Janelas - Laboratório de Eficiência Energética em Edificações
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<strong>Eficiência</strong> <strong>Energética</strong><br />
<strong>em</strong> <strong>Janelas</strong><br />
Deivis Luis Marinoski
ESTRUTURA DO TRABALHO<br />
⇒ Introdução<br />
⇒ Tecnologias disponíveis hoje<br />
⇒ Impacto do aumento da eficiência das<br />
janelas<br />
⇒ Pesquisa e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novos<br />
produtos<br />
⇒ Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> certificação e selag<strong>em</strong><br />
⇒ Consi<strong>de</strong>rações para seleção <strong>de</strong> janelas<br />
⇒ Situação no Brasil<br />
⇒ Conclusões
INTRODUÇÃO<br />
1. Importância das janelas para a edificação<br />
• “<strong>Janelas</strong> são os olhos da casa”<br />
• Controle da entrada <strong>de</strong> luz e do fluxo <strong>de</strong> ar;<br />
• Contato visual;<br />
• Proporcionam isolamento,<br />
segurança e privacida<strong>de</strong>;<br />
• Atribu<strong>em</strong> estética e beleza<br />
ao projeto;<br />
• Influenciam no consumo <strong>de</strong><br />
energia da edificação;
INTRODUÇÃO<br />
2. Um breve histórico<br />
• As casas primitivas não tinham janelas;<br />
• Um buraco para saída <strong>de</strong> fumaça po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado<br />
como sendo a primeira forma <strong>de</strong> janela;<br />
• A saída <strong>de</strong> fumaça melhorava a qualida<strong>de</strong> do ar interno;<br />
• Este buraco proporciona entrada <strong>de</strong> luz, mas também a<br />
perda <strong>de</strong> calor;<br />
• Uma folha <strong>de</strong> fechamento - transformando a janela <strong>em</strong><br />
uma espécie <strong>de</strong> segunda porta;
INTRODUÇÃO<br />
2. Um breve histórico (continuação)<br />
• Uma abertura na pare<strong>de</strong> - po<strong>de</strong>ria tanto ser aberta para<br />
entrada <strong>de</strong> ar e luz, ou fechada para segurança e proteção;<br />
• A primeira janela <strong>de</strong> vidro transparente foi usada nos<br />
t<strong>em</strong>pos romanos;<br />
• No século XVII a produção <strong>de</strong> chapas <strong>de</strong> vidro é t<strong>em</strong> um<br />
gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento na França;<br />
• A partir do século XIX muitas inovações foram vistas e<br />
disponibilizadas para o público <strong>em</strong> geral (vidros maiores,<br />
mais resistentes, <strong>de</strong> maior qualida<strong>de</strong>);
INTRODUÇÃO<br />
2. Um breve histórico (continuação)<br />
• <strong>Edificações</strong> usavam essencialmente um tipo <strong>de</strong> vidro: o<br />
vidro claro <strong>de</strong> pano único;<br />
• Anos 50 – Inglaterra: técnica <strong>de</strong> produção<br />
<strong>de</strong> vidro “float”;<br />
• Nos anos <strong>de</strong> 1965 à 1990: um gran<strong>de</strong> avanço<br />
tecnológico com o aumento da qualida<strong>de</strong> das superfícies<br />
e melhora da isolação.
INTRODUÇÃO<br />
3. Características energéticas das janelas<br />
Po<strong>de</strong>-se consi<strong>de</strong>rar três tipos <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong><br />
energia através das janelas como sendo<br />
principais:<br />
• Perdas e ganhos <strong>de</strong> calor (não<br />
solar) na forma <strong>de</strong> condução,<br />
convecção e radiação;<br />
• Ganho <strong>de</strong> calor solar na forma <strong>de</strong><br />
radiação;<br />
• Trocas <strong>de</strong> ar (ventilação e<br />
infiltração).
TECNOLOGIAS DISPONÍVEIS<br />
1. Vidros duplos;<br />
2. Vidros e filmes múltiplos;<br />
3. Vidros tingidos;<br />
4. Vidros e filmes reflexivos;<br />
5. Camadas <strong>de</strong> baixa <strong>em</strong>issivida<strong>de</strong> e<br />
espectralmente seletivas;<br />
6. Gás <strong>de</strong> baixa condutivida<strong>de</strong>;<br />
7. Espaçadores termicamente melhorados;<br />
8. Materiais para esquadrias<br />
e para vedação.
TECNOLOGIAS DISPONÍVEIS<br />
1. Vidros duplos<br />
Características:<br />
• Aumento da resistência térmica<br />
• Pequena redução da transmissão <strong>de</strong> luz<br />
• Melhor <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho térmico com espaço<br />
igual a 12mm entre os panos quando<br />
preenchidos por ar<br />
Aplicações:<br />
• Construções com necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
aquecimento ou resfriamento (uso<br />
freqüente do ar-condicionado)
TECNOLOGIAS DISPONÍVEIS<br />
2. Vidros e filmes múltiplos<br />
Características:<br />
• Aumento da resistência térmica (maior<br />
que os vidros duplos)<br />
• Menor con<strong>de</strong>nsação durante o inverno<br />
• Visibilida<strong>de</strong> é reduzida com cada<br />
camada adicional<br />
• Redução do Ganho <strong>de</strong> calor solar<br />
• Probl<strong>em</strong>a: aumento da espessura da<br />
janela<br />
Aplicações:<br />
• Climas Frios (on<strong>de</strong> a redução da perda<br />
<strong>de</strong> calor é a priorida<strong>de</strong>)<br />
• Climas bastante quentes
TECNOLOGIAS DISPONÍVEIS<br />
3. Vidros tingidos<br />
Características:<br />
• Absorvedores <strong>de</strong> calor<br />
• Menor transmissão <strong>de</strong> luz,<br />
(tradicionais – bronze e cinza)<br />
• Vidros com cores alternativas po<strong>de</strong>m<br />
manter a passag<strong>em</strong> <strong>de</strong> luz<br />
(espectralmente seletivos – azul e ver<strong>de</strong>)<br />
Aplicações:<br />
• <strong>Edificações</strong> comerciais<br />
• Climas quentes (redução do<br />
ganho <strong>de</strong> calor solar quando<br />
associados a outras tecnologias)<br />
• Situações on<strong>de</strong> a redução do brilho do<br />
ambiente externo é <strong>de</strong>sejável
TECNOLOGIAS DISPONÍVEIS<br />
4. Vidros e filmes reflexivos<br />
Características:<br />
• Redução do ganho <strong>de</strong> calor solar<br />
• Redução da passag<strong>em</strong> <strong>de</strong> luz<br />
• Probl<strong>em</strong>a: po<strong>de</strong>m produzir efeito<br />
exterior <strong>de</strong> espelho<br />
Aplicações:<br />
• <strong>Edificações</strong> comerciais<br />
• Climas quentes (redução do ganho<br />
<strong>de</strong> calor solar)<br />
• Situações on<strong>de</strong> a redução da<br />
clarida<strong>de</strong> é <strong>de</strong>sejável
TECNOLOGIAS DISPONÍVEIS<br />
5. Camadas <strong>de</strong> baixa <strong>em</strong>issivida<strong>de</strong> e<br />
espectralmente seletivas<br />
Características:<br />
• Reflexão <strong>de</strong> radiação <strong>em</strong> onda longa<br />
(redução da perda <strong>de</strong> calor no inverno)<br />
• Redução da ocorrência <strong>de</strong> con<strong>de</strong>nsação<br />
• Reflexão da radiação solar (redução do<br />
ganho <strong>de</strong> calor no verão)<br />
• Mantêm boa visibilida<strong>de</strong><br />
Aplicações:<br />
• Climas frios: camadas <strong>de</strong> Baixa<br />
<strong>em</strong>issivida<strong>de</strong><br />
• Climas quentes: camadas <strong>de</strong> seleção<br />
espectral
TECNOLOGIAS DISPONÍVEIS<br />
5. Camadas <strong>de</strong> baixa <strong>em</strong>issivida<strong>de</strong> e<br />
espectralmente seletivas (continuação)<br />
Espectralmente seletiva<br />
Vidro claro<br />
Alta Transmissivida<strong>de</strong>
TECNOLOGIAS DISPONÍVEIS<br />
6. Gás <strong>de</strong> baixa condutivida<strong>de</strong> (Argônio, Kriptônio,<br />
hexafluoreto <strong>de</strong> enxofre e dióxido <strong>de</strong> carbono)<br />
Características:<br />
• Aumento da resistência (redução da<br />
perda/ganho <strong>de</strong> calor por condução)<br />
• Aumento Redução da ocorrência da<br />
con<strong>de</strong>nsação<br />
• Não afeta a transmissão da luz visível<br />
Aplicações:<br />
• Climas frios on<strong>de</strong> a redução da perda <strong>de</strong><br />
calor seja a priorida<strong>de</strong>
TECNOLOGIAS DISPONÍVEIS<br />
7. Espaçadores termicamente melhorados<br />
Características:<br />
• Redução da perda <strong>de</strong> calor pela por condução<br />
• Mantêm a t<strong>em</strong>peratura mais elevada na borda<br />
dos vidros reduzindo a con<strong>de</strong>nsação<br />
Aplicações:<br />
• Climas frios (on<strong>de</strong> a redução<br />
da perda <strong>de</strong> calor é a priorida<strong>de</strong>)
TECNOLOGIAS DISPONÍVEIS<br />
8. Novos materiais para esquadrias e vedação.<br />
Esquadrias:<br />
• Alumínio (thermal break)<br />
• Alumínio com ma<strong>de</strong>ira<br />
• Ma<strong>de</strong>ira e vinil (PVC)<br />
• Vinil<br />
• Fibra <strong>de</strong> vidro<br />
Vedações<br />
• Mais duráveis e com melhor<br />
<strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho
IMPACTO DO AUMENTO DA EFICIÊNCIA<br />
=> O aumento da eficiência efici ncia das janelas gera<br />
influências influ ncias a curto e longo prazo:<br />
Custo Prazo:<br />
• Melhoria do conforto;<br />
• Redução do valor da conta <strong>de</strong> energia.<br />
Longo Prazo (a nível nacional e global):<br />
• Maior oferta <strong>de</strong> energia;<br />
• Redução do custo da energia;<br />
• Redução da <strong>em</strong>issão <strong>de</strong> poluentes e aquecimento<br />
global.
IMPACTO DO AUMENTO DA EFICIÊNCIA<br />
Des<strong>em</strong>penho energético anual com diferentes tipos<br />
<strong>de</strong> janelas <strong>em</strong> 4 climas dos EUA (aquecimento)<br />
~39%<br />
Estação Fria<br />
~48%<br />
~43%<br />
~39%<br />
1 Btu = 0,293 kWh
IMPACTO DO AUMENTO DA EFICIÊNCIA<br />
Des<strong>em</strong>penho energético anual com diferentes tipos<br />
<strong>de</strong> janelas <strong>em</strong> 4 climas dos EUA (resfriamento)<br />
~36%<br />
Estação Quente<br />
~32%<br />
~33%<br />
~42%
IMPACTO DO AUMENTO DA EFICIÊNCIA<br />
Para o EUA:<br />
=> As janelas geram um custo adicional <strong>de</strong> energia <strong>de</strong><br />
U$ 9,3 bilhões.<br />
• Estima-se que se todas as janelas compradas <strong>de</strong><br />
1996 à 2010 (15 anos) incorporass<strong>em</strong> filmes <strong>de</strong><br />
baixa <strong>em</strong>issivida<strong>de</strong>, gás <strong>de</strong> baixa condutivida<strong>de</strong> ou<br />
outras tecnologias disponíveis, esta conta po<strong>de</strong>ria<br />
ser reduzida <strong>em</strong> 25% ou seja mais <strong>de</strong> U$ 2 bilhões<br />
até 2010 (LBNL).<br />
De maneira geral percebe-se:<br />
• Um gran<strong>de</strong> potencial <strong>de</strong> conservação <strong>de</strong> energia<br />
• Fonte <strong>de</strong> suprimento s<strong>em</strong> gran<strong>de</strong>s<br />
investimentos e impactos ambientais
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE<br />
NOVOS PRODUTOS<br />
• Nos últimos anos t<strong>em</strong> ocorrido um gran<strong>de</strong> progresso<br />
na melhoria da eficiência energética <strong>de</strong> janelas;<br />
• Na década <strong>de</strong> 70 o uso <strong>de</strong> camadas especiais e gás<br />
<strong>de</strong> baixa condutivida<strong>de</strong> ainda eram vistas como algo<br />
distante, no entanto hoje são produtos comuns;<br />
• T<strong>em</strong>po <strong>de</strong> pesquisa e <strong>de</strong>senvolvimento t<strong>em</strong> sido<br />
encurtado e a introdução do novos produtos no<br />
mercado t<strong>em</strong> sido acelerada;<br />
• É difícil dizer agora quais das muitas pesquisas <strong>de</strong><br />
produtos que estão sendo realizadas hoje, irão<br />
encontrar lugar no mercado futuramente.
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE<br />
NOVOS PRODUTOS<br />
“SUPERWINDOWS<br />
SUPERWINDOWS” => Janela com todos os el<strong>em</strong>entos<br />
disponíveis para aumentar o isolamento.<br />
Características:<br />
• Alta resistência térmica<br />
• Reduz a perda <strong>de</strong> calor no<br />
inverno e ganhos no verão<br />
• Visibilida<strong>de</strong> é significativamente<br />
diminuída com o adição do<br />
maior número <strong>de</strong> camadas<br />
Aplicações:<br />
• Climas frios (redução da perda <strong>de</strong> calor)<br />
• Gran<strong>de</strong>s áreas envidraçadas
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE<br />
NOVOS PRODUTOS<br />
“COOL COOL WINDOWS” WINDOWS =><br />
=> <strong>Janelas</strong> que admit<strong>em</strong> a passag<strong>em</strong><br />
da luz visível enquanto rejeitam gran<strong>de</strong> parte do calor solar<br />
da porção infra vermelha.<br />
AEROGEL => Material na forma <strong>de</strong> espuma, a base <strong>de</strong> sílica<br />
( 4% sílica e 96% ar) com características <strong>de</strong> isolamento e<br />
transparência.<br />
“SMART SMART WINDOWS” WINDOWS => S<br />
=> São o janelas capazes <strong>de</strong> mudar<br />
dinamicamente suas proprieda<strong>de</strong>s para controle da<br />
passag<strong>em</strong> <strong>de</strong> luz e fluxo <strong>de</strong> calor. Utilizam camadas<br />
microscopicamente finas que mudam suas proprieda<strong>de</strong>s <strong>em</strong><br />
resposta a luz, calor e sinais elétricos. el tricos.
SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO E SELAGEM<br />
NFRC (National National Fenestration Rating Council) Council<br />
⇒ É uma organização s<strong>em</strong> fins lucrativos, <strong>de</strong> parceria<br />
pública e privada, criada para a industria <strong>de</strong> janelas,<br />
portas e aberturas dos EUA.<br />
⇒ T<strong>em</strong> por objetivo principal fornecer informações<br />
precisas <strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho energético <strong>de</strong> janelas, portas e<br />
aberturas.<br />
⇒ Des<strong>de</strong> <strong>de</strong> seu início <strong>em</strong> 1989, o NFRC t<strong>em</strong> tido sucesso<br />
na análise e certificação do <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho <strong>de</strong> aberturas<br />
resi<strong>de</strong>nciais. Atualmente exist<strong>em</strong> mais <strong>de</strong> 81 mil<br />
produtos cadastrados.
SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO E SELAGEM<br />
Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> selag<strong>em</strong><br />
O NFRC estabeleceu um sist<strong>em</strong>a nacional voluntário <strong>de</strong><br />
avaliação e selag<strong>em</strong> energética <strong>de</strong> aberturas. Este sist<strong>em</strong>a<br />
avalia as seguintes proprieda<strong>de</strong>s:<br />
1. Transmitância térmica;<br />
2. Coef. <strong>de</strong> ganho <strong>de</strong> calor solar (SHGC);<br />
3. Transmissão <strong>de</strong> luz visível;<br />
4. Infiltração <strong>de</strong> ar.<br />
O NFRC não faz:<br />
• Separação entre boas janelas e más janelas;<br />
• Estabelecer padrões mínimos <strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho.
SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO E SELAGEM<br />
Como é realizada a certificaçã certificação?<br />
o?<br />
O NFRC :<br />
1. <strong>de</strong>senvolve padrões (normas) para que as avaliações dos<br />
produtos ocorram <strong>de</strong> maneira uniforme;<br />
2. revê e aprova ferramentas <strong>de</strong> simulação computacionais e<br />
procedimento <strong>de</strong> testes para obtenção <strong>de</strong> avaliações térmicas<br />
precisas;<br />
3. mantêm uma listag<strong>em</strong> <strong>de</strong> laboratórios qualificados para<br />
realizar<strong>em</strong> testes e simulações a fim <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar o<br />
<strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho térmico dos produtos;<br />
4. fornece os resultados para um agente in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte avaliar e<br />
rever a documentação, conduzir inspeções e aprovar a<br />
certificação e selag<strong>em</strong>;<br />
5. licencia fabricantes a utilizar<strong>em</strong> os selos <strong>de</strong> certificação <strong>em</strong><br />
seus produtos.
SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO E SELAGEM<br />
Programas Computacionais para simulação<br />
• WINDOWS<br />
Programa realiza o cálculo <strong>de</strong> índices <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho térmico <strong>em</strong> janelas<br />
(Transmitância, SGHC, SC,VT). Este<br />
programa aten<strong>de</strong> aos padrões da NFRC<br />
para realização <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> produtos.<br />
• RESFEN<br />
Realiza o cálculo do consumo e o custo anual<br />
<strong>de</strong> energia para aquecimento e resfriamento<br />
<strong>de</strong>vido ao sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> aberturas. Também<br />
calcula a contribuição das janelas para o pico<br />
<strong>de</strong> carga <strong>de</strong> térmica.
SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO E SELAGEM<br />
Programas Computacionais para simulação<br />
• THERM<br />
Programa utilizado para análise bidimensional<br />
da transferência <strong>de</strong> calor <strong>em</strong> componentes <strong>de</strong><br />
construção como: janelas, pare<strong>de</strong>s,<br />
fundações, portas, tetos, etc.<br />
• OPTICS<br />
Programa para análise da proprieda<strong>de</strong>s óticas<br />
dos sist<strong>em</strong>as envidraçados.
SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO E SELAGEM<br />
Quando um fabricante <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> certificar seus<br />
produtos, ele os submete a uma avaliação mais<br />
precisa <strong>em</strong> relação ao <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho energético. Isso<br />
ajuda tanto consumidores, projetistas, construtores<br />
b<strong>em</strong> como o próprio fabricante.<br />
Benefícios:<br />
• Consumidor: economia <strong>de</strong> energia e dinheiro;<br />
• Projetista: especificação <strong>de</strong> produtos para minimizar<br />
a carga térmica <strong>de</strong> resfriamento e aquecimento,<br />
aproveitamento da luz natural;<br />
• Construtores: proporcionar conforto e eficiência<br />
energética.
SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO E SELAGEM<br />
O selo NFRC<br />
• O selo NFRC t<strong>em</strong> a função <strong>de</strong> ajudar a <strong>de</strong>terminar qual produto<br />
apresenta melhor <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho <strong>em</strong> relação ao aquecimento,<br />
resfriamento, isolação ao vento, resistência à con<strong>de</strong>nsação, etc.<br />
• Com isso é possível compara os produtos e tomar a melhor<br />
<strong>de</strong>cisão na hora da compra.
SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO E SELAGEM<br />
Marca da<br />
NFRC<br />
Nome do<br />
fabricante<br />
Nome da<br />
agência<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />
Descrição<br />
do produto
SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO E SELAGEM<br />
Transmitância:<br />
(1 Btu/h/ft² °F = 5.678 W/m² °C)<br />
Coef. Ganho <strong>de</strong> calor solar:<br />
É a medida do calor solar que<br />
é transmitida para o interior do<br />
ambiente (valor entre 0 e 1)<br />
Transmissão <strong>de</strong> luz:<br />
É o percentual ou fração do<br />
espectro visível, sensível ao<br />
olho, que é transmitido pelo<br />
vidro (valor entre 0 e 1)<br />
Infiltração <strong>de</strong> ar:<br />
(1 cfm/ft² = 0,305 m³min/m²)<br />
Valores adicionais <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho: Resistência a<br />
con<strong>de</strong>nsação (valor expresso<br />
entre 0 e 100)
CONSIDERAÇÕES PARA SELEÇÃO<br />
DE JANELAS<br />
APARÊNCIA<br />
• Tamanho e forma<br />
• Estilo<br />
• Materiais da esquadrias<br />
• Tipos <strong>de</strong> Vidros<br />
FUNÇÃO<br />
• Iluminação natural<br />
• Controle <strong>de</strong> luminosida<strong>de</strong><br />
• Conforto térmico<br />
• Resistência a con<strong>de</strong>nsação<br />
• Ventilação<br />
• Controle sonoro<br />
• Manutenção e durabilida<strong>de</strong><br />
?<br />
PERFORMANCE ENERGÉTICA<br />
• Proprieda<strong>de</strong>s energéticas básicas<br />
• Des<strong>em</strong>penho durante os períodos<br />
quentes e frios<br />
• Impactos no o pico <strong>de</strong> carga<br />
• Potencial <strong>de</strong> manter a <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho<br />
energético a longo prazo<br />
CUSTO<br />
• Custo inicial da janela e<br />
instalação<br />
• Custo <strong>de</strong> manutenção<br />
• Freqüência <strong>de</strong> substituição<br />
• Custo inicial do sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong><br />
aquecimento/resfriamento<br />
• Custo anual <strong>de</strong> energia com<br />
aquecimento/resfriamento
JANELAS NO BRASIL<br />
De maneira geral, no Brasil, projetistas, proprietários e<br />
construtores não t<strong>em</strong> uma gran<strong>de</strong> preocupação com o a<br />
eficiência energética das aberturas.<br />
Normas técnicas a ser<strong>em</strong> consi<strong>de</strong>radas <strong>em</strong> projetos <strong>de</strong> caixilharia<br />
NBR 10821 - Caixilhos para edificação - <strong>Janelas</strong> - Especificação<br />
NBR 6485 - Caixilhos para edificação - Janela, fachada-cortina e porta<br />
externa - Verificação da penetração <strong>de</strong> ar - Método <strong>de</strong> Ensaio<br />
NBR 6486 - Caixilhos para edificação - Janela, fachada-cortina e porta<br />
externa - Verificação da estanqueida<strong>de</strong> à água - Método <strong>de</strong> Ensaio<br />
NBR 6487 - Caixilhos para edificação - Janela, fachada-cortina e porta<br />
externa - Verificação do comportamento quando submetido a cargas<br />
uniform<strong>em</strong>ente distribuídas - Método <strong>de</strong> Ensaio
JANELAS NO BRASIL<br />
Lentidão no cumprimento das normas:<br />
• Dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> levar a informação a milhares <strong>de</strong><br />
pequenos fornecedores e construtores.<br />
• A mentalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> muitos <strong>em</strong>presários que não invest<strong>em</strong><br />
<strong>em</strong> mudanças uma vez que o mercado continua fiel.<br />
Probl<strong>em</strong>a: Desconhecimento técnico dos fabricantes:<br />
• O mercado brasileiro é compartilhado por milhares <strong>de</strong><br />
pequenas <strong>em</strong>presas espalhadas pelo país
JANELAS NO BRASIL<br />
• Esquadrias : Aço e ma<strong>de</strong>ira t<strong>em</strong> as linhas mais<br />
populares e preços mais acessíveis.<br />
• O setores PVC e alumínio são os setores mais<br />
organizados.<br />
Estima-se:<br />
Utilização <strong>de</strong> esquadrias no Brasil<br />
AÇO/FERRO<br />
40%<br />
PVC<br />
1%<br />
ALUMÍNIO<br />
19%<br />
MADEIRA<br />
40%
CONCLUSÕES<br />
1. Pesquisa, <strong>de</strong>senvolvimento, e uso <strong>de</strong> novas<br />
tecnologias estão bastante avançados no exterior,<br />
associada à uma preocupação com conservação <strong>de</strong><br />
energia;<br />
2. No Brasil o processo ainda está iniciando.<br />
• Chegada <strong>de</strong> novas tecnologias (que precisam ser<br />
adaptadas a nossa realida<strong>de</strong>)<br />
• Desenvolvimentos <strong>de</strong> Normas e padronizações<br />
• Organização dos setor<br />
• Conscientização
REFERÊNCIAS<br />
• CARMODY J.; SELKOWITZ S.; HESCHONG L.<br />
Resi<strong>de</strong>ntial Windows – a gui<strong>de</strong> to new<br />
tecnologies and energy performance, 1996.<br />
• Selecting Windows for Energy Efficiency.<br />
DOE and LBNL, 1997.<br />
• National Fenestration Rating Council:<br />
http://www.nfrc.org<br />
• Lawrence Berkeley National Laboratory:<br />
http://windows.lbl.gov/<br />
• Revista Projeto Desig:<br />
http://www.arcoweb.com.br