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Ester Cavalcanti da Silva Araújo - cchla

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Por fim, o leito3 apresenta uma reflexão sobre a sua trajetória como leitor:<br />

Leitor 3: “E assim foi a minha trajetória como leitora, onde conclui que a leitura é uma<br />

viagem onde temos sempre o desejo de ir mais longe, basta apenas abrir um livro e<br />

mergulhar na magia <strong>da</strong> palavra.<br />

Agora, de volta deste rápido encontro com as minhas leituras me vejo a refletir<br />

sobre o meu presente, a minha responsabili<strong>da</strong>de como profissional, mediadora na<br />

formação de novos leitores.”.<br />

O leitor 3 concluiu que a leitura “é uma viagem”, concepção de leitura para<br />

deleite, sendo essa uma dentre outras concepções importantes de leitura apresenta<strong>da</strong>s<br />

nesse trabalho, na seção “Leitura como processo interativo”.<br />

CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />

Ao analisarmos as memórias de leitura verificamos que o processo de<br />

formação de leitor ocorreu de forma diferente para ca<strong>da</strong> aluno-professor, pois ca<strong>da</strong> um<br />

experenciou ativi<strong>da</strong>des de leitura em condições sócio-histórico definidos, que definiram<br />

as suas trajetórias de leitura.<br />

O leitor 1 desde o início do seu percurso de leitor se mostrou um leitor ativo,<br />

principalmente ao entrar no Curso de Letras, que nesse período leu 180 livros e ao final<br />

<strong>da</strong> narrativa diz que leu 411 livros em catorze anos, se mostrando um leitor acima <strong>da</strong><br />

média, lendo em média 29 livros/ano. O leitor 2 iniciou sua vi<strong>da</strong> leitora com a cartilha<br />

na escola e depois seu pai começou a comprar gibis. O leitor 3 apresentou uma<br />

experiência de leitura volta<strong>da</strong> para uma concepção de leitura de deleite e foi<br />

influencia<strong>da</strong> por sua vó na fase <strong>da</strong> adolescência.<br />

Por fim, observamos que as experiências de leitura foram determinantes na<br />

escolha <strong>da</strong> profissão que hoje esses sujeitos exercem. Apesar de todos apresentarem<br />

uma história de leitura ativa desde a infância, a prática de leitura na Universi<strong>da</strong>de foi<br />

muito mais intensa. No entanto, na fase <strong>da</strong> escrita <strong>da</strong>s memórias de leitura todos<br />

apresentaram uma diminuição de tempo <strong>da</strong> prática leitora, sendo a justificativa por eles<br />

apresenta<strong>da</strong>: falta de tempo, sendo essa a reali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> maioria dos professores<br />

atualmente, pois devido a carga horária de aulas, sobra pouco ou nenhum tempo para<br />

ler. Contudo, esses professores abriram mão do seu tempo de descanso e lazer para<br />

fazerem um curso de formação continua<strong>da</strong>, compreendendo que esse tipo de formação é<br />

importante para a sua prática docente e esse gênero discursivo serviu como instrumento<br />

de reflexão <strong>da</strong> sua experiência leitora, além de refletirem sobre a suas práticas de<br />

formadores de leitores ci<strong>da</strong>dãos. Outra observação importante que constatamos é que os<br />

leitores foram influenciados por alguns familiares: pai, tia e avó, mostrando a<br />

importância que a família tem no desenvolvimento <strong>da</strong> formação leitora dos indivíduos.<br />

REFERÊNCIAS<br />

BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. In: ______. Estética <strong>da</strong> criação verbal.<br />

São Paulo: Martins Fontes, 2003.

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