REVISTA - embrepar
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<strong>REVISTA</strong><br />
EMBREPAR<br />
ANO III | 17ª EDIÇÃO<br />
Cresce o setor automotivo<br />
e a produção industrial<br />
brasileira<br />
A importância do transporte seguro<br />
das crianças nos automóveis<br />
1
Os melhores produtos em motopeças,<br />
você encontra na Embrepar.<br />
2 n.º 17 | Out | Nov | Dez | Ano III<br />
www.<strong>embrepar</strong>.com.br<br />
Capacete é a proteção do motociclista.
Editorial<br />
Ética, informação e crescimento<br />
Esta nossa última revista de 2010 vem com informações<br />
muito positivas para você, leitor, sobre o crescimento<br />
do setor automotivo brasileiro. É o setor que<br />
teve mais influência no crescimento industrial brasileiro<br />
– 27,2% até agosto, segundo a Pesquisa Industrial<br />
Mensal divulgada pelo IBGE. Motivo de grande alegria<br />
para nós, que fazemos parte deste mercado há quase<br />
30 anos e torcemos sempre pela recuperação da economia<br />
do nosso país e do nosso segmento em especial.<br />
Para resultados como esse serem atingidos, o trabalho<br />
de todos os integrantes do nosso segmento foi fundamental.<br />
O baque da crise econômica de 2008 foi sentido<br />
durante todo o ano passado e é um grande alento confirmar, em números, que a junção dos esforços de empresários<br />
e governo valeu a pena. Melhores números, mais empregos, mais pessoas com acesso a bens de consumo<br />
e a qualidade de vida. Crescer com ética auxiliando de alguma forma o bem estar do próximo é o grande objetivo<br />
nosso, aqui na Embrepar. Essa visão é compartilhada por nossos parceiros, clientes e fornecedores, como você<br />
poderá comprovar durante a leitura das matérias das próximas páginas.<br />
Uma ótima leitura!<br />
Um bom final de ano para você!<br />
Wanderley Nogueira<br />
Presidente da Embrepar<br />
Indíce<br />
Dados de Mercado<br />
Setor automotivo impulsiona produção<br />
industrial brasileira<br />
Expediente<br />
Final de ano: bom planejamento<br />
para vender mais<br />
4 13<br />
10 17<br />
Cadeirinha infantil<br />
é item obrigatório<br />
A Revista Embrepar é uma publicação da Embrepar Distribuidora de Autopeças Ltda, desenvolvida pelo departamento de Marketing. Se você tiver dúvidas,<br />
sugestões ou reclamações, fale conosco através do email: faleconosco@<strong>embrepar</strong>.com.br<br />
Coordenação: Gerência de Marketing / Conselho editorial: diretoria e gerências Embrepar / Pauta e Redação: Binômio Comunicação<br />
(binômio@binomio.com.br) / Jornalista Responsável: Adriana Taques Mussi Endres – MTB 3474/13/57/PR / Colaboração: Ana Paula Vendrametto – MTB<br />
8185/PR / Fotografia: Arquivo Embrepar / Diagramação: Adriano Lissa – Marketing Embrepar/ Tiragem: 3 mil exemplares / Distribuição: gratuita e dirigida.<br />
3
DADOS DE MERCADO<br />
Os 70 carros mais vendidos de janeiro a<br />
setembro de 2010<br />
4 n.º 17 | Out | Nov | Dez | Ano III<br />
DADOS DE MERCADO<br />
Os 70 carros mais vendidos de janeiro a<br />
setembro de 2010<br />
Participação das montadoras entre os 70 carros<br />
mais vendidos de janeiro a setembro de 2010<br />
As 20 motos mais vendidos de janeiro a<br />
setembro de 2010<br />
Participação das montadoras entre os 20 motos<br />
mais vendidas de janeiro a setembro de 2010
Espaço do Fornecedecor<br />
Aeroflex desenvolve ações contínuas<br />
para o crescimento<br />
A Aeroflex – Indústria de Aerosol Ltda - é uma empresa<br />
genuinamente brasileira, qualificada entre as<br />
principais do país no seu ramo, e fabricante dos produtos<br />
da marca Mundial Prime. Fundada em 2005, no<br />
Paraná, é especializada na fabricação e comercialização<br />
de produtos químicos utilizados no mercado<br />
de construção civil, linha automotiva e industrial. Na<br />
época de sua fundação, fabricava 15 tipos de produtos<br />
e, hoje, conta com mais de 60 itens.<br />
No segmento automotivo a Aeroflex conta com<br />
itens como limpa ar condicionado, silicone spray,<br />
limpa parabrisa, adesivo para junta de motores, antiembaçante,<br />
antirruídos para freios, cera automotiva,<br />
aromatizantes, grafite em pó e spray, lava autos, limpa<br />
bicos, entre outros. “Nosso limpa pneus em spray<br />
foi pontuado com nota 10 pela revista Quatro Rodas<br />
pelos consumidores”, conta o gerente comercial<br />
Dirley Pacheco da Fonseca (foto).<br />
Destaques como o da Revista Quatro Rodas são<br />
resultado dos investimentos contínuos da Aeroflex<br />
em desenvolvimento e de produtos. Um exemplo recente<br />
foi o lançamento do limpa ar condicionado em<br />
spray, o único da categoria não inflamável. Este produto<br />
tem patente requerida e está tendo amplo trabalho<br />
de divulgação. “Para curto prazo, está previsto o<br />
lançamento de pelo menos mais seis produtos. Com<br />
esta política a empresa pretende fazer novos investimentos<br />
em maquinários e em sua estrutura e consequentemente<br />
na contratação de mais mão de obra”,<br />
ressalta Fonseca.<br />
Os investimentos são justificados pelo crescimento<br />
do setor de autopeças nacional, principalmente na<br />
indústria automotiva. Segundo o gerente comercial,<br />
a Aeroflex/Mundial Prime acompanha o mercado. “Nossas<br />
áreas de atuação devem continuar em crescimento,<br />
principalmente pelas políticas de incentivo que os setores<br />
automotivo e da construção civil têm recebido do<br />
governo federal. Por isso, nossas estimativas para os<br />
próximos anos são bastante positivas”.<br />
Além do crescimento econômico, outro dado importante<br />
é o crescimento de produtos na categoria aerossol,<br />
nos quais a empresa é especialistas. “A tendência<br />
é para o aumento do consumo de produtos na versão<br />
aerossol, visto que, hoje, na Europa, existem diversos<br />
produtos nesta categoria. Embora o mercado na América<br />
Latina ainda seja pequeno, a tendência é que desenvolva<br />
nos próximos anos”, opina Fonseca.<br />
A parceria entre a Aeroflex/Mundial Prime e a Embrepar<br />
começou em 2008. “Esta parceria se concretizou<br />
por meio de treinamentos técnicos que oferecemos aos<br />
colaboradores da Embrepar sobre nossos produtos e<br />
também no relacionamento comercial”, revela Fonseca.<br />
“A Embrepar é um cliente de extrema importância para<br />
nós, pois além de ser uma empresa séria e sólida, tem<br />
muitos relacionamentos comerciais de grande representatividade,<br />
locais onde é uma ação estratégica ter nossos<br />
produtos”, completa.<br />
5
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Parceiros Embrepar<br />
São Paulo<br />
Zezinho Autopeças<br />
20 anos de muito trabalho e conquistas<br />
A parceria da Embrepar com a Zezinho Autopeças, de<br />
Adamantina, interior de São Paulo, começou em 1991,<br />
pouco mais de um ano depois da fundação da empresa por<br />
Zezinho e sua esposa, Sueli Aparecida Valentini Barbiero.<br />
O negócio, que começou com o casal e mais um funcionário,<br />
em agosto de 1990, hoje conta com uma equipe de<br />
nove pessoas que trabalham para oferecer sempre o melhor<br />
para os clientes. Todo o sucesso foi comemorado com<br />
uma grande festa que reuniu no Clube de Campo Affa para<br />
um delicioso bate papo regado a roda de viola e porco no<br />
rolete, cerca parceiros e amigos que estiveram presentes<br />
durante os 20 anos da Zezinho Autopeças.<br />
“A Embrepar não poderia deixar de fazer parte desta comemoração,<br />
pois acompanhamos todo o esforço do Zezinho<br />
e da Sueli para manter firme esta empresa que é a<br />
concretização de um grande sonho deles”, diz o gerente da<br />
filial São José dos Campos, Sidney Marques dos Santos<br />
que participou do evento junto com o representante João<br />
Coneglian.<br />
Zezinho faleceu em 2004. “Com muita fé em Deus e<br />
coragem consegui seguir em frente com nossa empresa.<br />
Tínhamos uma filha na época com 18 anos que passou a<br />
depender só de mim e nossos funcionários. Hoje, a Zezinho<br />
mantém a qualidade no atendimento aos clientes gra-<br />
Paraná<br />
Ivan Autopeças - Uma ideia que mudou para melhor<br />
ças ao comprometimento de toda a nossa equipe”, conta<br />
Sueli. Com visão estratégica, Sueli, junto com sua equipe,<br />
já promoveu mudanças que estão sendo bem vistas pelos<br />
clientes, como o novo lay out da loja. “’Queremos trabalhar<br />
bem na nossa área de atuação, mantendo o padrão no<br />
atendimento e a qualidade dos produtos”.<br />
João Coneglian (repres. Embrepar), Marcos (Ger. Vendas), Sueli (Proprietária),<br />
Marcos (Ger. Compras) e Sidney (Ger. Vendas - Embrepar).<br />
Há 19 anos, nasceu em Ponta Grossa a Ivan Autopeças. No início, a ideia do proprietário Ivan Nofeke era abrir uma<br />
oficina mecânica, mas o negócio cresceu e se transformou em uma das maiores autopeças da cidade. “Comecei tudo<br />
do zero, com poucos funcionários e sem sede própria. Mas, aos poucos fui vendo a real necessidade do mercado e<br />
consegui expandir o negócio”, revela.<br />
Atualmente a Ivan Autopeças possui mais de seis mil itens em estoque para atender os veículos da linha leve. Além<br />
de revenda de peças, a loja permaneceu com foco na prestação de serviços e, em um espaço anexo à loja, oferece<br />
aos clientes a assessoria mecânica. “A ideia inicial foi<br />
mantida, mas o crescimento me levou a tomar decisões<br />
que foram fundamentais para que, hoje, a Ivan Autopeças<br />
fosse uma referência no segmento de autopeças da<br />
região”, diz Ivan. A empresa fornece peças para diversas<br />
oficinas locais de grande, médio e pequeno porte.<br />
A parceria com a Embrepar já completa nove anos.<br />
“Há um vínculo entre as empresas. Posso dizer que a<br />
Embrepar é o meu principal fornecedor”, ressalta Ivan. “A<br />
logística, o preço, a qualidade, as garantias e o pessoal<br />
são os pontos fortes desta empresa (Embrepar) que ainda<br />
tem muito a crescer”.<br />
7
Espaço Motos<br />
PCR Motopeças<br />
Estilo de vida que se transformou em negócio<br />
os dois sempre curtiram muito o mundo das motos.<br />
“Tínhamos uma mini-oficina nos fundos de casa, principalmente<br />
para consertar as motos de trilha. Sempre<br />
tivemos motos e sempre fomos apaixonados por este<br />
meio de transporte”, revela Cláudio.<br />
A parceria com a Embrepar se deu no início da loja,<br />
através da indicação do antigo dono. Hoje, Cláudio<br />
ressalta que a distribuidora é seu principal fornecedor.<br />
“A idoneidade, a agilidade e a qualidade do atendimento<br />
e dos produtos são fundamentais neste relacionamento”.<br />
A PCR Moto Peças fica em Curitiba e comercializa<br />
peças para motos a pronta entrega e também sob encomenda.<br />
Nova Lead 110 Special Edition<br />
A Honda traz para o Brasil seu mais novo scooter,<br />
o Lead 110 Special Edition que conta com estilo essencialmente<br />
urbano e porte ideal para o uso cotidia-<br />
8 n.º 17 | Out | Nov | Dez | Ano III<br />
Tudo começou em 2008, quando Cláudio Ferreira decidiu<br />
montar seu próprio negócio, a PCR Moto Peças.<br />
“Compramos a loja e decidimos investir. Nestes dois<br />
anos, muito evoluiu. O espaço da loja passou de 60m²<br />
para 150m², mudamos a frente da moto peças e, com<br />
isso, melhoramos a visualização da loja para nossos<br />
clientes”, diz Cláudio.<br />
A empresa é familiar, formada pelos irmãos Cláudio<br />
e Rafael Ferreira. Antes de investir no próprio negócio,<br />
Cláudio trabalhou por muitos anos com artes gráficas e<br />
Rafael como professor de Educação Física. Em comum,<br />
Cláudio, Luiz (Repres. Embrepar) e Rafael.<br />
no. A moto oferece pilotagem fácil e confortável, devido<br />
à transmissão automática, praticidade, devido ao porta<br />
capacete duplo e confiabilidade, com motor alimentado<br />
por injeção eletrônica de combustível PGM-FI, que<br />
melhora seu desempenho e reduz o índice de emissão<br />
de poluentes. Além da segurança do exclusivo sistema<br />
de freios combinados CBS (Combined Brake System).<br />
Outro grande atrativo é o preço público sugerido de R$<br />
5.650,00. A garantia é de um ano, sem limite de quilometragem.
Mercado & Curiosidades<br />
Novo Gol Rallye<br />
Com o novo Gol, a série Rallye ressurge com valores<br />
a partir de R$ 40.370 mil. Os principais equipamentos<br />
da versão são: faróis de neblina, sensor de estacionamento,<br />
direção hidráulica, volante com ajuste de altura<br />
e de profundidade, travas e vidros. Os opcionais são:<br />
ar-condicionado, sistema de som, volante multifuncional,<br />
airbag e ABS. Existe também a versão Rallye com<br />
câmbio robotizado, que sai por R$ 43.030 mil.<br />
Chevrolet lança versão Rodeio para a S-10<br />
Pastilhas Nakata Ultra<br />
rodam até 80 mil km<br />
A Nakata trouxe para o Brasil as pastilhas Nakata Ultra, que apresentam-se<br />
como pastilhas de cerâmicas e semi-metálicas. São produzidas com materiais<br />
de alta performance, sob os mais rigorosos requisitos de qualidade exigidos por<br />
montadoras tais como Mercedes Benz, Audi, Toyota, entre outras, para um excelente<br />
desempenho, durabilidade, conforto e segurança. Segundo o fabricante,<br />
a principal vantagem do produto é a durabilidade de cerca de 80 mil quilômetros,<br />
além disso, não sujam as rodas com fuligem preta e apresentam um índice de<br />
frenagem estável que não varia com a temperatura.<br />
O modelo intermediário chega com preço abaixo da concorrência<br />
e com bom pacote de equipamentos. Disponível<br />
na configuração cabine dupla, o modelo é equipado com<br />
ar, direção hidráulica, trio elétrico, regulagem de altura do<br />
volante e vidro traseiro corrediço. O modelo também conta<br />
com freios com ABS. A parte de acessórios novamente é<br />
vasta e inclui sensores de obstáculos, navegador GPS e<br />
diferentes versões de rádio/CD/MP3. Para tentar dar um ar<br />
mais moderno ao veículo, a General Motors espalhou adesivos<br />
com grafismos que evocam arrojo e o nome da versão.<br />
São três derivações da Rodeio S-10: a 2.4 Flex 4X2<br />
por R$ 66.025, a 2.8 Turbodiesel 4X2 por R$ 89.366,00 e a<br />
2.8 4X4 que custa R$ 95.541,00.<br />
Pressão do pneu monitorada pelo celular<br />
O ato de dirigir ficará mais seguro e econômico com o<br />
desenvolvimento de uma aplicação que informa a pressão<br />
exata do pneu diretamente a um smartphone: o “Filling<br />
Assistent”, desenvolvido pela marca de pneus Continental.<br />
Trata-se de um dispositivo eletrônico instalado no pneu<br />
que se conecta sem fio ao celular do motorista tornando<br />
possível a troca de dados. A entrada em produção em série<br />
do “Filling Assistant” em carros novos está prevista para<br />
depois de 2013.<br />
9
Capa<br />
Setor automotivo impulsiona<br />
produção industrial brasileira<br />
A produção global da indústria brasileira cresceu<br />
8,9% em agosto de 2010 se comparada a agosto<br />
de 2009, segundo dados da Pesquisa Nacional da<br />
Indústria divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia<br />
e Estatística (IBGE). Entre as 27 atividades<br />
pesquisadas, a de veículos automotores é a de maior<br />
influência (27,2%) no crescimento, com 96% dos produtos<br />
pesquisados no setor apontando aumento na<br />
produção. No acumulado dos últimos oito meses (janeiro<br />
a agosto), o porcentual de crescimento do setor<br />
de veículos automotores (caminhões, autopeças,<br />
automóveis) chega a 30,8% em relação ao mesmo<br />
período de 2009 – mais do que o dobro da média do<br />
país, de 14,1%.<br />
“O segmento automotivo teve uma expansão mais<br />
acentuada nos três primeiros meses do ano, em função<br />
da redução da alíquota do Imposto sobre Produtos<br />
Industrializados (IPI), e a reboque disso cresce<br />
também o setor de autopeças”, avalia o economista<br />
e gerente da pesquisa industrial mensal do Instituto<br />
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), André<br />
Luiz Oliveira Macedo. Ele lembra que o segmento<br />
automotivo tem um importante peso na estrutura industrial<br />
– cerca de 10% - e a sua influência é ainda<br />
ampliada porque tem um encadeamento com outros<br />
setores, como metalurgia básica, borracha e plásticos<br />
onde entra a própria produção de pneus, outros<br />
produtos químicos (como a produção de tintas e vernizes,<br />
resinas plásticas). “Esta ligação entre os se-<br />
10 n.º 17 | Out | Nov | Dez | Ano III<br />
tores possibilita o crescimento conjunto. Se a venda de<br />
autopeças cresce, por exemplo, cresce também a produção<br />
dos segmentos da indústria ligados à indústria<br />
automotiva”, explica Macedo.<br />
André Luiz Oliveira Macedo é economista e gerente da pesquisa<br />
industrial mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística<br />
(IBGE).<br />
Histórico - O economista do IBGE lembra que os números<br />
são positivos, mas a comparação com 2009 tem<br />
que ser feita considerando sempre lembrando que, no<br />
ano passado, todo o setor industrial – e o automotivo<br />
de modo especial – trabalhou para se recuperar dos<br />
efeitos da grande crise econômica ocorrida no final de
Capa<br />
2008. “2010 está sendo um ano bastante positivo e a<br />
manutenção da massa de salários e o maior número de<br />
empregos também facilitou a compra de automóveis – o<br />
que auxiliou no crescimento do setor”, afirma. O setor de<br />
veículo automotores vinha apresentando, desde 2002,<br />
taxas por volta de 7% de crescimento. Em 2008, ainda<br />
fechou positivo, com 8,1%, mas até setembro, um mês<br />
antes do início da crise, a taxa de crescimento já estava<br />
em 17,6%. Sem a crise, seria um ano de ótimos números.<br />
Em 2009, sentindo os efeitos da crise, o setor de<br />
veículos automotores fecha com queda de 12,4%. Por<br />
isso, os números apresentados em 2010 confirmam a<br />
franca expansão do setor.<br />
Produção Industrial por regiões – O IBGE divulgou<br />
me outubro a pesquisa industrial por regiões. Entre julho<br />
e agosto deste ano, a produção industrial caiu em nove<br />
dos 14 locais pesquisados, já descontadas as influências<br />
sazonais. Paraná, com queda de 7,2%, assinalou o<br />
recuo mais acentuado, influenciado principalmente pela<br />
paralisação técnica ocorrida no setor de refino de petróleo<br />
e produção de álcool. Com redução acima da média<br />
nacional (-0,1%), ficaram: Goiás (-4,8%), Rio Grande do<br />
Sul (-4,3%), Pernambuco (-4,0%), Amazonas (-3,0%),<br />
região Nordeste (-1,9%), Bahia (-1,7%) e Espírito Santo<br />
(-1,1%). Minas Gerais (-0,1%) mostrou resultado igual<br />
ao total da indústria do país. Pará (2,4%), Rio de Janeiro<br />
(1,6%), São Paulo (1,3%), Ceará (0,8%) e Santa Catarina<br />
(0,1%) registraram aumento na produção.<br />
Na comparação com igual mês do ano anterior, os<br />
resultados foram positivos nas 14 regiões pesquisadas.<br />
Vale destacar que agosto de 2010 teve 22 dias úteis,<br />
um a mais que em agosto 2009. Os avanços mais intensos<br />
que a média nacional (8,9%) foram observados no<br />
Ceará (17,4%), Espírito Santo (15,0%), Pará (11,2%),<br />
Minas Gerais (10,9%), Rio de Janeiro (9,6%), São Paulo<br />
(9,4%), Paraná (9,1%) e Amazonas (9,0%). As demais<br />
taxas positivas ficaram com região Nordeste (8,0%),<br />
Rio Grande do Sul (5,4%), Pernambuco (5,1%), Goiás<br />
(4,6%), Bahia (4,4%) e Santa Catarina (3,8%).<br />
O indicador acumulado janeiro-agosto também mostrou<br />
perfil generalizado de crescimento frente ao mesmo<br />
período de 2009, com todos os locais apontando<br />
expansão na produção. Com ritmo mais acentuado que<br />
a média nacional (14,1%) situaram-se: Espírito Santo<br />
(31,7%), Amazonas (23,8%), Minas Gerais (19,2%),<br />
Paraná (17,9%), Goiás (16,8%), Ceará (16,6%) e Pernambuco<br />
(15,6%). São Paulo, parque industrial mais<br />
diversificado do país e de maior peso na estrutura da indústria,<br />
cresceu 13,5%. Observa-se nesses destaques<br />
uma forte presença da indústria automobilística (automóveis,<br />
caminhões e autopeças), de setores produtores<br />
de eletroeletrônicos (eletrodomésticos das linhas<br />
branca e marrom) e de máquinas e equipamentos, além<br />
das atividades associadas às commodities exportadas<br />
(minérios de ferro e siderurgia). Os demais resultados<br />
foram: região Nordeste (13,3%), Bahia (12,4%), Rio de<br />
Janeiro (10,2%), Rio Grande do Sul (10,1%), Santa Catarina<br />
(9,4%) e Pará (8,5%).<br />
11
Informação<br />
Embrepar de SC faz rodada de palestras<br />
sobre garantia das peças<br />
A filial da Embrepar de Joinville (SC) já contabiliza os<br />
resultados de uma ação inovadora que teve início no<br />
começo deste ano: uma série de palestras para todos<br />
os clientes explicando a importância da orientação na<br />
hora da venda para evitar que a instalação das peças<br />
seja feita de forma incorreta e, assim, os produtos voltem<br />
para troca durante o período da garantia. “Muitas<br />
peças que voltam durante a garantia não têm defeito de<br />
fabricação, o problema várias vezes é na instalação”,<br />
explica o gerente da filial, Enoque Lino de Jesus Filho.<br />
Até agora, a redução no número de retornos de peças<br />
na Embrepar de SC foi de 10%. “E essa taxa deve crescer<br />
até o final do ano”, prevê Enoque.<br />
A Embrepar é a única distribuidora de autopeças que<br />
passou a fazer essa palestra diferenciada para os clientes.<br />
O sistema funciona da seguinte maneira: os representantes<br />
comerciais fazem o agendamento das palestras<br />
técnicas com os clientes. Os eventos acontecem<br />
durante a noite e duram cerca de 1h30. Durante 1 h,<br />
Enoque, que está há seis anos na Embrepar e possui<br />
uma experiência de mais de 30 anos no segmento automotivo<br />
e de produção e venda de autopeças, explica de<br />
forma didática questões quanto à venda e à instalação<br />
dos produtos que, com mais freqüência, voltam através<br />
da garantia. “A gente consegue prevenir a garantia no<br />
momento da venda. O consultor, balconista no momento<br />
que está executando a venda consegue orientar o clien-<br />
12 n.º 17 | Out | Nov | Dez | Ano III<br />
te quanto à aplicação daquela peça”, destaca o gerente<br />
da Embrepar. Os trinta minutos restantes são reservados<br />
para as dúvidas dos participantes. “E os clientes já<br />
estão solicitando que orientemos também os aplicadores”,<br />
conta Enoque.<br />
É o caso da equipe do Ado Autopeças, em Videira.<br />
“Todos os funcionários da loja foram à palestra da Embrepar<br />
e nós já notamos redução no retorno das peças”,<br />
conta André Carlos Cislaghi, proprietário da empresa<br />
junto com Aurimar Debatin, o Ado. “Até os motoboys,<br />
que fazem a entrega da peça e conversam com o cliente,<br />
participaram. Seria bom se em uma segunda etapa a<br />
Embrepar conseguisse passar essas informações também<br />
para os aplicadores”, sugere André.<br />
Os representantes confirmam o resultado das palestras<br />
para a diminuição do retorno das peças. “Na minha<br />
região, já surtiu bastante efeito, os clientes estão orientando<br />
bem os mecânicos quanto à instalação”, afirma<br />
Gustavo Izidoro dos Santos, reponsável por uma área<br />
de cerca de 140 km entre Tubarão e Biguaçu. A Auto Peças<br />
Galvani, atendida por Gustavo, enviou 20 pessoas<br />
para participar da palestra. “Os proprietários entenderam<br />
a importância desta ação e mobilizaram toda a sua<br />
equipe para o nosso evento”.<br />
Até agora, cerca de 300 pessoas, entre lojistas, balconistas<br />
e vendedores já participaram das palestras.<br />
Aconteceram três em Joinville, duas em Criciúma, uma<br />
em Videira, uma em Orleans, uma em Rio Negrinho e<br />
uma em Mafra. Até o final do ano, deverão acontecer<br />
mais três palestras.
Espaço Sebrae<br />
Final de ano: bom planejamento para vender mais<br />
O final do ano se aproxima e, neste período, existe<br />
um aumento da demanda pela reparação de veículos<br />
em função das férias e também do aumento do orçamento<br />
com a chegada do décimo terceiro salário. Esse<br />
comportamento é muito parecido todos os anos, por<br />
isso, os meses que antecedem a época são importantes<br />
para que os proprietários de autopeças realizem um planejamento<br />
para melhor atender o mercado. “A primeira<br />
análise a ser feita é o histórico da demanda de vendas<br />
do ano passado na loja nesse mesmo período, ponderando<br />
quais as peças mais vendidas e quais faltaram.<br />
Além disso, deve-se considerar que durante 2010 houve<br />
um aumento na frota de veículos, bem como a possível<br />
entrada de novos concorrentes”, orienta o consultor do<br />
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas<br />
do Paraná (Sebrae-PR), Leandro Krug Libano Batista.<br />
“Através dessas informações o empresário poderá<br />
realizar uma previsão de vendas coerente e planejada,<br />
diminuindo o risco de estocar peças que não serão vendidas<br />
e antecipando negociações com fornecedores”.<br />
Leandro Krug Libano Batista é consultor do Serviço Brasileiro de<br />
Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae-PR).<br />
Além de pensar em seus produtos, o empresário também<br />
deve organizar a sua empresa e as responsabilidades<br />
de cada um que nela trabalha. “Existe uma economia<br />
de comunicação repetitiva ou de má interpretação<br />
das responsabilidades de cada um quando não se tem<br />
esta definição. A divisão específica de tarefas implica diretamente<br />
no rendimento de cada funcionário, já que,<br />
sabendo exatamente qual a sua função e suas tarefas,<br />
sobra mais tempo para executá-las”, diz Krug.<br />
O momento também é de contratação. As experiências<br />
dos lojistas que contratam funcionários muito perto<br />
de dezembro é a falta de um treinamento adequado para<br />
atender a demanda. Dessa forma, contratações entre o<br />
mês de outubro e novembro poderão ter um resultado<br />
mais positivo para a transmissão de informações como<br />
preço, condições de pagamento, abordagem e técnicas<br />
de negociação ao novo colaborador.<br />
Já as modificações na estrutura da empresa devem<br />
ser planejadas e simuladas. De acordo com o consultor,<br />
se o empresário percebeu que durante o mesmo<br />
período, em 2009, existiu algum “gargalo” na sua operação<br />
que comprometeu o desempenho da empresa,<br />
vale a pena ter a coragem de mudar a estrutura, pois<br />
não adianta identificar o problema e não fazer nada para<br />
resolvê-lo.<br />
Além de produtos, pessoas capacitadas e estrutura, a<br />
empresa deve pensar em diferenciais para atrair clientes<br />
e se tornar competitiva no mercado. “Uma inovação<br />
que presenciei nesse ramo é a ampliação de canais de<br />
comunicação com o consumidor. Um exemplo é o processo<br />
de venda e atendimento via internet por mecanismos<br />
como o “skype” e “MSN”. Esse tipo de ferramenta<br />
tem baixíssimo custo, permite atendimento simultâneo,<br />
formaliza a comunicação por escrito e possibilita ainda a<br />
visualização de peças através de fotos”, explica Krug.<br />
As autopeças também podem executar ações de<br />
marketing, porém estas podem ser mais focadas. O varejo<br />
de peças tem uma característica interessante, ele<br />
primeiramente é um varejo de bens funcionais, ou seja,<br />
parte do marketing é entregar de fato algo que funcione,<br />
que tenha qualidade. Outra característica é que ele é um<br />
varejo de “compra comparada”, ou seja, o cliente não<br />
compra peça como compra um pãozinho, por isso preço<br />
competitivo é fundamental. “O marketing que pode ser<br />
feito é um bom atendimento, entrega no prazo prometido<br />
e um programa de fidelização, no qual se acumulam<br />
pontos durante o ano para compras. Esse tipo de ação<br />
pode durar o ano todo, o que pode acontecer é valorizar<br />
essa pontuação de fidelização (dar mais pontos) no final<br />
do ano”, recomenda.<br />
A maioria das ações podem ser executadas se o planejamento<br />
for feito com antecedência. Para auxiliar, o<br />
Sebrae possui um curso para planejamento estratégico,<br />
que compõe a grade de soluções do programa Sebrae<br />
Mais. Nesse curso, empresários tem a oportunidade de<br />
aprender e vivenciar o planejamento na prática com o<br />
acompanhamento personalizado de consultores. Saiba<br />
mais em www.sebrae.com.br.<br />
13
Informação<br />
Cuidado com o combustível<br />
Motoristas, atenção! É necessário ter muito cuidado<br />
ao abastecer, pois seu veículo pode receber combustível<br />
adulterado. O que a princípio pode ser uma boa opção<br />
para o seu bolso, pois normalmente custa menos, pode<br />
vir a ser um problema. Os prejuízos causados pelo combustível<br />
ruim são muitos: o veículo perde desempenho e,<br />
consequentemente, consome mais combustível. O entupimento<br />
da bomba de gasolina e a corrosão do sistema<br />
de injeção eletrônica também são provocados pelo uso<br />
de combustível adulterado.<br />
O principal problema é que a falsificação da gasolina<br />
e do álcool é difícil de ser detectada. A Agência Nacional<br />
do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)<br />
mantém, desde 1999, o Programa de Monitoramento<br />
da Qualidade dos Combustíveis, que atinge 23 estados<br />
da federação por meio de contratos com laboratórios de<br />
universidades e institutos de pesquisa. Para identificar<br />
eventuais adulterações na gasolina, a ANP também instituiu,<br />
por meio das Portarias 274/2001 e 231/2002, o Programa<br />
de Marcação de Solventes, que torna obrigatória<br />
a adição de corantes a solventes com objetivo de acusar<br />
a presença ilegal destes produtos no combustível.<br />
Quando abastecer com gasolina, o próprio consumidor<br />
pode conferir se está correto o teor de álcool, mediante a<br />
realização do teste de proveta, que o posto revendedor é<br />
obrigado a fazer quando solicitado.<br />
Além de poder exigir o teste de proveta, o consumidor<br />
deve solicitar a nota fiscal do posto revendedor – que<br />
contém todos os dados do estabelecimento, inclusive o<br />
CNPJ – e verificar outras obrigações do estabelecimento,<br />
como a exposição, em local destacado e facilmente visível,<br />
do quadro de aviso da ANP, com o nome e a razão<br />
social do posto revendedor, dados da ANP e o número<br />
de telefone do Centro de Relações com o Consumidor<br />
– CRC da ANP (0800 970 0267). No caso de postos de<br />
14 n.º 17 | Out | Nov | Dez | Ano III<br />
bandeira branca (que não têm vínculo contratual com<br />
distribuidora específica), o consumidor também pode observar<br />
se o nome da distribuidora da qual o posto adquiriu<br />
os produtos está informado na bomba abastecedora.<br />
De acordo com Roberto Fregonese, Presidente do<br />
Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Derivados<br />
de Petróleo e Lojas de Conveniência do Estado do<br />
Paraná (Sindicombustíveis-PR), o índice de postos que<br />
comercializam combustível adulterado caiu muito em<br />
virtude dos programas de combate a este crime e das<br />
denúncias realizadas pelas entidades de classe e consumidores.<br />
“O Sindicombustíveis tem a missão de defender<br />
os interesses da categoria, mas também de manter<br />
o setor dentro da legalidade. Para isso, a entidade atua<br />
em conjunto com as polícias Civil e Federal e com os<br />
órgãos de fiscalização, acompanhando as denúncias e<br />
combatendo as possíveis fraudes”, relata. “No Paraná,<br />
o índice de postos com adulteração do combustível caiu<br />
consideravelmente e hoje, está em 2,6% - abaixo da média<br />
nacional que é de 3,2%”, completa Fregonese.<br />
“No Paraná, o índice de postos<br />
com adulteração de combustível é<br />
menor que a média nacional”<br />
Em caso de suspeita de adulteração de combustível,<br />
o consumidor pode denunciar através do Fale com a<br />
ANP no site da Agência ou na Central de Atendimento,<br />
no 0800 97 00267 (ligação gratuita). Mesmo que não resultem<br />
em imediata fiscalização ou que não se constate<br />
adulteração no momento da fiscalização, as denúncias<br />
recebidas ajudam a direcionar as ações e a estabelecer<br />
os roteiros de fiscalização. Estes roteiros também levam<br />
em conta os dados coletados no âmbito do Programa<br />
de Monitoramento da Qualidade da ANP e informações<br />
oriundas dos Procons, do Ministério Público, da Polícia e<br />
de outros órgãos.
Responsabilidade<br />
Costa e Gomes Autopeças:<br />
uma referência em ação social<br />
Fundada em 1991, a Costa e Gomes Auto Peças é uma<br />
referência em Campina Grande do Sul, um dos municípios<br />
da região metropolitana de Curitiba. Além da forte presença<br />
no comércio de autopeças da região, a empresa também<br />
se destaca no campo social, com o trabalho em benefício<br />
à Casa de Apoio Tia Sula. Trata-se de uma instituição independente<br />
que abriga crianças abandonadas ou desabrigadas<br />
com até seis anos de idade. “A Costa & Gomes serve<br />
de elo - arrecada e leva doações dos clientes, amigos e<br />
fornecedores para a casa - também participa da divulgação<br />
de bingos, pasteladas, bazares, vendas de cartelas,<br />
entre outras ações que visam ajudar a instituição”, diz a<br />
proprietária da autopeças, Rubia Gomes Coradin.<br />
A Casa de Apoio Tia Sula teve início quando Sula rece-<br />
beu uma criança abandonada na creche que dirigia. Só<br />
que depois vieram outras, que ela não tinha como recusar.<br />
A solução foi criar a Casa de Apoio.<br />
O envolvimento da Costa & Gomes é tanto que, em al-<br />
Tia Sula e Rubia<br />
guns fins de semana, os funcionários e os familiares costumam<br />
visitar a Casa para realizar café da tarde, brincadeiras<br />
e levar as doações. “Fazemos muito pouco, gostaríamos<br />
de fazer muito mais por eles. A cada visita me emociono<br />
com cada criança e me impressiono com o trabalho dessa<br />
grande mulher que é a Tia Sula”, revela a empresária<br />
Rubia.<br />
Além de participar diretamente, a Costa e Gomes conta<br />
com o respaldo de sua rede de relacionamento. Com isso,<br />
tem aumentado o volume de doações de roupas infantis,<br />
sapatos, fraldas, brinquedos, alimentos, achocolatados,<br />
produtos de higiene, produtos de limpeza, leite em pó (Nan<br />
e Nestogeno) e cobertores. A instituição também aceita<br />
roupas usadas de adultos para realizar bazares beneficentes.<br />
Os empresários Rubia Gomes Coradin e Otílio Gomes<br />
ficam satisfeitos em ver o quanto as pessoas são solidárias.<br />
“A cada dia aparecem mais pessoas interessadas em<br />
se envolver no projeto, principalmente depois que visitam<br />
e conhecem a Casa de Apoio”, revelam. “Agradecemos o<br />
apoio da Embrepar nesta ação social. Nossa maior recompensa<br />
é a satisfação de ajudar essas crianças”.<br />
Nova sede - A casa em que as crianças estão abrigadas<br />
é alugada e a Tia Sula precisa se mudar. A instituição<br />
já comprou um terreno e agora precisa da colaboração da<br />
comunidade para a construção da nova casa. Para colaborar<br />
com doações em dinheiro, a Casa possui a conta no<br />
Banco do Brasil - Agência 3848-2 / Conta 16631-6.<br />
Para visitar a instituição ou ter mais informações, acesse<br />
o site www.costaegomes.com.br ou ligue para 41 3679-<br />
1020.<br />
15
Perguntas<br />
O SISTEMA DE SUSPENSÃO<br />
Os itens que compõem o sistema de suspensão e suas condições<br />
são de extrema importância para o bom funcionamento do veículo, bem<br />
como para a segurança dos passageiros. Para esclarecer algumas dúvidas<br />
sobre este sistema, a Revista Embrepar entrevistou o promotor<br />
técnico-comercial da Viemar Indústria e Comércio Ltda, Domingos Duarte.<br />
Confira:<br />
Revista Embrepar: Qual a importância do sistema de suspensão?<br />
Domingos Duarte: O sistema de suspensão tem como finalidade minimizar<br />
a transferência de oscilação, proveniente do perfil de irregularidades<br />
do solo, para a carroceria do veículo, ou seja, reduzir os impactos<br />
e oscilações verticais, melhorando o conforto dos ocupantes e provendo<br />
a adequada dirigibilidade e estabilidade, sendo estas diretamente relacionadas<br />
à aderência das rodas a pista. Sendo assim, o sistema de<br />
suspensão e direção tem papel fundamental e trata-se de um item de<br />
segurança prioritário de veículo.<br />
R.E.: Qual a periodicidade recomendada para a revisão do sistema?<br />
D.D.: O sistema de direção e suspensão deve ser periodicamente<br />
verificado. Em um formato de manutenção preventiva, recomenda-se<br />
a conferência visual, verificação de folgas e desgaste de componentes<br />
com uma periodicidade de 10 mil km, na mesma ocasião em que deve<br />
ser efetuada a verificação/correção de todos os ângulos de geometria<br />
dos respectivos sistemas de direção e suspensão (a conhecida geometria<br />
ou alinhamento). Entretanto, recomenda-se ao condutor e/ou proprietário<br />
do veículo que ao ter a oportunidade de “escutar” qualquer ruído<br />
ou perceber um comportamento irregular nos sistemas de direção e<br />
suspensão, tais como vibrações e tendências direcionais, que seja feita<br />
a verificação, diagnóstico e correção de possíveis falhas e/ou desgastes<br />
dos componentes.<br />
R.E.: O que acontece quando não há a manutenção?<br />
D.D.: O fato de não efetuar uma manutenção preventiva ou mesmo<br />
corretiva quando necessário, pode propiciar a utilização do veículo com<br />
seus componentes desgastados e o comprometimento da segurança<br />
dos passageiros. Uma peça que apresenta um alto grau de desgaste<br />
pode vir a fadigar ou até mesmo quebrar em situações como velocidade<br />
excessiva, dirigibilidade abusiva e condições de clima / condições<br />
de pista impróprias, provocando acidentes. Por isso, recomenda-se a<br />
manutenção preventiva e a direção defensiva no intuito de minimizar<br />
situações de risco.<br />
16 n.º 17 | Out | Nov | Dez | Ano III
Legislação<br />
Cadeirinha infantil é item obrigatório<br />
Desde o dia 1º de setembro o uso da cadeirinha infantil para o transporte de crianças no veículo de passeio passou a ser<br />
obrigatório por meio da Resolução 277 do Conselho Nacional de Trânsito. Há diversos modelos com características específicas<br />
para cada criança. Atenção, porque esta norma também deve ser respeitada.<br />
Para auxiliar, a Revista Embrepar preparou um quadro explicativo para que você conheça qual é o tipo de cadeira de segurança<br />
mais adequado ao peso e à idade da criança.<br />
Fonte: Criança Segura<br />
Por dentro da Embrepar<br />
Importante!<br />
- Adquira sempre produtos certificados conforme normas européias, americanas ou brasileiras (selo do INMETRO). Na hora<br />
de adquirir uma cadeira de segurança dê preferência às lojas que ofereçam auxílio na instalação.<br />
- Antes de comprar a cadeirinha, experimente instalá-la para ver se é apropriada para o cinto e assento do seu carro e peso<br />
da criança.<br />
- Não reutilize cadeiras de segurança que já estiveram em um acidente de carro.<br />
Responsabilidade Ambiental<br />
Muito se fala em preservação ao meio ambiente, porém mais do que fóruns e discussões<br />
são necessárias ações que trazem resultados. Para colaborar com o meio ambiente, a Embrepar<br />
inovou no processo de impressão da Revista Embrepar. Desde junho, o informativo<br />
está sendo impresso em um equipamento que consome menos água e sem a utilização de<br />
produtos químicos. Esta ação foi possível graças a parceria entre a Embrepar e Lisegraff –<br />
Gráfica e Editora Ltda, que possui o equipamento e agora, está em fase de expansão dos seus<br />
negócios para evoluir e contribuir cada vez mais com o meio ambiente nas questões ligadas<br />
à indústria gráfica.<br />
17
Artigo<br />
Não vá morrer de sucesso<br />
Eloi Zanetti é consultor em marketing, comunicação corporativa e vendas.<br />
Nos planejamentos de marketing e nas estratégias de<br />
vendas, um cuidado quase sempre passa despercebido:<br />
atentar para que as ações postas em prática não façam a<br />
empresa morrer de sucesso. O preparo é tudo em qualquer<br />
atividade humana. Lançar produtos e serviços, sem o devido<br />
respaldo para o bom atendimento, pode significar uma<br />
bela, inócua e perigosa pirotecnia.<br />
É comum ouvir frases como: “Investimos muito em equipamentos,<br />
maquinários e decoração e esquecemos de treinar<br />
nosso pessoal para o atendimento rápido e eficiente”.<br />
“Os pedidos foram tantos que não tínhamos como entregálos”.<br />
“Uma greve na Receita Federal e ficamos 100 dias sem<br />
os componentes para fabricação”. “Na hora H o fornecedor<br />
de embalagem e/ou o pessoal do transporte falhou”. “Nós,<br />
literalmente, fizemos sucesso e morremos na praia”.<br />
São comuns as histórias de empresários que vão atrás<br />
de uma boa idéia, investem pesado em equipamentos, maquinários,<br />
arquitetura, decoração, ações promocionais e<br />
lançamentos festivos e não dão o devido valor ao essencial<br />
do negócio: o treinamento de pessoas para gerir esse novo<br />
processo.<br />
O cemitério das boas intenções está cheio de investimentos<br />
fracassados que deram mais valor aos cuidados materiais<br />
do que ao treinamento dos profissionais que iriam tocar<br />
o negócio. “Não vou preparar e qualificar o meu pessoal,<br />
porque eles podem ir para a concorrência”, pensa de forma<br />
canhestra uma grande parte dos empresários.<br />
Muitas vezes a empresa obtém sucesso nos lançamentos,<br />
começa a atender bem e a vender com razoável facilidade,<br />
mas os sete pecados capitais, atentos ao comportamento<br />
humano, afloram no ambiente. A possibilidade do lucro fácil<br />
18 n.º 17 | Out | Nov | Dez | Ano III<br />
* Por Eloi Zanetti<br />
faz saltar os olhos dos financeiros e a ganância se instala.<br />
Quase que ao mesmo tempo a arrogância toma conta<br />
dos atendentes e a vaidade da diretoria. E pecado capital<br />
chama-se pecado capital porque ele é cabeça de chave de<br />
muitos outros pecados. Caput!<br />
Este querer aproveitar ao máximo a boa onda faz a empresa<br />
atacar com gula por todos os lados. E à medida que os<br />
preços sobem, o acabamento despenca e o atendimento vai<br />
para o espaço. “O cliente que nos aceite do jeito que somos,<br />
temos que aproveitar ao máximo o sucesso do momento”.<br />
Na primeira oportunidade o cliente, que era fiel por falta de<br />
opção, dá o troco e vai embora falando mal, bandeando-se<br />
para o lado da concorrência. Conheço uma companhia aérea<br />
que brinca com esta perigosa situação.<br />
Quem quer vender, quer vender muito e, em se tratando<br />
de lançamentos de novos produtos e serviços, é melhor refrear<br />
a ansiedade e realizar o trabalho aos poucos. Aprender<br />
e ajustar o processo passo a passo e resguardar-se até que<br />
todos na empresa estejam mais bem preparados e só depois<br />
acelerar para conquistar o mercado com segurança, é<br />
mais seguro e duradouro. As ferramentas da comunicação,<br />
principalmente as de massa, estimulam fácil o consumidor<br />
brasileiro e este pode responder rápido e exigir quantidades<br />
que sua empresa não tem para entregar. Lançar-se no mercado<br />
sem a devida preparação pode queimar a imagem da<br />
empresa para sempre. A pior coisa que pode acontecer para<br />
um diretor comercial é vender demais e não ter como entregar<br />
o produto ou realizar mal o serviço. Por isso, cuidado, a<br />
palavra sucesso significa “aquilo que sucedeu” e este pode<br />
ser tão sufocante que sua empresa ou você podem morrer<br />
disto. E nada mais triste do que a lembrança “daquilo que<br />
poderíamos ter sido e não fomos”.
20 n.º 17 | Out | Nov | Dez | Ano III