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O médico e a guarda parque Erica nos deram<br />

algumas informações e sugeriram que fizéssemos porteio<br />

em cada acampamento de altitude. Disseram que<br />

poderíamos conseguir informações com dois porteadores<br />

que haviam feito a mesma rota há algumas semanas, um<br />

deles chamado Mariano. Procurei a pessoa pelo<br />

acampamento, mas não o encontrei.<br />

Ocasionalmente, víamos montanhistas manipulando<br />

equipamentos técnicos: cordas, parafusos, estacas e<br />

capacetes. Isso confortava, pois sabíamos que existiriam<br />

outras equipes no glaciar, mas preocupava com a<br />

possibilidade de haver engarrafamento nos lances mais<br />

delicados, caso a rota fosse a mesma que a nossa.<br />

Tratamos de separar nossa tralha que subiria no dia<br />

seguinte.<br />

Muita neve<br />

Nesta noite nevou pesado sem interrupção. Para sair<br />

da barraca, primeiro tivemos que desobstruir a<br />

entrada. Acordamos com meio metro de neve cobrindo<br />

tudo de branco. Mais tarde partimos para o campo um.<br />

Arthur me contou que ouvira de alguém, que o ideal para<br />

sabermos se conseguiríamos fazer a Polacos era se<br />

conseguíssemos subir o trecho entre o acampamento base<br />

e o acampamento um em três horas e meia. Segundo<br />

informações na internet esse percurso era feito de 3 a 5<br />

horas.<br />

Ia ser a primeira vez que eu iria caminhar com<br />

aquelas minhas novas botas duplas. Novas porque eu<br />

estava estreando, mas eu as tinha comprado de segunda<br />

GLACIAR DOS POLACOS<br />

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