origem das especies - Escoladaluz.com.br
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CONDENSADO DO LIVRO<<strong>br</strong> />
UM MANUAL PARA A ASCENSÃO<<strong>br</strong> />
CAPÍTULO IV<<strong>br</strong> />
ORIGEM DAS ESPÉCIES<<strong>br</strong> />
Já tinha dito antes - e esta é, provavelmente, a<<strong>br</strong> />
declaração mais importante deste livro - que o ESPÍRITO é<<strong>br</strong> />
a vossa verdadeira natureza. Aquilo que tu crês ser é,<<strong>br</strong> />
apenas, um dos muitos «tu» projectados ao longo do<<strong>br</strong> />
tempo e em vários lugares deste e de outros planetas, em<<strong>br</strong> />
universos que vocês ainda não desco<strong>br</strong>iram. No entanto,<<strong>br</strong> />
nada disto minimiza aquilo que percebes <strong>com</strong>o «tu»; pelo<<strong>br</strong> />
contrário, tu és um ser imenso, multidimensional, uma<<strong>br</strong> />
magnífica expressão da Fonte, a qual, <strong>br</strong>ilhante e<<strong>br</strong> />
amorosamente, trabalhaste, juntamente <strong>com</strong> outros, para<<strong>br</strong> />
que realizasse a função do ESPÍRITO.<<strong>br</strong> />
Em nenhum outro lugar, em nenhum planeta de<<strong>br</strong> />
qualquer universo, existiu uma criação <strong>com</strong>o a vossa!<<strong>br</strong> />
O simples facto de saberes que és parte integrante dessa<<strong>br</strong> />
façanha tão grandiosa deveria incrementar,<<strong>br</strong> />
in<strong>com</strong>ensuravelmente, o significado da tua vida.<<strong>br</strong> />
Na tua qualidade deste verdadeiro e surpreendente ser,<<strong>br</strong> />
decidiste que, devido a um propósito muito especial,<<strong>br</strong> />
encarnarias neste planeta e neste emocionante momento<<strong>br</strong> />
da história. O resultado de tal decisão é, evidentemente,<<strong>br</strong> />
o «tu» do qual estás consciente. Porém, não dês muita<<strong>br</strong> />
credibilidade a esse maravilhoso ponto singular de<<strong>br</strong> />
consciência, focalizado no aqui e agora que é este «tu».<<strong>br</strong> />
Se tivesses a mais simples noção do processo através do<<strong>br</strong> />
qual existes, ficarias assom<strong>br</strong>ado do poder que deténs.
Portanto, trata de te veres a ti mesmo <strong>com</strong>o o ESPÍRITO<<strong>br</strong> />
gozando de uma experiência humana, e não o contrário.<<strong>br</strong> />
Mas, então, poderias perguntar:<<strong>br</strong> />
- Se, realmente, eu sou este imenso ser, por que não sei<<strong>br</strong> />
que o sou, nem o sinto seja de que forma for?<<strong>br</strong> />
Bom, deixa de ler por um momento e trata de sentir o<<strong>br</strong> />
teu ser maior <strong>com</strong>o uma força suprema e imparável que a<<strong>br</strong> />
si mesma se infiltrou dentro da realidade da 3ª dimensão<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>o uma gigantesca cunha de energia, da qual, cada ser<<strong>br</strong> />
humano, é a própria ponta dela. Aí, exactamente onde te<<strong>br</strong> />
encontras sentado neste momento, procura sentir a<<strong>br</strong> />
intensa força energética que está por atrás de ti – uma<<strong>br</strong> />
coisa algo confusa para a tua mente, é certo, mas que<<strong>br</strong> />
está cristalizada, <strong>com</strong> nitidez, no conjunto corpo, emoção<<strong>br</strong> />
e mente.<<strong>br</strong> />
Se fores incapaz de a sentir, imagina-a; o teu eu-espírito<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>pletará essa imaginação <strong>com</strong> esquemas, sentimentos<<strong>br</strong> />
ou, somente, <strong>com</strong> o simples saber que assim é... tal <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />
faz a cada momento, aliás!<<strong>br</strong> />
E, por favor, se crês nisto, não te fiques por aqui. A<<strong>br</strong> />
crença é a morte súbita da tua pesquisa da verdade: a<<strong>br</strong> />
partir do momento em que crês, deixas de procurar. Se<<strong>br</strong> />
não crês... não há problema! Mantem-te na procura por<<strong>br</strong> />
outros caminhos até te encontrares <strong>com</strong> o teu verdadeiro<<strong>br</strong> />
ser.<<strong>br</strong> />
Tu estás lá, à tua espera!<<strong>br</strong> />
Mas retomemos a pergunta: Por que não conheço o euespírito<<strong>br</strong> />
que se supõe que eu seja?<<strong>br</strong> />
Isto requer que façamos um pouco de História.<<strong>br</strong> />
Há muitíssimo tempo, antes da existência da História tal<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>o a entendes agora, um certo número de seres nãofísicos<<strong>br</strong> />
- cada um dos quais é uma entidade imensa por<<strong>br</strong> />
natureza própria - decidiu colonizar um planeta para
ealizar uma investigação em nome da Fonte. Um deles<<strong>br</strong> />
concordou em oferecer-se <strong>com</strong>o voluntário para<<strong>br</strong> />
representar a consciência do planeta e alguns outros<<strong>br</strong> />
ajudaram-no a densificar a sua energia por forma a que<<strong>br</strong> />
fosse descendo através <strong>das</strong> dimensões.<<strong>br</strong> />
Entretanto, outros seres desse grupo dedicaram-se a<<strong>br</strong> />
conceber as matrizes <strong>das</strong> prováveis formas distintas de<<strong>br</strong> />
vida que povoariam o planeta – as matrizes que<<strong>br</strong> />
permaneceriam codifica<strong>das</strong>, quimicamente, naquilo a que<<strong>br</strong> />
chamas ADN.<<strong>br</strong> />
E, mediante sucessivos abaixamentos de frequência,<<strong>br</strong> />
durante milhões de milhões de anos, a consciência<<strong>br</strong> />
planetária foi progressivamente irrompendo através da<<strong>br</strong> />
barreira de energia, na forma sólida que se chama agora<<strong>br</strong> />
Planeta Terra.<<strong>br</strong> />
Ao longo de enormes períodos do teu tempo linear, estes<<strong>br</strong> />
seres criaram projecções de si mesmos <strong>com</strong> energia de<<strong>br</strong> />
baixa frequência, ainda que nessa altura em nada se<<strong>br</strong> />
parecessem <strong>com</strong> algo físico. Gradualmente<<strong>br</strong> />
experimentaram formas de frequência cada vez mais<<strong>br</strong> />
baixa, até produzirem o que aqueles que possuem visão<<strong>br</strong> />
psíquica denominam formas astrais da 5º e da 4ª<<strong>br</strong> />
dimensões.<<strong>br</strong> />
Milhões de anos se passaram e vocês, na qualidade de<<strong>br</strong> />
um desses seres, levaram ainda mais longe as experiências<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong> o ADN, fazendo <strong>com</strong> que a energia se tornasse ainda<<strong>br</strong> />
mais densa dentro de on<strong>das</strong> estacionárias de energia, até<<strong>br</strong> />
conformar corpos quase-visíveis.<<strong>br</strong> />
Por fim, num extraordinário acto de criatividade,<<strong>br</strong> />
irromperam através da barreira dimensional e criaram<<strong>br</strong> />
estruturas físicas de partículas subatómicas, os átomos e<<strong>br</strong> />
as moléculas, cobertas pelas on<strong>das</strong> estacionárias que<<strong>br</strong> />
também tinham concebido.<<strong>br</strong> />
Nessa altura, ainda podiam dissolver essas formas<<strong>br</strong> />
livremente, bem <strong>com</strong>o criar outras novas.<<strong>br</strong> />
Assim se divertiram durante períodos in<strong>com</strong>ensuráveis,<<strong>br</strong> />
sem que em qualquer momento se identificassem <strong>com</strong>
essas projecções físicas, cujo número ia aumentando.<<strong>br</strong> />
Vocês sabiam que esses corpos etéricos eram os campos de<<strong>br</strong> />
energia que tinham criado e para dentro dos quais<<strong>br</strong> />
irradiavam energia... somente para se divertirem!<<strong>br</strong> />
À medida que pretendiam ir mais longe, estas formas<<strong>br</strong> />
projecta<strong>das</strong> tornaram-se mais visíveis (no sentido que hoje<<strong>br</strong> />
daríamos a este termo), mas ainda não havia consenso<<strong>br</strong> />
so<strong>br</strong>e a sua forma definitiva.<<strong>br</strong> />
Uma pausa para apreciar convenientemente a<<strong>br</strong> />
natureza <strong>br</strong>incalhona da Fonte, tratando sempre de ser<<strong>br</strong> />
mais criativa e, assim, autoconhecer-se através do que<<strong>br</strong> />
pode fazer!<<strong>br</strong> />
A fim de desenvolver a experiência, decidiram então<<strong>br</strong> />
dar um passo muito atrevido: projectaram as<<strong>br</strong> />
consciências para dentro dessas formas! Isto<<strong>br</strong> />
proporcionou as condições para que pudessem interagir<<strong>br</strong> />
convosco mesmo de uma forma totalmente nova - uma<<strong>br</strong> />
forma impossível de alcançar dentro <strong>das</strong> frequências mais<<strong>br</strong> />
eleva<strong>das</strong> donde provinham e nas quais se reconheciam<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>o sendo parte da Unidade.<<strong>br</strong> />
De seguida, permitiram que as consciências não só de<<strong>br</strong> />
projectassem, mas também passassem a residir dentro<<strong>br</strong> />
dessas formas físicas, as quais cada vez se tornavam mais<<strong>br</strong> />
densas, durante lapsos de tempo cada vez maiores.<<strong>br</strong> />
A consciência, agora, gozava de duas vantagens: a da 5ª<<strong>br</strong> />
dimensão (donde provinha) e a da 3ª dimensão, a do<<strong>br</strong> />
físico.<<strong>br</strong> />
Embora tivessem a capacidade de vi<strong>br</strong>ar em cada uma<<strong>br</strong> />
destas formas, vocês mantinham-se totalmente ao<<strong>br</strong> />
corrente da vossa <strong>origem</strong>, pelo que não existia qualquer<<strong>br</strong> />
percepção de separatividade entre elas.<<strong>br</strong> />
Esta grandiosa festa de auto-exploração era muito<<strong>br</strong> />
divertida!
E novos campos de energia foram tentados. Por<<strong>br</strong> />
exemplo: vocês estabeleceram campos distintos para<<strong>br</strong> />
explorar separadamente os pensamentos <strong>das</strong> emoções. E -<<strong>br</strong> />
mais importante ainda - proporcionaram às vossas<<strong>br</strong> />
projecções uma autonomia quase total, deram-lhes a<<strong>br</strong> />
liberdade para serem entidades por si mesmas, por direito<<strong>br</strong> />
próprio.<<strong>br</strong> />
Esta divisão em dois «planos» proveitosos e simultâneos<<strong>br</strong> />
converteu-se num ponto crucial da História - o que<<strong>br</strong> />
equivale a cerca de uns cem mil anos.<<strong>br</strong> />
O estado de consciência de cada uma destas formas<<strong>br</strong> />
autónomas ainda tinha conhecimento da sua natureza<<strong>br</strong> />
espiritual e a separatividade não era, sequer, uma forma<<strong>br</strong> />
de pensamento conceptível. Tal construção mental não<<strong>br</strong> />
existia nesse tempo, (o planeta era, então, o bíblico<<strong>br</strong> />
Jardim do Éden), nem sequer era possível porque se vocês<<strong>br</strong> />
se aborreciam de estar em determinada forma física na<<strong>br</strong> />
3ª dimensão, limitavam-se a desmantelá-la, faziam<<strong>br</strong> />
regressar as vossas consciências à 5ª dimensão e<<strong>br</strong> />
projectavam outra forma nova!<<strong>br</strong> />
Então, em determinado momento da experiência,<<strong>br</strong> />
trocaram a projecção de energia pelo processo do<<strong>br</strong> />
nascimento físico e determinaram uma forma básica do<<strong>br</strong> />
corpo para a espécie... a qual estava a densificar<<strong>br</strong> />
rapidamente rumo à sua forma física.<<strong>br</strong> />
As vossas len<strong>das</strong> estão repletas de memórias antigas de<<strong>br</strong> />
algumas <strong>das</strong> variedades de formas que precederam esta<<strong>br</strong> />
estandardização.<<strong>br</strong> />
Durante milhares de anos, vocês, <strong>com</strong>o ESPÍRITO,<<strong>br</strong> />
gradualmente foram ficando cada vez mais fascinados<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong> a intensidade <strong>das</strong> sensações possíveis nestas formas<<strong>br</strong> />
físicas, pelo que os campos emocionais e mentais se<<strong>br</strong> />
foram centrando progressivamente nos planos mais<<strong>br</strong> />
baixos, em vez de no plano do espírito!
A intensidade e a riqueza da experiência emocional foi<<strong>br</strong> />
totalmente avassaladora. E as sensações, que derivavam<<strong>br</strong> />
do facto de estarem numa forma densa, passaram a ser<<strong>br</strong> />
extremamente sedutoras.<<strong>br</strong> />
A partir daqui, vocês já conhecem a história: o<<strong>br</strong> />
nascimento do ego!<<strong>br</strong> />
Inicialmente, ainda tentaram que o eu-ego exterior<<strong>br</strong> />
actuasse <strong>com</strong>o uma interface colectora de informação<<strong>br</strong> />
entre o plano físico e o plano dos eu-espírito... os quais<<strong>br</strong> />
continuariam a tomar as decisões so<strong>br</strong>e o que era real e<<strong>br</strong> />
do que tinha de ser feito a cada momento. Mas, à medida<<strong>br</strong> />
que a experiência foi prosseguindo ao longo dos<<strong>br</strong> />
milhares de anos, o eu-ego, orientado para fora,<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>eçou a ter as suas próprias ideias acerca da<<strong>br</strong> />
realidade e a recorrer cada vez menos... cada vez<<strong>br</strong> />
menos... ao eu-espírito, orientado para o interior.<<strong>br</strong> />
O eu-ego exterior foi-se fortalecendo e a sua identidade<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>eçou a mudar desde os estados interiores do ser para<<strong>br</strong> />
os estados exteriores. Como resultado desta mudança, o<<strong>br</strong> />
eu-ego <strong>com</strong>eçou a «colorir» o que ia apercebendo e a<<strong>br</strong> />
julgá-lo <strong>com</strong>o bom ou mau, de acordo <strong>com</strong> a sensação<<strong>br</strong> />
física. E foi assim que o eu-espírito, orientado para o<<strong>br</strong> />
interior, <strong>com</strong>eçou a ser alimentado <strong>com</strong> informação «prédigerida»<<strong>br</strong> />
pelo eu-ego!<<strong>br</strong> />
A sensibilidade emocional e mental do eu-ego, dirigida<<strong>br</strong> />
para o campo do eu-espírito, <strong>com</strong>eçou a murchar à medida<<strong>br</strong> />
que a energia do campo físico se convertia, cada vez mais,<<strong>br</strong> />
no ponto focal.<<strong>br</strong> />
Aqueles dois «pontos de vantagem» de estarem<<strong>br</strong> />
simultaneamente na 5ª e na 3ª dimensões,<<strong>br</strong> />
converteram-se em pontos separados de consciência e o<<strong>br</strong> />
«ponto de vantagem» da frequência mais baixa,<<strong>br</strong> />
orientado para o físico, perdeu de vista o «ponto de<<strong>br</strong> />
vantagem» espiritual.
Durante alguns milhares de anos, esta <strong>br</strong>echa de<<strong>br</strong> />
percepção foi-se ampliando até que a forma do plano mais<<strong>br</strong> />
baixo <strong>com</strong>eçou a duvidar da existência do plano mais<<strong>br</strong> />
elevado, ou a projectá-lo <strong>com</strong>o se estivesse fora de si<<strong>br</strong> />
mesmo, <strong>com</strong>o se fosse um ser externo. Ou seja, vocês<<strong>br</strong> />
fraccionaram a percepção acerca de quem eram e, em<<strong>br</strong> />
decorrência, surgiu o conceito de deuses, uma vez que os<<strong>br</strong> />
seres que agora <strong>com</strong>punham a humanidade se haviam<<strong>br</strong> />
tornado incapazes de se relacionarem <strong>com</strong> os imensos e<<strong>br</strong> />
multidimensionais seres... que eram eles mesmos na<<strong>br</strong> />
dimensão superior!<<strong>br</strong> />
A única maneira de se reconciliarem <strong>com</strong> a voz interior,<<strong>br</strong> />
isto é, <strong>com</strong> os impulsos do ESPÍRITO e <strong>com</strong> a memória de<<strong>br</strong> />
serem muito mais do que um simples ser humano limitado,<<strong>br</strong> />
foi projectarem as vossas naturezas imensas, poderosas e<<strong>br</strong> />
plenamente amorosas so<strong>br</strong>e uns seres que, enquanto<<strong>br</strong> />
espécie, tinham criado para tais fins. De facto,<<strong>br</strong> />
continuavam a receber mensagens e a sentir amor a partir<<strong>br</strong> />
do eu-espírito internos... mas interpretavam-nas <strong>com</strong>o se<<strong>br</strong> />
isso viesse dos deuses externos!<<strong>br</strong> />
Por fim, para cravar de vez a cunha da separação entre<<strong>br</strong> />
o Espírito e a personalidade, conceberam um <strong>br</strong>ilhante<<strong>br</strong> />
véu: a vergonha. Construíram as vi<strong>br</strong>ações da vergonha<<strong>br</strong> />
dentro <strong>das</strong> células dos vossos corpos e assim,<<strong>br</strong> />
finalmente, conseguiram o total sentimento de<<strong>br</strong> />
separação!<<strong>br</strong> />
O ESPÍRITO que sabiam ser converteu-se, pois, numa<<strong>br</strong> />
memória fantasma, facilmente apagada pela luz rude <strong>das</strong><<strong>br</strong> />
novas realidades. Então, passaram a reconhecer-se <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />
uma personalidade, sem se aperceberem que se tinham<<strong>br</strong> />
«amputado» do ESPÍRITO por terem perdido a consciência<<strong>br</strong> />
que faziam parte Dele. Assim, pegaram nessa parte<<strong>br</strong> />
heróica e grandiosa de vós mesmos e, através <strong>das</strong><<strong>br</strong> />
deidades fa<strong>br</strong>ica<strong>das</strong>, converteram-na em algo externo. E a<<strong>br</strong> />
vergonha tratou de assegurar que, aos olhos dessa deidade
fa<strong>br</strong>icada, todos se vissem a si mesmos <strong>com</strong>o seres «não<<strong>br</strong> />
merecedores».<<strong>br</strong> />
E, assim, ao longo do tempo, converteram-se em algo<<strong>br</strong> />
separado, exilados num invólucro de pele, procurando<<strong>br</strong> />
externamente por um Universo que não podiam entender,<<strong>br</strong> />
presos no tempo e no espaço, e <strong>com</strong> uma só saída: a<<strong>br</strong> />
morte.<<strong>br</strong> />
Toda a ajuda de que podiam dispor para resolver a<<strong>br</strong> />
questão limitava-se a um conjunto de respostas<<strong>br</strong> />
aprendi<strong>das</strong>, denominado «personalidade»!<<strong>br</strong> />
Por favor, lem<strong>br</strong>em-se de que planearam tudo isto desde<<strong>br</strong> />
o início!<<strong>br</strong> />
Vocês, sendo um dos grupos de seres que empreenderam<<strong>br</strong> />
esta experiência, tinham decidido ver quão longe<<strong>br</strong> />
poderiam chegar na capacidade de separar as percepções<<strong>br</strong> />
da vossa natureza, do ESPÍRITO puro.<<strong>br</strong> />
Foi precisa uma enorme engenhosidade para conceber e<<strong>br</strong> />
criar os véus que haveriam de separar as duas dimensões,<<strong>br</strong> />
de tal maneira que encarnariam sem qualquer memória de<<strong>br</strong> />
quem eram. Um destes véus surgiu quando o vosso espírito<<strong>br</strong> />
colectivo tomou uma decisão que haveria de afectar cada<<strong>br</strong> />
uma <strong>das</strong> encarnações ao longo dos seguintes duzentos mil<<strong>br</strong> />
anos, e que alterou <strong>com</strong>pletamente a natureza, o<<strong>br</strong> />
propósito e o conteúdo da vida humana neste planeta:<<strong>br</strong> />
vocês inventaram o karma!<<strong>br</strong> />
IV.1 - O KARMA<<strong>br</strong> />
O impulso natural da Fonte é desco<strong>br</strong>ir cada vez mais<<strong>br</strong> />
acerca de Si Mesma. É por isso que tudo existe em todo o<<strong>br</strong> />
lado! A Fonte sabe que a sua natureza é estar em<<strong>br</strong> />
harmonia plena em Si Mesma. Por outras palavras, a Fonte<<strong>br</strong> />
ama-se a Si Mesma. Para explorar este amor, todavia,<<strong>br</strong> />
precisa de uma posição fora de Si Mesma; precisa de ser<<strong>br</strong> />
capaz de se sentir separada e, então, voltar a olhar para<<strong>br</strong> />
Si Mesma e experimentar esse amor por Si Mesma.
A máxima eficiência é conseguida quando a parte que<<strong>br</strong> />
está a observar tem a sensação de estar separada da<<strong>br</strong> />
Fonte, mas, apesar disso, ama a Fonte <strong>com</strong>o se não<<strong>br</strong> />
estivesse separada.<<strong>br</strong> />
Assim, vocês concluíram que o cúmulo da satisfação viria<<strong>br</strong> />
quando uma parte de vós mesmos - aquela que a si mesma<<strong>br</strong> />
se percebia <strong>com</strong>o separada - chegasse a amar a Fonte a<<strong>br</strong> />
partir da sua própria vontade. Portanto, decidiram<<strong>br</strong> />
continuar a fazer-se encarnar neste planeta, aceitando o<<strong>br</strong> />
risco potencial que isso significava para a espécie.<<strong>br</strong> />
Como entidade grupal tentaram, então, uma experiência<<strong>br</strong> />
surpreendente, algo muito atrevido e único no Universo:<<strong>br</strong> />
decidiram apagar, <strong>das</strong> vossas projecções que já se tinham<<strong>br</strong> />
tornado autónomas, qualquer conhecimento e qualquer<<strong>br</strong> />
sentimento da unicidade essencial <strong>com</strong> a Fonte. Decidiram<<strong>br</strong> />
que, no momento do nascimento, se levantaria um véu<<strong>br</strong> />
entre a consciência e o ESPÍRITO, de tal forma que o<<strong>br</strong> />
recém-nascido esqueceria a sua verdadeira natureza.<<strong>br</strong> />
Tu, que estás agora a ler este livro, aceitaste<<strong>br</strong> />
voluntariamente essa amnésia, ao nascer!<<strong>br</strong> />
E, assim, apagaram toda, ou grande parte, da memória<<strong>br</strong> />
acerca da natureza dos vossos espíritos, nos eu-ego<<strong>br</strong> />
encarnados. Seriam essas projecções de vós mesmos – que,<<strong>br</strong> />
entretanto se tinham autonomizado e surgiam no planeta<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>o seres humanos – seriam elas capazes de se<<strong>br</strong> />
aperceber <strong>das</strong> suas verdadeiras naturezas, durante as<<strong>br</strong> />
passagens pelo plano físico? Ou desencarnariam na<<strong>br</strong> />
ignorância para se sentirem surpreendidos quando se<<strong>br</strong> />
reunissem <strong>com</strong> o eu-espírito? E <strong>com</strong>o tratariam os outros<<strong>br</strong> />
que estavam no mesmo plano, nas mesmas condições?<<strong>br</strong> />
Reverenciariam respeitosamente a evidência do espírito<<strong>br</strong> />
neles e no planeta ou, pelo contrário, sentir-se-iam tão<<strong>br</strong> />
separados <strong>das</strong> suas próprias naturezas que negariam essa
evidência? Se assim fosse, acabariam por vê-los <strong>com</strong>o uma<<strong>br</strong> />
ameaça e decidiriam <strong>com</strong>batê-los?<<strong>br</strong> />
Certas regras foram inventa<strong>das</strong> para servir de guia a<<strong>br</strong> />
estas interacções dentro do jogo. Assim, qualquer<<strong>br</strong> />
intercâmbio entre dois seres encarnados – <strong>com</strong> base na<<strong>br</strong> />
amabilidade ou na crueldade - deveria acabar sempre<<strong>br</strong> />
equili<strong>br</strong>ado, quer entre eles mesmos, quer entre os<<strong>br</strong> />
outros seres do mesmo eu-espírito que estejam<<strong>br</strong> />
encarnados. Este equilí<strong>br</strong>io é aquilo a que chamaram a Lei<<strong>br</strong> />
do Karma.<<strong>br</strong> />
Recorda, por favor, que a Fonte não vos impôs esta Lei<<strong>br</strong> />
que diz que toda a gente tem de saldar as suas contas;<<strong>br</strong> />
foram vocês, e os outros co-criadores da experiência, que<<strong>br</strong> />
acrescentaram esta pequena variação ao jogo!<<strong>br</strong> />
O karma acabou por ganhar uma péssima reputação<<strong>br</strong> />
devido a este mal-entendido. A lei que defende que um<<strong>br</strong> />
acto de crueldade deve ser <strong>com</strong>pensado por outro do<<strong>br</strong> />
mesmo tipo, não passa de uma limitada interpretação do<<strong>br</strong> />
karma da 3ª dimensão. A verdade é que um acto de<<strong>br</strong> />
crueldade pode ser facilmente <strong>com</strong>pensado através de<<strong>br</strong> />
subsequentes actos de amabilidade ou de perdão por parte<<strong>br</strong> />
da «vítima» dessa crueldade. No entanto, vocês<<strong>br</strong> />
esperavam que, através destas pistas, os vossos eu-ego<<strong>br</strong> />
encarnados, acabariam por se aperceber, ao longo <strong>das</strong><<strong>br</strong> />
encarnações, do que estava a acontecer, sairiam da<<strong>br</strong> />
amnésia... e passariam a aceitar incondicionalmente<<strong>br</strong> />
aqueles que ainda estavam sob o efeito da tal amnésia!<<strong>br</strong> />
Um detalhe: <strong>com</strong>o os eu-espírito operam no tempo<<strong>br</strong> />
simultâneo, uma situação kármica entre X e Y, durante<<strong>br</strong> />
uma determinada vida, poderia já ter sido equili<strong>br</strong>ada<<strong>br</strong> />
entre X e Y naquilo que percebem <strong>com</strong>o uma vida passada.<<strong>br</strong> />
Portanto, o verdadeiro objectivo de terem adoptado um<<strong>br</strong> />
sistema baseado no karma, foi criar situações<<strong>br</strong> />
intensamente emocionais só para verem <strong>com</strong>o é que os
eu-ego do plano físico seriam capazes de responder.<<strong>br</strong> />
Assassinariam? Roubariam? Lutariam devido ao medo? Ou,<<strong>br</strong> />
pelo contrário, actuariam a partir do amor para se<<strong>br</strong> />
ajudarem, para se perdoarem e reconhecer o ESPÍRITO nos<<strong>br</strong> />
outros?<<strong>br</strong> />
Para que isto resultasse, a amnésia tinha de ser,<<strong>br</strong> />
evidentemente, total na maioria dos seres encarnados...<<strong>br</strong> />
embora cada vida específica que experimentassem<<strong>br</strong> />
detivesse o potencial de reconhecimento da sua<<strong>br</strong> />
verdadeira natureza. A <strong>com</strong>preensão não forçada desta<<strong>br</strong> />
natureza e a onda de amor incondicional que<<strong>br</strong> />
automaticamente se lhe segue, permite que tu – o jogador<<strong>br</strong> />
deste «jogo <strong>das</strong> escondi<strong>das</strong>» cósmico – de repente,<<strong>br</strong> />
encontres aquele que se «escondeu» e te apercebas de<<strong>br</strong> />
que, afinal, sempre foste tu mesmo!<<strong>br</strong> />
IV.2 - A LEI DA GRAÇA<<strong>br</strong> />
O que acabo de descrever é a forma <strong>com</strong>o a <strong>br</strong>incadeira<<strong>br</strong> />
tem decorrido até agora. Todavia, através de um<<strong>br</strong> />
consenso, os eu-espírito decidiram que a aprendizagem<<strong>br</strong> />
através do karma terminou. O planeta já entrou na via<<strong>br</strong> />
rápida da ascensão e nós devemos fazer <strong>com</strong> que essa<<strong>br</strong> />
viagem acabe rapidamente.<<strong>br</strong> />
Não se podem criar mais desequilí<strong>br</strong>ios kármicos; e, em<<strong>br</strong> />
relação às «dívi<strong>das</strong>» que so<strong>br</strong>am, tu és livre de escolher<<strong>br</strong> />
entre apagá-las ou saldá-las até ao fim. É possível que, ao<<strong>br</strong> />
longo dos próximos anos, venhas a testemunhar um<<strong>br</strong> />
notável aumento da violência, <strong>com</strong>o consequência do<<strong>br</strong> />
trabalho de «limpeza» dos desequilí<strong>br</strong>ios remanescentes.<<strong>br</strong> />
Tenho a esperança de que, agora, já possas reconhecer<<strong>br</strong> />
as razões pelas quais os eu-espírito mantiveram os eu-ego<<strong>br</strong> />
na escuridão: isso foi feito deliberadamente para se<<strong>br</strong> />
proporcionarem a oportunidade de, a partir de to<strong>das</strong> as<<strong>br</strong> />
pistas disponíveis, reconhecerem as vossas verdadeiras
naturezas, assim <strong>com</strong>o a dos outros, e serem capazes de<<strong>br</strong> />
ver a Fonte em to<strong>das</strong> as coisas.<<strong>br</strong> />
Para ajudar a acelerar este processo, vocês e a<<strong>br</strong> />
consciência planetária, conjuntamente, solicitaram aos<<strong>br</strong> />
Elohim que derramassem a sua Graça so<strong>br</strong>e a Terra - uma<<strong>br</strong> />
energia que permite sacudir a velha energia dos campos<<strong>br</strong> />
energéticos e romper <strong>com</strong> todos os laços kármicos que<<strong>br</strong> />
ainda se mantenham <strong>com</strong> outras encarnações e <strong>com</strong> outros<<strong>br</strong> />
eu-espírito.<<strong>br</strong> />
A energia da Graça apaga todos os tipos de karma!<<strong>br</strong> />
Na Segunda Parte veremos algumas invocações para<<strong>br</strong> />
acelerar este processo.<<strong>br</strong> />
E, no meio disto tudo, onde fica Darwin?<<strong>br</strong> />
De facto, muito do que este capítulo contêm passa por<<strong>br</strong> />
cima da Teoria da Evolução, que explica <strong>com</strong>o é que o<<strong>br</strong> />
homem, e outros seres, evoluiriam a partir da matéria<<strong>br</strong> />
primogénita. Bom, isso foi há pouco mais de 100 anos! De<<strong>br</strong> />
qualquer forma, não passou de uma hipótese baseada em<<strong>br</strong> />
evidências muito débeis. Os paleontólogos trataram de<<strong>br</strong> />
imaginar o quadro <strong>com</strong>pleto do que<strong>br</strong>a-cabeças da Criação<<strong>br</strong> />
a partir de uns quantos bocados de osso.<<strong>br</strong> />
A história da <strong>origem</strong> <strong>das</strong> espécies não é uma<<strong>br</strong> />
progressão linear, de baixo para cima, mas sim uma<<strong>br</strong> />
densificação não linear de cima para baixo.<<strong>br</strong> />
Os vossos eu-espírito tinham coisas mais interessantes<<strong>br</strong> />
para fazer do que se porem a supervisionar coisas saindo<<strong>br</strong> />
do mar, desenvolvendo pulmões, <strong>br</strong>aços, pernas e,<<strong>br</strong> />
finalmente, consciência suficiente para poderem<<strong>br</strong> />
relacionar-se <strong>com</strong> os seus criadores. E se, <strong>com</strong>o alguns<<strong>br</strong> />
acreditam, este desdo<strong>br</strong>amento <strong>das</strong> espécies é que acabou<<strong>br</strong> />
por «dar <strong>origem</strong>» ao eu-espiritual... porque é que vocês
pretendem reencontrar algo que, através dessa lógica, não<<strong>br</strong> />
existia antes? Se a evolução <strong>das</strong> espécies é que tivesse<<strong>br</strong> />
«dado <strong>origem</strong>» ao eu-espiritual... não haveria nada para<<strong>br</strong> />
reencontrar!<<strong>br</strong> />
Resumindo: pergunta-te se parece plausível que algo<<strong>br</strong> />
pudesse ter-se arrastado para fora do oceano e<<strong>br</strong> />
desenvolver uma consciência <strong>br</strong>ilhante, capaz de se<<strong>br</strong> />
introspectar e explorar a sua própria <strong>origem</strong> e natureza...<<strong>br</strong> />
Não, meus amigos, foi a consciência que desenvolveu<<strong>br</strong> />
a humanidade, não o contrário!<<strong>br</strong> />
Tu és ESPÍRITO feito carne; não saíste do lodo, desceste<<strong>br</strong> />
do ESPÍRITO; tornaste-te denso até ao ponto de te parecer<<strong>br</strong> />
que te tinhas desligado, e passaste os últimos milhares de<<strong>br</strong> />
anos à procura de recuperar essa «ligação». O ESPÍRITO<<strong>br</strong> />
nunca desapareceu; o caminho de retorno sempre esteve<<strong>br</strong> />
aí; só que, agora... dispões de um elevador de alta<<strong>br</strong> />
velocidade!<<strong>br</strong> />
Sente a verdade do que se segue dentro de ti mesmo e<<strong>br</strong> />
vê o que te parece mais verdadeiro:<<strong>br</strong> />
1) És algo que evoluiu a partir de uma sopa de proteínas<<strong>br</strong> />
e que, ao longo do caminho, foi adquirindo os estados de<<strong>br</strong> />
consciência que, agora, te permitem reconhecer que a<<strong>br</strong> />
vida não se pode resumir a seres um descendente dos<<strong>br</strong> />
protozoários?<<strong>br</strong> />
2) Es algo que partiu do ESPÍRITO, que participou de<<strong>br</strong> />
uma experiência de densificação da energia e<<strong>br</strong> />
abaixamento de frequência, sabendo que, para que essa<<strong>br</strong> />
experiência resultasse, havias de esquecer a tua<<strong>br</strong> />
verdadeira natureza <strong>com</strong>o ESPÍRITO?<<strong>br</strong> />
Imagina que eras imensamente rico, vivendo numa<<strong>br</strong> />
mansão grande e bela; imagina que, em dado momento,
te passava pela cabeça saber o que se sente, por exemplo,<<strong>br</strong> />
quando se vive <strong>com</strong>o um índio amazónico. É claro que<<strong>br</strong> />
podias limitar-te a participar numa viagem de campo e<<strong>br</strong> />
viver uns tempos <strong>com</strong> uma tribo, permanecendo sempre<<strong>br</strong> />
consciente de que estavas apenas a experimentar ser um<<strong>br</strong> />
índio amazónico. Todavia, se optasses por te submeter à<<strong>br</strong> />
hipnose e trocasses as tuas memórias <strong>com</strong> as de um<<strong>br</strong> />
mem<strong>br</strong>o da tribo, poderias viver um realismo <strong>com</strong>pleto:<<strong>br</strong> />
deixando de estar consciente de ti mesmo, passarias a<<strong>br</strong> />
viver, exclusivamente, de acordo <strong>com</strong> o padrão de<<strong>br</strong> />
vi<strong>br</strong>ação desse índio. Imagina agora que optas por esta<<strong>br</strong> />
segunda opção e, anos depois, uma equipa de sociólogos<<strong>br</strong> />
resgata-te da Amazónia, devolve-te a tua memória original<<strong>br</strong> />
e reenvia-te para tua bela mansão...<<strong>br</strong> />
Foi apenas uma experiência mas, agora, tu sabes o que é<<strong>br</strong> />
viver na selva! Comeste, bebeste, casaste e viveste <strong>com</strong> a<<strong>br</strong> />
tribo. Talvez até tenhas procriado criando réplicas da tua<<strong>br</strong> />
forma física. Enquanto estavas na selva, talvez tenhas tido<<strong>br</strong> />
memórias indefini<strong>das</strong> de estar «vivendo numa mansão<<strong>br</strong> />
grande e bela», de um estilo de vida onde arranjar <strong>com</strong>ida<<strong>br</strong> />
não implica matar ou ser morto, enfim, memórias<<strong>br</strong> />
indefini<strong>das</strong> de uma forma de viver um pouco mais<<strong>br</strong> />
civilizada onde a so<strong>br</strong>evivência física já tivesse sido<<strong>br</strong> />
transcendida...<<strong>br</strong> />
Assim, graças ao teu eu-ego externo, tu, enquanto euespírito,<<strong>br</strong> />
já sabes – realmente! - o que se sente quando se<<strong>br</strong> />
vive no plano físico!<<strong>br</strong> />
A <strong>br</strong>incadeira, porém, deixou de fazer sentido!<<strong>br</strong> />
Se estás a receber memórias indefini<strong>das</strong> acerca de outro<<strong>br</strong> />
modo de viver ou se, simplesmente, tens o pressentimento<<strong>br</strong> />
de que a vida é mais do que «isso»; se sentes que estás a<<strong>br</strong> />
perder esse «outro modo de viver» (embora não percebas<<strong>br</strong> />
muito bem do que se trata!), então, é porque estás a<<strong>br</strong> />
despertar para o facto de que, ao longo de todos estes
anos, tens estado no plano físico da «selva», hipnotizado<<strong>br</strong> />
pelo seu cenário surpreendentemente realista e por tudo o<<strong>br</strong> />
que nele ocorre.<<strong>br</strong> />
O filme Total Recall apresenta um excelente exemplo<<strong>br</strong> />
deste processo: nesse argumento, uma civilização do<<strong>br</strong> />
futuro utiliza a tecnologia para implantar um conjunto<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>pleto <strong>das</strong> memórias de umas férias 1 . Após o implante,<<strong>br</strong> />
a personagem fica perfeitamente segura de que tudo se<<strong>br</strong> />
passou... simplesmente porque consegue lem<strong>br</strong>ar-se.<<strong>br</strong> />
Lem<strong>br</strong>a-te <strong>das</strong> últimas férias: para além do <strong>br</strong>onzeado e<<strong>br</strong> />
<strong>das</strong> fotografias (que bem poderiam ter sido uma<<strong>br</strong> />
simulação, é claro!), elas existem somente na tua<<strong>br</strong> />
memória. Será possível que só tenhas estado umas horas<<strong>br</strong> />
sob uma lâmpada de luz solar e tenham implantado no teu<<strong>br</strong> />
cére<strong>br</strong>o a memória desses dias? Não! É claro que as férias<<strong>br</strong> />
foram reais?... Ou... não foram?<<strong>br</strong> />
Agora: <strong>com</strong>o é que toda esta informação pode ajudar-te<<strong>br</strong> />
a transcender, emocional e intelectualmente, a<<strong>br</strong> />
refutação: «É claro que fui de férias!... Ora essa!»; ou<<strong>br</strong> />
seja, <strong>com</strong>o é que toda esta informação pode ajudar-te a<<strong>br</strong> />
rea<strong>br</strong>ir os campos energéticos para que voltes a<<strong>br</strong> />
reconhecer o ESPÍRITO <strong>com</strong>o a tua <strong>origem</strong> e a<<strong>br</strong> />
reintegrares-te Nele?<<strong>br</strong> />
A respostas a estas perguntas conduzem-nos ao jogo que<<strong>br</strong> />
substitui o jogo do karma: a expressão divina, <strong>com</strong>o foi<<strong>br</strong> />
chamada.<<strong>br</strong> />
1 - Em Marte. Filme <strong>com</strong> Arnold Schwarzenegger. Nota da tradução portuguesa.