma<br />
Ford WSS-M2C913-B/A.<br />
TECNOLOGIA<br />
Criada em 1977, a GEI conta<br />
com modernos laboratórios e profissionais<br />
capazes de analisar minuciosamente<br />
o desempenho dos óleos<br />
produzidos, garantindo maior qualidade<br />
para o consumidor. Um dos<br />
REDE DE POSTOS<br />
EM SYNTONIA COM O MEIO AMBIENTE<br />
motores criaram um organismo internacional,<br />
o Icomia Marine Engine<br />
Commitee (IMEC), que vem<br />
estabelecendo políticas com o objetivo<br />
de tornar os equipamentos<br />
náuticos menos agressivos para a<br />
qualidade da água. Há testes desenvolvidos<br />
por laboratórios internacionais<br />
que determinam o grau<br />
de degradação de um lubrificante<br />
e sua biodegradabilidade. A<br />
NMMA é um dos órgãos que avaliaram<br />
o Lubrax Náutica Syntonia.<br />
Outros testes foram feitos por entidades<br />
do Canadá e Japão, que<br />
comprovaram a baixa toxibilidade<br />
aquática do lubrificante.<br />
O lubrificante possui um corante<br />
que identifica sua presença em misturas<br />
com a gasolina e proporciona<br />
uma excelente limpeza do motor.<br />
Sua aditivação controla a formação<br />
de depósitos nos pistões e<br />
reduz o desgaste e a corrosão. O<br />
óleo é isento de cinzas, diminuindo<br />
problemas de pré-ignição e de falhas<br />
nas velas. O produto pode ser<br />
encontrado em embalagens de<br />
meio litro.<br />
seus mais profícuos campos de provas<br />
são as pistas de automobilismo<br />
nos quatro cantos do mundo. As parcerias<br />
da <strong>Petrobras</strong> com a Williams,<br />
na Fórmula-1, e com equipes da Stock<br />
Car, além do apoio à Fórmula<br />
Truck, garantem à companhia a possibilidade<br />
de testar seus produtos em<br />
motores de elevado desempenho.<br />
Os motores produzidos atualmente<br />
pela indústria automobilística<br />
trabalham em altas temperaturas,<br />
exigindo que os óleos sejam<br />
“Percebemos que o mercado<br />
náutico precisava de um produto<br />
que preservasse tanto a saúde dos<br />
motores quanto o meio ambiente<br />
marinho”, diz Leonardo Braga de<br />
Carvalho, engenheiro de produto<br />
da Gerência Industrial (GEI), em<br />
Duque de Caxias.<br />
cada vez mais resistentes. A GEI iniciou<br />
o desenvolvimento de produtos<br />
especiais para competição em<br />
1996, fornecendo óleos para motor<br />
e câmbio à equipe <strong>Petrobras</strong><br />
PropCar, da F-3 Sul Americana.<br />
CONTATOS BR<br />
Marcelo Roma<br />
mroma@br.com.br – (21) 3876-4292<br />
Flávio Gusmão<br />
gusmão@br-petrobras.com.br – (21) 2677-3208<br />
Leonardo Braga<br />
leobraga@br.com.br – (21) 2677-3140<br />
SOLUÇÕES<br />
37
REDE DE POSTOS<br />
38 SOLUÇÕES<br />
GNV CHEGA A GOIÁS<br />
PELAS MÃOS DA<br />
GASLOCAL<br />
O futuro sempre chega primeiro na <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>. A companhia implantou a primeira<br />
unidade transformadora de gás natural liquefeito (GNL) em gás natural veicular (GNV) do<br />
Brasil. O equipamento foi instalado no posto Santa Luzia, em Goiânia.<br />
Acerimônia de inauguração,<br />
realizada no dia 29 de <strong>nov</strong>embro<br />
do ano passado,<br />
contou com a presença da presidente<br />
da BR, Graça Foster, e dos diretores<br />
da Rede de Postos de Serviço,<br />
Reinaldo Belotti, e de Operações e<br />
Logística, Edimilson Sant’Anna. “Entregamos<br />
à comunidade goiana um<br />
empreendimento em sintonia com os<br />
mais modernos conceitos tecnológicos<br />
e com o permanente desafio de<br />
nos anteciparmos às tendências de<br />
um mercado em constante transformação”,<br />
disse Graça Foster.<br />
A tecnologia de conversão do gás<br />
foi desenvolvida por meio de uma<br />
parceria entre a <strong>Petrobras</strong> e White<br />
Martins. As duas empresas são sócias<br />
da joint venture GasLocal, criada<br />
com o objetivo de estimular o fornecimento<br />
de GN em regiões nãoatendidas<br />
por gasodutos.<br />
A companhia foi responsável pela<br />
instalação da primeira planta de liquefação<br />
de gás natural do país. No<br />
processo de transformação, o gás da
efinaria de Paulínia muda para o<br />
estado líquido após passar pelo processo<br />
de liquefação a uma temperatura<br />
de 162 graus negativos. Posteriormente,<br />
é transportado em caminhões-tanques<br />
para a unidade de gás<br />
instalada no posto Santa Luzia, onde,<br />
então, é convertido em GNV. “Assim<br />
como o biodiesel, o desenvolvimento<br />
de alternativas traduz o nosso compromisso<br />
inadiável de oferecer a um<br />
mercado cada vez mais exigente as<br />
melhores soluções para melhorar a<br />
vida das pessoas”, explicou Graça<br />
Foster.<br />
DESENVOLVIMENTO<br />
O processo de implantação da<br />
unidade – negociação comercial, licenciamento,<br />
obras e testes de préoperação<br />
– durou um ano. Pela BR,<br />
o trabalho envolveu as gerências da<br />
Rede de Postos de Goiânia (GRPGO),<br />
Tecnologia e GNV da Rede de Postos<br />
(GTEA) e de Engenharia (GEN).<br />
“Este tipo de unidade é ideal para<br />
cidades sem abastecimento de gás<br />
natural por gasodutos, caso de Goiânia.<br />
A alternativa, de uso de Gás<br />
Natural Comprimido (GNC), mostrou-se<br />
inviável. O fornecimento de<br />
GNC é feito por meio de carretasfeixe<br />
de cilindros com capacidade<br />
para apenas 5,6 mil metros cúbicos.<br />
Já os caminhões-tanques que levam<br />
o gás liquefeito podem transportar<br />
até 30 mil metros cúbicos”, explica<br />
o gerente de Tecnologia e GNV da<br />
Rede de Postos, Mauro Pereira.<br />
A BR pretende instalar ao longo<br />
deste ano mais duas unidades de conversão<br />
de GNL em GNV. Em março,<br />
o equipamento será implantado em<br />
Brasília. Posteriormente, outro posto<br />
em Goiás será beneficiado.<br />
O mercado de GNV segue em<br />
franca expansão. Segundo o Instituto<br />
Brasileiro de Petróleo (IBP), a frota<br />
de veículos a gás já é de 1,277 mi-<br />
REDE DE POSTOS<br />
Posto Santa Luzia, em Goiânia: primeiro a receber uma unidade de conversão de GNL em GNV<br />
A presidente da BR, Graça Foster, durante cerimônia de inauguração da unidade de conversão<br />
lhão de unidades, que consomem,<br />
em média, 180 metros cúbicos por<br />
mês. No ano passado, foram convertidos<br />
225 mil veículos. O GNV<br />
apresenta diversas vantagens. Não<br />
é corrosivo nem produz depósito de<br />
carbono nas câmaras de combustão.<br />
Além disso, não representa risco<br />
ambiental, por não conter impurezas<br />
e resíduos de combustão.<br />
Com este <strong>nov</strong>o projeto, a BR reforça<br />
seu compromisso de oferecer<br />
continuamente a melhor tecnologia<br />
em combustíveis. Um dos casos mais<br />
emblemáticos é a venda do biodiesel,<br />
disponível em mais de 3.300<br />
postos da companhia. Recentemente,<br />
a empresa lançou o Diesel Podium,<br />
que proporciona aos veículos melhor<br />
desempenho e maior proteção ao<br />
motor, além de ter o menor índice de<br />
emissão de poluentes do mercado. O<br />
combustível é oferecido em 50 postos<br />
do Rio e de São Paulo.<br />
CONTATOS BR<br />
Mauro Pereira<br />
maurosp@br.com.br – (21) 3876-4954<br />
SOLUÇÕES<br />
39
“<br />
NEGÓCIOS DE ENERGIA<br />
ENERGÉTICA<br />
40 SOLUÇÕES<br />
O MELHOR BLEND<br />
PARA A MATRIZ<br />
Geração de energia é um jogo coletivo. A vitória não depende de um fator específico, mas do<br />
conjunto. Por conjunto, entenda-se o perfeito equilíbrio da matriz energética, em que as fontes<br />
de produção se complementam de maneira harmoniosa em prol do desenvolvimento<br />
econômico e social. Este é o conceito que pauta a atuação da Gerência de Negócios de<br />
Energia (GNE). E é exatamente com esta visão que a <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong> participará do<br />
próximo leilão para a contratação de energia disponível, que será realizado pela EPE em maio.<br />
Na nossa visão, a geração<br />
de energia guarda muitas<br />
semelhanças com os esportes<br />
coletivos. Da mesma forma<br />
que um time de futebol não pode<br />
entrar em campo com 11 goleiros<br />
ou 11 atacantes, a matriz energética<br />
não deve se erguer sobre uma<br />
única fonte de geração. A palavrachave<br />
é complementaridade. Nossa<br />
estratégia se baseia exatamente neste<br />
conceito. A BR tem como compromisso<br />
fomentar investimentos na busca<br />
de fontes complementares para a<br />
produção de energia”, afirma Alexandre<br />
Penna, gerente de Negócios<br />
de Energia.<br />
A partir desta estratégia, a BR tem<br />
intensificado seus esforços para o<br />
uso de óleo combustível no parque<br />
termoelétrico nacional. “A produção<br />
térmica a óleo se consolidou com a<br />
mais adequada opção de complementaridade<br />
às hidrelétricas”, afirma<br />
Penna.<br />
São várias as vantagens comparativas<br />
a favor da geração a óleo<br />
combustível. Estas térmicas oferecem<br />
um custo final mais baixo, como comprova<br />
o índice criado pela Empresa<br />
de Pesquisa Energética (EPE) para<br />
medir o preço da energia para o consumidor.<br />
“Por muitos anos, apenas<br />
se levava em conta o valor do quilowatt/hora.<br />
Outros componentes fundamentais,<br />
como os gastos com construção<br />
de usinas, eram desconsiderados,<br />
o que provocava um descompasso<br />
na comparação de preços”, diz<br />
Penna.<br />
Outro trunfo é a flexibilidade de<br />
transporte do óleo combustível. Além<br />
disso, a geradora permanece fechada<br />
e a matéria-prima só é encomen-<br />
dada quando há necessidade de despacho<br />
de energia. Estas térmicas funcionam<br />
apenas quando falta água nas<br />
hídricas, o que corrobora o conceito<br />
de complementaridade. Por isso, são<br />
tão econômicas, uma vez que só consomem<br />
óleo quando necessário.<br />
Outra vantagem das térmicas a<br />
óleo é de caráter ambiental. Ao contrário<br />
do que se cristalizou como senso<br />
comum, este tipo de usina tem um<br />
reduzido índice de emissão de poluentes,<br />
exatamente porque rodam<br />
pouco. O Ibama e as autoridades<br />
ambientais regionais têm liberado licenças<br />
para a instalação de térmicas<br />
a óleo sem maiores complicações.<br />
“O próprio Banco Mundial, reconhecido<br />
pelo rigor ambiental com<br />
que pauta seus financiamentos, vem<br />
aumentando o volume de investimentos<br />
concedidos à construção de
A Usina Rio Acre, da Eletronorte, utiliza óleo combustível como matéria-prima<br />
usinas a óleo combustível”, afirma<br />
Penna. A extensão territorial também<br />
faz do Brasil um local propício para<br />
a instalação destas usinas.<br />
O tempo de construção também<br />
joga a favor de um maior investimento<br />
na instalação de geradoras a<br />
óleo. Ao contrário das hidrelétricas,<br />
uma obra de grande porte, as térmicas<br />
podem ser concluídas em até<br />
doze meses.<br />
“Até pelo peso da hidroeletricidade<br />
na matriz energética brasileira,<br />
criou-se uma idéia de que a geração<br />
hídrica é a melhor opção para<br />
o país. Na verdade, a melhor opção<br />
não está no individual, mas no<br />
coletivo. Todas as fontes de energia<br />
têm sua importância para o Brasil,<br />
desde que aproveitadas na medida<br />
certa de suas potencialidades. A<br />
complementaridade é o mais eficiente<br />
dos modelos e um hedge natural<br />
contra a repetição dos problemas<br />
que vivemos no passado. Não<br />
se trata de uma simples questão de<br />
estratégia comercial, mas sim da<br />
defesa do que nos parece mais correto<br />
e profícuo para o país. O Brasil<br />
só tem a ganhar com o fomento ao<br />
uso de óleo combustível na geração”,<br />
afirma Penna.<br />
DIVERSIFICAÇÃO<br />
A BR tem re<strong>nov</strong>ado continuamente<br />
o seu compromisso de participar de<br />
projetos que estimulem a diversificação<br />
da matriz energética brasileira.<br />
Assim foi no período de racionamento,<br />
quando a companhia se engajou<br />
no programa emergencial lançado<br />
pelo governo federal e participou da<br />
construção de oito usinas nos estados<br />
de Sergipe, Alagoas e Ceará.<br />
Nos recentes leilões efetuados<br />
pela Aneel, por meio de uma Sociedade<br />
de Propósito Específico (SPE)<br />
chamada Brentech Energia, a BR<br />
conquistou a licença para construir<br />
uma termelétrica de 140MW em<br />
Aparecida de Goiânia, na Região<br />
Metropolitana de Goiânia. A usina<br />
tem capacidade para abastecer uma<br />
cidade de 300 mil habitantes. O investimento<br />
será da ordem de R$ 120<br />
milhões. O início das obras está previsto<br />
para 2008 e o das operações,<br />
para 2009. Dentro do conceito de<br />
complementaridade, a térmica só<br />
será usada em caso de desequilíbrio<br />
entre a demanda e a oferta de energia<br />
das hidrelétricas. A BR participará<br />
também da construção de mais<br />
quatro termelétricas – usinas Camaçari<br />
Muricy I e II e Camaçari Pólo de<br />
NEGÓCIOS DE ENERGIA<br />
Apoio I, na Bahia, e Pecém II, no<br />
Ceará. Movidas a óleo combustível,<br />
as térmicas de Camaçari Muricy I e<br />
Camaçari Pólo de Apoio I vão gerar<br />
148MW cada uma. Já Camaçari<br />
Muricy II e Pecém II, com capacidade<br />
para 140MW, vão funcionar a diesel.<br />
A BR é sócia ainda de outras três<br />
termelétricas em Manaus.<br />
A busca por fontes alternativas<br />
de produção de energia conta com<br />
o empenho de toda a equipe da<br />
GNE. A Gerência vem estudando<br />
mecanismos para a geração a base<br />
de coque verde de petróleo e do bagaço<br />
de cana. “Estamos abertos a<br />
todas as opções que representam<br />
aumento da oferta de energia, redução<br />
do custo final e, em última<br />
linha, progresso econômico e social<br />
para o país. Há nichos para todos<br />
os tipos de produção de energia e o<br />
papel da BR, como uma empresa<br />
absolutamente atuante neste mercado,<br />
é estudar a melhor opção, harmonizando<br />
seus projetos estratégicos<br />
aos interesses do próprio Brasil”,<br />
explica Penna.<br />
CONTATOS BR<br />
Alexandre Penna<br />
penna@br.com.br – (21) 3876-4085<br />
ALEXANDRE PENNA RODRIGUES é o titular da Gerência de Negócios de Energia, cujo objetivo é desenvolver a melhor<br />
resposta para a necessidade de energia de cada cliente. A unidade oferece produtos e serviços com alto grau de<br />
competitividade, qualidade e confiabilidade, dentro dos padrões adequados de rentabilidade. (penna@br.com.br)<br />
SOLUÇÕES<br />
41
RESPONSABILIDADE SOCIAL<br />
VOLUNTÁRIOS<br />
DA CIDADANIA<br />
Mais do que uma empresa-cidadã, a <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong> é um empresa feita por cidadãos.<br />
Para ampliar ainda mais o espectro do projeto Voluntariado, a BR desenvolveu um cadastro<br />
dirigido aos funcionários que realizam algum tipo de ação social. Elaborado pela Gerência de<br />
Comunicação (GCO), por meio da Coordenadoria de Responsabilidade Social, o levantamento<br />
possibilitará a divulgação das ações efetuadas pela força de trabalho da companhia.<br />
Vilma Terezinha Barbosa é uma das artesãs que participam das feiras promovidas pelo projeto “Eu que Fiz”<br />
42 SOLUÇÕES
Ocadastro permitirá o reconhecimento<br />
dos voluntários<br />
e o fortalecimento das<br />
ações sociais, por meio do incentivo<br />
a adesões espontâneas.<br />
Cada vez mais, as ações individuais<br />
desenvolvidas no projeto Voluntariado<br />
se transformam em iniciativas<br />
coletivas. Este é o caso do “Eu<br />
que fiz”, um grupo de cinco pessoas<br />
que promove feiras de artesanato em<br />
períodos próximos a datas festivas<br />
como Natal e Dias das Mães. Além<br />
de arrecadar latas de leite em pó<br />
para entidades assistenciais, o projeto<br />
incentiva que artesãos tenham<br />
uma fonte de renda.<br />
“Em 1999, visitei algumas feiras<br />
de artesanato e convidei artistas para<br />
um projeto que visava doar latas de<br />
leite ao Comitê Amor à Vida da BR.<br />
O trabalho ganhou uma dimensão<br />
maior e passou funcionar como geração<br />
de renda para artesãos”, diz<br />
Jaqueline Marcos, coordenadora do<br />
“Eu que fiz”. Em outubro de 2006,<br />
foi assinado um convênio com a <strong>Petrobras</strong>,<br />
transformando o trabalho filantrópico<br />
individual em um projeto<br />
social de voluntariado corporativo<br />
para geração de renda, capacitação<br />
e qualificação profissional.<br />
O projeto começou com apenas<br />
15 artesões. Atualmente, são 133.<br />
O “Eu que Fiz” oferece aos artistas<br />
cadastrados palestras com os temas<br />
Noções de Marketing, Noções de<br />
Contabilidade e Técnicas de Vendas.<br />
Promove ainda oficinas para que os<br />
artesãos ensinem suas técnicas aos<br />
funcionários da BR e às mães da creche<br />
Projeto Efraim, de Mesquita,<br />
Baixada Fluminense (RJ). “Fornecemos<br />
todo o material e o artesão recebe<br />
uma ajuda de custo no valor<br />
de R$ 60”, afirma Jaqueline. O grupo<br />
voluntariado do “Eu que Fiz” –<br />
que, além de Jaqueline Marcos,<br />
conta com Ruth Roza (GSUP), Ma-<br />
ria Rita da Motta (GECOAP), Karla<br />
de Macedo (GNTRIB) e Maria Graciete<br />
de Oliveira (GATEND) – já trabalha<br />
na organização da próxima<br />
feira de artesanato, que será realizada<br />
em maio.<br />
A artesã Vilma Terezinha Barbosa<br />
confecciona bonecos. “Além de<br />
ser um trabalho produtivo que reforça<br />
a renda familiar, o ambiente<br />
de amizade e cooperação nos dá<br />
prazer em participar”, diz. Maria<br />
José Mattos, de 56 anos, é mais uma<br />
das artesãs beneficiadas pela feira,<br />
onde vende bijuterias. “Já tive confecção<br />
e hoje a venda de sacolas<br />
complementa a minha renda”, diz.<br />
O artesão que quiser participar<br />
do projeto deve entrar em contato<br />
RESPONSABILIDADE SOCIAL<br />
com os voluntários do “Eu que fiz”<br />
por meio do telefone (21) 3876-0667<br />
para agendar uma entrevista e apresentar<br />
o seu trabalho. “O voluntariado<br />
corporativo é uma iniciativa de<br />
múltiplos benefícios. Possibilita a capacitação<br />
profissional, a geração de<br />
renda e se constituiu em um fator de<br />
elevação da auto-estima para diversos<br />
artesãos. Permite ainda a doação<br />
de leite em pó para instituições<br />
assistenciais. Além disso, tem um efeito<br />
fundamental dentro da própria<br />
companhia, pois estimula o trabalho<br />
em equipe”, afirma Jaqueline.<br />
CONTATOS BR<br />
Jaqueline Marcos<br />
jaquelin@br-petrobras.com.br – (21) 3876-0667<br />
SOLUÇÕES<br />
43
Banco de Imagens <strong>Petrobras</strong><br />
MARKETING<br />
44 SOLUÇÕES<br />
UMA PARCEIRA DO<br />
ESPORTE<br />
BRASILEIRO<br />
O apoio da <strong>Petrobras</strong> e da BR ao esporte brasileiro é um compromisso que se re<strong>nov</strong>a a cada<br />
ano. O Sistema <strong>Petrobras</strong> definiu suas ações de patrocínio para 2007, uma data especial para<br />
o Brasil em razão da realização dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro.<br />
A <strong>Petrobras</strong> é a fornecedora<br />
do combustível utilizado<br />
pela equipe WilliamsF1
Uma das <strong>nov</strong>idades será a<br />
ampliação do apoio à Stock<br />
Car, uma das mais bemsucedidas<br />
iniciativas da <strong>Petrobras</strong> no<br />
campo do marketing esportivo. A<br />
<strong>Petrobras</strong> vai desenvolver e fornecer<br />
para todas as categorias da Stock<br />
Car – V8, Light e Júnior – uma<br />
gasolina especial sem chumbo. O<br />
<strong>nov</strong>o combustível substituirá a gasolina<br />
de aviação (GAV) utilizada até<br />
a temporada passada. Da mesma<br />
forma, o apoio à Fórmula Truck se<br />
consolida como sinônimo de desenvolvimento<br />
tecnológico. A BR fará<br />
testes para o uso do B2 e B30, mistura<br />
do diesel convencional com,<br />
respectivamente, 2% e 30% de biodiesel.<br />
A cerimônia de lançamento do<br />
plano de patrocínios esportivos da<br />
Petrobra e da BR para 2007, realizada<br />
no dia 16 de janeiro em São<br />
Paulo, contou com a presença do<br />
gerente de Patrocínios Esportivos da<br />
<strong>Petrobras</strong>, Claudio Thompson, e do<br />
gerente de Planejamento da Comunicação<br />
da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>,<br />
Luis Fernando Meinicke. Também<br />
participaram do evento Carlos Col,<br />
diretor-presidente da Vicar Promoções,<br />
organizadora da Stock Car,<br />
Aurélio Batista Félix, promotor da<br />
Fórmula Truck, Rico de Souza, organizador<br />
do <strong>Petrobras</strong> Longboard<br />
Classic, e Manoel Luiz Oliveira, presidente<br />
da Confederação Brasileira<br />
de Handebol.<br />
A principal ação da <strong>Petrobras</strong><br />
será o patrocínio aos Jogos Pan-<br />
Americanos. Nada mais natural que<br />
uma das maiores corporações das<br />
Américas apóie a realização do<br />
maior evento esportivo do continente.<br />
Desta maneira, a empresa torna-se<br />
<strong>nov</strong>amente parceira do esporte<br />
olímpico brasileiro, com o objetivo<br />
de estimular a prática desportiva<br />
aliada à educação.<br />
PATROCÍNIOS ESPORTIVOS<br />
DA PETROBRAS<br />
ESPORTES MOTOR<br />
Fórmula 1: A <strong>Petrobras</strong> se responsabiliza<br />
por todo o combustível utilizado<br />
pela WilliamsF1 nas corridas e<br />
nos testes. Além da exposição da<br />
marca <strong>Petrobras</strong> em todo o mundo,<br />
a parceria permite à companhia utilizar<br />
a F1 como laboratório para o<br />
desenvolvimento de produtos de alta<br />
tecnologia, caso da gasolina Podium.<br />
Stock Car: Uma das maiores patrocinadoras<br />
da categoria, a <strong>Petrobras</strong><br />
também se vale da interação com as<br />
equipes para o desenvolvimento de<br />
combustíveis e lubrificantes.<br />
Equipe <strong>Petrobras</strong> Lubrax: É o patrocínio<br />
de esporte motor mais antigo da<br />
<strong>Petrobras</strong>, com 11 anos de existência.<br />
A Equipe <strong>Petrobras</strong> Lubrax, integrada<br />
por Jean Azevedo (moto), Klever<br />
Kolberg e Eduardo Bampi (carro),<br />
André Azevedo e Maykel Justo<br />
(caminhão), disputa as principais provas<br />
de rali no Brasil e no mundo, entre<br />
elas o Rally Dakar e o Rally Internacional<br />
dos Sertões.<br />
Fórmula Truck: A <strong>Petrobras</strong> é a única<br />
fornecedora de combustíveis e lubri-<br />
SOLUÇÕES<br />
MARKETING<br />
A Stock Car tornou-se um importante laboratório para o desenvolvimento de combustíveis e lubrificantes<br />
ficantes da categoria desde 1996,<br />
ano em que o campeonato de Fórmula<br />
Truck foi homologado pela Confederação<br />
Brasileira de Automobilismo<br />
(CBA). Em 2007, a <strong>nov</strong>idade<br />
será o teste do biodiesel pelos caminhões,<br />
visando à utilização do combustível<br />
na temporada. “Nosso objetivo<br />
será conciliar o aumento de potência<br />
dos motores sem afetar a sua<br />
durabilidade, atestando que a BR se<br />
posiciona na vanguarda do processo<br />
de desenvolvimento do biodiesel, que<br />
estará obrigatoriamente em todos os<br />
postos a partir de 2008”, destaca Luís<br />
Fernando Meinicke.<br />
Seletiva de Kart <strong>Petrobras</strong>: Criada em<br />
1999, a Seletiva de Kart <strong>Petrobras</strong> é<br />
o maior exemplo da preocupação da<br />
<strong>Petrobras</strong> de estar presente em todos<br />
os níveis do automobilismo de<br />
competição, incentivando, inclusive,<br />
o surgimento de <strong>nov</strong>os talentos.<br />
Baja: Por meio do Projeto SAE (Society<br />
of Automotive Engineering) Brasil<br />
<strong>Petrobras</strong> de Baja e da Fórmula<br />
SAE, a BR está apoiando um empreendimento<br />
que envolve a comunidade<br />
automotiva brasileira e estimula o<br />
surgimento de <strong>nov</strong>os talentos para o<br />
Brasil na área da tecnologia automo-<br />
J. Valpereiro<br />
45
Bruno Veiga<br />
MARKETING<br />
Treino da equipe <strong>Petrobras</strong> Lubrax para o Rally Dakar 2007<br />
tiva. A competição de Baja, que ocorre<br />
em maio, envolve cerca de mil<br />
estudantes de engenharia de todo o<br />
país e de algumas universidades estrangeiras.<br />
A meta é projetar e<br />
construir um veículo “off road” seguindo<br />
especificações precisas (segurança,<br />
dirigibilidade, aceleração,<br />
frenagem, entre outras) e utilizando<br />
um motor padrão.<br />
Fórula SAE: A Fórmula SAE já é tradicional<br />
no segmento universitário de<br />
outros países. Consiste na elaboração<br />
de projeto e na construção de um<br />
veículo de competição tipo fórmula,<br />
utilizando motores de até 610 cc.<br />
Motovelocidade: A <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong><br />
patrocina a equipe Scud <strong>Petrobras</strong>.<br />
Em 2007, além do pentacampeão<br />
na categoria Superbike<br />
(1000cc), Gilson Scudeler, a equipe<br />
terá mais dois pilotos ainda a serem<br />
definidos – um na categoria Hornet<br />
(600cc), e outro na Superbike. A<br />
participação da companhia na competição<br />
visa ao desenvolvimento de<br />
lubrificantes para motos e a divulgação<br />
do produto GP Lubrax.<br />
SURFE<br />
Circuito Petrobas de Surfe Feminino: Único<br />
evento da modalidade dedicado<br />
46 SOLUÇÕES<br />
exclusivamente às mulheres, o que<br />
vem resultando em grande retorno<br />
de imagem para a <strong>Petrobras</strong>.<br />
<strong>Petrobras</strong> Longboard Classic: Válido<br />
como etapa do Campeonato Brasileiro<br />
de Longboard, o torneio reúne os<br />
melhores atletas, profissionais e amadores<br />
do longboard, também conhecido<br />
como pranchão, nas categorias<br />
master, super master, legends, super<br />
legends, júnior e feminina.<br />
Seletiva <strong>Petrobras</strong> de Surfe Masculino:<br />
A Seletiva <strong>Petrobras</strong> de Surfe reúne<br />
os melhores atletas profissionais da<br />
modalidade e vale pontos para o<br />
ranking nacional, facilitando o acesso<br />
dos surfistas ao World Championship<br />
Tour (WCT).<br />
Festival <strong>Petrobras</strong> de Surfe: Realizado<br />
desde 2004, o evento encerra a temporada<br />
do surfe nacional.<br />
HANDEBOL<br />
A <strong>Petrobras</strong> e a Confederação<br />
Brasileira de Handebol (CBH) firmaram,<br />
em junho de 2003, um contrato<br />
de patrocínio à Seleção Brasileira<br />
de Handebol. Denominado Projeto<br />
Handebol Brasil, o acordo apresenta<br />
como objetivos principais a<br />
democratização, o desenvolvimento<br />
e o fortalecimento do handebol bra-<br />
sileiro por meio do apoio permanente<br />
às Seleções Brasileiras Adultas,<br />
Júnior, Juvenil e Cadete. Os primeiros<br />
resultados da parceria apareceram<br />
pouco tempo depois, com a vitória<br />
das seleções brasileiras masculina<br />
e feminina nos Jogos Pan-Americanos<br />
de Santo Domingo. As conquistas<br />
garantiram as vagas das duas<br />
equipes nacionais para as Olimpíadas<br />
de Atenas.<br />
FUTEBOL<br />
Clube de Regatas do Flamengo: O patrocínio<br />
da <strong>Petrobras</strong> ao Flamengo é<br />
uma das mais duradouras parcerias<br />
no futebol brasileiro. As camisas rubro-negras<br />
estampam a marca Lubrax<br />
desde 1984. Segundo pesquisa<br />
elaborada pelo Ibope em 2004 e<br />
com abrangência nacional, o Flamengo<br />
tem 33 milhões de torcedores.<br />
TÊNIS<br />
A <strong>Petrobras</strong> patrocinou em 2004<br />
a primeira edição da Copa <strong>Petrobras</strong><br />
de tênis, uma série de torneios da<br />
série Challenger, que percorreu os<br />
países de maior interesse comercial<br />
da Companhia, como Argentina,<br />
Chile, Bolívia, Colômbia, México e o<br />
próprio Brasil. Com a Copa, a <strong>Petrobras</strong><br />
deu mais um passo para consolidar<br />
sua presença na América Latina,<br />
utilizando o esporte com um dos<br />
instrumentos de integração dos mercados<br />
que compõem sua carteira de<br />
negócios. Em 2006, a Copa <strong>Petrobras</strong><br />
teve etapas na Colômbia, Uruguai,<br />
Brasil, Argentina e Paraguai.<br />
GINCANA PETROBRAS DE ESPORTE<br />
A Gincana <strong>Petrobras</strong> de Esporte<br />
é uma competição que reunirá em<br />
um mesmo evento, em Pernambuco,<br />
algumas das modalidades patrocinadas<br />
pela empresa – surfe, kart e<br />
handebol –, além de uma corrida de<br />
cinco quilômetros.
F-TRUCK: UMA EMOÇÃO A CADA CURVA<br />
A temporada 2006 reforçou o sucesso da parceria<br />
entre a Fórmula Truck e a <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>.<br />
O campeonato, cada vez mais competitivo, só foi decidido<br />
na última prova, o “GP <strong>Petrobras</strong>”, realizado<br />
no dia 10 de <strong>dez</strong>embro, em Brasília. Na etapa, vencida<br />
por Geraldo Piquet, o paulista Renato Martins<br />
sagrou-se bicampeão da Formula Truck. O título por<br />
equipes ficou com a Mercedes-Benz. A temporada<br />
de 2007 começa em março.<br />
A BR aproveitou uma prova da categoria para estreitar<br />
o relacionamento com seus clientes. A companhia<br />
montou um camarote VIP com 600 m 2 , localizado<br />
ao lado da reta dos boxes. A estrutura – decorada<br />
com uma ambientação temática remetendo ao principal<br />
lubrificante da companhia para o segmento de<br />
motores a diesel (rodoviário), o Lubrax Tec Turbo –<br />
comportou cerca de 700 convidados.<br />
Para Andurte Duarte, gerente executivo de Grandes<br />
Consumidores (GGC), são inúmeras as vantagens<br />
para a BR com essa exposição. “É uma ação<br />
perfeita de marketing de relacionamento, com reflexo<br />
direto sobre as vendas”.<br />
O gerente de Planejamento em Comunicação da<br />
BR, Luis Fernando Meinicke, acredita que a Truck<br />
ainda tem muito mais a oferecer: “Apesar de ser<br />
uma parceria madura, com <strong>dez</strong> anos, estamos sempre<br />
buscando melhorias na exposição da marca e<br />
principalmente no relacionamento com o cliente. Em<br />
2006, aperfeiçoamos o credenciamento VIP, e mudamos<br />
todo o mobiliário do HC”.<br />
A Carreta <strong>Petrobras</strong>, área exclusiva para interação<br />
entre gerentes, assessores comerciais e grandes<br />
clientes, esteve presente em sete das <strong>nov</strong>e etapas da<br />
temporada. Dotada de toda a infra-estrutura necessária<br />
(ambiente climatizado, TVs de tela plana, datashow,<br />
sala de reuniões etc.), a Carreta abrigou também<br />
palestras técnicas sobre lubrificantes.<br />
RESPONSABILIDADE SOCIAL<br />
A BR promoveu durante a última etapa da Fórmula<br />
Truck em 2006 uma ação social já tradicional. Levou<br />
cerca de 200 crianças de 7 a 16 anos, moradoras<br />
do Distrito Federal e incluídas no Programa Segundo<br />
Tempo, do governo federal, para conhecer o<br />
autódromo na véspera da corrida. Além da distribuição<br />
de bonés e camisetas autografados pelos pilotos,<br />
15 bicicletas foram sorteadas.<br />
A idealizadora e coordenadora desse projeto social,<br />
Maria de Fátima Brito, da Gerência Regional de<br />
Consumidor do Centro Oeste (GRCCN), relata sua<br />
emoção com a iniciativa. “O projeto começou com<br />
uma brincadeira e acabou ganhando espaço, tornando-se<br />
uma marca da presença da BR na Formula Truck.<br />
Temos uma série de critérios para selecionar as<br />
instituições. É realmente tocante ver a emoção das<br />
crianças ao visitar os autódromos”, explica.<br />
SOLUÇÕES<br />
MARKETING<br />
Fotos: J. Valpereiro<br />
47
OPINIÃO<br />
A CRISE ENERGÉTICA<br />
E A GERAÇÃO TÉRMICA<br />
FLEXÍVEL<br />
Todos os dias, se lê nos jornais ou se vê na TV alguém falando<br />
sobre a crise energética que o Brasil está vivendo. Fala-se,<br />
algumas vezes, de falhas no planejamento estratégico do setor.<br />
Culpa-se, em outras, os entraves<br />
burocráticos para a<br />
obtenção das licenças ambientais.<br />
Invectiva-se, ocasionalmente,<br />
a Bolívia e suas <strong>nov</strong>as políticas para<br />
o gás natural. Enumeram-se diversas<br />
causas, nomeiam-se inúmeros<br />
culpados, porém continua difícil um<br />
consenso sobre as raízes e soluções.<br />
O alerta dado está correto. O Brasil<br />
tem uma reserva energética pouco<br />
maior que 15% de sua carga média.<br />
Considerando uma elasticidade de<br />
25% a 30% em relação ao crescimento<br />
econômico, com um crescimento do<br />
PIB de 4% a 5 % ao ano a partir de<br />
2007, a folga será totalmente consumida<br />
em cerca de três anos. E é impossível<br />
ter <strong>nov</strong>as gerações hídricas<br />
operando neste período, além das que<br />
estão em obra hoje. É necessário colocar<br />
na pauta de debates a matriz<br />
energética, a pertinência da geração<br />
térmica, a função da geração flexível<br />
e, em particular, a geração a óleo<br />
combustível ou diesel no Brasil.<br />
Enquanto o setor elétrico tentar<br />
negar a necessidade de uma <strong>nov</strong>a<br />
matriz, de um <strong>nov</strong>o modelo, para a<br />
geração elétrica no Brasil, todas as<br />
48 SOLUÇÕES<br />
soluções serão incompletas. Cabe<br />
lembrar, o país tem um compromisso<br />
inadiável com o crescimento econômico<br />
e com o fim da indescritível<br />
dívida social, o que só será possível<br />
se houver oferta de energia. O Brasil<br />
não pode, sob o risco de frustrar<br />
o seu desenvolvimento, depender<br />
apenas de energias limpas e re<strong>nov</strong>áveis,<br />
em especial da hídrica, por<br />
mais charmosas que sejam.<br />
É urgente encarar o fato de que, a<br />
exemplo do resto do mundo, o Brasil<br />
deve utilizar todas as formas de geração<br />
que puder e, em especial, a geração<br />
térmica, que é muito mais ampla<br />
que a geração a gás natural.<br />
Cabe, inicialmente, acelerar o processo<br />
de importação de gás natural liquefeito<br />
(GNL), considerando a existência de<br />
inúmeras termelétricas a gás instaladas<br />
e paradas. Ao mesmo tempo, deve<br />
se incentivar o uso do carvão, nacional<br />
e importado, e dar o justo espaço para<br />
térmicas a óleo combustível e diesel.<br />
A análise do papel da geração a<br />
óleo deve ser feita sob a ótica do custo-benefício.<br />
Tendo um menor custo<br />
de investimento, a principal função<br />
de usinas a óleo é ser reserva de se-<br />
Bruno Dauster, presidente da Associação Brasileira<br />
de Geração Flexível (ABRAGEF)<br />
gurança do sistema. Por ser operacionalmente<br />
mais onerosa que outras<br />
energias, geração a óleo, em especial<br />
a diesel, só deve ser acionada<br />
em situações críticas, de forma temporária.<br />
No Brasil, somente em situações<br />
particulares, em regiões não interligadas<br />
ao sistema integrado de distribuição<br />
de energia elétrica, é razoável<br />
utilizar essas térmicas de forma<br />
contínua, na base.<br />
As térmicas a óleo do sistema interligado,<br />
acionadas em momentos<br />
críticos, permitem manter os níveis<br />
de água nos reservatórios, em períodos<br />
de seca. Ao mesmo tempo, por<br />
estarem, em geral, sediadas próximas<br />
a centros de carga, podem ser<br />
a solução estepe para panes nos sistemas<br />
de transmissão. Reduzem e<br />
evitam, em última análise, o déficit e<br />
o racionamento.<br />
Os alertas estão dados, por todos<br />
os lados. Nossa proposta é analisarmos,<br />
sem preconceitos, as necessidades<br />
e virtualidades da geração elétrica<br />
no país, usando racionalmente<br />
a geração térmica, como elemento<br />
essencial para a segurança e ampliação<br />
do sistema.