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MANUAL DE SEGURAnçA curso de extensão - Pfi.uem.br - Uem

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UNIVERSIDA<strong>DE</strong> ESTADUAL <strong>DE</strong> MARINGÁ<<strong>br</strong> />

Gabinete do Reitor<<strong>br</strong> />

Proresíduos<<strong>br</strong> />

Gesa<<strong>br</strong> />

Sesmt<<strong>br</strong> />

Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

<strong>MANUAL</strong> <strong>DE</strong> SEGURANÇA PARA<<strong>br</strong> />

USUÁRIOS <strong>DE</strong> PRODUTOS QUÍMICOS<<strong>br</strong> />

PERIGOSOS<<strong>br</strong> />

Setem<strong>br</strong>o/2006<<strong>br</strong> />

Maringá - Pr


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Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

<strong>MANUAL</strong> <strong>DE</strong> SEGURANÇA PARA<<strong>br</strong> />

USUÁRIOS <strong>DE</strong> PRODUTOS QUÍMICOS<<strong>br</strong> />

PERIGOSOS<<strong>br</strong> />

Prefácio da edição 01<<strong>br</strong> />

Por iniciativa do PRORESÌDUOS (Programa <strong>de</strong> Gerenciamento <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Resíduos Químicos, Biológicos e Radioativos da UEM), GESA (Grupo<<strong>br</strong> />

Emergencial em Socorro <strong>de</strong> Aci<strong>de</strong>ntes), SESMT (Serviço <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

segurança e Medicina do Trabalho), Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção e CIPA<<strong>br</strong> />

(Comissão Interna <strong>de</strong> Prevenção <strong>de</strong> Aci<strong>de</strong>ntes) – todos setores da<<strong>br</strong> />

Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Maringá, preparou-se este <strong>MANUAL</strong> que procura<<strong>br</strong> />

sistematizar diretivas quanto ao armazenamento e o manuseio <strong>de</strong> produtos<<strong>br</strong> />

perigosos, procedimentos para aperfeiçoar métodos <strong>de</strong> segurança pessoal e<<strong>br</strong> />

condutas quanto aos primeiros socorros <strong>de</strong> pessoas aci<strong>de</strong>ntadas.<<strong>br</strong> />

O trabalho é uma compilação <strong>de</strong> várias o<strong>br</strong>as so<strong>br</strong>e o assunto,<<strong>br</strong> />

procurando-se, sempre, dar o <strong>de</strong>vido crédito às respectivas autorias nas<<strong>br</strong> />

referências bibliográficas.<<strong>br</strong> />

O PRORESÍDUOS, GESA, SESMT, Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção e<<strong>br</strong> />

CIPA esperam, com essa importante iniciativa, contribuir para o<<strong>br</strong> />

aperfeiçoamento da segurança nos laboratórios e solicita que os leitores<<strong>br</strong> />

contribuam com críticas, sugestões ou correções a fim <strong>de</strong> enriquecerem as<<strong>br</strong> />

futuras edições.<<strong>br</strong> />

Maringá, 05 <strong>de</strong> setem<strong>br</strong>o <strong>de</strong> 2006<<strong>br</strong> />

Dra Marlene Gobbi<<strong>br</strong> />

Coor<strong>de</strong>nadora do PRORESIDUOS


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<strong>MANUAL</strong> <strong>DE</strong> SEGURANÇA PARA USUÁRIOS <strong>DE</strong> PRODUTOS PERIGOSOS<<strong>br</strong> />

NA PROTEÇÃO QUÍMICA, MICROBIOLÓGICA E RADIOLÓGICA.<<strong>br</strong> />

Introdução<<strong>br</strong> />

O Manual <strong>de</strong> Segurança da UEM foi preparado com o objetivo <strong>de</strong> servir como<<strong>br</strong> />

uma fonte <strong>de</strong> consulta rápida so<strong>br</strong>e temas relacionados à Segurança no trabalho em<<strong>br</strong> />

laboratórios didáticos e <strong>de</strong> pesquisa em Química e Bioquímica.<<strong>br</strong> />

Assim, apresentam-se os assuntos divididos em aspectos concernentes aos<<strong>br</strong> />

cuidados com produtos químicos, com material microbiológico e radioativo.<<strong>br</strong> />

. Cabe aqui mencionar que o PRORESÌDUOS (Programa <strong>de</strong> Gerenciamento <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Resíduos Químicos, Biológicos e Radioativos da UEM), SESMT (Serviço <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Engenharia <strong>de</strong> segurança e Medicina do Trabalho), Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção e<<strong>br</strong> />

CIPA (Comissão Interna <strong>de</strong> Prevenção <strong>de</strong> Aci<strong>de</strong>ntes) está introduzindo importantes<<strong>br</strong> />

diretrizes quanto às normas <strong>de</strong> segurança em nossos laboratórios. Este manual foi<<strong>br</strong> />

elaborado para se a<strong>de</strong>quar a tais diretrizes, pelos profissionais <strong>de</strong> cada seguimento<<strong>br</strong> />

que compõem a questão <strong>de</strong> segurança na Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Maringá<<strong>br</strong> />

(Campus se<strong>de</strong> e extensões) para manipuladores <strong>de</strong> produtos perigosos.<<strong>br</strong> />

Embora atualmente muito material <strong>de</strong> segurança possa ser colhido pela Internet,<<strong>br</strong> />

acredita-se que este Manual ainda tenha seu lugar para consultas <strong>de</strong> caráter rápido e<<strong>br</strong> />

geral. Porém, recomenda-se que sejam consultados os mem<strong>br</strong>os do Proresíduos,<<strong>br</strong> />

Gesa, Sesmt, Cipa e <strong>de</strong> Radioproteção. No site do Proresíduos<<strong>br</strong> />

(www.<strong>uem</strong>/proresíduos), CIPA( www.<strong>uem</strong>/cipa) e SESMT (www.<strong>uem</strong>/sesmt) po<strong>de</strong>rão<<strong>br</strong> />

ser encontrados os nomes dos componentes <strong>de</strong> tais Comissões.


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SEGURANÇA EM LABORATÓRIOS QUÍMICO<<strong>br</strong> />

ÍNDICE<<strong>br</strong> />

Aspectos Gerais 06<<strong>br</strong> />

Estocagem e Manuseio 07<<strong>br</strong> />

1. Produtos Inflamáveis 08<<strong>br</strong> />

2. Tóxicos 09<<strong>br</strong> />

3. Explosivos 12<<strong>br</strong> />

4. Agentes Oxidantes 13<<strong>br</strong> />

5. Corrosivos 14<<strong>br</strong> />

6. Gases Comprimidos 15<<strong>br</strong> />

7. Produtos Sensíveis à Água 17<<strong>br</strong> />

8. Produtos Incompatíveis 18<<strong>br</strong> />

Segurança Pessoal 21<<strong>br</strong> />

Normas <strong>de</strong> Segurança 23<<strong>br</strong> />

Manuseio do Material <strong>de</strong> Vidro 26<<strong>br</strong> />

Lavagem 26<<strong>br</strong> />

Vidro Que<strong>br</strong>ado 27<<strong>br</strong> />

Aquecimento <strong>de</strong> Material <strong>de</strong> Vidro 27<<strong>br</strong> />

Maneira Segura <strong>de</strong> Inserir um Tubo <strong>de</strong> Vidro em uma Rolha 28<<strong>br</strong> />

Maneira Segura <strong>de</strong> Furar Rolhas Manualmente 29<<strong>br</strong> />

Aci<strong>de</strong>ntes mais Comuns 30<<strong>br</strong> />

Queimaduras 33<<strong>br</strong> />

Queimaduras Químicas 33<<strong>br</strong> />

Ferimentos e Fraturas 33<<strong>br</strong> />

Estado <strong>de</strong> Choque 34<<strong>br</strong> />

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Choque Elétrico 35<<strong>br</strong> />

Intoxicação por ácido Cianídrico e Cianetos 35<<strong>br</strong> />

Intoxicação por Monóxido <strong>de</strong> Carbono 36<<strong>br</strong> />

Intoxicação por Amoníaco 36<<strong>br</strong> />

Substâncias Tóxicas na Pele 36<<strong>br</strong> />

Pipetagem <strong>de</strong> Soluções 36<<strong>br</strong> />

Incêndios 36<<strong>br</strong> />

SEGURANÇA EM LABORATÓRIOS BIOLÓGICOS<<strong>br</strong> />

Introdução 39<<strong>br</strong> />

Classificação dos Microorganismos Infectantes 40<<strong>br</strong> />

Normas <strong>de</strong> Segurança 41<<strong>br</strong> />

SEGURANÇA EM LABORATÓRIOS <strong>DE</strong> PROTEÇÃO RADIOLÓGICA<<strong>br</strong> />

A Filosofia <strong>de</strong> Proteção Radiológica 46<<strong>br</strong> />

Limites Nacionais e Internacionais 46<<strong>br</strong> />

Manutenção dos Níveis <strong>de</strong> Radiação <strong>de</strong>ntro dos Limites 47<<strong>br</strong> />

Cuidados no Uso <strong>de</strong> Materiais Radioativos 48<<strong>br</strong> />

Rejeitos Radioativos 50<<strong>br</strong> />

Descontaminação 51<<strong>br</strong> />

Aci<strong>de</strong>ntes com Radiação 51<<strong>br</strong> />

4. NR 01 DA UNIVERSIDA<strong>DE</strong> ESTADUAL <strong>DE</strong> MARINGÁ 63<<strong>br</strong> />

Referências Bibliográficas 82<<strong>br</strong> />

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Aspectos gerais<<strong>br</strong> />

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SEGURANÇA EM LABORATÓRIOS QUÍMICOS<<strong>br</strong> />

Po<strong>de</strong>-se afirmar que os laboratórios são as partes mais importantes dos<<strong>br</strong> />

estabelecimentos <strong>de</strong> ensino, institutos <strong>de</strong> pesquisa e indústrias. Pelos tipos <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

trabalho que neles são <strong>de</strong>senvolvidos são incontáveis os riscos <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes<<strong>br</strong> />

causados por exposição a agentes tóxicos e/ou corrosivos, queimaduras, lesões,<<strong>br</strong> />

incêndios e explosões, radiações ionizantes e agentes biológicos patogênicos.<<strong>br</strong> />

Dados estatísticos provam que, a maioria dos aci<strong>de</strong>ntes em laboratórios ocorre<<strong>br</strong> />

pela imperícia, negligência e até imprudência dos técnicos. Existe, portanto,<<strong>br</strong> />

necessida<strong>de</strong> premente <strong>de</strong> se estabelecer nas indústrias, laboratórios <strong>de</strong> ensino e <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

pesquisa, normas mais rígidas <strong>de</strong> segurança.<<strong>br</strong> />

Em geral, os profissionais <strong>de</strong> qualquer área não recebem, nas Universida<strong>de</strong>s,<<strong>br</strong> />

instruções completas so<strong>br</strong>e normas <strong>de</strong> segurança do trabalho. Por ocasião da<<strong>br</strong> />

admissão nas indústrias ou mesmo nas instituições científicas, são visadas<<strong>br</strong> />

especialmente às condições técnicas do candidato e raramente é verificado seu nível<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> conhecimento so<strong>br</strong>e segurança. Nestas condições, cabe ao chefe do laboratório a<<strong>br</strong> />

responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transmitir aos seus subalternos as técnicas corretas <strong>de</strong> trabalho,<<strong>br</strong> />

as atitu<strong>de</strong>s que <strong>de</strong>vem tomar para evitar possíveis aci<strong>de</strong>ntes.<<strong>br</strong> />

Normalmente as condições <strong>de</strong> trabalho são inseguras. Esse fato <strong>de</strong>corre da<<strong>br</strong> />

má utilização <strong>de</strong> espaços, do tipo <strong>de</strong> mobiliário, da disposição incorreta das<<strong>br</strong> />

instalações e da falta <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong> proteção. Uma dificulda<strong>de</strong> bastante<<strong>br</strong> />

comum é que o laboratório, na maioria das vezes, é montado em local já construído;<<strong>br</strong> />

raramente constrói-se um edifício para ser usado especificamente como laboratório.<<strong>br</strong> />

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Todos os requisitos <strong>de</strong> segurança <strong>de</strong>vem ser incluídos já na montagem do<<strong>br</strong> />

laboratório e mesmo pequenos <strong>de</strong>talhes <strong>de</strong>vem ser previstos no projeto inicial.<<strong>br</strong> />

Estudos so<strong>br</strong>e a topografia do terreno, orientação solar, ventos, segurança do edifício<<strong>br</strong> />

e do pessoal, distribuição e tipos <strong>de</strong> bancadas, capelas, estufas, muflas, tipos <strong>de</strong> piso,<<strong>br</strong> />

iluminação e ventilação <strong>de</strong>vem ser especificamente dirigidos ao tipo <strong>de</strong> laboratório.<<strong>br</strong> />

Muito importante no projeto é o estudo do local que será <strong>de</strong>stinado ao<<strong>br</strong> />

almoxarifado. Quando são negligenciadas as proprieda<strong>de</strong>s físicas e químicas dos<<strong>br</strong> />

produtos químicos armazenados po<strong>de</strong>m ser ocasionados incêndios, explosões,<<strong>br</strong> />

emissão <strong>de</strong> gases tóxicos, vapores, pós e radiações ou combinações variadas <strong>de</strong>sses<<strong>br</strong> />

efeitos.<<strong>br</strong> />

No que tange a produtos químicos, é importante consi<strong>de</strong>rar não somente a sua<<strong>br</strong> />

toxicida<strong>de</strong>, mas também a quantida<strong>de</strong> manipulada. Algumas drogas, por exemplo,<<strong>br</strong> />

são efetivas na cura <strong>de</strong> doenças até uma certa dosagem, que se excedida, po<strong>de</strong>m<<strong>br</strong> />

provocar efeitos nocivos. Compostos <strong>de</strong> mercúrio, arsênio e antimônio, que são<<strong>br</strong> />

consi<strong>de</strong>rados pelos leigos como altamente venenosos, têm sido empregados no<<strong>br</strong> />

tratamento <strong>de</strong> doenças.<<strong>br</strong> />

Estocagem e Manuseio<<strong>br</strong> />

Muitos riscos potenciais são associados com a estocagem e manuseio <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

materiais usados em laboratório químico. Estes riscos sempre existirão, mas os<<strong>br</strong> />

aci<strong>de</strong>ntes po<strong>de</strong>m ser eliminados por maior conhecimento das proprieda<strong>de</strong>s dos<<strong>br</strong> />

materiais estocados e manuseados: planejando procedimentos <strong>de</strong> segurança para<<strong>br</strong> />

estocagem e informando todas as pessoas que entrarão em contato com estes<<strong>br</strong> />

materiais , dos riscos envolvidos e as medidas <strong>de</strong> segurança que <strong>de</strong>vem ser tomadas.<<strong>br</strong> />

O gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> problemas <strong>de</strong> estocagem em laboratório químico <strong>de</strong>ve-se<<strong>br</strong> />

à diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produtos químicos que <strong>de</strong>vem ser estocados. A estocagem<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>scuidada associada com a falta <strong>de</strong> planejamento e controle é um convite para<<strong>br</strong> />

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aci<strong>de</strong>ntes pessoais e danos materiais. Por outro lado, uma área <strong>de</strong> estocagem<<strong>br</strong> />

cuidadosamente planejada e supervisionada po<strong>de</strong> prevenir muitos aci<strong>de</strong>ntes. Os<<strong>br</strong> />

produtos químicos que necessitam estocagem po<strong>de</strong>m ser sólidos, líquidos e gasosos,<<strong>br</strong> />

po<strong>de</strong>m estar contidos em embalagens <strong>de</strong> papel, plástico, vidro ou metal que po<strong>de</strong>m<<strong>br</strong> />

ser caixas, garrafas, cilindros ou tambores. A natureza <strong>de</strong> cada produto po<strong>de</strong> ser<<strong>br</strong> />

consi<strong>de</strong>rada individualmente ou em relação a outros produtos estocados na mesma<<strong>br</strong> />

área. Para facilitar as consi<strong>de</strong>rações feitas anteriormente, os produtos químicos<<strong>br</strong> />

po<strong>de</strong>m ser agrupados nas seguintes categorias gerais: Inflamáveis; Tóxicos;<<strong>br</strong> />

Explosivos; Agentes Oxidantes; Corrosivos; Gases Comprimidos; Produtos<<strong>br</strong> />

sensíveis à água; Produtos incompatíveis.<<strong>br</strong> />

1. Produtos inflamáveis<<strong>br</strong> />

Na maioria dos laboratórios químicos existem líquidos inflamáveis estocados.<<strong>br</strong> />

Para projetar ou selecionar as instalações a<strong>de</strong>quadas, as proprieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada<<strong>br</strong> />

produto <strong>de</strong>vem ser conhecidas. Tais informações po<strong>de</strong>m ser obtidas do fornecedor do<<strong>br</strong> />

produto, da literatura ou por testes <strong>de</strong> laboratório. Devem ser conhecidas as<<strong>br</strong> />

seguintes proprieda<strong>de</strong>s dos produtos inflamáveis: ponto <strong>de</strong> ebulição (temperatura em<<strong>br</strong> />

que o material passa ao estado <strong>de</strong> vapor), ponto <strong>de</strong> fulgor, (temperatura na qual o<<strong>br</strong> />

material se inflama se houver fonte <strong>de</strong> ignição próxima embora a chama não se<<strong>br</strong> />

mantenha) e tipo <strong>de</strong> extintor a<strong>de</strong>quado para ser usado em caso <strong>de</strong> incêndio. O tipo <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

recipiente a<strong>de</strong>quado para líquidos inflamáveis <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> em parte do volume estocado<<strong>br</strong> />

e da freqüência com que é manipulado. A quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> líquido inflamável em<<strong>br</strong> />

estoque <strong>de</strong>ve ser a mínima necessária, sendo que gran<strong>de</strong>s quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

inflamáveis, <strong>de</strong>vem ser estocadas em almoxarifados especiais. No Almoxarifado<<strong>br</strong> />

Central <strong>de</strong>vem existir dois locais em que se estocam solventes: um para solventes em<<strong>br</strong> />

frascos <strong>de</strong> 1-5 L e pequenas bombonas e outro para os tambores. Lotes <strong>de</strong> tambores<<strong>br</strong> />

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<strong>de</strong> líquidos inflamáveis com alta pressão <strong>de</strong> vapor <strong>de</strong>vem ser protegidos do sol ou<<strong>br</strong> />

borrifados com água. Alta pressão <strong>de</strong> vapor po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>finida como 2kgf/cm3 a 40oC.<<strong>br</strong> />

Deve haver no local <strong>de</strong> estocagem um sistema <strong>de</strong> drenagem para evitar, no caso <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

aci<strong>de</strong>nte, que o líquido inflamável escoe por baixo ou entre os outros tambores.<<strong>br</strong> />

Todos os drenos <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>scarregados em um local seguro. Uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

hidrantes <strong>de</strong>ve ser localizada <strong>de</strong> tal forma que todos os tambores possam ser<<strong>br</strong> />

atingidos com jatos. Quando for necessária a estocagem <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

inflamáveis em laboratórios, é necessário um sistema automático <strong>de</strong> “sprinklers”. Uma<<strong>br</strong> />

ventilação a<strong>de</strong>quada para remoção dos vapores <strong>de</strong>ve ser provi<strong>de</strong>nciada além <strong>de</strong> um<<strong>br</strong> />

sistema <strong>de</strong> drenagem <strong>de</strong> líquidos <strong>de</strong>rramados, com <strong>de</strong>scarga em local seguro.<<strong>br</strong> />

Embora seja prático, recipientes <strong>de</strong> vidro <strong>de</strong>vem ser evitados na estocagem <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

líquidos inflamáveis. Pequenas quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> líquidos inflamáveis (menos <strong>de</strong> 20<<strong>br</strong> />

litros po<strong>de</strong>m ser estocados em latas <strong>de</strong>vidamente rotuladas. Recipientes em aço<<strong>br</strong> />

inoxidável são mais a<strong>de</strong>quados quando é consi<strong>de</strong>rada a pureza do inflamável).<<strong>br</strong> />

É proibido fumar nas imediações do local <strong>de</strong> estocagem. O equipamento<<strong>br</strong> />

elétrico <strong>de</strong>ve aten<strong>de</strong>r aos requisitos <strong>de</strong> segurança específicos para o caso. Em caso<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> dúvida consulte os setores <strong>de</strong> segurança pertinentes: CIPA, SESMT , Comissão<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> Radioproteção, Gema e Proresíduos, que procurarão orientação <strong>de</strong> pessoal<<strong>br</strong> />

especializado, se for o caso.<<strong>br</strong> />

Materiais sólidos também po<strong>de</strong>m apresentar inflamabilida<strong>de</strong> (materiais<<strong>br</strong> />

pirofóricos). Deve existir, no Almoxarifado Central, uma “Sala <strong>de</strong> Alta Segurança”<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>stinada à contenção <strong>de</strong>stes materiais. Informe-se (Comissão <strong>de</strong> Segurança) so<strong>br</strong>e<<strong>br</strong> />

o uso <strong>de</strong> tais locais para o armazenamento <strong>de</strong> espécies inflamáveis sólidas.<<strong>br</strong> />

2. Tóxicos<<strong>br</strong> />

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CIPA<<strong>br</strong> />

Gran<strong>de</strong>s partes dos produtos químicos são consi<strong>de</strong>rados tóxicos. Para uma<<strong>br</strong> />

avaliação a<strong>de</strong>quada do risco envolvido na manipulação <strong>de</strong> um produto químico,<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>vem ser conhecidas as relações entre toxicida<strong>de</strong>, freqüência <strong>de</strong> manipulação e<<strong>br</strong> />

concentração durante a exposição.<<strong>br</strong> />

As substâncias tóxicas po<strong>de</strong>m entrar no corpo por inalação, ingestão, absorção<<strong>br</strong> />

através da pele ou pela combinação <strong>de</strong>sses caminhos. Alguns compostos químicos<<strong>br</strong> />

se <strong>de</strong>compõem gerando material tóxico quando submetidos ao calor, à umida<strong>de</strong> ou<<strong>br</strong> />

presença <strong>de</strong> outros produtos químicos. As informações concernentes à toxi<strong>de</strong>z ou<<strong>br</strong> />

risco potencial <strong>de</strong> toxi<strong>de</strong>z po<strong>de</strong>m ser obtidas do fornecedor do produto, da literatura<<strong>br</strong> />

ou por testes laboratoriais com cobaias. Tais informações são importantes para que<<strong>br</strong> />

se <strong>de</strong>termine o tipo <strong>de</strong> EPI (equipamento <strong>de</strong> proteção individual) contra a exposição e<<strong>br</strong> />

o tratamento médico a<strong>de</strong>quado adotado no caso <strong>de</strong> exposição.<<strong>br</strong> />

A quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produtos tóxicos estocados <strong>de</strong>ve ser mantida no mínimo<<strong>br</strong> />

necessária. Se possível, gran<strong>de</strong>s quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> material tóxico <strong>de</strong>vem ser<<strong>br</strong> />

estocadas fora dos prédios on<strong>de</strong> circulem pessoas. No Almoxarifado Central <strong>de</strong>ve<<strong>br</strong> />

existir duas salas on<strong>de</strong> estão estocadas, gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> e diversida<strong>de</strong> dos<<strong>br</strong> />

materiais potencialmente tóxicos. Informe-se, junto à Comissão <strong>de</strong> Segurança, dos<<strong>br</strong> />

procedimentos <strong>de</strong> uso e acesso a tais locais.<<strong>br</strong> />

Quando a estocagem for feita, por extrema necessida<strong>de</strong> e curto intervalo <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

tempo, no próprio local <strong>de</strong> trabalho, a área <strong>de</strong>ve ser ventilada e o local <strong>de</strong> estoque<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>ve ser sinalizado, <strong>de</strong> forma que todas as pessoas que por ali circulem, sejam<<strong>br</strong> />

instruídas so<strong>br</strong>e o risco potencial <strong>de</strong> tais materiais. Em tais locais, é proibida a<<strong>br</strong> />

ingestão <strong>de</strong> alimentos sólidos ou líquidos e somente pessoas autorizadas <strong>de</strong>vem ter<<strong>br</strong> />

acesso a tais materiais. Estas pessoas <strong>de</strong>vem Ter recebido treinamento no uso <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

EPI`s a<strong>de</strong>quados e <strong>de</strong>vem conhecer os sintomas <strong>de</strong> uma exposição aos tóxicos, além<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> po<strong>de</strong>rem aplicar os primeiros socorros.<<strong>br</strong> />

Um aviso, além do Mapa <strong>de</strong> Risco, (elaborado pela CIPA) <strong>de</strong>ve ser colocado<<strong>br</strong> />

para prevenir as <strong>br</strong>igadas <strong>de</strong> incêndio quanto ao risco e uso <strong>de</strong> proteção individual.<<strong>br</strong> />

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CIPA<<strong>br</strong> />

Qualquer efeito tóxico nocivo proveniente da exposição <strong>de</strong> um organismo vivo a uma<<strong>br</strong> />

substância estranha (xenobiótico) po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado como manifestação <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

toxicida<strong>de</strong>. Os efeitos causados pelas substâncias tóxicas po<strong>de</strong>m ser locais ou<<strong>br</strong> />

sistêmicos e consi<strong>de</strong>rados ao nível <strong>de</strong> organismos, sistemas, órgãos, tecidos, células<<strong>br</strong> />

organelas e moléculas. A ação tóxica <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> agente químico (ou<<strong>br</strong> />

produto <strong>de</strong> biotransformação) presente no sítio <strong>de</strong> ação consi<strong>de</strong>rado. Em <strong>de</strong>corrência<<strong>br</strong> />

da ação tóxica o dano po<strong>de</strong> ser reversível ou irreversível. A maioria dos casos <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

câncer humano é <strong>de</strong> origem química. A ação carcinogênica <strong>de</strong> várias substâncias<<strong>br</strong> />

químicas foi i<strong>de</strong>ntificada a partir da observação <strong>de</strong> várias incidências <strong>de</strong> neoplasias<<strong>br</strong> />

em indivíduos a ela expostos ocupacionalmente. O número <strong>de</strong> compostos químicos<<strong>br</strong> />

com ação carcinogênica para animais <strong>de</strong> experimentação e para o homem está ao<<strong>br</strong> />

redor <strong>de</strong> 1000. Vários compostos orgânicos e inorgânicos nos estados sólidos, líquido<<strong>br</strong> />

e gasoso po<strong>de</strong>m apresentar ação carcinogênica. A introdução <strong>de</strong>stas substâncias no<<strong>br</strong> />

organismo humano po<strong>de</strong> se dar através das vias pulmonar, dérmica e oral.<<strong>br</strong> />

Þ Substâncias Reconhecidamente Carcinogênicas para o homem<<strong>br</strong> />

Arsênico em pó Pentóxido <strong>de</strong> arsênico<<strong>br</strong> />

Tricloreto <strong>de</strong> arsênico Trióxido <strong>de</strong> arsênico<<strong>br</strong> />

Asbestos (amianto) Benzeno<<strong>br</strong> />

Benzidina Crômio em pó<<strong>br</strong> />

Óxido <strong>de</strong> crômio (IV) Arseniato <strong>de</strong> chumbo<<strong>br</strong> />

Arseniato <strong>de</strong> sódio Arsenito <strong>de</strong> sódio<<strong>br</strong> />

Þ Substâncias Provavelmente Carcinogênicas para o homem<<strong>br</strong> />

Acrilonitrila Cádmio em pó<<strong>br</strong> />

Cloreto <strong>de</strong> cádmio Sulfato <strong>de</strong> cádmio<<strong>br</strong> />

Tetracloreto <strong>de</strong> carbono Clorofórmio<<strong>br</strong> />

Óxido <strong>de</strong> etileno Níquel em pó<<strong>br</strong> />

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o-Toluidina<<strong>br</strong> />

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CIPA<<strong>br</strong> />

Fatores que ainda <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>rados são a mutagênese química e a<<strong>br</strong> />

teretogênese, associadas ao uso <strong>de</strong> substâncias químicas. A mutagênese química é<<strong>br</strong> />

a capacida<strong>de</strong> que uma substância possui <strong>de</strong> induzir mutações, isto é promover<<strong>br</strong> />

alterações no patrimônio genético do indivíduo. A teratogênese é o aparecimento <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

um efeito <strong>de</strong>generativo so<strong>br</strong>e um sistema em <strong>de</strong>senvolvimento.<<strong>br</strong> />

3. Explosivos<<strong>br</strong> />

Alguns produtos químicos são sensíveis a choque, impactos ou calor. Os<<strong>br</strong> />

explosivos estão nesta categoria. Estes materiais expostos a choques impactos,<<strong>br</strong> />

calor, po<strong>de</strong>m liberar instantaneamente energia sob a forma <strong>de</strong> calor ou uma explosão.<<strong>br</strong> />

É necessário um sério controle <strong>de</strong> estocagem <strong>de</strong>stes reagentes e severas medidas<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> segurança. A área <strong>de</strong> explosivos <strong>de</strong>ve ser bem i<strong>de</strong>ntificada e isolada das outras<<strong>br</strong> />

áreas. O tipo <strong>de</strong> área <strong>de</strong> estocagem requerida <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá do tipo <strong>de</strong> produto e da<<strong>br</strong> />

quantida<strong>de</strong> estocada. É freqüente o uso <strong>de</strong> blindagem na estocagem <strong>de</strong> explosivos. A<<strong>br</strong> />

melhor fonte <strong>de</strong> informação para seleção e projeto da área <strong>de</strong> estocagem <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

explosivos é o próprio fornecedor do produto. Existem tabelas contendo as distâncias<<strong>br</strong> />

necessárias para a estocagem dos produtos classificados como altamente explosivos.<<strong>br</strong> />

A UEM não dispõe <strong>de</strong> local para estocagem <strong>de</strong> explosivos. No entanto alguns<<strong>br</strong> />

materiais <strong>de</strong>ste tipo estão estocados em “Salas <strong>de</strong> Segurança” no Almoxarifado<<strong>br</strong> />

Central.<<strong>br</strong> />

· Lista <strong>de</strong> algumas substâncias explosivas<<strong>br</strong> />

Peróxido <strong>de</strong> benzoíla<<strong>br</strong> />

12


Dissulfeto <strong>de</strong> carbono1<<strong>br</strong> />

Éter di-isipropílico2<<strong>br</strong> />

Éter etílico2<<strong>br</strong> />

Ácido pícrico3<<strong>br</strong> />

Ácido perclórico4<<strong>br</strong> />

Potássio metálico2<<strong>br</strong> />

4. Agentes Oxidantes<<strong>br</strong> />

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CIPA<<strong>br</strong> />

1. O ponto <strong>de</strong> fulgor do dissulfeto <strong>de</strong> carbono (-300C) é bem abaixo da<<strong>br</strong> />

temperatura ambiente e pequenas quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> vapor no ar po<strong>de</strong>m ser<<strong>br</strong> />

explosivas.<<strong>br</strong> />

2. Estas substâncias tornam-se perigosas pelo envelhecimento durante o<<strong>br</strong> />

armazenamento. Os éteres e o potássio metálico po<strong>de</strong>m formar peróxidos<<strong>br</strong> />

explosivos, sob exposição ao ar. Recipientes abertos e antigos <strong>de</strong> éter <strong>de</strong>vem<<strong>br</strong> />

ser tratados com muito cuidado, assim como os <strong>de</strong> potássio metálico, quando<<strong>br</strong> />

o metal não está imerso em querosene.<<strong>br</strong> />

3. O ácido pícrico <strong>de</strong>ve conter 10-20% <strong>de</strong> água e os frascos <strong>de</strong>vem ser rejeitados<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> dois anos. O ácido pícrico seco é explosivo.<<strong>br</strong> />

4. Embora a mistura <strong>de</strong> 70% ácido/ água não seja explosiva, o uso do ácido<<strong>br</strong> />

perclórico leva freqüentemente á formação <strong>de</strong> percloratos, que são altamente<<strong>br</strong> />

explosivos.<<strong>br</strong> />

São exemplos <strong>de</strong> agentes oxidantes os peróxidos, nitratos, <strong>br</strong>omatos,<<strong>br</strong> />

cromatos, cloratos, dicromatos, percloratos e permanganatos. Como os agentes<<strong>br</strong> />

oxidantes não <strong>de</strong>vem ser estocados na mesma área que combustíveis, tais como<<strong>br</strong> />

inflamáveis, substâncias orgânicas, agentes <strong>de</strong>sidratantes ou agentes redutores.<<strong>br</strong> />

Qualquer vazamento <strong>de</strong> material <strong>de</strong>ve ser imediatamente removido pois a limpeza da<<strong>br</strong> />

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CIPA<<strong>br</strong> />

área é essencial para a segurança. A área para estocagem <strong>de</strong> agentes oxidantes<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>ve ser resistente ao fogo (blindada inclusive), fresca, bem ventilada e<<strong>br</strong> />

preferencialmente longe das áreas <strong>de</strong> trabalho. O piso da sala <strong>de</strong> estocagem <strong>de</strong>ve<<strong>br</strong> />

ser resistente ao fogo, impermeável e sem rachaduras que possam reter algum<<strong>br</strong> />

material. São recomendados “sprinklers” para a área <strong>de</strong> estocagem.<<strong>br</strong> />

A UEM não dispõe <strong>de</strong> local especial para acondicionamento <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s<<strong>br</strong> />

quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Oxidantes.<<strong>br</strong> />

· Classes <strong>de</strong> Produtos Químicos Oxidantes mais perigosos<<strong>br</strong> />

Bromatos Bromo<<strong>br</strong> />

Cloratos Percloratos<<strong>br</strong> />

Cromatos Bicromatos<<strong>br</strong> />

Iodados Nitratos<<strong>br</strong> />

Per<strong>br</strong>omatos Periodatos<<strong>br</strong> />

Permanganatos Peróxidos<<strong>br</strong> />

5. Corrosivos<<strong>br</strong> />

Muitos ácidos e bases corroem materiais <strong>de</strong> embalagem ou outros materiais<<strong>br</strong> />

em estoque na área bem como a pele do corpo humano. Os ácidos reagem com<<strong>br</strong> />

muitos metais formando hidrogênio. Os álcalis po<strong>de</strong>m formar hidrogênio quando em<<strong>br</strong> />

contato com alumínio. Como o hidrogênio forma uma mistura explosiva com o ar, a<<strong>br</strong> />

acumulação <strong>de</strong> hidrogênio nas áreas <strong>de</strong> estocagem <strong>de</strong> materiais corrosivos <strong>de</strong>ve ser<<strong>br</strong> />

prevenida. Os líquidos corrosivos <strong>de</strong>vem ser estocados em uma área fresca, porém,<<strong>br</strong> />

mantidos em temperatura superior ao <strong>de</strong> seu ponto <strong>de</strong> congelamento. Esta área <strong>de</strong>ve<<strong>br</strong> />

ser seca e bem ventilada com ralos que possibilitem a remoção <strong>de</strong> qualquer<<strong>br</strong> />

vazamento. Com alguns líquidos corrosivos, como o ácido sulfúrico, é necessário que<<strong>br</strong> />

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os tambores sejam periodicamente aliviados da pressão causada pelo hidrogênio<<strong>br</strong> />

gerado pela ação do corrosivo com o tambor metálico. Os chuveiros <strong>de</strong> emergência e<<strong>br</strong> />

lava olhos <strong>de</strong>vem ser operados periodicamente para avaliar o equipamento e habituar<<strong>br</strong> />

as pessoas da área com seu uso. No Almoxarifado Central <strong>de</strong>ve ter uma sala<<strong>br</strong> />

especial para acondicionamento <strong>de</strong> materiais corrosivos ácidos. Informe-se so<strong>br</strong>e o<<strong>br</strong> />

acesso e uso <strong>de</strong> tal local junto à Comissão <strong>de</strong> Segurança.<<strong>br</strong> />

6. Gases Comprimidos<<strong>br</strong> />

Os gases comprimidos po<strong>de</strong>m ser classificados como gases liquefeitos, gases<<strong>br</strong> />

não liquefeitos e gases em solução. Todos apresentam um risco potencial no<<strong>br</strong> />

laboratório, <strong>de</strong>vido à pressão <strong>de</strong>ntro dos cilindros e ainda sua flamabilida<strong>de</strong> e<<strong>br</strong> />

toxici<strong>de</strong>z. Os gases comprimidos são fornecidos aos laboratórios em cilindros <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

diversas capacida<strong>de</strong>s. Os cilindros <strong>de</strong>vem ser manipulados com cuidado para<<strong>br</strong> />

prevenir que sejam <strong>de</strong>rrubados ou atinjam outros objetos. Todos os cilindros que não<<strong>br</strong> />

estejam em uso <strong>de</strong>vem estar com a cápsula protetora da válvula. Quando os cilindros<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> baixa pressão são fornecidos sem cápsula protetora da válvula, <strong>de</strong>vem ser<<strong>br</strong> />

provi<strong>de</strong>nciados outros suportes ou garras que evitem a queda do cilindro pondo em<<strong>br</strong> />

risco a integrida<strong>de</strong> da válvula. Sendo a válvula do cilindro arrancada ou o cilindro<<strong>br</strong> />

rompido <strong>de</strong> alguma forma, po<strong>de</strong> o gás impelir o cilindro com muita força e causar<<strong>br</strong> />

sérios aci<strong>de</strong>ntes. Os cilindros <strong>de</strong>vem ser i<strong>de</strong>ntificados e estocados em áreas bem<<strong>br</strong> />

ventiladas e livres <strong>de</strong> materiais inflamáveis. Os cilindros estocados ao ar livre <strong>de</strong>vem<<strong>br</strong> />

ser protegidos contra variações excessivas na temperatura ambiente e <strong>de</strong> contato<<strong>br</strong> />

direto cm o chão. Possíveis corrosões externas no cilindro causadas por líquidos ou<<strong>br</strong> />

vapores corrosivos <strong>de</strong>vem ser evitadas. Os cilindros <strong>de</strong> gases comprimidos <strong>de</strong>vem<<strong>br</strong> />

ser estocados na posição vertical e garantidos contra eventuais quedas. Os cilindros<<strong>br</strong> />

cheios <strong>de</strong>vem ficar separados dos cilindros vazios. Se os espaço para estocagem<<strong>br</strong> />

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CIPA<<strong>br</strong> />

exigir que os cilindros contendo gases <strong>de</strong> diferentes tipos sejam estocados juntos,<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>ve-se ao menos agrupá-los por tipo <strong>de</strong> gás. Os gases inflamáveis <strong>de</strong>vem ser<<strong>br</strong> />

separados dos gases oxidantes usando os cilindros dos gases não combustíveis.<<strong>br</strong> />

Sendo possível, os cilindros <strong>de</strong> gases inflamáveis e oxigênio <strong>de</strong>vem ser mantidos fora<<strong>br</strong> />

dos prédios e distribuídos por sistemas <strong>de</strong> tubulação até os locais <strong>de</strong> uso. É da maior<<strong>br</strong> />

importância que algumas das proprieda<strong>de</strong>s dos gases comprimidos, que representam<<strong>br</strong> />

perigos (como inflamabilida<strong>de</strong>, toxi<strong>de</strong>z, ativida<strong>de</strong> química e efeitos corrosivos) sejam<<strong>br</strong> />

bem conhecidos pelos usuários do gás. Na capela <strong>de</strong> um laboratório, em presença <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

chama aberta, a inflamabilida<strong>de</strong> do Monóxido <strong>de</strong> Carbono po<strong>de</strong> ser o maior risco, ao<<strong>br</strong> />

passo que uma fá<strong>br</strong>ica-piloto usando Monóxido <strong>de</strong> Carbono como reagente, um<<strong>br</strong> />

vazamento e em conseqüência, a toxi<strong>de</strong>z possa representar o maior risco. É<<strong>br</strong> />

interessante notar, na tabela abaixo, que pequenas concentrações <strong>de</strong> gases<<strong>br</strong> />

liqüefeitos <strong>de</strong> petróleo como o butano e o propano são suficientes para a criação <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

misturas inflamáveis. As faixas <strong>de</strong> inflamabilida<strong>de</strong> do Acetileno, Monóxido <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Carbono, Hidrogênio e Sulfeto <strong>de</strong> Hidrogênio são extremamente gran<strong>de</strong>s, indicando<<strong>br</strong> />

que eles po<strong>de</strong>m formar misturas explosivas com o ar sob uma extensa faixa <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

concentração.<<strong>br</strong> />

Limites <strong>de</strong> Inflamabilida<strong>de</strong> com o Ar% <strong>de</strong> gás na mistura ar-gás<<strong>br</strong> />

0----10---20---30---40---50---60---70---80---90---100<<strong>br</strong> />

Acetileno /////////////////////////////////////////////////////////////<<strong>br</strong> />

Amônia ///////////////<<strong>br</strong> />

Butano ///////<<strong>br</strong> />

Isobutano ////////<<strong>br</strong> />

Butenos ///////<<strong>br</strong> />

Propano ////////<<strong>br</strong> />

Monóxido <strong>de</strong> Carbono ////////////////////////////////////<<strong>br</strong> />

Ciclopropano ////////<<strong>br</strong> />

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CIPA<<strong>br</strong> />

Etano ////////////<<strong>br</strong> />

Etileno //////////////////////<<strong>br</strong> />

Óxido Etileno /////////////////////////////////////////////////////////////////<<strong>br</strong> />

Hidrogênio /////////////////////////////////////////////////////////<<strong>br</strong> />

Sulfeto <strong>de</strong> Hidrogênio ////////////////////<<strong>br</strong> />

Metano //////<<strong>br</strong> />

Cloreto <strong>de</strong> Metila ///////////////<<strong>br</strong> />

Metilamina /////////////////////////////<<strong>br</strong> />

7. Produtos Sensíveis à Água<<strong>br</strong> />

Alguns produtos químicos reagem com a água com evolução <strong>de</strong> calor e <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

gases inflamáveis ou explosivos. O potássio e o sódio metálico e hidretos metálicos<<strong>br</strong> />

reagem em contato com a água produzindo hidrogênio com calor suficiente para uma<<strong>br</strong> />

ignição com explosiva violência. Áreas <strong>de</strong> estocagem para produtos químicos<<strong>br</strong> />

sensíveis à água <strong>de</strong>vem ser projetadas para evitar qualquer contato com água, e isto<<strong>br</strong> />

é feito da melhor forma mantendo todas as possíveis fontes <strong>de</strong> água fora da área. Os<<strong>br</strong> />

“sprinklers” <strong>de</strong>vem ser eliminados on<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> dos materiais está<<strong>br</strong> />

guardada ou aon<strong>de</strong> a reação irá <strong>de</strong>finitivamente propagar oup otencializar um<<strong>br</strong> />

incêndio ou causar uma explosão, contudo tem sido <strong>de</strong>monstrado que os “sprinklers”<<strong>br</strong> />

têm sido efetivos no controle <strong>de</strong> incêndios causados por materiais tais como o<<strong>br</strong> />

magnésio. A construção do prédio <strong>de</strong>ve ser resistente ao fogo e não se <strong>de</strong>vem<<strong>br</strong> />

estocar outros materiais combustíveis na mesma área. No Almoxarifado Central <strong>de</strong>ve<<strong>br</strong> />

haver uma “Sala <strong>de</strong> Segurança” <strong>de</strong>stinada ao acondicionamento <strong>de</strong> materiais <strong>de</strong>ste<<strong>br</strong> />

tipo. Informe-se so<strong>br</strong>e o uso e acesso a tais locais junto à Comissão <strong>de</strong> Segurança.<<strong>br</strong> />

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8. Produtos Incompatíveis<<strong>br</strong> />

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CIPA<<strong>br</strong> />

Áreas separadas <strong>de</strong> estocagem <strong>de</strong>vem ser provi<strong>de</strong>nciadas para produtos<<strong>br</strong> />

químicos incompatíveis (produtos po<strong>de</strong>m reagir e criar uma condição <strong>de</strong> perigo<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>vido a esta reação). Alguns exemplos <strong>de</strong>stes produtos químicos incompatíveis são<<strong>br</strong> />

listados a seguir:<<strong>br</strong> />

Substância Química Incompatível com<<strong>br</strong> />

Ácido acético ácido nítrico, peróxidos, permanganatos,<<strong>br</strong> />

18<<strong>br</strong> />

etilenoglicol, compostos hidroxilados,<<strong>br</strong> />

ácido perclórico e ácido crômico<<strong>br</strong> />

Acetona ácidos sulfúrico e nítrico concentrados<<strong>br</strong> />

Acetileno <strong>br</strong>omo, cloro, flúor, co<strong>br</strong>e, prata, mercúrio<<strong>br</strong> />

e seus compostos<<strong>br</strong> />

Metais alcalinos tetracloreto <strong>de</strong> carbono (é provável agente<<strong>br</strong> />

Metais alcalinos (alumínio ou magnésio<<strong>br</strong> />

em pó)<<strong>br</strong> />

carcinogênico para o homem), dióxido <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

carbono, água e halogênios<<strong>br</strong> />

tetracloreto <strong>de</strong> carbono ou outro<<strong>br</strong> />

hidrocarboneto clorado, halogênios e<<strong>br</strong> />

dióxido <strong>de</strong> carbono<<strong>br</strong> />

Amônia anidra mercúrio, fluoreto <strong>de</strong> hidrogênio,<<strong>br</strong> />

hipoclorito <strong>de</strong> cálcio, cloro e <strong>br</strong>omo<<strong>br</strong> />

Nitrato <strong>de</strong> amônio Ácidos, líquidos inflamáveis, metais em<<strong>br</strong> />

pó, enxofre, cloratos, qualquer substância<<strong>br</strong> />

orgânica finamente dividida ou<<strong>br</strong> />

combustível<<strong>br</strong> />

Anilina Ácido nítrico e peróxido <strong>de</strong> hidrogênio<<strong>br</strong> />

Bromo, cloro Amônia, gases <strong>de</strong> petróleo, hidrogênio,


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CIPA<<strong>br</strong> />

19<<strong>br</strong> />

sódio, benzeno e metais finamente<<strong>br</strong> />

divididos<<strong>br</strong> />

Carvão ativado Hipoclorito <strong>de</strong> cálcio e todos os agentes<<strong>br</strong> />

oxidantes<<strong>br</strong> />

cloratos Sais <strong>de</strong> amônio, ácidos, metais em pó,<<strong>br</strong> />

enxofre e substâncias orgânicas<<strong>br</strong> />

finamente divididas ou combustíveis<<strong>br</strong> />

Ácido crômico Ácido acético glacial, cânfora, glicerina,<<strong>br</strong> />

naftaleno, terebintina, álcoois <strong>de</strong> baixo<<strong>br</strong> />

peso molecular e muitos líquidos<<strong>br</strong> />

inflamáveis<<strong>br</strong> />

Co<strong>br</strong>e Acetileno e peróxido <strong>de</strong> hidrogênio<<strong>br</strong> />

Líquidos inflamáveis Nitrato <strong>de</strong> amônio, ácido crômico,<<strong>br</strong> />

Hidrocarbonetos (propano, benzeno,<<strong>br</strong> />

gasolina)<<strong>br</strong> />

peróxido <strong>de</strong> sódio, ácido nítrico e os<<strong>br</strong> />

halogênios<<strong>br</strong> />

Flúor, cloro, <strong>br</strong>omo, peróxido <strong>de</strong> sódio e<<strong>br</strong> />

ácido crômico<<strong>br</strong> />

Ácido fluorídrico Amônia (aquosa ou anidra)<<strong>br</strong> />

Peróxido <strong>de</strong> hidrogênio A maioria dos metais e seus sais, álcoois,<<strong>br</strong> />

substâncias orgânicas e quaisquer<<strong>br</strong> />

substâncias inflamáveis<<strong>br</strong> />

Sulfeto <strong>de</strong> hidrogênio Gases oxidantes e ácido nítrico<<strong>br</strong> />

fumegante<<strong>br</strong> />

Iodo Acetileno, amônia e hidrogênio<<strong>br</strong> />

Mercúrio Acetileno e amônia<<strong>br</strong> />

Ácido nítrico (concentrado) Ácido acético, sulfeto <strong>de</strong> hidrogênio,<<strong>br</strong> />

líquidos e gases inflamáveis, ácido<<strong>br</strong> />

crômico e anilina


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Oxigênio Óleos, graxas, hidrogênio, líquidos<<strong>br</strong> />

20<<strong>br</strong> />

inflamáveis, sólidos e gases<<strong>br</strong> />

Ácido perclórico Anidrido acético, bismuto e suas ligas,<<strong>br</strong> />

álcoois, papel, ma<strong>de</strong>ira e outros materiais<<strong>br</strong> />

orgânicos<<strong>br</strong> />

Pentóxido <strong>de</strong> fósforo água<<strong>br</strong> />

Clorato <strong>de</strong> potássio Ácido sulfúrico e outros ácidos e qualquer<<strong>br</strong> />

material orgânico<<strong>br</strong> />

Permaganato <strong>de</strong> potássio Ácido sulfúrico, glicerina e etilenoglicol<<strong>br</strong> />

prata Acetileno, compostos <strong>de</strong> amônia, ácido<<strong>br</strong> />

oxálico e ácido tartárico<<strong>br</strong> />

Peróxido <strong>de</strong> sódio Álcool etílico ou metílico, ácido acético<<strong>br</strong> />

glacial, dissulfeto <strong>de</strong> carbono, glicerina,<<strong>br</strong> />

etilenoglicol e acetato <strong>de</strong> etila<<strong>br</strong> />

Ácido sulfúrico Clorato <strong>de</strong> potássio, perclorato <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

potássio, permaganato <strong>de</strong> potássio e<<strong>br</strong> />

compostos similares <strong>de</strong> outros metais<<strong>br</strong> />

leves<<strong>br</strong> />

Em todas as frases da construção do laboratório <strong>de</strong>ve haver perfeito<<strong>br</strong> />

entrosamento entre o responsável, o engenheiro e o arquiteto. Deve ser Sempre<<strong>br</strong> />

dada priorida<strong>de</strong> absoluta à segurança. As improvisações <strong>de</strong>vem ser evitadas tanto<<strong>br</strong> />

quanto possível. No entanto, está provado que 90% dos aci<strong>de</strong>ntes ocorridos em<<strong>br</strong> />

laboratórios são <strong>de</strong>vidos ao comportamento do pessoal e somente 10% são<<strong>br</strong> />

provocados pelas instalações. Isto <strong>de</strong>monstra claramente que o maior risco <strong>de</strong>ntro do<<strong>br</strong> />

laboratório é o próprio laboratorista e como é importante o seu <strong>de</strong>sempenho correto e<<strong>br</strong> />

consciencioso.


Segurança Pessoal<<strong>br</strong> />

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CIPA<<strong>br</strong> />

Termos como segurança no trabalho, risco, toxicida<strong>de</strong>, aci<strong>de</strong>ntes, prevenção<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes, equipamentos <strong>de</strong> segurança e aerossóis são muito empregados<<strong>br</strong> />

quando se trata <strong>de</strong> segurança em laboratórios. Assim, será interessante <strong>de</strong>fini-lo<<strong>br</strong> />

antes <strong>de</strong> se estabelecer às regras <strong>de</strong> segurança.<<strong>br</strong> />

Segurança no trabalho: é o conjunto <strong>de</strong> medidas técnicas, administrativas,<<strong>br</strong> />

educacionais, médicas e psicológicas que são empregadas para prevenir aci<strong>de</strong>ntes,<<strong>br</strong> />

quer eliminando condições inseguras do ambiente, quer instruindo ou convencendo<<strong>br</strong> />

pessoas na implantação <strong>de</strong> práticas preventivas.<<strong>br</strong> />

Risco: é o perigo a que <strong>de</strong>terminado indivíduo está exposto ao entrar em contato<<strong>br</strong> />

com um agente tóxico ou certa situação perigosa.<<strong>br</strong> />

Toxicida<strong>de</strong>: qualquer efeito nocivo que advém da interação <strong>de</strong> uma substância<<strong>br</strong> />

química com o organismo.<<strong>br</strong> />

Aci<strong>de</strong>ntes: são todas as ocorrências não programadas, estranhas ao andamento<<strong>br</strong> />

normal do trabalho, das quais po<strong>de</strong>rão resultar danos físicos ou funcionais e danos<<strong>br</strong> />

materiais e econômicos à instituição.<<strong>br</strong> />

Prevenção <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes: é o ato <strong>de</strong> se por em prática as regras e medidas <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

segurança, <strong>de</strong> maneira a se evitar a ocorrência <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes.<<strong>br</strong> />

Equipamentos <strong>de</strong> segurança: são os instrumentos que têm por finalida<strong>de</strong> evitar ou<<strong>br</strong> />

amenizar riscos <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes. Os equipamentos <strong>de</strong> segurança individuais (EPI`s)<<strong>br</strong> />

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CIPA<<strong>br</strong> />

mais usados para a prevenção da integrida<strong>de</strong> física do indivíduo são: óculos,<<strong>br</strong> />

máscaras, luvas, aventais, gorros, etc. Existem também equipamentos tais como<<strong>br</strong> />

capelas e blindagens plásticas que protegem a coletivida<strong>de</strong> (EPC`s). É muito<<strong>br</strong> />

importante nos laboratórios, a atitu<strong>de</strong> individual, a programação das operações e a<<strong>br</strong> />

utilização <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong> proteção a<strong>de</strong>quados. Devem existir também normas<<strong>br</strong> />

bem <strong>de</strong>finidas com relação ao acesso <strong>de</strong> estranhos ao trabalho <strong>de</strong> trabalho e outros<<strong>br</strong> />

itens responsáveis por aci<strong>de</strong>ntes.<<strong>br</strong> />

Nos laboratórios existem diversos tipos <strong>de</strong> equipamentos que por suas<<strong>br</strong> />

características envolvem sérios riscos. Portanto, é indispensável o conhecimento <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

como operá-los corretamente. Entretanto, os maiores riscos operacionais estão<<strong>br</strong> />

presentes na manipulação <strong>de</strong> substâncias tóxicas, venenosas, inflamáveis,<<strong>br</strong> />

explosivas, corrosivas, radioativas ou <strong>de</strong> agentes biológicos. Do ponto <strong>de</strong> vista <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Saú<strong>de</strong> Pública é também importante o conhecimento <strong>de</strong> como se <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>struir o<<strong>br</strong> />

material já usado no laboratório, tais como: resíduos químicos, radioativos e<<strong>br</strong> />

microbiológicos.<<strong>br</strong> />

A finalida<strong>de</strong> básica <strong>de</strong> qualquer programa <strong>de</strong> segurança em laboratórios <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Química, Bioquímica, Microbiologia e Radioquímica é a preservação da integrida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

física do pessoal. Para tanto, são muito importantes os treinamentos básicos <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

segurança para funcionários novos, para que se informem dos riscos aos quais<<strong>br</strong> />

estarão expostos e as maneiras <strong>de</strong> evitá-los. Teoricamente, po<strong>de</strong>-se pensar que<<strong>br</strong> />

aci<strong>de</strong>ntes graves não <strong>de</strong>vem ocorrer <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que sejam seguidas certas normas <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

segurança especificas e as boas práticas <strong>de</strong> laboratório. Mas, o fato é que estes<<strong>br</strong> />

aci<strong>de</strong>ntes ocorrem: e nestes casos, o pessoal <strong>de</strong>ve estar preparado para tomar, sem<<strong>br</strong> />

vacilar, a atitu<strong>de</strong> correta e imediata. Tudo isto é possível por intermédio <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

treinamento prévio e<<strong>br</strong> />

específico, cujo principal objetivo é o <strong>de</strong> orientar e treinar o pessoal <strong>de</strong> maneira a<<strong>br</strong> />

evitar os aci<strong>de</strong>ntes e, caso estes ocorram, a tomar medidas imediatas.<<strong>br</strong> />

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Normas <strong>de</strong> Segurança<<strong>br</strong> />

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CIPA<<strong>br</strong> />

O que <strong>de</strong>ve ser sempre lem<strong>br</strong>ado é que:<<strong>br</strong> />

“A segurança <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada um”.<<strong>br</strong> />

É importante que o pessoal se habitue a trabalhar com segurança fazendo com<<strong>br</strong> />

que ela faça parte integrante <strong>de</strong> seu trabalho. Toda tarefa a ser executada <strong>de</strong>ve ser<<strong>br</strong> />

cuidadosamente programada pois, nenhum trabalho é tão importante e urgente que<<strong>br</strong> />

não mereça ser planejado e efetuado com segurança.<<strong>br</strong> />

É responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada um zelar pela própria segurança e das pessoas com<<strong>br</strong> />

q<strong>uem</strong> trabalha.<<strong>br</strong> />

O trabalho em laboratórios <strong>de</strong> ensino só <strong>de</strong>ve ser permitido no horário previsto<<strong>br</strong> />

e sob a supervisão do professor. Em todos os laboratórios, o trabalho só <strong>de</strong>ve ser<<strong>br</strong> />

efetuado quando simultâneo ao <strong>de</strong> outro pesquisador. As normas especificas fixadas<<strong>br</strong> />

para cada laboratório <strong>de</strong>vem ser rigorosamente obe<strong>de</strong>cidas. Cabe aqui ressaltar que<<strong>br</strong> />

o laboratorista que faz <strong>br</strong>inca<strong>de</strong>iras, não é um humorista, é sim, um elemento<<strong>br</strong> />

perigoso”. Este indivíduo <strong>de</strong>ve ser severamente advertido. Assim, em qualquer local<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> trabalho, não somente nos laboratórios químicos e microbiológicos, <strong>de</strong>vem ser<<strong>br</strong> />

abolidas as <strong>br</strong>inca<strong>de</strong>iras. O ato <strong>de</strong> fumar nos laboratórios, além <strong>de</strong> ser altamente<<strong>br</strong> />

perigoso, po<strong>de</strong> levar o individuo a um estado <strong>de</strong> <strong>de</strong>satenção. Quando se fuma no<<strong>br</strong> />

laboratório está se pondo em risco a segurança, com possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> provocar um<<strong>br</strong> />

aci<strong>de</strong>nte. Na UEM, é proibido fumar exceto nos corredores largos. É bom lem<strong>br</strong>ar que<<strong>br</strong> />

o professor ou o chefe do laboratório é sempre a pessoa melhor qualificada para<<strong>br</strong> />

orientar quanto aos cuidados específicos a serem tomados em relação a cada<<strong>br</strong> />

experiência. Suas instruções <strong>de</strong>vem ser cuidadosamente seguidas e respeitadas.<<strong>br</strong> />

Todo trabalho efetuado em laboratório oferece risco. Este risco po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>corrente<<strong>br</strong> />

da ação <strong>de</strong> produtos químicos, eletricida<strong>de</strong> ou chamas e agentes patogênicos,<<strong>br</strong> />

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resultando em danos materiais, ferimentos, queimaduras ou graves infecções. Os<<strong>br</strong> />

“Mapas <strong>de</strong> Risco”, <strong>de</strong>vem ser afixados em cada porta, indicam os riscos existentes<<strong>br</strong> />

em cada local <strong>de</strong> trabalho.<<strong>br</strong> />

Serão enumeradas a seguir, algumas regras básicas <strong>de</strong> segurança. É<<strong>br</strong> />

evi<strong>de</strong>nte, no entanto, que estas são apenas algumas <strong>de</strong>las; mas, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que sejam<<strong>br</strong> />

seguidas, muitos aci<strong>de</strong>ntes po<strong>de</strong>rão ser evitados:<<strong>br</strong> />

• Conheça o Mapa <strong>de</strong> Riscos do seu local <strong>de</strong> trabalho;<<strong>br</strong> />

• Não entre em locais <strong>de</strong> risco <strong>de</strong>sconhecido;<<strong>br</strong> />

• Não permita a entrada <strong>de</strong> pessoas alheias aos trabalhos do laboratório;<<strong>br</strong> />

• Não fume no laboratório;<<strong>br</strong> />

• Não se alimente e nem ingira líquidos nos laboratórios;<<strong>br</strong> />

• Não armazene substâncias incompatíveis no mesmo local;<<strong>br</strong> />

• Não a<strong>br</strong>a qualquer recipiente antes <strong>de</strong> reconhecer seu conteúdo pelo<<strong>br</strong> />

rótulo; Informe-se so<strong>br</strong>e os símbolos que nele aparecem (ver referências)<<strong>br</strong> />

• Não pipete líquidos diretamente com a boca; use pipetadores a<strong>de</strong>quados;<<strong>br</strong> />

• Não tente i<strong>de</strong>ntificar um produto químico pelo odor nem pelo sabor;<<strong>br</strong> />

• Não retorne reagentes aos frascos <strong>de</strong> origem;<<strong>br</strong> />

• Não execute reações <strong>de</strong>sconhecidas em gran<strong>de</strong> escala e semproteção;<<strong>br</strong> />

• Não adicione água aos ácidos, mas sim os ácidos à água;<<strong>br</strong> />

• Não dirija a abertura <strong>de</strong> frascos na sua direção ou na <strong>de</strong> outros;<<strong>br</strong> />

• Não trabalhe <strong>de</strong> sandálias ou chinelos no laboratório; os pés <strong>de</strong>vem estar<<strong>br</strong> />

protegidos com sapatos fechados;<<strong>br</strong> />

• Não abandone seu experimento, principalmente à noite, sem i<strong>de</strong>ntificá-lo<<strong>br</strong> />

e encarregar alguém qualificado pelo seu acompanhamento;<<strong>br</strong> />

• Não se distraia, durante o trabalho no laboratório, com conversas,<<strong>br</strong> />

• jogos ou ouvindo música alta, principalmente com fones <strong>de</strong> ouvido;<<strong>br</strong> />

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Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

• Evite trabalhar sozinho no laboratório; avise a Portaria) quando trabalhar<<strong>br</strong> />

tar<strong>de</strong> da noite ou nos finais <strong>de</strong> semana para que os vigias visitem<<strong>br</strong> />

periodicamente o local;<<strong>br</strong> />

• Aprenda a usar e use corretamente os EPI`s e EPC`s (equipamentos <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

proteção individual e coletiva) disponíveis no laboratório: luvas,<<strong>br</strong> />

máscaras, óculos, aventais, sapatos, capacetes, capelas, blindagens, etc.<<strong>br</strong> />

o SESMT dispõe <strong>de</strong> EPI’s para emergências;<<strong>br</strong> />

• Mantenha os solventes inflamáveis em recipientes a<strong>de</strong>quados e longe <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

fontes <strong>de</strong> calor;<<strong>br</strong> />

• Utilize a capela sempre que efetuar uma reação ou manipular reagentes<<strong>br</strong> />

que liberem vapores;<<strong>br</strong> />

• Conheça o funcionamento dos equipamentos, antes <strong>de</strong> operá-los;<<strong>br</strong> />

• Lu<strong>br</strong>ifique os tubos <strong>de</strong> vidro, termômetros, etc, antes <strong>de</strong> inseri-los em<<strong>br</strong> />

rolhas e mangueiras;<<strong>br</strong> />

• Conheça as proprieda<strong>de</strong>s tóxicas das substâncias químicas antes <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

empregá-las pela primeira vez no laboratório;<<strong>br</strong> />

• Prenda à pare<strong>de</strong>, com correntes ou cintas, os cilindros <strong>de</strong> gases<<strong>br</strong> />

empregados no laboratório;<<strong>br</strong> />

• Certifique-se da correta montagem da aparelhagem antes <strong>de</strong> iniciar um<<strong>br</strong> />

experimento;<<strong>br</strong> />

• Informe sempre seus colegas quando for efetuar uma experiência<<strong>br</strong> />

potencialmente perigosa;<<strong>br</strong> />

• Mantenha uma lista atualizada <strong>de</strong> telefones <strong>de</strong> emergência; uma cópia<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>stes po<strong>de</strong> ser obtida no Setor <strong>de</strong> Xerox, no Bloco 6 Superior;<<strong>br</strong> />

• Informe-se so<strong>br</strong>e os tipos e usos <strong>de</strong> extintores <strong>de</strong> incêndio bem como a<<strong>br</strong> />

localização dos mesmos (corredores);<<strong>br</strong> />

• Acondicione em recipientes separados o lixo comum e os vidros<<strong>br</strong> />

que<strong>br</strong>ados e outros materiais perfuro- cortantes;<<strong>br</strong> />

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Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

• Siga as instruções do PRORESIDUOS e do laboratório para <strong>de</strong>scartar<<strong>br</strong> />

substâncias químicas, agentes biológicos, radioativos, resíduos e o lixo;<<strong>br</strong> />

• Informe-se dos procedimentos junto às Comissões pertinentes;<<strong>br</strong> />

• Frascos vazios <strong>de</strong> solventes e reagentes <strong>de</strong>vem ser limpos e enviados à<<strong>br</strong> />

“caçamba <strong>de</strong> vidros”, para <strong>de</strong>scarte. Cada laboratório <strong>de</strong>ve se encarregar<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>ste serviço, não po<strong>de</strong>ndo qualquer frasco ficar do lado <strong>de</strong> fora do<<strong>br</strong> />

laboratório;<<strong>br</strong> />

• Se tiver cabelos longos, leve-os presos ao realizar qualquer experiência<<strong>br</strong> />

no laboratório;<<strong>br</strong> />

• Evite colocar na bancada <strong>de</strong> laboratório, bolsas, agasalhos ou qualquer<<strong>br</strong> />

material estranho ao trabalho;<<strong>br</strong> />

• Verifique, ao encerrar suas ativida<strong>de</strong>s, se não foram esquecidos<<strong>br</strong> />

aparelhos ligados (bombas, motores, mantas, chapas, gases, etc.) e<<strong>br</strong> />

reagentes ou resíduos em condições <strong>de</strong> risco;<<strong>br</strong> />

• Comunique qualquer aci<strong>de</strong>nte, por menor que seja, ao responsável pelo<<strong>br</strong> />

laboratório;<<strong>br</strong> />

Manuseio do Material <strong>de</strong> Vidro<<strong>br</strong> />

Lavagem<<strong>br</strong> />

Todo material <strong>de</strong> vidro, que tenha sido usado, <strong>de</strong>ve ser lavado imediatamente.<<strong>br</strong> />

Nunca reaproveitar um recipiente sem antes lavá-lo, mesmo que ele venha a conter a<<strong>br</strong> />

mesma substância. Em laboratórios que empreg<strong>uem</strong> pessoas cuja função é somente<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> lavagem <strong>de</strong> materiais e peças <strong>de</strong> vidro, <strong>de</strong>ve o laboratorista, sempre que usar uma<<strong>br</strong> />

substância química, fazer uma lavagem preliminar antes <strong>de</strong> entregar a peça <strong>de</strong> vidro<<strong>br</strong> />

para limpeza final. Isto serve para ácidos, álcalis, solventes, substâncias e elementos<<strong>br</strong> />

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químicos perigosos e nocivos à saú<strong>de</strong>. A pessoa que estiver no encargo <strong>de</strong> lavagem<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> material <strong>de</strong> vidro <strong>de</strong>ve usar luvas <strong>de</strong> borracha ou <strong>de</strong> plástico (neoprene ou pvc)<<strong>br</strong> />

com superfície externa anti<strong>de</strong>rrapante, para dificultar o <strong>de</strong>slizamento <strong>de</strong> vidro entre as<<strong>br</strong> />

mãos. Observou-se que no afã <strong>de</strong> segurar a peça <strong>de</strong> vidro que cai no bojo da pia <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

lavagem, o lavador quase sempre ajuda o choque e os estilhaços da peça <strong>de</strong> vidro<<strong>br</strong> />

po<strong>de</strong>rão atravessar a luva e ocasionar cortes. O uso <strong>de</strong> luvas neste encargo também<<strong>br</strong> />

evita a <strong>de</strong>rmatite pelo contato contínuo com vários produtos químicos.<<strong>br</strong> />

Vidro Que<strong>br</strong>ado<<strong>br</strong> />

Um dos problemas mais sérios no laboratório é a que<strong>br</strong>a do material vítreo e,<<strong>br</strong> />

como resultado, possíveis cortes. O material é caro e, em vários casos, sua<<strong>br</strong> />

substituição <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> importação. Não há meio <strong>de</strong> impedir que o material se<<strong>br</strong> />

que<strong>br</strong>e, mas <strong>de</strong>vem-se tomar providências para que o fato seja reduzido, como<<strong>br</strong> />

instruir o laboratorista para ter o maior cuidado na manipulação. Po<strong>de</strong>m ser<<strong>br</strong> />

observadas algumas práticas para minimizar as que<strong>br</strong>as, tais como forrar o balcão e<<strong>br</strong> />

as pias com lâminas <strong>de</strong> borracha. Quando houver possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consertar as<<strong>br</strong> />

peças que<strong>br</strong>adas, estas <strong>de</strong>vem ser provisoriamente recolhidas em recipientes<<strong>br</strong> />

especialmente <strong>de</strong>stinados a esta finalida<strong>de</strong> existentes no próprio laboratório para,<<strong>br</strong> />

posteriormente, terem o <strong>de</strong>stino final a<strong>de</strong>quado.<<strong>br</strong> />

Aquecimento <strong>de</strong> Material <strong>de</strong> Vidro<<strong>br</strong> />

Apesar <strong>de</strong> a maior parte dos materiais <strong>de</strong> vidro <strong>de</strong> laboratório serem<<strong>br</strong> />

resistentes ao calor, é necessário um cuidado especial do laboratorista no que se<<strong>br</strong> />

refere à forma <strong>de</strong> aquecimento. Sempre <strong>de</strong>verá haver um material intermediário entre<<strong>br</strong> />

o recipiente <strong>de</strong> vidro e a chama, a não ser em casos especiais, como tubos <strong>de</strong> ensaio<<strong>br</strong> />

e tubos <strong>de</strong> vidro. Este material é normalmente a tela <strong>de</strong> amianto. Além <strong>de</strong> isolar o<<strong>br</strong> />

ataque do fogo ao vidro, a tela dispersa o calor e o aquecimento é uniforme em toda a<<strong>br</strong> />

superfície <strong>de</strong> contato tela-vidro. Para evitar que líquidos entrem em ebulição <strong>de</strong> forma<<strong>br</strong> />

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violenta, <strong>de</strong>ve-se colocar, no recipiente, pérolas ou pedaços <strong>de</strong> vidro ou <strong>de</strong> cerâmica<<strong>br</strong> />

porosa. As operações que envolvem aquecimento por chama <strong>de</strong>vem ser feitas na<<strong>br</strong> />

capela. No caso <strong>de</strong> aquecimento <strong>de</strong> tubos <strong>de</strong> ensaio, é boa prática trabalhar com a<<strong>br</strong> />

janela parcialmente fechada, <strong>de</strong>ixando apenas um espaço para a entrada dos <strong>br</strong>aços<<strong>br</strong> />

do laboratorista. No caso <strong>de</strong> explosão, o vidro <strong>de</strong> segurança <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>rá a pessoa que<<strong>br</strong> />

estiver ali trabalhando. As mãos <strong>de</strong>verão estar sempre protegidas por luvas. Ao<<strong>br</strong> />

aquecer um recipiente, procure segurá-lo por meio <strong>de</strong> uma pinça <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira ou metal<<strong>br</strong> />

para evitar ser queimado ou atingido por respingos do material que está sendo<<strong>br</strong> />

aquecido. A boca do tubo <strong>de</strong>verá estar sempre voltada para o lado oposto ao do<<strong>br</strong> />

manipulador, isto é, para o lado interno da capela. Para aquecer a substância por<<strong>br</strong> />

igual, po<strong>de</strong>-se agitar ou girar o tubo, cuidadosamente para evitar respingos. Existem<<strong>br</strong> />

substâncias, no entanto, cujo aquecimento por intermédio <strong>de</strong> chama é muito perigoso;<<strong>br</strong> />

assim lança-se mão <strong>de</strong> outros métodos, como banho-maria, banho <strong>de</strong> areia ou por<<strong>br</strong> />

chapas e mantas. O aquecimento <strong>de</strong> substâncias com “Ponto <strong>de</strong> Fulgor” ou “Flash<<strong>br</strong> />

Point” (temperatura na qual o material po<strong>de</strong> se inflamar se estiver próximo a uma<<strong>br</strong> />

fonte <strong>de</strong> ignição, embora a chama não se sustente) baixo po<strong>de</strong> ser feito no banho-<<strong>br</strong> />

maria, usando-se água ou óleo. Mesmo quando se utiliza o banho-maria, <strong>de</strong>ve–se<<strong>br</strong> />

evitar o aquecimento por chama (Bico <strong>de</strong> Bunsen e maçaricos). Informe-se so<strong>br</strong>e o<<strong>br</strong> />

ponto <strong>de</strong> fulgor em catálogos apropriados; certos catálogos comerciais (Aldrich)<<strong>br</strong> />

apresentam os pontos <strong>de</strong> fulgor <strong>de</strong> muitas substâncias.<<strong>br</strong> />

Maneira Segura <strong>de</strong> Inserir um Tubo <strong>de</strong> Vidro em uma Rolha<<strong>br</strong> />

· proteja as mãos com luvas ou com um pedaço <strong>de</strong> pano;<<strong>br</strong> />

· arredon<strong>de</strong> as pontas do tubo <strong>de</strong> vidro com fogo;<<strong>br</strong> />

· lu<strong>br</strong>ifique o tubo <strong>de</strong> vidro e o orifício;<<strong>br</strong> />

· segure o tubo <strong>de</strong> vidro com uma das mãos o mais próximo possíveL da extremida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

a ser introduzida no orifício;<<strong>br</strong> />

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· segure, com a outra mão, a rolha, com firmeza;<<strong>br</strong> />

· introduza o tubo em movimento <strong>de</strong> rotação, sem fazer força.<<strong>br</strong> />

Maneira Segura <strong>de</strong> Furar Rolhas Manualmente<<strong>br</strong> />

Os furadores <strong>de</strong> rolha geralmente são confeccionados com latão, às vezes<<strong>br</strong> />

niquelados. Consistem <strong>de</strong> tubos <strong>de</strong> vários diâmetros, usados <strong>de</strong> acordo com o<<strong>br</strong> />

tamanho do furo <strong>de</strong>sejado. Estes tubos têm na parte superior pinos parafusados,<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>ixando o aparelho em forma <strong>de</strong> “T”.<<strong>br</strong> />

·<<strong>br</strong> />

Rolhas <strong>de</strong> Cortiça<<strong>br</strong> />

Parece que as rolhas <strong>de</strong> cortiça são mais facilmente perfuradas, em virtu<strong>de</strong> da sua<<strong>br</strong> />

fragilida<strong>de</strong>; mas também <strong>de</strong>vido a ela se espedaçam e se racham com facilida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

exigindo do laboratorista maiores cuidados na operação, os quais são:<<strong>br</strong> />

1. Apoiar so<strong>br</strong>e a mesa a parte superior da rolha, ou seja, aquela com maior<<strong>br</strong> />

diâmetro;<<strong>br</strong> />

2. Segurar a rolha firmemente com a mão enluvada porque no caso do furador<<strong>br</strong> />

escapar, sua borda cortante po<strong>de</strong>rá atingir a mão que segura a rolha,<<strong>br</strong> />

ocasionando ferimentos;<<strong>br</strong> />

3. Furar a rolha com movimentos giratórios, como se fosse um saca rolhas,<<strong>br</strong> />

aprofundando o aparelho aos poucos;<<strong>br</strong> />

4. Não molhar a rolha ou o furador;<<strong>br</strong> />

5. Para que o furo saia perfeito e vertical, o operador <strong>de</strong>verá fazê-lo em uma<<strong>br</strong> />

posição conveniente, ou seja, em pé;<<strong>br</strong> />

6. Não tentar furar a rolha a partir <strong>de</strong> ambos os lados, para fazer o encontro <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

orifícios no centro da rolha. O furo sairá imperfeito, e a parte apoiada, que já<<strong>br</strong> />

tenha sido furada, estará mais fraca, po<strong>de</strong>ndo ocasionar a que<strong>br</strong>a da rolha e<<strong>br</strong> />

possível ferimento no manipulador;<<strong>br</strong> />

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·<<strong>br</strong> />

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7. Para evitar o rompimento da rolha, po<strong>de</strong>-se reforçá-la envolvendo suas laterais<<strong>br</strong> />

com fita a<strong>de</strong>siva;<<strong>br</strong> />

8. Se, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> furada a rolha, verificar que o furo é <strong>de</strong> diâmetro menor que o<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>sejado, não usar um furador maior, acertar o furo com uma grosa cilíndrica.<<strong>br</strong> />

Rolhas <strong>de</strong> Borracha<<strong>br</strong> />

Este tipo <strong>de</strong> rolha é mais difícil <strong>de</strong> ser perfurada do que o anterior, porque a<<strong>br</strong> />

borracha oferece mais resistência e maior atrito. Po<strong>de</strong>-se furar segura e facilmente<<strong>br</strong> />

este tipo <strong>de</strong> rolha seguindo- se estas normas:<<strong>br</strong> />

1. Ao furar a rolha <strong>de</strong> borracha, ume<strong>de</strong>cer o furador com solução <strong>de</strong> sabão ou <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

silicone. Não <strong>de</strong>ixar que a rolha se molhe;<<strong>br</strong> />

2. Ao escolher o furador, tomar um que tenha o diâmetro ligeiramente maior que<<strong>br</strong> />

o <strong>de</strong>sejado. A borracha ce<strong>de</strong> quando penetrada e o furo será <strong>de</strong> diâmetro<<strong>br</strong> />

menor;<<strong>br</strong> />

3. Os movimentos giratórios para furar as rolhas <strong>de</strong> borracha <strong>de</strong>vem ser mais<<strong>br</strong> />

rápidos do que aqueles feitos na rolha <strong>de</strong> cortiça;<<strong>br</strong> />

4. Os mesmos itens indicados para a rolha <strong>de</strong> cortiça <strong>de</strong>vem ser seguidos neste<<strong>br</strong> />

tipo <strong>de</strong> rolha.<<strong>br</strong> />

Aci<strong>de</strong>ntes Mais Comuns<<strong>br</strong> />

Um laboratório <strong>de</strong> Química ou Bioquímica po<strong>de</strong> ser umas das áreas <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

trabalho mais perigosas. Desta maneira, é muito importante que sejam conhecidos os<<strong>br</strong> />

procedimentos <strong>de</strong> segurança que <strong>de</strong>vem ser usados quando ocorrem <strong>de</strong>terminados<<strong>br</strong> />

aci<strong>de</strong>ntes. Por esse motivo enumeraremos aqui os aci<strong>de</strong>ntes que po<strong>de</strong>m ocorrer com<<strong>br</strong> />

maior freqüência em laboratórios <strong>de</strong> Química e Bioquímica e quais as providências<<strong>br</strong> />

que <strong>de</strong>vem ser tomadas imediatamente. É <strong>de</strong> vital importância conhecer a localização<<strong>br</strong> />

das pessoas e equipamentos necessários quando o aci<strong>de</strong>nte exigir assistência<<strong>br</strong> />

especializada. Números <strong>de</strong> telefones, como os <strong>de</strong> ambulância, bombeiros, posto<<strong>br</strong> />

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médico, hospital e médico mais próximos, <strong>de</strong>vem estar visíveis e facilmente<<strong>br</strong> />

acessíveis ao responsável pelo laboratório. Uma listagem <strong>de</strong> telefones <strong>de</strong> emergência<<strong>br</strong> />

está à disposição no Setor <strong>de</strong> VIGILÂNCIA. Todos os aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> laboratório <strong>de</strong>vem<<strong>br</strong> />

ser imediatamente comunicados à supervisão, <strong>de</strong> maneira que se tomem medidas<<strong>br</strong> />

para que eles não voltem a se repetir. É importante também que o aci<strong>de</strong>ntado,<<strong>br</strong> />

remetido ao tratamento especializado tenha um acompanhamento durante certo<<strong>br</strong> />

período <strong>de</strong> tempo, variável segundo o aci<strong>de</strong>nte que sofreu. A gran<strong>de</strong> maioria dos<<strong>br</strong> />

reagentes <strong>de</strong> laboratório é tóxica. É bom que se conheçam os sintomas provocados<<strong>br</strong> />

pela intoxicação com as diversas substâncias químicas, <strong>de</strong> maneira a saber, por<<strong>br</strong> />

exemplo se o vômito <strong>de</strong>ve ou não ser provocado. No caso <strong>de</strong> ingestão <strong>de</strong> venenos<<strong>br</strong> />

corrosivos não se <strong>de</strong>ve provocar vômito, pois isto fará com que a substância tóxica<<strong>br</strong> />

retornasse mais uma vez através dos <strong>de</strong>licados tecidos do aparelho digestivo. Neste<<strong>br</strong> />

caso, <strong>de</strong>ve ser feita a diluição da substância corrosiva pela ingestão <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s<<strong>br</strong> />

quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> líquidos. Ministra-se leite ou água, na quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 1 a 2 xícaras, no<<strong>br</strong> />

caso <strong>de</strong> crianças <strong>de</strong> 1 a 5 anos e até 1 litro, para maiores <strong>de</strong> 5 anos.<<strong>br</strong> />

Intoxicações por Substâncias Tóxicas cujo tratamento não <strong>de</strong>ve envolver ações<<strong>br</strong> />

eméticas<<strong>br</strong> />

Ácidos fortes Fluidos <strong>de</strong> lavagem a seco<<strong>br</strong> />

Amônia Gasolina<<strong>br</strong> />

Benzeno Hipoclorito <strong>de</strong> sódio (água sanitária)*<<strong>br</strong> />

Óxido <strong>de</strong> Cálcio (cal)* Éter <strong>de</strong> petróleo (nafta)<<strong>br</strong> />

Carbonato <strong>de</strong> sódio* Óleo <strong>de</strong> pinho<<strong>br</strong> />

Fenóis, creolina Querosene<<strong>br</strong> />

Desinfetantes fenólicos Hidróxido <strong>de</strong> sódio (soda)*<<strong>br</strong> />

Detergentes* Barrilha (soda para lavagem)*<<strong>br</strong> />

Estricnina Tinner e removedor <strong>de</strong> tintas<<strong>br</strong> />

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(*) Estas substâncias são álcalis corrosivos.<<strong>br</strong> />

Intoxicações por Substâncias Tóxicas cujo tratamento envolve ação emética*<<strong>br</strong> />

Álcool (etílico, isopropílico, <strong>de</strong>snaturado)<<strong>br</strong> />

Álcool (metílico)<<strong>br</strong> />

Etilenoglicol<<strong>br</strong> />

Boráx<<strong>br</strong> />

Cânfora<<strong>br</strong> />

Formal<strong>de</strong>ído<<strong>br</strong> />

Repelente <strong>de</strong> insetos<<strong>br</strong> />

(*) O vômito po<strong>de</strong> ser induzido por excitação do fundo da garganta<<strong>br</strong> />

É bom lem<strong>br</strong>ar que a pessoa que executa os primeiros socorros está apenas<<strong>br</strong> />

efetuando assistência precária, isto é, um procedimento <strong>de</strong> emergência enquanto o<<strong>br</strong> />

médico não chega. No caso <strong>de</strong> ferimento, <strong>de</strong>ve-se em primeiro Lugar parar a<<strong>br</strong> />

hemorragia e impedir o estado <strong>de</strong> choque, e em seguida tratar o ferimento.<<strong>br</strong> />

A primeira regra a ser seguida em situações <strong>de</strong> emergência é manter-se<<strong>br</strong> />

calmo. Usar bom senso é qualida<strong>de</strong> que sempre auxilia no atendimento do<<strong>br</strong> />

aci<strong>de</strong>ntado. É importante ainda que alguém chame o médico imediatamente enquanto<<strong>br</strong> />

se processam os primeiros socorros.<<strong>br</strong> />

Não mais do que duas pessoas <strong>de</strong>vem aten<strong>de</strong>r ao mesmo tempo o<<strong>br</strong> />

aci<strong>de</strong>ntado, que <strong>de</strong>ve ter espaço suficiente para respirar. Salvo no caso <strong>de</strong> fumaça,<<strong>br</strong> />

vapor, fogo ou outras condições adversas, não se <strong>de</strong>ve mover nunca uma pessoa<<strong>br</strong> />

ferida; o movimento po<strong>de</strong> causar dano maior do que o próprio ferimento. Pessoas<<strong>br</strong> />

sensíveis à presença <strong>de</strong> sangue ou que sejam facilmente impressionáveis ou<<strong>br</strong> />

vagarosas em suas reações, não <strong>de</strong>vem nunca aten<strong>de</strong>r um aci<strong>de</strong>ntado.<<strong>br</strong> />

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Passaremos a citar em seguida os aci<strong>de</strong>ntes mais comuns em laboratórios <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Química e Bioquímica e a maneira <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r os aci<strong>de</strong>ntados, ministrando-lhes os<<strong>br</strong> />

primeiros socorros até a chegada do médico.<<strong>br</strong> />

·<<strong>br</strong> />

Queimaduras<<strong>br</strong> />

Toda e qualquer lesão <strong>de</strong>corrente da ação do calor so<strong>br</strong>e o organismo é uma<<strong>br</strong> />

queimadura. A primeira providência a ser tomada no caso <strong>de</strong> queimadura com o fogo<<strong>br</strong> />

é abafar as chamas, envolvendo a vítima em cobertor. Se as roupas estiverem<<strong>br</strong> />

a<strong>de</strong>ridas à superfície da pele, não se <strong>de</strong>ve tentar removê-las e sim, cortá-las<<strong>br</strong> />

cuidadosamente ao redor da área queimada. Se houver necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> bandagens,<<strong>br</strong> />

estas <strong>de</strong>vem ser colocadas firmemente, nunca apertadas. No caso <strong>de</strong> queimaduras<<strong>br</strong> />

graves, o ferimento <strong>de</strong>ve ser coberto com<<strong>br</strong> />

gaze esterilizada.<<strong>br</strong> />

· Queimaduras Químicas<<strong>br</strong> />

As vestimentas contaminadas do aci<strong>de</strong>ntado <strong>de</strong>vem ser imediatamente<<strong>br</strong> />

removidas e a área da pele afetada, lavada com água por pelo menos quinze<<strong>br</strong> />

minutos. Nestes casos não se <strong>de</strong>vem usar óleos, gorduras ou bicarbonato <strong>de</strong> sódio<<strong>br</strong> />

na área contaminada a não ser que seja especificamente <strong>de</strong>terminado pelo médico.<<strong>br</strong> />

Não se <strong>de</strong>vem ser também aplicadas pomadas no local, pois estes medicamentos<<strong>br</strong> />

po<strong>de</strong>m aumentar a absorção da pele. É indicado o uso <strong>de</strong> sabões, especialmente se<<strong>br</strong> />

o contaminante for fenol ou seus <strong>de</strong>rivados. A vítima<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>ve ser imediatamente transportada para um hospital.<<strong>br</strong> />

Ferimentos e Fraturas<<strong>br</strong> />

Se a hemorragia <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> um ferimento qualquer é intensa, <strong>de</strong>ve ser<<strong>br</strong> />

interrompida imediatamente. O estancamento <strong>de</strong> hemorragia po<strong>de</strong> ser feito aplicando-<<strong>br</strong> />

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se uma compressa ao ferimento com pressão direta. Se for possível, o local afetado<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>ve ser elevado até que se controle a hemorragia.<<strong>br</strong> />

Tratando-se <strong>de</strong> corte leve, a hemorragia não é gran<strong>de</strong>. Nestes casos, <strong>de</strong>ve-se<<strong>br</strong> />

remover todo material estranho que se encontre no ferimento, lavando-se<<strong>br</strong> />

cuidadosamente a região com sabão e água corrente e limpa. A seguir, <strong>de</strong>ve ser<<strong>br</strong> />

aplicado anti-séptico em todas as partes do ferimento até aproximadamente 2 cm da<<strong>br</strong> />

pele ao redor do corte. Não se <strong>de</strong>ve nunca remover materiais estranhos que estejam<<strong>br</strong> />

muito profundos nos ferimentos. Em todos os tipos <strong>de</strong> ferimentos as bandagens<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>vem ser firmes, nunca apertadas. Em casos <strong>de</strong> ferimentos por perfuração a vítima<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>ve ser enviada a um hospital, pois há perigo da existência <strong>de</strong> materiais estranhos<<strong>br</strong> />

no corte e a impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se alcançar o fundo do ferimento com anti-sépticos.<<strong>br</strong> />

Sintomas como dor, inchaço e <strong>de</strong>formação são típicos em casos <strong>de</strong> fraturas. A<<strong>br</strong> />

vítima não <strong>de</strong>ve ser removida do local do aci<strong>de</strong>nte a menos que vapores, fumaça ou<<strong>br</strong> />

fogo assim o <strong>de</strong>terminem. Os ossos fraturados <strong>de</strong>vem ser mantidos imóveis, assim<<strong>br</strong> />

como as juntas adjacentes. A hemorragia e o estado <strong>de</strong> choque <strong>de</strong>vem ser tratados.<<strong>br</strong> />

Quando se torna absolutamente necessário o transporte da vítima <strong>de</strong>ve ser<<strong>br</strong> />

improvisada uma tala suporte para impedir que a<<strong>br</strong> />

fratura se agrave durante o trânsito. Deve ser utilizado material rígido, almofada ou<<strong>br</strong> />

cobertor para apoiar a região e entalar como estiver.<<strong>br</strong> />

· Estado <strong>de</strong> choque<<strong>br</strong> />

O estado <strong>de</strong> choque po<strong>de</strong> ocorrer em todos os casos <strong>de</strong> lesões graves ou<<strong>br</strong> />

hemorragias. Existem outras situações que po<strong>de</strong>m causar estado <strong>de</strong> choque, como<<strong>br</strong> />

queimaduras e ferimentos graves ou extensos, esmagamentos, perda <strong>de</strong> sangue,<<strong>br</strong> />

aci<strong>de</strong>ntes por choque elétrico, ,envenenamento por produtos químicos, ataque<<strong>br</strong> />

cardíaco, exposição a extremos <strong>de</strong> calor ou frio, dor aguda, infecções, intoxicações<<strong>br</strong> />

alimentares e fraturas. A gravida<strong>de</strong> do choque varia <strong>de</strong> indivíduo para indivíduo,<<strong>br</strong> />

po<strong>de</strong>ndo às vezes provocar a morte. Alguns sintomas facilmente reconhecíveis<<strong>br</strong> />

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caracterizam bem o estado <strong>de</strong> choque, assim como pali<strong>de</strong>z com expressão <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

ansieda<strong>de</strong>; pele fria e molhada; sudação na fronte e nas palmas das mãos; náusea e<<strong>br</strong> />

vômitos; respiração ofegante, curta rápida e irregular; frio com tremores; pulso fraco e<<strong>br</strong> />

rápido; visão nublada e perda total ou parcial <strong>de</strong> consciência. Diante <strong>de</strong>sse quadro,<<strong>br</strong> />

enquanto se espera a chegada do re<strong>curso</strong> médico ou se provi<strong>de</strong>ncia o transporte, a<<strong>br</strong> />

vítima, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> rapidamente inspecionada, <strong>de</strong>ve ser colocada em posição inclinada,<<strong>br</strong> />

com a cabeça abaixo do nível do corpo. A causa do estado <strong>de</strong> choque <strong>de</strong>ve ser<<strong>br</strong> />

combatida, evitada ou contornada, se possível. No caso <strong>de</strong> Ter sido provocada por<<strong>br</strong> />

hemorragia, controle-a imediatamente. A roupa do aci<strong>de</strong>ntado <strong>de</strong>ve ser afrouxada no<<strong>br</strong> />

pescoço, no peito e na cintura e retirada da boca <strong>de</strong>ntaduras, gomas <strong>de</strong> mascar, etc.<<strong>br</strong> />

O aparelho respiratório superior da vítima <strong>de</strong>ve ser conservado totalmente<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>simpedido. Caso a vítima vomite, sua cabeça <strong>de</strong>ve ser virada para o lado. As<<strong>br</strong> />

pernas do aci<strong>de</strong>ntado <strong>de</strong>vem ser elevadas, caso não haja fratura. Mantenha-o<<strong>br</strong> />

agasalhado, utilizando cobertores e mantas. Se não houver hemorragia, as pernas e<<strong>br</strong> />

os <strong>br</strong>aços <strong>de</strong>ve se friccionados para restauração da circulação. Não <strong>de</strong>vem ser<<strong>br</strong> />

ministrados :estimulantes, até que a hemorragia esteja controlada; bebidas alcoólicas,<<strong>br</strong> />

em nenhuma hipótese; líquidos a uma pessoa inconsciente ou semiconsciente; ou<<strong>br</strong> />

líquidos, caso suspeite <strong>de</strong> uma lesão abdominal.<<strong>br</strong> />

· Choque Elétrico<<strong>br</strong> />

A vítima que sofreu um aci<strong>de</strong>nte por choque elétrico não <strong>de</strong>ve ser tocada até<<strong>br</strong> />

que esteja separada da corrente elétrica. Esta separação <strong>de</strong>ve ser feita empregando-<<strong>br</strong> />

se luva <strong>de</strong> borracha especial. A seguir <strong>de</strong>ve ser iniciada imediatamente a respiração<<strong>br</strong> />

artificial, se necessário. A vítima <strong>de</strong>ve ser conservada aquecida com cobertores ou<<strong>br</strong> />

bolsas <strong>de</strong> água quente.<<strong>br</strong> />

· Intoxicação por Ácido Cianídrico e Cianetos<<strong>br</strong> />

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Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

O ácido cianídrico mata por parada respiratória; assim, a ação para salvamento<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>ve ser rápida. O aci<strong>de</strong>ntado <strong>de</strong>ve ser levado imediatamente para ambiente bem<<strong>br</strong> />

arejado. Em seguida, <strong>de</strong>ve ser efetuada a respiração artificial e a aplicação <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

oxigênio.<<strong>br</strong> />

· Intoxicação por Monóxido <strong>de</strong> Carbono<<strong>br</strong> />

Também neste caso, a vítima <strong>de</strong>ve ser retirada com urgência do ambiente<<strong>br</strong> />

contaminado e transportada para o ar livre. Em caso <strong>de</strong> apnéia, proce<strong>de</strong>-se à<<strong>br</strong> />

respiração artificial, seguida <strong>de</strong> oxigenoterapia e carbogenioterapia. Não há<<strong>br</strong> />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> antídoto. Este mesmo procedimento dá bons resultados na<<strong>br</strong> />

intoxicação por gás sulfídrico.<<strong>br</strong> />

· Intoxicação por Amoníaco<<strong>br</strong> />

Se o aci<strong>de</strong>nte tiver ocorrido por inalação, o paciente <strong>de</strong>ve ser removido para<<strong>br</strong> />

ambiente arejado, fazendo-o respirar vapores <strong>de</strong> ácido acético.<<strong>br</strong> />

· Substâncias Tóxicas na Pele<<strong>br</strong> />

Se o aci<strong>de</strong>nte tiver atingido gran<strong>de</strong> parte do corpo, a vitima <strong>de</strong>ve ser<<strong>br</strong> />

encaminhada ao chuveiro e toda a área afetada lavada com muita água corrente. É<<strong>br</strong> />

importante lem<strong>br</strong>ar que o cabelo é gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> substâncias tóxicas; assim é<<strong>br</strong> />

aconselhável mantê-los preso e se possível cobertos durante o trabalho.<<strong>br</strong> />

· Pipetagem <strong>de</strong> Soluções<<strong>br</strong> />

Normalmente, quando certas soluções são ingeridas <strong>de</strong>ve-se induzir o vômito.<<strong>br</strong> />

A melhor maneira para provocá-los é a excitação mecânica da garganta. Em alguns<<strong>br</strong> />

casos, o vômito não <strong>de</strong>ve ser provocado, como nas intoxicações em conseqüência da<<strong>br</strong> />

ingestão <strong>de</strong> substâncias cáusticas e <strong>de</strong>rivados <strong>de</strong> petróleo.<<strong>br</strong> />

36


· Incêndios<<strong>br</strong> />

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Sesmt<<strong>br</strong> />

Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

Há uma série <strong>de</strong> fatores que po<strong>de</strong>m prevenir incêndios ou evitar propagação<<strong>br</strong> />

do fogo. Toda e qualquer situação perigosa que ocorre no laboratório <strong>de</strong>ve ser<<strong>br</strong> />

imediatamente comunicada ao responsável. De maneira nenhuma equipamentos <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

proteção contra incêndios <strong>de</strong>vem ser usados para outros fins. Estes equipamentos<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>vem ser colocados em locais <strong>de</strong> fácil acesso e totalmente <strong>de</strong>simpedidos e todo o<<strong>br</strong> />

pessoal do laboratório <strong>de</strong>ve saber como operá-los corretamente. O hábito <strong>de</strong> fumar<<strong>br</strong> />

nos laboratórios e corredores está proibido. Todos os aparelhos elétricos avariados<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>vem sofrer reparos apenas por técnicos especializados; além disso, <strong>de</strong>vem ser<<strong>br</strong> />

observados com cuidado os equipamentos que aquecem muito, após pouco tempo <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

uso. Pedaços <strong>de</strong> pano e papéis embebidos com óleos, graxas ou solventes<<strong>br</strong> />

inflamáveis não <strong>de</strong>vem ser abandonados nas bancadas ou cantos dos laboratórios.<<strong>br</strong> />

Os solventes já utilizados <strong>de</strong>vem ser armazenados em recipientes especiais e<<strong>br</strong> />

fechados. Para que haja fogo é necessária a associação <strong>de</strong> três elementos<<strong>br</strong> />

essenciais: o combustível (ma<strong>de</strong>iras, tecidos, plásticos, fi<strong>br</strong>as couros, gasolina, éter<<strong>br</strong> />

álcool, etc.), o comburente (oxigênio) e o calor ou temperatura <strong>de</strong> ignição. A<<strong>br</strong> />

combinação <strong>de</strong>ste três elementos em <strong>de</strong>terminadas proporções é <strong>de</strong>nominada <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

triângulo do fogo. A intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um incêndio é medida em função do calor<<strong>br</strong> />

produzido e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> fatores. Po<strong>de</strong> extinguir um incêndio pela<<strong>br</strong> />

remoção <strong>de</strong> um dos três elementos que compõem o triângulo <strong>de</strong> fogo. Nestas<<strong>br</strong> />

condições, a extinção <strong>de</strong> um incêndio po<strong>de</strong> ser feita pela retirada do combustível ou<<strong>br</strong> />

pela expulsão do oxigênio (quando o fogo é resfriado pela água). Para a<<strong>br</strong> />

transformação do combustível em fogo, na presença <strong>de</strong> oxigênio, <strong>de</strong>vem ser levados<<strong>br</strong> />

em consi<strong>de</strong>ração: o ponto <strong>de</strong> fulgor (temperatura na qual os vapores do combustível<<strong>br</strong> />

se inflamam com a aproximação <strong>de</strong> chama ou centelha, porém a chama não se<<strong>br</strong> />

sustenta). Acima <strong>de</strong> tal temperatura temos o ponto <strong>de</strong> combustão. A temperatura<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> ignição é aquela em que os vapores ou gases <strong>de</strong>sprendidos do combustível<<strong>br</strong> />

entram em combustão sem a necessida<strong>de</strong> da presença <strong>de</strong> chamas ou centelhas). A<<strong>br</strong> />

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Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

transmissão do calor é a causa principal da propagação <strong>de</strong> incêndios. Esta<<strong>br</strong> />

transmissão é feita através do ar, pela própria estrutura do corpo ou por líquidos e<<strong>br</strong> />

gases que estão nas proximida<strong>de</strong>s do fogo. A extinção <strong>de</strong> qualquer incêndio po<strong>de</strong> ser<<strong>br</strong> />

feita por abafamento ou resfriamento. Os agentes extintores mais empregados<<strong>br</strong> />

atualmente são a água, espuma química ou mecânica, dióxido <strong>de</strong> carbono e pó-<<strong>br</strong> />

químico. A água é o agente extintor <strong>de</strong> maior emprego; apaga o fogo por<<strong>br</strong> />

resfriamento. A espuma apaga principalmente por abafamento. Existem dois tipos <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

espuma: a química, na qual a formação <strong>de</strong> espuma é obtida pela reação <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

substâncias químicas (NaHCO3 + Al2(SO4)3) e a mecânica (mistura <strong>de</strong> água e ar). A<<strong>br</strong> />

espuma nunca <strong>de</strong>ve ser utilizada em corrente elétrica. O dióxido <strong>de</strong> carbono (CO2)<<strong>br</strong> />

age formando uma camada gasosa em torno da substância incendiada reduzindo,<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>sta maneira a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> oxigênio que a envolve; assim, é consi<strong>de</strong>rado<<strong>br</strong> />

excelente extintor <strong>de</strong> incêndios incipientes e não ventilados. Para uso em laboratório,<<strong>br</strong> />

o extintor <strong>de</strong> dióxido <strong>de</strong> carbono apresenta uma série <strong>de</strong> vantagens, pois é <strong>de</strong> fácil<<strong>br</strong> />

manejo, tem boa eficiência no combate a princípios <strong>de</strong> incêndio, especialmente nos<<strong>br</strong> />

do tipo que envolve eletricida<strong>de</strong>, e não danifica os equipamentos. Além disso, o<<strong>br</strong> />

dióxido <strong>de</strong> carbono não se congela à temperatura ambiente e não <strong>de</strong>ixa resíduos e é<<strong>br</strong> />

facilmente removido pela simples ventilação do compartimento. O extintor tipo pó-<<strong>br</strong> />

químico age principalmente por abafamento. É constituído essencialmente por<<strong>br</strong> />

bicarbonato <strong>de</strong> sódio ou potássio, associados a outras substâncias extintoras. Em<<strong>br</strong> />

contato com as chamas o pó se <strong>de</strong>compõe, formando dióxido <strong>de</strong> carbono (CO2),<<strong>br</strong> />

extinguindo-as com gran<strong>de</strong> eficiência. Em instalações elétricas <strong>de</strong>vem ser usados<<strong>br</strong> />

somente os extintores <strong>de</strong> dióxido <strong>de</strong> carbono ou pó químico; os do tipo água ou<<strong>br</strong> />

espuma nunca <strong>de</strong>vem ser empregados para esse tipo <strong>de</strong> incêndio. Os extintores<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>vem ser inspecionados pelo menos uma vez por mês e recarregados, quando<<strong>br</strong> />

apresentarem vazamentos ou no caso <strong>de</strong> terem sido usados.<<strong>br</strong> />

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Sesmt<<strong>br</strong> />

Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

SEGURANÇA EM LABORATÓRIO <strong>DE</strong> MICROBIOLOGIA<<strong>br</strong> />

As infecções associadas ao trabalho com micro-organismos em laboratórios<<strong>br</strong> />

têm ocorrido <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os primórdios da Microbiologia. Muitas vezes tais infecções<<strong>br</strong> />

po<strong>de</strong>m resultar na morte do indivíduo. Ao contrário dos aci<strong>de</strong>ntes<<strong>br</strong> />

envolvendo substâncias químicas e fogo, on<strong>de</strong> a causa e o efeito são prontamente<<strong>br</strong> />

i<strong>de</strong>ntificados, é muito difícil, na maioria das vezes, <strong>de</strong>terminar-se que certa moléstia<<strong>br</strong> />

infecciosa foi contraída no laboratório. O indivíduo po<strong>de</strong> ficar enfermo por muitos dias<<strong>br</strong> />

ou semanas após o contagio, sem fazer associação. É particularmente difícil fazer tal<<strong>br</strong> />

tipo <strong>de</strong> associação com doenças que são freqüentes na comunida<strong>de</strong>, tais como<<strong>br</strong> />

tuberculose, hepatite e fe<strong>br</strong>e tifói<strong>de</strong>.<<strong>br</strong> />

A experiência tem <strong>de</strong>monstrado que a inocuida<strong>de</strong> do trabalho <strong>de</strong> pesquisa<<strong>br</strong> />

com micro-organismos perigosos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> das boas práticas <strong>de</strong> laboratório, da<<strong>br</strong> />

disponibilida<strong>de</strong> e uso <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong> segurança da instalação, do<<strong>br</strong> />

funcionamento do local das pesquisas e <strong>de</strong> uma organização eficiente.<<strong>br</strong> />

Os riscos inerentes às pesquisas com micro-organismos patogênicos e vários<<strong>br</strong> />

aci<strong>de</strong>ntes trágicos ocorridos em laboratórios suscitam atualmente muita preocupação,<<strong>br</strong> />

levando assim, ao fortalecimento <strong>de</strong> medidas <strong>de</strong> segurança nos laboratórios e<<strong>br</strong> />

durante o transporte <strong>de</strong> amostras entre laboratórios. O programa especial da<<strong>br</strong> />

Organização Mundial <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (OMS) so<strong>br</strong>e medidas <strong>de</strong> segurança em<<strong>br</strong> />

Microbiologia, estabeleceu, com o apoio financeiro <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> países, uma<<strong>br</strong> />

classificação dos micro-organismos segundo os riscos que apresentem, normas<<strong>br</strong> />

internacionais so<strong>br</strong>e segurança nos laboratórios, medidas <strong>de</strong> urgência nos casos <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

aci<strong>de</strong>ntes nos laboratórios ou durante o transporte <strong>de</strong> amostras.<<strong>br</strong> />

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Sesmt<<strong>br</strong> />

Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

Materiais que po<strong>de</strong>m causar infecções ou que são tóxicos, são sempre<<strong>br</strong> />

potencialmente perigosos. Tais materiais <strong>de</strong>vem ser tratados com o <strong>de</strong>vido respeito e<<strong>br</strong> />

com muito cuidado. Quando empregados <strong>de</strong> maneira incorreta no laboratório po<strong>de</strong>m<<strong>br</strong> />

ser muito perigosos, não somente para o indivíduo que está<<strong>br</strong> />

trabalhando, mas para os outros que estão próximos ou mesmo para a comunida<strong>de</strong>,<<strong>br</strong> />

pois muitas vezes mecanismos <strong>de</strong> disseminação, como correntes <strong>de</strong>ar, po<strong>de</strong>m<<strong>br</strong> />

espalhar e distribuir os agentes patogênicos ou toxinas a gran<strong>de</strong>s distâncias. Des<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

que, para evitar contaminação, existe a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aplicação das boas práticas<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> laboratório, o microbiologista <strong>de</strong>ve estar seguro <strong>de</strong> que seus técnicos cultivam e<<strong>br</strong> />

empregam estas práticas.<<strong>br</strong> />

Classificação dos Micro-Organismos Infectantes<<strong>br</strong> />

Para que se tomem as providências a<strong>de</strong>quadas, num caso <strong>de</strong> emergência, é<<strong>br</strong> />

necessário que se tenha conhecimento do grau do perigo apresentado pelo<<strong>br</strong> />

microorganismo em questão. Existem várias classificações <strong>de</strong> micro-organismos, mas<<strong>br</strong> />

nenhuma <strong>de</strong>las dá ênfase suficiente na transmissão dos agentes microbianos; assim,<<strong>br</strong> />

para direcionar as emergências foi elaborada uma classificação dos micro-<<strong>br</strong> />

organismos infectantes, <strong>de</strong> acordo com o grupo <strong>de</strong> risco.<<strong>br</strong> />

· Grupo <strong>de</strong> Risco I – Pouco risco individual e comunitário<<strong>br</strong> />

Neste grupo estão incluídos os micro-organismos que têm baixas<<strong>br</strong> />

probabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> provocar moléstias humanas e são <strong>de</strong> pouca importância<<strong>br</strong> />

veterinária.<<strong>br</strong> />

· Grupo II – Risco individual mo<strong>de</strong>rado, risco comunitário limitado<<strong>br</strong> />

Estão aqui agrupados os agentes patogênicos que po<strong>de</strong>m provocar moléstias<<strong>br</strong> />

humanas e os animais, mas que têm baixas probabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> causar perigo grave<<strong>br</strong> />

para o pessoal do laboratório e a comunida<strong>de</strong>, animais <strong>de</strong> criação ou para o meio<<strong>br</strong> />

ambiente. A exposição no laboratório po<strong>de</strong> provocar infecção grave, mas, são<<strong>br</strong> />

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Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

disponíveis medidas eficazes <strong>de</strong> tratamento e prevenção, limitando assim, o risco <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

propagação.<<strong>br</strong> />

· Grupo III – Risco individual elevado, pequeno risco comunitário<<strong>br</strong> />

Os agentes patogênicos <strong>de</strong>ste grupo provocam moléstias humanas graves,<<strong>br</strong> />

mas que não se propagam <strong>de</strong> uma pessoa infectada para outra.<<strong>br</strong> />

· Grupo IV – Elevado risco individual e comunitário<<strong>br</strong> />

Os agentes patogênicos <strong>de</strong>ste grupo provocam graves moléstias humanas e noa<<strong>br</strong> />

animais, po<strong>de</strong>ndo propagar-se facilmente <strong>de</strong> um indivíduo para outro direta ou<<strong>br</strong> />

indiretamente.<<strong>br</strong> />

Normas <strong>de</strong> Segurança<<strong>br</strong> />

As normas <strong>de</strong> segurança nos laboratórios <strong>de</strong> Microbiologia foram elaboradas<<strong>br</strong> />

com o objetivo <strong>de</strong> proteger a saú<strong>de</strong> do pessoal do laboratório e do público, assim<<strong>br</strong> />

como o meio ambiente, dos riscos associados à exposição aci<strong>de</strong>ntal <strong>de</strong> micro-<<strong>br</strong> />

organismos e materiais biológicos experimentais.<<strong>br</strong> />

Os aci<strong>de</strong>ntes em laboratórios <strong>de</strong> Microbiologia, normalmente ocorrem pela<<strong>br</strong> />

formação <strong>de</strong> aerossóis, por respingos, pipetagens incorretas, injeções, trabalhos com<<strong>br</strong> />

gran<strong>de</strong>s quantida<strong>de</strong>s e/ou concentrações elevadas <strong>de</strong> microorganismos, laboratórios<<strong>br</strong> />

superlotados <strong>de</strong> pessoal e material, infestação por roedores, por insetos e entrada <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

pessoas não autorizadas. Para evitar a maior parte <strong>de</strong>stes riscos, <strong>de</strong>vem ser tomados<<strong>br</strong> />

cuidados especiais, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a concepção geral e instalação do laboratório.<<strong>br</strong> />

As infecções por micro-organismos em laboratórios <strong>de</strong> Microbiologia po<strong>de</strong>m<<strong>br</strong> />

ocorrer através da pele, das vias digestivas e mucosa bucal, das vias respiratórias e<<strong>br</strong> />

mucosa nasal e dos olhos e ouvidos.<<strong>br</strong> />

As regras enumeradas a seguir constit<strong>uem</strong> a base das práticas seguras <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

laboratório. Em muitos laboratórios estas normas po<strong>de</strong>m ser estabelecidas como<<strong>br</strong> />

regulamento <strong>de</strong> trabalho.<<strong>br</strong> />

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Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

Serão apresentadas aqui as regras mais importantes, às quais, po<strong>de</strong>m ser<<strong>br</strong> />

acrescentadas outras, muitas <strong>de</strong>las, específicas para cada laboratório on<strong>de</strong> se<<strong>br</strong> />

trabalha particularmente com <strong>de</strong>terminado agente patológico.<<strong>br</strong> />

· Conheça o Mapa <strong>de</strong> Riscos <strong>de</strong> seu local <strong>de</strong> trabalho;<<strong>br</strong> />

· Não se alimente, não beba ou fume, não guar<strong>de</strong> alimentos e não aplique<<strong>br</strong> />

cosméticos no recinto <strong>de</strong> trabalho;<<strong>br</strong> />

· Não pipete com a boca material infeccioso ou tóxico; proteja a ponta superior<<strong>br</strong> />

das pipetas com algodão antes da esterilização;<<strong>br</strong> />

· O laboratório <strong>de</strong>ve ser mantido limpo e em or<strong>de</strong>m, <strong>de</strong>vendo ser <strong>de</strong>le retirados<<strong>br</strong> />

quaisquer materiais que não tenham relação com o trabalho;<<strong>br</strong> />

· As superfícies <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>scontaminadas, pelo menos, uma vez<<strong>br</strong> />

por dia e sempre que ocorrer caso <strong>de</strong> <strong>de</strong>rramamento <strong>de</strong> substâncias<<strong>br</strong> />

potencialmente perigosas;<<strong>br</strong> />

· O pessoal <strong>de</strong> laboratório <strong>de</strong>ve lavar as mãos <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> haver manipulado<<strong>br</strong> />

materiais e animais infectados, e também ao <strong>de</strong>ixar o laboratório;<<strong>br</strong> />

· Deve ser <strong>de</strong>senvolvido no pessoal o hábito <strong>de</strong> conservar as mãos longe da<<strong>br</strong> />

boca, nariz, olhos e rosto;<<strong>br</strong> />

· Deve ser evitado o uso <strong>de</strong> barba e os cabelos compridos <strong>de</strong>vem estar sempre<<strong>br</strong> />

presos, quando se trabalha com micro-organismos perigosos;<<strong>br</strong> />

· Todos os procedimentos <strong>de</strong>vem ser efetuados <strong>de</strong> maneira a se evitar, ao<<strong>br</strong> />

máximo, a formação <strong>de</strong> aerossóis;<<strong>br</strong> />

· As superfícies das bancadas <strong>de</strong>vem ser recobertas com papel absorvente,<<strong>br</strong> />

sempre que exista a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> respingamentos <strong>de</strong> material perigoso;<<strong>br</strong> />

· As sub-culturas <strong>de</strong> micro-organismos infecciosos <strong>de</strong>vem ser feitas em<<strong>br</strong> />

capelas;<<strong>br</strong> />

· Todos os líquidos e sólidos contaminados <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>scontaminados antes<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> eliminados ou então, reutilizados. Os materiais esterilizados em autoclaves<<strong>br</strong> />

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Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

ou incinerados fora do laboratório <strong>de</strong>verão ser acondicionados em recipientes<<strong>br</strong> />

fechados e impermeáveis;<<strong>br</strong> />

· Use sempre avental ou uniforme enquanto estiver no laboratório; estas roupas<<strong>br</strong> />

não <strong>de</strong>vem sair do recinto <strong>de</strong> trabalho e, <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>sinfetadas por<<strong>br</strong> />

procedimentos a<strong>de</strong>quados;<<strong>br</strong> />

· Use sapatos fechados quando estiver trabalhando com microorganismos<<strong>br</strong> />

patogênicos;<<strong>br</strong> />

· Sempre que for necessário proteja os olhos e o rosto, <strong>de</strong> respingos ou<<strong>br</strong> />

impactos usando óculos <strong>de</strong> segurança, escudos faciais, máscaras ou qualquer<<strong>br</strong> />

outro dispositivo <strong>de</strong> segurança;<<strong>br</strong> />

· As bancadas do laboratório <strong>de</strong>vem ter a superfície muito lisa, d emaneira a<<strong>br</strong> />

serem facilmente limpas e <strong>de</strong>sinfectadas;<<strong>br</strong> />

· Um aviso na porta do laboratório <strong>de</strong>verá ser colocado indicando a natureza do<<strong>br</strong> />

agente patogênico com que se trabalha;<<strong>br</strong> />

· Somente <strong>de</strong>verão ser autorizadas a entrar no laboratório pessoas que tenham<<strong>br</strong> />

sido informadas so<strong>br</strong>e os possíveis riscos e satisfaçam os requisitos que se<<strong>br</strong> />

exigem para o acesso; durante o trabalho, as portas <strong>de</strong>vem ser mantidas<<strong>br</strong> />

fechadas; somente terão acesso ao local animais e pessoas autorizadas; não se<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>ve permitir a entrada <strong>de</strong> crianças no laboratório;<<strong>br</strong> />

· Não se <strong>de</strong>ve permitir a entrada no laboratório <strong>de</strong> animais que não tenham<<strong>br</strong> />

relação com os trabalhos que estão sendo efetuados;<<strong>br</strong> />

· Deve ser estabelecido um programa <strong>de</strong> luta contra os insetos e roedores;<<strong>br</strong> />

· As pipetas usadas <strong>de</strong>vem ser imediatamente imersas em <strong>de</strong>sinfetantes;<<strong>br</strong> />

· Em caso <strong>de</strong> respingos, cu<strong>br</strong>a imediatamente a área com <strong>de</strong>sinfetante<<strong>br</strong> />

a<strong>de</strong>quado. A toxina botulínica <strong>de</strong>ve ser coberta com solução saturada <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

carbonato <strong>de</strong> sódio;<<strong>br</strong> />

· Nunca ume<strong>de</strong>ça rótulos com a língua; use água ou rótulos autoa<strong>de</strong>sivos;<<strong>br</strong> />

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Sesmt<<strong>br</strong> />

Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

· Use seringas e agulhas hipodérmicas somente para injeção parental,<<strong>br</strong> />

aspiração <strong>de</strong> líquidos dos animais <strong>de</strong> laboratório e <strong>de</strong> vacinas contidas em<<strong>br</strong> />

frascos com tampas perfuráveis. Não as use para manipular líquidos<<strong>br</strong> />

infecciosos; nestes casos, <strong>de</strong>vem ser empregadas pipetas automáticas;<<strong>br</strong> />

· Não empregue chumaços <strong>de</strong> algodão ao esvaziar uma seringa contendo ar ou<<strong>br</strong> />

excesso <strong>de</strong> líquido. Use um pequeno frasco cheio <strong>de</strong> algodão embebido em<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>sinfetante;<<strong>br</strong> />

· Antes e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> injetar materiais infecciosos em animais, esfregue o local da<<strong>br</strong> />

injeção com <strong>de</strong>sinfetante;<<strong>br</strong> />

· Utilize seringas com acessório especial para evitar que a agulha se separe da<<strong>br</strong> />

seringa;<<strong>br</strong> />

· Em todos os trabalhos nos quais existe possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contato direto<<strong>br</strong> />

aci<strong>de</strong>ntal com sangue, material infeccioso ou animais infectados, <strong>de</strong>vem ser<<strong>br</strong> />

usadas luvas; estas luvas, antes <strong>de</strong> <strong>de</strong>scartadas, <strong>de</strong>vem ser esterilizadas em<<strong>br</strong> />

autoclaves;<<strong>br</strong> />

· Todos os <strong>de</strong>rramamentos, aci<strong>de</strong>ntes e exposições reais ou potenciais por<<strong>br</strong> />

material infectado <strong>de</strong>vem ser imediatamente notificados ao chefe do<<strong>br</strong> />

laboratório. Devem existir protocolos escritos para estes episódios, on<strong>de</strong> são<<strong>br</strong> />

previstos avaliações, vigilância e tratamento médico apropriados;<<strong>br</strong> />

· Amostras <strong>de</strong> soro sangüíneo <strong>de</strong> todo o pessoal do laboratório e <strong>de</strong>mais<<strong>br</strong> />

pessoas expostas aos riscos a ele inerentes, <strong>de</strong>vem ser conservadas como<<strong>br</strong> />

referência;<<strong>br</strong> />

· As centrífugas usadas para material tóxico ou infeccioso <strong>de</strong>vem ser<<strong>br</strong> />

protegidas por anteparos;<<strong>br</strong> />

· Use para centrifugação somente tubos não danificados e tampados. Tenha<<strong>br</strong> />

certeza <strong>de</strong> que o líquido contido no tubo não transbordará durante a<<strong>br</strong> />

centrifugação;<<strong>br</strong> />

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Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

· culturas líquidas <strong>de</strong> organismos altamente infecciosos requerem cuidados<<strong>br</strong> />

especiais, pois qualquer movimento que agite a superfície do líquido, produzirá<<strong>br</strong> />

aerossol; os liqüidificadores dão origem a pesados aerossóis;<<strong>br</strong> />

· Os meios <strong>de</strong> cultura sólidos e/ou líquidos utilizados para crescimento <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

bactérias <strong>de</strong>vem ser autoclavados antes <strong>de</strong> serem encaminhados ao lixo;<<strong>br</strong> />

· Siga as instruções do IQUSP e do laboratório para <strong>de</strong>scartar substâncias<<strong>br</strong> />

químicas, agentes biológicos, radioativos, resíduos e o lixo; informe-se dos<<strong>br</strong> />

procedimentos junto às Comissões pertinentes;<<strong>br</strong> />

· O chefe do laboratório <strong>de</strong>ve provi<strong>de</strong>nciar para que o pessoal receba uma<<strong>br</strong> />

formação apropriada so<strong>br</strong>e segurança no laboratório. Deve ser adotado um<<strong>br</strong> />

manual so<strong>br</strong>e segurança ou <strong>de</strong> operações, no qual sejam i<strong>de</strong>ntificados os<<strong>br</strong> />

riscos a que o pessoal está exposto e indicadas as práticas ou procedimentos<<strong>br</strong> />

a<strong>de</strong>quados par reduzi-los ao mínimo ou eliminá-los. O pessoal também <strong>de</strong>ve ser<<strong>br</strong> />

informado so<strong>br</strong>e a existência <strong>de</strong> riscos especiais. Todas as instruções <strong>de</strong>vem<<strong>br</strong> />

ser lidas e observadas rigorosamente.<<strong>br</strong> />

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Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

PROTEÇÃO RADIOLÓGICA<<strong>br</strong> />

A Filosofia da Proteção Radiológica<<strong>br</strong> />

Tendo em vista os efeitos in<strong>de</strong>sejáveis da radiação ionizante existe, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> sua<<strong>br</strong> />

constatação, uma preocupação geral em estabelecer políticas e regulamentações do<<strong>br</strong> />

uso da radiação.<<strong>br</strong> />

A Comissão Internacional <strong>de</strong> Proteção Radiológica (ICRP), que congrega<<strong>br</strong> />

especialistas dos campos da Ciência relacionados à radiação, publica,<<strong>br</strong> />

periodicamente, recomendações relativas ao assunto.<<strong>br</strong> />

A filosofia da proteção radiológica adota os seguintes princípios: · Princípio<<strong>br</strong> />

da Justificação: Qualquer ativida<strong>de</strong> envolvendo radiação ou exposição <strong>de</strong>ve ser<<strong>br</strong> />

justificada em relação a outras alternativas e produzir um benefício líquido positivo<<strong>br</strong> />

para a socieda<strong>de</strong>.<<strong>br</strong> />

· Princípio <strong>de</strong> Otimização: O projeto, o planejamento do uso e a operação <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

instalação e <strong>de</strong> fontes <strong>de</strong> radiação <strong>de</strong>vem ser feitos <strong>de</strong> modo a garantir que as<<strong>br</strong> />

exposições sejam tão reduzidas quanto razoavelmente exeqüíveis, levando-se em<<strong>br</strong> />

consi<strong>de</strong>ração fatores sociais e econômicos.<<strong>br</strong> />

· Princípio da Limitação <strong>de</strong> dose individual: As doses individuais recebidas por<<strong>br</strong> />

trabalhadores e indivíduos do público não <strong>de</strong>vem exce<strong>de</strong>r os limites anuais <strong>de</strong> dose<<strong>br</strong> />

equivalente estabelecidos na norma do CNEN.<<strong>br</strong> />

Limites Nacionais e Internacionais<<strong>br</strong> />

Os limites atualmente em vigor no Brasil estão publicados nas normas do<<strong>br</strong> />

CNEN, disponíveis pela Internet no item “Segurança”, do site do CNEN. Os limites <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

dose a que uma pessoa po<strong>de</strong> se sujeitar têm diminuído <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a radiação foi<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>scoberta: <strong>de</strong> 70 rem, em 1934 a 20 rem/5anos, em 1990.<<strong>br</strong> />

Deve-se ressaltar que estes limites pressupõem uma exposição relativamente<<strong>br</strong> />

uniforme ao longo <strong>de</strong> um ano. Não se <strong>de</strong>ve admitir, por exemplo, que uma pessoa<<strong>br</strong> />

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Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

receba 50 mSv em um mês supondo que não seja mais exposta ao longo do ano.<<strong>br</strong> />

Usualmente se aceita um limite trimestral igual a um quarto do limite primário anual.<<strong>br</strong> />

Manutenção dos níveis <strong>de</strong> Radiação <strong>de</strong>ntro dos limites<<strong>br</strong> />

Partindo dos dados que já temos so<strong>br</strong>e os radioisótopos e suas radiações,<<strong>br</strong> />

po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>finir as medidas <strong>de</strong> proteção necessárias para trabalhar com esses<<strong>br</strong> />

materiais. Nessas medidas <strong>de</strong> proteção, são levados em conta os seguintes<<strong>br</strong> />

parâmetros: distância e barreiras entre o usuário (e a sua vizinhança) e a fonte<<strong>br</strong> />

emissora <strong>de</strong> radiação, e o tempo <strong>de</strong> exposição.<<strong>br</strong> />

Para começar, a distância é uma forma <strong>de</strong> reduzir a exposição. Para g por<<strong>br</strong> />

exemplo, do<strong>br</strong>ando-se a distância entre a fonte radioativa e o alvo, a exposição cai<<strong>br</strong> />

para ¼ do valor inicial.<<strong>br</strong> />

Em seguida, <strong>de</strong>vemos saber que tipos <strong>de</strong> barreiras são necessários para<<strong>br</strong> />

bloquear a radiação ionizante antes que atinja o corpo do usuário e das vizinhanças.<<strong>br</strong> />

Para radiações corpusculares (b) sabemos que existe um alcance máximo para cada<<strong>br</strong> />

tipo <strong>de</strong> meio. Desta forma, basta interromper o caminho das partículas com uma<<strong>br</strong> />

espessura suficiente do material a<strong>de</strong>quado para barrar toda radiação primária. Certo<<strong>br</strong> />

cuidado <strong>de</strong>ve ser tomado na escolha do material <strong>de</strong> barreira pois, partículas<<strong>br</strong> />

aceleradas po<strong>de</strong>m provocar a emissão <strong>de</strong> uma radiação <strong>de</strong> frenagem ao interagirem<<strong>br</strong> />

com elementos pesados.<<strong>br</strong> />

Para radiação g e X não existe esse valor <strong>de</strong> alcance máximo. Estas radiações<<strong>br</strong> />

são absorvidas gradativamente em cada tipo <strong>de</strong> meio. Po<strong>de</strong>mos assim <strong>de</strong>finir um<<strong>br</strong> />

valor <strong>de</strong> meia espessura, que é a espessura <strong>de</strong> um dado material que bloqueia<<strong>br</strong> />

meta<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma dada radiação eletromagnética. Conhecendo-se este valor po<strong>de</strong>-se<<strong>br</strong> />

calcular a espessura <strong>de</strong> uma barreira capaz <strong>de</strong> reduzir a intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um feixe <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

radiação a um valor aceitável.<<strong>br</strong> />

Os materiais recomendados para uso como barreiras são:<<strong>br</strong> />

Ø b fraca – (14C, 3 H, 45Ca e 35S) – usualmente plásticos ou água,<<strong>br</strong> />

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Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

quando o espaço disponível permitir.<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

Ø b forte – (32P) – uso <strong>de</strong> barreira tipo “Lucite/acrílico”.<<strong>br</strong> />

Ø g e X - (125I, 59Fe e 51Cr) – uso <strong>de</strong> barreiras plumbíferas (castelos,<<strong>br</strong> />

placas ou “Lucite/acrílico” impregnada <strong>de</strong> chumbo).<<strong>br</strong> />

Por último, <strong>de</strong>ve se levar em conta o fator tempo, ou seja, o tempo que o<<strong>br</strong> />

usuário vai necessitar para lidar com materiais radioativos. Quanto menor for este<<strong>br</strong> />

tempo, menor será o risco do usuário a uma exposição radioativa.<<strong>br</strong> />

Cuidados no uso <strong>de</strong> Materiais Radioativos<<strong>br</strong> />

Cuidados com o Local <strong>de</strong> Trabalho<<strong>br</strong> />

· As bancadas para a manipulação <strong>de</strong> materiais radioativos <strong>de</strong>vem ser revestidas <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

material lavável e impermeável e, durante a manipulação, <strong>de</strong>vem ser forradas com<<strong>br</strong> />

papel absorvente <strong>de</strong>scartável (por exemplo “Labmat Bench Liner” da SIGMA cat # L-<<strong>br</strong> />

2271), o qual <strong>de</strong>verá posteriormente ser tratado como rejeito radioativo.<<strong>br</strong> />

· As áreas <strong>de</strong> manipulação <strong>de</strong> material radioativo <strong>de</strong>vem ser especialmente<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>signadas para este fim; <strong>de</strong> preferência exclusivas para esse fim. Os locais <strong>de</strong>vem<<strong>br</strong> />

ser <strong>de</strong>vidamente sinalizados e monitorados constantemente.<<strong>br</strong> />

· O local reservado para a manipulação do material radioativo <strong>de</strong>ve ter uma capela<<strong>br</strong> />

para exaustão <strong>de</strong> gases quando o material radioativo for volátil (por exemplo, 125I).<<strong>br</strong> />

Uma capela i<strong>de</strong>al <strong>de</strong>ve possuir uma blindagem a<strong>de</strong>quada, superfícies internas<<strong>br</strong> />

laváveis e não porosas, sinalizada e ser <strong>de</strong>vidamente forrada.<<strong>br</strong> />

· Siga as instruções do IQUSP e do laboratório para <strong>de</strong>scartar substâncias químicas,<<strong>br</strong> />

agentes biológicos, radioativos, resíduos e o lixo; informe-se dos procedimentos junto<<strong>br</strong> />

às Comissões pertinentes;<<strong>br</strong> />

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Cuidados Pessoais<<strong>br</strong> />

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Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

· Use sempre um dosímetro, que permite o controle do usuário à exposição<<strong>br</strong> />

radioativa.· Ao manipular material radioativo use sempre luvas impermeáveis, que<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>scartadas <strong>de</strong> maneira apropriada, imediatamente após o uso.<<strong>br</strong> />

· Use sempre avental <strong>de</strong> manga comprida ao manipular o material radioativo. Após o<<strong>br</strong> />

uso, o avental <strong>de</strong>ve ser monitorado e <strong>de</strong>ixado na sala <strong>de</strong> manipulação.<<strong>br</strong> />

· Use óculos <strong>de</strong> segurança.<<strong>br</strong> />

· Toda fonte <strong>de</strong> material radioativa <strong>de</strong>ve estar <strong>de</strong>vidamente blindada (castelo <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

chumbo para g e <strong>de</strong> plástico para b), mesmo quando na gela<strong>de</strong>ira ou freezer, que<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>vem estar sinalizados.<<strong>br</strong> />

· Use sempre pipetas automáticas e ponteiras <strong>de</strong>scartáveis. Nunca pipete com a<<strong>br</strong> />

boca.<<strong>br</strong> />

· Na bancada reservada para manipulação <strong>de</strong> material radioativo, assim como em<<strong>br</strong> />

qualquer outra, é proibida a manipulação <strong>de</strong> alimentos e/ou utensílios utilizados para<<strong>br</strong> />

alimentação. Nunca coma ou fume enquanto estiver manipulando material radioativo.<<strong>br</strong> />

Evite também o uso <strong>de</strong> objetos <strong>de</strong> uso pessoal (ex. batom, pente, cremes, etc.)..<<strong>br</strong> />

· Evite manipular material radioativo quando tiver qualquer ferimento ou lesão na pele<<strong>br</strong> />

das mãos.<<strong>br</strong> />

· A monitoração pessoal é sempre recomendada. Faça regularmente a monitoração<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> superfície em sua bancada <strong>de</strong> trabalho, nos equipamentos utilizados (pipetas,<<strong>br</strong> />

centrífugas, etc.) e nos locais <strong>de</strong> armazenamento <strong>de</strong> material radioativo. Faça a<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>scontaminação sempre que forem <strong>de</strong>tectados sinais <strong>de</strong> contaminação.<<strong>br</strong> />

· Evite a contaminação <strong>de</strong>snecessária <strong>de</strong> objetos como torneiras, trincos <strong>de</strong> portas,<<strong>br</strong> />

interruptores <strong>de</strong> luz, telefones, canetas, ca<strong>de</strong>rnos, etc. Evite manuseá-los com luvas.<<strong>br</strong> />

Troque sempre que houver necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> interromper o seu trabalho com material<<strong>br</strong> />

radioativo.<<strong>br</strong> />

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Rejeitos <strong>de</strong> Materiais Radioativos<<strong>br</strong> />

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Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

Existe norma do CNEN que trata especificamente da questão dos rejeitos<<strong>br</strong> />

radioativos. Essa norma estabelece limites para o <strong>de</strong>scarte <strong>de</strong>sses rejeitos. Para que<<strong>br</strong> />

esses limites sejam respeitados, é necessário adotar um conjunto <strong>de</strong> procedimentos<<strong>br</strong> />

que <strong>de</strong>nominamos <strong>de</strong> Gerenciamento <strong>de</strong> Rejeitos<<strong>br</strong> />

Radioativos. Compõem basicamente essas ativida<strong>de</strong>s: os cuidados na coleta, a<<strong>br</strong> />

segregação, o manuseio, o tratamento, o acondicionamento, o transporte, o<<strong>br</strong> />

armazenamento, o controle e a <strong>de</strong>posição <strong>de</strong> rejeitos radioativos. A seguir,<<strong>br</strong> />

apresentamos os principais cuidados relacionados com esse tipo <strong>de</strong> rejeito. Como<<strong>br</strong> />

não é possível acelerar o <strong>de</strong>caimento radioativo, o lixo <strong>de</strong>ve ser mantido em local<<strong>br</strong> />

isolado, por tempo suficiente, para que a radiação emitida não ofereça mais perigo.<<strong>br</strong> />

As condições e o tempo <strong>de</strong> armazenagem <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m basicamente <strong>de</strong>: tipo <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

radiação, ativida<strong>de</strong> da fonte, características químicas da fonte e meia vida <strong>de</strong> isótopo.<<strong>br</strong> />

Os seguintes procedimentos para <strong>de</strong>scarte <strong>de</strong> material radioativo são adotadas PELA<<strong>br</strong> />

UEM, em conformida<strong>de</strong> com a norma CNEN:<<strong>br</strong> />

1. Os diferentes radioisótopos <strong>de</strong>verão ser armazenados separadamente, já que têm<<strong>br</strong> />

meias-vidas diferentes.<<strong>br</strong> />

2. Lixo Sólido Radioativo – em sacos plásticos <strong>br</strong>ancos.<<strong>br</strong> />

3. Lixo Líquido Radioativo: duas categorias, aquoso e orgânico (líquido <strong>de</strong> cintilação),<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>verão ser armazenados separadamente em frascos plásticos.<<strong>br</strong> />

4. Cada recipiente contendo rejeitos radioativos <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>vidamente rotulado com<<strong>br</strong> />

as seguintes informações:<<strong>br</strong> />

Ø NOME DO CHEFE DO GRUPO<<strong>br</strong> />

Ø TIPO <strong>DE</strong> RADIOISÓTOPO<<strong>br</strong> />

Ø ATIVIDA<strong>DE</strong> ESPECÍFICA PARA LÍQUIDOS E ATIVIDA<strong>DE</strong> TOTAL PARA<<strong>br</strong> />

SÓLIDOS<<strong>br</strong> />

Ø DATA DO <strong>DE</strong>SCARTE<<strong>br</strong> />

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Sesmt<<strong>br</strong> />

Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

5. Cumpridas essas normas, o encarregado da remoção do lixo radioativo <strong>de</strong>verá ser<<strong>br</strong> />

comunicado para que se encarregue do <strong>de</strong>scarte do material. O material não será<<strong>br</strong> />

removido caso as normas acima não tenham sido respeitadas.<<strong>br</strong> />

6. O modo <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarte <strong>de</strong> lixo radioativo que não se encaixe nas categorias acima<<strong>br</strong> />

especificadas (por ex. putrescíveis, patogênicos) <strong>de</strong>verá ser consultado junto à<<strong>br</strong> />

Comissão <strong>de</strong> Radioproteção.<<strong>br</strong> />

Descontaminação<<strong>br</strong> />

Equipamentos e Instrumentos<<strong>br</strong> />

Devem ser <strong>de</strong>scontaminados imediatamente após o uso/ aci<strong>de</strong>nte.<<strong>br</strong> />

Recomendamos o uso <strong>de</strong> <strong>de</strong>tergentes do tipo “Count off” (New England Nuclear)<<strong>br</strong> />

embebido em toalhas <strong>de</strong> papel que <strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong>scartadas em seguida como lixo<<strong>br</strong> />

sólido radioativo. Monitorar, nos casos pertinentes, com um monitor <strong>de</strong> radiação<<strong>br</strong> />

apropriado. Em caso <strong>de</strong> dúvidas no procedimento, consulte a Comissão <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Radioproteção.<<strong>br</strong> />

Vidrarias e <strong>de</strong>mais utensílios NÃO <strong>de</strong>scartáveis<<strong>br</strong> />

Os resíduos <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>scontaminados em água corrente pelo menos por 24 horas,<<strong>br</strong> />

em pias utilizadas apenas para esse fim. Após a <strong>de</strong>scontaminação, o material po<strong>de</strong>rá<<strong>br</strong> />

ser lavado normalmente.<<strong>br</strong> />

Materiais <strong>de</strong>scartáveis<<strong>br</strong> />

Devem ser eliminados sem lavagem prévia com água, em sacos plásticos <strong>br</strong>ancos<<strong>br</strong> />

para lixo sólido radioativo, como <strong>de</strong>scrito acima.<<strong>br</strong> />

Aci<strong>de</strong>ntes com Radiação<<strong>br</strong> />

Existem basicamente dois tipos <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes envolvendo radioativida<strong>de</strong>: exposição<<strong>br</strong> />

excessiva e contaminação.<<strong>br</strong> />

Em caso <strong>de</strong> exposição <strong>de</strong> pessoas sem contaminação, só é possível tratar dos<<strong>br</strong> />

sintomas imediatos como queimaduras ou outras lesões e a Síndrome Aguda da<<strong>br</strong> />

Radiação.<<strong>br</strong> />

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Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

Nos casos <strong>de</strong> contaminação (<strong>de</strong>rramamentos, vazamentos) há cinco passos a serem<<strong>br</strong> />

seguidos:<<strong>br</strong> />

a) Isolar a área contaminada para evitar exposição <strong>de</strong> pessoas.<<strong>br</strong> />

b) Retirar do local as pessoas não contaminadas e não necessárias ao trabalho<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>scontaminação.<<strong>br</strong> />

c) Descontaminar pessoas atingidas pelo material radioativo.<<strong>br</strong> />

d) Descontaminar as superfícies atingidas.<<strong>br</strong> />

e) Delimitar e isolar a área se restar contaminação.<<strong>br</strong> />

Para a <strong>de</strong>scontaminação das pessoas é importante que o processo <strong>de</strong> limpeza,<<strong>br</strong> />

não cause maiores danos. Para <strong>de</strong>scontaminar a pele <strong>de</strong>ve-se utilizar água e<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>tergentes neutros e não esfregar a pele com força. Em caso <strong>de</strong> contaminação<<strong>br</strong> />

interna e recomendado o uso <strong>de</strong> substâncias quimicamente semelhantes ao<<strong>br</strong> />

contaminante para acelerar a eliminação <strong>de</strong>ste pelo organismo.<<strong>br</strong> />

Para <strong>de</strong>scontaminar superfícies, o princípio é o mesmo. Não usar produtos ou<<strong>br</strong> />

processos a<strong>br</strong>asivos, pois a alteração da superfície po<strong>de</strong> facilitar a maior penetração<<strong>br</strong> />

do material radioativo. Po<strong>de</strong>m-se também usar substâncias quimicamente<<strong>br</strong> />

semelhantes ao contaminante, <strong>de</strong> modo a competir com este pela ocupação da<<strong>br</strong> />

superfície.<<strong>br</strong> />

52


DIRETRIZES <strong>DE</strong> SEGURANÇA<<strong>br</strong> />

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Sesmt<<strong>br</strong> />

Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

Anexo<<strong>br</strong> />

· Os responsáveis pela segurança nos laboratórios são os respectivos docentes, os<<strong>br</strong> />

quais <strong>de</strong>vem ter a preocupação <strong>de</strong> fazer cumprir as normas <strong>de</strong> segurança<<strong>br</strong> />

explicitadas no Manual <strong>de</strong> Segurança.<<strong>br</strong> />

· Os laboratórios <strong>de</strong>vem ter à disposição <strong>de</strong> todos o Manual <strong>de</strong> Segurança e a sua<<strong>br</strong> />

leitura <strong>de</strong>ve ser o<strong>br</strong>igatória para aqueles que freqüentam o laboratório. Recomenda-<<strong>br</strong> />

se que o conhecimento das normas <strong>de</strong> segurança seja confirmado, por todos os<<strong>br</strong> />

integrantes do laboratório, através <strong>de</strong> <strong>de</strong>claração explícita e assinada.<<strong>br</strong> />

1. DIRETRIZES PARA O TRABALHO SEGURO NOS LABORATÓRIOS <strong>DE</strong><<strong>br</strong> />

PESQUISA<<strong>br</strong> />

1.1 Os laboratórios <strong>de</strong>vem ser freqüentados apenas por pessoal autorizado e<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>vidamente ciente dos procedimentos.<<strong>br</strong> />

1.2 O uso <strong>de</strong> avental e <strong>de</strong> óculos <strong>de</strong> segurança <strong>de</strong>ve ser o<strong>br</strong>igatório para todos que<<strong>br</strong> />

trabalham no laboratório.<<strong>br</strong> />

1.3 Equipamentos <strong>de</strong> Proteção Individual (EPI) e Equipamentos <strong>de</strong> Proteção<<strong>br</strong> />

Coletivos (EPC) <strong>de</strong>vem ser colocados à disposição nos laboratórios conforme a<<strong>br</strong> />

necessida<strong>de</strong> específica <strong>de</strong> cada grupo <strong>de</strong> pesquisa<<strong>br</strong> />

1.4 É proibido o ato <strong>de</strong> fumar <strong>de</strong>ntro dos laboratórios e nos corredores dos blocos<<strong>br</strong> />

com laboratórios.<<strong>br</strong> />

1.5 Os responsáveis <strong>de</strong>vem estimular a pesquisa so<strong>br</strong>e a toxi<strong>de</strong>z/manuseio/<strong>de</strong>scarte<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> reagentes e materiais a serem usados nos laboratórios antes do início <strong>de</strong> cada<<strong>br</strong> />

experimento e a confeccionar fichas <strong>de</strong> segurança (“safety data sheets”).<<strong>br</strong> />

1.6 Todos os laboratórios <strong>de</strong>vem ter à disposição um Merck In<strong>de</strong>x ou assemelhado e<<strong>br</strong> />

outras referências pertinentes, contendo orientações so<strong>br</strong>e medidas <strong>de</strong> segurança<<strong>br</strong> />

para o tipo <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong>senvolvido, além <strong>de</strong> informações so<strong>br</strong>e a toxicida<strong>de</strong>, o<<strong>br</strong> />

manuseio e o <strong>de</strong>scarte <strong>de</strong> reagentes e produtos, e medidas <strong>de</strong> primeiros socorros.<<strong>br</strong> />

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Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

1.7 Todos os experimentos em andamento nos laboratórios que não estejam sendo<<strong>br</strong> />

acompanhados continuamente <strong>de</strong>verão ser i<strong>de</strong>ntificados, para que outras pessoas<<strong>br</strong> />

sejam informadas <strong>de</strong> eventuais perigos e possam tomar providências caso seja<<strong>br</strong> />

necessário. Experimentos que envolvam riscos e perigos <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>vidamente<<strong>br</strong> />

i<strong>de</strong>ntificados e alertados.<<strong>br</strong> />

1.8 A execução <strong>de</strong> quaisquer experimentos sem acompanhamento durante a noite é<<strong>br</strong> />

proibida no laboratórios.<<strong>br</strong> />

1.9 Não é permitido o trabalho no laboratório <strong>de</strong> somente uma pessoa. Deve haver<<strong>br</strong> />

sempre ao menos duas (02) pessoas e no mínimo uma pessoa graduada no<<strong>br</strong> />

laboratório.<<strong>br</strong> />

1.10 Uma relação <strong>de</strong> telefones <strong>de</strong> emergência <strong>de</strong>ve ser afixada em todos os<<strong>br</strong> />

laboratórios.<<strong>br</strong> />

1.11 As secretarias <strong>de</strong> cada bloco <strong>de</strong>verão possuir um cadastro dos docentes,<<strong>br</strong> />

funcionários e alunos com os seguintes dados:<<strong>br</strong> />

1.12 Telefone para contato, grupo sangüíneo, convênio <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, alergias, cuidados<<strong>br</strong> />

especiais, etc.<<strong>br</strong> />

2. INSTALAÇÕES<<strong>br</strong> />

2.1 Os laboratórios <strong>de</strong>vem ter saídas <strong>de</strong>simpedidas e <strong>de</strong> fácil acesso (“caminhos <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

fuga”).<<strong>br</strong> />

2.2 O <strong>de</strong>scongestionamento dos corredores dos blocos <strong>de</strong>ve ser fortemente<<strong>br</strong> />

incentivado.<<strong>br</strong> />

2.3 As reformas dos laboratórios <strong>de</strong>vem ser executadas com ênfase especial em<<strong>br</strong> />

aspectos <strong>de</strong> segurança. A Comissão <strong>de</strong> Segurança, a CIPA e o SESMT <strong>de</strong>vem ser<<strong>br</strong> />

consultados em caso <strong>de</strong> dúvida. As plantas <strong>de</strong>vem ser aprovadas pela instituição<<strong>br</strong> />

antes do início das reformas.<<strong>br</strong> />

2.4 Todos os laboratórios <strong>de</strong>verão zelar pela conservação <strong>de</strong> suas instalações<<strong>br</strong> />

elétricas e hidráulicas visando aspectos <strong>de</strong> segurança. A instituição <strong>de</strong>ve ser<<strong>br</strong> />

informada so<strong>br</strong>e quaisquer problemas.<<strong>br</strong> />

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Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

2.5 Em cada laboratório <strong>de</strong>ve ser instalado um chuveiro <strong>de</strong> segurança com lava-<<strong>br</strong> />

olhos. Se isso não for possível por questões <strong>de</strong> espaço, <strong>de</strong>ve haver ao menos dois<<strong>br</strong> />

chuveiros no corredor <strong>de</strong> cada bloco.<<strong>br</strong> />

2.6 Cada laboratório <strong>de</strong>ve possuir uma caixa <strong>de</strong> primeiros socorros a<strong>de</strong>quada aos<<strong>br</strong> />

trabalhos <strong>de</strong>senvolvidos.<<strong>br</strong> />

2.7 A instalação <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong>ve seguir as normas <strong>de</strong> segurança, específicas<<strong>br</strong> />

para cada instrumento. A instalação <strong>de</strong>ve ser aprovada pela instituição.<<strong>br</strong> />

2.8 Cilindros <strong>de</strong> gás <strong>de</strong>vem sempre estar <strong>de</strong>vidamente acorrentados e i<strong>de</strong>ntificados.<<strong>br</strong> />

Deve-se evitar a permanência <strong>de</strong> cilindros <strong>de</strong> gás <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> laboratórios.<<strong>br</strong> />

2.9 Copas não <strong>de</strong>vem ser instaladas <strong>de</strong>ntro dos laboratórios. Deve haver uma<<strong>br</strong> />

separação clara entre espaço <strong>de</strong> laboratório e copas.<<strong>br</strong> />

2.10 Os laboratórios e os corredores <strong>de</strong>vem ser equipados com luzes <strong>de</strong> emergência.<<strong>br</strong> />

Os pesquisadores <strong>de</strong>vem se certificar <strong>de</strong> que não há outro espaço mais<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>quado antes <strong>de</strong> colocar um armário no corredor. Móveis e objetos não<<strong>br</strong> />

i<strong>de</strong>ntificados não po<strong>de</strong>rão estar localizados a esmo nos corredores e os<<strong>br</strong> />

pesquisadores <strong>de</strong>vem agilizar a retirada <strong>de</strong>stes materiais. Todos os itens<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>ixados no corredor <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>vidamente i<strong>de</strong>ntificados e ter o conteúdo<<strong>br</strong> />

relacionado numa lista colocada em lugar <strong>de</strong> fácil acesso.<<strong>br</strong> />

2.11 Deverão existir o<strong>br</strong>igatoriamente na portaria do Instituto cópias <strong>de</strong> todas as<<strong>br</strong> />

chaves do laboratório e <strong>de</strong> salas internas e externas, cabendo aos pesquisadores<<strong>br</strong> />

provi<strong>de</strong>nciar as eventuais atualizações <strong>de</strong>ssas cópias.<<strong>br</strong> />

3. MANUSEIO, ARMAZENAMENTO E <strong>DE</strong>SCARTE<<strong>br</strong> />

3.1 Todos os laboratórios <strong>de</strong>verão observar as regras básicas <strong>de</strong> armazenamento e<<strong>br</strong> />

incompatibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reagentes que constam no manual <strong>de</strong> segurança e no ANEXO II<<strong>br</strong> />

(não disponível).<<strong>br</strong> />

3.2 Deve-se armazenar somente as quantida<strong>de</strong>s absolutamente necessárias <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

reagentes e solventes <strong>de</strong>ntro dos laboratórios.<<strong>br</strong> />

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3.3 Todos os reagentes <strong>de</strong>vem ser a<strong>de</strong>quadamente embalados e rotulados. O bom<<strong>br</strong> />

estado <strong>de</strong> embalagens e rótulos <strong>de</strong>ve ser periodicamente vistoriado pelo técnico<<strong>br</strong> />

responsável, sob supervisão do pesquisador responsável. Os produtos sintetizados<<strong>br</strong> />

também <strong>de</strong>vem ter um rótulo padrão. Deve constar na etiqueta a data da preparação,<<strong>br</strong> />

o nome do composto (sem a<strong>br</strong>eviações/códigos), o nome da pessoa responsável, e<<strong>br</strong> />

qualquer outra informação que seja pertinente.<<strong>br</strong> />

3.4 Deve-se exigir dos usuários do laboratório a i<strong>de</strong>ntificação clara <strong>de</strong> todos os<<strong>br</strong> />

reagentes e soluções armazenados; mesmo aqueles que estão <strong>de</strong>ntro do armário<<strong>br</strong> />

individual e por pouco tempo.<<strong>br</strong> />

3.5 As regras para os usuários da Sala <strong>de</strong> Drogas do Almoxarifado Central estão<<strong>br</strong> />

colocadas em anexo (ANEXO III (não disponível)).<<strong>br</strong> />

3.6 Cada grupo <strong>de</strong> pesquisa <strong>de</strong>ve informar-se so<strong>br</strong>e a toxicida<strong>de</strong> e a periculosida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

dos compostos utilizados, além dos procedimentos a<strong>de</strong>quados em caso <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes<<strong>br</strong> />

ou intoxicações.<<strong>br</strong> />

3.7 Deve-se incentivar os geradores <strong>de</strong> resíduos da UEM a <strong>de</strong>scartar o lixo dos<<strong>br</strong> />

laboratórios e dos escritórios <strong>de</strong> maneira seletiva, separado nas seguintes categorias:<<strong>br</strong> />

· Lixo <strong>de</strong> papel para reciclagem;<<strong>br</strong> />

· Vidro que<strong>br</strong>ado, frascos <strong>de</strong> reagentes <strong>de</strong> vidro, etc., somente limpos;<<strong>br</strong> />

· Lixo <strong>de</strong> plástico para recuperar;<<strong>br</strong> />

· Lixo <strong>de</strong> metais para recuperar;<<strong>br</strong> />

· Lixo comum, não recuperável.<<strong>br</strong> />

3.8 No lixo comum não po<strong>de</strong>m ser colocados em hipótese nenhuma:<<strong>br</strong> />

· Vidros que<strong>br</strong>ados, frascos <strong>de</strong> reagentes <strong>de</strong> vidro;<<strong>br</strong> />

· Restos <strong>de</strong> reagentes, papel impregnado com reagentes;<<strong>br</strong> />

· Lixo biológico, material radioativo;<<strong>br</strong> />

· Outros <strong>de</strong>scartes que po<strong>de</strong>rão ser prejudiciais para o bem estar do transportador ou<<strong>br</strong> />

do meio ambiente.<<strong>br</strong> />

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3.9 Todos os laboratórios <strong>de</strong>vem dispor <strong>de</strong> cestas <strong>de</strong> lixo para a coleta seletiva <strong>de</strong> lixo<<strong>br</strong> />

e provi<strong>de</strong>nciar.<<strong>br</strong> />

6 O UEM <strong>de</strong>verá, no <strong>de</strong>vido tempo, colocar à disposição recipientes para a coleta<<strong>br</strong> />

seletiva <strong>de</strong> lixo.<<strong>br</strong> />

7 No lixo <strong>de</strong> vidro só <strong>de</strong>vem ser colocados vidros limpos, isso quer dizer sem restos<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> reagentes. Deve-se limpar os vidros, também os que<strong>br</strong>ados, antes <strong>de</strong> se colocar<<strong>br</strong> />

no lixo.<<strong>br</strong> />

3.10 Os pesquisadores são responsáveis pelo <strong>de</strong>scarte dos seus resíduos, que<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>vem ser reduzidos parcimoniosamente da seguinte forma:<<strong>br</strong> />

- adquirindo quantida<strong>de</strong>s pequenas <strong>de</strong> reagentes, a serem prontamente usadas,<<strong>br</strong> />

- reciclando e recusando seus reagentes,<<strong>br</strong> />

- quando o <strong>de</strong>scarte for inevitável, o produto <strong>de</strong>ve ser convenientemente tratado antes<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>scartá-lo.<<strong>br</strong> />

3.11 Nenhum solvente orgânico <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>scartado na pia. Existem bombonas para<<strong>br</strong> />

solventes orgânicos, os quais po<strong>de</strong>m ser requeridas no comercio..<<strong>br</strong> />

3.12 É absolutamente proibido abandonar frascos <strong>de</strong> reagente (cheios ou vazios),<<strong>br</strong> />

equipamentos, mobiliários, etc., nos corredores ou em qualquer lugar<<strong>br</strong> />

3.13 É proibido o armazenamento <strong>de</strong> produtos químicos em lugares <strong>de</strong> acesso<<strong>br</strong> />

comum.<<strong>br</strong> />

4. PESSOAS QUE <strong>DE</strong>IXAM O LABORATÓRIO<<strong>br</strong> />

Todas as pessoas envolvidas num grupo <strong>de</strong> pesquisa têm responsabilida<strong>de</strong> so<strong>br</strong>e<<strong>br</strong> />

seus produtos e <strong>de</strong>vem proce<strong>de</strong>r a correta armazenagem ou o <strong>de</strong>scarte dos mesmos.<<strong>br</strong> />

Deve ser implantado um termo <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> a ser assinado por todos que<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>ixarem o laboratório, <strong>de</strong>finitiva ou temporariamente. Isso envolve estagiários, pós-<<strong>br</strong> />

graduandos, pesquisadores se aposentando, pesquisadores visitantes <strong>de</strong> partida,<<strong>br</strong> />

pesquisadores que irão se ausentar para pós-doutoramento, etc. Desse termo <strong>de</strong>ve<<strong>br</strong> />

constar uma <strong>de</strong>claração assinada atestando que efetuou <strong>de</strong>vidamente o <strong>de</strong>scarte, a<<strong>br</strong> />

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Sesmt<<strong>br</strong> />

Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

rotulagem e o armazenamento <strong>de</strong> seus produtos, além <strong>de</strong> seu futuro telefone e<<strong>br</strong> />

en<strong>de</strong>reço para contato.<<strong>br</strong> />

Mecanismo <strong>de</strong> Controle:<<strong>br</strong> />

4.1 Alunos: Esse termo <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> passa a ser um documento o<strong>br</strong>igatório, a<<strong>br</strong> />

ser entregue na Seção <strong>de</strong> Alunos ou na Secretaria <strong>de</strong> Pós- Graduação para<<strong>br</strong> />

conseguir encerrar programas <strong>de</strong> iniciação científica (obtenção <strong>de</strong> histórico escolar)<<strong>br</strong> />

ou pós-graduação.<<strong>br</strong> />

4.2 Docentes: Esse termo <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> passa a ser documento o<strong>br</strong>igatório a<<strong>br</strong> />

ser entregue aos órgãos competentes antes do pesquisador se aposentar ou se<<strong>br</strong> />

afastar.<<strong>br</strong> />

4.3 Visitantes e Pós-Doutorandos: A responsabilida<strong>de</strong> é do pesquisador chefe do<<strong>br</strong> />

laboratório.<<strong>br</strong> />

5. SEGURANÇA NO ENSINO <strong>DE</strong> GRADUAÇÃO<<strong>br</strong> />

5.1 No início <strong>de</strong> cada semestre, os docentes <strong>de</strong> disciplinas com laboratório <strong>de</strong>vem<<strong>br</strong> />

receber da Seção <strong>de</strong> Alunos as Normas <strong>de</strong> Segurança no Laboratório (ANEXO IV<<strong>br</strong> />

(não disponível)). Essas normas <strong>de</strong>vem ser lidas e discutidas o<strong>br</strong>igatoriamente com<<strong>br</strong> />

os alunos no primeiro dia da aula <strong>de</strong> laboratório.<<strong>br</strong> />

5.2 Durante a primeira semana <strong>de</strong> aulas <strong>de</strong>ve ser ministrada aos alunos ingressantes<<strong>br</strong> />

uma palestra so<strong>br</strong>e segurança no laboratório.<<strong>br</strong> />

5.3 Deve-se colocar à disposição nos laboratórios didáticos o “Manual <strong>de</strong> Segurança<<strong>br</strong> />

da UEM”.<<strong>br</strong> />

5.4 A aquisição <strong>de</strong> avental, óculos <strong>de</strong> segurança e alguns itens úteis (espátulas,<<strong>br</strong> />

pinças , etc.) <strong>de</strong>ve ser encorajada logo que os alunos ingressam na UEM;<<strong>br</strong> />

5.5 O uso <strong>de</strong> avental e óculos <strong>de</strong> segurança <strong>de</strong>ve ser o<strong>br</strong>igatório <strong>de</strong>ntro do<<strong>br</strong> />

laboratório.<<strong>br</strong> />

5.6 Deve haver nos laboratórios:<<strong>br</strong> />

EPI’s adicionais, conforme a necessida<strong>de</strong>;<<strong>br</strong> />

Caixas <strong>de</strong> Primeiros Socorros;<<strong>br</strong> />

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CIPA<<strong>br</strong> />

Chuveiros <strong>de</strong> Segurança com Lava Olhos;<<strong>br</strong> />

Extintores <strong>de</strong> Incêndio a<strong>de</strong>quados e os alunos <strong>de</strong>vem ser instruídos so<strong>br</strong>e o seu uso.<<strong>br</strong> />

5.7 Nos laboratórios <strong>de</strong>ve ficar à disposição dos alunos material bibliográfico so<strong>br</strong>e<<strong>br</strong> />

segurança no laboratório, toxicida<strong>de</strong> e periculosida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reagentes, <strong>de</strong>scarte <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

reagentes, etc.<<strong>br</strong> />

5.8 Uma relação <strong>de</strong> telefones <strong>de</strong> emergência <strong>de</strong>ve ser afixada em todos os<<strong>br</strong> />

laboratórios didáticos (vi<strong>de</strong> anexo (não disponível)).<<strong>br</strong> />

5.9 Aspectos <strong>de</strong> segurança e <strong>de</strong> proteção ao meio ambiente <strong>de</strong>vem sempre ser<<strong>br</strong> />

enfatizados nas aulas práticas e teóricas.<<strong>br</strong> />

5.10 Os experimentos efetuados nas aulas práticas <strong>de</strong>vem ser escolhidos<<strong>br</strong> />

consi<strong>de</strong>rando-se aspectos <strong>de</strong> segurança, toxicida<strong>de</strong>, periculosida<strong>de</strong> e proteção ao<<strong>br</strong> />

meio ambiente.<<strong>br</strong> />

5.11 O <strong>de</strong>scarte <strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong>ve ser efetuado somente <strong>de</strong> maneira a<strong>de</strong>quada. Os<<strong>br</strong> />

alunos <strong>de</strong>vem ser incentivados <strong>de</strong> efetuar pesquisas so<strong>br</strong>e o <strong>de</strong>scarte dos materiais<<strong>br</strong> />

utilizados antes do início dos experimentos.<<strong>br</strong> />

5.12 O instituto <strong>de</strong>ve oferecer uma disciplina o<strong>br</strong>igatória so<strong>br</strong>e segurança no<<strong>br</strong> />

laboratório químico, segurança <strong>de</strong> trabalho na indústria química e proteção do meio<<strong>br</strong> />

ambiente.<<strong>br</strong> />

6. MECANISMOS <strong>DE</strong> FISCALIZAÇÃO E PENALIDA<strong>DE</strong>S<<strong>br</strong> />

· O cumprimento das Normas <strong>de</strong> Segurança <strong>de</strong>ve ser sujeito à fiscalização pela<<strong>br</strong> />

instituição, por intermédio <strong>de</strong> um técnico especializado em segurança.<<strong>br</strong> />

Após a constatação da falha, o laboratório em questão terá um prazo <strong>de</strong>finido para<<strong>br</strong> />

saná-la. O não cumprimento <strong>de</strong>sses itens, po<strong>de</strong> implicar em:<<strong>br</strong> />

6.1 Divulgação dos nomes dos transgressores.<<strong>br</strong> />

6.2 Advertência por escrito registrada no prontuário funcional.<<strong>br</strong> />

6.3 Critério negativo em processo avaliatório.<<strong>br</strong> />

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6.4 Co<strong>br</strong>ança <strong>de</strong> multa ao transgressor.<<strong>br</strong> />

6.5 Interdição do laboratório.<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

7. RECOMENDAÇÕES PARA A INSTITUIÇÃO<<strong>br</strong> />

7.1 A proibição <strong>de</strong> fumar <strong>de</strong>ntro dos laboratórios e dos blocos <strong>de</strong>ve ser<<strong>br</strong> />

institucionalizada. Deve-se criar mecanismos <strong>de</strong> incentivar e <strong>de</strong> controlar a<<strong>br</strong> />

obediência <strong>de</strong>ssa regra.<<strong>br</strong> />

7.2 O “costume” <strong>de</strong> abandonar frascos com reagentes, muitas vezes não i<strong>de</strong>ntificados<<strong>br</strong> />

e perigosos, em algum lugar do Instituto <strong>de</strong>ve ser combatido com todos os meios<<strong>br</strong> />

institucionais disponíveis.<<strong>br</strong> />

7.3 A instituição <strong>de</strong>ve instalar a curto prazo: hidrantes nos blocos, chuveiros <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

segurança (ao menos dois por corredor), sistema <strong>de</strong> alarme <strong>de</strong> incêndio, sinalização,<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>sobstrução dos caminhos <strong>de</strong> fuga e luzes <strong>de</strong> emergência.<<strong>br</strong> />

7.4 O bom funcionamento dos equipamentos <strong>de</strong> segurança <strong>de</strong>ve ser periodicamente<<strong>br</strong> />

vistoriado pela instituição.<<strong>br</strong> />

7.5 Devem ser fornecidos Extintores <strong>de</strong> Incêndio a<strong>de</strong>quados e em número suficiente<<strong>br</strong> />

para os corredores dos blocos, os laboratórios <strong>de</strong> pesquisa, as salas <strong>de</strong> aula e os<<strong>br</strong> />

laboratórios didáticos. A valida<strong>de</strong> <strong>de</strong>stes extintores <strong>de</strong>ve ser periodicamente<<strong>br</strong> />

vistoriada e estes <strong>de</strong>vem ser recarregados.<<strong>br</strong> />

7.6 A instituição ( Proresiduos, Sesm) <strong>de</strong>ve, em colaboração com a CIPA, promover<<strong>br</strong> />

os seguintes<strong>curso</strong>s:<<strong>br</strong> />

Segurança no Laboratório; Radioproteção; Primeiros Socorros; Combate a Incêndio.<<strong>br</strong> />

7.7 Os treinamentos <strong>de</strong>vem ser documentados e o<strong>br</strong>igatórios para todos os<<strong>br</strong> />

funcionários <strong>de</strong> laboratório.<<strong>br</strong> />

7.8 A instituição <strong>de</strong>ve incentivar a formação <strong>de</strong> uma “Brigada <strong>de</strong> Incêndio” e <strong>de</strong> um<<strong>br</strong> />

grupo <strong>de</strong> pessoas aptas para prestar “Primeiros Socorros”.<<strong>br</strong> />

7.9 Deve-se exigir a entrega dos números <strong>de</strong> telefone dos responsáveis pelos<<strong>br</strong> />

laboratórios, para casos <strong>de</strong> emergência, os quais <strong>de</strong>verão estar à disposição na<<strong>br</strong> />

portaria.<<strong>br</strong> />

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CIPA<<strong>br</strong> />

7.10 Todos os laboratórios <strong>de</strong>verão ser cobertos por um técnico <strong>de</strong> laboratório, ao<<strong>br</strong> />

menos em tempo parcial.<<strong>br</strong> />

7.11 A distribuição <strong>de</strong> espaço físico <strong>de</strong>ve consi<strong>de</strong>rar as normas <strong>de</strong> segurança.<<strong>br</strong> />

7.12 A instituição <strong>de</strong>ve fiscalizar as reformas dos laboratórios do ponto <strong>de</strong> vista da<<strong>br</strong> />

segurança. As plantas <strong>de</strong>vem ser aprovadas pela instituição, consi<strong>de</strong>rando-se<<strong>br</strong> />

aspectos <strong>de</strong> segurança. O SESMT, o órgão central <strong>de</strong> segurança na UEM, po<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

auxiliar na avaliação das plantas.<<strong>br</strong> />

7.13 Os funcionários da portaria e da manutenção <strong>de</strong>vem receber instruções mínimas<<strong>br</strong> />

so<strong>br</strong>e segurança no laboratório.<<strong>br</strong> />

7.14 Os responsáveis da manutenção <strong>de</strong>vem sempre informar os Chefes <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Laboratório so<strong>br</strong>e serviços executados nos laboratórios ou perto <strong>de</strong>les.<<strong>br</strong> />

Isso se aplica principalmente para qualquer serviço executado <strong>de</strong>ntro dos túneis das<<strong>br</strong> />

capelas.<<strong>br</strong> />

7.15 As reformas executadas por empresas externas <strong>de</strong>vem necessariamente ter a<<strong>br</strong> />

aprovação pela instituição e os responsáveis da manutenção da UEM <strong>de</strong>vem<<strong>br</strong> />

necessariamente acompanhar e supervisionar os serviços executados.<<strong>br</strong> />

8. TÉCNICO <strong>DE</strong> SEGURANÇA<<strong>br</strong> />

8.1 Deverá dispor <strong>de</strong> um técnico especializado em segurança.na Comissão <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Segurança da UEM recomenda fortemente que a instituição <strong>de</strong>ve esforçar-se ao<<strong>br</strong> />

máximo no sentido <strong>de</strong> contratar um Técnico <strong>de</strong> Segurança, preenchendo uma vaga<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> Técnico <strong>de</strong> Nível Superior. A existência <strong>de</strong> umTécnico <strong>de</strong> Segurança é<<strong>br</strong> />

consi<strong>de</strong>rada essencial por esta Comissão para a implantação das Normas <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Segurança e para o funcionamento seguro dos laboratórios da UEM..<<strong>br</strong> />

ATRIBUIÇÕES DO TÉCNICO <strong>DE</strong> SEGURANÇA:<<strong>br</strong> />

· Elaboração <strong>de</strong> mapas <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> todos os laboratórios<<strong>br</strong> />

· Orientar chefes <strong>de</strong> laboratórios, elaborar e autorizar eventuais projetos <strong>de</strong> melhorias<<strong>br</strong> />

e reformas necessárias nos laboratórios.<<strong>br</strong> />

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CIPA<<strong>br</strong> />

· Vistoriar periodicamente os laboratórios, elaborar relatórios <strong>de</strong> controle e verificar se<<strong>br</strong> />

as normas <strong>de</strong> segurança estão sendo obe<strong>de</strong>cidas.<<strong>br</strong> />

· Informar a diretoria so<strong>br</strong>e situações persistentes <strong>de</strong> falhas encontradas na<<strong>br</strong> />

segurança dos laboratórios vistoriados.<<strong>br</strong> />

· Organização <strong>de</strong> palestras, “workshops”, e outros eventos so<strong>br</strong>e segurança.<<strong>br</strong> />

· Organização <strong>de</strong> <strong>curso</strong>s periódicos para funcionários, docentes e alunos <strong>de</strong> rádio<<strong>br</strong> />

proteção, primeiros socorros, combate a incêndio, segurança geral no laboratório.<<strong>br</strong> />

· Organização das <strong>br</strong>igadas <strong>de</strong> combate a incêndio e Primeiros Socorros.<<strong>br</strong> />

· Organização <strong>de</strong> simulações <strong>de</strong> evacuações. Verificação dos equipamentos <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

segurança.<<strong>br</strong> />

· Criar um painel <strong>de</strong> segurança em mural e mantê-lo atualizado com a divulgação <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

<strong>curso</strong>s e eventos na área <strong>de</strong> segurança, assim como com a divulgação da relação do<<strong>br</strong> />

pessoal treinado e das condições <strong>de</strong> segurança dos laboratórios.<<strong>br</strong> />

· Estar à disposição <strong>de</strong> toda a comunida<strong>de</strong> para reclamações, consultas, <strong>de</strong>núncias e<<strong>br</strong> />

sugestões.<<strong>br</strong> />

· Efetuar as atualizações no manual <strong>de</strong> segurança..<<strong>br</strong> />

· Avaliar, em conjunto com o Engenheiro Civil, a administração, a manutenção e a<<strong>br</strong> />

CIPA, as plantas da reforma dos laboratórios e acompanhar os serviços executados.<<strong>br</strong> />

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CIPA<<strong>br</strong> />

– NR 01/UEM –<<strong>br</strong> />

NORMAS <strong>DE</strong> PROCEDIMENTOS PARA SEGREGAÇÃO, I<strong>DE</strong>NTIFICAÇÃO,<<strong>br</strong> />

ACONDICIONAMENTO E COLETA <strong>DE</strong> RESÍDUOS QUÍMICOS<<strong>br</strong> />

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SUMÁRIO<<strong>br</strong> />

1. Consi<strong>de</strong>rações Gerais ...................................................................................... 01<<strong>br</strong> />

2. RECOMENDAÇÕES PROVISÓRIAS PARA AS <strong>DE</strong>MAIS CATEGORIAS <strong>DE</strong> RESÍDUOS............ 02<<strong>br</strong> />

3. Definições .......................................................................................................... 04<<strong>br</strong> />

4. Hierarquia do gerenciamento <strong>de</strong> resíduos perigosos .................................... 05<<strong>br</strong> />

4.1. Minimização na fonte geradora.......................................................... 05<<strong>br</strong> />

4.2. Segregação <strong>de</strong> resíduos perigosos ...................................................... 05<<strong>br</strong> />

4.3. Tratamento e/ou <strong>de</strong>struição <strong>de</strong> resíduos no na fonte geradora........ 05<<strong>br</strong> />

3.4. Rotulagem............................................................................................. 05<<strong>br</strong> />

4.5 Fichas <strong>de</strong> Caracterização <strong>de</strong> Resíduo ................................................. 05<<strong>br</strong> />

4.6. Armazenamento .................................................................................. 06<<strong>br</strong> />

4.7. Solicitação <strong>de</strong> recolhimento ................................................................ 06<<strong>br</strong> />

4.8. Destinação final efetuada pela UGR................................................... 06<<strong>br</strong> />

5. Segregação <strong>de</strong> resíduos químicos.................................................................... 07<<strong>br</strong> />

5.1. Regras Gerais <strong>de</strong> Segregação ............................................................. 07<<strong>br</strong> />

5.2. Grupos <strong>de</strong> resíduos .............................................................................. 08<<strong>br</strong> />

6. Tratamento dos resíduos no laboratório/setor gerador................................ 10<<strong>br</strong> />

6.1.Regra geral para o tratamento <strong>de</strong> resíduos químicos em<<strong>br</strong> />

laboratório: ...........................................................................................................<<strong>br</strong> />

7. Resíduos que po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>scartados diretamente na pia ou lixo................ 11<<strong>br</strong> />

8. Rotulagem ......................................................................................................... 12<<strong>br</strong> />

10<<strong>br</strong> />

i


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8.1. Diagrama <strong>de</strong> Hommel .......................................................................... 12<<strong>br</strong> />

8.2. Rótulo Padrão <strong>de</strong> Ficha <strong>de</strong> Caracterização <strong>de</strong> Resíduo.................... 13<<strong>br</strong> />

8.3. Preenchimento do Rótulo .................................................................... 13<<strong>br</strong> />

8.4. Regras Gerais <strong>de</strong> Rotulagem............................................................... 15<<strong>br</strong> />

9. Depósito <strong>de</strong> resíduos localizado na UGR ....................................................... 16<<strong>br</strong> />

9.1. Coleta dos resíduos............................................................................... 16<<strong>br</strong> />

9.2. Armazenamento provisório................................................................. 16<<strong>br</strong> />

9.3. Incompatibilida<strong>de</strong>................................................................................ 16<<strong>br</strong> />

9.4. Aceitabilida<strong>de</strong> dos resíduos................................................................. 16<<strong>br</strong> />

9.5. Inaceitabilida<strong>de</strong> dos resíduos.............................................................. 16<<strong>br</strong> />

9.6. Embalagens apropriadas..................................................................... 16<<strong>br</strong> />

9.7. Armazenamento <strong>de</strong> resíduos no laboratório...................................... 17<<strong>br</strong> />

9.8. Frascos vazios <strong>de</strong> reagentes/solventes ................................................ 17<<strong>br</strong> />

10. Coleta .............................................................................................................. 18<<strong>br</strong> />

11. Referências...................................................................................................... 19<<strong>br</strong> />

Anexo 1: Incompatibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> substâncias ..................................................... A1<<strong>br</strong> />

Anexo 2: Embalagens e recipientes: recipientes a<strong>de</strong>quados para<<strong>br</strong> />

armazenagem <strong>de</strong> produtos químicos ..................................................................<<strong>br</strong> />

Anexo 3: Tratamento <strong>de</strong> resíduos químicos ..................................................... A7<<strong>br</strong> />

A2<<strong>br</strong> />

ii


1. Consi<strong>de</strong>rações Gerais<<strong>br</strong> />

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A gestão dos resíduos perigosos é <strong>de</strong> fundamental importância para a UEM,<<strong>br</strong> />

visando promover suas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino, pesquisa e <strong>extensão</strong> <strong>de</strong> forma<<strong>br</strong> />

ambientalmente a<strong>de</strong>quada. Para tanto, foi i<strong>de</strong>alizado um programa <strong>de</strong> gestão junto às<<strong>br</strong> />

fontes geradoras, no qual as <strong>de</strong>mandas e solicitações <strong>de</strong> visitas e coleta <strong>de</strong> resíduos<<strong>br</strong> />

fizeram com que estas normas técnicas fossem elaboradas para uma melhor gestão dos<<strong>br</strong> />

resíduos perigosos produzidos na Universida<strong>de</strong>, bem como a padronização da<<strong>br</strong> />

rotulagem, coleta e armazenamento dos mesmos.<<strong>br</strong> />

Os tópicos arrolados foram fundamentados na ABNT NBR 10.004:2004,<<strong>br</strong> />

CONAMA Nº 357, <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2005, nas normas <strong>de</strong> segurança para manipulação<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> resíduos e na capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gerenciamento da Comissão <strong>de</strong> Segurança da UEM<<strong>br</strong> />

(PRORESIDUOS, SESMT , CIPA)- (URG) Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Gerenciamento <strong>de</strong> Resíduos.<<strong>br</strong> />

O funcionamento da UGR prioriza a gestão eficiente dos resíduos químicos,<<strong>br</strong> />

biológicos e radioativos gerados na universida<strong>de</strong> e visa um trabalho pleno em conjunto<<strong>br</strong> />

com os <strong>de</strong>partamentos, laboratórios e seus responsáveis, bem como alunos <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

graduação e pós-graduação; <strong>de</strong>spertando-os para a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se <strong>de</strong>senvolver as<<strong>br</strong> />

pesquisas e rotinas dos laboratórios com a responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se <strong>de</strong>stinar<<strong>br</strong> />

corretamente os resíduos perigosos gerados, seja na minimização efetuada na própria<<strong>br</strong> />

ativida<strong>de</strong> geradora, seja na segregação e encaminhamento <strong>de</strong>sses resíduos à UGR .<<strong>br</strong> />

As normas orientam a comunida<strong>de</strong> universitária quanto aos procedimentos<<strong>br</strong> />

a<strong>de</strong>quados para segregação, i<strong>de</strong>ntificação, transporte e coleta <strong>de</strong> resíduos químicos<<strong>br</strong> />

perigosos. Sua aplicação visa apoiar a gestão dos resíduos e aumentar a sua eficácia<<strong>br</strong> />

além <strong>de</strong> subsidiar a análise por parte da Comissão <strong>de</strong> Ética Ambiental da UEM, no<<strong>br</strong> />

tocante ao correto manejo <strong>de</strong>sses resíduos.<<strong>br</strong> />

Como ponto <strong>de</strong> partida, institui-se o procedimento <strong>de</strong> incluir, em todos os projetos<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> pesquisa a serem <strong>de</strong>senvolvidos (no todo ou em parte) nos laboratórios da UEM,<<strong>br</strong> />

uma <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong>talhada do tratamento/<strong>de</strong>stinação que será dado aos resíduos<<strong>br</strong> />

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químicos gerados em tais projetos, que <strong>de</strong>verá obe<strong>de</strong>cer, no que couber, os ditames<<strong>br</strong> />

das presentes normas.<<strong>br</strong> />

A UGR reserva o direito <strong>de</strong> efetuar alterações e atualizações nas Normas <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

procedimentos para segregação, i<strong>de</strong>ntificação, acondicionamento e coleta <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

resíduos químicos – NR01/UEM, a fim <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quar-los a sua dinâmica interna <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

trabalho e disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> equipamentos. Eventuais alterações serão previamente<<strong>br</strong> />

submetidas a Comissão <strong>de</strong> Ética Ambiental da UEM, comunicadas aos Departamentos<<strong>br</strong> />

da UEM.<<strong>br</strong> />

2. Recomendações provisórias para as <strong>de</strong>mais categorias <strong>de</strong> resíduos<<strong>br</strong> />

Os resíduos gerados na UEM são divididos em diferentes categorias e apresentam<<strong>br</strong> />

diferentes graus <strong>de</strong> riscos. Aqui serão relacionadas normas e recomendações <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

caráter geral para os resíduos que não os químicos a fim <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r a comunida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

universitária, até que normas específicas para cada categoria <strong>de</strong> resíduo sejam<<strong>br</strong> />

elaboradas, po<strong>de</strong>ndo em caso <strong>de</strong> dúvida ser consultada a UGR.<<strong>br</strong> />

• Resíduos Biológicos: os resíduos biológicos, não apresentando nenhuma<<strong>br</strong> />

contaminação com produtos químicos, po<strong>de</strong>m ser recolhidos para incineração pela<<strong>br</strong> />

empresa responsável pelo recolhimento pelo serviço municipal <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

resíduos especiais.<<strong>br</strong> />

• Resíduos radioativos: Serão seguidas as normativas do CNEN. Para resíduos<<strong>br</strong> />

radioativos são imprescindíveis o uso <strong>de</strong> EPI s, recipientes a<strong>de</strong>quados para<<strong>br</strong> />

radioproteção e <strong>de</strong>tergentes <strong>de</strong>scontaminantes; O acondicionamento dos resíduos<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>verá respeitar seu estado físico, tipo <strong>de</strong> emissão, meia-vida <strong>de</strong> cada<<strong>br</strong> />

radionuclí<strong>de</strong>o e características perigosas (químicas e biológicas). Este<<strong>br</strong> />

condicionamento <strong>de</strong>ve ser feito em recipientes padronizados, i<strong>de</strong>ntificados e<<strong>br</strong> />

estocados em local pré-<strong>de</strong>terminado, segundo o tipo <strong>de</strong> rejeito. Os recipientes para<<strong>br</strong> />

acondicionamento <strong>de</strong> resíduos radioativos coleta, armazenamento provisório e<<strong>br</strong> />

2


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transporte interno <strong>de</strong>vem obe<strong>de</strong>cer às características <strong>de</strong>scritas em Norma CNEN-<<strong>br</strong> />

NE-6.05 e apresentar i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> conteúdo. Os rejeitos radioativos com tempo<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> meia-vida médio e longo <strong>de</strong>vem ser enviados para armazenamento no<<strong>br</strong> />

IPEM/SP.<<strong>br</strong> />

RECIPIENTES PARA COLETA E ARMAZENAMENTO:<<strong>br</strong> />

- recipientes <strong>de</strong> polipropileno (bombonas) <strong>de</strong> 10 litros.<<strong>br</strong> />

- caixas <strong>de</strong> acrílico com 1 cm <strong>de</strong> espessura <strong>de</strong> tamanho padronizado para resíduos<<strong>br</strong> />

contaminados com radionuclí<strong>de</strong>os emissores exclusivamente <strong>de</strong> partículas beta.<<strong>br</strong> />

- caixa acrílico com 1 cm espessura e ficar atrás <strong>de</strong> blindagem <strong>de</strong> chumbo com<<strong>br</strong> />

espessura a<strong>de</strong>quada para resíduos emissores <strong>de</strong> partículas gama ou RX<<strong>br</strong> />

característico.<<strong>br</strong> />

• Resíduos do Serviço <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (RSS): são gerados nas unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

atendimento médico e odontológico, são constituídos principalmente por curativos,<<strong>br</strong> />

seringas, utensílios para exame <strong>de</strong>scartáveis, restos <strong>de</strong> medicamentos etc. Tais<<strong>br</strong> />

resíduos predominantemente <strong>de</strong> Classe I, esses <strong>de</strong>verão ser acondicionados em<<strong>br</strong> />

embalagens i<strong>de</strong>ntificadas para resíduo INFECTANTE, e armazenados nos locais<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> origem <strong>de</strong> forma separada e coletados pelo serviço municipal <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

resíduos do serviço <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, sendo levados por veículos apropriados para o<<strong>br</strong> />

incinerador municipal.<<strong>br</strong> />

• Resíduos Comuns (inertes): são divididos em duas categorias os Resíduos<<strong>br</strong> />

Recicláveis Sólidos (RRS) para coleta seletiva, é importante que todos os resíduos<<strong>br</strong> />

passíveis <strong>de</strong> reciclagem, tais como: papeis, garrafas plásticas e vidro sejam<<strong>br</strong> />

encaminhados para reciclagem pela UGR, e Resíduos Recicláveis Úmidos (RRU)<<strong>br</strong> />

utilizados em compostagem.<<strong>br</strong> />

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OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: EVITAR SEMPRE MISTURAR UM RESÍDUO COM<<strong>br</strong> />

CONTAMINAÇÃO AO LIXO COMUM A FIM <strong>DE</strong> NÃO GERAR UMA QUANTIDA<strong>DE</strong><<strong>br</strong> />

MAIOR <strong>DE</strong> RESÍDUO CONTAMINADO.<<strong>br</strong> />

3. Definições<<strong>br</strong> />

• Categorias <strong>de</strong> Resíduos os resíduos <strong>de</strong>vem ser segregados por categorias <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

acordo com suas características físico-químicas, periculosida<strong>de</strong> e compatibilida<strong>de</strong>.<<strong>br</strong> />

• Comissão <strong>de</strong> Resíduos: comissão formada por mem<strong>br</strong>os do <strong>de</strong>partamento, com<<strong>br</strong> />

o objetivo <strong>de</strong> facilitar as ações da UGR no <strong>de</strong>partamento.<<strong>br</strong> />

• Comissão <strong>de</strong> Ética Ambiental: comissão formada por mem<strong>br</strong>os dos vários<<strong>br</strong> />

Centros (CCA, CCB, CCE, CCH, CCS, CSA, e CTC) e da Coor<strong>de</strong>nadoria Especial<<strong>br</strong> />

para o Meio Ambiente (CEMA/UGR) da Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Maringá com o<<strong>br</strong> />

objetivo <strong>de</strong> assessorar, fornecer consultorias, analisar, emitir pareceres, propor<<strong>br</strong> />

tratamento e <strong>de</strong>stinação final a<strong>de</strong>quada bem como certificados quanto aos<<strong>br</strong> />

aspectos éticos <strong>de</strong> procedimentos envolvendo substâncias químicas<<strong>br</strong> />

potencialmente geradoras <strong>de</strong> resíduos perigosos, consi<strong>de</strong>rando a legislação<<strong>br</strong> />

vigente e o impacto das ativida<strong>de</strong>s so<strong>br</strong>e o meio ambiente e a saú<strong>de</strong> humana.<<strong>br</strong> />

• Resíduos químicos: material (substância ou mistura <strong>de</strong> substâncias) com<<strong>br</strong> />

potencial <strong>de</strong> causar danos a organismos vivos, materiais, estruturas ou ao meio<<strong>br</strong> />

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ambiente; ou ainda, que po<strong>de</strong> tornar-se perigoso por interação com outros<<strong>br</strong> />

materiais.<<strong>br</strong> />

• Resíduos potencialmente perigosos: são aqueles que apresentam toxicida<strong>de</strong>,<<strong>br</strong> />

reativida<strong>de</strong>, corrosivida<strong>de</strong>, inflamabilida<strong>de</strong>, explosivida<strong>de</strong>, radiativida<strong>de</strong>,<<strong>br</strong> />

patogenicida<strong>de</strong> (excluindo os esgotos sanitários), e outras características que<<strong>br</strong> />

possam colocar em risco a saú<strong>de</strong> humana e o meio ambiente. Encontram-se<<strong>br</strong> />

nesta categoria <strong>de</strong> resíduos aqueles que po<strong>de</strong>m ser enquadrados como Classe I,<<strong>br</strong> />

segundo a legislação e normas ambientais vigentes (NBR10.0004:2004).<<strong>br</strong> />

• Depósito <strong>de</strong> Resíduos: <strong>de</strong>pósito localizado na UGR para resíduos em tratamento<<strong>br</strong> />

ou <strong>de</strong>stinação final.<<strong>br</strong> />

• 3R’s: recuperar, reutilizar, reciclar.<<strong>br</strong> />

4. HIERARQUIA DO GERENCIAMENTO <strong>DE</strong> RESÍDUOS PERIGOSOS:<<strong>br</strong> />

4.1. MINIMIZAÇÃO NA FONTE GERADORA<<strong>br</strong> />

Ações que visem minimizar ou mesmo eliminar a geração <strong>de</strong> resíduos perigosos <strong>de</strong>vem<<strong>br</strong> />

ser implementadas. Essas ações vão contribuir para diminuir o custo financeiro do<<strong>br</strong> />

tratamento e disposição dos resíduos para as unida<strong>de</strong>s e, por conseguinte, para a<<strong>br</strong> />

Universida<strong>de</strong>, a exemplo:<<strong>br</strong> />

• Substituição dos compostos perigosos ou mudança <strong>de</strong> processos <strong>de</strong>vem ser<<strong>br</strong> />

adotadas sempre que possível;<<strong>br</strong> />

• Segregação dos resíduos;<<strong>br</strong> />

• Procedimentos <strong>de</strong> reutilização, recuperação e tratamento in loco;<<strong>br</strong> />

• Redução na quantida<strong>de</strong>/freqüência <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong> substâncias/materiais<<strong>br</strong> />

perigosos.<<strong>br</strong> />

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4.2. Segregação <strong>de</strong> resíduos perigosos<<strong>br</strong> />

Com base na presente norma, <strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong>finidas categorias <strong>de</strong> resíduos<<strong>br</strong> />

consi<strong>de</strong>rando-se, além das peculiarida<strong>de</strong>s da ficha <strong>de</strong> caracterização, as características<<strong>br</strong> />

físico-químicas, periculosida<strong>de</strong>, compatibilida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>stinação final dos resíduos.<<strong>br</strong> />

Caso o laboratório possua um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> frascos pequenos contendo o mesmo<<strong>br</strong> />

resíduo, <strong>de</strong>verá ser realizado o acondicionamento <strong>de</strong>sses em um mesmo recipiente <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

volume maior.<<strong>br</strong> />

4.3. Tratamento e/ou <strong>de</strong>struição <strong>de</strong> resíduos na fonte geradora<<strong>br</strong> />

O tratamento <strong>de</strong> resíduos químicos po<strong>de</strong>rá ser realizado no próprio laboratório <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

origem <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que sejam seguidas as recomendações da UGR e Comissão <strong>de</strong> Resíduos<<strong>br</strong> />

do Departamento.<<strong>br</strong> />

4.4. Rotulagem<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>veão ser seguidas as orientações da UGR <strong>de</strong> modo que todas as i<strong>de</strong>ntificações<<strong>br</strong> />

estejam padronizadas para melhor execução dos trabalhos <strong>de</strong> recuperação e<<strong>br</strong> />

disposição. O Rótulo Padrão para i<strong>de</strong>ntificação e o apoio técnico para<<strong>br</strong> />

classificação dos resíduos será fornecido pela UGR, através <strong>de</strong> solicitação via e-<<strong>br</strong> />

mail ou telefone.<<strong>br</strong> />

4.5. Fichas <strong>de</strong> Caracterização <strong>de</strong> Resíduos<<strong>br</strong> />

As Fichas <strong>de</strong> Caracterização <strong>de</strong>verão acompanhar os recipientes <strong>de</strong> Resíduos contendo<<strong>br</strong> />

um maior número <strong>de</strong> informações so<strong>br</strong>e o conteúdo <strong>de</strong> cada frasco ou bombona, e<<strong>br</strong> />

apresentar o mesmo Número <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Embalagem inserido no Rótulo Padrão do<<strong>br</strong> />

resíduo. Estas Fichas serão fornecidas pela UGR, juntamente com os Rótulos.<<strong>br</strong> />

4.6. Armazenamento<<strong>br</strong> />

armazenamento provisório do resíduo <strong>de</strong>verá ser feito no próprio laboratório em<<strong>br</strong> />

local a<strong>de</strong>quado, aguardando retirada pela UGR em data <strong>de</strong>terminada.<<strong>br</strong> />

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4.7. Solicitação <strong>de</strong> recolhimento<<strong>br</strong> />

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Serão realizadas coletas periódicas, diretamente nos laboratórios, em data marcada.<<strong>br</strong> />

Para que a coleta seja realizada, o responsável pelo laboratório/setor <strong>de</strong>verá preencher<<strong>br</strong> />

e enviar por e-mail o formulário <strong>de</strong> solicitação <strong>de</strong> recolhimento <strong>de</strong> resíduos,<<strong>br</strong> />

contendo a relação dos resíduos existentes (composição e quantida<strong>de</strong>) naquele local,<<strong>br</strong> />

disponível no site da UGR ou através do e-mail (proresiduos@<strong>uem</strong>.<strong>br</strong>), até o dia 25 <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

cada mês;<<strong>br</strong> />

A UGR somente efetuará o recolhimento daqueles resíduos que estiverem<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>vidamente segregados e acompanhados dos respectivos rótulos e fichas <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

caracterização.<<strong>br</strong> />

4.8. Destinação final efetuada pela UGR<<strong>br</strong> />

A <strong>de</strong>stinação final ficará a cargo da UGR que obe<strong>de</strong>cerá, como já citado, as normas da<<strong>br</strong> />

Resolução CONAMA Nº 357, <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2005 e a ABNT NBR 10.004:2004.<<strong>br</strong> />

5. Segregação <strong>de</strong> resíduos químicos<<strong>br</strong> />

É <strong>de</strong> vital importância a segregação correta para facilitar e dinamizar os trabalhos <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

minimização, recuperação/<strong>de</strong>struição e <strong>de</strong>stinação. Assim, os resíduos <strong>de</strong>vem ser<<strong>br</strong> />

separados em categorias. Substâncias que não se enquadram nestas categorias <strong>de</strong>vem<<strong>br</strong> />

ser avaliadas quanto à compatibilida<strong>de</strong> química e adicionadas a uma <strong>de</strong>las, ou<<strong>br</strong> />

armazenadas em separado.<<strong>br</strong> />

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Informações so<strong>br</strong>e toxicida<strong>de</strong>, reativida<strong>de</strong> e compatibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inúmeras substâncias<<strong>br</strong> />

químicas po<strong>de</strong>m ser encontradas em MSDS (Material Safety Data Sheets), disponíveis<<strong>br</strong> />

em vários sites da internet (alguns estão listados na Seção <strong>de</strong> Bibliografia <strong>de</strong>ste<<strong>br</strong> />

documento). A responsabilida<strong>de</strong> pela correta segregação do resíduo é do pesquisador<<strong>br</strong> />

que o gerou.<<strong>br</strong> />

5.1. Regras Gerais <strong>de</strong> Segregação:<<strong>br</strong> />

5.1.1. A segregação dos resíduos químicos <strong>de</strong>ve ser uma ativida<strong>de</strong> diária dos<<strong>br</strong> />

laboratórios, sendo, preferencialmente, realizada imediatamente após o término<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> um experimento ou procedimento <strong>de</strong> rotina.<<strong>br</strong> />

5.1.2. Separar os resíduos não perigosos daqueles consi<strong>de</strong>rados perigosos ou que<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>vam ser encaminhados a UGR para recuperação ou <strong>de</strong>stinação a<strong>de</strong>quada.<<strong>br</strong> />

5.1.3. Avaliar se os resíduos não perigosos po<strong>de</strong>rão ser reutilizados, reciclados ou<<strong>br</strong> />

doados. Se a única opção for o <strong>de</strong>scarte em pia ou lixo comum, este manual<<strong>br</strong> />

po<strong>de</strong>rá ser consultado para realizar este procedimento <strong>de</strong> forma segura e<<strong>br</strong> />

correta.<<strong>br</strong> />

5.1.4. Para resíduos perigosos, verificar também a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reutilização,<<strong>br</strong> />

reciclagem ou doação. Se a única opção for o <strong>de</strong>scarte verificar a possibilida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> submetê-lo a algum tratamento químico para minimização ou eliminação<<strong>br</strong> />

completa <strong>de</strong> sua periculosida<strong>de</strong>.<<strong>br</strong> />

5.1.5. Evitar combinações químicas. Se misturar for inevitável, ser pru<strong>de</strong>nte e<<strong>br</strong> />

consultar a Tabela <strong>de</strong> Incompatibilida<strong>de</strong> Química (Anexo 1), resíduos<<strong>br</strong> />

incompatíveis po<strong>de</strong>m gerar gases tóxicos, calor excessivo, explosões ou reações<<strong>br</strong> />

violentas. Lem<strong>br</strong>ar que quanto mais complexa for a mistura, mais difícil será a<<strong>br</strong> />

aplicação da política dos 3R’s e maior será o custo final <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarte.<<strong>br</strong> />

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5.2. Grupos <strong>de</strong> resíduos:<<strong>br</strong> />

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A segregação dos resíduos <strong>de</strong>verá ser realizada levando em consi<strong>de</strong>ração os seguintes<<strong>br</strong> />

grupos:<<strong>br</strong> />

5.2.1. Solventes não halogenados*: Todos os solventes que possam ser utilizados ou<<strong>br</strong> />

recuperados e também misturas <strong>de</strong>sses solventes tais como: Álcoois e cetonas<<strong>br</strong> />

(etanol, metanol, acetona, butanol, etc.), Acetonitrila** (pura ou mistura com<<strong>br</strong> />

água ou com outros solventes não halogenados), Hidrocarbonetos (pentano,<<strong>br</strong> />

hexano, tolueno e <strong>de</strong>rivados, etc.), Ésteres e éteres (acetato <strong>de</strong> etila, éter etílico,<<strong>br</strong> />

etc.);<<strong>br</strong> />

5.2.2. Halogenados*: Todos os solventes e misturas contendo solventes halogenados<<strong>br</strong> />

5.2.3. Fenol;<<strong>br</strong> />

(clorofórmio, diclorometano, tetracloreto <strong>de</strong> carbono, tricloroetano, <strong>br</strong>omofórmio,<<strong>br</strong> />

tetraiodocarbono, etc.). Se durante o processo <strong>de</strong> segregação ocorrer qualquer<<strong>br</strong> />

contaminação dos solventes não halogenados com algum solvente halogenado,<<strong>br</strong> />

essa mistura <strong>de</strong>verá, então, ser consi<strong>de</strong>rada halogenada;<<strong>br</strong> />

5.2.4. Resíduos <strong>de</strong> pesticidas e herbicidas;<<strong>br</strong> />

5.2.5. Soluções aquosas sem metais pesados;<<strong>br</strong> />

5.2.6. Soluções aquosas contaminadas com solventes orgânicos;<<strong>br</strong> />

5.2.7. Soluções aquosas com metais pesados;<<strong>br</strong> />

5.2.8. Soluções contendo mercúrio;<<strong>br</strong> />

5.2.9. Soluções contendo prata;<<strong>br</strong> />

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5.2.10. Sólidos: com metais pesados (tálio e cádmio);<<strong>br</strong> />

5.2.11. Sólidos: com os <strong>de</strong>mais metais pesados;<<strong>br</strong> />

5.2.12. Peróxidos orgânicos;<<strong>br</strong> />

5.2.13. Outros sais;<<strong>br</strong> />

5.2.14. Aminas;<<strong>br</strong> />

5.2.15. Ácidos e bases;<<strong>br</strong> />

5.2.16. Oxidantes;<<strong>br</strong> />

5.2.17. Redutores;<<strong>br</strong> />

5.2.18. Óleos especiais: Todos os óleos utilizados em equipamentos elétricos que<<strong>br</strong> />

estejam contaminados com policloreto <strong>de</strong> bifenila (PCB’s como o Ascarel)<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>verão ser segregados, i<strong>de</strong>ntificados, estocados e mantidos em local<<strong>br</strong> />

a<strong>de</strong>quado;<<strong>br</strong> />

5.2.19. Misturas: As combinações que não foram classificadas nos itens acima <strong>de</strong>scritos<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>verão ser segregadas e i<strong>de</strong>ntificadas para tratamento e/ou disposição final;<<strong>br</strong> />

5.2.20. Outros: Materiais diversos tais como tintas, vernizes, resinas diversas, óleos <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

bomba <strong>de</strong> vácuo (exceção àqueles contaminados com PCB's), fluídos<<strong>br</strong> />

hidráulicos, etc. também <strong>de</strong>vem ser segregados e i<strong>de</strong>ntificados para tratamento<<strong>br</strong> />

e/ou disposição final. Todos os óleos utilizados em equipamentos elétricos que<<strong>br</strong> />

estejam contaminados com policloreto <strong>de</strong> bifenila (PCB’s como o Ascarel)<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>vem ser separados dos <strong>de</strong>mais. Esse óleo não po<strong>de</strong> ser queimado, pois o seu<<strong>br</strong> />

processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>struição gera gases muito tóxicos que não po<strong>de</strong>m ser jogados na<<strong>br</strong> />

atmosfera (dioxinas).<<strong>br</strong> />

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5.2.21. Materiais contaminados durante e após a realização <strong>de</strong> experimentos (luvas,<<strong>br</strong> />

vidrarias que<strong>br</strong>adas, papéis <strong>de</strong> filtro e outros) também <strong>de</strong>vem ser segregados<<strong>br</strong> />

para que a contaminação não se estenda no lixo comum, e <strong>de</strong>vem ser enviados<<strong>br</strong> />

à UGR para disposição final a<strong>de</strong>quada.<<strong>br</strong> />

* Caberá ao pesquisador gerador segregá-los em compostos binários ou no<<strong>br</strong> />

máximo ternários.<<strong>br</strong> />

** A acetonitrila <strong>de</strong>verá, sempre que possível, ser segregada separadamente.<<strong>br</strong> />

Acetonitrila contém em sua molécula cianeto que quando incinerada gera gás<<strong>br</strong> />

cianídrico, que é altamente tóxico (letal). A acetonitrila quando misturada com<<strong>br</strong> />

algum composto incompatível, como ácidos fortes, por exemplo, não libera esse<<strong>br</strong> />

gás, entretanto essa mistura po<strong>de</strong> <strong>de</strong>spren<strong>de</strong>r muito calor.<<strong>br</strong> />

6. TRATAMENTO DOS RESÍDUOS NO LABORATÓRIO/SETOR<<strong>br</strong> />

GERADOR<<strong>br</strong> />

Será adotado como regra que os resíduos não perigosos ou perigosos,<<strong>br</strong> />

preferencialmente <strong>de</strong>verão ser tratados/<strong>de</strong>struídos no próprio laboratório que<<strong>br</strong> />

os gerou. Fazer o tratamento químico indicado e <strong>de</strong>scartar logo após o término do<<strong>br</strong> />

experimento, certificando-se da não toxicida<strong>de</strong> do <strong>de</strong>scarte.<<strong>br</strong> />

Os resíduos provenientes <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> pesquisa <strong>de</strong>verão apresentar uma<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>scrição <strong>de</strong>talhada do tratamento/<strong>de</strong>stinação dos resíduos químicos gerados em<<strong>br</strong> />

tais projetos.<<strong>br</strong> />

6.1. Regra geral para o tratamento <strong>de</strong> resíduos químicos em laboratório:<<strong>br</strong> />

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6.1.1. Os resíduos que são passíveis <strong>de</strong> <strong>de</strong>struição/neutralização no próprio laboratório,<<strong>br</strong> />

para posterior <strong>de</strong>scarte na pia, não <strong>de</strong>verão ser acumulados. É sempre mais fácil e<<strong>br</strong> />

menos perigoso o tratamento <strong>de</strong> pequenas quantida<strong>de</strong>s dos resíduos. O tratamento<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>stes po<strong>de</strong>rá ser feito no próprio laboratório que os gerou, sob a responsabilida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> um docente.<<strong>br</strong> />

6.1.2. Efetuar o tratamento químico para eliminação da periculosida<strong>de</strong> ou encaminhar<<strong>br</strong> />

para <strong>de</strong>scarte (incineração, aterro industrial, etc).<<strong>br</strong> />

6.1.3. Procurar seguir as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aplicação da política dos 3R’s (recuperar,<<strong>br</strong> />

reutilizar, reciclar) às misturas ou contaminações passíveis <strong>de</strong> separação ou<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>scontaminação.<<strong>br</strong> />

MÉTODOS PARA O TRATAMENTO E <strong>DE</strong>SCARTE DOS RESÍDUOS MAIS<<strong>br</strong> />

COMUMENTE GERADOS ESTÃO <strong>DE</strong>SCRITOS NO ANEXO 3.<<strong>br</strong> />

7. Resíduos que po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>scartados diretamente na pia ou lixo<<strong>br</strong> />

O resíduo que não for classificado como perigoso po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scartado como resíduo<<strong>br</strong> />

comum. Entretanto, no caso <strong>de</strong> resíduos químicos, toda atenção e cuidado <strong>de</strong>vem ser<<strong>br</strong> />

tomados. Em caso <strong>de</strong> dúvidas a melhor opção é nunca <strong>de</strong>scartar em lixo ou re<strong>de</strong> <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

esgoto (consulte a UGR). Verifique a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> doação, reciclagem ou<<strong>br</strong> />

recuperação. Procure sempre usar o bom senso. Se a opção <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarte na re<strong>de</strong> <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

esgoto ou no lixo comum for a mais a<strong>de</strong>quada, algumas regras <strong>de</strong>vem ser seguidas<<strong>br</strong> />

rigorosamente.<<strong>br</strong> />

Alguns compostos que po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>scartados no lixo<<strong>br</strong> />

Orgânicos:<<strong>br</strong> />

Açúcares, amido, aminoácidos e sais <strong>de</strong> ocorrência natural ácido cítrico e seus<<strong>br</strong> />

sais (Na, K, Mg, Ca, NH4); ácido lático e seus sais (Na, K, Mg, Ca, NH4).<<strong>br</strong> />

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Inorgânicos:<<strong>br</strong> />

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a) Sulfatos, carbonatos: Na, K, Mg, Ca, Sr, NH4<<strong>br</strong> />

b) Óxidos: B, Mg, Ca, Sr, Al, Si, Ti, Mn, Fe, Co, Cu, Zn<<strong>br</strong> />

c) Cloretos: Na, K, Mg<<strong>br</strong> />

d) Boratos: Na, K, Mg, Ca<<strong>br</strong> />

NÃO <strong>DE</strong>VEM SER <strong>DE</strong>SCARTADOS<<strong>br</strong> />

a) Hidrocarboneto Halogenado;<<strong>br</strong> />

b) Composto inflamável em água;<<strong>br</strong> />

c) Explosivos como azidas e peróxidos;<<strong>br</strong> />

d) Polímeros que se solubilizam em água formando gel;<<strong>br</strong> />

e) Materiais que poss<strong>uem</strong> reativida<strong>de</strong> com a água;<<strong>br</strong> />

f) Produtos químicos malcheirosos;<<strong>br</strong> />

g) Nitrocompostos;<<strong>br</strong> />

h) Brometo <strong>de</strong> etídio e;<<strong>br</strong> />

i) Formol.<<strong>br</strong> />

j) Materiais contaminados com produtos químicos perigosos:<<strong>br</strong> />

• Absorventes cromatográficos: sílica, alumina, sepha<strong>de</strong>x etc.<<strong>br</strong> />

• Materiais <strong>de</strong> vidro<<strong>br</strong> />

• Papel <strong>de</strong> filtro<<strong>br</strong> />

• Luvas e outros materiais <strong>de</strong>scartáveis<<strong>br</strong> />

8. Rotulagem<<strong>br</strong> />

Será adotada a simbologia <strong>de</strong> risco da National Fire Protection Association (NFPA), dos<<strong>br</strong> />

EUA, também conhecida como Diagrama <strong>de</strong> Hommel. Nesta simbologia, cada um dos<<strong>br</strong> />

losangos expressa um tipo <strong>de</strong> risco, aos quais serão atribuídos graus <strong>de</strong> risco variando<<strong>br</strong> />

entre 0 e 4.<<strong>br</strong> />

Os códigos NFPA nos sites recomendados referem-se as substâncias puras. Na<<strong>br</strong> />

rotulagem dos resíduos <strong>de</strong>verão ser utilizados os códigos das substâncias com<<strong>br</strong> />

características <strong>de</strong>: danos à saú<strong>de</strong> (azul), inflamabilida<strong>de</strong> (vermelho), reativida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

(amarelo) e riscos específicos (<strong>br</strong>anco).<<strong>br</strong> />

8.1. Diagrama <strong>de</strong> Hommel<<strong>br</strong> />

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O Diagrama <strong>de</strong> Hommel ou Diamante do Perigo possui sinais <strong>de</strong> fácil reconhecimento e<<strong>br</strong> />

entendimento do grau <strong>de</strong> periculosida<strong>de</strong> das substâncias. Seus campos são<<strong>br</strong> />

preenchidos conforme <strong>de</strong>scrito abaixo:<<strong>br</strong> />

Riscos à Saú<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

4 - Letal<<strong>br</strong> />

3 - Muito Perigoso<<strong>br</strong> />

2 - Perigoso<<strong>br</strong> />

1 - Risco Leve<<strong>br</strong> />

0 - Material Normal<<strong>br</strong> />

Riscos Específicos<<strong>br</strong> />

OX - Oxidante<<strong>br</strong> />

ACID - Ácido<<strong>br</strong> />

ALK - Álcali (Base)<<strong>br</strong> />

COR - Corrosivo<<strong>br</strong> />

W - Não misture com água<<strong>br</strong> />

Inflamabilida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

4 - Abaixo <strong>de</strong> 23ºC<<strong>br</strong> />

3 - Abaixo <strong>de</strong> 38ºC<<strong>br</strong> />

2 - Abaixo <strong>de</strong> 93ºC<<strong>br</strong> />

1 - Acima <strong>de</strong> 93ºC<<strong>br</strong> />

0 - Não queima<<strong>br</strong> />

Reativida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

4 - Po<strong>de</strong> explodir<<strong>br</strong> />

3 - Po<strong>de</strong> explodir com<<strong>br</strong> />

choque mecânico ou calor<<strong>br</strong> />

2 - Reação química<<strong>br</strong> />

violenta<<strong>br</strong> />

1 - Instável se aquecido<<strong>br</strong> />

0 - Estável<<strong>br</strong> />

Para o preenchimento do Diagrama po<strong>de</strong>-se consultar sites <strong>de</strong> universida<strong>de</strong>s<<strong>br</strong> />

internacionais ou livros que contenham fichas MSDS (Material Safety Data Sheet), ou<<strong>br</strong> />

também as chamadas FISPQ (Ficha <strong>de</strong> Informação <strong>de</strong> Segurança <strong>de</strong> Produto Químico),<<strong>br</strong> />

on<strong>de</strong> a classificação <strong>de</strong> cada produto químico po<strong>de</strong> ser encontrada.<<strong>br</strong> />

8.2. Rótulo Padrão e Ficha <strong>de</strong> Caracterização <strong>de</strong> Resíduo<<strong>br</strong> />

Além do Diagrama <strong>de</strong> Hommel, o rótulo <strong>de</strong>ve estar totalmente preenchido. Deve-se<<strong>br</strong> />

completar a etiqueta com a composição do resíduo gerado (produto/resíduo principal e<<strong>br</strong> />

secundários) é importante <strong>de</strong>screver todas as substâncias presentes, mesmo as que<<strong>br</strong> />

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apresentam concentrações muito baixas (traços <strong>de</strong> elementos) e inclusive água.<<strong>br</strong> />

Informações como o nome do responsável, procedência do material e data são <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

gran<strong>de</strong> importância para uma precisa caracterização do material. Desta forma uma<<strong>br</strong> />

etiqueta <strong>de</strong>ve conter os seguintes campos:<<strong>br</strong> />

UNIDA<strong>DE</strong> <strong>DE</strong> GESTÃO <strong>DE</strong> RESÍDUOS – UGR<<strong>br</strong> />

CEMA / UFSCar<<strong>br</strong> />

Departamento e Laboratório:<<strong>br</strong> />

Responsável: Ramal:<<strong>br</strong> />

e-mail:<<strong>br</strong> />

Controle Ficha: Controle UGR:<<strong>br</strong> />

Composição do Resíduo:<<strong>br</strong> />

Nome do Gerador: Data:<<strong>br</strong> />

Quantida<strong>de</strong> Estimada: Data da Coleta:<<strong>br</strong> />

Figura 1 - Etiqueta padronizada a ser preenchida (fornecida pela UGR).<<strong>br</strong> />

UNIDA<strong>DE</strong> <strong>DE</strong> GESTÃO <strong>DE</strong> RESÍDUOS – UGR<<strong>br</strong> />

CEMA / UFSCar<<strong>br</strong> />

Departamento e Laboratório: DQ- Laboratório <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Eletroquímica<<strong>br</strong> />

Responsável: Prof. Augusto Men<strong>de</strong>s<<strong>br</strong> />

Controle Ficha: 001 Controle UGR:<<strong>br</strong> />

Composição do resíduo: Hexano + Ácido acético glacial<<strong>br</strong> />

Nome do gerador: Carlos, Pedro, Paulo Data: xx/xx/xxxx<<strong>br</strong> />

Quantida<strong>de</strong> Final <strong>de</strong> resíduo: 3 litros Data da Coleta: xx/xx/xxxx<<strong>br</strong> />

Resíduo <strong>de</strong> maior periculosida<strong>de</strong>, por menor que seja<<strong>br</strong> />

sua quantida<strong>de</strong> e conc. e <strong>de</strong>mais compostos presentes.<<strong>br</strong> />

O DIAGRAMA <strong>DE</strong> HOMMEL <strong>de</strong>verá ser<<strong>br</strong> />

preenchido conforme as suas classificações.<<strong>br</strong> />

No exemplo, temos:<<strong>br</strong> />

ÁC. ACÉTICO<<strong>br</strong> />

Inflamabilida<strong>de</strong> 3<<strong>br</strong> />

Risco à saú<strong>de</strong> 2<<strong>br</strong> />

Reativida<strong>de</strong> 0<<strong>br</strong> />

HEXANO<<strong>br</strong> />

Inflamabilida<strong>de</strong> 3<<strong>br</strong> />

Risco à saú<strong>de</strong> 3<<strong>br</strong> />

Reativida<strong>de</strong> 2<<strong>br</strong> />

Pessoa que gerou<<strong>br</strong> />

ou pessoas que<<strong>br</strong> />

geraram o resíduo<<strong>br</strong> />

Assinalar o grupo<<strong>br</strong> />

ao qual o resíduo<<strong>br</strong> />

pertence.<<strong>br</strong> />

Figura 2 - Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> rótulo preenchido e informações adicionais<<strong>br</strong> />

Data em<<strong>br</strong> />

que o<<strong>br</strong> />

resíduo foi<<strong>br</strong> />

gerado<<strong>br</strong> />

Tal controle é<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

organização e<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>terminação<<strong>br</strong> />

da fonte<<strong>br</strong> />

geradora, e<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>verá ser o<<strong>br</strong> />

mesmo<<strong>br</strong> />

colocado na<<strong>br</strong> />

Ficha <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Caracterizaç<<strong>br</strong> />

ão <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Resíduo<<strong>br</strong> />

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FICHA <strong>DE</strong> CARACTERIZAÇÃO <strong>DE</strong> RESÍDUOS<<strong>br</strong> />

Departamento/Unida<strong>de</strong>: ______________Laboratório/ Setor:___________________<<strong>br</strong> />

Telefone: _____________________ e-mail: ________________________________<<strong>br</strong> />

Professor(es) Responsável(eis):__________________________________________________<<strong>br</strong> />

Responsável pelo preenchimento: ________________________________________________<<strong>br</strong> />

Data da solicitação: ____ / ____ / ________ Data da Coleta: _____/_____/_________<<strong>br</strong> />

PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO: Assinalar com um X as características do Resíduo Químico<<strong>br</strong> />

1. Solvente Não halogenado 9. Solução com metais 17. Amina<<strong>br</strong> />

*<<strong>br</strong> />

pesados<<strong>br</strong> />

2. Solvente Halogenado * 10. Solução contendo Hg 18. Ácido ou base<<strong>br</strong> />

3. Acetonitrila 11. Solução contendo Ag 19. Oxidante<<strong>br</strong> />

4. Fenol 12. Sólido com metal pesado<<strong>br</strong> />

(tálio ou cádmio)<<strong>br</strong> />

20. Redutor<<strong>br</strong> />

5. Pesticida ou herbicida 13.Sólido com outros metais 21. Óleos especiais (<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

pesados<<strong>br</strong> />

equipamentos e que<<strong>br</strong> />

estejam contaminados)<<strong>br</strong> />

6. Solução sem metal pesado 14. Peróxido orgânico 22. misturas<<strong>br</strong> />

7. Solução contaminada com 15. Outros sais 23. Outros (tintas,<<strong>br</strong> />

solvente orgânico<<strong>br</strong> />

vernizes, resinas) não<<strong>br</strong> />

contaminantes<<strong>br</strong> />

8. Gerador <strong>de</strong> cianetos 16. Presença <strong>de</strong> enxofre ou<<strong>br</strong> />

substâncias sulfuradas<<strong>br</strong> />

pH =<<strong>br</strong> />

Caberá ao pesquisador gerador segregá-los em compostos binários ou no máximo ternários.<<strong>br</strong> />

Composição do Resíduo (**)<<strong>br</strong> />

TOTAL =<<strong>br</strong> />

Quantida<strong>de</strong> (em L ou Kg) Observações/nome do<<strong>br</strong> />

gerador<<strong>br</strong> />

(**): Não utilize siglas ou a<strong>br</strong>eviações. Discrimine <strong>de</strong>talhadamente toda a composição dos<<strong>br</strong> />

recipientes.<<strong>br</strong> />

Em caso <strong>de</strong> dúvidas entre em contato com a UGR pelos ramais 8015, 8016 ou 8017.<<strong>br</strong> />

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8.4. Regras Gerais <strong>de</strong> Rotulagem:<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

Há ainda algumas regras a serem seguidas, como <strong>de</strong>scrito abaixo, para realizar<<strong>br</strong> />

corretamente uma rotulagem e i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> produtos ou resíduos.<<strong>br</strong> />

8.4.1. A etiqueta <strong>de</strong>ve ser colocada no frasco antes <strong>de</strong> se inserir o resíduo químico para<<strong>br</strong> />

evitar erros;<<strong>br</strong> />

8.4.2. Fórmulas e a<strong>br</strong>eviações não serão permitidas;<<strong>br</strong> />

8.4.3. O Diagrama <strong>de</strong> Hommel <strong>de</strong>verá ter o preenchimento dos 3 itens: risco à saú<strong>de</strong>,<<strong>br</strong> />

inflamabilida<strong>de</strong> e reativida<strong>de</strong> - consultar as fichas MSDS;<<strong>br</strong> />

8.4.4. É imprescindível que todas as informações do rótulo estejam preenchidas, <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

acordo com as instruções so<strong>br</strong>e a rotulagem a<strong>de</strong>quada, Figura 2;<<strong>br</strong> />

8.4.5. A classificação do resíduo <strong>de</strong>verá priorizar o produto mais perigoso do frasco,<<strong>br</strong> />

mesmo que este esteja em menor quantida<strong>de</strong>;<<strong>br</strong> />

8.4.6. Não omita nenhuma informação, pois correremos o risco <strong>de</strong> graves aci<strong>de</strong>ntes;<<strong>br</strong> />

8.4.7. Cada frasco ou bombona <strong>de</strong> resíduo, <strong>de</strong>stinado à UGR, <strong>de</strong>verá ser acompanhado<<strong>br</strong> />

da respectiva Ficha <strong>de</strong> Caracterização <strong>de</strong> Resíduos. A qual <strong>de</strong>verá ser preenchida<<strong>br</strong> />

no ato do acondicionamento do resíduo;<<strong>br</strong> />

8.4.8. Frascos sem rótulo, <strong>de</strong>sacompanhados das Fichas <strong>de</strong> Caracterização <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Resíduos, ou com informações parciais ou ina<strong>de</strong>quadamente preenchidas, não<<strong>br</strong> />

serão recolhidos pela UGR;<<strong>br</strong> />

8.4.9. A UGR não fornecerá frascos, ficando a cargo do gerador provi<strong>de</strong>nciar o recipiente<<strong>br</strong> />

a<strong>de</strong>quado;<<strong>br</strong> />

8.4.10. Os frascos para resíduos jamais <strong>de</strong>verão ser rotulados apenas com<<strong>br</strong> />

informações vagas, tais como: “Resíduos” ou “lixo”. Mesmo para aqueles que não<<strong>br</strong> />

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serão <strong>de</strong>stinados ao <strong>de</strong>pósito da UGR, <strong>de</strong>verá ser adotada a rotulagem explicitada<<strong>br</strong> />

anteriormente;<<strong>br</strong> />

8.4.11. Ao utilizar frascos <strong>de</strong> reagentes para os resíduos, tomar o cuidado <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

retirar completamente o rótulo antigo, para evitar confusões na i<strong>de</strong>ntificação precisa<<strong>br</strong> />

do seu conteúdo;<<strong>br</strong> />

8.4.12. Frascos <strong>de</strong>stinados a resíduos orgânicos e inorgânicos <strong>de</strong>verão ser<<strong>br</strong> />

armazenados em locais diferentes, para evitar aci<strong>de</strong>ntes no momento do <strong>de</strong>scarte;<<strong>br</strong> />

8.4.13. Para qualquer esclarecimento so<strong>br</strong>e a utilização correta dos códigos<<strong>br</strong> />

NFPA, consulte o representante do seu Departamento junto à Comissão <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Resíduos ou a UGR.<<strong>br</strong> />

9. <strong>DE</strong>PÓSITO <strong>DE</strong> RESÍDUOS LOCALIZADO NA UGR<<strong>br</strong> />

9.1.1. A coleta dos resíduos nos laboratórios será realizada em data <strong>de</strong>terminada pela<<strong>br</strong> />

UGR, mediante uma solicitação via site ou e-mail da UGR contendo a composição e a<<strong>br</strong> />

quantida<strong>de</strong> dos resíduos.<<strong>br</strong> />

9.1.2. O armazenamento provisório do resíduo <strong>de</strong>verá ser feito no próprio laboratório<<strong>br</strong> />

aguardando retirada pela UGR em data <strong>de</strong>terminada.<<strong>br</strong> />

9.1.3. Os frascos <strong>de</strong> resíduos i<strong>de</strong>ntificados <strong>de</strong>verão ser mantidos em caixas apropriadas<<strong>br</strong> />

e i<strong>de</strong>ntificadas, <strong>de</strong> acordo com a incompatibilida<strong>de</strong>, com o objetivo <strong>de</strong> evitar aci<strong>de</strong>ntes<<strong>br</strong> />

durante o transporte para UGR.<<strong>br</strong> />

9.1.4. Aceitabilida<strong>de</strong> dos resíduos:<<strong>br</strong> />

• em frascos ou bombonas apropriadamente rotulados:<<strong>br</strong> />

• <strong>de</strong>stinados à incineração ou aterro industrial classe 1;<<strong>br</strong> />

• <strong>de</strong>stinados à tratamento ou recuperação.<<strong>br</strong> />

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9.1.5. Inaceitabilida<strong>de</strong> dos resíduos:<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

• frascos com i<strong>de</strong>ntificação incompleta ou inexistente;<<strong>br</strong> />

• frascos ina<strong>de</strong>quados para o tipo <strong>de</strong> resíduo;<<strong>br</strong> />

• frascos que não estejam a<strong>de</strong>quadamente tampados.<<strong>br</strong> />

9.1.6. Embalagens apropriadas:<<strong>br</strong> />

a. Cada espécie <strong>de</strong> resíduo <strong>de</strong>ve ser acondicionado em recipiente a<strong>de</strong>quado às suas<<strong>br</strong> />

características, com tipo e tamanho a<strong>de</strong>quado;<<strong>br</strong> />

b. Os recipientes coletores <strong>de</strong>verão ter alta vedação e ser confeccionados <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

material estável;<<strong>br</strong> />

c. As embalagens plásticas resistentes ao rompimento (PEAD - polietileno <strong>de</strong> alta<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>) são preferíveis, exceto quando houver incompatibilida<strong>de</strong> com o<<strong>br</strong> />

resíduo;<<strong>br</strong> />

d. Na falta <strong>de</strong> embalagem <strong>de</strong> PEAD, os frascos vazios <strong>de</strong> reagentes/solventes,<<strong>br</strong> />

também po<strong>de</strong>rão ser utilizados após tríplice enxagüe com água ou solvente<<strong>br</strong> />

apropriado (atenção às incompatibilida<strong>de</strong>s com o resíduo que se preten<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

armazenar no frasco).<<strong>br</strong> />

9.1.7. Armazenamento <strong>de</strong> resíduos no laboratório:<<strong>br</strong> />

a. Deverão ser armazenados nos laboratórios os resíduos <strong>de</strong> metais para<<strong>br</strong> />

recuperação e os resíduos passíveis <strong>de</strong> tratamento/<strong>de</strong>struição;<<strong>br</strong> />

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b. Por questões <strong>de</strong> segurança, recomenda-se não acumular gran<strong>de</strong>s quantida<strong>de</strong>s<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> resíduos no laboratório. O i<strong>de</strong>al é que em cada local exista apenas um frasco<<strong>br</strong> />

em uso, para cada tipo <strong>de</strong> resíduo, os frascos cheios <strong>de</strong>verão ser tratados ou<<strong>br</strong> />

encaminhados a UGR;<<strong>br</strong> />

c. O volume <strong>de</strong> resíduo NUNCA <strong>de</strong>verá ultrapassar ¾ da capacida<strong>de</strong> do recipiente;<<strong>br</strong> />

d. Os frascos <strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong>verão permanecer sempre tampados a<strong>de</strong>quadamente;<<strong>br</strong> />

e. NÃO armazenar frascos <strong>de</strong> resíduos próximos a fontes <strong>de</strong> calor ou água;<<strong>br</strong> />

f. Deve-se colocar em local ventilado principalmente quando contiverem solventes.<<strong>br</strong> />

Nunca expostos ao sol.<<strong>br</strong> />

9.1.8. Frascos vazios <strong>de</strong> reagentes/solventes:<<strong>br</strong> />

a. Deverão ser encaminhados a UGR para <strong>de</strong>scontaminação e limpeza, para serem<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>stinados a reciclagem, ou retornarem aos laboratórios, armazenando resíduos<<strong>br</strong> />

novamente.<<strong>br</strong> />

9.1.9. Banco <strong>de</strong> Reagentes:<<strong>br</strong> />

a. Encaminhar à UGR os reagentes, com prazos <strong>de</strong> valida<strong>de</strong> vencidos ou que não<<strong>br</strong> />

sejam mais úteis, <strong>de</strong> modo a serem disponibilizados a outros laboratórios, <strong>de</strong>ntro<<strong>br</strong> />

e fora da instituição.<<strong>br</strong> />

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10. COLETA<<strong>br</strong> />

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Com base na regra <strong>de</strong> Responsabilida<strong>de</strong> Objetiva, o gerador do resíduo será<<strong>br</strong> />

responsável pela segregação, i<strong>de</strong>ntificação e armazenamento e/ou encaminhamento do<<strong>br</strong> />

mesmo.<<strong>br</strong> />

Os laboratórios po<strong>de</strong>rão solicitar orientação da UGR através dos ramais: 8015, 8016 e<<strong>br</strong> />

8017. Após análise do pedido, a UGR enviará um e-mail ao solicitante com o parecer<<strong>br</strong> />

final e instruções.<<strong>br</strong> />

10.1. Não serão recolhidos os resíduos que estiverem além daqueles <strong>de</strong>scritos na<<strong>br</strong> />

solicitação;<<strong>br</strong> />

10.2. A coleta será feita por pessoal tecnicamente treinado e capacitado para tal<<strong>br</strong> />

função;<<strong>br</strong> />

10.3. Serão realizadas coletas periódicas, diretamente nos laboratórios, em data<<strong>br</strong> />

marcada. Para que a coleta seja realizada, o laboratório <strong>de</strong>verá preencher e<<strong>br</strong> />

enviar por e-mail o formulário <strong>de</strong> solicitação <strong>de</strong> recolhimento <strong>de</strong> resíduos,<<strong>br</strong> />

disponível no site da UGR ou através do e-mail, até o dia 25 <strong>de</strong> cada mês;<<strong>br</strong> />

10.4. Caso seja constatada durante a coleta a ausência <strong>de</strong> algum dado so<strong>br</strong>e o<<strong>br</strong> />

resíduo, o mesmo será <strong>de</strong>volvido para a fonte geradora, <strong>de</strong> modo a ser feita a<<strong>br</strong> />

a<strong>de</strong>quação do rótulo ou da embalagem.<<strong>br</strong> />

10.5. Os resíduos coletados serão transportados até o <strong>de</strong>pósito da UGR em veículo<<strong>br</strong> />

próprio para este fim específico.<<strong>br</strong> />

Para toda informação necessária, sugestão ou dúvidas, entrar em contato com a U.G.R.<<strong>br</strong> />

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Telefones: 3261-4282/ 3261-4259 ou pelo e-mail:proresiduos@<strong>uem</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

NORMAS E LEIS AMBIENTAIS<<strong>br</strong> />

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA<<strong>br</strong> />

___Resolução Nº 020 do Conselho Nacional do Meio-Ambiente (CONAMA), <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

18/06/1986, Diário Oficial da União, 30/07/1986.<<strong>br</strong> />

___Resolução Nº 257 e 263 do Conselho Nacional do Meio-Ambiente (CONAMA), <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

1999, (Destinação final para pilhas e baterias), Diário Oficial da União, 30/07/1999.<<strong>br</strong> />

___Resolução Nº 313 do Conselho Nacional do Meio-Ambiente (CONAMA), <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

29/10/2002, Diário Oficial da União, 22/11/2002.<<strong>br</strong> />

___Resolução Nº 330 do Conselho Nacional do Meio-Ambiente (CONAMA), <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

25/04/2003, Diário Oficial da União, 30/04/2003.<<strong>br</strong> />

COMISSÃO NACIONAL <strong>DE</strong> ENERGIA NUCLEAR - CNEN<<strong>br</strong> />

___Norma da Comissão Nacional <strong>de</strong> Energia Nuclear N o 1.06 (Requisitos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> para<<strong>br</strong> />

Operadores <strong>de</strong> Reatores Nucleares), Resolução CNEN 03/80, Diário Oficial da<<strong>br</strong> />

União, 01/08/1980.<<strong>br</strong> />

___Norma da Comissão Nacional <strong>de</strong> Energia Nuclear N o 3.01 (Diretrizes Básicas <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Radioproteção), Resolução CNEN 12/88, Diário Oficial da União, 01/08/1988;<<strong>br</strong> />

___Norma da Comissão Nacional <strong>de</strong> Energia Nuclear N o 3.02 (Serviços <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Radioproteção), Resolução CNEN 10/88, Diário Oficial da União, 01/08/1988.<<strong>br</strong> />

___Norma da Comissão Nacional <strong>de</strong> Energia Nuclear N o 3.01 (Diretrizes Básicas <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Radioproteção), Resolução CNEN 12/88, Diário Oficial da União, 01/08/1988.<<strong>br</strong> />

___Norma da Comissão Nacional <strong>de</strong> Energia Nuclear N o 6.02 (Licenciamento <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Instalações Radioativas), Resolução CNEN 09/84, Diário Oficial da União,<<strong>br</strong> />

08/06/1998.<<strong>br</strong> />

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___Norma da Comissão Nacional <strong>de</strong> Energia Nuclear N o 6.05 (Gerência <strong>de</strong> Rejeitos<<strong>br</strong> />

Radioativos em Instalações Radiativas), Resolução CNEN 19/85, Diário Oficial da<<strong>br</strong> />

União, 17/12/1985.<<strong>br</strong> />

___Norma da Comissão Nacional <strong>de</strong> Energia Nuclear N o 6.09 (Critérios <strong>de</strong> Aceitação<<strong>br</strong> />

para Disposição <strong>de</strong> Rejeitos Radioativos <strong>de</strong> Baixo e Médio Níveis <strong>de</strong> Radiação),<<strong>br</strong> />

Resolução CNEN 19/09/2002, Diário Oficial da União, 23/09/2002.<<strong>br</strong> />

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA <strong>DE</strong> NORMAS TÉCNICAS - ABNT<<strong>br</strong> />

___ NBR 10004: Resíduos Sólidos: classificação. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 2004.<<strong>br</strong> />

___ NBR 10005: Lixiviação <strong>de</strong> Resíduos - Procedimento. Rio <strong>de</strong> Janeiro: ABNT, 2004.<<strong>br</strong> />

___ NBR 10006: Solubilização <strong>de</strong> Resíduos - Procedimento. Rio <strong>de</strong> Janeiro: ABNT,<<strong>br</strong> />

2004.<<strong>br</strong> />

___ NBR 10007: Amostragem <strong>de</strong> Resíduos - Procedimento. Rio <strong>de</strong> Janeiro: ABNT,<<strong>br</strong> />

2004.<<strong>br</strong> />

SITES <strong>DE</strong> UNIVERSIDA<strong>DE</strong>S QUE POSSUEM UM SISTEMA <strong>DE</strong> GERENCIAMENTO<<strong>br</strong> />

<strong>DE</strong> RESÍDUOS:<<strong>br</strong> />

http:// www.ugu.rei.unicamp.<strong>br</strong>/residuos<<strong>br</strong> />

http:// www.iq.unesp.<strong>br</strong>/normas-eq<<strong>br</strong> />

http:// www.unb.<strong>br</strong>/resquil/residuos.html<<strong>br</strong> />

http:// www.ssta.quimica.ufpr.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

http:// www.cppe.em<strong>br</strong>apa.<strong>br</strong>/residuos<<strong>br</strong> />

http://www.cena.usp.<strong>br</strong>/residuos<<strong>br</strong> />

http://dalton.iq.ufrgs.<strong>br</strong>/residuos/ajuda/normas.htm<<strong>br</strong> />

http://www.univates.<strong>br</strong>/<<strong>br</strong> />

http://www.sc.usp.<strong>br</strong>/residuos<<strong>br</strong> />

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http://www.cepis.ops-oms.org/tutorial1/p/bienvenida.html<<strong>br</strong> />

PARA O PREENCHIMENTO DO DIAGRAMA <strong>DE</strong> HOMMEL PO<strong>DE</strong>-SE CONSULTAR<<strong>br</strong> />

SITES <strong>DE</strong> UNIVERSIDA<strong>DE</strong> INTERNACIONAIS OU LIVROS QUE CONTENHAM<<strong>br</strong> />

FICHAS MSDS (MATERIAL SAFETY DATA SHEET), TAMBÉM AS CHAMADAS<<strong>br</strong> />

FISPQ (FICHA <strong>DE</strong> INFORMAÇÃO <strong>DE</strong> SEGURANÇA <strong>DE</strong> PRODUTO QUÍMICO).<<strong>br</strong> />

ALGUNS EN<strong>DE</strong>REÇOS E BIBLIOGRAFIA <strong>DE</strong> FÁCIL ACESSO:<<strong>br</strong> />

http:// www.cetesb.org.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

http:// www.siri.org/msds/in<strong>de</strong>x.php<<strong>br</strong> />

http:// www.orcbs.msu.edu/chemical/nfpa<<strong>br</strong> />

http://www.hazard.com/msds/<<strong>br</strong> />

http://ull.chemistry.uakron.edu/erd/<<strong>br</strong> />

Catalog Handbook of Fine Chemicals – Aldrich Wisconsin – USA<<strong>br</strong> />

Reactivos – Diagnostica Produtos Químicos – Merck<<strong>br</strong> />

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ANEXO 1<<strong>br</strong> />

INCOMPATIBILIDA<strong>DE</strong> <strong>DE</strong> SUBSTÂNCIAS<<strong>br</strong> />

SUBSTÂNCIAS INCOMPATÍVEL COM<<strong>br</strong> />

Acetileno Cloro, <strong>br</strong>omo, flúor, co<strong>br</strong>e, prata, mercúrio<<strong>br</strong> />

Ácido Acético<<strong>br</strong> />

Ácido Nítrico<<strong>br</strong> />

Óxido <strong>de</strong> cromo IV, ácido nítrico, ácido<<strong>br</strong> />

perclórico, peróxidos, permanganato,<<strong>br</strong> />

anilina, líquidos e gases combustíveis.<<strong>br</strong> />

Ácido acético, anilina, líquido e gases<<strong>br</strong> />

combustíveis<<strong>br</strong> />

Ácido Oxálico Prata, sais <strong>de</strong> mercúrio<<strong>br</strong> />

Ácido Perclórico<<strong>br</strong> />

Amoníaco<<strong>br</strong> />

Amônio Nitrato<<strong>br</strong> />

Anidrido acético, álcoois, papel, ma<strong>de</strong>ira,<<strong>br</strong> />

clorato <strong>de</strong> potássio, perclorato <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

potássio<<strong>br</strong> />

Mercúrio, hipoclorito <strong>de</strong> cálcio, iodo,<<strong>br</strong> />

<strong>br</strong>omo<<strong>br</strong> />

Ácidos, metais em pó, substâncias<<strong>br</strong> />

orgânicas ou combustíveis finamente<<strong>br</strong> />

divididos<<strong>br</strong> />

Anilina Ácido nítrico, peróxido <strong>de</strong> hidrogênio<<strong>br</strong> />

Carvão Ativo Hipoclorito <strong>de</strong> cálcio, oxidantes<<strong>br</strong> />

Cianetos Ácidos<<strong>br</strong> />

Cloratos<<strong>br</strong> />

Sais <strong>de</strong> amônio, ácidos, metais em pó,<<strong>br</strong> />

enxofre<<strong>br</strong> />

Co<strong>br</strong>e Acetileno, peróxido <strong>de</strong> hidrogênio<<strong>br</strong> />

Cromo IV Óxido<<strong>br</strong> />

Ácido acético, naftaleno, glicerina,<<strong>br</strong> />

líquidos combustíveis.<<strong>br</strong> />

Hidrocarbonetos Flúor, cloro, <strong>br</strong>omo, peróxido <strong>de</strong> sódio<<strong>br</strong> />

Hidrogênio Peróxido<<strong>br</strong> />

Co<strong>br</strong>e, cromo, ferro, álcoois, acetonas,<<strong>br</strong> />

substâncias combustíveis<<strong>br</strong> />

A 1.1


Líquidos inflamáveis<<strong>br</strong> />

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Nitrato <strong>de</strong> amônio, peróxido <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

hidrogênio, ácido nítrico, peróxido <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

sódio, halogênios<<strong>br</strong> />

Mercúrio Acetileno, amoníaco<<strong>br</strong> />

Metais Alcalinos Água, tetracloreto <strong>de</strong> carbono, halogênios<<strong>br</strong> />

Permanganato <strong>de</strong> Potássio Glicerina, etilenoglicol, ácido sulfúrico<<strong>br</strong> />

A 1.2


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ANEXO 2<<strong>br</strong> />

EMBALAGENS E RECIPIENTES<<strong>br</strong> />

TIPO <strong>DE</strong><<strong>br</strong> />

EMBALAGENS E RECIPIENTES<<strong>br</strong> />

COLETOR<<strong>br</strong> />

A Utilizar recipientes <strong>de</strong> vidro <strong>de</strong> 1 ou 4 L<<strong>br</strong> />

B Utilizar recipientes <strong>de</strong> plástico (bombonas) <strong>de</strong> 5 ou 10 L.<<strong>br</strong> />

Utilizar recipientes <strong>de</strong> plástico (bombonas) <strong>de</strong> 10 ou 20 L, com cinta e<<strong>br</strong> />

C<<strong>br</strong> />

vedação ou rosca<<strong>br</strong> />

Utilizar recipientes resistentes à rompimento, <strong>de</strong> preferência <strong>de</strong> plástico e<<strong>br</strong> />

D<<strong>br</strong> />

fechado firmemente.<<strong>br</strong> />

Utilizar recipientes resistentes ao rompimento com alta vedação e<<strong>br</strong> />

E<<strong>br</strong> />

indicação clara <strong>de</strong> seu conteúdo.<<strong>br</strong> />

Utilizar recipientes <strong>de</strong> vidro com alta vedação, evitando a emanação <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

F<<strong>br</strong> />

vapores para o ambiente.<<strong>br</strong> />

Resíduos <strong>de</strong> sais metálicos regeneráveis, cada metal <strong>de</strong>ve <strong>de</strong> ser<<strong>br</strong> />

G<<strong>br</strong> />

recolhido separadamente. Utilizar recipientes <strong>de</strong> vidro com alta vedação.<<strong>br</strong> />

H Recipientes plásticos resistentes ao rompimento.<<strong>br</strong> />

Material radioativo. Utilizar recipientes a<strong>de</strong>quados <strong>de</strong> acordo com a<<strong>br</strong> />

I emissão das partículas alfa, beta ou gama, seguir corretamente a<<strong>br</strong> />

legislação do IPEN e normas do CNEN.<<strong>br</strong> />

COMPATIBILIDA<strong>DE</strong> <strong>DE</strong> RECIPIENTES E REAGENTES<<strong>br</strong> />

Substâncias Orgânicas<<strong>br</strong> />

TIPO <strong>DE</strong><<strong>br</strong> />

ESPECIFICAÇÕES<<strong>br</strong> />

RECIPIENTE<<strong>br</strong> />

COLETOR<<strong>br</strong> />

Solventes orgânicos isentos <strong>de</strong> halogênios A/B<<strong>br</strong> />

Solventes orgânicos contendo halogênios A/B<<strong>br</strong> />

Reagentes orgânicos relativamente inertes, do ponto <strong>de</strong> vista químico. A/B<<strong>br</strong> />

Reagentes orgânicos relativamente inertes, do ponto <strong>de</strong> vista químico, se<<strong>br</strong> />

contiver halogênios.<<strong>br</strong> />

A/B<<strong>br</strong> />

Reagentes orgânicos relativamente inertes, do ponto <strong>de</strong> vista químico, se<<strong>br</strong> />

contiver resíduos sólidos.<<strong>br</strong> />

C<<strong>br</strong> />

Resíduos sólidos <strong>de</strong> produtos orgânicos. C<<strong>br</strong> />

Soluções aquosas <strong>de</strong> ácidos orgânicos A/B<<strong>br</strong> />

Bases orgânicas e aminas na forma associada.(para evitar odores, G<<strong>br</strong> />

A 2.1


UNIVERSIDA<strong>DE</strong> ESTADUAL <strong>DE</strong> MARINGÁ<<strong>br</strong> />

Gabinete do Reitor<<strong>br</strong> />

Proresíduos<<strong>br</strong> />

Gesa<<strong>br</strong> />

Sesmt<<strong>br</strong> />

Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

neutralizar cuidadosamente com ácido diluído).<<strong>br</strong> />

Nitrilos e mercaptanas A/B<<strong>br</strong> />

Nitrilos e mercaptanas – fase aquosa e orgânica (eliminar o excesso <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

oxidantes com Tiossulfato <strong>de</strong> Sódio)<<strong>br</strong> />

F<<strong>br</strong> />

Al<strong>de</strong>ídos Hidrossolúveis e <strong>de</strong>rivados A/B<<strong>br</strong> />

Compostos organometálicos – fase aquosa A<<strong>br</strong> />

Compostos organometálicos – fase orgânica A/D<<strong>br</strong> />

Produtos carcinogênicos e compostos combustíveis classificados como<<strong>br</strong> />

“muito tóxicos” ou “tóxicos”.<<strong>br</strong> />

F<<strong>br</strong> />

Peróxidos orgânicos i<strong>de</strong>ntificáveis em soluções aquosas (dissolvidos e<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>sativados com reagentes específicos) – Resíduos orgânicos<<strong>br</strong> />

A/B<<strong>br</strong> />

Peróxidos orgânicos i<strong>de</strong>ntificáveis em soluções aquosas (dissolvidos e<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>sativados com reagentes específicos) – soluções aquosas.<<strong>br</strong> />

D<<strong>br</strong> />

Halogêneos <strong>de</strong> ácido B<<strong>br</strong> />

Compostos combustíveis tóxicos. F<<strong>br</strong> />

Substâncias Inorgânicas<<strong>br</strong> />

TIPO <strong>DE</strong><<strong>br</strong> />

ESPECIFICAÇÕES<<strong>br</strong> />

RECIPIENTE<<strong>br</strong> />

COLETOR<<strong>br</strong> />

Ácidos Inorgânicos A/B<<strong>br</strong> />

Bases Inorgânicas A/B<<strong>br</strong> />

Sais Inorgânicos C<<strong>br</strong> />

Solução contendo Sais Inorgânicos A/B<<strong>br</strong> />

Soluções e sólidos que contenhas metais pesados (sais <strong>de</strong> Tálio e suas<<strong>br</strong> />

soluções <strong>de</strong>vem-se tomar cuidados especiais)<<strong>br</strong> />

Compostos inorgânicos <strong>de</strong> Selênio / fase aquosa E<<strong>br</strong> />

Berílio e seus sais (carcinogênico) D<<strong>br</strong> />

Compostos <strong>de</strong> Urânio e Tório (respeitar a legislação em vigor do IPEN e<<strong>br</strong> />

CNEN).<<strong>br</strong> />

Resíduo inorgânico <strong>de</strong> Mercúrio F<<strong>br</strong> />

Cianetos E<<strong>br</strong> />

Peróxidos Inorgânicos oxidantes como o Bromo e Iodo D<<strong>br</strong> />

Ácido Fluorídrico e as soluções <strong>de</strong> fluoretos inorgânicos – fase sólida H<<strong>br</strong> />

Ácido Fluorídrico e as soluções <strong>de</strong> fluoretos inorgânicos – fase líquida D<<strong>br</strong> />

Resíduos <strong>de</strong> halogêneos inorgânicos líquidos e reativos, sensíveis a E<<strong>br</strong> />

D<<strong>br</strong> />

I<<strong>br</strong> />

A 2.2


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Gabinete do Reitor<<strong>br</strong> />

Proresíduos<<strong>br</strong> />

Gesa<<strong>br</strong> />

Sesmt<<strong>br</strong> />

Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

hidrólise.<<strong>br</strong> />

Fósforo e seus compostos (são facilmente inflamáveis, <strong>de</strong>sativa-se em<<strong>br</strong> />

atmosfera <strong>de</strong> gás protetor) – fase sólida<<strong>br</strong> />

ESPECIFICAÇÕES<<strong>br</strong> />

H<<strong>br</strong> />

TIPO <strong>DE</strong><<strong>br</strong> />

RECIPIENTE<<strong>br</strong> />

COLETOR<<strong>br</strong> />

Metais alcalinos e amidos <strong>de</strong> metais alcalinos A/B<<strong>br</strong> />

Resíduos inorgânicos tóxicos, por ex. sais <strong>de</strong> metais pesados e suas<<strong>br</strong> />

soluções<<strong>br</strong> />

A/B<<strong>br</strong> />

Resíduos que contenham metais preciosos – sólidos C<<strong>br</strong> />

Resíduos que contenham metais preciosos – solução D<<strong>br</strong> />

Alquilos <strong>de</strong> Alumínio (sensíveis à Hidrólise) F<<strong>br</strong> />

A 2.3


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Gabinete do Reitor<<strong>br</strong> />

Proresíduos<<strong>br</strong> />

Gesa<<strong>br</strong> />

Sesmt<<strong>br</strong> />

Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

Recipientes a<strong>de</strong>quados para armazenagem <strong>de</strong> produtos químicos:<<strong>br</strong> />

VIDROS<<strong>br</strong> />

São <strong>de</strong> baixo custo, resistentes ao tempo, calor, ácidos e álcalis. Uma embalagem <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

vidro bem vedada garante proteção total a qualquer agente externo, com exceção da<<strong>br</strong> />

luz. Desta forma, é praticamente insubstituível para alguns produtos ou quando o<<strong>br</strong> />

tempo <strong>de</strong> armazenagem é muito longo.<<strong>br</strong> />

O inconveniente <strong>de</strong> permitir a passagem <strong>de</strong> luz e outras radiações (raios X,<<strong>br</strong> />

ultravioleta, infravermelho), responsáveis pela alteração do produto embalado, é<<strong>br</strong> />

contornado, em parte, pelo emprego <strong>de</strong> vidros coloridos, obtidos com adição <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

pigmentos ou matérias-primas impuras. Não se <strong>de</strong>formam e po<strong>de</strong>m resistir a<<strong>br</strong> />

pressões internas. Suas principais <strong>de</strong>svantagens são o peso elevado e a fragilida<strong>de</strong>.<<strong>br</strong> />

METAIS<<strong>br</strong> />

Lata <strong>de</strong> folha-<strong>de</strong>-flandres<<strong>br</strong> />

Resiste a altas temperaturas, o que permite a esterilização do produto e sua<<strong>br</strong> />

conservação à vácuo. Oferecem resistência a golpes, corrosão e impermeabilida<strong>de</strong>,<<strong>br</strong> />

além <strong>de</strong> fechamento hermético. Não resistem aos produtos ácidos.<<strong>br</strong> />

São convenientes para embalagem <strong>de</strong> produtos não-agressivos, como tintas, óleos<<strong>br</strong> />

vegetais e combustíveis, graxas, ceras, produtos <strong>de</strong> beleza, talco, pós diversos e<<strong>br</strong> />

vários produtos secos.<<strong>br</strong> />

Alumínio<<strong>br</strong> />

O outro metal largamente usado em embalagem é o alumínio. “O alumínio (Al) é<<strong>br</strong> />

obtido através da eletrólise da alumina pura, proveniente do tratamento da<<strong>br</strong> />

A 2.1


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Gabinete do Reitor<<strong>br</strong> />

Proresíduos<<strong>br</strong> />

Gesa<<strong>br</strong> />

Sesmt<<strong>br</strong> />

Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

bauxita. As impurezas do alumínio são as da bauxita, isto é, o Si e o Fe. De um<<strong>br</strong> />

modo geral, o alumínio, quanto mais puro, mais resistente à corrosão”.<<strong>br</strong> />

Existem, no mercado, três tipos principais <strong>de</strong> alumínio:<<strong>br</strong> />

a) Al 99% - empregado normalmente em carroçaria <strong>de</strong> ônibus e construção civil<<strong>br</strong> />

b) Al 99,5% - é o mais usado em embalagens, pois apresenta boa resistência à<<strong>br</strong> />

corrosão (bisnagas, latas, folhas finas, etc) e<<strong>br</strong> />

c) Al 99,8% - empregado na indústria química, on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>seja excelente<<strong>br</strong> />

resistência à corrosão.<<strong>br</strong> />

Resistência à corrosão - o alumínio não está sujeito aos fenômenos eletroquímicos da<<strong>br</strong> />

corrosão, como a folha-<strong>de</strong>-flandres. No caso <strong>de</strong> embalagem <strong>de</strong> alimentos, o alumínio<<strong>br</strong> />

tem a vantagem <strong>de</strong> formar sais incolores e inofensivos.<<strong>br</strong> />

Lem<strong>br</strong>ar que aço inoxidável é incompatível com:<<strong>br</strong> />

• Ácido Bromídrico,<<strong>br</strong> />

• Ácido Clorídrico,<<strong>br</strong> />

• Ácido Cloracético,<<strong>br</strong> />

• Ácido Fluorídrico,<<strong>br</strong> />

• Ácido Hidrofluorsilício,<<strong>br</strong> />

• Ácido Sulfúrico 75% e soluções mais diluídas,<<strong>br</strong> />

• Bicloreto <strong>de</strong> Etileno,<<strong>br</strong> />

• Bromo,<<strong>br</strong> />

• Cloreto <strong>de</strong> Alumínio,<<strong>br</strong> />

• Cloreto <strong>de</strong> Co<strong>br</strong>e,<<strong>br</strong> />

• Cloreto Férrico,<<strong>br</strong> />

A 2.2


PLÁSTICOS<<strong>br</strong> />

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Gabinete do Reitor<<strong>br</strong> />

Proresíduos<<strong>br</strong> />

Gesa<<strong>br</strong> />

Sesmt<<strong>br</strong> />

Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

• Cloreto <strong>de</strong> Estanho,<<strong>br</strong> />

• Soluções <strong>de</strong> Sais Ferrosos<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

Sujeitos à <strong>de</strong>terioração: os plásticos se <strong>de</strong>terioram ante a exposição ao ar ou à luz<<strong>br</strong> />

solar Não são muito resistentes. Os plásticos empenam, racham e estão sujeitos a se<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>formarem por fluência.<<strong>br</strong> />

Polietileno <strong>de</strong> baixa <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Proprieda<strong>de</strong>s: o polietileno é resistente a maioria dos solventes, mas em<<strong>br</strong> />

temperaturas acima <strong>de</strong> 60 ºC ele é atacado por alguns hidrocarbonetos aromáticos,<<strong>br</strong> />

óleos e gorduras que levam o recipiente a tornar-se pegajoso por fora, tornando-se<<strong>br</strong> />

necessário checá-lo cuidadosamente antes <strong>de</strong> usá-lo com estes tipos <strong>de</strong> produtos.<<strong>br</strong> />

O polietileno não é afetado por ácidos e alcalinos, com a possível exceção do ácido<<strong>br</strong> />

nítrico concentrado quente. O polietileno é uma boa barreira para a umida<strong>de</strong>, mas ele<<strong>br</strong> />

permite a passagem <strong>de</strong> gases um tanto facilmente.<<strong>br</strong> />

Polietileno <strong>de</strong> alta <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Proprieda<strong>de</strong>s: a maioria dos solventes não atacará o polietileno, que por sua<<strong>br</strong> />

vez também não é afetado por ácidos fortes e alcalinos com exceção do ácido<<strong>br</strong> />

nítrico concentrado quente.<<strong>br</strong> />

Polipropileno<<strong>br</strong> />

A 2.3


UNIVERSIDA<strong>DE</strong> ESTADUAL <strong>DE</strong> MARINGÁ<<strong>br</strong> />

Gabinete do Reitor<<strong>br</strong> />

Proresíduos<<strong>br</strong> />

Gesa<<strong>br</strong> />

Sesmt<<strong>br</strong> />

Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

Desenvolvimento mais recente da família do polietileno apresenta proprieda<strong>de</strong>s<<strong>br</strong> />

similares ao mesmo, mas com menor <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> e maior resistência ao calor.<<strong>br</strong> />

Proprieda<strong>de</strong>s: tem boa resistência a ácidos fortes e álcalis, não sendo afetado pela<<strong>br</strong> />

maioria dos solventes a temperatura ambiente, exceto os hidrocarbonetos clorados.<<strong>br</strong> />

Resiste a óleos e graxas e não rompe sob qualquer condição. O PP tem razoável<<strong>br</strong> />

barreira a umida<strong>de</strong> e gases.<<strong>br</strong> />

Poliestireno<<strong>br</strong> />

Tem, contudo, limitada resistência a quente e à exposição ao tempo, é frágil e<<strong>br</strong> />

sujeito ao ataque <strong>de</strong> solventes orgânicos. Há uma leve tendência <strong>de</strong> encolher<<strong>br</strong> />

com o tempo e sob luz forte <strong>de</strong>sbota. Quando o poliestireno está em contato<<strong>br</strong> />

com alguns solventes, ou seus gases, ele trincará e tornar-se-á escuro. Estireno<<strong>br</strong> />

é resistente à ácidos e alcalinos, exceto ácidos oxidantes fortes. Não é afetado<<strong>br</strong> />

por baixos álcoois, ésteres, cetona e hidrocarbonetos aromáticos e clorados.<<strong>br</strong> />

A 2.4


1 RESÍDUOS ÁCIDOS<<strong>br</strong> />

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Gabinete do Reitor<<strong>br</strong> />

Proresíduos<<strong>br</strong> />

Gesa<<strong>br</strong> />

Sesmt<<strong>br</strong> />

Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

ANEXO 3<<strong>br</strong> />

TRATAMENTO <strong>DE</strong> RESÍDUOS QUÍMICOS<<strong>br</strong> />

→ Soluções concentradas - diluir até obtenção <strong>de</strong> solução com 50% <strong>de</strong> H2O e<<strong>br</strong> />

ajustar o pH entre 6 e 8.<<strong>br</strong> />

→ Soluções diluídas - Ajustar o pH.<<strong>br</strong> />

→ Sólidos ou pastas - Misturar com o mesmo volume <strong>de</strong> água. Ajustar o pH<<strong>br</strong> />

entre 6 e 8.<<strong>br</strong> />

2 RESÍDUOS BÁSICOS<<strong>br</strong> />

→ Soluções concentradas - Diluir até obtenção <strong>de</strong> solução com 50% <strong>de</strong> H2O.<<strong>br</strong> />

Ajustar o pH entre 6 e 8.<<strong>br</strong> />

→ Soluções diluídas - Ajustar o pH.<<strong>br</strong> />

→ Sólidas ou pastas - Misturar com o mesmo volume <strong>de</strong> água e ajustar o pH.<<strong>br</strong> />

3 SOLUÇÕES RESIDUAIS CONTENDO METAIS PESADOS<<strong>br</strong> />

1. SAIS <strong>DE</strong> CHUMBO<<strong>br</strong> />

→ Solução 0,1% <strong>de</strong> metasilicato <strong>de</strong> sódio (Adiciona-se sob agitação em<<strong>br</strong> />

solução contendo sais <strong>de</strong> chumbo)<<strong>br</strong> />

→ Ajustar pH em torno <strong>de</strong> 7,0 com H2SO4 2 mol L -1 solução em repouso<<strong>br</strong> />

por uma noite<<strong>br</strong> />

→ Filtra-se (ou evapora-se em capela) e coleta-se o material sólido,<<strong>br</strong> />

testando o so<strong>br</strong>enadante<<strong>br</strong> />

→ Disposição final<<strong>br</strong> />

Pb 2+ + Na2SiO3 → PbSiO3 (s) + 2 Na +<<strong>br</strong> />

2. SAIS <strong>DE</strong> CÁDMIO<<strong>br</strong> />

→ Solução 0,1% <strong>de</strong> metasilicato <strong>de</strong> sódio (sob agitação em solução contendo<<strong>br</strong> />

sais <strong>de</strong> cádmio)<<strong>br</strong> />

→ Ajuste pH em torno <strong>de</strong> 7,0 com H2SO4 2 mol L -1


UNIVERSIDA<strong>DE</strong> ESTADUAL <strong>DE</strong> MARINGÁ<<strong>br</strong> />

Gabinete do Reitor<<strong>br</strong> />

Proresíduos<<strong>br</strong> />

Gesa<<strong>br</strong> />

Sesmt<<strong>br</strong> />

Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

→ Aquecimento a 80 ºC por 15 minutos (solução em repouso por uma noite)<<strong>br</strong> />

→ Filtra-se (ou evapora-se em capela) e coleta-se o material sólido, testando o<<strong>br</strong> />

so<strong>br</strong>enadante<<strong>br</strong> />

→ Disposição final<<strong>br</strong> />

3. SAIS <strong>DE</strong> ANTIMÔNIO<<strong>br</strong> />

Cd 2+ + Na2SiO3 → CdSiO3 (s) + 2 Na +<<strong>br</strong> />

→ Solução 0,1% <strong>de</strong> metasilicato <strong>de</strong> sódio (sob agitação em solução contendo<<strong>br</strong> />

sais <strong>de</strong> antimônio)<<strong>br</strong> />

→ Ajuste pH em torno <strong>de</strong> 7,0 com H2SO4 2 mol L -1<<strong>br</strong> />

→ Aquecimento a 80ºC por 15 minutos (solução em repouso por uma noite)<<strong>br</strong> />

→ Filtra-se (ou evapora-se em capela) e coleta-se o material sólido, testando o<<strong>br</strong> />

so<strong>br</strong>enadante<<strong>br</strong> />

→ Disposição final<<strong>br</strong> />

4. SAIS <strong>DE</strong> BÁRIO<<strong>br</strong> />

Sb 3+ + 3 Na2SiO3 → Sb2(SiO3)3 (s) + 6 Na +<<strong>br</strong> />

→ Adição sob agitação, solução 10% (m/v) <strong>de</strong> sulfato <strong>de</strong> sódio repouso<<strong>br</strong> />

→ Verificar se precipitação foi quantitativa<<strong>br</strong> />

→ Filtra-se (so<strong>br</strong>enadante diluído em 50 vezes pia) ou evapora em capela<<strong>br</strong> />

5. MERCÚRIO - SAIS SOLÚVEIS<<strong>br</strong> />

Ba 2+ + Na2SO4 → BaSO4 (s) + 2 Na +<<strong>br</strong> />

→ Ajuste pH em 10 com solução 10% <strong>de</strong> NaOH<<strong>br</strong> />

→ Adição solução 20% <strong>de</strong> sulfeto <strong>de</strong> sódio, sob agitação, até não observar<<strong>br</strong> />

precipitação<<strong>br</strong> />

→ Testar o so<strong>br</strong>enadante<<strong>br</strong> />

→ Filtra-se e disposição do precipitado em <strong>de</strong>pósito a<strong>de</strong>quado.<<strong>br</strong> />

Hg 2+ + Na2S → HgS + 2Na +<<strong>br</strong> />

<strong>MANUAL</strong> <strong>DE</strong> PROCEDIMENTOS GERAIS PARA <strong>DE</strong>SCARTE DOS RESÍDUOS GERADOS NA UEM


6. SAIS <strong>DE</strong> ARSÊNIO<<strong>br</strong> />

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Proresíduos<<strong>br</strong> />

Gesa<<strong>br</strong> />

Sesmt<<strong>br</strong> />

Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

→ Adição <strong>de</strong> solução <strong>de</strong> HCl na solução contendo arsênio<<strong>br</strong> />

→ Aquece-se a ebulição<<strong>br</strong> />

→ Adição <strong>de</strong> solução 1% <strong>de</strong> tioacetamida (sob agitação e ebulição por 20<<strong>br</strong> />

minutos)<<strong>br</strong> />

→ Teste no líquido so<strong>br</strong>enadante (CH3CSNH2 - Precipitação)<<strong>br</strong> />

→ Neutraliza-se com solução <strong>de</strong> NaOH<<strong>br</strong> />

→ Filtra-se o precipitado so<strong>br</strong>enadante <strong>de</strong>scarte (fator dil. 50) disposição do<<strong>br</strong> />

sólido em aterro.<<strong>br</strong> />

7. SAIS <strong>DE</strong> CRÔMIO<<strong>br</strong> />

CH3CSNH2 + HCl + 2H2O → CH3COOH + H2S + NH4Cl<<strong>br</strong> />

2 As +3 + 3 H2S → As2S3 + 6 H +<<strong>br</strong> />

Cr(OH)6 é solúvel e Cr(OH)3 é insolúvel reduzir Cr +6 a Cr +3 Na2S2O3 ou Sulfato<<strong>br</strong> />

ferroso/Sulfeto <strong>de</strong> sódio, tratamento A e B, a seguir.<<strong>br</strong> />

A. Tiosulfato <strong>de</strong> Sódio (Na2S2O3)<<strong>br</strong> />

→ pH abaixo <strong>de</strong> 3 com solução 3 mol L -1 <strong>de</strong> H2SO4 Adição Na2S2O3 sob<<strong>br</strong> />

agitação e <strong>de</strong>ixa-se reagir por algum tempo<<strong>br</strong> />

→ pH elevado a 9,5 com NaOH ou Ca(OH)2<<strong>br</strong> />

→ Repouso por 1 semana e realizar <strong>de</strong>cantação<<strong>br</strong> />

→ Testar líquido so<strong>br</strong>enadante neutralizar líquido so<strong>br</strong>enadante e <strong>de</strong>scartar<<strong>br</strong> />

sólido em <strong>de</strong>pósito a<strong>de</strong>quado<<strong>br</strong> />

B. Sulfato ferroso e Sulfeto <strong>de</strong> sódio<<strong>br</strong> />

→ pH na faixa <strong>de</strong> 7,5 a 8,5 adição <strong>de</strong> sulfato ferroso e sulfeto <strong>de</strong> sódio sob<<strong>br</strong> />

agitação e <strong>de</strong>ixa-se reagir por um período<<strong>br</strong> />

→ Ajustar pH a 9,5 com NaOH<<strong>br</strong> />

<strong>MANUAL</strong> <strong>DE</strong> PROCEDIMENTOS GERAIS PARA <strong>DE</strong>SCARTE DOS RESÍDUOS GERADOS NA UEM


→ Repouso por uma noite<<strong>br</strong> />

→ Filtra-se ou <strong>de</strong>canta-se<<strong>br</strong> />

→ Testar so<strong>br</strong>enadante<<strong>br</strong> />

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Gabinete do Reitor<<strong>br</strong> />

Proresíduos<<strong>br</strong> />

Gesa<<strong>br</strong> />

Sesmt<<strong>br</strong> />

Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

→ Neutralizar líquido so<strong>br</strong>enadante e <strong>de</strong>scartar sólido em <strong>de</strong>pósito a<strong>de</strong>quado<<strong>br</strong> />

8. SAIS <strong>DE</strong> NÍQUEL<<strong>br</strong> />

→ Precipita-se com hidróxido na faixa <strong>de</strong> pH <strong>de</strong> 7 - 8<<strong>br</strong> />

→ Testar so<strong>br</strong>enadante com solução 1% <strong>de</strong> dimetilglioxima em 1-propanol, cor<<strong>br</strong> />

vermelha indica presença <strong>de</strong> Ni.<<strong>br</strong> />

9. SAIS <strong>DE</strong> SELÊNIO<<strong>br</strong> />

Ni 2+ + 2 NaOH → Ni(OH)2+ 2 Na +<<strong>br</strong> />

→ Ajusta pH do resíduo contendo sais <strong>de</strong> Se(II) ou Se (IV) em 7 adição <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

solução <strong>de</strong> sulfeto <strong>de</strong> sódio 1 mol L -1<<strong>br</strong> />

→ Ajusta-se o pH novamente a 7 com solução <strong>de</strong> H2SO4<<strong>br</strong> />

→ Separa o precipitado com filtração ou <strong>de</strong>cantação<<strong>br</strong> />

→ Tertar uma alíquota do so<strong>br</strong>enadante com algumas gotas <strong>de</strong> Na2S<<strong>br</strong> />

4 BROMETO <strong>DE</strong> ETÍDIO<<strong>br</strong> />

A- Diluir a solução, para que a concentração <strong>de</strong> <strong>br</strong>ometo <strong>de</strong> etídio não<<strong>br</strong> />

ultrapasse 0,5 mg mL -1 . Para cada 100 mL <strong>de</strong> <strong>br</strong>ometo <strong>de</strong> etídio em água<<strong>br</strong> />

adicionar 20 mL <strong>de</strong> solução 5% (m/v) <strong>de</strong> ácido hipofosforoso e 12 mL <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

solução 0,5 mol L -1 <strong>de</strong> NaNO2, agitar por 20 horas. Neutralizar com NaHCO3<<strong>br</strong> />

e <strong>de</strong>scartar.<<strong>br</strong> />

B- Diluir a solução em água, se necessário, até que a concentração <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

<strong>br</strong>ometo <strong>de</strong> etídio não exceda 0,4 mg mL -1 . Adicione H2O2 até que a<<strong>br</strong> />

concentração <strong>de</strong> H2O2 na solução a ser <strong>de</strong>scontaminada atinja 1% (m/v).<<strong>br</strong> />

Passar ar contendo 300-400 mg mL -1 <strong>de</strong> O3 (gerador <strong>de</strong> O3), com uma taxa<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> 2L min -1 . A solução vermelha se tornará amarela, tempo <strong>de</strong> 2 horas <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

reação. Destruir O3 residual com NaOH.<<strong>br</strong> />

<strong>MANUAL</strong> <strong>DE</strong> PROCEDIMENTOS GERAIS PARA <strong>DE</strong>SCARTE DOS RESÍDUOS GERADOS NA UEM


5 HIDROPERÓXIDOS<<strong>br</strong> />

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Gabinete do Reitor<<strong>br</strong> />

Proresíduos<<strong>br</strong> />

Gesa<<strong>br</strong> />

Sesmt<<strong>br</strong> />

Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

→ 100 mL <strong>de</strong> amostra + 20 mL solução Na2S2O3 a 50% em funil <strong>de</strong> separação<<strong>br</strong> />

por 5 minutos.<<strong>br</strong> />

PERÓXIDOS (H2O2, Na2O2, (CH3)3COOH)<<strong>br</strong> />

→ 5 mL <strong>de</strong> 30% H2O2 para 100 mL <strong>de</strong> 10% (m/v) Na2S2O3 com agitação a<<strong>br</strong> />

temperatura ambiente (testar <strong>de</strong>struição com KI/HCl).<<strong>br</strong> />

ÁCIDO OXÁLICO, OXALATO <strong>DE</strong> SÓDIO E CLORETO <strong>DE</strong> OXALILA<<strong>br</strong> />

→ 5 g <strong>de</strong> amostra + 25 mL <strong>de</strong> ácido concentrado em balão <strong>de</strong> fundo redondo<<strong>br</strong> />

(100 mL)<<strong>br</strong> />

→ Aquecer a 80-100 ºC por 30 minutos.<<strong>br</strong> />

HOOC-COOH + H2SO4 → H2O + CO2 + CO + H2SO4<<strong>br</strong> />

Cloreto <strong>de</strong> oxalila po<strong>de</strong> ser convertido a ácido oxálico:<<strong>br</strong> />

→ 1 mL do sal + 3 mL <strong>de</strong> água gelada. Aguardar 1 hora.<<strong>br</strong> />

6 PERMANGANATO <strong>DE</strong> POTÁSSIO<<strong>br</strong> />

→ Na capela, adicionar 5 g <strong>de</strong> KMnO4 em 200 mL <strong>de</strong> solução 1 mol L -1 <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

NaOH e adicionar 10 g <strong>de</strong> Na2S2O3<<strong>br</strong> />

→ A cor púrpura da mistura <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>saparecer, se não, adicionar mais<<strong>br</strong> />

Na2S2O3<<strong>br</strong> />

→ Após agitação por 30 minutos, diluir com 200 mL <strong>de</strong> água, filtrar e <strong>de</strong>scartar<<strong>br</strong> />

HIPOCLORITOS (NaOCl; Ca (OCl)2; (CH3)3COCl)<<strong>br</strong> />

→ Adicionar 5 mL ou 5 g <strong>de</strong> hipoclorito para 100 mL <strong>de</strong> 10% (m/v) <strong>de</strong> Na2S2O3<<strong>br</strong> />

e agitar a mistura.<<strong>br</strong> />

<strong>MANUAL</strong> <strong>DE</strong> PROCEDIMENTOS GERAIS PARA <strong>DE</strong>SCARTE DOS RESÍDUOS GERADOS NA UEM


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Gabinete do Reitor<<strong>br</strong> />

Proresíduos<<strong>br</strong> />

Gesa<<strong>br</strong> />

Sesmt<<strong>br</strong> />

Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

→ Quando todo hipoclorito dissolver na solução, teste a completa <strong>de</strong>struição<<strong>br</strong> />

do oxidante (KI/HCl/amido).<<strong>br</strong> />

HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS POLICÍCLICOS (PAH)<<strong>br</strong> />

→ Para cada 5 mg <strong>de</strong> PAH adicione 2 mL <strong>de</strong> acetona e assegure-se que o<<strong>br</strong> />

PAH foi completamente dissolvido, incluindo algum PAH que possa ter<<strong>br</strong> />

ficado a<strong>de</strong>rido na pare<strong>de</strong> do reservatório<<strong>br</strong> />

→ Para cada 5 mg <strong>de</strong> PAH adicione 10 mL <strong>de</strong> solução 0,3 mol L -1 <strong>de</strong> KMnO4<<strong>br</strong> />

em solução 3 mol L -1 <strong>de</strong> H2SO4 (recentemente preparado) e agite a mistura<<strong>br</strong> />

por cerca <strong>de</strong> 60 minutos.<<strong>br</strong> />

→ A cor púrpura <strong>de</strong>ve ser mantida durante este tempo <strong>de</strong> reação<<strong>br</strong> />

→ Se isso não ocorrer adicione mais KMnO4 até que a cor púrpura permaneça<<strong>br</strong> />

por 1 hora<<strong>br</strong> />

→ Ao final da reação <strong>de</strong>scolorir com NaHSO3 adicionando base forte (KOH<<strong>br</strong> />

10M), diluir com água, filtrar e remover MnO2.<<strong>br</strong> />

7 AMIDA SÓDICA<<strong>br</strong> />

→ Adicione 5 g <strong>de</strong> NaNH2 em 25 mL <strong>de</strong> tolueno e vagarosamente e<<strong>br</strong> />

cautelosamente adicione 30 mL <strong>de</strong> etanol absoluto com agitação<<strong>br</strong> />

→ A NaNH2 é convertida em NH3 e C2H5NaO. Quando a reação se completa,<<strong>br</strong> />

dilui-se a mistura com 50 mL <strong>de</strong> H2O, separa o precipitado e <strong>de</strong>scarta o<<strong>br</strong> />

restante<<strong>br</strong> />

→ Lava-se os aparatos contaminados com etanol<<strong>br</strong> />

8 DIMETILSULFATO E DIETILSULFATO<<strong>br</strong> />

→ 100 mL <strong>de</strong> amostra + 500 mL <strong>de</strong> NaOH 20% em um balão <strong>de</strong> fundo<<strong>br</strong> />

redondo <strong>de</strong> 1 L<<strong>br</strong> />

→ Deixar em refluxo em banho maria por 4 horas sob agitação<<strong>br</strong> />

→ Resfriar, neutralizar o produto e <strong>de</strong>scartar na pia.<<strong>br</strong> />

<strong>MANUAL</strong> <strong>DE</strong> PROCEDIMENTOS GERAIS PARA <strong>DE</strong>SCARTE DOS RESÍDUOS GERADOS NA UEM


9 ÁCIDO PÍCRICO<<strong>br</strong> />

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Proresíduos<<strong>br</strong> />

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Sesmt<<strong>br</strong> />

Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

(CH3)2SO4 + 2 NaOH → 2CH3OH + Na2SO4<<strong>br</strong> />

(CH3CH2)2SO4 + 2 NaOH → 2CH3CH2OH + Na2SO4<<strong>br</strong> />

→ Atenção! Ácido pícrico é explosivo na forma sólida.<<strong>br</strong> />

→ O tratamento <strong>de</strong>ve ser feito atrás <strong>de</strong> um escudo<<strong>br</strong> />

→ 1 g <strong>de</strong> amostra em balão <strong>de</strong> 3 bocas (fundo redondo), com gotejador e<<strong>br</strong> />

con<strong>de</strong>nsador, em banho <strong>de</strong> gelo<<strong>br</strong> />

→ Lavar a vidraria para retirar traços <strong>de</strong> ácido<<strong>br</strong> />

→ Adicionar 4 g <strong>de</strong> Sn à solução, agitar e através do funil adcionar 15 mL<<strong>br</strong> />

(gota a gota) <strong>de</strong> HCl concentrado<<strong>br</strong> />

→ Após adição <strong>de</strong> todo o ácido, aquecer até o refluxo e <strong>de</strong>ixar por 1 hora<<strong>br</strong> />

→ Filtrar o Sn restante, que <strong>de</strong>ve ser tratado com 10 mL <strong>de</strong> HCl 2 mol L -1<<strong>br</strong> />

→ O filtrado é neutralizado<<strong>br</strong> />

→ O triaminofenol po<strong>de</strong> ser incinerado ou tratado quimicamente, conforme<<strong>br</strong> />

instruções abaixo.<<strong>br</strong> />

2,4,6-Triaminofenol:<<strong>br</strong> />

→ Adicionar uma solução contendo 50 mL <strong>de</strong> ácido sulfúrico 3 mol L -1 e 12 g<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> KMnO4<<strong>br</strong> />

→ Aguardar 24 horas, adicionar bissulfito <strong>de</strong> sódio sólido até a obtenção <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

uma solução clara<<strong>br</strong> />

→ O líquido resultante é neutralizado com NaOH 10% e po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scartado<<strong>br</strong> />

na pia<<strong>br</strong> />

→ O método po<strong>de</strong> ser utilizado para <strong>de</strong>compor até 8,5 g <strong>de</strong> ácido pícrico.<<strong>br</strong> />

RESÍDUOS AQUOSOS: ÁGUA + ACETONITRILA E NITRILAS ORGÂNICAS<<strong>br</strong> />

<strong>MANUAL</strong> <strong>DE</strong> PROCEDIMENTOS GERAIS PARA <strong>DE</strong>SCARTE DOS RESÍDUOS GERADOS NA UEM


A . Hidrólise básica:<<strong>br</strong> />

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Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

→ 1 g <strong>de</strong> amostra é <strong>de</strong>ixado em refluxo por 6 horas em 30 mL <strong>de</strong> KOH<<strong>br</strong> />

alcoólico a 10%<<strong>br</strong> />

→ A solução resultante é neutralizada com HCl e po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scartada na pia<<strong>br</strong> />

CH3CN → CH3CONH2 → CH3COOH + NH3 (g)<<strong>br</strong> />

C6H5CN + KOH (etanol) → C6H5COOH<<strong>br</strong> />

Excesso <strong>de</strong> base (refluxo por 6 horas) que ao reagir gera amônia e ácido<<strong>br</strong> />

acético, que po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scartado após neutralização.<<strong>br</strong> />

B. Reagente <strong>de</strong> Fenton ou Ferrioxalato<<strong>br</strong> />

→ Fe (II) + H2O2 ou Fe (III) + H2O2 + ácido oxálico.<<strong>br</strong> />

A oxidação do composto orgânico gera CO2, CO e H2O.<<strong>br</strong> />

10 AZIDAS ORGÂNICAS<<strong>br</strong> />

→ Adicionar lentamente a azida (1 g) a uma solução contendo 6 g <strong>de</strong> Sn em<<strong>br</strong> />

100 mL <strong>de</strong> HCl concentrado (sob agitação)<<strong>br</strong> />

→ Continuar agitando por 30 minutos<<strong>br</strong> />

→ Cuidadosamente, transferir a solução para um bal<strong>de</strong> com água gelada<<strong>br</strong> />

→ Remover e lavar o Sn residual com água<<strong>br</strong> />

→ Adicionar ao bal<strong>de</strong> 10 g <strong>de</strong> KMnO4 até a dissolução <strong>de</strong>ste<<strong>br</strong> />

→ Aguardar a <strong>de</strong>composição da anilina durante uma noite<<strong>br</strong> />

→ Adicionar metabissulfito <strong>de</strong> sódio para reduzir o excesso <strong>de</strong> permanganato<<strong>br</strong> />

e o dióxido <strong>de</strong> manganês<<strong>br</strong> />

→ Neutralizar o resíduo com NaOH ou cal.<<strong>br</strong> />

11 FÓSFORO E SEUS COMPOSTOS<<strong>br</strong> />

12 Adicionar 100 ml <strong>de</strong> solução <strong>de</strong> Hipoclorito <strong>de</strong> sódio à 5%, que<<strong>br</strong> />

contenha 5 ml <strong>de</strong> uma solução <strong>de</strong> Hidróxido <strong>de</strong> Sódio à 50%, gota a<<strong>br</strong> />

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CIPA<<strong>br</strong> />

gota em um banho <strong>de</strong> gelo, precipitando os produtos da oxidação e<<strong>br</strong> />

separando por sucção.<<strong>br</strong> />

13 IODO<<strong>br</strong> />

→ Adicionar 5 g <strong>de</strong> iodo a uma solução aquosa (300 mL) contendo tiossulfato<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> sódio (1 g)<<strong>br</strong> />

→ Agitar a mistura até a dissolução <strong>de</strong> todo o iodo e <strong>de</strong>scoloração da solução<<strong>br</strong> />

→ Neutralizar o resíduo com carbonato <strong>de</strong> sódio e <strong>de</strong>scartar na pia.<<strong>br</strong> />

14 BROMO<<strong>br</strong> />

I2 + Na2S2O3 + Na2CO3 → 2NaI + Na2SO4 + S + CO2<<strong>br</strong> />

→ Na capela, adicionar 5 g <strong>de</strong> <strong>br</strong>omo a 1 L <strong>de</strong> água<<strong>br</strong> />

→ Em seguida, adicionar cerca <strong>de</strong> 120 mL <strong>de</strong> uma solução <strong>de</strong> bissulfito <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

sódio recém-preparada, até o <strong>de</strong>saparecimento <strong>de</strong> toda a coloração<<strong>br</strong> />

→ Neutralizar a solução com carbonato <strong>de</strong> sódio e <strong>de</strong>scartar na pia<<strong>br</strong> />

Br2 + NaHSO3 → 2NaBr + H2SO4 + SO2<<strong>br</strong> />

15 RESÍDUOS CONTENDO CIANETOS<<strong>br</strong> />

→ Reações com solução contendo no máximo 2% <strong>de</strong> cianeto (m/v)<<strong>br</strong> />

→ Utilizar solução <strong>de</strong> Ca(OCl)2 65% em meio básico (solução 100 g L -1 <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

NaOH) evitar HCN<<strong>br</strong> />

Testar com solução recém-preparada <strong>de</strong> sulfato ferroso 5% (2 gotas) fervendo-<<strong>br</strong> />

se durante 30 segundos (alíquota <strong>de</strong> 1 mL)<<strong>br</strong> />

→ Precipitado azul escuro indica CN<<strong>br</strong> />

2KCN + Ca(OCl)2 → 2KOCN + CaCl2<<strong>br</strong> />

2KOCN + H2O → K2CO3 + N2 (tempo 1 dia)<<strong>br</strong> />

COMPOSTOS <strong>DE</strong> ENXOFRE (R-SH, Na2S, C2H6S2, C2H6S, C6H6S)<<strong>br</strong> />

→ Adicionar 600 mL <strong>de</strong> uma solução 5,25% (m/v) e 200 mL <strong>de</strong> solução 1<<strong>br</strong> />

mol L -1 <strong>de</strong> NaOH a temperatura ambiente e adicione 0,05 mol <strong>de</strong> C2H6S2<<strong>br</strong> />

(4,7 g; 4,5 mL) ou dissulfeto <strong>de</strong> carbono (CS2) (3,8 g; 3mL) ou 0,1 mol<<strong>br</strong> />

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Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> tiofenol (11 g; 10,25 mL) ou sulfito <strong>de</strong> sódio (7,8 g) em tempo acima<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> 1 hora<<strong>br</strong> />

→ Cheque a completa <strong>de</strong>struição e <strong>de</strong>scartar.<<strong>br</strong> />

RESÍDUOS <strong>DE</strong> HALOGÊNEOS INORGÂNICOS LÍQUIDOS E REATIVOS, SENSÍVEIS A HIDRÓLISE<<strong>br</strong> />

→ Agita-se em capela com água contendo ferro durante uma noite,<<strong>br</strong> />

→ neutralizar com Hidróxido <strong>de</strong> Sódio.<<strong>br</strong> />

Ácido Fluorídrico e as soluções <strong>de</strong> fluoretos inorgânicos<<strong>br</strong> />

→ Precipita-se com Carbonato <strong>de</strong> Cálcio, separando o precipitado.<<strong>br</strong> />

Nitrilos e mercaptanas<<strong>br</strong> />

→ Oxidar por agitação durante uma noite, com solução <strong>de</strong> Hipoclorito <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Sódio.<<strong>br</strong> />

Compostos organometálicos – fase aquosa<<strong>br</strong> />

→ Dispersos geralmente em solventes orgânicos sensíveis à hidrólise, são<<strong>br</strong> />

gotejados cuidadosamente sob agitação em n-butanol na capela.<<strong>br</strong> />

→ Agita-se durante uma noite, adicionando um excesso <strong>de</strong> água.<<strong>br</strong> />

Al<strong>de</strong>ídos Hidrossolúveis e <strong>de</strong>rivados<<strong>br</strong> />

Transformar em seus <strong>de</strong>rivados <strong>de</strong> bissulfito utilizando solução concentrada <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Hidrogenosulfito <strong>de</strong> Sódio.<<strong>br</strong> />

Halogêneos <strong>de</strong> ácido<<strong>br</strong> />

→ transformá-los em ésteres metílicos.<<strong>br</strong> />

→ Usar excesso <strong>de</strong> metanol para acelerar a reação e algumas gotas <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Ácido Clorídrico,<<strong>br</strong> />

→ neutralizando logo em seguida com solução <strong>de</strong> Hidróxido <strong>de</strong> Potássio<<strong>br</strong> />

Compostos inorgânicos <strong>de</strong> Selênio / fase aquosa<<strong>br</strong> />

→ recupera-se o Selênio elementar oxidando seus sais primeiramente com<<strong>br</strong> />

Ácido Nítrico concentrado<<strong>br</strong> />

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Proresíduos<<strong>br</strong> />

Gesa<<strong>br</strong> />

Sesmt<<strong>br</strong> />

Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

→ adiciona-se em seguida Hidrogenosulfito <strong>de</strong> sódio<<strong>br</strong> />

→ precipitando o Selênio elementar.<<strong>br</strong> />

Cianetos<<strong>br</strong> />

→ oxida-se os produtos <strong>de</strong>rivados isentos <strong>de</strong> perigo em solução <strong>de</strong> Hipoclorito<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> Sódio, durante uma noite,<<strong>br</strong> />

→ <strong>de</strong>struindo o excesso <strong>de</strong> oxidantes com Tiossulfato <strong>de</strong> Sódio<<strong>br</strong> />

Sais <strong>de</strong> Tálio e suas soluções<<strong>br</strong> />

→ <strong>de</strong>ve-se tomar cuidados especiais<<strong>br</strong> />

→ a partir <strong>de</strong> soluções salinas <strong>de</strong> Tálio, po<strong>de</strong>-se precipitar o Óxido <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Tálio (III) com Hidróxido <strong>de</strong> Sódio, mantendo o pH na faixa <strong>de</strong> 6 e 7.<<strong>br</strong> />

Referências bibliográficas em Segurança no Laboratório:<<strong>br</strong> />

José Claudio Del Pino e Verno Krüger, CECIRS, Porto Alegre, 1997<<strong>br</strong> />

CD disponível junto à CIPA, para consulta.<<strong>br</strong> />

Delaware, W. (1965) A Con<strong>de</strong>nsity Laboratory Handbook –<<strong>br</strong> />

Copyright 1965 by El Dupont Nemours and Co.(Inc).<<strong>br</strong> />

Principals and Methods of Toxicology<<strong>br</strong> />

Wallcce Hayes<<strong>br</strong> />

ISBN: 1560328142<<strong>br</strong> />

Pipitone, D.A. (1984) Safe Storage on Laboratory<<strong>br</strong> />

Chemicals – John Wiley and sons. New York.<<strong>br</strong> />

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Proresíduos<<strong>br</strong> />

Gesa<<strong>br</strong> />

Sesmt<<strong>br</strong> />

Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

Serviço Social da Indústria – Departamento Regional <strong>de</strong> São Paulo<<strong>br</strong> />

(1985) Apostila do <strong>curso</strong> <strong>de</strong> Treinamento da CIPA.<<strong>br</strong> />

Supervisão Eduardo Ga<strong>br</strong>iel Saad.<<strong>br</strong> />

Manual <strong>de</strong> Segurança em Laboratórios Químicos – Instituto <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Pesquisas energéticas e Nucleares IPEN. CNEN/SP.<<strong>br</strong> />

Referências Bibliográficas<<strong>br</strong> />

Manual <strong>de</strong> Biossegurança; Mario H. Hirata e Jorge Mancini Filho Ed.<<strong>br</strong> />

Manole Ltda., 2002 (exemplar disponível junto à CIPA, para<<strong>br</strong> />

consulta)<<strong>br</strong> />

Manual <strong>de</strong> Segurança; Santoro, Maria Inês Rocha Miritello – Prof. Livre<<strong>br</strong> />

Docente – Depto <strong>de</strong> Farmácia – USP –.<<strong>br</strong> />

Handbook of Laboratory Safety – CRC Press, Boca Raton, 1971, 2a ed.<<strong>br</strong> />

Referências Bibliográficas<<strong>br</strong> />

Consulte o site do CNEN para conhecer em <strong>de</strong>talhes as normas <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

segurança em radioproteção:<<strong>br</strong> />

http://www.cnen.gov.<strong>br</strong>/seguranca/normas.asp#radioprotecao<<strong>br</strong> />

Okuno, E 1991 Radiação, Instrução aos Trabalhadores do IFUSP.<<strong>br</strong> />

CIPA-IFUSP, São Paulo.<<strong>br</strong> />

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Proresíduos<<strong>br</strong> />

Gesa<<strong>br</strong> />

Sesmt<<strong>br</strong> />

Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

Comissão Nacional <strong>de</strong> Energia Nuclear, 1988. Diretrizes Básicas <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Radioproteção, CNEN-NE-3.01.<<strong>br</strong> />

Comissão Nacional <strong>de</strong> Energia Nuclear, 1985. Gerência <strong>de</strong> Rejeitos<<strong>br</strong> />

Radioativos em Instalações Radiativa. CNEN-NE-6.05.<<strong>br</strong> />

ICRP, 1977. Recommendations of the International Commission on<<strong>br</strong> />

Radiological Protection. ICRP Publication 26 New York, Pergamon<<strong>br</strong> />

Press.<<strong>br</strong> />

ICRP, 1990. Recommendations of the International Commission on<<strong>br</strong> />

Radiological Protection. ICRP Publication 60 New York, Pergamon<<strong>br</strong> />

Press.<<strong>br</strong> />

Achilles, A. Suarez e Miyamoto, Hissae, Gerenciamento <strong>de</strong> Rejeitos<<strong>br</strong> />

Radioativos Provenientes do Uso <strong>de</strong> Materiais Radioativos na<<strong>br</strong> />

Medicina, Indústria e Pesquisa. Publicação IPEN 289, São Paulo.<<strong>br</strong> />

Ver Efeitos da Radiação em Seres Vivos em<<strong>br</strong> />

http://www.energiatomica.hpg.ig.com.<strong>br</strong>/Bio.html<<strong>br</strong> />

11. Referências<<strong>br</strong> />

1. JARDIM, W. F. Gerenciamento <strong>de</strong> Resíduos em Laboratório <strong>de</strong> Ensino e<<strong>br</strong> />

Pesquisa. Química Nova, vol. 21, n.º 5 , p. 671-673, 1998.<<strong>br</strong> />

2. CUNHA, C. J. O Programa <strong>de</strong> Gerenciamento dos Resíduos Laboratoriais<<strong>br</strong> />

do Departamento <strong>de</strong> Química da UFPR. Química Nova, vol. 24, n.º 3, p.<<strong>br</strong> />

424-427, 2001.<<strong>br</strong> />

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Proresíduos<<strong>br</strong> />

Gesa<<strong>br</strong> />

Sesmt<<strong>br</strong> />

Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

3. <strong>DE</strong>MAMAN, A. S.; FUNK, S.; HEPP, L. U.; ADÁRIO, A. M. S.; PERGHER,<<strong>br</strong> />

S. B. C. Programa <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> resíduos dos laboratórios <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

graduação da Universida<strong>de</strong> Regional Integrada do Alto Uruguai e das<<strong>br</strong> />

Missões - Campus Erechim. Química Nova, vol.27, n.º 4, 2004.<<strong>br</strong> />

4. ARMOUR, M. A. Hazardous Laboratry Chemicals Disposal Gui<strong>de</strong>, CRC,<<strong>br</strong> />

Boca Raton, p. 464, 1991.<<strong>br</strong> />

5. CHADBOURNE, J. F. Standard Handbook of Hazardous Waste Treatment<<strong>br</strong> />

and Disposal; Freeman, H. M.; Ed. Mc Graw Hill, New York, 57, p 8, 1989.<<strong>br</strong> />

6. REINHARDT, P. A.; ASHBROOK, P. C. Pollution Prevention and Waste<<strong>br</strong> />

Minimization in Laboratories, CRC Lawis, Boca Raton, 1995.<<strong>br</strong> />

7. AMARAL, S. T.; MACHADO P. F. L.; PERALBA, M. C. R., CAMARA, M. R.;<<strong>br</strong> />

SANTOS, T. dos; BERLEZE, A.; FALCÃO, H. L.; MARTINELLI, M.;<<strong>br</strong> />

GONÇALVES, R.S.; OLIVEIRA, E. R. <strong>de</strong>; BRASIL, J. L.; ARAÚJO, M. A. <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

e BORGES, A. C. A.; Relato <strong>de</strong> uma Experiência: Recuperação e<<strong>br</strong> />

Cadastramento <strong>de</strong> Resíduos dos Laboratórios <strong>de</strong> Graduação no Instituto <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Química da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul. Química Nova,<<strong>br</strong> />

vol. 24, n.º 3, p.419-423, 2001.<<strong>br</strong> />

8. ALBERGUINI, L. B.; SILVA, L. C.; REZEN<strong>DE</strong>, M. O., Laboratório <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Resíduos Químicos do Campus USP –São Carlos – Resultados da<<strong>br</strong> />

Experiência Pioneira em Gestão e Gerenciamento <strong>de</strong> Resíduos Químicos<<strong>br</strong> />

em um Campus Universitário. Química Nova, vol. 26, n.º 2, p. 291-295,<<strong>br</strong> />

2003.<<strong>br</strong> />

9. ROMANO, L.N., “Metodologia <strong>de</strong> projeto para embalagem” Dissertação<<strong>br</strong> />

submetida à UFSC para obtenção <strong>de</strong> grau <strong>de</strong> mestre em engenharia<<strong>br</strong> />

mecânica, Santa Catarina, Florianópolis,1996, pp.55-70.<<strong>br</strong> />

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Proresíduos<<strong>br</strong> />

Gesa<<strong>br</strong> />

Sesmt<<strong>br</strong> />

Supervisão <strong>de</strong> Radioproteção<<strong>br</strong> />

CIPA<<strong>br</strong> />

10. JACOVETTI,C.A.; GRANZIOL, S.R.; BORGES,M.T.M; BORGES,M.S.,<<strong>br</strong> />

“Manual técnico para disposição final <strong>de</strong> resíduos dos laboratórios da<<strong>br</strong> />

UFSCar, São Paulo, Araras,1999, pp. 2-5.<<strong>br</strong> />

11. NOGUEIRA, A. R. A. et al. Gerenciamento <strong>de</strong> Resíduos dos Laboratórios da<<strong>br</strong> />

Em<strong>br</strong>apa Pecuária Su<strong>de</strong>ste. In: FÓRUM DAS UNIVERSIDA<strong>DE</strong>S PÚBLICAS<<strong>br</strong> />

PAULISTAS, n. 1, 2003, São Pedro. Anais <strong>de</strong> trabalhos completos. São<<strong>br</strong> />

Paulo: Instituto <strong>de</strong> Ciência e Tecnologia em Resíduos para o<<strong>br</strong> />

Desenvolvimento Sustentável, pp. 220-231. 2003.<<strong>br</strong> />

12. AFONSO, J. C.; NORONHA, L. A.; FELIPE, R. P.; FREIDINGER, N.<<strong>br</strong> />

Gerenciamento <strong>de</strong> Resíduos Laboratoriais: Recuperação <strong>de</strong> Elementos e<<strong>br</strong> />

Preparo para Descarte Final. Química Nova, 26, 602-611, 2003.<<strong>br</strong> />

13. AFONSO, J. C., SILVEIRA, J. A.; LIMA, R. M. G.; OLIVEIRA, A. S.; Análise<<strong>br</strong> />

Sistemática <strong>de</strong> Reagentes e <strong>de</strong> Resíduos sem I<strong>de</strong>ntificação, Química<<strong>br</strong> />

Nova, 27, 2004.<<strong>br</strong> />

14. BENDASSOLLI, J. A.; MÁXIMO, F.; TAVARES, G. A.; IGNOTO, R. F.;<<strong>br</strong> />

Química Nova, 26, 612, 2003.<<strong>br</strong> />

15. SASSIOTTO, M. L. P. Manejo <strong>de</strong> Resíduos <strong>de</strong> Laboratórios Químicos<<strong>br</strong> />

em Universida<strong>de</strong>s – Estudo <strong>de</strong> Caso da UFSCar. São Carlos, SP, 2004. 6<<strong>br</strong> />

p. Texto <strong>de</strong> Exame <strong>de</strong> Qualificação <strong>de</strong> Mestrado – Departamento <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Engenharia Urbana (PPG-EU-UFSCar).<<strong>br</strong> />

16. HATFIELD, T. H. and OTT, D. H. Meassuring Source Reduction of<<strong>br</strong> />

Laboratory Hazardous Wastes. J. Environ. Health. 56, p 7, 1993.<<strong>br</strong> />

17. ABREU, D. G. Tratamento <strong>de</strong> Resíduos como Ferramenta para<<strong>br</strong> />

Promoção da Educação Ambiental no Ensino <strong>de</strong> Química. Ribeirão<<strong>br</strong> />

Preto, SP, 2003. 20-21 p. Tese (Doutorado em Química) – Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Filosofia, Ciências e Letras <strong>de</strong> Ribeirão Preto –USP.<<strong>br</strong> />

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CIPA<<strong>br</strong> />

18. ASHBROOK, P. C.; REINHARDT, A.; Laboratory-scale treatment as a waste<<strong>br</strong> />

minimization technique. Chemical Health & Safety, Março/A<strong>br</strong>il, p. 40,<<strong>br</strong> />

1999.<<strong>br</strong> />

19. IZZO, R. M. Waste minimization and pollution prevention in university<<strong>br</strong> />

laboratories. Chemical Health & Safety, Maio/Junho, p. 29-33, 2000.<<strong>br</strong> />

20. PITT, M.; Chemical Residues Management in the Universities. In:<<strong>br</strong> />

International Symposium on Residues Management in the Universities, 1,<<strong>br</strong> />

2002, Rio Gran<strong>de</strong> do Sul. Abstracts. Rio Gran<strong>de</strong> do Sul: Universida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Santa Maria, 2002. p. 1-5.<<strong>br</strong> />

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