Verdade ou mentira? - Grande Loja Maçônica de Minas Gerais

medieval e ele quis provar com sua obra uma de suas teses favoritas,
de que livros são sempre a respeito de outros livros. Escreveu
servindo-se de personagens de Conan Doyle. Era um professor que
quis escrever, não um escritor. Ele tem cultura que nenhum
romancista possui. Já O símbolo perdido é best-seller, desaparece na
poeira da história. Vai para a grande lata de lixo. Daqui a 20 anos
ninguém saberá quem é Dan Brown.”
Defesa Se o programa do NatGeo registra redução nas casas
maçônicas no mundo, nos últimos anos, o que denotaria certa perda
de espaço da sociedade secreta, o grão-mestre da Grande Loja
Maçônica de Minas Gerais (GLMMG), Janir Adir Moreira, nega que o
mesmo ocorra aqui. “Pelo menos em Minas a maçonaria está se
fortalecendo, não percebo diminuição. Tivemos um período em que
houve enfraquecimento, mas passou. Na verdade, temos
responsabilidade para com a sociedade e com a humanidade. Como
entidade representativa, a instituição não pode cochilar e não pode se
voltar para quatro paredes”, esclarece, dizendo que no estado eles
têm se integrado com a sociedade. “No site da GLMMG
(www.glmmg.org.br) você vai perceber que estamos interagindo com
o setor público, privado, com a sociedade.”
“E se aqui a maçonaria está se fortalecendo, nos Estados Unidos,
continua forte”, garante o grão-mestre, lembrando que está tudo na
história de Dan Brown, que se passa na capital americana,
Washington, construída por maçons, cercada de símbolos da
sociedade secreta. O próprio autor destaca em entrevista (veja em
www.sextante.com.br/simbolo/perdido), a presença do Obelisco,
“símbolo da divindade, encimado por pirâmide, que representa a
evolução do ser humano”. Cita maçons importantes na história norteamericana,
como Benjamin Franklin, John Adams e o primeiro
presidente, George Washington, entre dezenas de outros. E defende
a irmandade: “Seus rituais não são sinistros, eles pregam a tolerância
religiosa e a espiritualidade universal”.
Mistério Janir Adir Moreira acha típico de Dan Brown a escolha da
sociedade como tema. “É bem o estilo dele. Nos outros livros (O
código Da Vinci e Anjos e demônios) fez o mesmo, sempre procura
uma organização que tenha algo de mistério, que provoque a
curiosidade.” Mas concorda que ele retratou bem a instituição. “Vejo o
livro com bons olhos. Ele segue alguma coisa da realidade. Em cima