PRECE DO PERDÃO - irmaobenedito.com.br
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<strong>PRECE</strong> <strong>DO</strong> <strong>PERDÃO</strong><<strong>br</strong> />
Ajuda-me Senhor,<<strong>br</strong> />
Ajuda-me Senhor a amar <strong>com</strong>o tu amas<<strong>br</strong> />
E a <strong>com</strong>preender <strong>com</strong>o tu me <strong>com</strong>preendes,<<strong>br</strong> />
Ensina-me Senhor, a aceitar o outro <strong>com</strong>o tu me<<strong>br</strong> />
Aceitas, respeitando <strong>com</strong>o tu me respeitas e<<strong>br</strong> />
suportando - o <strong>com</strong> paciência,<<strong>br</strong> />
Como tu me suportas <strong>com</strong> paciência infi nita,<<strong>br</strong> />
Ajuda-me Senhor, a perdoar<<strong>br</strong> />
Como tu me perdoas e fazer pelo outro todo o bem<<strong>br</strong> />
que fazes por mim,<<strong>br</strong> />
Senhor, tu me aceitas <strong>com</strong>o eu sou, ajuda-me a<<strong>br</strong> />
ser o que tu queres que eu seja,<<strong>br</strong> />
Tua semelhança no amor,<<strong>br</strong> />
Transforma o meu coração para que ele<<strong>br</strong> />
seja bom, justo, manso, paciente,<<strong>br</strong> />
Compreensivo, generoso e cheio de<<strong>br</strong> />
misericórdia, para que através do<<strong>br</strong> />
meu amor<<strong>br</strong> />
Humano, semelhante ao teu,<<strong>br</strong> />
eu possa levar ao meu irmão, a<<strong>br</strong> />
alegria, a paz,<<strong>br</strong> />
O consolo, o conforto, o perdão<<strong>br</strong> />
e a salvação no seu amor divino.<<strong>br</strong> />
Graças a Deus!!!
<strong>PRECE</strong> DE CÁRITAS<<strong>br</strong> />
Psicografada na noite de 25 de dezem<strong>br</strong>o de 1873 pela médium<<strong>br</strong> />
Madame W. Krill, num círculo espírita de Bordeaux, França.<<strong>br</strong> />
Deus nosso Pai,<<strong>br</strong> />
Vós que sois todo poder e bondade,<<strong>br</strong> />
Daí a força àquele que passa pela provação,<<strong>br</strong> />
Daí a luz àquele que procura a verdade,<<strong>br</strong> />
Ponha no coração do homem, a <strong>com</strong>paixão e a<<strong>br</strong> />
caridade.<<strong>br</strong> />
Deus,<<strong>br</strong> />
Daí ao viajante, a estrela guia.<<strong>br</strong> />
Ao afl ito, a consolação.<<strong>br</strong> />
Ao doente, o repouso.<<strong>br</strong> />
Pai,<<strong>br</strong> />
Daí ao culpado, o arrependimento.<<strong>br</strong> />
Ao espírito, a verdade.<<strong>br</strong> />
À criança, o guia.<<strong>br</strong> />
Ao órfão, o pai.<<strong>br</strong> />
Senhor,<<strong>br</strong> />
Que a vossa bondade se estenda so<strong>br</strong>e<<strong>br</strong> />
tudo que criastes.<<strong>br</strong> />
Piedade Senhor, para aqueles que<<strong>br</strong> />
não vos conhece.<<strong>br</strong> />
A esperança, para aqueles que sofrem.
Que a vossa bondade permita aos espíritos consoladores,<<strong>br</strong> />
derramarem por toda a parte a paz,<<strong>br</strong> />
a esperança e a fé.<<strong>br</strong> />
Deus,<<strong>br</strong> />
Um raio, uma faísca do vosso amor pode a<strong>br</strong>asar<<strong>br</strong> />
a terra.<<strong>br</strong> />
Deixai-nos beber nas fontes, esta bondade fecunda<<strong>br</strong> />
e infi nita,<<strong>br</strong> />
E todas as lágrimas secarão, todas as dores<<strong>br</strong> />
acalmar-se-ão.<<strong>br</strong> />
Uma só oração, um só pensamento subirá até<<strong>br</strong> />
vós, <strong>com</strong>o um grito de reconhecimento e de<<strong>br</strong> />
amor.<<strong>br</strong> />
Como Moisés so<strong>br</strong>e a montanha, lhe esperamos<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong> os <strong>br</strong>aços abertos.<<strong>br</strong> />
Oh bondade!<<strong>br</strong> />
Oh beleza!<<strong>br</strong> />
Oh perfeição!<<strong>br</strong> />
E queremos de alguma sorte alcançar vossa<<strong>br</strong> />
misericórdia.<<strong>br</strong> />
Deus<<strong>br</strong> />
Daí-nos a força de ajudar o progresso a fi m de<<strong>br</strong> />
subirmos até vós.<<strong>br</strong> />
Daí-nos a caridade pura.<<strong>br</strong> />
Daí-nos a fé e a razão.<<strong>br</strong> />
Daí-nos a simplicidade, que fará de nossas<<strong>br</strong> />
almas, um espelho onde se refl etirá a vossa<<strong>br</strong> />
Santa e Misericórdia imagem.
“Prezados irmãos. Que Jesus nos abençoe e nos fortaleça<<strong>br</strong> />
no seu amor.<<strong>br</strong> />
Quando nos propomos a falar da Ação das Trevas nos<<strong>br</strong> />
Grupos Espíritas, antes de tudo precisamos saber de quais<<strong>br</strong> />
Espíritos estamos falando, porque a grande maioria de<<strong>br</strong> />
Espíritos obsessores que vêm às Casas Espíritas são mais<<strong>br</strong> />
ignorantes do que propriamente maldosos. No livro “Não<<strong>br</strong> />
há mais tempo”, organizado pelo Espírito Klaus, nós publicamos<<strong>br</strong> />
uma <strong>com</strong>unicação de um verdadeiro representante<<strong>br</strong> />
das organizações do mal e percebemos que há uma grande<<strong>br</strong> />
diferença entre o que nós classifi camos <strong>com</strong>o Espíritos obsessores<<strong>br</strong> />
e os verdadeiros representantes das trevas.<<strong>br</strong> />
Eu estava presente na reunião na qual essa entidade se<<strong>br</strong> />
manifestou. Quando o Espírito incorporou a doutrinadora<<strong>br</strong> />
disse:<<strong>br</strong> />
-“Seja bem vindo meu irmão!”.<<strong>br</strong> />
Ele respondeu:<<strong>br</strong> />
- “Em primeiro lugar não sou seu irmão, em segundo lugar<<strong>br</strong> />
eu conheço o seu sentimento. Sei que você não gosta nem<<strong>br</strong> />
das pessoas que trabalham <strong>com</strong> você na casa, que dirá de<<strong>br</strong> />
mim que você não conhece. Por isso duvido que eu seja bem<<strong>br</strong> />
vindo aqui”.<<strong>br</strong> />
Ela fi cou um tanto desconsertada, porém, disse:<<strong>br</strong> />
- “Mas meu irmão, veja bem, isto aqui é um hospital”.<<strong>br</strong> />
Ele respondeu:<<strong>br</strong> />
- “Muito bem, agora você vai dizer que eu sou o doente<<strong>br</strong> />
e que você vai cuidar de mim, não é isto?”.<<strong>br</strong> />
Ela disse:<<strong>br</strong> />
- “Sim”. “Pois bem, e quem garante para você que eu sou<<strong>br</strong> />
um doente? Só porque eu penso diferente de você. Aliás, o<<strong>br</strong> />
que a faz acreditar que possa cuidar de mim? Quem é que<<strong>br</strong> />
cuida de você? Porque suponho que quando alguém vai cuidar<<strong>br</strong> />
do outro, este alguém esteja melhor que o outro e, francamente,<<strong>br</strong> />
eu não vejo que você esteja melhor que eu. Porque<<strong>br</strong> />
eu faço o mal? Porque sou <strong>com</strong>batente das idéias de Jesus?
Sim, é verdade, mas admito isto, enquanto que você faz o<<strong>br</strong> />
mal tanto quanto eu e se disfarça de espírita boazinha”.<<strong>br</strong> />
Outro doutrinador disse:<<strong>br</strong> />
- “Meu irmão, é preciso amar”.<<strong>br</strong> />
O Espírito respondeu:<<strong>br</strong> />
- “Acabou o argumento. Quando vocês vêm <strong>com</strong> esta ladainha<<strong>br</strong> />
que é preciso amar é que vocês não têm mais argumentos”.<<strong>br</strong> />
- “Mas o amor não é ladainha meu irmão”.<<strong>br</strong> />
- “Se o amor não é ladainha por que o senhor não vai<<strong>br</strong> />
amar o seu fi lho na sua casa? Aliás, um fi lho que o senhor<<strong>br</strong> />
não tem relacionamento há mais de 10 anos. Se o senhor<<strong>br</strong> />
não consegue perdoar o seu fi lho que é sangue do seu<<strong>br</strong> />
sangue, <strong>com</strong>o é que o senhor quer falar de amor <strong>com</strong>igo? O<<strong>br</strong> />
senhor nem me conhece.<<strong>br</strong> />
Vieram outros doutrinadores e a história se repetiu até<<strong>br</strong> />
que, por último, veio o dirigente da casa e <strong>com</strong> muita calma<<strong>br</strong> />
disse:<<strong>br</strong> />
- “Não é necessário que o senhor fi que atirando estas<<strong>br</strong> />
verdades em nossas faces. Nós temos plena consciência<<strong>br</strong> />
daquilo que somos. Sabemos que ainda somos crianças<<strong>br</strong> />
espirituais e que precisamos aprender muito”.<<strong>br</strong> />
O Espírito respondeu:<<strong>br</strong> />
- “Até que enfi m alguém <strong>com</strong> coerência neste grupo, até<<strong>br</strong> />
que enfi m alguém disse uma verdade. Concordo <strong>com</strong> você,<<strong>br</strong> />
realmente vocês são crianças espirituais e <strong>com</strong>o crianças<<strong>br</strong> />
não deveriam se meter a fazer trabalho de gente grande<<strong>br</strong> />
porque vocês não dão conta”.<<strong>br</strong> />
COMO AGEM OS ESPÍRITOS REPRESENTANTES DAS<<strong>br</strong> />
TREVAS EM NOSSOS NÚCLEOS ESPÍRITAS?<<strong>br</strong> />
Como vimos, os verdadeiros representantes das trevas<<strong>br</strong> />
além de maldosos são, também, extremamente inteligentes.<<strong>br</strong> />
São Espíritos que não estão muito preocupados <strong>com</strong> as<<strong>br</strong> />
Casas Espíritas.<<strong>br</strong> />
Eles têm suas bases nas regiões da Sub-Crosta. São<<strong>br</strong> />
Espíritos que estiveram envolvidos, por exemplo, na 1ª e 2ª<<strong>br</strong> />
guerras mundiais e no ataque às Torres Gêmeas nos Estados<<strong>br</strong> />
Unidos.
São os mentores intelectuais de Bin Laden, de Sadam Hussein<<strong>br</strong> />
e de inúmeros outros ditadores que já passaram pelo mundo,<<strong>br</strong> />
porque eles têm um plano muito bem elaborado, que é o de dominar<<strong>br</strong> />
o mundo. Os grupos espíritas não apresentam tanto perigo<<strong>br</strong> />
para eles.<<strong>br</strong> />
Esses Espíritos estarão sim atacando núcleos espíritas desde<<strong>br</strong> />
que o núcleo realmente represente algum perigo para as intenções<<strong>br</strong> />
das trevas. Portanto, quando nós falamos das inteligências<<strong>br</strong> />
do mal nós estamos falando destes Espíritos que têm uma capacidade<<strong>br</strong> />
mental e intelectual muito acima da média em geral. Normalmente<<strong>br</strong> />
não são esses Espíritos que se <strong>com</strong>unicam nas nossas<<strong>br</strong> />
sessões mediúnicas. Normalmente eles não estão preocupados<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong> os nossos trabalhos, a não ser que esses trabalhos estejam<<strong>br</strong> />
bem direcionados, o que é muito difícil, e represente algum<<strong>br</strong> />
perigo para eles.<<strong>br</strong> />
Nós que vivemos e trabalhamos numa Casa Espírita sabemos<<strong>br</strong> />
bem dos problemas encontrados nas atividades desses grupos.<<strong>br</strong> />
Para ilustrar vou contar para vocês um fato verídico<<strong>br</strong> />
ocorrido numa Casa Espírita. Um Espírito obsessor incorporou<<strong>br</strong> />
na sessão mediúnica e disse para o grupo:<<strong>br</strong> />
- “Nós viemos informar que não vamos mais obsediar vocês.<<strong>br</strong> />
Vamos para o outro grupo”.<<strong>br</strong> />
Houve silêncio até que alguém perguntou:<<strong>br</strong> />
- “Vocês não vão mais nos obsediar, por quê?”.<<strong>br</strong> />
O Espírito<<strong>br</strong> />
respondeu:<<strong>br</strong> />
- “Existe nesta casa, tanta maledicência, tanta preguiça,<<strong>br</strong> />
tanto atrito, tantas <strong>br</strong>igas pelo poder, tantas pessoas pregando<<strong>br</strong> />
aquilo que não praticam, que não precisamos nos preocupar <strong>com</strong><<strong>br</strong> />
vocês, você mesmos são obsessores uns dos outros”.<<strong>br</strong> />
POR QUE REALIZAR UM SEMINÁRIO RESSALTAN<strong>DO</strong> A<<strong>br</strong> />
AÇÃO DAS TREVAS?<<strong>br</strong> />
FALAR <strong>DO</strong> MAL NÃO É AJUDAR O MAL A CRESCER?<<strong>br</strong> />
No livro a “Arte da Guerra” está escrito: “se você vai para<<strong>br</strong> />
uma guerra e conhece mais o seu inimigo que a você mesmo, não<<strong>br</strong> />
se preocupe, você vai vencer todas as batalhas. Se você conhece a<<strong>br</strong> />
si mesmo, mas não conhece o inimigo, para cada vitória você terá<<strong>br</strong> />
uma derrota. Porém, se você não conhece nem a si mesmo e nem
ao inimigo, você vai perder todas as batalhas”. Infelizmente,<<strong>br</strong> />
a grande maioria das pessoas não conhece a si mesma. Têm<<strong>br</strong> />
medo da reforma intima, têm medo do que vão encontrar<<strong>br</strong> />
dentro de si. Negam a transformação interior.<<strong>br</strong> />
Precisamos falar das trevas para conhecermos as trevas.<<strong>br</strong> />
Se não conhecermos <strong>com</strong>o eles manipulam os tarefeiros espíritas<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>o é que vamos saber nos defender deles. Para isso<<strong>br</strong> />
é preciso refl etirmos nesta condição de nos conhecermos, até<<strong>br</strong> />
porque toda ação das trevas exteriores é um refl exo das trevas<<strong>br</strong> />
que nós carregamos dentro de nós. É preciso realmente<<strong>br</strong> />
realizarmos a nossa reforma interior para sairmos da sintonia<<strong>br</strong> />
dessas entidades.<<strong>br</strong> />
E OS GUARDIÕES QUE CUIDAM <strong>DO</strong> CENTRO, COMO É<<strong>br</strong> />
QUE FICA?<<strong>br</strong> />
Não podemos esquecer que os benfeitores espirituais<<strong>br</strong> />
trabalham respeitando o nosso livre arbítrio. Uma Casa Espírita<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>o esta possui o seu campo de proteção, uma cerca<<strong>br</strong> />
elétrica construída pelos benfeitores, porém, quem a mantém<<strong>br</strong> />
ligada são os trabalhadores encarnados. Toda<<strong>br</strong> />
vez que há <strong>br</strong>igas dentro do centro, toda vez que há grupos<<strong>br</strong> />
inimigos confl itando-se, toda vez que há maledicências, é<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>o se houvesse um curto circuito nesta rede, é <strong>com</strong>o se<<strong>br</strong> />
houvesse uma queda de energia, e as entidade do mal entram.<<strong>br</strong> />
Os benfeitores espirituais estão presentes, a rede é<<strong>br</strong> />
religada, mas, as entidades dos mal já entraram. O grande<<strong>br</strong> />
problema é que quase sempre nós não estamos sintonizados<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong> o bem. A ação do bem em nossa vida é fundamental..<<strong>br</strong> />
Por exemplo: o Um<strong>br</strong>al não é causa, o Um<strong>br</strong>al é efeito. Só<<strong>br</strong> />
existe o Um<strong>br</strong>al, a zona espiritual inferior que cerca o planeta,<<strong>br</strong> />
porque os homens têm sentimentos medíocres e inferiores.<<strong>br</strong> />
No dia que a humanidade evoluir o Um<strong>br</strong>al desaparece,<<strong>br</strong> />
porque ele é conseqüência. Por isso que não podemos nos<<strong>br</strong> />
esquecer que as trevas exteriores são apenas uma extensão<<strong>br</strong> />
das nossas trevas interiores. Existe, sim, a proteção espiritual<<strong>br</strong> />
nas Casas Espíritas, porém, os Espíritos amigos respeitam<<strong>br</strong> />
o nosso livre arbítrio.
COMO É QUE OS GRUPOS ESPÍRITAS PODEM SE DE-<<strong>br</strong> />
FENDER DAS TREVAS?<<strong>br</strong> />
•<<strong>br</strong> />
•<<strong>br</strong> />
•<<strong>br</strong> />
•<<strong>br</strong> />
Havendo muita sinceridade, amizade verdadeira e,<<strong>br</strong> />
principalmente, muito amor entre<<strong>br</strong> />
todos os colaboradores do grupo.<<strong>br</strong> />
Existindo a prática da solidariedade, carinho e respeito<<strong>br</strong> />
para <strong>com</strong> todas as pessoas que<<strong>br</strong> />
buscam o grupo ou para estudar ou para serem orientadas<<strong>br</strong> />
ou para receberem assistência<<strong>br</strong> />
espiritual..<<strong>br</strong> />
Havendo muito <strong>com</strong>prometimento <strong>com</strong> a causa espírita.<<strong>br</strong> />
Realizando, periodicamente, uma avaliação dos resultados<<strong>br</strong> />
obtidos, para verifi car se<<strong>br</strong> />
os três itens anteriores estão realmente acontecendo.<<strong>br</strong> />
Muito o<strong>br</strong>igado! Muita paz!! Foi um prazer falar <strong>com</strong><<strong>br</strong> />
vocês.”
Arrependimento Tardio<<strong>br</strong> />
“Aliás, o esquecimento ocorre apenas durante a vida corpórea.<<strong>br</strong> />
Volvendo à vida espiritual readquire o Espírito a lem<strong>br</strong>ança do<<strong>br</strong> />
passado;”<<strong>br</strong> />
O Evangelho Segundo o Espiritismo | Capítulo 5 | Item 11<<strong>br</strong> />
Na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas recebemos variadas <strong>com</strong>unicações<<strong>br</strong> />
de almas arrependidas que foram, algumas delas, enfeixadas<<strong>br</strong> />
pelo senhor Allan Kardec, na o<strong>br</strong>a O Céu e o Inferno, sob o título Criminosos<<strong>br</strong> />
Arrependidos – um in<strong>com</strong>parável estudo so<strong>br</strong>e os efeitos do arrependimento<<strong>br</strong> />
depois da desencarnação.<<strong>br</strong> />
O tema arrependimento é muito valorizado entre nós na erraticidade,<<strong>br</strong> />
porque raramente, sob as ilusões da matéria, a alma tem encontrado sufi<<strong>br</strong> />
ciente coragem para enfrentar a força dos sutis mecanismos de defesa<<strong>br</strong> />
criados pelo orgulho, deixando sempre para amanhã – um amanhã incerto,<<strong>br</strong> />
diga-se de passagem – a análise madura e sincera de suas faltas, o que<<strong>br</strong> />
traria muita alívio, saúde e paz interior.<<strong>br</strong> />
Era manhã no Hospital Esperança. Após os afazeres da rotina, deixamos<<strong>br</strong> />
nossa casa em bairro próximo e rumamos para as atividades do dia. A<<strong>br</strong> />
madrugada havia sido de muito trabalho junto às esferas da crosta terrena.<<strong>br</strong> />
Após <strong>br</strong>eve refazimento, nossa tarefa naquele dia que re<strong>com</strong>eçava era visitar<<strong>br</strong> />
a ala específi ca de espíritas em recuperação <strong>com</strong> o drama do arrependimento<<strong>br</strong> />
tardio.
Descemos aos pavilhões inferiores do hospital e chegando na ala<<strong>br</strong> />
para a qual nos destinávamos, fomos passando pelos corredores de<<strong>br</strong> />
maior sofrimento. Alas de confi namento, salas de atendimento e monitoramento,<<strong>br</strong> />
mais adiante alguns padioleiros <strong>com</strong> novas internações. No<<strong>br</strong> />
alto de uma porta larga, à semelhança daquelas nos blocos cirúrgicos<<strong>br</strong> />
dos hospitais terrenos, havia uma inscrição que dizia “entrada restrita”.<<strong>br</strong> />
Ali se encontravam os pacientes <strong>com</strong> estágios mentais agudos de<<strong>br</strong> />
arrependimento tardio.<<strong>br</strong> />
Logo nas primeiras a<strong>com</strong>odações rente à entrada, deparamo-nos<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong> Maria Severiana. Sua fi sionomia não apresentava as mesmas<<strong>br</strong> />
disposições do dia anterior. Cabisbaixa, sua face denotava ter chorado<<strong>br</strong> />
bastante durante a noite. Com todo cuidado que devemos à dor alheia,<<strong>br</strong> />
aproximamo-nos carinhosamente:<<strong>br</strong> />
– Bom dia Severiana!<<strong>br</strong> />
– Bom dia nada, Ermance, estou péssima.<<strong>br</strong> />
– O que houve minha amiga? Ontem você se encontrava tão disposta<<strong>br</strong> />
...<<strong>br</strong> />
– Muito difícil dizer, não sei se posso.<<strong>br</strong> />
– Se preferir, conversamos logo mais.<<strong>br</strong> />
– Não, não saia daqui, preciso de alguém velando <strong>com</strong>igo. Sou toda<<strong>br</strong> />
arrependimento e perturbação.<<strong>br</strong> />
Quando segurava a mão de Severiana e ensaiava um envolvimento<<strong>br</strong> />
mais cuidadoso, Raul, assistente da ala, fez um sinal solicitando-nos a<<strong>br</strong> />
presença em pequena posto alguns metros adiante.<<strong>br</strong> />
– Que houve Raul? Severiana ontem estava ... – ele nem permitiu<<strong>br</strong> />
que continuássemos e disse:<<strong>br</strong> />
– Sim ela teve autorização para acessar a sua fi cha reencarnatória.<<strong>br</strong> />
Foi uma noite tumultuada para ela, mas bem melhor que a maioria dos<<strong>br</strong> />
quadros costumeiros. A orientação é no sentido de que ela fale abertamente<<strong>br</strong> />
so<strong>br</strong>e o assunto para não criar as defesas inoportunas à sua<<strong>br</strong> />
recuperação. Graças a Deus, ela está acentuadamente no clima do arrependimento.
– Sim, Raul, grata pela informação.<<strong>br</strong> />
Regressamos então ao diálogo <strong>com</strong> a paciente, conduzindo-o <strong>com</strong><<strong>br</strong> />
fi ns terapêuticos:<<strong>br</strong> />
– Amiga querida, gostaria de expor seus dramas para nosso aprendizado?<<strong>br</strong> />
– Ermance ... é muito difícil a desilusão! A sensação de perda é<<strong>br</strong> />
enorme e sinto-me envergonhada. Sei que não fui uma mulher cruel,<<strong>br</strong> />
mas joguei fora enormes chances de vencer a mim mesma e ajudar<<strong>br</strong> />
muitas pessoas.<<strong>br</strong> />
– Qual de nós, Severiana, tem sido exemplar na escola da reencarnação?<<strong>br</strong> />
Sabe, porventura, quantos espíritas chegam em quadros muito<<strong>br</strong> />
mais graves que os teus?<<strong>br</strong> />
– Tenho pouca noção, no entanto, sinto-me <strong>com</strong>o a mais derrotada<<strong>br</strong> />
das mulheres espíritas.<<strong>br</strong> />
– Isso vai passar <strong>br</strong>evemente. O clima do arrependimento, embora<<strong>br</strong> />
doloroso a princípio, é a porta de acesso a indispensáveis posturas<<strong>br</strong> />
de reequilí<strong>br</strong>io em relação ao futuro. Sem arrependimento não existe<<strong>br</strong> />
desilusão, e sem desilusão não podemos contar <strong>com</strong> a mais vantajosa<<strong>br</strong> />
das esperanças: o desejo de melhora enriquecido pela bênção das expectativas<<strong>br</strong> />
de re<strong>com</strong>eço. O exercício da desilusão é o antídoto capaz de<<strong>br</strong> />
atenuar os refl exos das enfermidades ou faltas que ainda transportamos<<strong>br</strong> />
para além-túmulo. Existe uma frase que considero sempre oportuna<<strong>br</strong> />
pelo seu poder consolador, a qual gostaria de ler para você; ela se<<strong>br</strong> />
encontra em O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo V, item 5, e<<strong>br</strong> />
diz: “Os sofrimentos que decorrem do pecado são-lhe uma advertência<<strong>br</strong> />
de que procedeu mal. Dão-lhe experiência, fazem-lhe sentir a diferença<<strong>br</strong> />
existente entre o bem e o mal e a necessidade de se melhorar para, de<<strong>br</strong> />
futuro, evitar o que lhe originou uma fonte de amarguras;”<<strong>br</strong> />
– Eu lhe agradeço, amiga querida. Tenho fé que meu arrependimento<<strong>br</strong> />
será impulso, embora ainda não me sinta <strong>com</strong> forças sufi cientes<<strong>br</strong> />
para isso. Por agora parece que estou presa em mim mesma.<<strong>br</strong> />
– Temporariamente será assim. Logo você perceberá que é exatamente<<strong>br</strong> />
o oposto. Digamos que o arrependimento é uma chave que liberta<<strong>br</strong> />
a consciência dos grilhões do orgulho. Enquanto peregrinamos no<<strong>br</strong> />
erro sem querer admiti-lo, temos o orgulho a nos “defender” através da<<strong>br</strong> />
criação de inúmeros mecanismos para “aliviar” nossas falhas. Chega,
porém, o instante divino em que, estando demasiadamente represada as<<strong>br</strong> />
energias da culpa, em casos <strong>com</strong>o o seu, a misericórdia atua de maneira a<<strong>br</strong> />
ensejar o reajuste e a corrigenda. Sem arrepender-se, o homem é um ser<<strong>br</strong> />
que foge de si mesmo em direção aos pântanos da ilusão, por onde pode<<strong>br</strong> />
permanecer milênios e milênios. Essa não é a sua situação. Em verdade,<<strong>br</strong> />
apesar da dor, você redime-se nesse momento de um episódio recente,<<strong>br</strong> />
sem vínculos <strong>com</strong> outras quedas de seu passado mais distante. Agradeça<<strong>br</strong> />
a Deus pela ocasião e supere sua expiação. Descartando quaisquer fi ns de<<strong>br</strong> />
curiosidade vã, tenho orientações para auxiliá-la a tratar o assunto em<<strong>br</strong> />
seu favor, portanto, tenha coragem.<<strong>br</strong> />
– Farei isso amiga, farei, custe-me quanto custar! Não quero mais<<strong>br</strong> />
viver sob os auspícios desse monstro do orgulho que trago em mim. Chega<<strong>br</strong> />
de ilusão!<<strong>br</strong> />
Enchendo o peito de ar, <strong>com</strong>o quem iria enfrentar árdua batalha,<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>eçou a contar seu drama, nesses termos:<<strong>br</strong> />
– Como sabes, fui espírita atuante nessa precedente romagem carnal.<<strong>br</strong> />
Adquiri larga bagagem doutrinária estando na direção de uma casa espírita.<<strong>br</strong> />
Conduzia <strong>com</strong> facilidade a organização despertando simpatia e boavontade.<<strong>br</strong> />
Fui vencida pelo velho golpe do personalismo, sentia-me muito<<strong>br</strong> />
grandiosa espiritualmente face aos <strong>com</strong>promissos que desincumbia. Como<<strong>br</strong> />
sempre, é o assalto da vaidade que, <strong>com</strong> nossa invigilância, faz uma limpa<<strong>br</strong> />
em nosso coração roubando-nos qualquer chance de lucidez e abnegação.<<strong>br</strong> />
Passei a vida <strong>com</strong> um grave problema no lar. Minha fi lha Cidália é uma<<strong>br</strong> />
moça extremamente rancorosa e magoada <strong>com</strong>igo sem motivos para isso.<<strong>br</strong> />
Alegava nas minhas avaliações, que éramos antigas inimigas do passado<<strong>br</strong> />
e, diante das atitudes cruéis que ela <strong>com</strong>eteu contra mim em plena adolescência,<<strong>br</strong> />
cheguei a estimular a piedade de muita gente no centro espírita<<strong>br</strong> />
em relação à minha dor. Alguns chegavam a me dizer que iria direto para<<strong>br</strong> />
sublimes esferas depois dessa prova. Ao invés de encontrar alternativas<<strong>br</strong> />
cristãs para resolver nossas desarmonias, distraí-me <strong>com</strong> o fato de<<strong>br</strong> />
criar teoremas espíritas para explicar minha infelicidade, mas jamais me<<strong>br</strong> />
perguntei, <strong>com</strong> a sinceridade necessária, <strong>com</strong>o solucionar esse drama.<<strong>br</strong> />
Guardava o desejo da pacifi cação, todavia, nada fazia por isso que fosse<<strong>br</strong> />
realmente satisfatório. Fantasias e mais fantasias rondavam minha experiência.<<strong>br</strong> />
Inúmeras orientações consideradas <strong>com</strong>o mediúnicas falavam
em obsessores perseguindo minha fi lha e a mim. E agora, quando fui<<strong>br</strong> />
ler minha fi cha, iniciei um ciclo novo e percebi que fui vítima da mentira<<strong>br</strong> />
que me agradou. Teorizei muito so<strong>br</strong>e o que me ocorria, e amei<<strong>br</strong> />
pouco. Entretanto, Ermance, o mais grave você não sabe e estava lá<<strong>br</strong> />
anotado na fi cha que ainda ontem tive acesso nos arquivos, aqui no<<strong>br</strong> />
Hospital Esperança. Algo que escondi de todos e jamais mencionei<<strong>br</strong> />
a ninguém, em tempo algum. Não poderia imaginar um caso <strong>com</strong>o o<<strong>br</strong> />
meu. Nem sequer, apesar do conhecimento espírita, poderia supor<<strong>br</strong> />
uma história tão in<strong>com</strong>um <strong>com</strong>o a minha.<<strong>br</strong> />
A essa altura da explanação, Severiana ruborizou-se e perdeu o<<strong>br</strong> />
fôlego. Suspirou sofregamente e continuou:<<strong>br</strong> />
– Fui levada ao Espiritismo depois de uma tentativa frustrada de<<strong>br</strong> />
abortar uma fi lha <strong>com</strong> quatro semanas de gravidez. Tomada de uma<<strong>br</strong> />
depressão e debaixo das co<strong>br</strong>anças por ser mãe solteira, cheguei a<<strong>br</strong> />
desequili<strong>br</strong>ar-me emocionalmente. O tempo passava e não tinha coragem<<strong>br</strong> />
para o ato nefando; por várias circunstâncias não cheguei a executá-lo.<<strong>br</strong> />
A fi lha nasceu, é Cidália a quem me referi, minha única fi lha.<<strong>br</strong> />
Guardei <strong>com</strong>igo o segredo e parti da Terra <strong>com</strong> ele sem que ninguém<<strong>br</strong> />
jamais pudesse imaginar que um dia estive disposta a esse crime.<<strong>br</strong> />
As leis divinas, no entanto, são perfeitas. Minha desilusão <strong>com</strong>eçou<<strong>br</strong> />
ontem. Em princípio amaldiçoei essa fi cha e achei impiedoso que<<strong>br</strong> />
permitissem acessá-la. Agora <strong>com</strong> muita luta <strong>com</strong>eço a <strong>com</strong>preender<<strong>br</strong> />
melhor.<<strong>br</strong> />
– E que revelação tão dura trouxe-te seus informes reencarnatórios?<<strong>br</strong> />
– Cidália renasceu <strong>com</strong> propósitos de ser uma <strong>com</strong>panheira valorosa<<strong>br</strong> />
e <strong>com</strong>panhia enriquecedora para minha solidão na vida. As informações<<strong>br</strong> />
me deram notícia de que é uma alma enormemente frustrada<<strong>br</strong> />
nos roteiros do aborto e que, após quedas sucessivas, estava<<strong>br</strong> />
reiniciando uma caminhada de recuperação nas duas últimas existências<<strong>br</strong> />
corporais para cá. Contudo, o meu ato impensado de expulsá-la<<strong>br</strong> />
do ventre, em plena gestação inicial, traumatizou-a sensivelmente<<strong>br</strong> />
face às lutas consciencias que ela já carrega <strong>com</strong> o assunto. O registro<<strong>br</strong> />
emocional foi ameaçador ao psiquismo da reencarnante. Seu rancor e<<strong>br</strong> />
sua mágoa contra mim nasceram ali e nada tinham <strong>com</strong> ausência de<<strong>br</strong> />
afi nidade ou carmas do pretérito. Ao substituir a culpa da tentativa
de aborto pelas ideias de um passado suspeito e não confi rmado, nada<<strong>br</strong> />
mais fi z que tamponar minhas más intenções. As anotações fi nais da<<strong>br</strong> />
fi cha davam nota de que, se tivesse sido sincera <strong>com</strong> Cidália e rogado o<<strong>br</strong> />
perdão, desarticularia em seu campo psíquico um mecanismo defensivo,<<strong>br</strong> />
próprio de corações que faliram nos despenhadeiros do repugnante infanticídio.<<strong>br</strong> />
Fico aqui nas minhas amarguras me co<strong>br</strong>ando severamente,<<strong>br</strong> />
mas <strong>com</strong>o poderia saber disso, Ermance? Não supunha que a simples<<strong>br</strong> />
intenção poderia ser tão nociva. Você não acha que estou sendo muito<<strong>br</strong> />
rigorosa?<<strong>br</strong> />
– Claro que sim, Severiana. Contudo, não abdique da oportunidade.<<strong>br</strong> />
É sua chance de refazer os caminhos e futuramente amparar Cidália. De<<strong>br</strong> />
fato, não tinha <strong>com</strong>o saber disso, o que não a isenta da responsabilidade<<strong>br</strong> />
do ato. Faltou-te o autoperdão e o desejo sincero do encontro <strong>com</strong> tuas<<strong>br</strong> />
culpas. Essa tem sido a opção da maioria esmagadora da humanidade.<<strong>br</strong> />
Preferem a fuga a ter que fazerem o doloroso encontro <strong>com</strong> a som<strong>br</strong>a.<<strong>br</strong> />
Sua experiência poderá ser muito útil aos amigos na carne, caso me<<strong>br</strong> />
autorize a contá-la. Certamente lhes ampliará um pouco a visão so<strong>br</strong>e<<strong>br</strong> />
as infi nitas possibilidades que a vida apresenta, nos roteiros da nossa<<strong>br</strong> />
redenção espiritual. Nem reencarnações passadas, nem obsessões, nem<<strong>br</strong> />
carmas, puramente um episódio aparentemente fortuito da existência<<strong>br</strong> />
que lhe rendeu os frutos amargos dessa hora. Um conjunto de situações<<strong>br</strong> />
reunidas talhando a realidade de cada um. Nada por acaso, nada sem<<strong>br</strong> />
razões explicáveis, conquanto nem sempre conhecidas.<<strong>br</strong> />
– Oportunamente, quando estiver melhor, gostaria de lhe narrar<<strong>br</strong> />
alguns detalhes para que a minha queda seja alerta e orientação a outras<<strong>br</strong> />
pessoas. Por agora, peço sua ajuda e a de Deus para que consiga me<<strong>br</strong> />
autoperdoar.<<strong>br</strong> />
– Severiana, hoje você é a mãe caída e frustrada, entretanto a vida<<strong>br</strong> />
convida-te para se tornar o exemplo a muitas almas.<<strong>br</strong> />
– Você tem razão, Ermance. A fi cha – que fi chinha dolorosa, exclamou<<strong>br</strong> />
melancólica – mencionava que caso tivesse adotado a postura de me<<strong>br</strong> />
perdoar, poderia ter contado a inúmeras criaturas a minha intenção<<strong>br</strong> />
irrefl etida, a inconveniência do ato abortista ou o mal que pode causar<<strong>br</strong> />
sua simples intenção. Ainda que desconhecendo os detalhes que agora<<strong>br</strong> />
conheço, poderia falar do que signifi ca em dor para uma mãe trazer na<<strong>br</strong> />
lem<strong>br</strong>ança, diante da excelsitude de uma criança que nasceu de seu ventre,<<strong>br</strong> />
as ideias enfermiças de que um dia teria pensado em surrupiar-lhe
a vida. Enfi m, aprendi que a simples intenção nos códigos da eterna<<strong>br</strong> />
justiça, dependendo dos <strong>com</strong>promissos de cada qual, é quase a mesma<<strong>br</strong> />
coisa que agir ...<<strong>br</strong> />
Severiana recuperou-se rapidamente e prepara-se para retornar<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>o neta de Cidália. São passados pouco mais de dois decênios de sua<<strong>br</strong> />
queda e sua alma espera a remissão nos <strong>br</strong>aços da avó.<<strong>br</strong> />
Todavia, quem arrepende precisa de muito trabalho reparativo<<strong>br</strong> />
e luz nos raciocínios. Foi o que fez a nossa amiga. Não cessou de amparar<<strong>br</strong> />
e servir. Enquanto aguardava sua oportunidade, integrou as<<strong>br</strong> />
equipes de serviço aos abortistas no Hospital Esperança e aprendeu<<strong>br</strong> />
lições preciosas de consolo para seu próprio drama.<<strong>br</strong> />
Se não existisse trabalho redentor na vida espiritual, as almas<<strong>br</strong> />
teriam que reencarnar <strong>com</strong> <strong>br</strong>evidade porque não suportariam o nível<<strong>br</strong> />
mental das recordações e perturbações do arrependimento.<<strong>br</strong> />
O serviço em nosso plano é uma preliminar para as provas futuras<<strong>br</strong> />
na reencarnação.<<strong>br</strong> />
Como sempre, o Livro-luz traz em suas páginas in<strong>com</strong>paráveis<<strong>br</strong> />
uma questão que resume <strong>com</strong> perfeição o caso que narramos. Eis a<<strong>br</strong> />
pergunta:<<strong>br</strong> />
“Qual a consequência do arrependimento no estado espiritual?”<<strong>br</strong> />
“Desejar o arrependido uma nova encarnação para se purifi car. O<<strong>br</strong> />
Espírito <strong>com</strong>preende as imperfeições que o privam de ser feliz e por<<strong>br</strong> />
isso aspira a uma nova existência em que possa expiar suas faltas.” (O<<strong>br</strong> />
Livro dos Espíritos, questão 991)<<strong>br</strong> />
Do livro Reforma Íntima sem<<strong>br</strong> />
Martírio Wanderley S. de Oliveira,<<strong>br</strong> />
pelo espírito Ermance Dufaux<<strong>br</strong> />
Páginas 83 a 91 | Editora Dufaux