18.05.2013 Views

Aula 04

Aula 04

Aula 04

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>Aula</strong> 4 – Ábacos e Método das Cunhas das Análises de<br />

Estabilidade<br />

CIV 247 – OBRAS DE TERRA – Prof. Romero César Gomes


<strong>Aula</strong> 4<br />

4.1 Ábacos de Bishop - Morgenstern.<br />

4.2 Ábacos de Hoek & Bray.<br />

4.3 Método das Cunhas das Análises de Estabilidade.


4.1 Ábacos de Bishop - Morgenstern<br />

Procedimentos do Método<br />

• Admite-se uma superfície crítica de<br />

ruptura circular;<br />

• Traça-se a linha freática e calculam-se<br />

diferentes valores de<br />

ru =<br />

u γ wz<br />

=<br />

⎟ ⎟⎞<br />

ru =<br />

σ v<br />

=<br />

γh<br />

onde<br />

⎛ c'<br />

m, n = f ⎜ , D, β, φ'⎟<br />

⎟<br />

onde<br />

c'<br />

m, n = f ⎜ , D, β, φ'<br />

⎝ γH ⎠<br />

• Toma-se o valor médio do parâmetro r u<br />

das poropressões no domínio do<br />

movimento de massa (valores<br />

tipicamente entre 1/3 e 1/2);<br />

• Determinam-se os fatores m e n a partir<br />

dos ábacos de Bishop – Morgenstern,<br />

em função do ângulo do talude e de φ’;<br />

• Calcula-se FS do talude pela relação:<br />

FS = m −<br />

nru<br />

Toma-se o ábaco correspondente ao<br />

valor de N = c’/γH para o talude e para o<br />

menor valor de D e comparam-se<br />

(quando for o caso) os valores de r u e<br />

r uc (r u crítico) no ábaco de n:<br />

• se r u > r uc: o ábaco não se aplica;<br />

passar para o ábaco seguinte com D<br />

imediatamente superior;<br />

• se r u < r uc: o ábaco se aplica e a sup.<br />

de ruptura passa na profundidade dada<br />

pelo ábaco (idem quando não se tem no<br />

ábaco de n as linhas tracejadas de r uc).


Ábacos de Bishop - Morgenstern


Ábacos de Bishop - Morgenstern


Ábacos de Bishop - Morgenstern


Ábacos de Bishop - Morgenstern


Ábacos de Bishop - Morgenstern


Ábacos de Bishop - Morgenstern


Ábacos de Bishop - Morgenstern


Ábacos de Bishop - Morgenstern


4.2 Ábacos de Hoek & Bray<br />

• ruptura circular passando pelo pé do talude<br />

• existência de trinca de tração no topo do talude<br />

• 5 diferentes modelos de fluxo (numerados de 1 a 5)<br />

LF


Ábacos de Hoek & Bray<br />

Procedimentos do Método<br />

1. Adota-se o modelo de fluxo mais<br />

adequado ao problema em análise;<br />

2. Calcula-se o valor do fator<br />

adimensional c/(γH. tgφ), marcando-se<br />

o valor encontrado na escala da curva<br />

circular mais exterior do ábaco;<br />

3. Toma-se, então, a linha radial<br />

correspondente ao valor marcado até<br />

a sua intercessão com a curva<br />

correspondente ao ângulo do talude<br />

considerado;<br />

4. Determinam-se os valores de tgφ/F ou<br />

de c/γHF (critério livre), obtendo-se,<br />

então, o valor do FS do talude<br />

analisado.


Ábacos de Hoek & Bray


Ábacos de Hoek & Bray


Ábacos de Hoek & Bray


4.3 Método das Cunhas das Análises de Estabilidade<br />

C<br />

D<br />

I<br />

II<br />

B<br />

A<br />

solo 2<br />

solo 2<br />

solo 1<br />

solo 1: c 1 ; φ 1<br />

solo 2: c 2 ; φ 2<br />

• superfície de ruptura composta por dois ou mais planos (decomposição da massa de solo potencialmente<br />

instável em duas ou mais zonas ou cunhas)<br />

Cunha II (Ativa): ABDA (plano de ruptura AB no solo 2)<br />

Cunha I (Passiva): BCDB (plano de ruptura BC no solo 1)<br />

Interface entre cunhas: BD<br />

Solução: determinação gráfica de FS do talude por meio de diagrama das forças atuantes a partir da adoção<br />

de um valor inicial de FS φ , considerando-se:<br />

• pesos W das cunhas;<br />

• forças de coesão C m (paralelas aos planos de ruptura);<br />

• forças de atrito R (direção definida pelo valor de φ m com a normal aos planos de ruptura) ;<br />

• forças de interação E entre cunhas (direção definida pelo valor de φ m correspondente ao solo da<br />

zona de interface entre as cunhas).


C<br />

Método das Cunhas das Análises de Estabilidade<br />

C<br />

D<br />

I<br />

II<br />

B<br />

R 1<br />

A<br />

solo 2<br />

φ m1<br />

I<br />

D<br />

W 1<br />

solo 1<br />

C m1<br />

E<br />

B<br />

normal a BC<br />

φ m1<br />

C<br />

normal a BD A<br />

normal a BD<br />

D<br />

φ m1<br />

E<br />

W 2<br />

B<br />

II<br />

C m2<br />

φ m2<br />

R 2<br />

I<br />

D<br />

II<br />

B<br />

normal a AB<br />

A


Método das Cunhas das Análises de Estabilidade<br />

Diagrama de Forças<br />

C m2<br />

R 2<br />

W 2<br />

W 1<br />

II<br />

E<br />

I<br />

C m1<br />

R 1<br />

C<br />

m2<br />

=<br />

∴ FS =<br />

c<br />

c<br />

m2<br />

c<br />

2<br />

.AB<br />

C<br />

.AB<br />

m2<br />

=<br />

c<br />

2<br />

FS<br />

c<br />

.AB<br />

(comparar com FS FSφ adotado)<br />

(valor do diagrama de forças)


Método das Cunhas das Análises de Estabilidade<br />

Método das Cunhas para 3 planos de ruptura (cunhas A, B e C)<br />

C<br />

B<br />

A<br />

A<br />

C<br />

B

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!